BR102015019717A2 - unidade de embreagem para uma transmissão de veículo automática com uma pluralidade de transmissões parciais com dispositivo de travamento - Google Patents

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Eckhardt Luebke
Matthias Nitsch
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Zahnradfabrik Friedrichshafen
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Abstract

unidade de embreagem para uma transmissão de veículo automática com uma pluralidade de transmissões parciais com dispositivo de travamento. a presente invenção refere-se a uma unidade de embreagem para uma transmissão de veículo automática, com uma pluralidade de transmissões parciais, que compreende um eixo de mudança disposto de modo giratório em torno de seu eixo próprio e axialmente deslocável para seleção de uma pluralidade de trilhos de deslocamento e que para mudança dos trilhos de deslocamento, apresenta um dedo de mudança, sendo que o eixo de mudança está alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento, um dispositivo de travamento, que compreende uma seção de travamento para travamento de trilhos de deslocamento não selecionados e para liberação de um trilho de deslocamento selecionado e uma seção de guia, para guia do dispositivo de travamento, sendo que o dispositivo de travamento está formado de tal modo que em um movimento axial do eixo de mudança, para seleção do trilho de mudança, é arrastado e em um giro do eixo de mudança, tem marcha livre para embrear o trilho de deslocamento, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de travamento apresenta um entalhe, no qual o dedo de mudança se insere, pelo menos parcialmente, de modo que o dedo de mudança transmite um torque resultante do movimento do eixo de mudança à seção de guia do dispositivo de travamento, para guia do dispositivo de travamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "UNIDADE DE EMBREAGEM PARA UMA TRANSMISSÃO DE VEÍCULO AUTOMÁTICA COM UMA PLURALIDADE DE TRANSMISSÕES PARCIAIS COM DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO".
[0001] A presente invenção refere-se a uma unidade de embrea-gem para uma transmissão de veículo automática com uma pluralidade de transmissões parciais, que compreende um eixo de mudança disposto de modo giratório em torno de um eixo próprio, que apresenta uma pluralidade de trilhos de deslocamento dispostos um ao lado do outro e para mudança dos trilhos de deslocamento, um dedo de mudança, sendo que o eixo de mudança está alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento, um dispositivo de travamento, que compreende uma seção de travamento para travamento de trilhos de deslocamento não selecionados e para liberação de um trilho de deslocamento selecionado e uma seção de guia, para guia do dispositivo de travamento, sendo que o dispositivo de travamento está formado de tal modo que em um movimento axial do eixo de mudança é arrastado para seleção do trilho de mudança e em um giro do eixo de mudança, tem marcha livre para embrear um trilho de deslocamento.
[0002] Além disso, a invenção refere-se a um processo para seleção de trilhos de deslocamento por meio de uma unidade de embrea-gem para uma embreagem de veículo automática.
[0003] Para a condução mais fácil de veículos utilitários leves e pesados, já há algum tempo são usadas transmissões de veículo automáticas, com uma pluralidade de transmissões parciais. Para aperfeiçoamento de propriedades de mudança e para redução do consumo no setor dos veículos utilitários leves e pesados, vêm sendo usadas transmissões de veiculo com uma pluralidade de transmissões parciais. Para aperfeiçoamento adicional de propriedades de embreagem e para redução do consumo, são usadas, crescentemente, no setor dos veículos utilitários leves e pesados, transmissões de acoplamento duplas.
[0004] Uma transmissão de acoplamento dupla possibilita por meio de dois ramais ou transmissões parciais com dois acoplamentos de engrenagem de carga, isto é, com um acoplamento dupla, que, em cada caso, estão associados a uma transmissão parcial, um eixo de acionamento e um eixo movido, bem como dependendo do número de mudanças de marcha, acoplamentos de embreagem com encaixe positivo, não sincronizados, uma mudança de marcha automática, sem interrupção da força de tração, isto é, com ajuda do acoplamento dupla, um ou o outro ramal de transmissão pode ser embreado com conexão ficcional, enquanto na outra transmissão parcial pode ser previamente selecionada uma marcha. Em disposições de transmissão parcial conhecidas, uma transmissão parcial contém diversas marchas pares, uma outra, diversas marchas ímpares. Em tipos de construção conhecidos, marchas pares estão associadas a um primeiro grupo de trilhos de deslocamento, que, por sua vez, estão associados a uma primeira transmissão parcial, enquanto marchas ímpares estão associadas a um segundo grupo de trilhos de deslocamento, que, por sua vez, estão associados a uma segunda transmissão parcial. Uma mar-cha-à-ré, de acordo com o tipo de construção, pode ser associada a uma ou à outra transmissão parcial.
[0005] Em transmissões de acoplamento dupla para veículos utilitários existe, por um lado - analogamente a transmissões de embreagem automáticas para veículos utilitários - a necessidade de bloquear trilhos de deslocamento, para impedir o engate indesejado de uma marcha.
[0006] Assim, por meio de dispositivos de travamento apropriados pode ser impedido que sejam engatadas marchas "erradas", isto é, que não é engatada uma marcha de um trilho de deslocamento dese- jado, mas uma marcha de um outro trilho de deslocamento. Assim, por exemplo, no engate de volta de uma 5a marcha para uma 4a marcha, pode ser engatada, acidentalmente uma 3a marcha, disposta paralelamente ao lado da 4a. Devido às velocidades, em geral altas, do veículo, isso levaria a números de rotações inadmissivelmente altos e aumentar consideravelmente o risco de uma danificação da transmissão. Assim, por exemplo, a transmissão poderia ser bloqueada e/ou destruída e provocar uma situação perigosa para o motorista e os passageiros. Por outro lado, pode ocorrer o caso contrário, que no desen-gate de uma marcha é engatada uma marcha alta demais, a saber, em vez da 4a marcha, a 7a marcha. Isso tem como consequência o fato de que não está mais garantida uma multiplicação ótima da transmissão e, devido à multiplicação agora mais longa, está presente uma aceleração consideravelmente menor, o que, eventualmente, leva a um estrangulamento do motor e também representa um risco potencial para motorista e passageiros.
[0007] Por outro lado, existe a necessidade de reduzir o número dos elementos atuadores com respectivas válvulas e sensores em uma unidade de embreagem, de modo que a pluralidade de peças e os custos e peso associados às mesmas sejam reduzidos.
[0008] Assim do documento DE102011017663A1 do depositante é conhecido que um dispositivo de embreagem de uma transmissão de veículo automática , com uma parte de transmissão principal e uma parte de transmissão secundária apresenta um elemento atuador, que apresenta um dispositivo de travamento para fixação das varas de manobra, a não ser manobradas, que está configurado de tal modo que na manobra de uma vara de manobra na parte de transmissão principal, tanto outras varas de manobra da parte de transmissão principal, como também a vara de manobra da parte de transmissão secundária estão fixadas pelo mesmo dispositivo de travamento e na manobra da vara de manobra da parte de transmissão secundária, todas as varas de manobra da parte de transmissão principal estão fixadas.
[0009] Do documento DE10249048A1 do depositante é conhecido que para uma transmissão de veículo de marchas múltiplas, com uma parte de transmissão principal e pelo menos uma parte de transmissão de grupo, prever elementos atuadores para manobra de elementos de embreagem na parte de transmissão de grupo, sendo que os elementos atuadores para manobra dos elementos de embreagem na parte de transmissão principal também manobram os elementos de embreagem na parte de transmissão de grupo.
[0010] O documento EP2179200B1 é considerado como estado da técnica mais próximo e descreve as características do preâmbulo da reivindicação 1. O mesmo refere-se a um dispositivo de embreagem para uma transmissão de embreagem de um automóvel, com um dispositivo de travamento, sendo que que o dispositivo de travamento está formado e disposto de tal modo que em um deslocamento axial do eixo de mudança, para seleção prévia das marchas, o mesmo é arrastado e no caso de um deslocamento do eixo de mudança, tem marcha livre para engate das marchas.
[0011] Diante desse cenário é tarefa da presente invenção pôr á disposição uma unidade de embreagem de baixo custo e segurança de funcionamento, com dispositivo de travamento de trilhos de deslocamento e um processo desses trilhos de deslocamento para uma transmissão de veículo automática, com uma pluralidade de transmissões parciais.
