BR102015028994A2 - asa, e, método para enrijecer uma asa - Google Patents

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Abstract

asa, e, método para enrijecer uma asa. uma asa pode incluir uma pelí­cula de asa, uma primeira longarina de compósito laminado, uma nervura e pelo menos um fixador. uma maior parte da primeira longarina pode ser distinguida por uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unidos como uma pilha a uma superfí­cie interior da pelí­cula de asa e estendendo-se geralmente paralela à  superfície interior e uma direção de envergadura da asa ao longo de uma porção substancial da superfí­cie interior. a primeira longarina pode ter uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida quando vista em um plano que é geralmente perpendicular à  direção de envergadura. a nervura pode ser posicionada adjacente à superfí­cie interior e pode se estender geralmente perpendicular à direção de envergadura. a seção transversal trapezoidal pode fazer interface com o flange da nervura. o fixador pode se estender através da pelí­cula de asa, da seção transversal trapezoidal e do flange da nervura.

Description

“ASA, E, MÉTODO PARA ENRIJECER UMA ASA” Campo [001] A presente invenção refere-se a estruturas de asa de compósito laminado. Mais especificamente, as modalidades descritas dizem a respeito de sistemas e de métodos para enrijecer uma asa tal como aquela de um conjunto de asa de aeronave, aquela de um conjunto estabilizador na horizontal de uma aeronave, e/ou aquela de um conjunto de caixa de torque de uma superfície de controle.
Introdução [002] É desejável para estruturas de aeronave serem capazes de reagir a cargas em uma variedade de diferentes direções. Por exemplo, é desejável para uma asa de aeronave ser capaz reagir a cargas aerodinâmicas que são impostas sobre a asa durante o voo. Tais cargas aerodinâmicas incluem cargas de curvatura que são reagidas por uma asa de caixa de asa da asa ou componentes da mesma.
[003] Geralmente, uma estrutura de caixa de asa de uma aeronave inclui um painel superior, um painel enrijecido inferior, uma viga frontal que conecta as bordas de ataque dos painéis, uma viga traseira que conecta as bordas de fuga dos painéis e nervuras internas que preveem formato e suportam e conectam aos painéis e às vigas. Geralmente, cargas de curvatura são reagidas pelas vigas e pelas longarinas que enrijecem os painéis. Tipicamente, as nervuras mantêm o formato aerodinâmico das asas e/ou auxiliam na distribuição de cargas que são impostas sobre as asas.
[004] Em algumas aplicações, um ou mais dos elementos acima mencionados podem ser construídos a partir de um ou mais materiais compósitos. Materiais compósitos são materiais tenazes, de baixo peso criadas combinando dois ou mais componentes dissimilares. Por exemplo, um material compósito pode incluir fibras e resinas. As fibras e resinas podem ser combinadas para formar um material compósito curado. Um comum de material compósito usado na construção de aeronave é compôsito de fibra carbono. Formas comuns de compósito de fibra de carbono incluem compósito pre-preg, compósito termoestável de fibra seca e compósito termoplástico.
[005] Tipicamente, um painel enrijecido inferior de uma asa de fibra de carbono é uma unidade ligada incluindo uma película de laminado de fibra de carbono com enrijecedores de laminado de fibra de carbono ligados à película. Porém, como as seções transversais de enrijecedor (ou longarina) são primordial mente em formato de Τ’ ou em formato de ‘Τ’ e as nervuras geralmente devem empregar ‘pés’ individuais que cavalgam as almas verticais dos enrijecedores e se atam na película. Esta complicada interface nervura-com-painel é tipicamente requerida pois as nervuras geralmente não podem ser fixadas aos respectivos flanges superiores (livres) dos enrijecedores de fibra de carbono, pois os enrijecedores de fibra de carbono são distinguidos por várias cargas individuais que são ligadas entre si e têm uma tendência a separar sob cargas induzidas por nervura. Além disso, os flanges superiores tipicamente estendem-se significantemente a partir da película de asa inferior no interior da caixa de asa, resultando em folga interna diminuída (e.g., para realizar manutenção) e um perfil vertical exterior aumentado, o que pode ser indesejável em algumas aplicações.
[006] Além disso, é geralmente difícil construir longarinas em formato de T ou ‘em formato de Τ’ que são curvas. Por exemplo, estas longarinas em lâminas curvas podem ter uma pluralidade de raios associados estendendo-se em diferentes planos. Ademais, características estruturais de tais longarinas de lâminas curvas podem resultar em que estas longarinas sejam mais suscetíveis a cargas de retorno.
Sumário [007] São descritos aqui exemplos de aparelhos, métodos e sistemas, que podem resolver os problemas acima mencionados, dentre outros.
[008] Em um exemplo, uma asa pode incluir uma película de asa, uma primeira longarina laminada compósita, uma nervura e pelo menos um fixador. A película de asa pode ter uma superfície interior com um comprimento estendendo-se geralmente paralela a uma direção de envergadura da asa. Uma maior parte da primeira longarina pode ser distinguida por uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unidas como uma pilha à superfície interior e estendendo-se geralmente paralela à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior. A primeira longarina pode ter uma seção transversal trapezoidal geral mente sólida quando vista em um plano que é geralmente perpendicular à direção de envergadura de modo tal que uma primeira dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas proximal à superfície interior tem uma largura maior do que uma segunda dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas que é distante da superfície interior do que a primeira dobra. A nervura pode ser posicionada adjacente à superfície interior e pode se estender geral mente perpendicular à direção de envergadura. A nervura pode incluir um flange da nervura e pode ser conformada para definir uma via de passagem entre o flange da nervura e a superfície interior. A primeira longarina pode passar através da via de passagem de modo tal que a seção transversal trapezoidal faz interface com o flange da nervura. O fixador pode se estender através da película de asa, da seção transversal trapezoidal e do flange da nervura.
[009] Em um outro exemplo, uma asa para uma aeronave pode incluir uma película de asa inferior, uma pluralidade de longarinas, uma nervura e um fixador. A película de asa inferior pode definir uma superfície exterior inferior da asa. A pluralidade de longarinas pode ser unida à película de asa inferior. A nervura pode se estender geralmente perpendicular às longarinas e pode ser posicionada oposta à película de asa inferior em relação às longarinas. O fixador pode se estender através da película de asa inferior, através de uma primeira longarina da pluralidade de longarinas e para a nervura. A película de asa inferior pode ser um compósito laminado. Além disso, cada longarina pode ser um compósito laminado incluindo uma respectiva pluralidade de dobras de material de reforço estruturalmente unidas à película de asa inferior por material de matriz. Cada dobra da pluralidade de dobras pode ser em geral local mente paralela à superfície exterior inferior da asa. Cada longarina pode ter uma seção transversal estendendo-se em um plano substancialmente paralelo a e alinhado com a nervura. Cada seção transversal pode ser geralmente afilada e sólida, com uma largura que diminui à medida que é medida localmente paralela à superfície exterior inferior da asa, quando progredindo a partir de adjacente à película de asa inferior até adjacente à nervura. A pluralidade de dobras pode preencher uma porção substancial da respectiva seção transversal.
[0010] Em um outro exemplo, um método de enrijecer uma asa pode incluir uma etapa de posicionar uma nervura adjacente uma superfície interior de uma película de asa inferior de compósito laminado da asa de modo tal que a nervura é orientada geralmente perpendicular a uma direção de envergadura da asa. A asa pode incluir uma longarina de compósito laminado formada por uma pilha afilada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unida à superfície interior e estendendo-se geralmente paralela à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior. O método pode inclui ainda uma etapa de acoplar operativamente a nervura à película de asa inferior e à longarina pelo menos em parte por extensão de pelo menos um fixador através da película de asa inferior, através da pilha afilada de dobras geralmente planas e através de um flange da nervura, deste modo enrijecendo a asa.
[0011] Características, funções e vantagens podem ser obtidas independentemente em várias modalidades da presente invenção, ou podem ser combinadas em ainda outras modalidades, de que mais detalhes podem ser vistos com referência à descrição que se segue e desenhos.
Breve Descrição dos Desenhos [0012] A Fig. 1 é uma vista de topo semi-esquemática de uma aeronave com uma porção de uma película de asa superior removida revelando uma película de asa inferior, uma pluralidade de longarinas e uma pluralidade de nervuras.
[0013] A Fig. 2 é uma vista de topo semi-esquemática similar à Fig. 1, mas com uma porção da fuselagem e uma porção maior da película de asa superior removida para mostrar uma modalidade de asa em três peças.
[0014] A Fig. 3 é um corte transversal semi-esquemático da modalidade de asa em três peças tomada em um plano normal a um eixo geométrico alongado da fuselagem, com a nervuras removida da vista.
[0015] A Fig. 4 é um corte transversal semi-esquemático da asa tomada ao longo da linha 4-4 na Fig. 2 mostrando uma das nervuras acopladas às longarinas.
[0016] A Fig. 5 é uma vista semi-esquemática de uma região da Fig. 4, mostrando um fixador estendendo-se através da película de asa inferior, através de uma seção transversal trapezoidal de uma das longarinas e através de um flange de nervura da nervura. Deve ser notado que fibras de apenas umas poucas dobras formando a longarina são esquematicamente ilustradas.
[0017] A Fig. 6 é uma vista em perspectiva mostrando a nervura da Fig. 4 e uma nervura adicional acoplada à pluralidade de longarinas.
[0018] A Fig. 7 é uma vista em perspectiva de uma porção exterior da película de asa inferior exterior e duas transições de longarina curvas.
[0019] A Fig. 8 é uma vista de topo semi-esquemática similar à Fig. 2, mas mostrando uma modalidade de asa em uma peça.
[0020] A Fig. 9 é um corte transversal semi-esquemática da modalidade de asa em uma peça tomada em um plano normal ao eixo geométrico alongado da fuselagem.
[00211 A Fig. 10 é uma vista em perspectiva de baixo de uma porção central da modalidade de asa em uma peça.
[0022] A Fig. 11 é uma vista em planta de topo da película de asa inferior, da pluralidade de longarinas e da pluralidade de nervuras na porção central da modalidade de asa em uma peça.
[0023] A Fig. 12 é um fluxograma ilustrando um método ilustrativo de enrijecer uma asa.
[0024] A Fig. 13 é um diagrama esquemático mostrando uma pluralidade de dobras de película de asa sendo empilhadas sobre uma membrana de película.
[0025] A Fig. 14 é um diagrama semi-esquemático mostrando uma pluralidade de dobras de longarina empilhadas sendo cortadas para formar uma pluralidade de pilhas trapezoidais.
[0026] A Fig. 15 é um diagrama semi-esquemático mostrando as pilhas trapezoidais posicionada sobre as dobras de película de asa empilhadas para formar uma pluralidade de longarinas.
Descrição Panorama [00271 Várias modalidades são descritas abaixo e ilustradas nos desenhos associados. A menos de especificado em contrário, uma modalidade e/ou seus vários componentes podem, mas não são requeridos a conter pelo menos um dentre a estrutura, componentes, funcionalidade, e/ou variações descritas, ilustradas, e/ou incorporadas aqui. Além do mais, as estruturas, componentes, funcionalidades, e/ou variações descritas, ilustradas, e/ou incorporadas aqui em conexão com os presentes ensinamentos podem, mas não são requeridos, ser incluídos em outras modalidades similares. A descrição que se segue de várias modalidades é de natureza meramente exemplificativa e é não se destina de nenhum modo a limitar a invenção, sua aplicação ou usos. Adicionalmente, as vantagens proporcionadas pelas modalidades, como descrito abaixo, são de natureza ilustrativa e nem todas as modalidades proporcionam as mesmas vantagens ou o mesmo grau de vantagens.
[0028] Descritos aqui são enrijecedores de fibra de carbono (ou longarinas), com respectivas seções transversais que podem possibilitar interfaces aperfeiçoadas nervura com painel. Em uma modalidade, cada um dos enrijecedores de fibra de carbono pode ter uma seção transversal que é sólida e de formato trapezoidal. Em algumas modalidades, as longarinas podem ser curvas para possibilitar uma asa curva de ponta a ponta (ou de região de ponta a região de ponta). A altura de cada enrijecedor sólido trapezoidal pode ser aproximadamente 3,81 cm, enquanto que os enrijecedores de fibra de carbono pré-existentes de formato “I” ou “T tipicamente têm uma altura de aproximadamente 7,62 cm. Esta altura reduzida dos enrijecedores trapezoidais sólidos pode permitir uma nervura com interface de painel pelo que a superfície acoplada nervura com enrijecedor é uma superfície de corda contínua com fixadores que cavilham diretamente através da superfície conjugada de nervura (e.g., um flange da nervura), do enrijecedor trapezoidal sólido e da película de asa.
[0029] Além do mais, enrijecedores de fibra de carbono tradicionais tipicamente requerem múltiplos subcomponentes (e.g., cargas e noodles) formados usando ferramental complexo, enquanto que enrijecedores trapezoidais sólidos descritos aqui podem ter um único formato global que é construído dobra por dobra.
