BR102015032408A2 - sistema de fornecimento, sistema de aplicação, processo de controle para operar um sistema de fornecimento, e, meios de armazenamento legíveis por computador - Google Patents

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Abstract

resumo sistema de fornecimento, sistema de aplicação, processo de controle para operar um sistema de fornecimento, e, meios de armazenamento legíveis por computador a presente invenção refere-se a um sistema de fornecimento que tem pelo menos uma saída para conexão a um instrumento aplicador e que tem um controlador (51) que controla pelo menos uma válvula (50, 50', 50'', 50''') de modo que dentro de um intervalo de tempo de aplicação inferior a 4 s, em particular inferior a 2 s: a) um primeiro fluido, durante pelo menos um primeiro intervalo de entrega (t1) com uma primeira pressão (ph), seja transportado em uma primeira linha de alimentação (11); b) um segundo fluido, durante um segundo intervalo de entrega (t2) após o primeiro intervalo de transporte (t1), seja transportado com uma segunda pressão (pz) em uma segunda linha de alimentação (23); e c) o primeiro fluido, durante pelo menos um terceiro intervalo de entrega (t3), seja transportado com uma terceira pressão (pl) na primeira linha de alimentação (11). 1/1

Description

SISTEMA DE FORNECIMENTO, SISTEMA DE APLICAÇÃO, PROCESSO DE CONTROLE PARA OPERAR UM SISTEMA DE FORNECIMENTO, E, MEIOS DE ARMAZENAMENTO LEGÍVEIS POR COMPUTADOR
[001] A presente invenção refere-se a um sistema de fornecimento para a criação de um jato de fluido pulsado, um sistema de aplicação correspondente que tem um sistema de fornecimento e um processo de controle para operar o sistema de fornecimento.
[002] Instrumentos de aplicação apropriados que são adequados para introduzir substâncias ou suspensões, em particular, células em um tecido biológico são conhecidos. O documento n° US 2001/0027296 Al, por exemplo, descreve um instrumento de aplicação que pode adquirir células a partir de um tecido para processamento e subsequentemente retornar as mesmas de volta para o tecido.
[003] O instrumento do documento n° US 2011/0282381 Al se baseia essencialmente naquele canal adequado já presente no tecido, para introduzir as substâncias. Ocasionalmente, um canal adequado pode ser furado com uma ponta. O fornecimento de um canal adequado resulta em dano significativo do tecido a ser tratado. Além disso, com o instrumento descrito, é muito difícil realizar a distribuição extensiva e homogênea da substância a ser introduzida.
[004] A partir de EP 2 722 008, é conhecido um sistema de aplicação que tem um sistema de fornecimento que serve para introduzir substâncias em tecido por meio de um jato de água. O sistema aplicador apresenta o problema de que devido à elongação elástica do aplicador, assim como os espaços mortos (= áreas preenchidas com ar dentro dos canais de fluido) presentes no sistema, pode-se perceber execução (escorrimento) do fluido para fora da abertura do bocal. Como a densidade de energia do jato durante a fase de execução não é suficientemente alta para penetrar o tecido, certa quantidade da suspensão será perdida. Ademais, os sistemas conhecidos exigem que a pressão seja significativamente maior nas sardas do sistema de fornecimento do que na sarda do bocal do aplicador, de modo que quando ocorrer a diminuição de pressão esperada no sistema (por exemplo, devido a fricção), haja uma pressão suficientemente alta no bocal de sarda. Isso pode danificar as células misturadas na suspensão.
[005] Com base nessa técnica anterior, é um objetivo da presente invenção fornecer um sistema de fornecimento que permita que a entrega de fluido seja mais eficiente. Em particular, o sistema de fornecimento pretende ser adequado para entregar jatos de fluido com alta velocidade de sarda a partir do bocal sem expor a suspensão a um estresse excessivo. Durante a entrega, pretende-se obter uma distribuição homogênea da suspensão.
[006] Esse objetivo será resolvido pelo objeto da reivindicação 1.
[007] Em particular, o objetivo é resolvido por um sistema de fornecimento que tem pelo menos uma sarda que se conecta a um instrumento de aplicação e que tem um controlador, em que o controlador controla pelo menos uma válvula de modo que dentro de um intervalo de tempo de aplicação inferior a 4 s: a) um primeiro fluido, dentro de pelo menos um primeiro intervalo de transporte, seja transportado com uma primeira pressão em uma primeira linha de alimentação; b) um segundo fluido, dentro de um segundo intervalo de transporte após o primeiro intervalo de transporte, seja transportado com uma segunda pressão na segunda linha de alimentação; e c) o primeiro fluido, dentro de pelo menos um terceiro intervalo de transporte, seja transportado com uma terceira pressão na primeira linha de alimentação.
[008] Um aspecto da invenção reside no fato de que na etapa C, o primeiro fluido é utilizado como um propelente para expelir o segundo fluido com alta pressão a partir do instrumento de aplicação. Portanto, a transferência de pressão pode ocorrer muito distalmente, por exemplo, próximo ao bocal. Desta forma, é garantido que o segundo fluido seja exposto a um nivel de pressão essencialmente similar àquele com o qual o fluido sai do bocal. A aplicação de uma pressão maior para compensar as perdas não é necessariamente em relação ao segundo fluido. De acordo com a invenção, é, portanto, possível introduzir células com alta taxa de sobrevivência em camadas de tecido profundas. De acordo com a invenção, é possivel criar pulsos de pressão para conduzir o primeiro e/ou o segundo fluido.
[009] Em uma modalidade, a primeira pressão, no primeiro intervalo de entrega, é significativamente maior do que a segunda pressão. Ademais, de perferência a primeira pressão é significativamente maior do que a terceira pressão. Em uma modalidade, pode ser usado o transporte do primeiro fluido no primeiro intervalo de entrega para criar um canal no tecido para introdução do segundo fluido (procedimento de abertura de canal) . Pode-se usar o transporte do segundo fluido dentro do segundo intervalo de entrega para preencher um reservatório ou meios de armazenamento existentes, sendo que posteriormente, durante um terceiro intervalo de transporte, o fluido armazenado no reservatório é conduzido para fora. São essenciais para introduzir com sucesso a suspensão, a primeira e a terceira pressões, sendo que a terceira pressão é decisiva para quão profundo o segundo fluido consegue penetrar no tecido.
[010] Um intervalo de tempo de aplicação pode ser inferior a 4 s. Em uma modalidade, o intervalo de tempo de aplicação é inferior a 3 s ou até mesmo inferior a 2 s. De acordo com a invenção, um intervalo de tempo de aplicação pode ser entendido como sendo um período de tempo que começa com a entrega do primeiro fluido para abertura de um canal e termina com a última entrega de um fluido antes de outro procedimento de abertura de canal. Portanto, um intervalo de tempo de aplicação compreende exatamente um procedimento de abertura de canal e pelo menos um procedimento de entrega, durante o qual uma suspensão é introduzida no tecido.
[011] O sistema de fornecimento pode compreender pelo menos uma bomba preferencialmente controlada pelo controlador de modo que seja alcançado um fluxo de volume essencialmente constante do primeiro fluido. De acordo com a invenção é possível predefinir a primeira pressão e/ou a segunda pressão e/ou a terceira pressão ao predefinir uma velocidade de transporte específica da bomba. No entanto, em pelo menos uma modalidade, o fluxo de volume, por exemplo, a taxa de fluxo volumétrico, da bomba é mantido essencialmente constante durante um intervalo de tempo de aplicação. Nesse caso, pode-se obter um controle da pressão por meio de uma/a válvula, em particular uma válvula de controle.
[012] Em uma modalidade, um intervalo de tempo de aplicação compreende pelo menos uma fase de entrega e pelo menos uma fase de desvio. De acordo com a invenção, uma fase de entrega pode ser definida como a entrega de um fluido por meio do sistema de fornecimento a um orifício de saída de modo que possa ser aplicado por um instrumento de aplicação. De acordo com a invenção, pode-se entender como fase de desvio o direcionamento do fluido em torno, preferencialmente sendo descarregado de, o instrumento de aplicação.