[0012] Essa tarefa é solucionada de acordo com a invenção pelo fato de que o dispositivo de travamento apresenta um entalhe, no qual o dedo de mudança insere-se pelo menos em parte, de modo que o dedo de mudança transmite um torque resultante do movimento axial do eixo de mudança à seção de guia do dispositivo de travamento, para guia do dispositivo de travamento.
[0013] A unidade de embreagem distingue-se pelo fato de que por meio de um dedo de mudança, que se encontra em engate com o dispositivo de travamento, o dispositivo de travamento pode ser movido, substanciaimente livre de rotação e, substancialmente, sem movimentos de subida e/ou descida, em uma direção de seleção, isto e, substancialmente não ocorre nenhum movimento rotativo em torno do eixo do eixo de mudança alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento, dispostos um ao lado do outro, e/ou, substancialmente, nenhum movimento linear, perpendicular, de subida e/ou descida, perpendicularmente ao eixo do eixo de mudança. Para esse fim, o dispositivo de travamento está formado e disposto de tal modo que no caso de um movimento axial do eixo de mudança, para seleção do trilho de deslocamento, ele é arrastado e em um deslocamento do eixo de mudança tem marcha livre para mudar o trilho de deslocamento.
[0014] A seção de guia do dispositivo de travamento está mecanicamente em contato com o dedo de mudança, em um primeiro estado correspondente a um processo de seleção, e mecanicamente não está em contato com o dedo de mudança em um segundo estado correspondente a um processo de embreagem, e aponta em uma direção de embreagem, isto é, em uma extensão longitudinal de um trilho de deslocamento, uma abertura, que é mais larga do que uma largura de um respectivo trilho de deslocamento, de modo que um trilho de deslocamento selecionado pode ser mudado através dessa abertura.
[0015] O dispositivo de travamento, portanto, na seleção de uma outra marcha, isto é, de uma marcha embreada para a próxima marcha mais alta ou para uma próxima marcha mais baixa ou para uma marcha-à-ré, pode mover-se em conjunto mecanicamente, pelo dedo de mudança, sendo que pode ser embreada uma marcha selecionada, enquanto a marcha antiga, ainda embreada e todos os outros trilhos de deslocamento passivos, isto é, que não foram embreados ou não foram selecionados, são bloqueados em sua respectiva posição neutra.
[0016] O dedo de mudança, que não só executa um movimento de embreagem, mas também um movimento seletor, é conhecidos sob o termo "dedo seletor" e "dedo seletor/de mudança".
[0017] Um controle de transmissão seleciona e engata marchas de acordo com o desejo do motorista ou automaticamente de modo sequencial, isto é, uma marcha depois da outra é embreada, sem fazer saltos de marcha.
[0018] A seleção de uma marcha dá-se por deslocamento axial e a mudança do trilho de deslocamento, isso é, o engate de uma marcha, dá-se por um movimento giratório do eixo de mudança. No movimento de mudança, o dedo de mudança, conectado com o eixo de mudança, transmite um torque de mudança do eixo de mudança acionado por um primeiro elemento atuador, um elemento atuador de mudança, sobre o disco de deslocamento e move o mesmo em sua extensão longitudinal para mudança do trilho de deslocamento em uma de duas posições de mudança ou para uma posição neutra. O dedo de mudança é movido para um trilho de deslocamento selecionado por meio de um segundo elemento atuador, um chamado dispositivo atuador seletor, na direção axial do eixo de mudança. Nesse movimento seletor do dedo de mudança, um torque resultante do movimento axial é transmitido, tanto na seleção de marchas situadas mais acima como também marchas situadas mais abaixo, como também de uma marcha-à-ré, a uma seção de guia do dispositivo de travamento, de modo que o dispositivo de travamento, não conectado fixamente com o eixo de mudança, é arrastado de modo meramente mecânico na direção selecionada.
[0019] O dispositivo de travamento compreende um entalhe que permite um movimento giratório do dedo que atravessa, pelo menos parcialmente, esse entalhe, em torno do eixo do eixo de mudança, para mudança do trilho de deslocamento selecionado. O entalhe estende-se, nesse caso, de uma seção de travamento sobre uma parte da seção de guia do dispositivo de travamento e apresenta uma largura, que é maior do que uma largura do dedo de mudança e maior do que uma largura de um trilho de deslocamento, sendo que a largura do dedo de mudança é menor ou igual à largura do trilho de deslocamento. O entalhe pode estender-se até a abertura da seção de travamento e terminar na mesma, isto é, nesse caso, a abertura e o entalhe estariam realizados em uma peça.
[0020] Na unidade de embreagem de acordo com a invenção tra-ta-se de uma configuração de "embrear-selecionar", isto é, contrariamente a uma configuração de "embrear-embrear", na qual cada trilho de deslocamento é individual é manobrado para engatar uma marcha, em cada caso, por um dispositivo atuador de embreagem, isto é, a cada trilho de deslocamento está associado um dispositivo atuador de embreagem separado, os trilhos de deslocamento são manobrados, de acordo com a invenção, por apenas um dispositivo atuador de embreagem.
[0021] Constatou-se que a unidade de embreagem de acordo com a invenção pode ser manobrada com, no máximo, dois dispositivos atuador para embrear e selecionar.
[0022] Constatou-se, particularmente, que a unidade de embreagem de acordo com a invenção pode pôr à disposição, especialmente para veículos utilitários leves e pesados, tais como, por exemplo, caminhões, ônibus e veículos industriais leves e pesados, tais como veículos basculantes, uma relação melhor do número de dispositivos atuador de embreagem e número dos trilhos de deslocamento a ser ma- nobrados, do que configurações de embrear-embrear até agora. Assim, a relação, na qual a unidade de embreagem de acordo com a invenção representa 1/n, sendo que n é o número dos trilhos de deslocamento, enquanto em configurações de embrear-embrear a referida relação é 1:1. Exatamente em veículos com um número alto de marchas, o potencial no que se refere à economia de peso e redução de custos é grande.
[0023] Em uma modalidade preferida, a transmissão de veículo é uma transmissão de acoplamento dupla, com uma primeira e uma segunda transmissão parcial. Em uma transmissão de acoplamento dupla, em uma mudança de marcha muda-se, correspondentemente de um primeiro ramal de transmissão ou uma primeira transmissão parcial para um segundo ramal de transmissão ou uma segunda transmissão com conexão friccional, enquanto, então, na outra transmissão parcial, pode ser selecionada uma marcha. Movimentos de seleção e embreagem são transmitidos pelo eixo de mudança deslocável axialmente e giratório em torno do próprio eixo. Pelo uso de uma transmissão de acoplamento dupla, pode-se embrear sem interrupção da força de tração, o que possibilita, além de um veículo com funcionamento mais ágil, também possibilita uma aceleração mais rápida do veículo.
[0024] Mostrou-se que a unidade de embreagem de acordo com a invenção pelo travamento de trilhos de deslocamento passo, a um tra-vamento simultâneo de um trilho de deslocamento manobrado, é possibilitada uma operação fail-safe com transmissão de acoplamento dupla, isto é, em operação de funcionamento está sempre engatada uma marcha à frente de uma das transmissões parciais, o que possibilita a um motorista do veículo, por exemplo, no caso de um defeito dos elementos atuador e um não engate associado a isso da nova marcha selecionada da outra transmissão parcial, dirigir o veículo com a marcha engatada, pelo menos a título de auxílio. Em outras palavras: sempre está engatada uma marcha de pelo menos uma das duas transmissões parciais. Particularmente em deslocamentos morro acima ou morro abaixo, uma marcha engatada, no caso de problemas com os elementos atuadores de embreagem, podem impedir uma perda de acionamento grande demais ou uma aceleração rápida demais do veículo.
