BR102016001373B1 - Compensador de pressão, dispositivo submarino, e, método para fabricar um compensador de pressão - Google Patents

Compensador de pressão, dispositivo submarino, e, método para fabricar um compensador de pressão Download PDF

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Abstract

COMPENSADOR DE PRESSÃO, DISPOSITIVO SUBMARINO, E, MÉTODO PARA FABRICAR UM COMPENSADOR DE PRESSÃO. É provido um compensador de pressão, para fornecer compensação de pressão para a câmara de um dispositivo submarino. O compensador de pressão tendo um recinto com pelo menos uma parede externa. Uma primeira câmara de compensação é provida dentro do recinto. Uma conexão de fluxo da primeira câmara de compensação em direção à câmara do dispositivo submarino é ainda provida. Uma segunda câmara de compensação é provida dentro do recinto. Primeira e segunda parede de separação são arranjadas dentro do recinto. Uma primeira porção de fole da primeira parede de separação e uma segunda porção de fole da segunda parede de separação são deformáveis para prover compensação de pressão entre a câmara do dispositivo submarino e um segundo volume interno, em torno do qual a segunda parede de separação se estende.

Description

Campo da Invenção
[001] A invenção refere-se a um compensador de pressão para compensar variações de volume de um líquido em uma câmara de dispositivo submarino. Ela se refere ainda a um método para fabricar um compensador de pressão.
Fundamentos da Invenção
[002] Tradicionalmente, as plataformas fixas ou flutuantes, ou navios de produção flutuantes, são usados na produção de óleo e gás fora da costa. Na operação de plataformas fora da costa pode ser necessário instalar equipamento elétrico sob a água, por exemplo, para controlar as funções de uma árvore de natal submarina ou um controlador preventivo de erupção submarino. Mais recentemente, as instalações de processamento estão sendo relocadas para o fundo do oceano. As instalações no fundo do oceano podem compreender uma faixa de componentes, incluindo bombas, compressores e similares, que requerem energia elétrica para operação. O suprimento de força pode ocorrer através de uma rede elétrica submarina, instalada no fundo do oceano, que pode, por exemplo, compreender um transformador submarino, um mecanismo de distribuição submarino e uma transmissão de velocidade variável submarina, para fornecer energia para as cargas submarinas acima mencionadas. Precisa ser assegurado que o equipamento instalado opere confiavelmente mesmo sob a elevada pressão que prevalece na profundidade de instalação calculada, que pode ser de 3000 m ou mais.
[003] Para proteger o equipamento do ambiente corrosivo da água do mar circundante e para lidar com as altas pressões, duas diferentes soluções foram propostas. Um recinto resistente à pressão pode ser provido, que tem uma pressão interna próxima da atmosférica, possibilitando o uso de componentes elétricos e eletrônicos convencionais. Tais recintos precisam ter paredes relativamente espessas e são, assim, volumosos e pesados, uma vez que eles têm que suportar elevadas pressões diferenciais.
[004] Outra solução é o uso de recintos pressurizados (ou compensados em pressão), que compreendem um compensador de pressão que equilibra a pressão dentro do recinto com a pressão prevalecendo na água do mar ambiente.
[005] O recinto pressurizado é geralmente enchido com um líquido e os componentes operados dentro do recinto pressurizado são feitos ser operáveis sob altas pressões. O compensador de pressão equilibra a pressão e compensa as variações de volume do líquido enchendo o recinto, o que pode, por exemplo, ocorrer devido a variações na pressão e/ou temperatura externa. Mudanças de temperatura podem também ser causadas por aquecimento interno, por exemplo, por perdas elétricas de componentes providos dentro do recinto do dispositivo submarino. O correspondente aumento de volume do líquido enchendo o recinto pode então ser absorvido pelo compensador de pressão, que é, assim, também denominado compensador de volume.
[006] Os compensadores de pressão podem incluir foles, bexigas, pistões, membranas ou similares. Os foles podem ter a desvantagem de serem de produção cara, ou sua configuração é de modo que o comprimento do curso do fole é limitado. No último caso, um compensador de pressão para um grande volume de líquido (isto é, para um recinto de um grande dispositivo submarino) precisa ter um significativo tamanho para prover a requerida capacidade de compensação. Para alguns tipos de foles, os foles necessitam ter um tamanho de mais do que três vezes o do volume compensado. Isto resulta em um baixo fator de utilização do volume do sistema compensador. Além disso, o líquido enchendo tal compensador de pressão necessita ser ele próprio compensado (isto é, mudanças de seu volume, devidas a mudanças de temperatura/pressão necessitam ser absorvidas pelo compensador). Tais sistemas compensadores podem, assim, ser relativamente grandes e pesados.
[007] Além disso, o fole de tal compensador de pressão é com frequência exposto ao meio ambiente submarino, em particular à água do mar. Isto pode causar problemas de corrosão para os foles e pode resultar no ingresso da água do mar dentro do recinto do dispositivo submarino na falha do fole.
[008] O documento WO2010/034880A1 descreve um compensador de pressão que tenha uma primeira câmara de fole, que seja circundada por uma segunda câmara de fole, a segunda câmara de fole formando um espaço intermediário fechado e torno da primeira câmara de fole. Uma dupla barreira contra o ingresso de água do mar é, assim, provida. Na configuração descrita, a capacidade de compensação é determinada pelo tamanho do primeiro fole. O inteiro volume dentro da primeira câmara de fole e, em adição, o volume dentro da segunda câmara de fole são volumes mortos, o enchimento de líquido destes volumes adicionalmente requerendo compensação de pressão. Em tal configuração, o compensador de pressão necessita ter um significativo tamanho e um aumento da capacidade de compensação resulta em um significativo aumento do volume morto.
[009] É desejável prover-se um compensador de pressão para uso com um dispositivo submarino que possa ser fabricado facilmente e de custo eficiente. É ainda desejável que o compensador de pressão seja confiável durante operação e tenha um longo tempo de vida. É desejável reduzir-se o tamanho dos compensadores de pressão e aumentar o fator de utilização e a capacidade de compensação. Também é desejável que o compensador de pressão seja protegido da corrosão e dê proteção contra ingresso de água do mar.
Sumário
[0010] Por conseguinte, há uma necessidade de obviar pelo menos alguns dos inconvenientes mencionados acima e prover um aperfeiçoado compensador de pressão para uso submarino.
[0011] Esta necessidade é satisfeita pelas características das reivindicações independentes. As reivindicações independentes descrevem as modalidades da invenção.
[0012] Uma modalidade da invenção provê um compensador de pressão para prover compensação de pressão para uma câmara de um dispositivo submarino. O compensador de pressão compreende um recinto tendo pelo menos uma parede externa, uma primeira câmara de compensação provida dentro do recinto e uma conexão de fluxo da primeira câmara de compensação em direção à câmara do dispositivo submarino. A primeira parede de separação é arranjada dentro do recinto, a primeira parede de separação tendo uma primeira porção de fole. Pelo menos parte da primeira câmara de compensação é formada entre a parede externa e a primeira parede de separação. A primeira parede de separação estende-se em torno de primeiro volume interno e provê separação entre o primeiro volume interno e a primeira câmara de compensação. O compensador de pressão compreende adicionalmente uma segunda câmara de compensação, provida dentro do recinto. Uma segunda parede de separação é arranjada dentro do recinto, a segunda parede de separação tendo uma segunda porção de fole e estendendo- se pelo menos parcialmente para dentro do primeiro volume interno. Pelo menos parte da segunda câmara de compensação é formada entre a primeira parede de separação e a segunda parede de separação. A segunda parede de separação estende-se em torno de um segundo volume interno e provê separação entre a segunda câmara de compensação e o segundo volume interno. A primeira porção de fole e a segunda porção de fole são deformáveis, para prover compensação de pressão entre a câmara do dispositivo submarino e o segundo volume interno.