[013] De modo a obter uma reação rápida do sistema de fornecimento, é favorável para a bomba funcionar com um fluxo de volume essencialmente constante. Pode-se conseguir uma configuração de pressão rapidamente ajustável por descarga específica de fluido através de um duto de desvio ou ramo de desvio, respectivamente.
[014] Em uma modalidade, o sistema de fornecimento compreende um duto de desvio para descarga do fluido, em que o duto de desvio compreende preferencialmente um elemento regulador, em particular uma válvula de borboleta. 0 controlador pode controlar pelo menos uma primeira válvula, em particular uma válvula de 3/2 vias, de modo que, para a entrega (pulsada) do primeiro fluido, seja estabelecida comunicação fluida no orifício de saída entre a bomba e um duto de pressão durante uma fase de entrega e entre a bomba e um duto de desvio durante uma/a fase de desvio. A provisão da fase de desvio permite de forma muito eficiente realizar uma entrega pulsada do fluido. Finalmente, a primeira válvula pode ser controlada de modo que seja realizada uma descarga intermitente através do duto de desvio e uma entrega intermitente através do orificio de salda. Por meio dessa estratégia de controle, limites de pressão muito Íngremes são alcançados durante o transporte do fluido, de modo que o fluido entregue alcance o nivel de energia desejado dentro de um período de tempo muito curto.
[015] Essa estratégia de controle pode também ser usada para reduzir um nivel de pressão existente dentro de um período de tempo muito curto de modo que, além do tempo de aumento, o tempo de decaimento também seja minimizado.
[016] O controlador pode controlar a pelo menos uma válvula de modo que, dentro do intervalo de tempo de aplicação, sejam implementadas exatamente uma fase de entrega e pelo menos uma fase de desvio. De acordo com a invenção, é possível realizar as etapas a-c acima mencionadas por meio de uma fase de entrega. Em uma modalidade preferencial, para cada etapa a e para cada etapa c, uma fase de entrega é implementada pelo controlador que é preferencialmente precedida de uma fase de desvio.
[017] A pelo menos uma primeira válvula pode ser uma válvula elétrica que está disposta e formada de tal maneira que durante uma fase energizada, seja estabelecida uma comunicação fluida entre a bomba e o duto de pressão. Finalmente, a energização da pelo menos uma primeira válvula resulta em uma fase de entrega. Esta disposição apresenta várias vantagens. Por um lado, a primeira válvula de controle deverá ser energizada por apenas um curto período de tempo durante a ativação para a entrega de uma sequência de pulsos. Por outro lado, um nível de pressão definido pelo ramo de desvio já está disponível na primeira entrega de um pulso. No entanto, um prerrequisito para isso é que no duto de desvio seja provida uma válvula apropriada, em particular uma válvula de borboleta.
[018] Basicamente, é possivel que a primeira válvula seja inversamente instalada de modo que, durante a fase sem eletrodos, o duto de pressão esteja em comunicação fluida com a bomba. Nesse caso, uma ativação associada da bomba e das válvulas pode ser vantajosa. Por exemplo, durante a ativação da bomba, um sinal de comutação pode ser enviado à válvula para fechar a válvula antes da entrega do primeiro pulso.
[019] Como previamente explicado, em uma modalidade, o duto de desvio pode ser provido de um elemento regulador. O elemento regulador pode ser configurado de modo que na pelo menos uma primeira válvula seja aplicada uma pressão de desvio maior do que a terceira pressão, em particular em pelo menos 50% ou em pelo menos 100% relativamente à terceira pressão. Para a criação de um pulso especifico com um nivel de pressão pmáx, pode ser vantajoso definir a pressão para ser significativamente maior no sistema de fornecimento, por exemplo, um excesso de pressão p'máx, de modo que, ao abrir a válvula, no sistema de fornecimento ou do lado proximal do instrumento de aplicação, uma onda de pressão seja inicialmente emitida acima da pressão desejada. Durante a expansão desta onda de pressão, uma atenuação inevitavelmente ocorre em qualquer sistema de modo que, no final, a pressão desejada chegue ao efetor, por exemplo, o bocal. Esta pressão excessivamente alta pode ser apropriadamente alcançada usando o duto de desvio com o elemento regulador descrito. Em uma modalidade, a bomba opera contra o elemento regulador, apesar de nenhum fluido ser entregue pelo orifício de salda, de modo que a pressão acumule no sistema de fornecimento. Esta pressão pode ser a pressão de desvio. De preferência, a pressão de desvio é definida de modo que seja reduzida de forma relativamente rápida. Após propagação da onda de pressão já descrita, a potência da bomba pode ser essencial para a pressão com a qual o fluido é finalmente entregue.
[020] De acordo com a invenção, pode ser proporcionado um reservatório de pressão que está preferencialmente disposto para armazenar as pressões de desvio. O reservatório de pressão pode ser dimensionado para a pressão de desvio se tornar menor durante o tempo necessário para a onda de pressão alcançar o efetor.
[021] Além disso, ou alternativamente, o elemento regulador pode ser configurado de modo que seja aplicada uma pressão de desvio maior do que a primeira pressão, em particular em 5% ou em pelo menos 10% relativamente à primeira pressão. De preferência, a medição acima descrita é usada para alcançar um limite de pressão em formato de pulso máximo na entrega durante o primeiro intervalo de tempo (etapa a) .
[022] Além disso, ou alternativamente, esta medição pode também ser usada para alcançar essencialmente um limite de pressão em formato de pulso na entrega de fluido durante o terceiro intervalo de tempo (etapa c) . Em uma modalidade, o controlador pode imediatamente configurar o elemento regulador ou configurar uma válvula a montante ou a jusante do elemento regulador de modo que a pressão de desvio varie dependendo da fase esperada (etapa a ou etapa c). Desta forma, há a provisão de meios para alcançar um limite de pressão ingrime durante o primeiro intervalo de entrega e o terceiro intervalo de entrega.
[023] Além de, ou em vez de, o duto de desvio previamente descrito, os meios providos poderão compreender um (outro) duto de desvio.
[024] Este outro duto de desvio pode estar em comunicação fluida com o duto de pressão por meio de uma (terceira) válvula ou pode ser colocado em comunicação fluida, respectivamente, para ventilar o duto de pressão durante a fase de ventilação. A terceira válvula pode ser uma válvula de 2/2 vias. O outro duto de desvio pode ser utilizado para ventilar rapidamente o duto de pressão. Em consequência, após acúmulo da pressão predefinida, pode ser rapidamente reduzida. A terceira válvula pode, por exemplo, ser controlada de modo que, no final do primeiro e/ou terceiro intervalo de entrega, ocorra ventilação adequada.
[025] Em uma modalidade, o controlador controla a terceira válvula de modo que, dentro do intervalo de tempo de aplicação, pelo menos uma fase de ventilação seja implementada.
[026] Os objetivos acima mencionados são adicionalmente resolvidos por um sistema de aplicação.
[027] O sistema de aplicação pode compreender um instrumento de aplicação e um sistema de fornecimento tais como os previamente descritos.
[028] No caso do sistema de aplicação, surgem vantagens similares às previamente descritas em associação com o sistema de fornecimento. Em uma modalidade, o sistema de aplicação compreende pelo menos uma válvula que está disposta dentro ou no instrumento de aplicação. Esta pelo menos uma válvula é preferencialmente controlada pelo controlador do sistema de fornecimento.
[029] De acordo com a invenção, é desejável que pelo menos algumas das válvulas de controle necessárias para a criação do formato de pulso estejam dispostas o mais próximo possível ou dentro do instrumento de aplicação de modo que sejam alcançados limites de pulso muito íngrimes no acúmulo e/ou diminuição da pressão. No total, a disposição de válvulas próximas ao instrumento, em particular a disposição de válvulas próximas ao bocal, promove a reatividade do sistema de aplicação, de modo que possa ser implementada qualquer realização de pressão desejada.
[030] Ademais, o objetivo inicialmente mencionado é resolvido por meio de um processo de controle para a operação de um sistema de fornecimento. De preferência, esse sistema de fornecimento é um sistema de fornecimento tal como o previamente descrito.