[0030] Ademais, uma vantagem significante da estrutura de fibra de carbono é que ela possibilita a construção de uma asa relativamente fina (e.g., em uma direção vertical), especialmente perto de uma ponta da asa. Porém, enrijecedores de fibra de carbono pré-existentes têm seções transversais (e.g., seções transversais em formato de T ou Τ’) que são substancialmente tal, por exemplo, como descrito acima. Quando estes tais enrijecedores são empregados sobre painéis superior e inferior (e.g., sobre películas de asa superior e inferior), estes tais enrijecedores podem quase correr em (e.g., em contato) um no outro perto da ponta da asa, onde a caixa de asa é substancialmente fina. Isto deixa muito pouco espaço dentro da caixa de asa para elementos mecânicos ou robôs para ter acesso à porção exterior da caixa de asa para executar operações de montagem e manutenção de rotina. Como um resultado, os painéis superior e inferior são tipicamente separados quando montados por uma distância significante de modo tal que um acesso de alcance adequado na caixa de asa pode ser atingido. Assim, a tal altura destes enrijecedores de fibra de carbono pré-existentes limita o quão fina a asa pode ser na parte exterior da caixa de asa.
[0031 ] Exemplos antecedentes de tais sistemas e métodos pré- existentes são descritos nas seguintes patentes US e pedido de patente US: US8763253; US8714485; US8540921; US7897004; US20140248462; e US20120292446.
[0032] Em algumas modalidades dos presentes ensinamentos, um enrijecedor (e.g., uma longarina de compósito laminado) pode ter uma seção transversal (e.g., uma seção transversal trapezoidal sólida, como descrito acima) com uma altura que é aproximadamente a metade da altura de seções transversais de formato em T ou ‘Τ’ de enrijecedores de fibra de carbono pré-existentes. Esta redução na altura do enrijecedor pode possibilitar uma asa mais fina, pois a separação efetiva entre os painéis superior e inferior pode ser aumentada devido à altura diminuída da seção transversal trapezoidal (e.g., comparada com a altura de seções transversais em formato T ou ‘T’pré-existentes).
[0033] Em algumas modalidades, apenas um formato de fibra de carbono (e.g., dobras incluindo dobras de película de asa e dobras de longarina) pode ser formado e curado, o que pode ser um melhoramento em relação aos processos de fabricação de enrijecedor pré-existentes onde, por exemplo, quatro ou mais formatos são formados, montados e curados. Em algumas modalidades, os custos de ferramental para fabricação de enrijecedor e a necessidade para reelaboração pode ser significantemente reduzida, por exemplo, como um resultado das seções transversais descritas de enrijecedor (e.g., sólida e trapezoidal). Além disso, em algumas modalidades, enrijecedores descritas podem permitir mais opções para afixar os enrijecedores à película de asa, o que pode também abrir espaço de barganha de fabricação (e.g., proporcionar folga aumentada dentro da caixa de asa).
[0034] Adicionalmente, um compósito laminado (e.g., fibra de carbono) longarina (ou enrijecedor) com uma seção transversal trapezoidal sólida, ao invés de que uma carga de noodle como incluída em enrijecedores tradicionais, pode significantemente reduzir problemas de desunião da longarina onde os enrijecedores terminam (e.g., excentricidade) e/ou onde os enrijecedores passam através de nervuras tradicionais, o que pode melhorar as capacidades de sustentação de carga do enrijecedor. Como as cargas de longarina são tipicamente associadas com a espessura da caixa de asa, reduzir os problemas de desunião pode permitir uma caixa de asa mais fina com melhor desempenho aerodinâmico.
[0035] Além do mais, nervuras pré-existentes tipicamente empregam um número relativamente grande de fixadores estendendo-se através das nervuras e através de bases de enrijecedores pré-existentes para proteger os noodles associados contra desunião. Os presentes ensinamentos permitem um número reduzido de fixadores, porque as longarinas de compósito laminado com seções transversais sólidas eliminam um noodle e, portanto, precisam de uma disposição de fixador menos complicada porque não há noodle a evitar quando se penetra a longarina com um fixador. Uma tal construção pode também resultar em (ou permitir) interfaces de nervura simplificadas.
[0036] Por exemplo, em uma modalidade dos presentes ensinamentos, um painel de tração da aeronave pode incluir uma pluralidade de enrijecedores individuais de laminado matriz de fibra de carbono sólida construído dobra por dobra operativamente acoplados a uma película de laminado de matriz de fibra de carbono. Cada um dos enrijecedores do laminado de matriz de fibra de carbono sólida pode ter uma respectiva seção transversal que é de formato primordialmente trapezoidal. Uma estrutura de nervura pode ser operativamente acoplada ao painel de tração estendendo-se um ou mais elementos de fixação mecânica através da estrutura de nervura, através de um ou mais dos enrijecedores de laminado de matriz de fibra de carbono sólida e através da película de laminado de fibra de carbono. Uma interface de nervura do painel de tração pode primordial mente ser uma superfície regrada. Em algumas modalidades, os enrijecedores e a película podem ser cocurados. Em algumas modalidades, os enrijecedores podem ser curados e então a película pode ser curada sobre os enrijecedores curados (e.g., em um método de coligação). Em algumas modalidades, a película pode ser curada e então os enrijecedores podem ser curados sobre a película curada (e.g., em um método de coligação inverso).
[0037] Em um outro exemplo, uma asa pode compreender uma longarina, uma viga, uma nervura, uma película de asa e pelo menos um fixador. A longarina pode ser um compósito laminado incluindo uma pluralidade de dobras que são substancialmente paralelas a uma superfície da película de asa. A longarina pode ter uma seção transversal trapezoidal e pode ser estruturalmente unida à película de asa de modo tal que a dobra adjacente à película de asa é mais larga do que a dobra a mais distante da película de asa. A longarina pode passar através de uma passagem na nervura. A passagem pode ter uma altura de passagem que é não mais do que 3,81 a 5,08 cm a partir da película de asa. A altura da passagem pode ser substancialmente a mesma altura que uma altura da seção transversal trapezoidal da longarina. O pelo menos um fixador pode se estender através de um flange de nervura da nervura, através da longarina e através da película de asa. Em algumas modalidades a longarina pode ser contínua a partir da asa até uma asa adjacente (e.g., estendendo-se a partir de um lado oposto da fuselagem de uma aeronave).
[0038] As modalidades descritas podem proporcionar uma estrutura de asa eficiente de baixo peso, com melhor facilidade de fabricação e menos pelas do que as estruturas de asa conhecidas usando materiais compósitos. Por exemplo, algumas modalidades proporcionar uma eliminação de uniões asa com corpo da longarina.
[0039] Algumas modalidades podem permitir um custo diminuído da estrutura de aeronave, e/ou exigências de fabricação simplificadas. Por exemplo, múltiplas formações de dobra podem ser usadas para formar painéis de tração deste modo reduzido tempo de fluxo. Longarinas destes painéis de tração podem ter formatos contornados que são simplificados comparados com configurações de longarina de material compósito pré-existentes, deste modo permitindo métodos de deposição de material mais rápidos, por exemplo, permitindo uso de artigos largos (e.g., pre-preg mais largo do que 30 cm), colocação automática de fibra (AFP), usinagem de laminado de guarnição em rede (NTLM), e/ou outros tais como infusão de resina ou métodos termoplásticos.
[0040] Além disso, algumas modalidades podem eliminar preenchedores de raio, uma carga de base separada, e/ou uma necessidade de manter um raio durante deposição e cura da longarina. Entre outros benefícios, s modalidades descritas podem requerer menos reelaboração e reparo, podem simplificar deposição de acabamento, podem simplificar interfaces de nervura, pode proporcionar instalação mais conveniente (e.g., montagem da asa), e/ou podem reduzir um número de fixadores, tampas e/ou vedações.
Exemplos, Componentes e Alternativas [0041] Os exemplos a seguir descrevem aspectos selecionados de modalidades exemplificativas, assim como sistemas e/ou métodos relacionados. Estes exemplos destinam-se a ilustração e não devem ser interpretados como limitando o escopo total da presente invenção. Cada exemplo pode incluir uma ou mais invenções distintas, e/ou informação, função, e/ou estrutura contextual ou relacionada.
Exemplo 1: [0042] Este exemplo descreve uma aeronave ilustrativa 100; ver Figs. 1-7.
[0043] Como mostrado na Fig. 1, a aeronave 100 pode incluir um par de asas 104 (e.g., em uma configuração de modalidade de asa em três peças, como mostrado nas Figs. 2 e 3, ou em uma configuração de modalidade de asa em uma peça, como mostrado nas Figs. 8-11, que vai ser descrita adicionalmente em mais detalhe), uma fuselagem 108, uma seção de cauda 112 e uma ou mais unidades de propulsão 116.
[0044] Cada uma das asas 104 pode se estender para fora a partir da fuselagem 108 a partir de uma respectiva porção interior 104a até uma respectiva porção exterior 104b, por exemplo, em uma direção geralmente paralela a uma direção de envergadura Dl das asas 104. As asas 104 (ou cada uma das asas 104) podem incluir superfícies de controle 118, uma película de asa inferior 120, uma película de asa superior 124, uma viga frontal 128, uma viga traseira 132, uma pluralidade de longarinas 136 e uma pluralidade de nervuras 140.
[0045] As longarinas 136 e a película de asa inferior 120 (entre outros componentes das asas 104) podem ser feitas de material compósito laminado incluindo dobras geralmente planas e mutuamente paralelas, como vai ser descrito abaixo em mais detalhe. As longarinas 136 podem ser estruturalmente unidas à película de asa inferior 120 e podem se estender geralmente paralelas à direção de envergadura Dl, como mostrado. As vigas 128, 132 podem respectivamente conectar bordas de ataque e de fuga das películas 120, 124 para formar uma caixa de asa (como pode ser visto na Fig. 4) da asa 104. Uma pluralidade de orifícios 142 pode ser formada na película de asa inferior 120 e configurada para permitir acesso seletivo a um interior da caixa de asa.
[0046] As nervuras 140 podem se estender geral mente perpendiculares à direção de envergadura Dl. Porções inferiores das nervuras 140 podem ser acopladas às longarinas 136 e/ou à película de asa inferior 120 e porções superiores das nervuras 140 podem ser acopladas à película de asa superior 124, deste modo enrijecendo a caixa de asa (e.g., em conjunto com as longarinas 136), como vai também ser descrito abaixo em mais detalhe.
[0047] Como mostrado, a seção de cauda 112 pode incluir estruturas de asa (ou semelhantes a asa), tais como estabilizadores horizontais 144 e um estabilizador vertical 148. Em algumas modalidades, uma ou mais longarinas, similares às longarinas 136, tais como uma longarina de prancha, pode ser estruturalmente unida a uma superfície interior de uma película de qualquer um dos estabilizadores 144, 148 (e.g., ou a um painel de tração de uma empenagem de aeronave se assim incluída). Por exemplo, longarinas de compósito laminado tendo respectivas seções transversais trapezoidais sólidas (e.g., similares ao que é mostrado na Fig. 5, que vão ser descritas abaixo em mais detalhe) podem ser estruturalmente unidas a uma superfície interior de uma película de asa superior de estabilizadores horizontais 144 e acopladas a uma ou mais nervuras associadas. Em algumas modalidades, uma ou mais longarinas, similares às longarinas 136, podem ser estruturalmente unidas a um painel de tração de uma caixa de torque associada com uma respectiva superfície de controle 118.
[0048] A Fig. 2 mostra uma configuração ilustrativa de longarinas 136 e nervuras 140 em um exemplo da modalidade de asa em três peças.
Como mostrado, a película de asa inferior 120 pode incluir uma porção do lado a boreste 120a, uma porção central 120b e uma porção do lado do bombordo 120c. A porção do lado a boreste 120a pode ser conectada à porção central 120b por uma primeira junta de lado de corpo 152 (e.g. e uma pluralidade de fixadores). A porção de lado de bombordo 120c pode ser conectada a um lado oposto da porção central 120b por uma segunda junta de lado de corpo 156. Embora as juntas 152, 156 sejam mostradas como sendo geralmente alinhadas com lados laterais da fuselagem 108, em outras modalidades, estas juntas podem ser localizadas em outros locais apropriados, tais como fora dos respectivos lados laterais da fuselagem 108.
[0049] Na modalidade mostrada, nove das longarinas 136, a saber longarinas 136a-i, estendem-se ao longo da porção 120a. Similarmente, nove das longarinas 136, a saber longarinas 136j-r (e.g., indicadas em geral coletivamente aqui), podem se estender ao longo da porção 120b e podem ser em geral alinhadas respectivamente com porções interiores das longarinas 136a-i. Similarmente, nove das longarinas 136, a saber longarinas 136s-z e 136zz, podem se estender ao longo da porção 120c. Como mostrado, porções de longarinas interiores 136s-z, 136zz podem ser em geral alinhadas respectivamente com as longarinas 136j-r.
[0050] A pluralidade de nervuras 140, das quais umas poucas são indicadas respectivamente em 140a, 140b, 140c, pode ser posicionada adjacente à porção 120a. Similarmente, outras pluralidades de nervuras 140, das quais umas poucas que são indicadas respectivamente em 140d, 140e, 140f, 140g, podem ser posicionadas adjacente a respectivas porções 120b, 120c, como mostrado.