[0025] Além disso, de preferência, um primeiro grupo de trilhos de deslocamento está associado à primeira transmissão parcial e um segundo grupo de trilhos de deslocamento, à segunda transmissão parcial. Assim, por exemplo, marchas pares podem ser associadas à primeira transmissão parcial e marchas ímpares, à segunda transmissão parcial ou inversamente, associar as marchas pares à segunda transmissão parcial e as marchas ímpares, à primeira transmissão parcial. Uma marcha-à-ré pode ser associada à uma ou à outra transmissão parcial. Por essa associação, processos de seleção podem ser realizados de modo mais simples. Assim, o dedo de mudança engata uma marcha de um trilho de deslocamento e, subsequentemente, seleciona uma outra marcha de um outro trilho de deslocamento. Por essa associação é possível que em cada transmissão parcial sempre pode ser engatada uma marcha, o que possibilita uma mudança de marcha totalmente automática, sem interrupção da força de tração. Por exemplo, em uma transmissão com sete marchas à frente e uma marcha-à-ré, a 1a e 3a marcha pode ser associada ao primeiro trilho de deslocamento, a 2a e 4a marcha, ao segundo, a 5a e a 7a marcha, ao terceiro e a 6a marcha e a marcha à ré, ao quarto trilho de deslocamento. A embreagem das marchas 1, 3 e 5 dá-se em uma primeira direção longitudinal dos trilhos de deslocamento, durante a embreagem das marchas 2, 4 e 6, em uma segunda direção longitudinal dos trilhos de deslocamento, oposta à primeira direção longitudinal. Uma embreagem para cima das marchas 1 a 4 e 7 pode dar-se diretamente, isto é, uma marcha asso- ciada à respectivamente outra transmissão parcial é sucessivamente selecionada e embreada, isto é, o dedo de mudança, é movido depois da embreagem para o trilho de deslocamento, que engata a seguinte marcha mais alta. Na embreagem da marcha mais alta de um trilho de deslocamento, nesse caso, simultaneamente a marcha mais baixa é desbloqueada. Se, por exemplo, a 1a marcha estiver embreada, o dedo de mudança seleciona a segunda marcha no trilho de deslocamento adjacente. Quando a mesma estiver então engatada, o dedo de mudança seleciona a 3a marcha, sendo que, simultaneamente, a 1a marcha é desbloqueada. Depois é selecionada a 4a marcha, o que desbloqueia simultaneamente a 2a marcha. A embreagem da 7a marcha desbloqueia a 5a marcha. O engate das marchas 4 para 5 e 5 para 6 requer que, antes da seleção da nova marcha, uma marcha de um trilho de deslocamento precisa ser desbloqueada, que, subsequentemente, não e selecionada. Isto é, na seleção da 5a marcha, precisa então ser desbloqueada, primeiramente, a 3a marcha no primeiro trilho de deslocamento, isto é, o dedo de mudança é movido primeiramente para desbloqueio da terceira marcha no primeiro trilho de deslocamento e, subsequentemente, para engate da 5a marcha, é movido para o 3o trilho de deslocamento. Na seleção da 6a marcha, primeiramente precisa ser desbloqueada a 4a marcha no segundo trilho de deslocamento, antes de a 6a marcha poder ser selecionada e engatada no quarto trilho de deslocamento, antes que a 6a marcha sobre o quarto trilho de deslocamento possa ser selecionada e embreada.
[0026] Em uma embreagem para baixo das marchas, ocorre analogamente, isto é, a embreagem para baixo das marchas 7 a 5 e 3 a 1 pode dar-se diretamente. Na embreagem para baixo da marcha 5 para a marcha 4, primeiramente a marcha 6 do quarto trilho de deslocamento e na embreagem para baixo da marcha 4 para a marcha 3, a marcha 5 do terceiro trilho de deslocamento precisam ser desbloqueados.
[0027] Ainda é preferido que os trilhos de deslocamento apresentem aberturas, nas quais se insere o dedo para selecionar um trilho de deslocamento e para embrear o trilho de deslocamento. As aberturas dos trilhos de deslocamento individuais formam transversalmente às mesmas um caminho seletor, que se estende, substancialmente, de modo paralelo ao eixo de mudança. Pelas aberturas dos trilhos de deslocamento, uma inserção do dedo de mudança no trilho de deslocamento para selecionar e para embrear e a guia do dedo de mudança são facilitadas. Para embreagem do trilho de deslocamento, o dedo de mudança é movido, pelo menos parcialmente, pelo caminho seletor na abertura do trilho de deslocamento selecionado e atua sobre uma superfície de uma cabeça de dedo de mudança sobre uma das duas paredes internas da abertura de um trilho de deslocamento na direção longitudinal do trilho de deslocamento e transmite, assim, o torque de mudança do eixo de mudança sobre o trilho de deslocamento.
[0028] Além disso, é preferido que um trilho de deslocamento apresente, em cada caso, uma pluralidade de mordaças de travamen-to para engate por encaixe positivo de uma primeira extremidade do dispositivo de travamento, que forma a seção de travamento, sendo que as mordaças de travamento permitem um movimento do dispositivo de travamento paralelamente ao eixo de mudança. Assim, o dispositivo de travamento libera, ao mesmo tempo, um trilho de deslocamento selecionado através de um entalhe do dispositivo de travamento e pelo engate nas mordaças de travamento trava com união por encaixe positivo, tanto um trilho de deslocamento embreado como também os outros trilhos de deslocamento. Em uma seleção da próxima marcha, o dispositivo de travamento é arrastado axialmente pelo dedo de mudança, sendo que ele libera então o trilho de deslocamento selecionado, q trava por encaixe positivo o trilho de deslocamento antes liberado e agora embreado e continua a travar por encaixe positivo em sua respectiva posição os trilhos de deslocamento restantes.
[0029] Além disso, é particularmente preferido que um trilho de deslocamento apresente, em cada caso, três mordaças de travamento para engate por encaixe positivo de uma primeira extremidade do dispositivo de travamento, que forma a seção de travamento, sendo que as mordaças de travamento do respectivo trilho de deslocamento estão dispostas em um mesmo lado do eixo de mudança. As mordaças de travamento estão dispostas de tal modo que em um estado não embreado de um primeiro trilho de deslocamento, uma respectiva primeira, segunda e terceira mordaça de travamento estão alinhadas com as respectivas primeiras, segundas e terceiras mordaças de travamento dos trilhos de deslocamento restantes. Nesse caso, as mordaças de travamento encontram-se no mesmo lado do eixo de mudança, isto é, as aberturas dos trilhos de deslocamento, que formam um caminho seletor, estão dispostas entre o eixo de mudança e uma respectiva mordaça de travamento de um respectivo trilho de deslocamento. A disposição das mordaças de travamento no mesmo lado do eixo de mudança oferece a vantagem de que a seção de travamento é mais fácil de ser "manobrada" pelas mordaças de travamento, isto é, mais fácil de ser guiada axialmente pelas mordaças de travamento, do que se houvesse uma seção de travamento nos dois lados do eixo de mudança, que, em cada caso, precisasse ser guiada axialmente, em cada caso, pelas mordaças de travamento.
[0030] As mordaças de travamento estão, ainda, dispostas de tal modo que, em cada caso, uma primeira mordaça de travamento de um primeiro eixo de mudança com as respectivas mordaças de travamento, alinhadas com uma primeira mordaça de travamento, dos trilhos de deslocamento restantes, em cada posição de embreagem possível de um ou dois trilhos de deslocamento e uma posição neutra dos trilhos de deslocamento restantes forma um caminho de travamento, no qual uma primeira extremidade do dispositivo de travamento, que forma a seção de travamento, engata-se por encaixe positivo.
[0031] O caminho de travamento estende-se, substancialmente, de modo paralelo ao eixo de mudança e apresenta sobre um comprimento do caminho de travamento uma distância vertical igual ao eixo de mudança, sendo que a referida distância sempre corresponde, em termos de tamanho, à distância entre um caminho de travamento formado por uma mordaça de travamento central, disposta entre duas mordaças de travamento, de um respectivo eixo de mudança e o eixo de mudança.
[0032] Pela disposição de acordo com a invenção, independentemente de uma respectiva posição de um trilho de deslocamento, em-breada ou neutra, é sempre formado um caminho de travamento definido por mordaças de travamento, no qual pelo menos uma parte considerável da seção de travamento engata-se por encaixe positivo sobre seu comprimento. Na seleção de um trilho de deslocamento disposto antes ou depois do trilho de deslocamento embreado, o trilho de deslocamento embreado, em sua respectiva posição embreada, e trilhos de deslocamento não selecionados podem ser travados no caminho de travamento em sua respectiva posição neutra pelo dispositivo de travamento, enquanto o trilho de deslocamento selecionado é liberado pelo dispositivo de travamento para ser embreado.