[0013] Provendo-se um compensador de pressão com tal configuração, o volume morto pode ser reduzido significativamente e a capacidade de compensação pode ser melhorada. Portanto, um compensador de pressão mais compacto pode ser conseguido. Além disso, uma vez que a compensação de pressão é realizada pelas partes de fole que são arranjadas dentro do recinto, a primeira porção de fole pode ser protegida pela parede externa da avaria e/ou corrosão mecânicas. Além disso, a primeira porção de fole provê separação entre a primeira câmara de compensação e a segunda câmara de compensação e não é, assim, exposta ao meio ambiente, em particular água do mar.
[0014] Em particular, cada parede de separação pode ser localizada dentro do recinto, isto é, dentro do perímetro externo do recinto. A primeira câmara de compensação pode ficar em comunicação de fluxo com a câmara do dispositivo submarino, o compensador de pressão pode, assim, compensar as variações de volume de um líquido enchendo tal câmara do dispositivo submarino. A respectiva porção de fole pode também ser referida como porção de fole, ou fole. Em particular, a respectiva parede de separação pode compreender ou consistir de tal porção de fole ou fole.
[0015] Em uma modalidade, o segundo espaço interno está em comunicação de fluxo com o meio ambiente, tal como água do mar. Em operação, o meio ambiente pode estar presente dentro do segundo volume interno e a segunda parede de separação pode prover separação entre a segunda câmara de compensação e o meio ambiente. Em particular, a segunda parede de separação pode, em tal configuração, ficar em contato com a água do mar. Permitindo-se que a água do mar entre no segundo volume interno, que é localizado dentro do recinto, o volume morto do compensador de pressão pode ser reduzido.
[0016] Em outras modalidades, uma outra parede de separação pode ser arranjada dentro do recinto e pode estender-se para dentro do segundo volume interno, para formar uma terceira câmara de compensação, assim provendo proteção para a segunda porção de fole da segunda parede de separação.
[0017] Em uma modalidade, a câmara de compensação tem uma porção anularmente conformada, formada entre a parede externa e a primeira parede de separação. Tal formato da primeira câmara de compensação pode obter um volume morte relativamente pequeno, sem reduzir a capacidade de compensação do compensador de pressão.
[0018] A parede externa, a primeira parede de separação e/ou a segunda parede de separação podem ter um formato estendendo-se circunferencialmente, em particular um formato cilíndrico ou tubular. Ainda em outras modalidades, estas paredes podem ter diferentes formatos, a parede externa pode, por exemplo, ter uma seção transversal retangular. Provendo-se a parede externa, a primeira parede de separação e a segunda parede de separação com um formato cilíndrico ou tubular, um volume morto relativamente pequeno, entre a parede externa e a primeira parede de separação da primeira câmara de compensação, e um volume morto relativamente pequeno entre a primeira parede de separação e a segunda parede de separação da câmara de compensação podem ser conseguido.
[0019] Quando vista em uma seção transversal, ao longo da direção axial central do compensador de pressão, a primeira câmara de compensação pode ter um formato de U. A direção axial central pode, por exemplo, ser o eixo geométrico central (simetria) do formato cilíndrico ou tubular. Em particular, ela pode ser um eixo geométrico em cuja direção as porções de fole se expandem e contraem. Provendo-se a primeira câmara de compensação em tal formato, o volume da primeira câmara de compensação pode ser relativamente pequeno, quando a primeira porção de fole for totalmente estendida, enquanto o volume da primeira câmara de compensação pode aumentar significativamente e pode conseguir um considerável tamanho na contração da primeira porção de fole.
[0020] Em uma modalidade, o compensador de pressão compreende adicionalmente uma primeira parede extrema móvel, a primeira parede extrema móvel sendo montada e vedada em uma extremidade da primeira parede de separação e sendo móvel com a deformação da primeira porção de fole. Além disso, o compensador de pressão pode compreender uma segunda parede extrema móvel, a segunda parede extrema móvel sendo montada e vedada em uma extremidade da segunda parede de separação e sendo móvel com uma deformação da segunda porção de fole. Em outras modalidades, uma parede extrema móvel comum pode ser provida, em que tanto a primeira como a segunda parede de separação são montadas e vedadas. A primeira, segunda ou comum parede extrema móvel podem, por exemplo, ter um formato de placa ou disco e movimento da respectiva parede extrema móvel, devido à contração da respectiva porção de fole, pode resultar em uma significativa mudança de volume, por exemplo, da primeira câmara de compensação.
[0021] A primeira parede de separação pode ter uma segunda extremidade que é montada estacionária com respeito à parede externa. Similarmente, a segunda parede de separação pode ter uma segunda extremidade que é montada estacionária com respeito à parede externa. A primeira e/ou segunda parede de separação podem, por exemplo, ser montadas na parede externa via uma seção de parede anular, tal como um flange.
[0022] Em uma modalidade, a parede externa é uma parede externa rígida, que substancialmente mantém seu formato durante operação do compensador de pressão. Em outras palavras, a parede externa não se deforma (substancialmente) durante operação do compensador de pressão. Em particular, a parede externa não é um fole e ela própria não tem qualquer funcionalidade de compensação de pressão. Portanto, tal parede externa pode prover proteção mecânica para as partes de fole localizadas dentro do recinto.
[0023] Pelo menos a parede externa provê separação da primeira câmara de compensação em direção a um meio ambiente, em particular água do mar. A primeira porção de fole da primeira parede de separação é, assim, protegida do meio ambiente pela primeira câmara de compensação e a parede externa. Em caso de uma primeira porção de fole feita de metal, corrosão pode, assim, ser evitada enquanto, no caso de uma primeira porção de fole, feita de um material elastomérico, tal como material de borracha, difusão ou permeação de água do mar através da porção de fole pode ser evitada.
[0024] O compensador de pressão pode compreender uma seção de parede anual montada na parede externa e estendendo-se radialmente para dentro. Uma extremidade de pelo menos a primeira parede de separação pode ser montada e vedada na seção de parede anular. Em algumas modalidades, a seção de parede anular pode ser provida por um flange, por exemplo, na parede externa ou na primeira parede de separação, ou por dois de tais flanges. Ajustando-se o tamanho da seção de parede anular, o espaçamento entre a parede externa e a primeira parede de separação e, assim, o volume morto entre elas pode ser ajustado.
[0025] Uma extremidade da segunda parede de separação pode ser montada e vedada nesta seção de parede anular. Em outras modalidades, o compensador de pressão pode compreender uma outra seção de parede anular montada na parede externa e estendendo-se radialmente para dentro, e a extremidade da segunda parede de separação pode ser montada e vedada na outra seção de parede anular. A outra seção de parede anular pode ser configurada similar à seção de parede anular primeiro mencionada.