[0051 ] Mais especificamente, como pode ser visto na Figs. 2 e 3, a película de asa inferior 120 pode ter uma superfície interior 160 (ver Fig. 2) e um superfície exterior oposta 164 (ver Fig. 3). A superfície exterior 164 pode definir uma superfície exterior inferior de asa 104. A superfície interior 160 pode ter um comprimento LI (ver Fig. 3) estendendo-se geral mente paralelo à direção de envergadura Dl. Cada uma das longarinas 136 pode ser uma longarina de compósito laminado. Uma maior parte de cada longarina de compósito laminado pode ser distinguida por uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço (e.g., que vão ser descritas abaixo em mais detalhe com referência à Fig. 5). Cada pluralidade empilhada de dobras geral mente planas pode ser estruturalmente unida como uma pilha à superfície interior 160 e pode se estender geralmente paralela à superfície interior 160 e à direção de envergadura Dl ao longo de uma porção substancial de superfície interior 160 (e.g., ao longo de uma porção substancial de comprimento Ll). Assim, as longarinas 136 podem se assemelhar a (e/ou ser referidas como) pranchas.
[0052] Por exemplo, como pode ser visto na Fig. 2 com referência à Fig. 3, as longarinas 136c, 136d, 136f, 136g podem se estender ao longo de uma maior parte da superfície interior 160 associada com a porção de lado a boreste 120a da película de asa inferior 120. Similarmente, as longarinas 136u, 136v, 136x, 136y podem se estender ao longo de uma maior parte da superfície interior 160 associada com a porção do lado a bombordo 120c de película de asa inferior 120. Além disso, cada uma das longarinas 136j-r pode se estender ao longo de uma maior parte da superfície interior 160 associada com a porção central 120b da película de asa inferior 120.
[0053] As extremidades de excentricidade de cada uma das longarinas 136 pode ter uma espessura que é afilada para a superfície interior 160, que pode melhorar a integridade do material de reforço da pilha associada estruturalmente unida. Por exemplo, como mostrado na Fig. 3, a longarina 136f pode ter extremidades opostas de excentricidade 170a, 170b. A extremidade 170a pode ser disposta perto de uma primeira ponta da asa 104c da asa 104 (e.g., asa 104 do lado a boreste) e pode ter uma espessura que afila para a superfície 160 em uma direção afastando-se da extremidade 170b, como mostrado. A extremidade 170b pode ser disposta perto da junta 152 e pode ter uma espessura que afila para a superfície 160 em uma direção afastando-se da extremidade 170a.
[0054] Similarmente, a longarina 136x pode ter extremidades de excentricidade opostas 174a, 174b. A extremidade 174a pode ser disposta perto de uma segunda ponta de asa 104d (e.g., ponta de asa oposta 104c) da asa 104 (e.g., da asa do lado a bombordo 104) e pode ter uma espessura que afila para a superfície 160 em uma direção afastando-se da extremidade 174b, como mostrado. A extremidade 174b pode ser disposta perto da junta 156 e pode ter uma espessura que afila para a superfície 160 em uma direção afastando-se da extremidade 174a. Como também mostrado, a longarina 136r pode ter extremidades de excentricidade opostas 178a, 178b que são respectivamente dispostas perto das juntas 152, 156 e ter respectivas espessuras que afilam para a superfície interior 160 associada com a porção central 120b de película de asa inferior 120.
[0055] Como também mostrado na Fig. 3, a película de asa superior 124 pode incluir porções de lado a boreste, central e de lado a bombordo 124a, 124b, 124c, de uma maneira similar às porções 120a-c da película de asa inferior 120. Por exemplo, a porção 124a pode ser conectada a um lado da porção central 124b por uma terceira junta de lado de corpo 300 e a porção 124c pode ser conectada a um lado oposto da porção central 124b por uma quarta junta de lado de corpo 304. Além disso, a porção 124a pode ser conectada à porção 120a na (ou proximal à) ponta de asa 104c e a porção 124c pode ser conectada à porção 120c na (ou proximal à) ponta de asa 104d.
[0056] Deve ser notado que as nervuras 140 não são mostradas na Fig. 3 para simplificar a ilustração da extensão das longarinas 136. Porém, nas Figs. 4 e 5, a nervura 140a é mostrada acoplada às longarinas 136. Em particular, a Fig. 4 é um corte transversal da caixa de asa (e.g., incluindo película de asa inferior 120, película de asa superior 124 e vigas frontal e traseira 128, 132) tomado ao longo da linha 4-4 na Fig. 2. Como mostrado, as longarinas 136a-d, 136f-i podem ser unidas à película de asa inferior 120. A nervura 140a pode se estender geralmente perpendicular às longarinas 136a-d, 136f-i e pode ser posicionada adjacente à superfície interior 160 e oposta à película de asa inferior 120 em relação às longarinas 136a-d, 136f-i.
[0057] Um fixador 400, tal como uma cavilha ou outro dispositivo de fixação mecânica apropriado, pode se estender através da película de asa inferior 120, através da longarina 136g e para a nervura 140a (e.g., através de um flange 402 de nervura, da nervura 104a). Similarmente, fixadores 404, 408, 412, 416, 420, 424, 428 podem se estender através da película 120, através de respectivas longarinas 136a, 136b, 136c, 136d, 136f, 136h, 136i e para a nervura 140a (e.g., através do flange 402 de nervura). Embora o flange 402 de nervura seja mostrado como sendo contínuo entre longarinas adjacentes 136, em algumas modalidades o flange de nervura pode não ser contínuo, mas ao contrário incluir porções adjacentes através de que os fixadores podem respectivamente se estender.
[0058] Mais especificamente, no exemplo mostrado, os fixadores 400, 404, 408, 412, 416, 420, 424, 428 podem se estender através de uma seção transversal trapezoidal sólida da respectiva longarina. Como também mostrado, cada uma destas seções transversais pode se estender em um plano (e.g., paralelo à vista da Fig. 4) que é substancialmente paralela à e (substancialmente e/ou geralmente) alinhada com a nervura 140a. Uma maior parte de cada uma destas seções transversais trapezoidais sólidas pode ser distinguida por uma respectiva pilha de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unidas entre si e à película de asa inferior 120 por material de matriz, por exemplo, de uma maneira similar à longarina 136g, que vai agora ser descrita em mais detalhe.
[0059] Em particular, a Fig. 5 mostra uma vista mais detalhada da região 5 na Fig. 4, em que uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço (e.g., como descrito acima e esquematicamente mostrado aqui), geral mente indicada em 500 e formando a longarina 136g, pode ser vista. Fibras de umas poucas dobras são esquematicamente mostradas aqui (e.g. e exageradas em dimensão) para simplificar a ilustração. Cada uma das dobras 500 (e.g., fibras em cada uma das dobras) pode ser localmente paralela à superfície exterior inferior 164 da asa 104. Por exemplo, as dobras 500 podem incluir uma pluralidade de subséries de dobras, tais como subséries 500a-g. As dobras em cada uma das subséries 500a-g podem se estender geralmente paralelas uma à outra, até a película de asa 120 (e.g., até uma porção local de superfície interior 160, e/ou a uma porção local de superfície exterior 164), e/ou até as dobras das outras subséries de dobras 500.
[0060] Como mostrado, uma maior parte da longarina 136g pode ser distinguida por dobras 500. Como mencionado, as dobras 500 podem se estender geral mente paralelas à superfície interior 160 e direção de envergadura Dl (ver Figs. 2 e 3) ao longo de uma porção substancial da superfície interior 160. Em algumas modalidades, uma ou mais das dobras 500 podem não ser contínuas ao longo de toda uma extensão da longarina 136g. Por exemplo, uma camada em que uma dobra pode ser disposta pode incluir múltiplas dobras (diretamente) adjacentes à mesma e/ou geralmente coplanares com a mesma.
[0061] Em algumas modalidades, um número de dobras na pluralidade empilhada de dobras 500 e disposta na seção transversal trapezoidal de longarina 136g pode estar em uma faixa de cerca 100 a 200 dobras. Por exemplo, cada uma das subséries 500a-g pode incluir um número de dobras em uma faixa de cerca de 1 a cerca de 30 dobras. Uma tal faixa de dobras (e.g., em conjunto com um número de dobras 502 de película 120, que pode incluir cerca de 25 a 45 dobras) pode ser apropriada para ser cocurada mutuamente, como vai ser descrito abaixo adicionalmente em mais detalhe. Por exemplo, como descrito acima, a película de asa inferior 120 pode ser um compósito laminado incluindo dobras 502, que podem ser uma pluralidade de dobras geral mente paralelas de material de reforço. Por exemplo, na modalidade mostrada, podem haver aproximadamente 160 dobras na seção transversal de longarina 136g e aproximadamente 36 dobras na seção transversal de película 120.
[0062] Porém, para simplificar a ilustração (e.g., como mencionado acima), fibras de apenas umas poucas dobras das dobras 500 são esquematicamente ilustradas na Fig. 5, a saber fibras 504a, 508a, 512a, 516a de respectivas dobras 504, 508, 512, 516 da pluralidade empilhada de dobras 500. As fibras de dobras 500 podem ser fibras de carbono, ou qualquer outro material de reforço apropriado. Como mostrado na Fig. 5, a longarina 136g (e.g., composta de dobras 500 e formando uma estrutura tipo prancha estendendo-se geralmente paralela à direção de envergadura Dl - ver Fig. 2) tem uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida quando vista em um plano que é geralmente perpendicular à direção de envergadura Dl, de modo tal que a primeira dobra 504 proximal à superfície interior 160 tem uma largura W1 que é maior do que uma largura W2 da segunda dobra 508 que é distante mais distante da superfície interior 160 do que a primeira dobra 504. As larguras Wl, W2 podem ser qualquer dimensão apropriada. Por exemplo, a largura Wl pode estar em uma faixa de aproximadamente 7,62 cm a 12,7 cm e a largura W2 pode estar em uma faixa de aproximadamente 5,08 cm a 10,16 cm.
[0063] Como mostrado, a seção transversal de longarina 136g (e.g., uma maior parte de que pode ser composta de fibras de dobras 500) pode ser geralmente afilada e sólida, com uma largura que diminui como medida localmente paralela à superfície exterior inferior 164, quando se progride a partir de adjacente à película de asa inferior 120 até adjacente à nervura 140a.
[0064] Em contraste com um longarina tipo chapéu, que é geralmente oco, as dobras 500 podem preencher uma porção substancial da seção transversal trapezoidal sólida da longarina 136g. Por exemplo, as dobras 500 (e.g., fibras das mesmas) podem preencher uma maior parte da seção transversal, ou toda a seção transversal, por exemplo, em conjunto com material de matriz 520, que pode estruturalmente unir as dobras 500 uma à outra e às dobras 502 da película 120. Por exemplo, o material de matriz 520 pode ser um polímero, tal como as uma resina de polímero, que quando curada pode unir estruturalmente entre si as dobras 500 (e a película de asa inferior 120). Em algumas modalidades, as dobras 500 e/ou as dobras de película 120 podem ser pre-preg com material de matriz 520 (e.g., estas dobras podem ser ‘pre-preg’), que podem proporcionar melhores procedimentos de deposição e cura, que vão ser descritos adicionalmente abaixo em mais detalhe com referência às Figs. 13-15. Em algumas modalidades, as dobras 500 podem incluir fibra seca infundida em resina, termoplástico e similar e/ou qualquer combinação apropriada das mesmas.
[0065] Em particular, como esquematicamente ilustrado aqui na Fig. 5, as dobras 500 podem incluir (ou ser) uma pluralidade de camadas de fita (e.g., fita de pre-preg) dispostas, com respeito a um eixo geométrico Al da seção transversal trapezoidal de longarina 136g, na pluralidade de diferentes ângulos, tais como ângulos aproximados de 0 graus, -30 graus, -45 graus, -60 graus, 90 graus, 60 graus, 45 graus, 30 graus, e/ou qualquer outro ângulo e/ou mistura de laminado apropriados. Como mostrado, o eixo geométrico Al pode ser localmente perpendicular (e.g., normal) à superfície exterior 164. Uma disposição aproximada de zero (0) grau pode corresponder a fibras na camada de fita associada estendendo-se geralmente paralela à direção de envergadura Dl (e.g., em uma direção normal à vista da Fig. 5). Por exemplo, a dobra 504 pode ser uma camada de fita disposta a aproximadamente 45 graus de modo tal que as fibras 504a da dobra 504 estendem-se geralmente para a esquerda na vista da Fig. 5, deste modo formando respectivos ângulos de aproximadamente 45 graus com o plano da vista. Similarmente, fibras 508a de dobra 508 podem ser dispostas a ângulos aproximados de -45 graus (e.g., estendendo-se geral mente para a direita na vista da Fig. 5). As fibras 512a de dobra 512 podem ser dispostas a ângulos aproximados de 0 graus, deste modo estendendo-se aproximadamente em uma direção normal à vista da Fig. 5. As fibras 516a de dobra 516 podem ser dispostas a ângulos aproximados de 90 graus, deste modo estendendo-se geralmente perpendicular à direção de envergadura Dl e ao eixo geométrico Al.
[0066] Como mencionado acima, a pluralidade empilhada de dobras 500 formando longarina (ou prancha, ou longarina de prancha) 136g, pode incluir um número relativamente grande de dobras, tal como cerca de 160 dobras. Listado abaixo na Tabela 1 está um exemplo de uma tal configuração.