[0033] Se por exemplo, estiver embreada uma primeira marcha associada a um primeiro trilho de deslocamento e for selecionada uma segunda marcha associada a um segundo trilho de deslocamento, então a primeira ou a terceira mordaça de travamento do primeiro trilho de deslocamento forma o caminho de travamento com a primeira ou a terceira mordaça de travamento do segundo trilho de deslocamento e com a, em cada caso, segunda mordaça de travamento central dos trilhos de deslocamento restantes. Em uma seleção de uma nova mar- cha peio dedo de mudança, a seção de travamento é guiada ao longo do caminho de travamento com o movimento seletor, até o dedo de mudança guiar o entalhe sobre o trilho de deslocamento a ser embre-ado, de modo que uma largura do entalhe se sobrepõe com uma largura do trilho de deslocamento selecionado, sendo que a parte substancial da seção de travamento está sempre em engate ao longo de seu comprimento com o caminho de travamento, de modo que os trilhos de deslocamento, exceto pelo trilho de deslocamento selecionado, sempre permanecem travados. Isto quer dizer, ainda, que a seção de travamento, no decorrer de um processo de embreagem, é guiado por um caminho de travamento, que sempre se compõe de novo das mordaças de travamento individuais.
[0034] Idealmente, as mordaças de travamento individuais do mesmo trilho de deslocamento apresentam uma mesma distância uma da outra. O fato de que apenas uma parte substancial da seção de travamento precisa estar em engate significa que a seção de travamento pode ser mais longa do que uma largura de uma disposição total dos trilhos de deslocamento, constituída pelas larguras dos trilhos de deslocamento individuais e pelas distâncias situadas entre as mesmas.
[0035] Nesse caso, é particularmente preferido que a seção de guia do dispositivo de travamento apresenta em um corte de projeção horizontal a geometria de um perfil em U. Isto é, o entalhe estende-se da seção de travamento sobre uma parte da seção de guia de tal modo que, visto de uma vista de cima, forma-se um perfil em U da seção de guia. Desse modo, na dependência de uma primeira ou uma segunda direção do movimento seletor, o torque resultante do movimento axial do eixo de mudança pode ser introduzido, de modo vantajoso, através do dedo de mudança, de modo vantajoso, em uma primeira ou em uma segunda seção de transmissão da seção de guia do dispositivo de travamento. Idealmente, o perfil em U é simétrico, isto é, o enta- lhe divide o dispositivo de travamento em duas seções de transmissão substancialmente do mesmo tamanho e com o mesmo peso. O dedo de mudança inere-se depois, praticamente no centro, na seção de guia e guia o dispositivo de travamento em uma das duas direções axiais do eixo de mudança. Uma transmissão de força ótima do dedo de mudança sobre a seção de guia ocorre quando o dedo de mudança guia a seção de guia centralmente, na altura de um centro de gravidade do perfil em U.
[0036] Além disso, é preferido que o dispositivo de travamento esteja disposto apoiado sobre uma superfície do respeito trilho de deslocamento, entre os trilhos de deslocamento e o eixo de mudança. O dispositivo é apoiado sobre os trilhos de deslocamento, de modo que ele está constantemente em contato mecânico com uma pluralidade de superfícies do trilho de deslocamento. Desse modo, pode ser realizada uma construção com economia de massa, uma vez que eventuais elementos de fixação podem ser dispensados.
[0037] É preferido, ainda, que os trilhos de deslocamento apresentem aberturas, nas quais se inere o dedo de mudança para selecionar um trilho de deslocamento e para embrear o trilho de deslocamento. As aberturas dos trilhos de deslocamento individuais formam transversalmente aos mesmos um caminho seletor, que se estende de modo substancialmente paralelo ao eixo de mudança. Pelas aberturas é facilitado um engate do dedo de mudança no trilho de deslocamento, para selecionar e para embrear e facilitar a guia do dedo de mudança. Para embrear o trilho de deslocamento, o dedo de mudança atua através de uma superfície de uma cabeça de dedo de mudança sobre uma das duas paredes internas da abertura, na direção longitudinal do rilho de deslocamento e, transmite, assim, o torque de mudança do eixo de mudança sobre o trilho de deslocamento.
[0038] Em uma outra modalidade preferida, o dedo de mudança é girado em um espaço livre entre trilhos de deslocamento adjacentes. Desse modo, é garantido que pode ser selecionado um trilho de deslocamento, em cuja abertura o dedo de mudança pode ser inserido, não apenas pelo movimento axial do eixo de mudança. Nesse caso, a seleção do trilho de deslocamento dá-se pelo fato de que o dedo de mudança primeiramente é movido em um espaço livre entre trilhos de deslocamento adjacentes, é girado nesse espaço livre e, a seguir, por um movimento axial do eixo de mudança, é levado ao engate com uma abertura do trilho de deslocamento embreado. Para o caso inverso, o dedo de mudança é movido em uma das duas direções de seleção, axialmente ao eixo de mudança, da abertura do trilho de deslocamento embreado para um espaço entre trilhos de deslocamento e girado de uma posição embreada para uma posição neutra. Além disso, o dedo de mudança pode ser movido de uma abertura de um trilho de deslocamento embreado, para seleção em uma outra abertura de um outro trilho de deslocamento, embreado na mesma direção, sem ser girado, por movimento axial do eixo de mudança.
[0039] Pela possibilidade de mover axialmente o dedo de mudança e girar o mesmo no espaço livre, o dedo de mudança pode ser "manobrado através" de aberturas de trilhos de deslocamento embre-ados e/ou não embreados, de modo mais fácil. Assim, pode ocorrer que a seleção de um determinado trilho de deslocamento só seja possível depois e uma sequência de movimentos giratórios e/ou axiais sucessivos do dedo de mudança, tal como é o caso, por exemplo, na embreagem para cima das marchas das 4a para 6a, ou na embreagem para baixo das mudanças, da 5a para a 3a.
[0040] Para essa modalidade preferida, uma primeira largura do dedo de mudança é menor do que uma distância entre trilhos de deslocamento adjacentes.
[0041] É preferido, ainda, que o dedo de mudança compreenda um elemento de mola acoplado com o eixo de mudança, sendo que o elemento de mola está formado para transferir o dedo de mudança de um primeiro estado protendido para um segundo estado menos pro-tendido e inversamente. Uma cabeça de dedo de mudança está apoiada com uma extremidade externa sobre uma superfície de um trilho de deslocamento e para seleção do trilho de deslocamento é girada por um movimento rotativo do eixo de mudança para dentro da abertura do trilho de deslocamento. Nesse caso, a cabeça do dedo de mudança recebe uma força elástica do elemento de mola e é comprimida até, finalmente, acima da abertura do trilho de deslocamento, ser transferida de um estado protendido no máximo pelo elemento de mola para um estado menos protendido e, assim, é descarregada.
[0042] O uso de um dedo de mudança com um elétrico de mola de acordo com a invenção possibilita um modo de construção mais compacto da unidade de embreagem, uma vez que não é necessário um espaço livre entre os trilhos de deslocamento para girar o dedo de mudança. Por essa redução das distâncias entre os trilhos de deslocamento, também pode ser realizado um eixo de mudança mais curto. Isso também significa que um dedo de mudança, que compreende um elemento de mola, pode apresentar uma largura que é maior do que uma distância de trilhos de deslocamento adjacentes.
[0043] Além disso, é preferido que uma abertura, que guia um dedo de mudança, de um trilho de deslocamento em uma posição em-breada, que guia um dedo de mudança com elemento de mola, permite um movimento giratório para fora do dedo de mudança, Isto é, o dedo de mudança deixa a abertura na direção de embreagem por movimento giratório para fora do dedo de mudança. Para esse fim, a cabeça de dedo de mudança é comprimida na direção de embreagem contra uma parede interna da abertura, com o que é força elástica é superada, até o dedo de mudança estar recalcado de tal modo que ele po- de ser girado para fora da abertura na direção longitudinal do trilho de deslocamento.
[0044] De maneira preferida, uma superfície de uma cabeça de dedo de mudança apresenta uma geometria abaulada para fora. Particularmente, a cabeça do dedo de mudança apresenta em corte transversal, substancialmente, uma geometria biconvexa. Assim, o processo de embreagem pode dar-se nas duas direções de embreagem, através de uma superfície de contato na região de um vértice da cabeça do dedo de mudança, sem que o elemento de mola seja recalcado na embreagem. Se o trilho de deslocamento estiver embreado, a cabeça do dedo de mudança pode ser recalcado sobre uma seção convexa da cabeça do dedo de mudança e, assim, ser girado para fora da abertura com um movimento giratório na direção de embreagem.