[031] Em uma modalidade, o processo de controle compreende as etapas de: a) ativar uma primeira fonte de fluido de modo que, durante uma fase de desvio, seja acumulada uma pressão de desvio; b) abrir pelo menos uma válvula de modo que, durante uma fase de entrega, um primeiro fluido seja entregue com a pressão de desvio em um duto de pressão; c) operar a fonte de fluido de modo que, após a fase de desvio e durante a fase de entrega, haja uma pressão no duto de pressão inferior e em particular inferior em pelo menos 5% ou pelo menos 6% relativamente à pressão de desvio.
[032] Um aspecto essencial da invenção deste processo de controle reside no fato de que, antes da liberação de uma pressão especifica, um excesso de pressão p'máx, tal como o previamente descrito, seja acumulado para prevenir atenuação durante a expansão do pulso de pressão. De acordo com a invenção, existem dois parâmetros para uma operação ótima do sistema de fornecimento. O que é essencial, por um lado, é a pressão de desvio e, por outro lado, a potência de entrega da fonte de fluido que é preferencialmente uma bomba.
[033] Em uma modalidade, o processo de controle compreende a etapa de ativar pelo menos uma válvula de modo que o primeiro fluido temporariamente conduz um segundo fluido.
[034] Além disso, o objetivo acima mencionado é resolvido por meios de armazenamento legiveis por computador que têm instruções para implementação do processo descrito, se as instruções forem executadas no dispositivo de computação.
[035] A seguir, a invenção será descrita por meio de diversos exemplos ilustrativos. Em que: [036] A Figura 1 é uma representação esquemática do projeto em camadas de um órgão oco;
[037] A Figura 2A é uma representação esquemática de um instrumento de aplicação, de acordo com uma primeira modalidade, (válvula corrediça apenas) com o fluido fluindo a partir de um canal de alimentação interno;
[038] A Figura 2B é uma representação esquemática do instrumento de aplicação, de acordo com a primeira modalidade, com o fluido fluindo a partir de um canal de alimentação externo;
[039] A Figura 3A é uma representação esquemática de um instrumento de aplicação, de acordo com uma segunda modalidade, (válvula corrediça com válvula de retenção distai) com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação interno;
[040] A Figura 3B é uma representação esquemática dos instrumentos de aplicação, de acordo com a segunda modalidade, com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação externo;
[041] A Figura 4A é uma representação esquemática de uma cabeça de instrumento, de acordo com uma terceira modalidade, (um bocal flexivel) com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação externo;
[042] A Figura 4B é uma representação esquemática da cabeça de instrumento, de acordo com a terceira modalidade, com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação interno;
[043] A Figura 5 é uma cabeça de instrumento de uma quarta modalidade (também um bocal flexivel com a alimentação de suspensão de célula através do canal de alimentação externo);
[044] A Figura 6A é uma representação esquemática de um instrumento de aplicação, de acordo com uma quinta modalidade, (dispositivo de ventilação) com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação externo;
[045] A Figura 6B é uma representação esquemática do instrumento de aplicação, de acordo com a quinta modalidade, com o fluido fluindo a partir do canal de alimentação interno;
[046] A Figura 7A é uma representação esquemática de um instrumento de aplicação, de acordo com uma sexta modalidade, (válvula corrediça com válvula de retenção proximal de um elemento flexivel) com o fluido fluindo através do canal de alimentação externo;
[047] A Figura 7B é uma vista detalhada do elemento flexivel da Figura 7A;
[048] A Figura 8A é uma representação esquemática de uma primeira modalidade alternativa de uma válvula corrediça no canal de alimentação interno;
[049] A Figura 8B é uma representação esquemática de uma segunda modalidade alternativa de uma válvula corrediça no canal de alimentação interno;
[050] A Figura 8C é uma representação esquemática de uma terceira modalidade alternativa da sede de válvula da válvula corrediça no canal de alimentação interno;
[051] A Figura 9A é uma representação esquemática de um instrumento de aplicação, de acordo com uma sétima modalidade;
[052] A Figura 9B é uma vista detalhada da cabeça de instrumento, de acordo com a Figura 9A;
[053] A Figura 10 é uma representação esquemática de um sistema de fornecimento, de acordo com um primeiro exemplo ilustrativo, em que todas as válvulas de controle são incorporadas no sistema de fornecimento;
[054] A Figura 11 é uma representação esquemática de um sistema de fornecimento, de acordo com um segundo exemplo ilustrativo, em que uma válvula de controle é incorporada no instrumento de aplicação;
[055] A Figura 12 é uma representação esquemática de um primeiro projeto alternativo para a criação de um jato de água pulsado;
[056] A Figura 13 é uma representação esquemática de um segundo projeto alternativo para a criação de um jato de água pulsado;
[057] A Figura 14 é uma representação esquemática de um terceiro projeto alternativo para a criação de um jato de água pulsado;
[058] A Figura 15 é uma representação esquemática de um quarto projeto alternativo para a criação de um jato de água pulsado;
[059] A Figura 16 é uma representação esquemática de um quinto projeto alternativo para a criação de um jato de água pulsado;
[060] A Figura 17 é um histórico de pressão gerado pelo sistema de fornecimento, de acordo com um primeiro algoritmo de controle;
[061] A Figura 18 é um histórico de pressão gerado pelo sistema de fornecimento, de acordo com um segundo algoritmo de controle;
[062] A Figura 19 é um histórico de pressão, de acordo com a Figura 18, que tem fases de desvio e ventilação adicionalmente indicadas.
[063] Na descrição a seguir, números de referência iguais serão usados para partes iguais.
[064] A Figura 1 mostra uma representação esquemática do projeto de camada de um órgão oco das vias urinárias eferentes. As camadas de tecido essenciais são a mucosa 1 e a muscular 2 . A via urinária é representada na parte mais alta. Essa é seguida por um epitélio que, por sua vez, é seguido pela Lâmina própria 3. A seguir, o músculo longitudinal e o músculo circular 4 são representados. O sistema de aplicação da invenção pode ser empregado para assegurar a regeneração mais rápida de um defeito do esfincter da via urinária representada.
[065] O sistema de aplicação permite a terapia à base de engenharia de tecidos, em que uma suspensão, por exemplo, células em um caldo nutriente, é passada para o músculo do esfincter uretral com taxa de sobrevivência suficientemente alta das células através de diversas camadas de tecido situadas a montante do músculo do esfincter uretral, e depositada no músculo do esfincter uretral com a perda mais baixa possivel. De modo ideal, com isso, o dano do tecido de músculo do esfincter ainda intacto é impedido. Portanto, o músculo circular 4 da Figura 1 representa um tecido-alvo possivel para o sistema de aplicação da invenção, em que o jato de água aplicado é necessário para perfurar primeiro a Mucosa 1 a fim de transportar a substância para o Muscular 2.
[066] Existem inúmeras aplicabilidades alternativas para o sistema da invenção, por exemplo, dutos biliares, paredes gastrointestinais, paredes de vasos, paredes brônquicas, etc.
[067] A Figura 2 mostra um primeiro exemplo ilustrativo de um instrumento de aplicação 10, de acordo com a invenção. Um componente essencial do instrumento de aplicação 10 é a haste de sonda 14 que, de preferência, é pelo menos parcialmente flexível e tem de maneira proximal uma cabeça de instrumento 20. Essa cabeça de instrumento 20 tem um bocal 23 para a entrega de fluidos. Os fluidos podem ser uma solução salina ou a suspensão já mencionada com porções de célula. A fim de alimentar os fluidos, um canal de alimentação interno 21 é coaxialmente disposto no lúmen da haste de sonda 14. A área externa do canal de alimentação interno 21 forma o canal de alimentação externo 22 que circunda o canal de alimentação interno 21. O canal de alimentação interno 21, conforme mostrado na Figura 2A, fica em comunicação fluida com um reservatório distai 24 através das aberturas laterais 26. Uma válvula corrediça 25 disposta na ponta distai do canal de alimentação interno 21 permite a passagem de um primeiro fluido a partir do canal interno 21 para o reservatório distai 24, e bloqueia a comunicação fluida entre o reservatório distai 24 e o canal de alimentação externo 22.
[068] O canal de alimentação interno 21 é dotado do primeiro e do segundo fluidos, respectivamente, através de uma primeira entrada 11, e o canal de alimentação externo 22 através de uma segunda entrada 12.