Deve ser entendido que contas de dobra e orientações na Tabela 1 (e nas outras tabelas de dobra descritas aqui) são meramente exemplificativas e que outras configurações, misturas de laminado, números de dobras, e/ou orientações são possíveis.
Tabela 1: [0067] Em particular, a dobra PI listada na Tabela 1 pode corresponder a uma dobra adjacente à superfície interior 160, tal como a dobra 504 e a dobra PI60 listada na Tabela 1 pode corresponder a uma dobra da pluralidade empilhada de dobras 500 que é geral mente paralela a e a mais distante da superfície interior 160, com as dobras P2-P159 sendo dispostas em série entre as mesmas. A coluna de orientação na Tabela 1 pode corresponder a uma disposição aproximada de fita de fibras da dobra associada. Por exemplo, a dobra PI pode ter fibras dispostas com respeito ao eixo geométrico Al a ângulos de aproximadamente 45 graus, enquanto que a dobra PI61, que pode ser uma camada de sobreposição de tecido opcional estendendo-se sobre as dobras 500, estendendo-se sobre a (ou incluídas na) superfície interior 160, e/ou estendendo-se sobre a pluralidade empilhada de dobras de uma ou mais das outras longarinas da pluralidade de longarinas 136, pode ter fibras dispostas a respectivos ângulos de aproximadamente 0 graus e 90 graus com respeito ao eixo geométrico Al (e/ou outro eixo geométrico localmente perpendicular à superfície interior 160 de uma área de película associada 120).
[0068] Por exemplo, as dobras P1-P29 podem ser incluídas na subsérie 500g. As dobras P30-P51 podem ser incluídas na subsérie 500f. As dobras P52-P73 podem ser incluída na subsérie 500e. As dobras P74-P95 podem ser incluídas na subsérie 500d. As dobras P96-P117 podem ser incluídas na subsérie 500c. As dobras PI 18-P139 podem ser incluídas na subsérie 500b. As dobras P140-P160 podem ser incluídas na subsérie 500a. Em algumas modalidades, cada uma das dobras PI-PI 60 pode ser um compósito termoestável pre-preg, tal como uma matriz polimérica de epóxi endurecida pre-preg em fita contínua de fibra de carbono unidirecional ou tecido tecido de fibra de carbono. Em algumas modalidades, um ou mais enrijecedores ou longarinas de prancha, tais como a longarina 136g, podem ser construídos com outros tipos de compósitos de fibra de carbono (ou outra fibra de reforço). Uma alternativa é compósitos termoplásticos de fibra de carbono, que podem ser construídos a partir de fibras de carbono contínuas, impregnadas com um polímero termoplástico, tal como as poliéter cetona cetona (PEKK-FC), em forma de polímero unidirecional ou tecido tecido. Uma outra alternativa é dita termoestável e/ou tecido infundido com resina seca de fibra de carbono, que pode ser construída a partir de fibras de carbono contínuas depositadas em forma de fita seca ou tecido, injetada com material de matriz polimérico de epóxi e então curada. A dobra PI61 pode ser uma camada de sobreposição de tecido, que pode ser pre-preg com material de matriz termoestável ou termoplástico ou subsequentemente infundido com material de matriz termoestável ou termoplástico, ou pode ser um outro material compósito apropriado qualquer.
[0069] Retornando à Fig. 5, a seção transversal trapezoidal de longarina 136g pode incluir uma porção superior 550 e uma porção inferior 552. Como mostrado, a porção inferior 552 pode ser disposta entre a porção superior 550 e a superfície interior 160. Em algumas modalidades, a porção superior 550 e a porção inferior 552 podem incluir aproximadamente o mesmo número de dobras (e.g., camadas de fita). Por exemplo, a porção superior 550 pode incluir subséries 500a-c e uma porção superior do subsérie 500d. A porção inferior 552 pode incluir subséries 500e-g e uma porção inferior do subsérie 500d. Por exemplo, a porção inferior 552 pode incluir dobras P1-P80 e a porção superior 550 pode incluir dobras P81-P160. Como pode ser visto com referência à Tabela 1, as porções superior e inferior podem incluir uma porcentagem aproximadamente igual de camadas de fita dispostas a ângulos aproximados de 0 graus, com ambas porções incluindo mais dobras de orientação 0 graus (e.g., camadas de fita) do que dobras de orientação de outros graus. Uma tal configuração pode resultar na longarina 136g tendo uma característica de força restaurativa de aproximadamente 30 kips/2,54 cm, ou outro nível apropriado. Além disso, uma tal configuração pode melhorar um desempenho estrutural da longarina 136g, por exemplo, comparada com uma longarina de chapéu ou uma longarina de lâmina, tal como uma longarina em formato de T ou ‘Τ’. Por exemplo, longarinas de chapéu são tipicamente formadas com formatos complexos geralmente enrolados e ocos, tipicamente requerendo a mesma mistura de laminado através do correspondente formato. Similarmente, longarinas de lâmina são tipicamente formadas com componentes formando ângulos retos um com o outro, o que também tipicamente envolve formação com a mesma mistura de laminado através de todo o correspondente formato.
[0070] Além disso, como pode também ser visto com referência à Tabela 1, cada uma das porções superior e inferior 550, 552 pode incluir camadas de fita dispostas a ângulos aproximados de 0 graus, negativos (-) de 45 graus, 90 graus e 45 graus. Em algumas modalidades, as porções superior e/ou inferior 550, 552 podem incluir outras misturas de laminado ou orientações de dobra apropriadas, tais como uma ou mais camadas de fita dispostas a ângulos aproximados de +/-30 graus, +/-60 graus, e/ou qualquer outro ângulo apropriado.
[0071 ] Com a longarina 136g, mais dobras a zero grau (e.g., fitas dispostas a aproximadamente 0 grau) podem ser solicitadas para um topo de longarina 136g (e.g., superfície interior oposta 160). Por exemplo, uma maior porcentagem de camadas de fita pode ser disposta a um ângulo aproximado de 0 graus na porção superior 550 da seção transversal trapezoidal da longarina 136g do que na porção inferior 552 da seção transversal trapezoidal de longarina 136g. Uma tal configuração pode acentuar uma capacidade estrutural de longarina 136g, por exemplo, quando reagindo a cargas exercidas sobre a asa 104. Por exemplo, dobras a 0 grau tendem a proporcionar maior enrijecimento em uma direção de carregamento primária da asa 104 e pondo mais destas dobras na porção superior 550, um momento de inércia de seção transversal da longarina 136g pode ser efetivamente elevado, deste modo acentuando a capacidade estrutural da longarina 136g. Um exemplo de uma tal disposição é mostrado na Tabela 2 abaixo, onde as dobras P1-P160 podem ser dispostas na seção transversal trapezoidal da longarina 136g, como descrito acima.
Tabela 2: [0072] Similarmente, um ou mais das outras longarinas da pluralidade de longarinas 136 pode ter uma maior porcentagem de camadas de fita dispostas a um ângulo de aproximadamente 0 graus em uma porção superior da seção transversal associada do que em uma porção inferior da seção transversal associada.
[0073] Como pode ser visto na Fig. 5, o lado lateral oposto lado da seção transversal trapezoidal da longarina 136g pode formar respectivos ângulos Θ1, Θ2 com uma porção local de superfície interior 160 (e.g. e uma porção local de superfície exterior 164). Por exemplo, cada uma destes ângulos pode estar em uma faixa de cerca de 15 graus a 60 graus, o que pode proporcionar um melhor momento de retomo para a longarina 136g e/ou melhor integridade estrutural da longarina 136g. Por exemplo, cada um dos ângulos Θ1, Θ2 pode ser aproximadamente 45 graus, como mostrado. Como pode ser visto na Fig. 4, outras seções transversais trapezoidais de outras longarinas da pluralidade de longarinas 136 podem similarmente ter respectivos lados laterais que fazem ângulos similares respectivos com respectivas porções locais da película de asa inferior 120.
[0074] Como mostrado nas Figs. 4-6, a nervura 140a (e.g., flange 402 de nervura da mesma) pode ser conformada para definir uma via de passagem 600 entre o flange 402 da nervura e a superfície interior 160. A longarina 136g pode passar (ou se estender) através da via de passagem 600 de modo tal que a seção transversal trapezoidal (e.g., uma superfície superior da mesma) pode fazer interface com o flange 402 da nervura, como pode ser visto particularmente bem na Fig. 5. Uma tal configuração pode permitir uma melhor interface nervura com longarina, como mencionado acima. Por exemplo, um orifício 602 pode ser formada na película de asa inferior 120 e pode se estender através da longarina 136g. Um outro orifício 604 pode ser formada no flange 402 da nervura e pode ser alinhável com o orifício 602. O fixador 400 pode ser estendido através dos orifícios alinhadas 602, 604, de modo tal que uma porção de cabeça do fixador 400 pressiona para cima contra a película de asa 120 e uma extremidade distai do fixador 400 se projeta através do flange 402 da nervura oposto à película de asa 120, como mostrado. Uma porca 606 pode ser atarraxada sobre a extremidade distai do fixador 400, deste modo puxando a extremidade distai do fixador 400 para cima e acoplando o flange 402 da nervura à superfície superior da seção transversal trapezoidal de longarina 136g. Porém, em outras modalidades, outros dispositivos, aparelhos, e/ou mecanismos de fixação podem ser usados.
[0075] Outras longarinas da pluralidade de longarinas 136 podem similarmente fazer interface com a nervura 140a (e/ou outras nervuras associadas). Por exemplo, as longarinas 136a-d, 136f, 136h, 136i podem se estendes adjacentes à longarina 136g (e.g., ao longo de uma porção substancial da superfície interior 160 - ver Fig. 3). Como pode ser visto na Fig. 5, o flange 402 da nervura pode ter uma superfície inferior geralmente regrada 402a. A superfície 402a pode fazer interface com um primeiro subsérie de longarinas 136a-d, 136f, 136h, 136i (e.g., longarinas 136f, 136h, 136i) além da longarina 136g de modo tal que uma maior parte da superfície interior 160 diretamente abaixo da superfície 402a não contata a superfície 402a. Ao contrário, a maior parte da superfície interior 160 diretamente abaixo da superfície 402a pode ser separada da superfície 402a por um altura FU (ver Fig. 5) da via de passagem 600. Por exemplo, a altura H1 pode se estender a partir do flange 402 da nervura (e.g., superfície 402a) até a superfície interior 160. A seção transversal trapezoidal de longarina 136g (e.g., assim como as outras seções transversais trapezoidais das outras longarinas estendendo-se através da via de passagem 600) pode ter uma altura H2 estendendo-se em uma direção localmente normal à superfície interior 160. A altura H1 da via de passagem 600 pode ser substancialmente a mesma altura que a altura H2 da seção transversal trapezoidal de longarina 136g (e/ou das seções transversais trapezoidais das outras longarinas).
[0076] Em algumas modalidades, a altura H1 da via de passagem 600 pode se estender não mais do que 5,08 a partir da superfície interior 160 na direção localmente normal à superfície interior 160. Uma tal configuração pode ser permitida pela altura H2 sendo substancialmente menor do que a de longarinas de material compósito pré-existentes (e.g., longarinas em formato de T ou ‘T’). Por exemplo, a altura H2 pode ser aproximadamente 2,54 a 5.08 cm. Por exemplo, altura H2 pode ser aproximadamente 3,076 cm, com a longarina 136g incluindo aproximadamente 160 dobras na seção transversal associada trapezoidal, com cada dobra tendo uma espessura de aproximadamente 0,0192 cm. The seção transversal trapezoidal de longarina 136g pode ter uma largura de base (e.g., largura Wl) que é aproximadamente 5.08 a 12,7 cm (e.g. largura W2) que é aproximadamente 2,286 cm a 5,08 cm (e.g., aproximadamente 3,81 cm). Consequentemente, a altura H1 pode ser (ligeiramente maior do que) aproximadamente 3,076 cm. Porém, longarinas (e/ou vias de passagem associadas) de acordo com os presentes ensinamentos, podem ter outras alturas e larguras apropriadas.
[0077] Como pode também ser visto na Fig. 4, a nervura 140a (e.g., flange 402 de nervura da mesma) pode contatar a película de asa inferior 120 entre a longarina 136g e um segundo subsérie de longarinas 136a-d, 136f, 136h, 136i (e.g., longarinas 136a-d). Em particular, o flange 402 de nervura pode contatar uma porção de superfície interior 160 entre as longarinas 136d, 136f. O flange 402 de nervura contatando a película de asa 120 pode ser afixado à película de asa 120 por um ou mais fixadores, tais como fixadores 610, 614, 618, 622. Por exemplo, os fixadores 604, 608, 612, 616 podem se estender através de película de asa da asa inferior 120 e através de nervura 140a (e.g., através de flange 402 da nervura). Como também mostrado, o segundo subsérie de longarinas, a saber as longarinas 136a-d, podem passar através de uma segunda via de passagem 630. A via de passagem 630 pode ser estruturada de uma maneira similar à via de passagem 600. Por exemplo uma segunda superfície inferior geralmente regrada 402b de flange 402 da nervura pode ser conformada para definir a via de passagem 630 entre a superfície 402b e a superfície interior 160 em uma região perto das longarinas 136a-d.