[0045] Particularmente, é preferido que no caso das mordaças de travamento, trata-se de ranhuras com secções transversais substancialmente retangulares, sendo que a primeira extremidade do dispositivo de travamento, que forma a seção de travamento, apresenta uma geometria angular correspondente. Pela geometria substancialmente retangular ou angular, e garantida uma união por encaixe positivo ótima. A geometria angular apresenta, de preferência, um ângulo entre 85° e 95°, particularmente, um ângulo reto, de modo que a chama de travamento apresenta em secção transversal a forma de um perfil em L.
[0046] Particularmente, é preferido que no caso do dispositivo de travamento, trata-se de uma chapa de travamento. O material usado para a chapa pode ser praticamente qualquer metal convencional para a técnica de veículos.
[0047] É preferido que o eixo de mudança esteja acionado para movimento axial por um primeiro dispositivo atuador seletor e para movimento giratório, por um segundo dispositivo atuador de embreagem, sendo que os dois dispositivos atuadores, em cada caso, apre- sentam, um acionamento elétrico, hidráulico ou pneumático.
[0048] É preferido, ainda, que para executar um movimento seletor e um movimento de embreagem de um dedo de mudança esteja previsto um dispositivo de acionamento em comum, que compreende um acionamento por eixo acionado eletricamente, que como porca de eixo apresenta um dedo de mudança comutável, para executar o movimento seletor e o movimento de embreagem e um ímã seletor formado como elemento de comutação, para comutar o dedo de mudança entre uma posição seletora e uma posição de embreagem.
[0049] De acordo com um outro aspecto, a tarefa citada incialmen-te é solucionada por um processo para selecionar um trilho de deslocamento de uma unidade de embreagem, particularmente de acordo com uma unidade de embreagem descrita previamente ou um de seus aprimoramentos, sendo que estão excluídos os aprimoramentos que apresentam um dedo de mudança montado elasticamente no eixo de mudança, que apresenta os passos de: mover o dedo de mudança por meio de um movimento axial do eixo de mudança de uma primeira abertura de um primeiro trilho de deslocamento para um espaço intermediário do primeiro e de um segundo trilho de deslocamento, girar o dedo de mudança em torno do eixo longitudinal do eixo de mudança, na direção de uma segunda abertura do segundo trilho de deslocamento e mover o dedo de mudança por meio do movimento axial do eixo de mudança para fora do espaço intermediário dos dois trilhos de deslocamento para a segunda abertura do segundo trilho de deslocamento, sendo que um ângulo de giro do dedo de mudança no segundo passo perfaz, substancialmente, 0o, quando os dois trilhos de deslocamento estão em uma posição neutra ou quando dos dois trilhos de deslocamento estão embreados na mesma direção de embreagem. Quando as aberturas dos trilhos de deslocamento "estão à mesma altura", isto é, na posição neutra ou quando dos dois trilhos de desloca- mento estão embreados na mesma direção de embreagem, o ângulo de giro pelo qual o dedo de mudança é girado da primeira abertura do primeiro trilho de deslocamento na direção da segunda abertura do segundo trilho de deslocamento, idealmente, 0o, de modo que efetivamente não é necessário que se dê um giro. "Substancialmente" significa que, por razões de tolerância, pode ocorrer que o ângulo de giro, também na mesma altura das aberturas, pode perfazer até 2o.
[0050] Além disso, a tarefa citada incialmente é solucionada por um processo para selecionar um trilho de deslocamento de uma unidade de embreagem, particularmente, de acordo com uma unidade de embreagem descrita previamente, com um dedo de mudança montado elasticamente no eixo de mudança, que compreende os passos de: introduzir um dedo de mudança, que se encontra em engate com uma abertura de um trilho de deslocamento, e está acoplado através de um elemento de mola 60 com o eixo de mudança, sobre uma superfície do trilho de deslocamento por compressão de uma cabeça de dedo de mudança do dedo de mudança contra uma parede interna da abertura, para superar uma força elástica do elemento de mola por meio de um movimento giratório do eixo de mudança e girar para fora o dedo de mudança por meio do movimento giratório do eixo de mudança, mover o dedo de mudança apoiado, pelo menos parcialmente, sobre a superfície do trilho de deslocamento, por meio de um movimento axial do eixo de mudança, para posicionamento sobre um outro trilho de deslocamento, giro de uma extremidade externa de uma cabeça de dedo de mudança contra a superfície do trilho de deslocamento selecionado, para superar uma força elástica do elemento de mola, para introdução do dedo de mudança na abertura do trilho de deslocamento selecionado.
[0051] A unidade de embreagem de acordo com a invenção, com um dispositivo de travamento para travamento de um trilho de deslo- camento embreado e trilhos de deslocamento não selecionados e para liberação de um trilho de deslocamento selecionado, sendo que um dedo de mudança, que se insere em um entalhe do dispositivo de tra-vamento com um eixo axialmente deslocável e alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento, transmite um torque resultante do movimento axial do eixo de mudança a uma seção de guia do dispositivo de travamento, pode ser usado, particularmente, para uma transmissão de veículo automática, com uma pluralidade de transmissões parciais, para redução dos dispositivos atuadores de embrea-gem. Esse tipo do uso é particularmente vantajoso quando, por uma redução dos dispositivos atuadores de embreagem deve ser obtida uma redução de peso e redução de custos, por um lado, e uma implementação e uma operação fail-safe, por outro lado.
[0052] A seguir, a invenção é explicada mais detalhadamente, por meio de desenhos.
Mostram: Fig. 1 um dispositivo de embreagem com dispositivo de travamento como um primeiro exemplo de modalidade da invenção, em uma vista tridimensional, Fig. 2 um detalhe mais próximo da Fig. 1, sem dispositivo de travamento, Fig. 3 uma primeira disposição esquemática das varas de manobra em vista de cima, Fig. 4a uma primeira vista de cima esquemática de um dispositivo de travamento, Fig. 4b uma vista em perspectiva do dispositivo de travamento da Fig. 4a, Figs. 5a a 5h uma outra disposição esquemática das varas de manobra em vista de cima, Figs.6a a 6b uma vista esquemática de um dedo de mudança com elemento de mola, Fig. 7 um dispositivo de acionamento em comum para selecio-nar/embrear, em vista em perspectiva, Fig. 8 mostra uma vista esquemática do dispositivo de acionamento da Fig. 7 e Fig. 9 mostra uma outra vista esquemática do dispositivo de acionamento da Fig. 7.
[0053] A Fig. 1 mostra um detalhe de um dispositivo de em-breagem 1, com um dispositivo de travamento 5 para uma transmissão de veículo automática, realizada como transmissão de acoplamento dupla de 7 marchas (Dual Clutch Transmission, DCT). A unidade de embreagem compreende um eixo de mudança 2, que está disposto de modo axialmente deslocável na direção da seta 6 e de medo giratório em torno de um eixo próprio, na direção da seta 7. Um dedo de manobra 4 conectado com o eixo de mudança 2 transmite movimentos de embreagem do eixo de mudança 2 na direção da seta 7 através de trilhos de deslocamento 10, 20, 30, 40, dispostos um ao lado do outro à transmissão de veículo automática não mostrada. Os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40 estão alinhados, nesse caso, paralelamente um ao outro e perpendicularmente ao eixo de mudança 2 e apresentam uma distância um do ouro, que é maior do que uma largura do dedo de mudança e define um espaço livre 14, 24, 34 entre os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40.
[0054] Para execução de um movimento seletor e para em-brear um trilho de deslocamento 10, 20, 30 e 40, o dedo de mudança 4 é movido na direção da seta 6, ao longo de um caminho seletor 8, nitidamente visível na Fig. 2, para uma abertura desejada 15, 25, 35 ou 45. Por um movimento giratório do eixo de mudança 2 ao longo da direção da seta 7, o dedo de mudança 4 é girado em torno do eixo do eixo de mudança 2. O dedo de mudança 4 atua pelo movimento girató- rio para a abertura selecionada sobre o trilho de deslocamento, pelo fato de que ele transmite um torque de mudança do eixo de mudança e desloca o trilho de deslocamento selecionado na dependência da direção de giro 7 na Fig. 1, para a esquerda embaixo ou para a direta, em cima e, assim, engata a marcha selecionada.
[0055] Para, por um lado, impedir que por uma manobra de um trilho de deslocamento adjacente, seja embreado acidentalmente, um trilho de deslocamento não selecionado e, por outro lado, para garantir que trilhos de deslocamento não selecionados são travados, simultaneamente, em sua respectiva posição, a unidade de embreagem compreende uma chapa de travamento 5.