[069] A Figura 2B mostra uma vista detalhada da cabeça de instrumento 20 da Figura 2A. Ao contrário da representação, de acordo com a Figura 2A, a válvula corrediça 25 na Figura 2B bloqueia as aberturas laterais 26, de modo que a comunicação fluida imediata entre o reservatório distai 24 e o canal de alimentação externo 22 seja estabelecida.
[070] Um aspecto da presente invenção consiste em entregar os fluidos alimentados em um formato de pulso aproximadamente perfeito através de uma abertura de salda 23, o bocal 23. A cabeça de instrumento 20, de acordo com a invenção, permite a entrega de pulsos de fluido em pressões relativamente baixa, com as quais os fluidos podem penetrar adequadamente no tecido-alvo. Devido à utilização eficiente das presentes pressões, a célula será "distribuída" nessa aplicação.
[071] Um aspecto adicional da invenção consiste em introduzir, por meio de controle dos pulsos, os fluidos, em particular, a suspensão de células em diferentes níveis dos tecidos-alvo. Devido ao uso eficiente das presentes pressões na aplicação, a suspensão de células pode ser introduzida no tecido-alvo "de maneira distribuída", em particular, em diferentes locais.
[072] Para introduzir eficazmente a suspensão, dentro de um intervalo de tempo de aplicação, por exemplo, conforme mostrado na Figura 17, o primeiro fluido, dentro de um primeiro intervalo de tempo Tl, é transportado primeiro com alta pressão ph. Dentro desse primeiro intervalo de tempo Tl, a cabeça de instrumento 20 se encontra no estado, tal como mostrado na Figura 2A. O primeiro fluido sai do canal de alimentação interno 21, preenche o reservatório distai 24 e é entregue através do bocal 23 com um diâmetro de bocal definido. Desse modo, o primeiro fluido colide com o tecido com alta energia cinética e pode ser utilizado para criar um canal de introdução. Em um segundo intervalo de tempo T2 que se segue, o segundo fluido é conduzido com uma pressão muito baixa pz de modo que o reservatório distai 24 se torne preenchido com o segundo fluido - isto é, a suspensão. Nessa fase, a cabeça de instrumento 20 pode ocupar o estado, tal como mostrado na Figura 2B. A válvula corrediça 25 bloqueia o canal de alimentação interno 21 de modo que a execução do primeiro fluido seja impedida. Após o preenchimento do reservatório distai 24, no terceiro intervalo de tempo T3, o primeiro fluido é transportado com uma pressão pl. De preferência, essa pressão pl é significativamente mais baixa que a alta pressão ph de modo que a aplicação suave da suspensão seja realizada. No terceiro intervalo de tempo T3, a cabeça de instrumento 20 novamente se encontra no estado a, tal como mostrado na Figura 2A. O primeiro fluido penetra no reservatório distai 24 e desloca o segundo fluido. Ou seja, o primeiro fluido é um propelente e serve para expelir o segundo fluido em uma determinada pressão pz. De acordo com a configuração, o reservatório distai 24 pode ser preenchido em outro tempo em um intervalo de tempo de aplicação {consulte o quarto intervalo de tempo T4) e a suspensão pode ser entregue em outro tempo (consulte o intervalo de tempo T5).
[073] A Figura 3A mostra uma modalidade adicional do instrumento de aplicação 10, de acordo com a invenção. Ao contrário da modalidade das Figuras 2A e 2B, na modalidade, de acordo com a Figura 3A, outra válvula é fornecida na cabeça de instrumento 20. A dita outra válvula, uma válvula de retenção 25', assim como a válvula corrediça 25, está situada no canal de alimentação externo 22. Oposta à válvula corrediça 25, a válvula de retenção 25' é disposta nas proximidades inferiores à ponta distai do instrumento de aplicação 10. A válvula de retenção 25' é um rebordo de borracha que bloqueia completamente o canal de alimentação externo 22 no estado livre de pressão. A Figura 3A mostra um respectivo estado livre de pressão, em que o primeiro fluido é transportado é e emitido através do bocal 23.
[074] No transporte do segundo fluido através da segunda entrada no canal de alimentação externo 22, a válvula de retenção 25' se abre e, conforme já ilustrado, a válvula corrediça 25 bloqueia as aberturas laterais 26. Um estado correspondente é mostrado na Figura 3B. Nesse estado, o reservatório distai 24 pode ser preenchido. Assim que o fluxo de fluido no canal de alimentação externo 22 para, a válvula de retenção 25' fecha. Nesse aspecto, o segundo fluido é impedido de executar. Se, no canal de alimentação interno 21, a pressão exceder a pressão do reservatório distai 24, a válvula corrediça 25 se abre. Isso pode resultar em que uma borda externa muito ingreme pode ser energicamente criada no jato pulsado.
[075] A modalidade descrita permite que a mesma seja empregada, em particular, vantajosamente com um bocal flexível 23, conforme exemplificado na Figura 4A e 4B. Entretanto, o bocal flexível 23 também pode ser vantajoso, independente de uma válvula de retenção 25' estar presente ou não .
[076] 0 bocal flexível 23, de acordo com a Figura 4A, é fechado no estado livre de pressão. Para isso, o corpo de bocal flexível é incorporado no instrumento de aplicação 10 de modo que a pressão específica atue radialmente no corpo de bocal, bloqueando a abertura de bocal no estado inicial. Se a pressão proximal do corpo de bocal no reservatório distai 24 aumentar, por exemplo, devido à alimentação do segundo fluido, o corpo de bocal é primeiro ligeiramente flexionado para fora sem o bocal ser aberto (não mostrado). Desse modo, uma quantidade de volume definida no reservatório distai 24 pode ser pré-dosada. Subsequentemente, o volume pré-dosado, tal como já descrito, com um pulso de alta pressão subsequente (consulte o terceiro ou quarto intervalo de tempo T3, T5) de ser introduzido no canal que é aberto no tecido. O corpo de bocal descrito nesse exemplo ilustrativo tem um rebordo circunferencial que se afunila na direção radial. O corpo de bocal também pode ser projetado de maneira bisseccional. Por exemplo, o rebordo circunferencial pode consistir em um material flexível, enquanto, em sua base, é delimitado por um suporte de material rígido. O desempenho do bocal flexível 23, em particular, a expansão do mesmo, na fase de pré-dosagem e preenchimento, respectivamente, depende crucialmente da escolha do material e da extensão da pressão no estado incorporado. De acordo com a invenção, o bocal flexível 23 é configurado de modo que a expansão suficiente e, desse modo, a acomodação do volume pré-dosado no reservatório distai 24 possam ser realizadas sem a exigência de alta pressão, por exemplo, superior a 2 MPa (20 bar). Além disso, o bocal flexível é configurado de modo que, no estado aberto, a abertura de bocal 23 seja grande o bastante para um efeito de jato, isto é, a aceleração suficiente do fluido, seja permitida a ser alcançada.
[077] O bocal flexível 23, de acordo com a invenção, pode ser empregado para impedir a execução do fluido após a aplicação do primeiro e/ou segundo fluidos. Simultaneamente, no preenchimento adequado dos reservatórios distais 24, uma certa pressão preliminar é economizada, que, então, pode ser recuperada. Além disso, o bocal flexível 23 minimiza o risco de obstrução do instrumento de aplicação 10. Na configuração, de acordo com a invenção, a obstrução resulta apenas no aumento da pressão que, por sua vez, causa a expansão do bocal 23 de modo que partículas poluentes possam passar.
[078] A Figura 4B mostra a cabeça de instrumento 20 com o bocal flexível 23 sendo aberto, por exemplo, dentro do terceiro intervalo de tempo T3.
[079] A Figura 5 mostra uma modalidade alternativa da cabeça de instrumento, de acordo com as Figuras 4A e 4B. Aqui, o canal de alimentação externo 22 serve para alimentar o primeiro fluido e o canal de alimentação interno 21 serve para alimentar o segundo fluido. O estado mostrado na Figura 5 por exemplo, ocorre no primeiro intervalo de tempo TI se o primeiro fluido for usado para criar um canal de tecido. Também, nas outras modalidades já descritas, de acordo com a invenção, o canal de alimentação interno 21 pode ser usado para o segundo fluido e o canal de alimentação externo 22 pode ser usado para o primeiro fluido.