[0078] A Fig. 4 mostra uma porção superior de nervura 140a acoplada à película de asa superior 124 (e.g., uma película de compósito laminado de asa), por uma pluralidade de fixadores, uns poucos de que são indicados em 650. A película de asa superior 124 pode ser enrijecida por uma ou mais longarinas T, tais como a longarina T 654 e uma ou mais longarinas de chapéu, tais como a longarina de chapéu 658. Porém, estruturas de compósito laminado destes elementos podem não permitir fixação direta de afixadores de nervura a partir de porções destes elementos distais da película de asa superior 124, como descrito acima. Em algumas modalidades, uma ou mais longarinas similares em estrutura à longarina 136g podem ser estruturalmente unidas à película de asa superior 124, deste modo permitindo afixação direta à porção superior de nervura 140a.
[0079] Em algumas modalidades, outras nervuras da pluralidade de nervuras 140 podem ser estreitamente conformadas com a película de asa inferior 120 (e.g. e película de asa superior 124). Pares de tais nervuras estreitamente conformadas podem formas paredes laterais opostas de compartimentos (ou tanques) substancialmente vedados dentro da asa 104, por exemplo, que podem ser usados para carregar combustível para unidades de propulsão 116. Por exemplo, como mostrado na Fig. 6, a nervura 140b pode incluir um flange da nervura inferior 670, que pode se conformar estreitamente com a superfície interior 160 e com porções superiores e lados laterais opostos de longarinas de prancha trapezoidais sólidas 136b-d, 136f-h. Os fixadores 672, 674, 676, 678, 680, 682 podem se estender através da película de asa inferior 120, através das respectiva seções transversais trapezoidais geralmente sólidas das longarinas 136h, 136g, 136f, 136d, 136c, 136b e através de flange da nervura 670 da nervura 140b, por exemplo, de uma maneira similar ao fixador 400, como descrito acima. Similarmente, uma pluralidade de fixadores, tais como o fixador 684, podem se estender através da película de asa inferior 120 e através do flange da nervura contatando a (ou próximo da) película de asa 120, por exemplo de uma maneira similar ao fixador 610 descrito acima. Além disso, uma porção superior de nervura 140b pode ser substancialmente vedada na película de asa superior 124 e lados laterais de nervura 140b podem ser substancialmente vedados em respectivas vigas 128, 132.
[0080] Em algumas modalidades, um reduzido espaçamento de nervura e/ou uma nervura em formato de ‘V’ podem ser empregados para permitir que longarinas de prancha (e.g., similar em estrutura à longarina 136g) sejam estruturalmente unidas ao painel superior (e.g., a película de asa superior) de uma caixa de torque (e.g., uma caixa de asa), assim como a painel inferior (e.g., a película de asa inferior) da caixa de torque.
[0081] Como descrito acima, pares de nervuras, tais como a nervura 140b e a nervura 140c (ver Fig. 2), que podem ser similares em estrutura à nervura 140b, podem formar lados opostos de um tanque substancialmente vedado. Embora um ou mais destes tanques possam estar perto de uma ou mais de unidades de propulsão 116, pode ser preferível (e.g., para fins de sustentação de carga) localizar um ou mais desses tanques mais próximos da fuselagem 108, ou mais próximos de porções de asa exteriores 104b.
[0082] Como mostrado na Fig. 7, uma ou mais das longarinas 136 podem incluir uma ou mais transições curvas. Por exemplo, a longarina 136f pode incluir uma porção curva 700 e a longarina 136d pode incluir uma porção curva 704. Tais porções (ou transições) curvas das longarinas 136 podem ser permitidas por uma configuração empilhada de correspondentes dobras formando a longarina associada, de modo tal que a longarina associada tem uma seção transversal geralmente sólida, por exemplo, similar àquela da longarina 136g descrita acima. Por exemplo, para formar a porção curva 700, dobras 708 de longarina 136f podem ser cortadas em formatos planos tendo bordas curvas, que podem então ser curadas sobre (ou junto com, ou antes de e então coligadas com) a película de asa inferior 120. As dobras 712 de longarina 136d podem ser similarmente cortadas e curadas para formar a longarina 136d tendo a porção curva 704.
[0083] Em algumas modalidades, o material compósito usado para cada uma das longarinas 136 e películas de aeronave ou de asas 120, 124 pode ser um material geralmente leve, tal como fita ou tecido (e.g., pre-preg) tal como uma fita ou tecido de reforço pre-preg não curado. A fita ou tecido tipicamente inclui uma pluralidade de fibras tais como fibras de grafita que são encastradas dentro de um material de matriz, tal como um polímero, e.g., de epóxi ou fenólico. A fita ou tecido podem ser unidirecionais ou tecidos dependendo do grau de reforço desejado. Assim, a fita ou tecido pre-preg é geralmente depositada sobre um mandril ou molde para pré-formar a fita ou tecido no desejado formato da longarina particular dentre a pluralidade de longarinas 136 como definido pelo mandril ou molde. Porém, como descrito abaixo, pode ser preferível depositar as dobras de longarina diretamente sobre a película de asa inferior 120, em um procedimento de cocura exemplificativo, como vai ser descrito em maior detalhe adicionalmente abaixo com referência às Figs. 13-15.
[0084] Além disso, as longarinas 136 podem ter qualquer dimensão apropriada para prever vários graus de reforço e podem ser compostas de qualquer número de dobras de fita ou tecido de pre-preg. Similarmente, películas da aeronave 120, 124 podem ter vários tamanhos e espessuras para dobras tanto individuais quanto múltiplas dependendo do peso e quantidade de suporte desejado.
[0085] Em algumas modalidades, uma ou mais extremidades de excentricidade de longarina, tais como as extremidades 170a, 170b, 174a, 174b esquematicamente ilustradas na Fig. 3, podem ser alargadas (e.g., em uma direção em geral mutuamente ortogonal com um eixo geométrico alongado da longarina associada e uma direção normal da superfície a que a longarina associada é estrutural mente unida). Este alargamento pode ser configurado para ‘facilitar’ a carga associada para fora da longarina associada e para dentro do painel de tração (e.g., a película de asa inferior).
[0086] Em algumas modalidades, uma ou mais das longarinas de prancha descritas aqui, tais como uma ou mais das longarinas 136, podem ter uma altura e/ou largura variada ao longo de seu comprimento, que pode ser configurada para otimizar ainda mais uma característica estrutural da caixa de torque associada (ou seus componentes). Por exemplo, sequências de construção descritas aqui, tais como a construção de uma dobra por dobra de uma longarina de prancha, pode possibilitar que uma altura e/ou largura de uma longarina de prancha seja aumentada em uma região onde a longarina de prancha faz interface com uma nervura. Por exemplo, uma largura aumentada pode permitir que um segundo fixador seja estendido através de uma seção transversal trapezoidal associada da longarina associada diretamente adjacente a um primeiro fixador. O segundo fixador pode similarmente ser estendido através do painel de tração associado (e.g., película de asa inferior) e para a nervura. Além disso, extremidades de excentricidade de uma ou mais das longarinas de prancha (e.g., que podem ser alargadas, como descrito acima, e/ou afiladas, como ainda descrito acima) podem ser escalonadas, o que pode facilitar ainda mais a carga a partir da longarina para o painel de tração.
Exemplo 2: [0087] Este exemplo descreve uma modalidade ilustrativa de asa em uma peça, que pode ser altemativamente incluída na aeronave 100; ver Figs. 8-11.
[0088] Neste exemplo, a película de asa 120 pode ser contínua (ou substancialmente continua) entre pontas de asa 104c, 104d da asa 104, como pode ser visto nas Figs. 8 e 9. Além disso, as longarinas 136 podem incluir uma pluralidade de longarinas, tais como as longarinas 800a-i, de que cada uma pode ser similar em estrutura à longarina 136g descrita acima.
[0089] Como pode ser visto, cada uma das longarinas 800a-i pode ser curva e se estender continuamente a partir de uma das asas 104 até uma asa adjacente 104 da aeronave 100. Por exemplo, as longarinas 800a-i podem ter uma ou mais curvaturas de varredura (e.g., em uma direção para trás, como mostrado nas Figs. 8 e 11) e uma ou mais curvaturas diédricas (e.g., em uma direção ascendente, como mostrado nas Figs. 9 e 10). Eixo geométricos associados das uma ou mais curvaturas de varredura podem ser substancialmente ortogonais a eixo geométricos associados da uma ou mais curvaturas diédricas. Tal mutuamente ortogonal curvatura das longarinas pode ser permitida (ou melhorada) por uma capacidade das dobras associadas das longarinas de flexionar (ou ser curvadas) quando em um estado não curado, tal como as durante um procedimento de deposição.
[0090] Retornando à Fig. 8, cada uma das longarinas 800d, 800f é mostrada estendendo-se continuamente a partir de uma ponta (ou região de ponta) 104c da asa até uma ponta (ou região de ponta) oposta 104d da asa em relação à associada 108. Embora não mostrados aqui para simplificar a ilustração, um ou mais fixadores podem se estender através da película de asa inferior 120, através das seções transversais trapezoidais geralmente sólidas de respectivas longarinas 800a-i e para nervuras associadas 140, deste modo enrijecendo a asa 104.
[0091] Similar à Fig. 3, a Fig. 9 ilustra uma extensão exemplificativa de longarinas 136 nesta ilustração de uma modalidade de asa em uma peça. Em particular, a Fig. 9 mostra a longarina 800f estendendo-se continuamente a partir de uma região proximal à ponta de asa 104c, através de uma região proximal à fuselagem 108 e para uma região proximal oposta à ponta de asa 104d. Similar à longarina 136f, a longarina 800f pode ter extremidades de excentricidade afiladas 804a, 804b, com uma espessura de extremidade 804a afilando-se para superfície interior 160 perto da ponta de asa 104c e em uma direção afastando-se da ponta de asa 104d. Similarmente, a extremidade 804b ter uma espessura que se afila para a superfície interior 160 perto da ponta de asa 104d e em uma direção afastando-se da ponta de asa 104c. Como mostrado, porções de asas exteriores 104 podem ser anguladas para cima (e.g., por cerca de 6 graus ou outro ângulo apropriado, que pode corresponder a ou ser associadas com a curvatura diédrica).
[0092] A Fig. 10 ilustra uma porção ilustrativa de uma estrutura interior 1000 de fuselagem 108 acoplada à modalidade de asa em uma peça da Fig. 8, por exemplo, por montantes de asa 1004, 1008. Em algumas modalidades, um exterior da fuselagem 108 pode ser formado por uma película de fuselagem de compósito laminado, que pode ser acoplada à estrutura 1000.
[0093] A Fig. 11 ilustra uma vista de topo semi-esquemática de uma porção central de película de asa 120 na modalidade de asa em uma peça, similar àquela que é ilustrada na Fig. 8. Em particular, além das longarinas 800a-i (ou qualquer outro número apropriado de longarinas similares), a pluralidade de longarinas 136 pode incluir longarinas adicionais, tais como as longarinas 800j, 800k. Além disso, a asa 104 na modalidade em uma peça, pode incluir nervuras de lado de corpo 1100 (e.g., ao invés de juntas de lado de corpo), que podem ser geralmente alinhadas com os lados laterais opostos da fuselagem 108, como pode também ser visto na Fig. 8. Em algumas modalidades, montantes 1004, 1008 podem ser respectivamente acoplados às associadas nervuras de lado de corpo 1100 (ver Fig. 11).
[0094] Como mostrado, cada uma das longarinas 800a-i (ou outro número apropriado de longarinas de prancha) pode ser facilmente curvada (e.g., habilitada por uma deposição simplificada dobras curvas). Estas longarinas de prancha curvas podem permitir uma construção efetiva (ou melhorada) de uma asa em uma peça, que pode ser continuamente curva. Como mostrado, porções opostas, geralmente indicadas em 1104, 1108, das longarinas 800a-k entre as nervuras 1100 podem se curvar afastando-se de paralelas com a direção de envergadura Dl, por exemplo, em torno de respectivos primeiros raios. Similarmente, porções opostas, geral mente indicadas em 1112, 1116, de longarinas 800a-k estendendo-se em afastamento das respectivas porções 1104, 1108, podem curvar se afastando ainda mais de paralelas com a direção de envergadura Dl, por exemplo, em torno de respectivos segundos raios. Em algumas modalidades, os primeiros raios podem ser mais curtos do que os segundos raios. Por exemplo, cada um dos primeiros raios pode ter aproximadamente 444,5 cm e cada um dos segundos raios pode ter aproximadamente 1270 cm. Outras modalidades podem ter outros raios de curvatura apropriados de longarina de prancha, tais como menor do que 444,5 cm, maior do que 1270 cm, ou maior do que 444,5 cm e menor do que 1270 cm, Exemplo 3: [0095] Este exemplo descreve um método para enrijecer uma asa; ver Fig. 12. Aspectos de componentes descritos aqui podem ser utilizados nas etapas do método como descrito abaixo. Quando apropriado, referência pode ser feita aos componentes e sistemas previamente descritos que podem ser usados para executar cada etapa. Estas referências são para ilustração e não se destinam a limitar os modos possíveis de realizar qualquer etapa particular do método.