[0056] A chapa de travamento 5 está formada como chapa de travamento 5 em forma de L em secção de transmissão e em forma de U em corte de projeção horizontal e apresenta uma seção de travamento 54 com uma abertura 51 e uma seção de guia em ângulo reto à mesma, com um entalhe 52. A seção de guia 53 está apoiada sobre superfícies dos trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40, enquanto a seção de travamento 54 engata-se com encaixe positivo em um caminho de travamento 9 dos trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40, formado por ranhuras de travamento 11, 12, 13, 21, 22, 23, 31, 32, 33, 41, 42, 43. Para guia melhor da chapa de travamento 5 ao longo da seta 6, o dedo de mudança 4 insere-se através do entalhe 52 permitido pelo movimento giratório do dedo de mudança 4, na seção de guia 53 da chapa de travamento 5. No movimento seletor ao longo da seta 6, o dedo de mudança 4 transmite um torque resultante do movimento axial à seção de guia 53 e desloca, assim, a chapa de travamento mecanicamente, transversalmente aos trilhos de deslocamento 10,20, 30 e 40 e paralelamente ao eixo de mudança 2, sendo que quatro ranhuras de travamento, que se encontram em engate com a primeira extremidade 55 da seção de travamento 54 permitem esse movimento axial da chapa de travamento. Na Fig. 1 as mesmas são, em cada caso, as ranhuras de travamento centrais 12, 22, 32 e 42 [0057] A seção de travamento 54 apresenta, para uma marcha livre de um trilho de deslocamento selecionado uma abertura 51, com uma largura 56, que é mais larga do que a largura de um dos trilhos de deslocamento 10, 20, 30 ou 40. A largura 56 da abertura 51 está adaptada de tal modo à largura de um respectivo trilho de deslocamento que a seção de travamento, dependo da posição sobre a abertura 51, deixa o trilho de deslocamento selecionado marchar livremente e, ao mesmo tempo, trava por encaixe positivo todos os trilhos de deslocamento restantes em sua respectiva posição, Tal como é visível na Fig. 1, Fig. 4a e Fig. 4b, a abertura 51 da seção de travamento 54 passa para um entalhe 52 em forma de furo alongado da seção de guia, de modo que a largura 56 da abertura 51 e uma largura do entalhe 54 têm o mesmo tamanho.
[0058] Aos trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40 estão associadas sete marchas à frente e uma marcha-à-ré, que, por sua vez, estão associadas a duas transmissões parciais. O trilho de deslocamento 10 engata as marchas 1 e 3 (o que corresponde às letras A ou B representadas), e o trilho de deslocamento 30, as marchas 5 e 7 (E ou F) de uma primeira transmissão parcial O trilho de deslocamento 20 engata as marchas 2 e 4 (C ou D)e o trilho de deslocamento 40 engata a marcha 6 (G) e a marcha-à-ré de uma segunda transmissão parcial.
[0059] A posição do dedo de mudança representada na Fig. 1, na abertura 25, não visível, do trilho de deslocamento 20 corresponde a uma tomada de torque de um movimento seletor ao longo da seta 6, da marcha-à-ré do trilho de deslocamento 40 para a 1a marcha do trilho de deslocamento 10 ou inversamente. Nessa tomada de torque, todos os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40 estão em uma posição neutra, isto é, em uma posição não embreada. No caminho de tra- vamento 9, a seção de travamento 54 trava os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 40 nãos selecionados e deixa o rilho de deslocamento 20 selecionado marchar livremente.
[0060] Os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40 apresentam, em cada caso, três ranhuras de travamento 11, 12, 13 ou 21, 22, 23 ou 31, 32, 33 ou 41,42 43, que estão dispostas deslocadas uma à oura à mesma distancia e dispostas em um mesmo lado do eixo de mudança 2, isto é, o caminho seletor 8 situa-se entre o eixo de mudança 2 e as ranhuras de travamento 11, 12, 13, 21, 22, 23, 31, 32, 33, 41,42, 43. Quando todos os trilhos de deslocamento estão em sua posição neutra, uma, em cada caso, primeira, segunda e terceira ranhura de travamento 11, 12, 13 de um primeiro trilho de deslocamento 10 estão alinhadas com as primeiras, segundas e terceiras ranhuras de travamento 21, 22, 23 ou 31, 32, 33, ou 41, 42, 43 dos trilhos de deslocamento restantes 20, 30 e 40, e o caminho de travamento 9 é formado pelas, em cada caso, segunda ranhuras de travamento 12, 22, 32 e 42. O caminho de travamento 9 que está composto por quatro ranhuras de travamento, é modificado por um movimento de mudança, no sentido de que uma ranhura de travamento, que forma, em conjunto, o caminho de travamento 9, é "excluída" e uma outra ranhura de travamento do mesmo trilho de deslocamento entra no lugar da ranhura de travamento excluída e, assim, é formado um caminho de travamento com ranhuras de travamento em uma nova composição.
[0061] Desse modo, independentemente de uma posição de embreagem ou de uma posição neutra de um respectivo trilho de deslocamento 10, 20, 30 e 40, é formado o caminho de travamento 9, no qual a primeira extremidade 55 da seção de travamento 54 está em engate por encaixe positivo. Isto é, na dependência de uma posição de embreagem momentânea, por exemplo, duas primeiras ranhuras de travamento 11, 21 de um primeiro e segundo trilho de deslocamento 10, 20 e duas segundas ranhuras de travamento 32, 42 de um terceiro ou quarto trilho de deslocamento 30, 40, podem formar o caminho de travamento 9, tal como está mostrado na Fig. 5b.
[0062] Vista funcionalmente, a chapa de travamento 5 é "manobrada" por meio do dedo de mudança 4 ao longo da direção da seta 6 através do caminho de travamento 9, que com cada processo de embreagem é composta de novo pelas ranhuras de travamento 11, 12, 13, 21, 22, 23, 31, 32, 33, 41, 42, 43. Nesse caso, a chapa de travamento 5 é guiada mecanicamente, exclusivamente pelo movimento axial do eixo de mudança 2 através do dedo de mudança 4, paralelamente ao eixo de mudança . Nesse caso, a extremidade 5 da seção de travamento 54 insere-se com encaixe positivo constantemente no caminho de travamento 9. Através da abertura 51 da chapa de travamento 5 é embreado um trilho de deslocamento selecionado, enquanto a seção de travamento 54 trava os trilhos de deslocamento restantes em sua respectiva posição. O dedo de mudança 4 , nesse caso, não está acoplado com a chapa de travamento 5, de modo que em um movimento de embreagem ao longo da seta 7, a chapa de travamento 5 não é tocada pelo dedo de mudança 4, de modo que, nesse caso, também não ocorrem movimentos de subida e/ou descida da chapa de travamento 5 e está substancialmente livre de rotação.
[0063] A Fig. 2 mostra um detalhe maior da Fig. 1, sendo que a chapa de travamento 5 não está mostrada. São bem visíveis as três ranhuras de travamento 11, 12, 13, 21, 22, 23, 31, 32, 33, 41, 42, 43, dispostas à mesma distância uma da outra, dos trilhos de deslocamento individuais e as, em cada caso, primeiras, em cada caso, segundas e, em cada caso, terceiras ranhuras de travamento dos eixos de mudança, alinhadas umas às outras. Nesse caso, as, em cada caso, ranhuras de travamento centrais 12, 22, 32 e 42 definem o caminho de travamento 9. Também pode ser visto claramente o caminho seletor 8, que é formado pelas aberturas 15, 25, 35 e 45.
[0064] A Fig. 3 mostra em uma disposição esquemática as varas de manobra da Fig. 2 em vista de cima.
[0065] A Fig. 4a mostra uma vista de cima esquemática da chapa de travamento em forma de U em corte de projeção horizontal de uma modalidade preferida da unidade de embreagem. A Fig. 4b mostra uma vista em perspectiva sobre isso. Na Fig. 4b pode ser visto nitidamente o perfil em forma de L em secção transversal da chapa de travamento. A seção de travamento está em ângulo reto à seção de guia. O dedo de mudança não representado insere-se através do entalhe retangular, é guiado nesse entalhe pelo eixo de mudança não mostrado e move o trilho de deslocamento selecionado para uma de duas direções de embreagem através da abertura. Da seção de travamento. A Fig. 4a e a Fig. 4b mostram uma chapa de travamento, na qual a abertura e o entalhe estão em uma peça. Também pode estar previsto que o entalhe tenha a forma de um furo alongado retangular.