[080] As Figuras 6A e 6B mostram outro exemplo ilustrativo, de acordo com a invenção, em que um elemento flexivel é usado como uma segunda válvula passiva. Diferente do exemplo ilustrativo, de acordo com as Figura 2A e 2B, o instrumento de aplicação 10 da Figura 6A tem um dispositivo de ventilação 40 na segunda entrada. Um componente essencial do dispositivo de ventilação 40 é a câmara de ventilação 44, na qual a segunda entrada 12 termina, um respiro 41 e uma válvula de ventilação 45. A função da ventilação 41 é controlada por meio da válvula de ventilação 45. Um respiro 41 permite a ventilação da segunda entrada 12 e, desse modo, a ventilação de pelo menos uma seção do canal de alimentação externo 22. Se a segunda entrada 12 for pressurizada, a válvula de ventilação 45 bloqueia após retroceder (efeito de vedação entre a segunda entrada 12 e o respiro 41) . Distalmente a partir da válvula de ventilação 45, existe excesso de pressão na câmara de ventilação 44.
Consequentemente, o segundo fluido pode fluir em direção à cabeça de instrumento e pode ser entregue (por exemplo, durante o terceiro intervalo de tempo T3) . Esse estado é mostrado na Figura 6A.
[081] Se a pressão na segunda entrada 12 declinar, a válvula de ventilação 45 é transferida para seu estado inicial e bloqueia a porção proximal da segunda entrada 12 contra a câmara de ventilação 44 (consulte o estado de acordo com a Figura 6B). Simultaneamente, o excesso de pressão na área distai da segunda entrada 12 é rapidamente reduzido através do respiro 41. Isso resulta em que a execução para fora do bocal 23 é interrompida muito rápido, e é idealmente impedida, uma vez que a resistência de fluxo no respiro 41 é significativamente menor que no bocal 23. Nesse aspecto, a borda de pressão do jato de fluido entregue e pulsado pode declinar muito acentuadamente. Uma vez que a válvula corrediça 25, nesse estado, bloqueia o canal de alimentação externo 22, apenas quantidades muito pequenas do segundo fluido escapam através do respiro 41. De acordo com a invenção, é concebivel fornecer um aparelho para receber a substância que sai do respiro e ocasionalmente recuperar a substância. Compreende-se que, de acordo com a invenção, diversos respiros 41 também podem ser fornecidos.
[082] Em outro exemplo ilustrativo, a válvula de ventilação 45 não é uma válvula passiva, porém, é uma válvula ativa ou uma válvula de controle, respectivamente. Por exemplo, no manipulo do instrumento de aplicação 10, pode ser fornecida uma válvula magnética que assume a função da válvula de ventilação 45. Essa válvula magnética pode ser controlada pelo sistema de fornecimento 50 (consulte a Figura 10) .
[083] A Figura 7A mostra uma modalidade do instrumento de aplicação 10, que em seu modo de operação, é similar àquele das Figuras 3A e 3B. A válvula de retenção 25' é formada por um elemento flexivel em um orifício da segunda entrada 12 que leva para o interior do canal de alimentação externo 22. O elemento flexível é projetado de modo que, em um estado inicial não representado, a pressão para bloquear a segunda entrada 12 seja fornecida. 0 esforço realizado com isso produz o efeito de vedação no estado sem pressão. Se a segunda entrada 12 for pressurizada, o elemento flexível se deforma (consulte a representação da Figura 7A) de modo que o mesmo abra a comunicação fluida que leva ao canal de alimentação externo 22 . Se a pressão na segunda entrada 12 diminuir novamente, as forças de reinicialização, após o desvio inferior de um limiar de pressão específico, reinicializam o elemento flexível para o estado inicial, e a válvula de retenção 25' se fecha.
[084] Em um exemplo ilustrativo, o elemento flexível é composto por uma seção de tubo flexível. Aplicando-se estruturas de reforço, tais como, por exemplo, as nervuras 5 mostradas na Figura 7B que se estendem na direção do eixo geométrico longitudinal e/ou fibras de reforço 6 de um material relativamente rígido, a pressão mais forte e, consequentemente, a força de bloqueio mais alta da válvula de retenção 25' podem ser realizadas.
[085] As Figuras 8A, 8B, 8C mostram diferentes modalidades da válvula corrediça 25. Em uma modalidade preferida, a mesma é formada por um material flexível que é disposto no lado externo do canal de alimentação interno 21 bloqueando, desse modo, as aberturas laterais 26 que terminam no mesmo.
[086] A modalidade, de acordo com a Figura 8A, mostra o tubo flexivel 30 que é disposto no sentido da seção sobre a extremidade distai do canal de alimentação interno 21. A fixação do tubo flexivel 30 é feita através de um anel de aperto 31. Um aspecto significativo da modalidade, de acordo com a Figura 8A, consiste no fato de que o tubo flexivel 30 se projeta parcialmente sobre a extremidade distai do canal de alimentação interno 21. Finalmente, uma primeira seção 34, a qual o tubo flexivel no canal de alimentação interno 21 se encosta e uma segunda seção 35, no curso da qual o tubo flexivel 30 se afunila, são resultantes. Consequentemente, o tubo flexivel 30 se estende sobre uma borda de vedação 32 que tem pressão de superfície excepcionalmente alta. Desse modo, um efeito de vedação superior é alcançado.
[087] Na modalidade, de acordo com a Figura 8B, o canal de alimentação interno 21 no sentido da seção tem uma saliência radial que se projetada para fora. Essa saliência é disposta no local em que as aberturas laterais 26 se situam. De maneira proximal e distai à saliência, o canal de alimentação interno 21 tem um diâmetro inferior. Consequentemente, em relação ao tubo flexivel 30, uma primeira seção 34 com diâmetro maior, uma segunda seção 35 com diâmetro pequeno e uma terceira seção 36 com diâmetro pequeno são resultantes. O diâmetro da segunda e da terceira seções 35 e 36 pode ser idêntico. E outro exemplo ilustrativo (na representado), o diâmetro da segunda e da terceira seções 35 e 36 também pode ter valores diferente. Por meio de diâmetros diferentes da primeira 34 e da segunda 35 e/ou terceira 36 seções, é criada uma borda de vedação 32 que aumenta a função de bloqueio da válvula corrediça 25. Além disso, o diâmetro maior na primeira seção 34 causa a extensão e o pré-tensionamento preliminar do elemento flexível, que também causa um efeito de vedação superior.
[088] A pressão de superfície mais alta também pode ser alcançada pelos segmentos de cilindro que circundam as aberturas laterais 26 do canal de alimentação interno 21 (consulte a Figura 8C) . Finalmente, os ditos segmentos de cilindro também formam as bordas de vedação 32, que aumentam a função de bloqueio da válvula.
[089] As Figuras 9A e 9B mostram modalidades adicionais do instrumento de aplicação 10, em particular, da cabeça de instrumento 20. No presente documento, a haste de sonda 14 é um tubo multilúmen (um tubo de duplo-lúmen é mostrado). Desse modo, nesse exemplo ilustrativo não existem canais que sejam coaxialmente dispostos uns aos outros, e que compreendem o canal de alimentação interno 21 e o canal de alimentação externo 22 . Em vez disso, um primeiro canal de alimentação 21' para o primeiro fluido se estende paralelo a um segundo canal de alimentação 22'. Uma parede de separação 28 é fornecida entre o primeiro canal de entrada 21' e o segundo canal de entrada 22' . No exemplo ilustrativo mostrado, a área em corte transversal do primeiro canal de alimentação 21' é significativamente diferente daquela do segundo canal de alimentação 22' . Por exemplo, o primeiro canal de alimentação 21' pode ter uma área em corte transversal duas vezes tão grande quanto àquela do segundo canal de alimentação 22'. Esses perfis em corte transversal significativamente diferentes podem assegurar que os fluxos de volume diferente, por exemplo, taxas de fluxo volumétrico diferentes, (de acordo com a invenção, o fluxo de volume do primeiro fluido é superior àquele do segundo fluido) sejam considerados. De acordo com a invenção, o perfil em corte transversal do primeiro canal de alimentação 21' pode ser mais do que duas vezes tão grande quanto o perfil em corte transversal do segundo canal de alimentação 22'.