[0096] A Fig. 12 é um fluxograma ilustrando etapas executadas em um método ilustrativo e pode não citar o processo completo. Em particular, a Fig. 12 ilustra múltiplas etapas de um método, geralmente indicado em 1200, que pode ser executado em conjunto com modalidades descritas de acordo com aspectos da presente invenção. Embora várias etapas do método 1200 sejam descritas abaixo e ilustradas na Fig. 12, as etapas não precisam necessariamente ser todas executadas e em alguns casos podem ser executadas em uma ordem diferente daquela ordem mostrada.
[0097] Por exemplo, o método 1200 pode incluir uma etapa 1202 de posicionar uma nervura, tal como a nervura 140a (ou nervura 140b, ou nervura 1100), adjacente a uma superfície interior de uma película inferior de compósito laminado de asa de uma asa (e.g., adjacente à superfície interior 160), de modo tal que a nervura é orientada geralmente perpendicular a uma direção de envergadura da asa, tal como a direção de envergadura Dl da asa 104. Por exemplo, a asa pode incluir uma longarina de compósito laminado, tal como a longarina 136g (ou qualquer uma das longarinas 800a-k), formada por uma pilha afilada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unida à superfície interior da película de asa inferior. A pilha afilada de dobras geralmente planas pode se estender geral mente paralela à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior da película de asa inferior.
[0098] O método 1200 pode ainda incluir uma etapa 1204 de acoplar operativamente a nervura à película de asa inferior e a longarina pelo menos em parte estendendo-se pelo menos um fixador, tal como o fixador 400, através da película de asa inferior, através da pilha afilada de dobras geralmente planas e através de um flange de nervura (e.g., flange 402 de nervura), deste modo enrijecendo a asa.
[0099] Em algumas modalidades, a pilha afilada pode ter uma seção transversal trapezoidal geral mente sólida em um plano geralmente perpendicular à direção de envergadura. Pelo menos uma maior parte da seção transversal trapezoidal sólida pode ser distinguida pelas dobras planas de material de reforço. Um orifício, tal como o orifício 602 ilustrada na Fig. 5, pode ser formada através da película de asa inferior e da seção transversal trapezoidal. Em uma tal modalidade, a etapa de estender (e.g., estender se pelo menos um fixador através da película de asa inferior, através da pilha afilada de dobras geralmente planas e através do flange) pode envolver dispor o pelo menos um fixador no orifício e inserir o fixador no flange da nervura.
[00100] Em algumas modalidades, a etapa 1202 pode ainda incluir dispor uma porção de flange adjacente, tal como a porção de flange 402 estendendo-se entre as longarinas 136d, 136f na Fig. 4, sobre a superfície interior adjacente da pilha afilada. Em um tal caso, entre outros, a etapa 1204 pode incluir ainda fixar a porção de flange adjacente à superfície interior estendendo-se pelo menos um outro fixador, tal como o fixador 610, através da película de asa inferior e da porção de flange adjacente.
Exemplo 4: [00101] Este exemplo descreve um método de formar (ou fabricar) um painel de tração, tal como película de asa 120, com respectivas longarinas, tais como as longarinas 136 (e.g., longarinas 136a-z, 136zz e/ou longarinas 800a-k) estruturalmente unidas a ele; ver Figs. 13-15.
[00102] Como mostrado na Fig. 13, uma pluralidade de dobras de película material de reforço, geralmente indicadas em 1300, pode ser empilhada sobre uma membrana de película 1304. Por exemplo, as dobras 1304 podem corresponder a uma configuração não curada de dobras 502, que quando curadas podem formar a película de asa inferior 120. Por exemplo, as dobras 1304 podem corresponder a uma pluralidade de dobras de pre-preg de fibra de carbono geralmente planas com várias orientações angulares. Por exemplo, as dobras 1304 podem corresponder às dobras P1-P36 mostradas na Tabela 3 abaixo, com a dobra PI correspondendo à membrana de dobra adjacente 1304, a dobra P36 sendo a mais distante da membrana 1304 e as dobras P2-P35 sendo dispostas em série entre as mesmas.
Tabela 3: [00103] Números na coluna de orientação na Tabela 3 acima podem corresponder à disposição em ângulo aproximada de fibras na dobra associada com respeito a um eixo geométrico geralmente normal a uma superfície superior da membrana 1304. Por exemplo, fibras em dobra Pl, que podem corresponder à superfície exterior 164 (ver Fig. 5) podem corresponder a fibras de dobra Pl fazendo um ângulo de 45 graus com o plano da vista da Fig. 13 (e Fig. 5). Em algumas modalidades, cada uma das dobras P1-P36 listadas na Tabela 3 e incluídas na pluralidade 1300 pode ser qualquer dobra apropriada de material compósito, tal como uma ou mais daquelas descritas acima com referência à Tabela 1 [00104] Conforme mostrado na Fig. 14, uma pluralidade de dobras de material de reforço de longarina, geralmente indicadas em 1400, podem estar posicionadas (e/ou empilhadas) em uma mesa plana 1404, ou outra superfície apropriada. As dobras 1400 podem ser depositadas numa sequência repetitiva simétrica. Por exemplo, as dobras 1400 podem incluir 22 dobras, tais como as dobras P1-P22 listadas na Tabela 4 abaixo, com a dobra PI correspondendo à dobra situada mais próxima daquela mesa 1404, e orientações correspondendo à disposição aproximada em ângulo de fibras na dobra associada com respeito a um eixo geométrico geralmente normal a uma superfície superior da referida mesa 1404, de uma maneira semelhante àquela descrita acima com referência à Tabela 3.
Tabela 4: [00105] Em outras modalidades, as dobras 1400 podem ser depositadas em outras configurações, misturas e/ou orientações.
[00106] Uma faca ultrassônica 1408, ou outro dispositivo, mecanismo ou aparelho de corte apropriado, pode ser usada para cortar dobras empilhadas 1400 em um ou mais formatos ou pilhas trapezoidais (e.g., com ângulos variáveis incluindo, mas não limitados a 30 graus, 45 graus, ou 60 graus), tal como pilhas trapezoidais 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436. Por exemplo, a faca 1408 pode ser usada para fazer cortes 1440, 1444, 1448, 1452, 1456, entre outros, através de dobras 1400. Por exemplo, o corte 1440 pode definir uma borda lateral de pilha 1412 e o corte 1444 pode definir bordas laterais complementares e adjacentes de respectivas pilhas 1412, 1416. Similarmente, corte 1448 pode definir bordas laterais confrontantes de respectivas pilhas 1416, 1420; o corte 1452 pode definir bordas laterais confrontantes de respectivas pilhas 1420, 1424; e o corte 1456 pode definir bordas laterais confrontantes de respectivas pilhas 1424, 1428. Facas alternativas incluem um jato d’água e um laser, não mostrados.
[00107] Como mencionado acima, a faca 1408 pode ser usada para fazer outros cortes, tais como um corte definindo ambas das bordas laterais 1428a, 1432a de respectivas pilhas 1428, 1432. Similarmente, a faca 1408 pode ser usada para fazer um corte definindo ambas as bordas laterais 1432b, 1436a de respectivas pilhas 1432, 1436. Como mostrado, os cortes feitos pela faca 1408 podem ser espaçados de modo tal que a pilha 1412 tem bases superior e inferior opostas (como orientadas na Fig. 14) com respectivos comprimentos ou dimensões dl, d2. Similarmente, os outros cortes feitos com a faca 1408 podem ser espaçados de modo tal que a pilha 1416 tem respectivas bases superior e inferior opostas com dimensões (aproximadas) respectivas d3, d2; a pilha 1420 tem respectivas bases superior e inferior opostas com (aproximadas) respectivas dimensões d3, d4; a pilha 1424 tem respectivas bases superior e inferior opostas com (aproximadas) respectivas dimensões d5, d4; a pilha 1428 tem respectivas bases superior e inferior opostas com (aproximadas) respectivas dimensões d5, d6; a pilha 1432 tem respectivas bases superior e inferior opostas com (aproximadas) respectivas dimensões d7, d6; e a pilha 1436 tem respectivas bases superior e inferior opostas com (aproximadas) respectivas dimensões d7, d8.
[00108] Uma vez que um corte tenha sido feito, as bordas definidas da(s) correspondente(s) pilha(s) podem ser inspecionadas e cada outra pilha pode ser girada (ou articulada), por exemplo, de modo tal que todas as pilhas 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436 têm seu lado de base mais longo voltado gera]mente na mesma direção. Por exemplo, uma vez que as pilhas 1432, 1436 tenham sido cortados, separados, e/ou inspecionados, a pilha 1436 pode ser articulada sobre a pilha 1432, de modo tal que uma base de pilha 1436 tendo comprimento d7 contata e é alinhado com uma base de pilha 1432 tendo um comprimento similar d7.
[00109] As pilhas 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436 de dobras de longarina cortadas 1400 podem então ser transferidas sobre dobras de película empilhadas 1300, como mostrado na Fig. 15, por exemplo, para formar uma longarina não curada 1500 sobre as mesmas. De uma forma similar, outras pilhas trapezoidais de dobras de longarina podem ser cortadas e empilhadas sobre dobras de película empilhadas 1300, por exemplo, para formar longarinas adjacentes não curadas 1504, 1508 sobre elas. Em algumas modalidades, uma camada de sobreposição de tecido, tal como um tecido de fibra de carbono pre-preg ou outro material de tecido compósito apropriado (e.g., tal como um ou mais daqueles descritos com referência à Tabela 1), pode ser disposta sobre dobras de película empilhadas 1300 e/ou uma ou mais das longarinas 1500, 1504, 1508.
[00110] Além disso, em algumas modalidades, uma membrana de topo, tal como membrana de topo 1512 pode ser colocada sobre uma superfície superior de cada uma (ou uma ou mais) das longarinas 1500, 1504, 1508. Porém, para simplificar a ilustração, apenas uma membrana de topo 1512 é mostrada. A membrana de topo 1512 pode ser feita de um material substancialmente rígido, que pode ser configurado para melhorar uma superfície curada da longarina associada. Por exemplo, a membrana de topo 1512 pode ser feita de material de calço de chapa stock tendo uma espessura de cerca de 0,0127 cm, ou outro material apropriado. Em algumas modalidades, a membrana de topo 1512 pode se estender além de bordas opostas da superfície superior da longarina associada por cerca de 0.889 cm, ou outra sobreposição apropriada.
[00111] Um material de bolsa de vácuo pode ser disposto sobre a pilha de película 1300 e longarinas 1500, 1504, 1508 opostas à membrana de película 1304 e vedado de forma substancialmente hermética na membrana de película 1304, deste modo formando uma câmara de vácuo em que pilha de película 1300 e longarinas 1500, 1504, 1508 podem ser dispostas. Um aparelho apropriado, tal como uma bomba de vácuo, pode ser operativamente acoplado à câmara de vácuo e operada para evacuar substancialmente a câmara de vácuo, que pode resultar no material da bolsa de vácuo compactando longarinas 1500, 1504, 1508 e a pilha de película 1300. Esta configuração compactada pode então ser aquecida, tal como em uma autoclave, até que material de matriz na pilha 1300 e longarinas 1500, 1504, 1508 tenha sido apropriadamente aquecido tenha sido apropriadamente curado (e.g., cocurado), deste modo unindo estruturalmente dobras 1300 uma à outra, dobras de respectivas longarinas 1500, 1504, 1508 uma à outra e longarinas 1500, 1504, 1508 a dobras 1300.
[00112] Uma vez apropriadamente curada, a configuração compactada pode ser removida a partir da autoclave, ou outro dispositivo de curo apropriado, o material da bolsa de vácuo pode ser removido e a cura inspecionada. Uma vez apropriadamente curada, esta configuração, esta configuração curada (e.g., painel de tração curado) pode ser incorporada (ou usada) em um conjunto de asa, ou outro conjunto apropriado compreendendo uma caixa de torque. Por exemplo, a película curada 1300 pode ser incorporada na aeronave 100 como película de asa inferior 120. Por exemplo, uma superfície superior 1300a da película curada 1300 pode corresponder à superfície interior 160 da película de asa inferior 120 e uma superfície inferior 1300b da película curada 1300 pode corresponder à superfície exterior 164. Similarmente, longarinas curadas 1500, 1504, 1508 podem corresponder a respectivas longarinas da pluralidade de longarinas 136. Por exemplo, a longarina curada 1500 pode corresponder à longarina 136g. Em particular, pilhas curadas 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436 podem corresponder respectivamente as subséries 500g, 500f, 500e, 500d, 500c, 500b, 500a ilustrados na Fig. 5. Por exemplo, além da pilha curada 1412, uma porção inferior da subsérie 500g adjacente à superfície interior 160 pode incluir um ou mais dobras além da pilha curada 1412, tal como dobras P1-P7 listadas na Tabela 1, que podem ser depositadas em uma condição não curada sobre a pilha não curada 1300 entre a pilha não curada 1300 e a pilha não curada 1412, antes da compressão e cura.