[0026] A parede externa pode estender-se circunferencialmente em torno do volume interno e pode, em uma extremidade, ser montada e vedada em uma parede extrema externa. Dependendo do formato da seção transversal da parede externa, a parede de extremidade externa pode, por exemplo, ter um formato retangular ou cilíndrico, por exemplo, um formato de placa ou disco.
[0027] Em uma modalidade, a primeira parede de separação tem um formato tubular e é em uma extremidade montada e mecanicamente fixada à parede externa, por exemplo, por meio da seção de parede anular acima mencionada, e a outra extremidade da primeira parede de separação estende- se dentro do volume interno em direção à parede extrema externa e é montada e vedada em uma parede extrema móvel. A primeira câmara de compensação pode, em tal configuração, ser delimitada pelas pelo menos parede externa, parede extrema externa, primeira parede de separação e parede extrema móvel, e pode ainda ser delimitada pela seção de parede anular mencionada acima.
[0028] A segunda parede de separação pode ter um formato tubular e pode, em uma extremidade ser montada e mecanicamente fixada na parede externa, por exemplo, por meio da seção de parede anular acima mencionada. A outra extremidade da segunda parede de separação pode estender-se dentro do volume interno, em direção à parede extrema externa e pode ser montada e vedada em uma parede extrema móvel. A segunda câmara de compensação pode ser delimitada por pelo menos a primeira parede de separação, a segunda parede de separação e a parede extrema móvel, e pode, além disso, ser delimitada pela seção de parede anular.
[0029] A primeira porção de fole pode prover separação entre a primeira câmara de compensação e a segunda câmara de compensação. Onde a primeira e segunda paredes extremas móveis são providas, a segunda câmara de compensação pode ser delimitada por tanto a primeira como a segunda paredes extremas móveis. Onde uma parede extrema móvel comum for provida, a segunda câmara de compensação pode ser delimitada por uma parte da parede extrema móvel comum. No primeiro caso, a segunda câmara de compensação pode ter uma seção transversal substancialmente conformada em U, enquanto no último caso a segunda câmara de compensação pode ter um formato anular ou toroidal.
[0030] Vedado significa que, em particular, uma vedação estanque a líquido é provida. Tal vedação estanque a líquido pode, por exemplo, compreender uma ou mais vedações de O-ring elastoméricas, uma ou mais vedações de O-ring metálicas, uma solda ou uma combinação delas. Em outras configurações, montados e vedados também compreendem que componentes, tais como seções de parede, podem ser feitos integralmente ou de uma única peça de material. Uma parede de separação e uma respectiva parede extrema móvel podem, por exemplo, ser moldadas juntas de um material plástico ou elastomérico. Também em tal configuração, a parede extrema móvel é considerada ser montada e vedada na respectiva parede de separação. Estanque a líquido significa que a vedação não deixa passar líquido, em particular líquido dielétrico, tal como óleo ou metal, ou água. Uma vedação estanque a líquido pode também ser estanque a gás, ela pode ser uma vedação estanque.
[0031] A parede externa pode estender-se circunferencialmente em torno de um volume interno e a primeira câmara de compensação ocupa somente uma fração do volume interno. Em particular, a primeira câmara de compensação pode ocupar uma primeira fração do volume interno, a segunda câmara de compensação pode ocupar uma segunda fração do volume interno e o segundo volume interno pode ocupar uma terceira fração de dito volume interno. Por conseguinte, nem todo o volume dentro do recinto é volume morto e, por exemplo, provendo-se o segundo volume interno com um considerável tamanho, o volume morto pode ser reduzido significativamente.
[0032] A primeira e/ou segunda parede de separação podem substancialmente consistir da respectiva parte de fole e de elementos para montá-las, assim provendo uma capacidade de compensação de pressão relativamente grande. Em outras modalidades, a parte de fole pode somente constituir uma parte da extensão axial da respectiva parede de separação, pode constituir, por exemplo, pelo menos 30%, pelo menos 50% ou pelo menos 70% da extensão axial da respectiva parede de separação. Por conseguinte, uma parte restante da respectiva parede de separação não pode ser deformável por contração e expansão. Tal porção de parede rígida pode, por exemplo, ser usada para fins de montagens ou para ajustar o volume em uma região particular do compensador de pressão, por exemplo, para reduzir o volume morto.
[0033] As paredes da segunda câmara de compensação podem ser arranjadas de modo que a primeira porção de fole não seja exposta ao meio ambiente, em particular à água do mar, quando o compensador de pressão é posicionado submarino.
[0034] A primeira câmara de compensação e/ou a segunda câmara de compensação são enchidas com um meio, em particular, um líquido, preferivelmente um líquido dielétrico, tal como óleo ou Midel (éster sintético).
[0035] A primeira porção de fole e/ou a segunda porção de fole pode ser feita de metal, um material plástico, um material elastomérico, um material polimérico, um material de borracha etc. Em uma modalidade, a primeira porção de fole é feita de metal, e a segunda parte de fole é feita de um material elastomérico. Em tal configuração, o metal da primeira porção de fole pode ser protegido da corrosão. Em outra modalidade, a primeira porção de fole pode ser feita de um material elastomérico, tal como borracha, enquanto que a segunda porção de fole pode ser feita de metal. Em tal configuração, a difusão ou permeação do meio ambiente, em particular água do mar, dentro da segunda câmara de compensação pode ser evitada, uma vez que uma porção de fole metálico não permite a difusão ou permeação de tal meio ambiente.
[0036] Outras paredes do compensador de pressão, em particular a parede externa, a parede extrema externa e a seção de parede anular, podem ser feitas de metal, em particular aço. A primeira, segunda ou comum parede extrema móvel pode ser feita de um metal ou material polimérico, por exemplo, borracha. Um ou mais componentes podem, além disso, compreender um revestimento protetor etc. Como um exemplo, se a segunda porção de fole for feita de metal, ela pode, além disso, ser protegida por um adicional revestimento de borracha, ou pode ainda ser protegida por uma terceira câmara de compensação empregando uma terceira porção de fole, como resumido acima.
[0037] O compensador de pressão pode, além disso, compreender um arranjo de guia para guiar o movimento da primeira e/ou segunda porções de fole. Um arranjo de guia pode, por exemplo, compreender dois ou mais cilindros, telescopicamente arranjados, por exemplo, fixados em uma extremidade à primeira ou comum placa extrema móvel e na outra extremidade à parede extrema externa, assim guiando o movimento da primeira ou de ambas partes de fole. Um arranjo de guia pode também incluir tirantes guias, tais como as comumente conhecidas juntas de expansão. Um arranjo de guia pode também ser provido dentro do segundo volume interno e pode ser fixado ao recinto, por exemplo, em uma seção de parede anular do recinto.
[0038] Em uma modalidade, o compensador de pressão é adaptado para ser operável em uma profundidade de água de pelo menos 1000 m, preferivelmente pelo menos 2000 m ou pelo menos 3000 m. Como um exemplo, a mudança de volume do líquido enchendo a câmara do dispositivo submarino, no o qual o compensador de pressão é empregado, pode ser determinado para tal profundidade de água e nas respectivas condições operacionais, por exemplo, mudanças de temperatura. O compensador de pressão pode então ser dimensionado, de modo que seja capaz de compensar as esperadas mudanças de volume. O diâmetro do compensador ou da extensão do curso da primeira e/ou segunda parte de fole pode, por exemplo, ser ajustado.