[090] Na modalidade, de acordo com as Figura 9A e 9B, o primeiro canal de alimentação 21' se afunila na extremidade distai e, então, termina em um reservatório distai significativamente mais amplo 24 que fica em comunicação fluida imediata com o bocal 23 . Uma abertura lateral 26 do segundo canal de alimentação 22' termina de maneira lateralmente aproximada no meio da seção cônica do primeiro canal de alimentação 21'. Na seção cônica (= suporte), um elemento flexível para formar uma válvula de retenção de rebordo 25 é disposto. Finalmente, uma válvula bidirecional que resulta a partir disso, assume a função da válvula corrediça já descrita 25. A válvula de retenção de rebordo é montada, de preferência, axialmente no primeiro canal de alimentação 21' pelo suporte de um material rígido (não flexível). O contorno interno da seção cônica corresponde muito ao contorno externo da porção distai da válvula de retenção de rebordo. Nesse momento, a abertura da seção cônica é dimensionada de modo que, no estado inicial (o elemento flexível é tal como mostrado na Figura 9A, isto é, não expandido) um vão resulte entre os rebordos do elemento flexível e a parede interna do suporte. Por exemplo, se o primeiro fluido fluir através do primeiro canal de entrada 21', a seção distai do elemento flexível - os rebordos da válvula - se tornam expandidos, de modo que sejam abertos acima de um limiar de pressão, e o primeiro fluido possa entrar no reservatório distai 24. Simultaneamente, o rebordo de válvula inferior é pressionado contra a parede da seção cônica pela pressão. Desse modo, o elemento flexível bloqueia a abertura lateral 26 do segundo canal de alimentação 22'. As condições de pressão do primeiro canal de alimentação 21', nesse estado, são desacopladas das condições de pressão do segundo canal de alimentação 22' . Se a pressão no primeiro canal de alimentação 21' declinar (por exemplo, após o primeiro intervalo de tempo Tl), a válvula corrediça 25 retorna ao estado inicial, de modo que a abertura lateral 26, conforme mostrada na Figura 9B, seja liberada. No segundo intervalo de tempo T2, o segundo fluido pode passar através do vão de maneira quase desimpedida, de modo que o preenchimento do reservatório distai 24 em baixa pressão seja possível. Uma vez que o elemento flexível agora opera na direção de bloqueio, o mesmo pode atuar novamente como uma barreira entre o primeiro canal de alimentação 21' e o segundo canal de alimentação 22' . De preferência, o vão é dimensionado de modo que o segundo fluido possa fluir de maneira desimpedida em baixa pressão e, por outro lado, a válvula corrediça 25 seja bloqueada de maneira segura, de modo que evite a entrada do segundo fluido no primeiro canal de alimentação 21'.
[091] O mesmo efeito (efeito de válvula bidirecional) também pode ser alcançado pelo uso de uma válvula de atuação interna em combinação com uma válvula de esferas. Ambas as válvulas são sequencialmente dispostas em um lúmen (de preferência, no maior). Entretanto, a válvula de esferas se situa proximal em relação ao elemento flexivel. Nessa disposição, cada uma das válvulas realiza o bloqueio do fluido em cada uma das direções, enquanto o fluxo é mantido de maneira desimpedida em cada uma das outras direções.
[092] Todas as modalidades descritas até aqui têm o objetivo da invenção para realizar diferentes niveis de pressão no primeiro canal de alimentação 21' e no canal de alimentação interno 21, respectivamente, e no segundo canal de alimentação 22' e no canal de alimentação externo 22 respectivamente. Para isso, os canais são desacoplados uns dos outros com o auxilio de válvulas. Ao mesmo tempo, o uso de válvulas passivas na forma descrita permite a supressão da execução, assim como a realização de uma função de reservatório de pressão. Essas duas funções são, em particular, vantajosas em combinação com o uso de válvula ativas proximalmente posicionadas. A seguir, diversos sistemas de fornecimento 50 da invenção para operar os instrumentos de aplicação descritos são descritos. De acordo com a invenção, o sistema de fornecimento 50 também pode ser usado com outros instrumentos de aplicação 10, por exemplo, instrumentos de aplicação comuns, para alcançar os efeitos vantajosos descritos abaixo.
[093] A Figura 10 mostra o sistema de fornecimento 50, através do qual a primeira entrada 11 e a segunda entrada 12 são conectadas ao instrumento de aplicação descrito 10. No exemplo ilustrativo mostrado na Figura 10, na segunda entrada, um dispositivo de separação de meio 60 é fornecido, de modo que o sistema de fornecimento possa entregar o primeiro fluido, de preferência, solução salina, através de diferentes conexões, em que, dependendo da entrada selecionada, diferentes fluidos possam finalmente chegar no instrumento de aplicação 10 (na primeira entrada 11, o primeiro fluido e na segunda entrada 12, o segundo fluido).
[094] O sistema de fornecimento 50 compreende um controlador, que implanta um processo de controle, em que, dentro um intervalo de tempo de aplicação, são realizadas as etapas de: - transportar o primeiro fluido durante o primeiro intervalo de transporte Tl com a alta pressão ph para a primeira linha de alimentação 11; - transportar indiretamente o segundo fluido durante o segundo intervalo de transporte T2 com a segunda pressão pz na segunda linha de alimentação 12 enquanto usa o dispositivo de separação de meio 60; e - transportar o primeiro fluido durante o terceiro intervalo de transporte T3 com a terceira pressão pl na primeira linha de alimentação.
[095] De acordo com a invenção, o processo de controle pode ser projetado para oferecer adicionalmente uma estratégia de controle adequada durante o quarto intervalo de transporte T4 e o quinto intervalo de transporte T5 (consulte a Figura 17).
[096] Para a realização do processo de controle, o controlador 51 interage com uma fonte de fluido, por exemplo, de uma bomba 52, uma primeira válvula de controle 55 e uma segunda válvula de controle 55' .
[097] A bomba 52 fica em comunicação fluida com um reservatório de pressão 53 do sistema de fornecimento 50. No exemplo ilustrativo mostrado, a bomba 52 opera continuamente e é controlada por fluxo. O controle da primeira válvula de controle 55 que fica em comunicação fluida com o reservatório de pressão 53 permite a definição de um formato de pulso desejado (frequência, fator de trabalho, desempenho de pulso eficaz). O controle de fluxo da bomba causa o fluxo de volume constante do primeiro fluido dentro do sistema de fornecimento 50 independente da posição de comutação da primeira válvula de controle 55.
[098] A primeira válvula de controle 55, de preferência, é uma válvula de 3/2 vias que, no estado energizado, estabelece a comunicação fluida entre o reservatório de pressão 53 e uma segunda válvula de controle 55' através de um duto de pressão 54. A primeira válvula de controle 55 serve essencialmente para acumular um nivel de pressão desejado, de modo que a segunda válvula de controle 55' aplique o nivel de pressão definido para a primeira entrada ou a segunda entrada 12.
[099] Sob condição sem eletrodos (consulte a representação de acordo com a Figura 10) da primeira válvula de controle 55 existe uma comunicação fluida entre o reservatório de pressão 53 - e, consequentemente, também com a bomba 52 - e um primeiro duto de desvio BY1 . O fluxo de fluido é descarregado através do duto de desvio BY1 de modo que nenhuma condição de operação ilícita para a bomba 52 ocorra. De preferência, o primeiro duto de desvio BY1, conforme mostrado na Figura 10, é dotado de uma válvula de borboleta 58 que fornece um certo nível de pressão a ser mantido na seção de sistema a montante ou na primeira válvula de controle 55. Para definir esse nível de pressão, uma resistência hidráulica na válvula de borboleta 58 pode ser definida manualmente ou através do controlador 51 (consulte a Figura 13) . No exemplo ilustrativo mostrado na Figura 10, a resistência é predefinida. No estado mostrado na Figura 10 no reservatório de pressão 53, é definido um nivel de pressão que é predefinido pela válvula de borboleta 58. Assim que esse nivel de pressão é aplicado através da primeira válvula de controle 55 a uma das duas entradas 11, 12, a pressão na respectiva entrada se recupera. Nesse aspecto, um pulso de fluido com uma borda íngreme pode ser emitido. De acordo com a invenção, desse modo, é possível obter um nível de pressão p'máx durante uma fase de desvio ÜD1, ÜD2 (consulte a Figura 19) que excede a pressão desejada, por exemplo, a primeira pressão ph ou a terceira pressão pl. As ditas pressões são, de preferência, definidas através da eficiência da bomba 52. Esse aumento de pressão resulta em que o pulso de pressão se expande muito rápido nas linhas. Nesse aspecto, uma borda de pulso muito Íngreme pode ser alcançada no bocal 23. Além disso, o excesso de pressão pode compensar a perda de pressão nas entradas 11, 12. Entretanto, o excesso de pressão deve ser selecionado de modo que o aumento rápido da força seja alcançado, de modo que a pressão desejada no bocal 23 não seja excedida.