[00113] Em algumas modalidades, um processo de fabricação em linha de molde interna (IML) pode ser usado em vez da fabricação em linha de molde externa (OML) descrita acima. Por exemplo, uma ferramenta entalhada pode ser prevista. A ferramenta entalhada pode ter uma superfície superior similar em formato a uma superfície superior de pilhas 1300, 1500, 1504, 1512. Por exemplo, a superfície superior da ferramenta entalhada pode incluir uma pluralidade de entalhes de formato trapezoidal invertido. As pilhas trapezoidais para formar a longarinas podem ser invertidas e dispostas em série nos entalhes trapezoidais formados na superfície superior da ferramenta. Por exemplo, as pilhas 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436 podem ser transferidas para um dos entalhes trapezoidais de modo tal que todas as pilhas 1412, 1416, 1420, 1424, 1428, 1432, 1436 têm seus respectivos lados de base mais curtos voltados geralmente na mesma direção (e.g., para a superfície superior da ferramenta entalhada). Por exemplo, uma vez que as pilhas 1432, 1436 foram cortadas, separadas, e/ou inspecionadas, a pilha 1432 pode ser articulada sobre a pilha 1436 de modo tal que uma base curta da pilha 1432 tendo dimensão d7 contata e é geralmente alinhada com uma base longa da pilha 1436 tendo dimensão d7.
[00114] Uma vez que estas pilhas de longarina trapezoidais invertidas tenham sido adequadamente dispostas nos entalhes, a pilha 1300 pode ser disposta sobre estas pilhas de longarinas trapezoidais invertidas, de modo tal que a superfície 1300a da pilha 1300 contata as bases largas destas pilhas de longarinas trapezoidais invertidas e porções da superfície superior da ferramenta entalhada disposta entre elas.
[00115] Em algumas modalidades, cada longarina pode ser formada a partir de uma ou mais pilhas de longarinas trapezoidais cortadas, por exemplo, em uma fabricação OML ou IML.
[00116] Em algumas modalidades, longarinas 1500, 1504, 1508 podem ser coligadas à pilha 1300. Por exemplo, a pilha 1300 pode ser curada e então longarinas 1500, 1504, 1508 podem ser curadas sobre a pilha curada 1300.
[00117] Em algumas modalidades, as longarinas 1500, 1504, 1508 podem ser inversas coligadas à pilha 1300. Por exemplo, as longarinas 1500, 1504, 1508 podem ser curadas e então a pilha não curada 1300 pode ser curada sobre longarinas curadas 1500, 1504, 1508.
Exemplo 5: [00118] Esta seção descreve aspectos e características adicionais de modalidades apresentadas sem limitação como uma série de parágrafos, alguns ou todos os quais podem ser alfanumericamente designados por clareza e eficiência. Cada um destes parágrafos pode ser combinado com um ou mais outros parágrafos, e/ou com a invenção a partir de qualquer lugar neste pedido, incluindo os exemplos antecedentes encontrados nas referências cruzadas do pedido de patente US, de qualquer maneira apropriada. Alguns dos parágrafos abaixo se referem expressamente a e limitam ainda outros parágrafos, proporcionando sem limitação exemplos de algumas das combinações apropriadas.
[00119] Al. Uma asa compreendendo: uma película de asa tendo uma superfície interior com um comprimento estendendo-se geralmente paralela a uma direção de envergadura da asa; uma primeira longarina laminada compósita uma maior parte de que é distinguida por uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unidas como uma pilha à superfície interior e estendendo-se geral mente paralela à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior, a primeira longarina tendo uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida quando vista em um plano que é geral mente perpendicular à direção de envergadura de modo tal que uma primeira dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas proximal à superfície interior tem uma largura maior do que uma segunda dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas que é mais distante da superfície interior do que a primeira dobra; uma nervura posicionada adjacente à superfície interior e estendendo-se geralmente perpendicular à direção de envergadura, a nervura incluindo um flange da nervura e sendo conformada para definir uma via de passagem entre o flange da nervura e a superfície interior, em que a primeira longarina passa através da via de passagem de modo tal que a seção transversal trapezoidal faz interface com o flange da nervura; e pelo menos um fixador estendendo-se através da película de asa, da seção transversal trapezoidal e do flange da nervura.
[00120] A2. A asa do parágrafo Al, em que a longarina se estende continuamente a partir de uma ponta da asa até uma ponta da asa oposta em relação a uma fuselagem associada.
[00121] A3. A asa do parágrafo Al, em que a via de passagem tem uma altura estendendo-se a partir do flange da nervura até a superfície interior da película de asa, a seção transversal trapezoidal tendo uma altura estendendo-se em uma direção localmente normal à superfície interior, a altura da via de passagem sendo substancialmente a mesma altura que a altura da seção transversal trapezoidal.
[00122] A4. A asa do parágrafo A3, em que a altura da via de passagem estende-se não mais do que 5,08 cm a partir da superfície interior na direção localmente normal à superfície interior.
[00123] Α5. A asa do parágrafo Al, em que a película de asa é uma película de asa inferior da asa e tem uma superfície exterior oposta à superfície interior, a superfície exterior formando uma porção da asa exterior inferior.
[00124] A6. A asa do parágrafo A5, compreendendo ainda uma pluralidade de longarinas além da primeira longarina, cada uma da pluralidade de longarinas sendo um compósito laminado distinguido por uma respectiva pluralidade de dobras empilhadas geralmente planas de material de reforço estruturalmente unidas à superfície interior e estendendo-se geralmente paralelas à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior adjacente à primeira longarina, em que o fíange da nervura tem uma superfície inferior geralmente regrada que faz interface com pelo menos uma primeira subsérie de longarinas da pluralidade de longarinas além da primeira longarina de modo tal que uma maior parte da superfície interior diretamente abaixo da superfície inferior do flange da nervura não contata a superfície inferior do flange da nervura.
[00125] Al. A asa do parágrafo A6, em que a nervura contata a e é afixada à película de asa inferior entre a primeira longarina e um segundo conjunto da pluralidade de longarinas por um ou mais fixadores estendendo-se através da película de asa inferior e através da nervura.
[00126] A8. A asa do parágrafo A5, em que a película de asa inferior é um compósito laminado incluindo uma pluralidade de dobras de material de reforço, a pluralidade empilhada de dobras geralmente planas da primeira longarina e a pluralidade de dobras da película de asa inferior sendo estruturalmente unida à outra por material de matriz.
[00127] A9. A asa do parágrafo A5, em que a pluralidade empilhada de dobras geralmente planas inclui uma pluralidade de camadas de fita dispostas, com respeito a um eixo geométrico da seção transversal trapezoidal que é geralmente normal à superfície interior, em ângulos aproximados variando de 0 a 90 graus, com 0 graus correspondendo a fibras na camada associada de fita estendendo-se geralmente paralela à direção de envergadura, uma maior porcentagem de camadas de fita sendo dispostas a um ângulo aproximado de 0 graus em uma porção superior da seção transversal trapezoidal do que em uma porção inferior da seção transversal trapezoidal que é disposta entre a porção superior e a superfície interior.
[00128] A10. A asa do parágrafo A9, em que a porção superior e a porção inferior incluem aproximadamente o mesmo número de camadas de fita, fibras das camadas de fita sendo fibras de carbono, o material de matriz sendo um polímero.
[00129] Al 1. A asa do parágrafo Al, em que um número das dobras geralmente planas na pluralidade empilhada e dispostas na seção transversal trapezoidal está em uma faixa de 100 a 200 dobras.
[00130] A12. A asa do parágrafo Al 1, em que lados laterais opostos da seção transversal trapezoidal formam respectivos ângulos com uma porção local da superfície interior em um faixa de 30 a 60 graus.
[00131] BI. Uma asa para uma aeronave, compreendendo: uma película de asa inferior definindo uma superfície exterior inferior da asa; uma pluralidade de longarinas unidas à película de asa inferior; uma nervura estendendo-se geralmente perpendicular às longarinas, a nervura sendo posicionada oposta à película de asa inferior em relação à pluralidade de longarinas; e um fixador estendendo-se através da película de asa inferior, através de uma primeira longarina da pluralidade de longarinas e na nervura: em que: a película de asa inferior é um compósito laminado; cada longarina é um compósito laminado incluindo uma respectiva pluralidade de dobras de material de reforço estruturalmente unida à película de asa inferior por material de matriz; cada dobra da pluralidade de dobras é em geral localmente paralela à superfície exterior inferior da asa; e cada longarina tem uma seção transversal estendendo-se em um plano substancialmente paralelo a e alinhado com a nervura, cada seção transversal sendo geralmente afilada e sólida, com uma largura que diminui como medida localmente paralela à superfície exterior inferior da asa, quando progride a partir de adjacente à película de asa inferior até adjacente à nervura e a pluralidade de dobras preenchendo uma porção substancial da respectiva seção transversal.
[00132] B2. A asa do parágrafo Bl, em que cada pluralidade de dobras inclui uma pluralidade de camadas de fita dispostas, com respeito a um eixo geométrico localmente perpendicular à superfície exterior, em uma pluralidade de diferentes ângulos, com um ângulo de aproximadamente 0 grau correspondendo a fibras da camada de fita associada estendendo-se geralmente paralela a uma direção de envergadura da asa, uma maior porcentagem de camadas de fita sendo disposta a um ângulo de aproximadamente 0 graus em uma porção superior da seção transversal associada do que em uma porção inferior da seção transversal associada.
[00133] B3. A asa do parágrafo B2, em que a porção superior e a porção inferior incluem aproximadamente o mesmo número de camadas de fita.
[00134] B4. A asa do parágrafo B3, em que a porção superior e a porção inferior cada include camadas de fita dispostas em ângulos aproximados de 0 graus, 30 graus, 45 graus, 60 graus, 90 graus, -30 graus, -45 graus e -60 graus.
[00135] B5. A asa do parágrafo B4, em que a seção transversal da primeira longarina é uma seção transversal trapezoidal uma maior parte de que é composta de fibras de camadas de fita associadas.
[00136] Cl. Um método de enrijecer uma asa, compreendendo as etapas de: posicionar uma nervura adjacente a uma superfície interior de uma película de asa inferior de compósito laminado da asa de modo tal que a nervura é orientada geralmente perpendicular a uma direção de envergadura da asa, em que a asa inclui uma longarina de compósito laminado formada por uma pilha afilada de dobras geralmente planas de material de reforço estrutural mente unida à superfície interior e estendendo-se geral mente paralela à superfície interior e à direção de envergadura ao longo de uma porção substancial da superfície interior; e acoplando operativamente a nervura à película de asa inferior e a longarina pelo menos em parte estendendo-se pelo menos um fixador através da película de asa inferior, através da pilha afilada de dobras geralmente planas e através de um flange da nervura, deste modo enrijecendo a asa.
[00137] C2. O método do parágrafo Cl, em que a pilha afilada tem uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida em um plano geral mente perpendicular à direção de envergadura, pelo menos uma maior parte da seção transversal trapezoidal sólida sendo distinguida pelas dobras planas de material de reforço, um orifício sendo formada através da película de asa inferior e a seção transversal trapezoidal e a etapa de estender envolve dispor o menos um fixador no orifício e inserir o fixador no flange da nervura.
[00138] C3. O método do parágrafo Cl, em que a etapa de posicionar inclui ainda dispor uma porção adjacente do flange sobre a superfície interior adjacente à pilha afilada e a etapa de acoplar operativamente inclui ainda fixar a porção adjacente do flange à superfície interior estendendo-se pelo menos um outro fixador através da película de asa inferior e a porção do flange adjacente.
[00139] Dl. Uma aeronave compreendendo: uma fuselagem tendo primeiro e segundo lados laterais opostos; uma primeira asa estendendo-se a partir do primeiro lado lateral; uma segunda asa estendendo-se a partir do segundo lado lateral; uma película de asa inferior de compósito laminado definindo uma superfície exterior inferior para pelo menos uma porção de cada das primeira e segunda asas; uma primeira longarina laminada compósita estruturalmente unida à película de asa inferior e estendendo-se ao longo da película de asa inferior oposta à superfície exterior, a primeira longarina estendendo-se continuamente entre a primeira e a segunda asas.
[00140] D2. A aeronave do parágrafo Dl, em que a primeira longarina inclui uma primeira pluralidade de dobras de material de reforço, a película de asa inferior inclui uma segunda pluralidade de dobras de material de reforço e a primeira pluralidade de dobras é estruturalmente unida à segunda pluralidade de dobras por material de matriz.
[00141] D3. A aeronave do parágrafo D2, em que o material de reforço de tanto a primeira quanto a segunda pluralidade de dobras inclui material de reforço de fibra de carbono e o material de matriz inclui uma resina de polímero.
[00142] El. Um método de montar uma estrutura de asa de compósito compreendendo as etapas de: empilhar uma pluralidade de fibras de reforço de dobras de película e material de matriz para definir uma pilha de dobras em formato de asa; empilhar uma pluralidade de fibra de reforço de dobras de longarina e material de matriz para definir um pilha de dobras em formato de prancha; cortar a pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina de modo que uma dobra sobre uma face da pilha de dobras em formato de prancha é substancialmente mais larga do que uma dobra sobre uma face oposta da pilha de dobras em formato de prancha, deste modo definindo uma pilha afilada de dobras; colocar a pilha afilada de dobras sobre a pilha de dobras em formato de asa, com a dobra substancialmente mais larga adjacente à pilha de dobras em formato de asa e com uma pilha de dobras paralelas substancialmente contínua estendendo-se a partir de uma dobra a mais inferior a uma dobra a mais superior incluindo dobras em formato de asa e dobras em formato de prancha; ligar as fibras nas dobras e o material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida para definir uma película de asa inferior para a asa, com uma longarina correndo ao longo de um comprimento da asa e com uma seção transversal substancialmente sólida quando vista através da longarina.