[0039] Em uma modalidade, o compensador de pressão compreende pelo menos duas segundas câmaras de compensação e compreende adicionalmente pelo menos uma terceira parede de separação, que provê separação entre as pelo menos duas segundas câmaras de compensação. Cada segunda câmara de compensação pode ser delimitada por uma segunda parede de separação tendo uma segunda porção de fole. Em tal configuração, se uma das porções de fole das duas segundas paredes de separação falhar, pode ser possível cessar a operação de uma das segundas porções de fole e continuar a operação com a outra segunda porção de fole intacta. Como um exemplo, as válvulas podem ser providas para interromper a conexão de fluxo entre o segundo volume interno e o meio ambiente, assim evitando ingresso excessivo de água do mar para dentro da segunda câmara de compensação.
[0040] De acordo com mais uma modalidade da invenção, um dispositivo submarino, tal como um transformador submarino, conversor submarino, em particular uma transmissão de velocidade variável submarina, ou um mecanismo de distribuição submarino, é provido. O dispositivo submarino compreende um compensador de pressão provendo compensação de pressão para uma câmara do dispositivo submarino, o compensador de pressão sendo configurado de acordo com qualquer uma das modalidades e configurações resumidas acima.
[0041] Além disso, uma modalidade da invenção provê um método para fabricar um compensador de pressão para prover compensação de pressão para uma câmara de um dispositivo submarino. O método inclui as etapas de prover um recinto tendo pelo menos uma parede externa; prover uma primeira câmara de compensação dentro do recinto arranjando-se a primeira parede de separação dentro do recinto, em que pelo menos parte da primeira câmara de compensação é formada entre a parede externa e a primeira parede de separação, a primeira parede de separação tendo uma primeira porção de fole e estendendo-se em torno de um primeiro volume interno, a primeira parede de separação provendo separação entre o primeiro volume interno e a primeira câmara de compensação; prover uma segunda câmara de compensação dentro do recinto, arranjando-se uma segunda parede de separação dentro do recinto, em que a segunda parede de separação tem uma segunda porção de fole e estende-se pelo menos parcialmente para dentro do primeiro volume interno, em que pelo menos parte da segunda câmara de compensação é formada entre a primeira parede de separação e a segunda parede de separação, a segunda parede de separação estendendo-se em torno de um segundo volume interno e provendo separação entre a segunda câmara de compensação e o segundo volume interno; e prover uma conexão de fluxo da primeira câmara de compensação para uma câmara do dispositivo submarino. A primeira porção de fole e a segunda porção de fole são deformáveis para prover compensação de pressão entre a câmara do dispositivo submarino e o segundo volume interno. Por tal método, um compensador de pressão pode ser obtido tendo vantagens similares às resumidas acima.
[0042] Deve ser entendido que as características mencionadas acima e aquelas ainda a serem explicadas abaixo podem ser usadas não somente nas respectivas combinações indicadas, mas também em outras combinações ou em isolamento, sem deixar o escopo da presente invenção.
Breve Descrição dos Desenhos
[0043] Características e vantagens precedentes e outras da invenção tornam-se mais evidentes pela seguinte descrição detalhada, lida em conjunto com os desenhos acompanhantes. Nos desenhos, numerais de referência iguais referem-se aos mesmos elementos.
[0044] A Figura 1 é um desenho esquemático mostrando uma vista lateral seccional de um compensador de pressão e um dispositivo submarino, de acordo com uma modalidade da invenção.
[0045] A Figura 2 é um desenho esquemático mostrando uma vista lateral seccional de um compensador de pressão e um dispositivo submarino, de acordo com outra modalidade da invenção.
[0046] A Figura 3 é um desenho esquemático mostrando uma vista lateral seccional de um compensador de pressão e um dispositivo submarino, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
[0047] A Figura 4 é um desenho esquemático mostrando uma vista lateral seccional de um compensador de pressão e um dispositivo submarino, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
[0048] A Figura 5 é um desenho esquemático mostrando uma vista lateral seccional de um compensador de pressão e um dispositivo submarino, de acordo com uma outra modalidade da invenção.
Descrição Detalhada
[0049] A seguir, as modalidades da invenção são descritas em detalhes com referência aos desenhos acompanhantes. Deve ser entendido que a seguinte descrição das modalidades é dada somente para fins de ilustração e não deve ser interpretada em um sentido limitativo. Deve ser observado que os desenhos são para ser considerados como sendo representações esquemáticas somente e os elementos dos desenhos não são necessariamente em escala entre si. Sem dúvida, a representação dos vários elementos é escolhida de modo que sua função e finalidade geral tornem-se evidentes para uma pessoa hábil na técnica.
[0050] A Figura 1 ilustra esquematicamente um dispositivo submarino 200, tendo um recinto submarino 210 que inclui uma câmara 220. O dispositivo submarino 200 pode, por exemplo, ser um transformador submarino, um conversor submarino, em particular uma transmissão de velocidade variável submarina, mecanismo de distribuição submarino, um motor submarino e/ou módulo de comunicação ou similar. Por conseguinte, os respectivos componentes mecânicos, elétricos e/ou eletrônicos podem ser dispostos dentro da câmera 220. A câmera 220 é compensada em pressão por meio do compensador de pressão 100. Deve ser óbvio que o dispositivo submarino 200 pode compreender uma ou mais câmaras compensadas em pressão e pode adicionalmente compreender uma ou mais câmeras em que uma predeterminada pressão é mantida (câmaras resistentes a pressão), por exemplo, uma próxima da pressão atmosférica (por exemplo, abaixo de 1000 ou 500 kPa (10 ou 5 bar), por exemplo, cerca de 150 kPa (1,5 bar)). Por conseguinte, alguns componentes que não podem ser operáveis sob as elevadas pressões submarinas, podem ser colocados em um recinto resistente à pressão, dentro da câmara 220, ou adjacente a ela etc.
[0051] A Figura 1 ilustra uma modalidade de um compensador de pressão 100 para o dispositivo submarino 200. O compensador de pressão 100 tem um recinto 30, tendo uma parede externa 31. No exemplo da Figura 1, a parede externa 31 tem um formato cilíndrico ou tubular, embora possa ter um diferente formato em outras modalidades, por exemplo, um formato com uma seção transversal retangular etc. A parede externa 31 estende-se circunferencialmente em torno de um volume interno. Este volume interno é em particular definido pelo perímetro externo do recinto 30. Uma extremidade da parede externa tubular 31 é fechada pela parede extrema externa 32, que tem um formato de placa ou formato de disco no presente exemplo. Deve ser óbvio que outras configurações são também possíveis; a parede externa 31 e a parede extrema externa 32 podem, por exemplo, ser formadas integralmente como uma única parede externa, tendo, por exemplo, uma vasilha, tambor ou formato hemisférico etc. A parede externa 31 é uma parede rígida, pode ser feita de um material rígido, tal como metal, em particular aço. Rígido significa que a parede externa 31 substancialmente mantém seu formato durante operação do compensador de pressão 100, isto é, não se deforma quando o compensador de pressão 100 está em operação e provê compensação de volume/pressão. Similarmente, a parede de extremidade externa 32 é uma parede de extremidade rígida.