[0066] As Figs. 5a a 5h mostram uma outra disposição esquemática das varas de manobra de uma unidade de embreagem de acordo com a invenção, durante um processo de embreagem e/ou se-letor, em visa de cima. O dedo de mudança está caracterizado nessas figuras como um X. Um controle de transmissão eletrônico, não representado, devido de acordo com um programa de embreagem na dependência de, por exemplo, o número de rotações, velocidade e/ou posição do pedal, sobre a seleção de marcha e controla os processos de embreagem.
[0067] Na Fig. 5a a 1a marcha do trilho de deslocamento 10, associada a uma transmissão parcial, está embreada e a 2a marcha, associada à outra transmissão parcial, do trilho de deslocamento 20 está selecionada. O veículo trafega na 1a marcha. A seção de travamento trava no caminho de travamento 9, formado pelas ranhuras de travamento 11, 2, 32 e 42, o trilho de mudança 10 na 1a marcha e os trilho de deslocamento 30, 40 em sua respectiva posição neutra. O caminho de travamento 9 nas figuras 5a a 5d está caracterizado com uma linha tracejada. A abertura 51 deixa passar o trilho de deslocamento 20. O dedo de mudança 4 está posicionado na abertura 25.
[0068] Na Fig. 5b o dedo de mudança 5 embreou o trilho de deslocamento 20 na segunda transmissão parcial, livre de carga e, assim, selecionou previamente a 2a marcha. O veículo continua a trafegar na 1a marcha. Agora ocorre então uma "transmissão de torque", isto é, um acoplamento associado à segunda transmissão parcial é fechado de acordo com as especificações do controle de transmissão e um outro acoplamento associado à primeira transmissão parcial é aberto. Por "fricção" ajustada eletronicamente uma à outra dos dois acoplamentos, nessa fase ocorre a adaptação de um número de rotações a uma nova multiplicação de transmissão. Portanto, a embrea-gem é realizada sem interrupção de força de tração. Para evitar uma sacudida nitidamente perceptível, essa fase de mudança é tornada dependente da diferença de números de rotações e perfaz algumas centenas até dezenas de segundos. A seção de travamento trava inalteradamente os trilhos de deslocamento 10, 30 e 40, sendo que o caminho de travamento 9 na altura do trilho de deslocamento 20 é formado agora conjuntamente pela ranhura de travamento 21.
[0069] Agora, na Fig. 5c é selecionada previamente a próxima marcha, a 3a marcha. Por conta disto, o atuador seletor, não mostrado, ao longo do caminho seletor 8 para a abertura 15 do trilho de deslocamento 10, o que, simultaneamente, move conjuntamente a chapa de travamento. Uma extremidade, que se insere por encaixe positivo nas ranhuras de travamento da seção de travamento é guiada, nesse caso, pelo caminho de travamento 9. Subsequentemente, um dispositivo atuador de mudança, não mostrado, engata o dedo de mu- dança na direção da imagem para cima, para a 3a marcha, o que, ao mesmo tempo, destrava a 1a marcha. A 3a marcha está agora selecionada previamente. Repete-se a fase de mudança acima, só que, dessa vez, da 2a para a 3a marcha. A seção de travamento trava os trilhos de deslocamento 20, 30, 40.
[0070] Na Fig. 5d, está selecionada previamente a 4a marcha, isto é, a 2a marcha associada ao mesmo trilho de deslocamento, precisou ser destravada previamente. Repete-se a transmissão de torque.
[0071] A Fig. 5e até a Fig. 5e mostram a seleção de estados de embreagem das outras marchas 5 a 7. A Fig. 5h mostra a marcha-à-ré embreada.
[0072] Por meio das Figuras 5a a 5h também fica claro que sem interrupção da força de tração só se pode embrear de uma marcha par para uma marcha ímpar e inversamente.
[0073] As Figuras 6a e 6b mostram uma outra modalidade de uma unidade de embreagem de acordo com a invenção. O dedo de mudança 4 compreende uma mola 60, que acopla uma cabeça de dedo de mudança 70 com o dispositivo atuador seletor 3. A cabeça de dedo de mudança 70 compreende em uma extremidade interna dois ganchos de engate 72a, 72b, que se estendem radialmente para o eixo do eixo de mudança, que em um estado descarregado apoiam-se sobre um respectivo ressalto de apoio 73a, 73b de duas paredes internas 74a, 74b opostas, de uma luva de guia 74 conectada com o dispositivo atuador seletor e, portanto, limitam o movimento da cabeça de dedo de mudança radialmente para fora na direção a seta 61. Na Fig. 6a, a mola 60 protendida move a cabeça de dedo de mudança 70 por um trajeto 63 radialmente para fora na direção da seta para uma abertura de um trilho de deslocamento. Durante o movimento na direção da seta 61, os ganchos de engate 72a, 72b deslizam ao longo das paredes internas 74a, 74b, até apoiar-se sobre os ressaltos. O dedo de mudança 4 está agora pronto para embreagem, para o movimento ao longo da direção da seta 7.
[0074] A Fig. 6b mostra nitidamente como um lado externo da cabeça de dedo de mudança 40 apoia-se sobre uma superfície de um trilho de deslocamento e para seleção de um trilho de deslocamento, é girado para dentro de uma abertura na direção da seta 80. Nesse caso, a cabeça de dedo de mudança 70 supera a força elástica da mola 60 e é recalcado na direção da seta 62 pelo valor 63. Assim que um lado inferior da cabeça de dedo de mudança 70 perde o contato com a superfície do trilho de deslocamento, a mola começa a comprimir a cabeça de dedo de mudança 70 radialmente ao longo da direção de seta 61 para fora, isso é, comprimir para dentro da abertura, de modo que agora existe o estado não protendido, tal como mostrado na Fig. 6a.
[0075] Para girar para fora da abertura, o eixo de mudança 2 gira o dedo de mudança 4 na direção de embreagem contra uma parede interna 81a, 81b da abertura. A cabeça do dedo de mudança 70 supera a força elástica e é recalcado por tanto tempo até que ela possa ser "girada para fora" da abertura.
[0076] Para ser girado para dentro na abertura e girado para fora da abertura, a cabeça de dedo de mudança 70 apresenta uma geometria 71 biconvexa. Por meio da geometria 71 biconvexa, um tempo de contato entre cabeça de dedo de mudança 70 e a superfície de um trilho de deslocamento e entre a cabeça de dedo de mudança 70 e a parede interna de uma abertura e consideravelmente encurtado e uma superfície de contato correspondente é diminuída. Isso possibilita uma disposição mais compacta da unidade de embreagem 1, tal como, por exemplo, a redução da distância entre os trilhos de deslocamento 10, 20, 30 e 40.
[0077] A Fig. 7 a Fig. 9 mostram um dispositivo de aciona- mento 90 em comum, para um dispositivo atuador seletor /de embrea-gem, em diversas vistas.
[0078] Um acionamento por eixo acionado com um motor elétrico 91 põe um eixo 82 em rotação. O eixo 92 está em engate com uma porca de eixo 93, que está formada como dedo de mudança. Com o dedo de mudança são selecionados e embreados trilhos de deslocamento não representados.
[0079] Para poder executar tanto o movimento seletor como também o movimento de embreagem, está previsto um dispositivo de comutação na porca de eixo. O dispositivo de comutação compreende um elemento de manobra para mudar um ímã comutável 95 entre uma primeira posição final e uma segunda posição final.
[0080] Na primeira posição final do ímã de comutação 95, a porca de eixo 93 está conectada por encaixe positivo através do ímã de comutação 95 com o eixo 92. Nas Figs. 7 a 9 o dispositivo de comutação está previsto lateralmente no eixo. O ímã de comutação 95 está montado de modo móvel por meio de uma mola 96 na porca de eixo 93 e esta conectado fixamente por meio de pinos 97 e 98, à esquerda e à direita da mola 96 com o ímã de comutação 95. A porca de eixo 93 apresenta entalhes, pelos quais os pinos são guiados. Para obter uma união por encaixe positivo com a porca de eixo, o ímã de comutação 95 operado através de um contato de corrente baixíssimo, é ativado pelo elemento de manobra, de modo que o ímã de comutação 95 é movido por poucos milímetros 102 ao longo da direção da seta 103 e comprime os dois pinos 97, 98 sob superação de uma força elástica da mola 96 através dos entalhes da porca de eixo 93 em fre-sagens circulares complementares no eixo 92.