[00143] E2. O método do parágrafo El, em que a etapa de ligar as fibras nas dobras e o material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida é realizada em geral simultaneamente para todas as dobras na pilha de dobras em formato de asa e na pilha de dobras em formato de prancha deste modo definindo um laminado de asa e longarina de matriz de fibra sólida integralmente formado.
[00144] E3. O método do parágrafo El, compreendendo ainda: colocar múltiplas pilhas afiladas de dobras e material de matriz sobre a pilha de dobras em formato de asa, de modo que as pilhas afiladas correm ao longo de um comprimento da pilha em formato de asa; e ligar as fibras em cada uma das múltiplas pilhas afiladas de dobras e material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida para definir uma pluralidade de longarinas correndo ao longo de um comprimento da asa e com uma seção transversal substancialmente sólida quando vista através de cada uma da pluralidade de longarinas.
[00145] E4. O método do parágrafo El, compreendendo ainda: cortar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina em múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras, de modo que múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras são cortadas a partir de uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina, com afilamentos alternados em pilhas de dobras afiladas adjacentes em formato de prancha.
[00146] E5. O método do parágrafo E4, em que a etapa de cortar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina em múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras usa uma faca ultrassônica, um jato d’água, ou um laser.
[00147] Fl. Um método de enrijecer uma matriz de película de laminado de fibra de carbono, compreendendo as etapas de: formar uma película de laminado consistindo de dobras substancialmente paralelas, geralmente planas de fibras de reforço, ligadas com um material de matriz; formar múltiplas longarinas de laminado cada uma consistindo essencialmente de dobras substancialmente paralelas, geral mente planas de fibras de reforço, ligadas com um material de matriz; unir a película de laminado a cada uma das múltiplas longarinas de laminado de modo que as fibras em uma porção substancial de tanto a película de laminado e cada uma das múltiplas longarinas de laminado são todas substancialmente paralelas e definem uma dobra com dobra contínua quando vista ao longo de uma linha estendendo-se a partir de uma superfície exterior da película de laminado até uma porção interior de cada uma das longarinas, distantes da superfície exterior.
[00148] Gl. Um método de formar um painel de tração para uma asa de uma aeronave compreendendo as etapas de: empilhar uma pluralidade de dobras de fibras de reforço de película e material de matriz para definir uma pilha de dobras em formato de painel, com cada fibra de reforço de película estendendo-se em uma linha substancialmente reta de extremidade da fibra a extremidade da fibra; empilhar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina e material de matriz para definir uma pilha de dobras em formato de prancha, com cada fibra de reforço de longarina estendendo-se em uma linha substancial mente reta de extremidade de fibra a extremidade de fibra; cortar a pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina de modo que uma dobra sobre um face da pilha de dobras em formato de prancha é substancialmente mais larga do que uma dobra sobre uma face oposta da pilha de dobras em formato de prancha, deste modo definindo uma pilha afilada de dobras; colocar a pilha afilada de dobras sobre a pilha de dobras em formato de painel, com a dobra substancialmente mais larga adjacente à pilha de dobras em formato de painel e com uma pilha substancialmente contínua de dobras paralelas estendendo-se a partir de uma dobra a mais inferior até uma dobra a mais superior incluindo dobras em formato de painel e dobras em formato de prancha; ligar as fibras nas dobras e o material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida para definir um painel de tração para uma asa, com uma longarina correndo ao longo de um comprimento do painel de tração e com uma seção transversal substancialmente sólida quando vista através da longarina.
[00149] G2. O método do parágrafo Gl, em que a etapa de ligar as fibras nas dobras e o material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida é executada em geral simuItaneamente para todas as dobras na pilha de dobras em formato de asa e a pilha de dobras em formato de prancha deste modo definindo um laminado de matriz de fibra sólida de asa e longarina integralmente formado.
[00150] G3. O método do parágrafo Gl, compreendendo ainda: colocar múltiplas pilhas afiladas de dobras e material de matriz sobre a pilha de dobras em formato de asa, de modo que as pilhas afiladas correm ao longo de um comprimento da pilha em formato de asa; e ligar as fibras em cada uma das múltiplas pilhas afiladas de dobras e material de matriz em um laminado de matriz de fibra sólida para definir uma pluralidade de longarinas correndo ao longo de um comprimento da asa e com uma seção transversal substancial mente sólida quando vista através de cada uma da pluralidade de longarinas.
[00151] G4. O método do parágrafo Gl, compreendendo ainda: cortar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina em múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras, de modo que múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras são cortadas a partir de uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina, com afilamentos alternados em pilhas afiladas em formato de prancha de dobras adjacentes.
[00152] G5. O método do parágrafo G4, em que a etapa de cortar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina em múltiplas pilhas afiladas em formato de prancha de dobras usa uma faca ultrassônica, um jato d’água, ou um laser.
[00153] Hl. Um método de cortar múltiplos enrijecedores, compreendendo as etapas de: empilhar uma pluralidade de dobras de fibra de reforço de longarina e material de matriz para definir uma pilha de dobras geralmente paralelas, com cada fibra de reforço de longarina estendendo-se em uma linha substancialmente reta de extremidade de fibra a extremidade de fibra; cortar a pilha de dobras geralmente paralelas ao longo de múltiplos planes e inclinados geralmente paralelos para definir uma pluralidade de pilhas de dobras em formato de prancha afiladas, com pilhas adjacentes afilando-se em direções opostas progredindo a partir de uma fundo de uma pilha até um topo da pilha; articular pilhas alternadas para reorientar as pilhas alternadas de modo que todas da pluralidade de pilhas de dobras afilada em formato de prancha se afilam em uma direção similar progredindo a partir de um fundo de cada pilha até um topo de cada pilha.
[00154] H2. O método do parágrafo Hl, compreendendo ainda as etapas de: espaçar os planos inclinados geralmente paralelos de modo que uma primeira pilha tem uma largura de topo que é aproximadamente igual a uma largura de findo de uma segunda pilha, em que a segunda pilha pode ser colocada sobre o topo da primeira pilha para criar uma pilha de dobras em formato de prancha combinadas continuamente afiladas.
Vantagens, Características, Benefícios [00155] As diferentes modalidades descritas aqui proporcionam diversas vantagens sobre soluções conhecidas para enrijecer uma asa. Por exemplo, as modalidades ilustrativas descritas aqui permitem que um fixador seja estendido através de uma película de asa, através de uma seção transversal trapezoidal ilustrativas de uma longarina de compósito laminado estruturalmente unida à película de asa e através de uma nervura, entre outras modalidades. Outras vantagens podem incluir ferramental de longarina reduzido e uma capacidade de talhar as orientações dobra através do laminado (e.g., solicitar dobras mais 0 grau para um topo da longarina de prancha). Porém, nem todas as modalidades descritas aqui proporcionam as mesmas vantagens ou o mesmo grau de vantagem.
Conclusão [00156] A invenção descrita acima pode engloba múltiplas modalidades distintas com utilidade independente. Embora cada uma destas modalidades tenha sido descrita em sua(s) forma(s) preferida(s), os detalhes específicos de que como descritos e ilustrados aqui não devem ser consideradas em um sentido limitante, porque numerosas variações são possíveis. A matéria das modalidades inclui todas combinações e subcombinações novas e não óbvias dos vários elementos, características, funções e/ou propriedades descritos aqui. As seguintes reivindicações ressaltam particularmente certas combinações e subcombinações encaradas como as novas e não óbvias. Modalidades de outras combinações e subcombinações de características, funções, elementos, e/ou propriedades podem ser reivindicadas em aplicações reivindicando prioridade a partir deste ou um pedido relacionado. Tais reivindicações, sejam dirigidas a uma modalidade diferente ou à mesma modalidade e sejam mais amplas, mais estreitas, iguais, ou diferentes em escopo às reivindicações originais, também são encaradas como incluídas dentro da matéria das modalidades da presente invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. Asa (104), caracterizada pelo fato de que compreende: uma película de asa (120) tendo uma superfície interior (160) com um comprimento (Ll) estendendo-se geralmente paralela a uma direção de envergadura (Dl) da asa (104); uma primeira longarina laminada compósita da qual uma maior parte de é distinguida por uma pluralidade empilhada de dobras geralmente planas de material de reforço estruturalmente unido como uma pilha (500) à superfície interior (160) e estendendo-se geralmente paralela à superfície interior (160) e à direção de envergadura (Dl) ao longo de uma porção substancial da superfície interior (160), a primeira longarina tendo uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida quando vista em um plano que é geralmente perpendicular à direção de envergadura (Dl) de maneira tal que uma primeira dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas (500) proximal à superfície interior (160) tem uma largura (Wl) maior do que uma segunda dobra da pluralidade empilhada de dobras geralmente planas (500) que está mais afastada da superfície interior (160) do que a primeira dobra; uma nervura (140a) posicionada adjacente à superfície interior (160) e estendendo-se geralmente perpendicular à direção de envergadura (Dl), a nervura (140a) incluindo um flange (402) da nervura e sendo confonnada para definir uma via de passagem (600) entre o flange (402) da nervura e a superfície interior (160), em que a primeira longarina passa através da via de passagem (600) de maneira tal que que a seção transversal trapezoidal faz interface com o flange (402) da nervura; e pelo menos um fixador estendendo-se através da película de asa (120), da seção transversal trapezoidal e do flange (402) da nervura.
2. Asa (104) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a longarina se estende continuamente a partir de uma ponta da asa (104) até uma ponta oposta (104) da asa (104) em relação a uma fuselagem (108) associada.
3. Asa (104) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a via de passagem (600) tem uma altura estendendo-se a partir do flange (402) da nervura até a superfície interior (160) a película de asa (120), a seção transversal trapezoidal tendo uma altura estendendo-se em uma direção localmente normal à superfície interior (160), a altura da via de passagem (600) sendo substancialmente a mesma altura que a altura da seção transversal trapezoidal.
4. Asa (104) de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a altura da via de passagem (600) se estende a não mais do que 5,08 centímetros a partir da superfície interior (160) na direção localmente normal à superfície interior (160).
5. Asa (104) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a película de asa (120) é uma película de asa (120) inferior da asa (104) e tem uma superfície exterior oposta à superfície interior (160), a superfície exterior formando uma porção exterior inferior da asa.
6. Asa (104) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma pluralidade de longarinas (136) além da primeira longarina, cada uma da pluralidade de longarinas (136) sendo um compósito laminado que se distingue por uma respectiva pluralidade de dobras geralmente planas empilhadas (500) de material de reforço estruturalmente unidas à superfície interior (160) e estendendo-se geralmente paralelas à superfície interior (160) e à direção de envergadura (Dl) ao longo de uma porção substancial da superfície interior (160) adjacente à primeira longarina, em que o flange (402) da nervura tem uma superfície inferior geralmente regrada (402a) que faz interface com pelo menos um primeiro subsérie de longarinas da pluralidade de longarinas (136) além da primeira longarina de modo tal que uma maior parte da superfície interior (160) diretamente abaixo da superfície inferior do flange (402) da nervura não contata a superfície inferior do flange (402) da nervura.
7. Asa (104) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a nervura (140a) contata e é afixada à película de asa inferior (120) entre a primeira longarina e um segundo conjunto da pluralidade de longarinas (136) por um ou mais fixadores estendendo-se através da película de asa inferior (120) e através da nervura (140a).
8. Método para enrijecer uma asa (104), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: posicionar uma nervura (140a) adjacente a uma superfície interior (160) de uma película de asa inferior de compósito laminado (120) da asa (104) de modo tal que a nervura (140a) é orientada geralmente perpendicular a uma direção de envergadura (Dl) da asa (104), em que a asa (104) inclui uma longarina de compósito laminado formada por uma pilha afilada (500) de dobras geralmente planas (500) de material de reforço estruturalmente unidas à superfície interior (160) e estendendo-se geralmente paralela à superfície interior (160) e à direção de envergadura (Dl) ao longo de uma porção substancial da superfície interior (160); e acoplar operativamente a nervura (140a) à película de asa inferior (120) e à longarina pelo menos em parte por extensão de pelo menos um fixador através da película de asa inferior (120), através da pilha afilada de dobras geralmente planas (500) e através de um flange da nervura (140a), deste modo enrijecendo a asa (104).
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a pilha afilada tem uma seção transversal trapezoidal geralmente sólida em um plano geralmente perpendicular à direção de envergadura (Dl), pelo menos uma maior parte da seção transversal trapezoidal sólida sendo distinguida pelas dobras planas de material de reforço, um orifício sendo formada através da película de asa inferior (120) e da seção transversal trapezoidal e a etapa de estender envolve dispor o pelo menos um fixador no orifício e inserir o fixador no flange da nervura (140a).
10. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a etapa de posicionar inclui ainda dispor uma porção adjacente do flange sobre a superfície interior (160) adjacente à pilha afilada e a etapa de acoplar operativamente inclui ainda fixar a porção adjacente do flange à superfície interior (160) por extensão de pelo menos um outro fixador através da película de asa inferior (120) e da porção do flange adjacente.
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