[0052] Dentro do recinto 30, uma primeira câmara de compensação 10 e uma segunda câmara de compensação 20 são providas. Uma primeira parede de separação 11 é arranjada dentro do recinto 36. A primeira parede de separação 11 tem um formato cilíndrico ou tubular e estende-se em torno de um primeiro volume interno (isto é, o espaço dentro da primeira parede de separação 11, isto é, dentro do formato tubular ou cilíndrico). A primeira parede de separação 11 tem uma parte de fole 12. No exemplo da Figura 1, a parte de fole 12 compõe quase a inteira extensão axial da primeira parede de separação 11. Parte da primeira câmara de compensação 10 é formada entre a parede externa 31 e a primeira parede de separação 11. Por conseguinte, esta parte da primeira câmara de compensação 10 tem um formato anular ou toroidal. Observe-se que os componentes principais do compensador de pressão 100 pode ser rotativamente simétrico em torno de seus eixos geométricos centrais.
[0053] A primeira parede de separação 11 tem uma extremidade estacionária, em que é fixada na parede externa 31 por meio da seção de parede anular 33. A seção de parede 33 tem um formato anular ou de anel.
[0054] A outra extremidade da primeira parede de separação 11 é uma extremidade móvel, que se move com uma deformação, em particular compressão e expansão, da porção de fole 12. A parede extrema móvel 13 é montada em sua extremidade móvel da primeira parede de separação 11.
[0055] Por conseguinte, no exemplo da Figura 1, a primeira câmara de compensação 10 é delimitada pela parede externa 31, a seção de parede anular 33, a parede extrema externa 32, a primeira parede de separação 11 e a parede de extremidade móvel 13. Por deformação da parte de fole 12, em particular expansão ou contração, o volume da primeira câmara de compensação 10 pode ser mudado significativamente. Ao mesmo tempo, o volume morto dentro da primeira câmara de compensação 10 pode ser mantido relativamente pequeno. Como um exemplo, o espaçamento entre a parede externa 31 e a primeira parede de separação 11 pode ser tornado relativamente pequeno, resultando em somente um pequeno volume morto nesta parte da primeira câmara de compensação 10. Além disso, a parte de fole 12 pode ter um estado de máxima expansão (que pode ser definido por um batente de expansão, não mostrado), em que a placa extrema móvel 13 é localizada relativamente próxima da parede extrema externa 32. O volume morto entre estas paredes extremas 13, 32 pode, assim, também ser tornado relativamente pequeno, ele pode mesmo ser tornado próximo de zero, se as paredes extremas forem permitidas tocar.
[0056] Por outro lado, a porção de fole 12 pode ter um estado de uma compressão máxima definida (um respectivo batente de compressão pode ser provido; não mostrado) em que a placa final 13 tem uma distância relativamente grande da parede extrema externa 32. Em tal estado, o volume entre estas duas paredes extremas tem um tamanho significativo, assim sendo capaz de absorver uma significativa quantidade de líquido para fins de compensação de pressão, por exemplo, de dentro da câmara 220 do dispositivo submarino 200. Portanto, a primeira câmara de compensação 10 e, assim, o compensador de pressão 100 têm uma capacidade de compensação relativamente grande. Uma vez que o volume morto dentro da primeira câmara de compensação 10 pode ser tornado pequeno, a requerida compensação de volume, para o líquido enchendo este volume morto, é também relativamente pequena. Isto ainda aumenta a capacidade de compensação do compensador de pressão 100 que está disponível para variações do volume de compensação do líquido enchendo a câmara 220 do dispositivo submarino 200.
[0057] Para permitir que a primeira câmara de compensação 10 forneça a compensação de pressão para o dispositivo submarino 200, uma conexão de fluxo 40, da primeira câmara de compensação 10 em direção à câmara 220 do dispositivo submarino 200, é provida. Esta conexão de fluxo pode, por exemplo, ser provida em forma de um tubo, tubulação, canal de fluxo ou similar. Em algumas configurações, o recinto 30 do compensador de pressão 100 pode ser integrado com o recinto 210 do dispositivo submarino 200, de modo que a conexão de fluxo pode simplesmente ser provida abrindo- se completamente a primeira câmara de compensação 10 em direção ao volume interno do recinto 210. Como tal, os recintos 30 e 210 podem ser formados como um único recinto, com a primeira câmara de compensação 10 e a câmara 220 formando uma única câmara. Em outras modalidades, a conexão de fluxo 40 pode compreender detalhes tais como filtros ou similares, que evitam que a contaminação ou poluição seja passada entre as câmaras 10 e 220. Em outras modalidades, uma separação pode ser provida entre o líquido enchendo a câmara 10 e o líquido enchendo a câmara 220, por exemplo, por meio de um tampão ou pistão móvel dentro da conexão de fluxo 40. Preferivelmente, a conexão de fluxo 40 provê uma passagem de fluido para o líquido enchendo a câmara de compensação 10 e a câmara 220.
[0058] O compensador de pressão 100 compreende adicionalmente uma segunda câmara de compensação 20 provida dentro do recinto 30. A segunda parede de separação 21 é arranjada dentro do recinto 30 e compreende uma segunda porção de fole 22. Como ilustrado na Figura 1, a segunda parede de separação 21 estende-se pelo menos parcialmente para dentro do primeiro volume interno que é definido pela primeira parede de separação 11. Em outras palavras, quando vistas de um eixo geométrico central do compensador de pressão 100, na direção radial, a primeira e segunda paredes de separação 11, 21 se sobrepõem. Por conseguinte, parte da segunda câmara de compensação 20 é formada entre a primeira parede de separação 11 e a segunda parede de separação 21. A segunda parede de separação 21 estende-se em torno de um segundo volume interno 50. O segundo volume interno 50 é genericamente enchido com um meio contra o qual a câmara 220 do dispositivo submarino 200 é compensada em pressão. Em algumas modalidades, este pode ser água do mar, quando o dispositivo submarino 200 é posicionado submarino. Em outras modalidades, este pode ser um outro meio intermediário, que pode, por exemplo, ser provido dentro de uma terceira câmara de compensação, por exemplo, para prover proteção para a parte de fole 22 da segunda parede de separação 21.
[0059] A segunda parede de separação 21 tem uma extremidade estacionária, que é fixada sobre a parede externa 31 via a outra seção de parede anular 34. A outra extremidade da segunda parede de separação 21 é uma extremidade móvel que se move com compressão e expansão da parte de fole 22, a extremidade móvel sendo montada em uma segunda parede extrema móvel 23. A segunda câmara de compensação 20 pode, assim, ser delimitada pela primeira parede de separação 11 e a segunda parede de separação 21 e pode ainda ser delimitada pela parede externa 31, a outra seção de parede anular 34, a primeira parede extrema móvel 13 e a segunda parede extrema móvel 23. Observe-se que, em outras configurações, somente uma seção de parede anular pode ser provida ou somente uma parede extrema móvel pode ser provida, de modo que a segunda câmara de compensação 20 pode ter um diferente formato.