[0100] Começando a partir da primeira válvula de controle 55, no estado energizado (não mostrado), a pressão se expande através dos dutos de pressão 54 até a segunda válvula de controle 55' . No exemplo ilustrativo descrito, a segunda válvula de controle 55' seleciona uma entrada 11, 12.
[0101] Em outro exemplo ilustrativo, o efeito do excesso de pressão pode ser usado para realizar a perfuração inicial do tecido biológico como uma etapa preliminar para a seguinte entrada de substância. Nesse exemplo ilustrativo, o sistema de fornecimento, desse modo, gera um perfil de pressão acentuadamente crescente que declina com o tempo. A segunda válvula de controle 55' é definida de modo que durante o curso da borda de pressão declinante, a perfuração do tecido (primeiro intervalo de tempo Tl) seja realizada primeiro e, então, o preenchimento do reservatório distai 24 (segundo intervalo de tempo T2) e, finalmente, a entrada da substância (terceiro intervalo de tempo T3) é realizada.
[0102] Em um exemplo ilustrativo adicional (consulte a Figura 11), a segunda válvula de controle 55' é integrada no instrumento 10. De preferência, o controle da segunda válvula de controle 55' ainda é feito através do controlador 51. Em um exemplo ilustrativo mais preferido, a primeira válvula de controle 55 também é adicionalmente incorporada no instrumento de aplicação. De preferência, a respectiva incorporação em um manipulo do instrumento aplicador 10 é efetuada. Com isso, os pulsos de pressão podem ser impedidos de serem atenuados através das linhas de alimentação longas e/ou flexíveis. De acordo com um aspecto da presente invenção, a disposição das válvulas de controle necessárias 55, 55' se encontra o mais próximo possível ou dentro do instrumento de aplicação 10.
[0103] Em uma modalidade, a disposição da primeira válvula de controle 55 é selecionada de modo que, no estado sem eletrodos, a mesma bloqueie a comunicação entre o duto de pressão 54 e a bomba 52. O duto de pressão 54, desse modo, é sem pressão durante as fases de desvio ÜD1, ÜD2 ou é pressurizado com pressão residual, respectivamente. Essa disposição apresenta duas vantagens: Por um lado, necessita- se que a primeira válvula de controle 55 seja energizada apenas por um curto tempo durante a ativação para a entrega de uma sequência de pulsos. Por outro lado, o nivel de pressão definido pela válvula de borboleta 58 já está disponível no primeiro pulso que é entregue.
[0104] A Figura 12 representa outra modalidade para gerar eficazmente pulsos de fluido. Nessa modalidade, uma válvula de 2 vias é usada como uma primeira válvula de controle 55. Como na modalidade descrita acima, existe comunicação fluida entre a bomba 52 e o reservatório de pressão 53. Além disso, existe comunicação fluida por meio de uma válvula de 2/2 vias a partir do reservatório de pressão até a primeira válvula de controle 55.
[0105] Além disso, existe comunicação fluida a partir do reservatório de pressão 53 até uma válvula de alivio 59 no primeiro desvio que é seguido por uma válvula de borboleta a jusante 58. A válvula de 2/2 vias serve para entrega de um pulso de jato de água com duração predefinida, de modo que a válvula de alívio 59 permita a geração de um nível de pressão desejado durante as fases de desvio ÜD1 ÜD2. Para isso, a válvula de alívio 59 pode ser definida de modo que, ao atingir uma pressão especificada, a mesma libere o primeiro duto de desvio de modo que a pressão possa ser reduzida. A válvula de alívio 59 pode funcionar como um controlador que, de preferência, é controlada pelo controlador 51. Em outro aspecto, a curva característica de fluxo de pressão-pressão da válvula de alívio 59 pode ser projetada de modo que durante a passagem da válvula alguma pressão decline na válvula. Em uma modalidade, a válvula de alívio 59 é completamente omitida.
[0106] A Figura 13 mostra um exemplo ilustrativo adicional, em que duas válvulas de 2/2 vias são empregadas. Finalmente, a primeira válvula de controle 55 é projetada como uma válvula de 2/2 vias que ainda serve para controlar a proliferação da pressão presente no sistema para o instrumento de aplicação 10. Uma terceira válvula de controle - que também é uma válvula de 2/2 vias - permite a definição de pressão dentro do sistema por meio de liberação ou bloqueio do primeiro desvio BY1. A terceira válvula de controle 55' ' pode contribuir essencialmente para acumular algum excesso de pressão.
[0107] A fim de reduzir, após a entrega de um pulso, o tempo de queda, um duto de desvio adicional BY2 pode ser fornecido no lado desviado do fluxo da primeira válvula de controle. A Figura 14 mostra uma respectiva modalidade da disposição de válvula em um estado inicial, em que as válvulas são controladas de acordo com a etapa de aplicação. Uma quarta válvula de controle 55''' permite a redução rápida e especifica da presente pressão nas entradas 11, 12' . Essa modalidade permite a realização de fases de ventilação ENTl, ENT2, conforme mostrado na Figura 19. Na modalidade mostrada na Figura 14, desse modo, é possivel acumular o excesso de pressão em uma primeira fase de desvio ÜD1 e transferir especificamente o mesmo para o instrumento de aplicação 10 de modo que, no bocal 23 do mesmo, um pulso com uma borda tão ingreme quanto possivel seja emitido. Subsequentemente, a bomba 52 conduz adicionalmente o fluido para manter a primeira pressão durante o primeiro intervalo de tempo TI . Subsequentemente, a primeira válvula de controle 55 é bloqueada para terminar o pulso (ponto de tempo t2). Ao mesmo tempo, a quarta válvula de controle 55''' é aberta para criar a comunicação fluida com o segundo duto de desvio BY2. Desse modo, a primeira fase de ventilação ENTl é implantada. O tempo de queda é muito baixo levando à redução de pressão direta, por exemplo, no reservatório distai 24 . De maneira análoga, durante o terceiro intervalo de tempo T3 - a aplicação da suspensão - uma borda pulso tão íngreme quanto possível no início (fase de desvio ÜD2) e no final (fase de ventilação ENT2) pode ser alcançada.
[0108] A Figura 15 mostra um exemplo ilustrativo, em que uma válvula de 2/2 vias é usada como a primeira válvula de controle 55. A válvula de 2/2 vias é integrada no duto de desvio BY1, de modo que o instrumento de aplicação 10 seja diretamente conectado à bomba. Uma vantagem desse projeto consiste no fato de que com o mesmo, as fases de ventilação ENTl, ENT2 também podem ser implantadas para a redução de pressão mais rápida. Em comparação às modalidades previamente descritas, essa modalidade é muito simples e estável.
[0109] A Figura 16 mostra um exemplo ilustrativo adicional do sistema de fornecimento 50, de acordo com a invenção. No presente documento, duas válvulas de 3/2 vias são empregadas para realizar a funcionalidade já descrita.
[0110] As válvulas ativas e válvulas de controle descritas, respectivamente, podem ter uma unidade eletromagnética ou outra unidade conhecida na técnica. Por exemplo, piezoatuadores, uma unidade de acionamento pneumático ou análogos podem ser usados. Além disso, as modalidades podem ser combinadas umas com as outras de qualquer maneira. Para a realização da invenção, válvulas de agulha, válvulas de membrana, válvulas oscilantes e outras podem ser empregadas. Para a realização das válvulas de 2/2 vias descritas, por exemplo, uma válvula de aperto pode ser empregada, que é preferida devido a sua capacidade de esterilização.