[0060] A segunda porção de fole 22 pode ser configurada para ter um estado expandido, em que a distância entre a primeira e segunda paredes extremas móveis 13, 23 é relativamente pequena, de modo que o volume morto presente entre estas duas paredes extremas móveis é relativamente pequeno. Além disso, a distância entre a primeira e segunda parede de separação 11, 21 pode ser tornada relativamente pequena, de modo que o volume morto entre estas paredes de separação é também relativamente pequeno. Portanto, o volume morto da segunda câmara de compensação 20 pode ser mantido relativamente pequeno. Além disso, o volume morto pode ser ajustado mudando-se a distância entre a seção de parede anular 33 e a outra seção de parede anular 34. O volume do líquido que está presente na segunda câmara de compensação 20 pode, assim, ser mantido pequeno, de modo que a compensação requerida para este volume de líquido, devido às mudanças de temperatura e/ou pressão, é pequena.
[0061] A compensação para o líquido enchendo a segunda câmara de compensação 20 pode ser provida por um diferente movimento da primeira e segunda parede extremas móveis 13, 23, por um respectivo dimensionamento (em diâmetro e/ou em comprimento) da primeira e segunda porções de fole 11, 22, e/ou pela geometria da primeira e segunda câmaras de compensação 10, 20. Em algumas modalidades, a configuração pode ser de modo que a primeira e segunda placa extremas móveis 13, 23 possam mover-se similarmente durante operação do compensador de pressão 100. Em particular para tais configurações, uma parede extrema móvel comum pode ser provida. A extremidade móvel da segunda parede de separação 21 pode, por exemplo, ser montada na primeira parede de extremidade móvel 13. Tais configurações, tendo uma parede extrema móvel comum, podem também ser conseguidas permitindo-se que a primeira e/ou segunda porções de fole 12, 22 se abaúlem, assim sendo responsáveis pelas mudanças de volume do líquido enchendo a segunda câmara de compensação 20 ou pelas mudanças de volume da segunda câmara de compensação 20 quando do movimento da parede extrema comum.
[0062] Por meio da segunda porção de fole 22, a mudança de volume, devida à compressão/expansão da primeira porção de fole 12, pode assim ser compensada, bem como qualquer mudança de volume do líquido enchendo a segunda câmara de compensação 20. Portanto, quando posicionada submarina, a pressão da água do mar enchendo o segundo volume interno 50 é transmitida, via a primeira e segunda porção de fole 12, 22, para dentro do líquido da primeira câmara de compensação 10 e, assim, para dentro da câmara 220 do dispositivo submarino. O compensador de pressão 100, assim, equilibra a pressão entre o meio ambiente de alta pressão submarino e o meio enchendo a câmara 220.
[0063] Observe-se que tal funcionalidade de equilíbrio de pressão pode incluir a geração de uma relativamente pequena diferença de pressão, em particular uma sobrepressão, dentro da câmara 220. Isto pode ser conseguido, por exemplo, propendendo-se a primeira e/ou a segunda partes de fole 12, 22. A propensão, por exemplo, ocorre provendo-se uma ou ambas paredes extremas móveis ou uma parede extrema móvel comum com um peso que proveja a desejada sobrepressão dentro da primeira/segunda câmara de compensação 10/20 e, assim, dentro da câmara 220 do dispositivo submarino. Outro meio de propensão inclui um certo pré-tensionamento da respectiva porção de fole, aplicação de uma força de mola a uma ou ambas paredes extremas móveis, ou similar. A geração de uma pequena sobrepressão pode evitar o ingresso de água do mar dentro da câmara 220, na ocorrência de um pequeno vazamento, e pode, além disso, permitir a detecção da ocorrência de tal vazamento devido a uma respectiva tendência do estado de compressão/expansão de uma ou ambas porções de fole 12, 22 do compensador de pressão 100.
[0064] O compensador de pressão 100 compensa ainda as variações de volume do líquido enchendo a câmara 220. Como um exemplo, na expansão do volume de líquido, a primeira porção de fole 12 é comprimida, assim aumentando o volume da primeira câmara de compensação 10, que absorve o volume adicional. Similarmente, a segunda porção de fole 22 é comprimida, de modo que o volume da segunda câmara de compensação 20 é mantido relativamente constante, ele pode mudar com a mudança de volume do líquido enchendo esta câmara 20. Portanto, um acúmulo de pressão dentro do dispositivo submarino 200 pode ser evitado.
[0065] A câmara 220 e a primeira e segunda câmaras de compensação 10, 20 são enchidas com um líquido, em particular líquido dielétrico. A primeira porção de fole 12 provê separação entre a primeira e segunda câmara de compensação 19, 20. Por conseguinte, a primeira porção de fole 12 é somente exposta ao líquido dielétrico enchendo estas câmaras. A primeira porção de fole 12 pode, assim, ser protegida da corrosão causada por contato com a água do mar. Além disso, a difusão ou permeação da água do mar geralmente não apresenta um problema, uma vez que em ambos os lados da parte de fole 12 o líquido dielétrico está presente.
[0066] A segunda parede de separação 21 e, em particular, a segunda porção de fole 22 proveem separação entre a segunda câmara de compensação 20 e o meio enchendo o segundo volume interno 50, em particular água do mar. Uma fração do volume interno do recinto 30 (isto é, dentro de seu perímetro externo) pode, assim, ser enchida com água do mar.
[0067] A primeira câmara de compensação 109 é vedada em uma maneira estanque a líquido do meio ambiente. Similarmente, a segunda câmara de compensação 20 é vedada em uma maneira estanque a líquido do meio ambiente e da primeira câmara de compensação 10. Uma vedação estanque a líquido pode, por exemplo, ser provida por meio de uma vedação de O-ring elastomérica ou metálica, ou pode também ser provida por soldagem, soldadura forte ou similar. Como um exemplo, a segunda parede de separação 21, em particular a segunda porção de fole 22, pode ter um flange, por meio do qual ela é montada, em particular aparafusada, na seção de parede anular 34. Pelo menos uma, preferivelmente pelo menos duas vedações podem ser providas entre tal flange e a respectiva seção de parede, por exemplo, duas vedações de O-ring elastoméricas, duas vedações de Oring metálicas, uma combinação delas ou similar. A segunda parede de separação 21, em particular a segunda porção de fole 22 podem, de uma maneira similar, ser montadas e vedadas na segunda parede extrema móvel 23. O mesmo pode ser usado para montar e vedar a primeira parede de separação 11, em particular a primeira porção de fole 12. Em outras modalidades, a primeira e/ou segunda parede extrema de separação 11, 12 terminam a respectiva parede extrema móvel, ou a respectiva seção de parede anular pode ser feita integralmente, por exemplo, moldando-se do mesmo material elastomérico ou similar.
[0068] O compensador de pressão 100 pode compreender outros componentes. Um exemplo é um arranjo de guia que guia o movimento da primeira e/ou segunda parede extrema móvel 13, 23, ou de uma parede extrema móvel comum. Outros componentes podem compreender uma estrutura de proteção, tal como uma estrutura semelhante a telhado ou uma estrutura de filtro para evitar que detritos entrem no segundo volume interno 50, ou para evitar crescimento marinho. Podem compreender adicionalmente um suporte para montagem do compensador de pressão 100 no recinto 210 do dispositivo submarino.
[0069] A Figura 2 ilustra um compensador de pressão 100, de acordo com uma outra modalidade da invenção, que é uma modificação do compensador de pressão mostrado na figura 1. Por conseguinte, as explicações dadas acima são igualmente aplicáveis. No compensador de pressão 100 da Figura 2 somente uma única seção de parede anular 33 é provida, em que tanto a primeira como a segunda paredes de separação 11, 21 são montadas. Uma configuração mais compacta pode, assim, ser obtida. Também o volume morto da segunda câmara de compensação 20 pode ser reduzido utilizando-se tal seção de parede anular comum 33.
[0070] Enquanto na modalidade da Figura 1 o segundo volume interno 50 está aberto em um seu lado superior, ele está na modalidade da Figura 2 aberto em um seu lado inferior. Portanto, o acúmulo de detritos dentro do segundo volume interno 50 pode ser evitado.
[0071] Além disso, a Figura 2 ilustra uma estrutura de guia 80 provida dentro do compensador de pressão 100. A estrutura de guia 80 compreende diversos cilindros telescopicamente arranjados, que são deslizáveis entre si. A orientação e estabilidade, em relação ao deslocamento axial das extremidades móveis da primeira e segunda paredes de separação, podem, assim, ser conseguidas. Outras implementações da estrutura de guia 80 são certamente concebíveis, tais como provisão de hastes guias, como comumente conhecido pelas juntas de expansão ou similar.
[0072] No exemplo da Figura 2, o dispositivo submarino 200 é mostrado como sendo um transformador submarino. Deve ser óbvio que o compensador de pressão 100 de qualquer modalidade pode ser usado com outros dispositivos submarinos, tais como os delineados acima.
[0073] A Figura 3 ilustra esquematicamente uma outra modificação do compensador de pressão 100, de modo que as explicações dadas acima são igualmente aplicáveis ao compensador de pressão 100 da Figura 3. No exemplo da Figura 3, somente uma fração da extensão axial da segunda parede de separação 21 é provida pela parte de fole 22, a outra seção sendo provida por uma seção de parede rígida 24 de formato cilíndrico. Ajustando- se a relação entre a parte de fole 22 e a seção de parede rígida 24 e/ou a extensão axial da segunda seção de parede de separação 21, a capacidade da segunda câmara de compensação 20 pode ser ajustada. Como um exemplo, pode ser escolhido de modo que a segunda câmara de compensação 20 possa manter seu volume por uma máxima compressão e expansão da primeira porção de fole 12. Além disso, a parte superior da parede externa 31 tem um diâmetro reduzido, assim reduzindo o volume morto da segunda câmara de compensação 20.
[0074] A Figura 4, repetindo, é uma ilustração esquemática de uma outra modalidade do compensador de pressão 100, a que as explicações acima são aplicáveis. Na modalidade da Figura 4, a segunda parede de separação tem, repetindo, uma parte de fole 22 e uma seção de parede rígida 24. Estas são conectadas por uma outra seção de parede anular 25, de modo que a parte de fole 22 e a seção de parede rígida 24 podem ter um diâmetro diferente. Por conseguinte, a primeira e segunda parte 12, 22 podem ter um diâmetro similar e características similares, enquanto que o volume morto da segunda câmara de compensação 20 pode ser mantido baixo. Além disso, quando a seção de parede anular 25 se move para longe da seção de parede anular 33, durante a compressão da segunda porção de fole 22, o volume da segunda câmara de compensação 20 muda significativamente, assim aumentando a capacidade de compensação de pressão da segunda câmara de compensação 20.
[0075] Além disso, a modalidade da Figura 4 inclui um dispositivo de proteção na forma de filtro 60, que pode impedir que detritos, poluição e crescimento marinho entrem no segundo volume interno 50, dentro da segunda parede de separação 21. Um outro dispositivo de proteção, na forma de uma estrutura de telhado 70, é ilustrado que novamente evita que detritos, tais como rochas, areia ou similares entrem no segundo volume interno 50.
[0076] No exemplo da Figura 5, uma outra modalidade do compensador de pressão 100 é ilustrada, em que as acima dadas explicações e modificações podem igualmente ser aplicadas. Na modalidade da Figura 5, o compensador de pressão 100 tem duas segundas câmaras de compensação 20 e 120. A primeira câmara de compensação 10 inclui duas primeiras paredes de separação 11, 111, cada uma tendo uma primeira porção de fole 12, 112, respectivamente. Cada segunda câmara de compensação 20, 120 inclui uma segunda parede de separação 21, 121, cada uma tendo uma segunda porção de fole 22, 122. As duas segundas câmaras de compensação 20, 120 são separadas por uma terceira parede de separação 90. Tal configuração tem a vantagem de que, se uma das segundas partes de fole 22, 122 vaze, por exemplo, devido a corrosão, a operação da respectiva parte do compensador de pressão pode ser parada e a compensação de pressão pode continuar por meio da outra segunda câmara de compensação. A operação pode, por exemplo, ser parada provendo-se uma válvula entre o respectivo segundo volume interno 50, 150 e o meio ambiente, de modo que o fluxo do meio ambiente para dentro e para fora do respectivo segundo volume interno 50, 150 pode ser parado. Desta maneira, a avaria no respectivo fole interno, isto é, a parte de fole 12 ou 112, pode ser evitada. Outrossim, o ingresso de quantidades extensas de água do mar, para dentro da primeira câmara 10 do compensador 100, pode ser evitado.
[0077] Outras modificações do compensador de pressão 100 são concebíveis. Como um exemplo, pode compreender duas, três, quatro ou mais segundas câmaras de compensação 20. A parede externa 31 pode ter, no exemplo da Figura 1, por exemplo, uma seção transversal retangular ou oval. Um arranjo de guia e dispositivos de proteção, como descritos acima, podem ainda ser providos.
[0078] Deve ser claro que os detalhes das modalidades descritas acima podem ser combinados entre si. Como um exemplo, a modalidade da Figura 1 pode ser provida com o arranjo de guia 80 da figura 2 e os dispositivos de proteção 60, 70 da Figura 4. Outras modificações podem, por exemplo, incluir prover o arranjo de guia 80 fora da primeira e segunda câmara de compensação 10, 20, por exemplo, dentro do segundo volume interno 50.
[0079] Como pode ser visto pelas explicações acima, o compensador de pressão 100 pode obter uma significativa capacidade de compensação para mudanças de volume do líquido enchendo a câmara 220. Ao mesmo tempo, as primeira e segunda câmaras de compensação 10, 20 podem ter somente pequenos volumes mortos. Além disso, a primeira porção de fole 12 é protegida contra o ambiente submarino corrosivo.
[0080] Embora modalidades específicas sejam descritas aqui, várias mudanças e modificações podem ser feitas sem desvio do escopo da invenção. As presentes modalidades, a serem consideradas em todos aspectos como ilustrativas e não restritivas, e todas as mudanças, situando-se dentro do significado e faixa de equivalência das reivindicações anexas, são destinadas a ser adotadas aqui.