[0111] A Figura 17 e a Figura 18 mostram diferentes históricos de pressão em que, cada um, tem um pulso para perfuração do tecido (= primeiro intervalo de tempo Tl) e dois pulsos para aplicação da substância ( = terceiro e quarto intervalos de tempo T3 e T5) . O segundo intervalo de tempo T2 é usado para preencher o reservatório distai 24. De acordo com a Figura 17, o reenchimento do reservatório distai 24 é feito no quarto intervalo de tempo T4 . De acordo com a Figura 18, um respectivo reenchimento é omitido.
[0112] A Figura 19 mostra a disposição de tempo da fase de desvio BYl, BY2 e da fase de ventilação ENT1, ENT2 em relação aos intervalos de tempo Tl a T5. A primeira fase de desvio termina com o inicio do primeiro intervalo de tempo Tl no tempo tl. A primeira fase de ventilação ENT1 começa no fim do primeiro intervalo de tempo Tl no tempo t2 . No intervalo entre t2 e t3, começa a segunda fase de desvio BY2, que termina no tempo t3 com o inicio do terceiro intervalo de tempo T3. No final do terceiro intervalo de tempo T3, no tempo t4, começa a segunda fase de ventilação ENT2, que termina no tempo t5.
LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 1 Mucosa 2 Muscular 3 Lâmina própria 4 Circular muscule 5 Nervura 6 Fibra de reforço 10 Instrumento de aplicação 11 Primeira entrada, primeira linha de alimentação 12 Segunda entrada, segunda linha de alimentação 14 Haste de sonda 20 Cabeça de instrumento 21 Canal de alimentação interno 21' Primeiro canal de alimentação 22 Canal de alimentação externo 22' Segundo canal de alimentação 23 Abertura de saida, bocal 24 Reservatório distai 25 Válvula corrediça 25 Válvula de retenção 26 Abertura lateral 28 Parede de separação 30 Tubo flexivel 31 Anel de aperto 32 Borda de vedação 34 Primeira seção 35 Segunda seção 36 Terceira seção 40 Dispositivo de ventilação 41 Respiro 44 Câmara de ventilação 45 Válvula de ventilação 50 Sistema de fornecimento 51 Controle 52 Bomba 53 Reservatório de pressão 54 Duto de pressão 55, 55' Válvula de controle 58 Válvula de borboleta 59 Válvula de alivio 60 Dispositivo de separação de meio 100 Sistema de aplicação Ad Diâmetro externo BYl, BY2 Duto de desvio ÜD1, ÜD2 Fase de desvio ENTl, ENT2 Fase de ventilação tl-t6 Ponto de tempo T1-T5 Intervalo de tempo pz, pl, ph Pressão REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. SISTEMA DE FORNECIMENTO, caracterizado por ter pelo menos uma saida para conectar um instrumento de aplicação e um controlador (51) que controla pelo menos uma válvula (55, 55 ', 55'', 55''') de modo que, dentro de um intervalo de tempo de aplicação inferior a 4 s, em particular inferior a 2 s: a) um primeiro fluido, durante pelo menos um primeiro intervalo de entrega (Tl) com uma primeira pressão (ph) , seja transportado em uma primeira linha de alimentação (li) ; b) um segundo fluido, durante um segundo intervalo de entrega (T2) após o primeiro intervalo de transporte (Tl), seja transportado com uma segunda pressão (pz) em uma segunda linha de alimentação (12); e c) o primeiro fluido, durante pelo menos um terceiro intervalo de entrega (T3), seja transportado com uma terceira pressão (pl) na primeira linha de alimentação (11).
2. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por pelo menos uma bomba (52) preferencialmente controlada pelo controlador (51) de modo que seja alcançado um fluxo de volume essencialmente constante do primeiro fluido, em particular durante uma fase de entrega e uma fase de desvio (ÜD1, ÜD2).
3. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por um duto de desvio (BY1) para descarga do fluido, em que o duto de desvio (BY1) compreende preferencialmente um elemento regulador, em particular uma válvula de borboleta (58), e o controlador (51) controla pelo menos uma primeira válvula (55,), em particular uma válvula de 3/2 vias, de modo que, para a entrega pulsada do primeiro fluido, na orificio de sarda, durante uma fase de entrega, seja estabelecida uma comunicação fluida de forma alternada entre a bomba (52) e um duto de pressão (54) e entre a bomba (52) e o duto de desvio (BY1) durante uma/a fase de desvio (ÜD1, ÜD2).
4. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em particular de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o controlador (51) controlar a pelo menos uma primeira válvula (55) de modo que, dentro do intervalo de tempo de aplicação, sejam implementadas pelo menos uma fase de entrega e pelo menos uma fase de desvio (ÜD1, ÜD2).
5. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em particular de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por a pelo menos uma primeira válvula (55,) ser uma válvula elétrica que está disposta e formada de tal maneira que, durante uma fase energizada, exista uma comunicação fluida entre a bomba (52) e o duto de pressão (fase de entrega).
6. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, em particular de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado por o/um elemento regulador ser configurado de modo que, e/ou o controlador (51) configura uma terceira válvula (55'') em o/um duto de desvio de modo que, na terceira válvula (55'') seja aplicada uma pressão de desvio (p'máx) maior do que a terceira pressão (pl), em particular em pelo menos 50% ou em pelo menos 100% relativamente à terceira pressão (pl); e/ou o elemento regulador é configurado de modo que, e/ou o controlador (51) configura a terceira válvula (55'') no duto de desvio (BY1) de modo que, seja aplicada uma pressão de desvio (p'máx) maior do que a primeira pressão (ph) , em particular em pelo menos 5% ou em pelo menos 10% relativamente às primeiras pressões (ph).
7. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o controlador (51) controlar pelo menos uma segunda válvula (55') de modo que seja estabelecida uma comunicação fluida de forma alternada entre o/um duto de pressão (54) e a primeira linha de alimentação (11) e entre o duto de pressão (54) e a segunda linha de alimentação (12).
8. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por um (outro) duto de desvio (BY2) estar adaptado para ser colocado em comunicação fluida, por meio de uma quarta válvula (54'''), em particular por meio de uma válvula de 2/2 vias, controlada pelo controlador (51), com o/um duto de pressão (54) para ventilar o duto de pressão (54) em uma fase de ventilação (ENT1, ENT2) .
9. SISTEMA DE FORNECIMENTO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em particular de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o controlador (51) controlar a quarta válvula (54''') de modo que, dentro do intervalo de tempo de aplicação, pelo menos uma fase de ventilação (ENTl, ENT2) seja implementada, em particular no final da etapa a) e/ou no final da etapa c).
10. SISTEMA DE APLICAÇÃO, caracterizado por compreender: a) um instrumento de aplicação; e b) um sistema de fornecimento (50) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que pelo menos uma das válvulas (55, 55', 55'', 55''') está disposta no instrumento de aplicação e é controlada por meio de pelo menos um duto de controle pelo controlador (51).
11. PROCESSO DE CONTROLE PARA OPERAR UM SISTEMA DE FORNECIMENTO (50), em particular conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por compreender as etapas de: a) ativar uma primeira bomba (52) de modo que, em uma fase de desvio (ÜD1, ÜD2), seja acumulada uma pressão de desvio (p'máx); b) abrir pelo menos uma válvula de modo que, durante uma fase de entrega, um primeiro fluido seja entregue com a pressão de desvio (p'máx) em um duto de pressão (54); c) operar a bomba (52) de modo que, após a fase de desvio (ÜD1, ÜD2) e durante a fase de entrega, haja uma pressão no duto de pressão (54) inferior, em particular em pelo menos 5% ou pelo menos 6% relativamente à pressão de desvio (p'máx).
12. PROCESSO DE CONTROLE, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por d) comutar pelo menos uma válvula de modo que o primeiro fluido temporariamente conduz um segundo fluido.
13. MEIOS DE ARMAZENAMENTO LEGÍVEIS POR COMPUTADOR, caracterizado por ter instruções para implantar o processo, conforme definido na reivindicação 11 ou 12, se as instruções forem executadas em um dispositivo de computação.
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