Claims (15)

1. Compensador de pressão para prover compensação de pressão para uma câmara de um dispositivo submarino, compreendendo: - um recinto (30) tendo pelo menos uma parede externa (31), - uma primeira câmara de compensação (10) provida dentro do recinto (30), - uma conexão de fluxo (40) da primeira câmara de compensação (10) em direção à câmara (220) do dispositivo submarino (200), - uma primeira parede de separação (11) arranjada dentro do recinto (30), a primeira parede de separação (11) tendo uma primeira porção de fole (12), em que pelo menos parte da primeira câmara de compensação (10) é formada entre a parede externa (31) e a primeira parede de separação (11), a primeira parede de separação (11) estendendo-se em torno de um primeiro volume interno e provendo separação entre o primeiro volume interno e a primeira câmara de compensação (10), - uma segunda câmara de compensação (20) provida dentro do recinto (30), - uma segunda parede de separação (21) arranjada dentro do recinto (30), a segunda parede de separação (21) tendo uma segunda porção de fole (22) e estendendo-se pelo menos parcialmente para dentro do primeiro volume interno, em que pelo menos parte da segunda câmara de compensação (20) é formada entre a primeira parede de separação (11) e a segunda parede de separação (21), a segunda parede de separação (21) estendendo-se em torno de um segundo volume interno (50) e provendo separação entre a segunda câmara de compensação (20) e o segundo volume interno (50), em que a primeira porção de fole (12) e a segunda porção de fole (22) são deformáveis para prover compensação de pressão entre a câmara (220) do dispositivo submarino e o segundo volume interno (50), caracterizado pelo fato de que a parede externa (31) é uma parede externa rígida, que mantém seu formato durante operação do compensador de pressão (100).
2. Compensador de pressão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo volume interno (50) fica em comunicação de fluxo com o meio ambiente, em que, em operação, o meio ambiente está presente dentro do segundo volume interno (50), a segunda parede de separação (21) provendo separação entre a segunda câmara de compensação (20) e o meio ambiente.
3. Compensador de pressão de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a primeira câmara de compensação (10) tem uma parte anularmente conformada, formada entre a parede externa (31) e a primeira parede de separação (11).
4. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a parede externa (31), a primeira parede de separação (11) e/ou a segunda parede de separação (21) têm um formato que se estende circunferencialmente, em particular um formato cilíndrico ou tubular.
5. Compensador de pressão de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que, quando visto em uma seção transversal ao longo da direção axial central do compensador de pressão (100), a primeira câmara de compensação (10) tem um formato de U.
6. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma primeira parede extrema móvel (13), a primeira parede extrema móvel sendo montada e vedada em uma extremidade da primeira parede de separação (11) e sendo móvel com uma deformação da primeira porção de fole (12), e/ou compreendendo uma segunda parede extrema móvel (23), a segunda parede extrema móvel (23) sendo montada e vedada em uma extremidade da segunda parede de separação (21) e sendo móvel com deformação da segunda porção de fole (22).
7. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que pelo menos a parede externa (31) provê separação da primeira câmara de compensação (10) em direção ao meio ambiente, em particular água do mar, de modo que a primeira porção de fole (12) da primeira parede de separação (11) é protegida do meio ambiente por dita primeira câmara de compensação (10) e dita parede externa (31).
8. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma seção de parede anular (33) montada na parede externa (31) e estendendo-se radialmente para dentro, em que uma extremidade de pelo menos a primeira parede de separação (11) é montada e vedada na seção de parede anular (33).
9. Compensador de pressão de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que uma extremidade de dita segunda parede de separação (21) é montada e vedada em dita seção de parede anular (33), ou em que o compensador de pressão (100) compreende uma outra seção de parede anular (34) montada na parede externa (31) e estendendo-se radialmente para dentro, a extremidade da segunda parede de separação (21) sendo montada e vedada na outra seção de parede anular (34).
10. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a parede externa (31) estende-se circunferencialmente em torno do volume interno e fica em uma extremidade montada e vedada em uma parede extrema externa (32), a primeira parede de separação (11) tendo um formato tubular e ficando em uma extremidade montada e mecanicamente fixada na parede externa (31), preferivelmente por meio de uma seção de parede anular (33), a outra extremidade da primeira parede de separação estendendo-se para dentro do volume interno em direção à parede extrema externa (32) e sendo montada e vedada em uma parede extrema móvel (13), a primeira câmara de compensação (10) sendo delimitada por pelo menos a parede externa (31), a parede extrema externa (32), a primeira parede de separação (11) e a parede extrema móvel (13) e, preferivelmente ainda por dita seção de parede anular (33).
11. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a parede externa (31) estende-se circunferencialmente em torno do volume interno e fica em uma extremidade montada e vedada em uma parede extrema externa (32), a segunda parede de separação (21) tendo um formato tubular e ficando em uma extremidade montada e mecanicamente fixada à parede externa (31), preferivelmente por meio de uma seção de parede anular (33, 34), a outra extremidade da segunda parede de separação (21) estendendo-se para dentro do volume interno em direção à parede extrema externa (32) e sendo montada e vedada em uma parede extrema móvel (13, 23), a segunda câmara de compensação (20) sendo delimitada por pelo menos a primeira parede de separação (11), a segunda parede de separação (21) e a parede de extrema móvel (13, 23) e, preferivelmente ainda, por dita seção de parede anular (33, 34).
12. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a parede externa (31) se estende circunferencialmente em torno do volume interno, a primeira câmara de compensação (10) ocupando somente uma fração de dito volume interno.
13. Compensador de pressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o compensador de pressão (100) compreende pelo menos duas segundas câmaras de compensação (20, 120) e compreende pelo menos uma terceira parede de separação (90), que provê separação entre as pelo menos duas segundas câmaras de compensação (20, 120).
14. Dispositivo submarino, em particular um transformador submarino, um conversor submarino ou um mecanismo de distribuição submarino, caracterizado pelo fato de que compreende um compensador de pressão (100) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, para prover compensação de pressão para uma câmara (220) do dispositivo submarino (200).
15. Método para fabricar um compensador de pressão para prover compensação de pressão para uma câmara de um dispositivo submarino, compreendendo as etapas de - prover um recinto (30) tendo pelo menos uma parede externa (31), - prover uma primeira câmara de compensação (10) dentro do recinto arranjando-se uma primeira parede de separação (11) dentro do recinto, pelo menos parte da primeira câmara de compensação (10) sendo formada entre a parede externa (11) tendo uma primeira porção de fole (12) e estendendo-se em torno de um primeiro volume interno, A primeira parede de separação (11) provendo separação entre o primeiro volume interno e a primeira câmara de compensação (10), - prover uma segunda câmara de compensação (20) dentro do recinto arranjando-se uma segunda parede de separação (21) dentro do recinto (30), a segunda parede de separação (21) tendo uma segunda porção de fole (22) e estendendo-se pelo menos parcialmente para dentro do primeiro volume interno, em que pelo menos parte da segunda câmara de compensação (20) é formada entre a primeira parede de separação (11) e a segunda parede de separação (21), a segunda parede de separação (21) estendendo-se em torno de um segundo volume interno (50) e provendo separação entre a segunda câmara de compensação (20) e o segundo volume interno (50), - prover uma conexão de fluxo (40) da primeira câmara de compensação (10) em direção à câmara (220) do dispositivo submarino (210), em que a primeira porção de fole (12) e a segunda porção de fole (22) são deformáveis para prover compensação de pressão entre a câmara (220) do dispositivo submarino e o segundo volume interno (50), caracterizado pelo fato de que a parede externa (31) é uma parede externa rígida, que mantém seu formato durante operação do compensador de pressão (100).
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