[0081] Na segunda posição final do ímã de comutação 95, a porca de eixo é posta em conexão por encaixe positivo com uma carcaça 99 do dispositivo de acionamento 90. Isso ocorre por desativação do ímã de comutação 95, de modo que a mola 96 protendida comprime o ímã de comutação 95 de volta, da primeira posição final para a segunda posição final pelos poucos milímetros 102 ao longo da direção da seta 104. Uma extremidade do pino 98 um pouco sobressalen-te insere-se com encaixe positivo na segunda posição final, para apoio do torque, na carcaça na embreagem em uma de quatro ranhuras de guia 100 e, desse modo, conecta a porca de eixo com a carcaça do dispositivo atuador 99. O pino 98 trava, por assim dizer, em direção giratória, por encaixe positivo com a carcaça. As ranhuras de guia 100 estão dispostas em direção longitudinal do eixo 92 e estendem-se na direção longitudinal do eixo 92 e estendem-se paralelamente ao mesmo. As ranhuras de guia 100 dispostas de modo deslocado em direção transversal garantem um processo seletor em um dedo de mudança inclinado da para fora da posição neutra por até +/- 20°.
[0082] O movimento seletor do regulador de transmissão é realizado na primeira posição final do ímã seletor, no qual a porca de eixo 93 está conectada por encaixe positivo com a carcaça do dispositivo de acionamento 90. Assim, a porca de eixo 93 é movida axialmen-te pelo giro do eixo 92. Desse modo, a porca de eixo 93, formada para dedo de mudança, é associada ao trilho de deslocamento a ser em-breado.
[0083] O processo de embreagem é realizado pela segunda posição final do ímã de comutação 95. Nessa posição, a porca de eixo 93 está em união por encaixe positivo com o eixo 92. A rotação do eixo 96 causa um movimento rotativo da porca de eixo 93, de medo que a porca de eixo 93, formada para dedo de mudança, embreia o trilho de deslocamento selecionado.
[0084] A fig. 8 mostra uma corte transversal da Fig. 7, visto por baixo. Uma mola 96 acopla o imã de comutação 95 com a porca de eixo 93. À esquerda e à direita da mola 96 encontram-se os pinos 98 ou 97. Na Fig. 8 está mostrada a posição seletora, isto é, existe união por encaixe positivo entre porca de eixo 93 e eixo 92. Os pinos 97, 98 estão comprimidos para esse fim em fresagens correspondentes do eixo 92. Pode ser bem identificada uma extremidade do pino 98, um pouco sobressalente, em relação ao ímã de comutação 95.
[0085] Na Fig. 9 estão representados a carcaça 99, as ranhu- ras de guia 100 e uma ligação para o ímã de comutação 95 do dispositivo de acionamento 90.
Listagem de Sinais de Referência 1 unidade de embreagem 2 eixo de mudança 3 dispositivo atuador seletor 4.X dedo de mudança 5 chapa de travamento 6 direção seletora 7 direção de embreagem 8 caminho seletor 9 caminho de travamento 10 1o trilho de deslocamento 111a ranhura de travamento do 1°trilho de deslocamento 12 2a ranhura de travamento do 1o trilho de deslocamento 13 3a ranhura de travamento do 1o trilho de deslocamento 14 espaço livre entre o 1o e 2o trilho de deslocamento 15 abertura do 1o trilho de deslocamento 20 2o trilho de deslocamento 21 1a ranhura de travamento do 2°trilho de deslocamento 22 2a ranhura de travamento do 2o trilho de deslocamento 23 3a ranhura de travamento do 3o trilho de deslocamento 24 espaço livre entre o 2o e 3o trilho de deslocamento 25 abertura do 2o trilho de deslocamento 30 3o trilho de deslocamento 31 1a ranhura de travamento do 3°trilho de deslocamento 32 2a ranhura de travamento do 3o trilho de deslocamento 33 3a ranhura de travamento do 3o trilho de deslocamento 34 espaço livre entre o 3o e 4o trilho de deslocamento 35 abertura do 3o trilho de deslocamento 40 4o trilho de deslocamento 41 1a ranhura de travamento do 4°trilho de deslocamento 42 2a ranhura de travamento do 4o trilho de deslocamento 43 3a ranhura de travamento do 4o trilho de deslocamento 45 abertura do 4o trilho de deslocamento 51 abertura da seção de travamento 52 entalhe da chapa de travamento 53 seção de guia 54 seção de travamento 5 primeira extremidade da seção de travamento 56 largura da abertura da seção de travamento 57 largura do entalhe da chapa de travamento 60 mola 61 direção da seta radialmente para fora da cabeça do dedo de mudança 62 direção da seta radialmente para dentro da cabeça do dedo de mudança 63 valor do caminho da mola 70 cabeça do dedo de mudança 71 geometria biconvexa 72a,72b gancho de engate 73a,73b ressalto de apoio 74 luva de guia 74a,74b paredes internas da luva de guia 80 direção da seta de giro para dentro em uma abertura 81a,81b paredes internas de uma abertura 90 dispositivo de acionamento em comum 91 motor elétrico 92 eixo 93 porca de eixo formada como dedo de mudança 94 mancai 95 ímã de comutação 96 mola 97 pino 98 pino 99 carcaça do dispositivo atuador 100 ranhuras de guia 101 ligação para o ímã de comutação 102 valor do caminho de mola 103 direção da seta radialmente para dentro 104 direção da seta radialmente para fora REIVINDICAÇÕES

Claims (19)

1. Unidade de embreagem (1) para uma transmissão de veículo automática, com uma pluralidade de transmissões parciais, que compreende um eixo de mudança (2) disposto de modo giratório em torno de seu eixo próprio e axialmente deslocável para seleção de uma pluralidade de trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40) e que para mudança dos trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40), apresenta um dedo de mudança (4), sendo que o eixo de mudança (2) está alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40), um dispositivo de travamento (5), que compreende uma seção de travamento (54) para travamento de trilhos de deslocamento não selecionados e para liberação de um trilho de deslocamento selecionado e uma seção de guia (53), para guia do dispositivo de travamento (5), sendo que o dispositivo de travamento (5) está formado de tal modo que em um movimento axial (6) do eixo de mudança (2), para seleção do trilho de mudança, é arrastado e em um giro do eixo de mudança (2), tem marcha livre para embrear o trilho de deslocamento, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de travamento (5) apresenta um entalhe (52), no qual o dedo de mudança (4) se insere pelo menos parcialmente, de modo que o dedo de mudança (4) transmite um torque resultante do movimento (6) do eixo de mudança (2) à seção de guia (53) do dispositivo de travamento (5), para guia do dispositivo de travamento (5).
2. Unidade de embreagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a transmissão de veículo automática é uma transmissão de acoplamento dupla, com uma primeira e uma segunda transmissão parcial.
3. Unidade de embreagem de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que um primeiro grupo de trilhos de deslocamento (10), (30) está associado à primeira transmissão parcial e um segundo grupo de trilhos de deslocamento (20), (40) está associado à segunda transmissão parcial.
4. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40) apresentam, em cada caso, uma abertura (15), (25), (35), (45), na qual o dedo de mudança (4) pode inserir-se para selecionar um trilho de deslocamento e para embrear o trilho de deslocamento.
5. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que, em cada caso, um trilho de deslocamento (10), (20), (30), (40) apresenta uma pluralidade de mordaças de travamento (11), (12), (13), (21), (22), (23), (31), (32), (33), (41), (42), (43), para o engate por encaixe positivo de uma primeira extremidade (55) do dispositivo de travamento (5), que forma a seção de travamento (54), sendo que as mordaças de travamento (11), (12), (13), (21), (22), (23), (31), (32), (33), (41), (42), (43) permitem um movimento do dispositivo de travamento (5) paralelamente ao eixo de mudança (2).
6. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que, em cada caso, um trilho de deslocamento (10), (20), (30), (40) apresenta três mordaças de travamento, para engate por encaixe positivo de uma extremidade (55) do dispositivo de travamento (5), que forma a seção de travamento, sendo que as mordaças de travamento do respectivo trilho de deslocamento (10), (20), (30), (40) estão dispostas em um mesmo lado do eixo de mudança (2).
7. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a seção de guia (53) do dispositivo de travamento (5) apresenta em um corte de projeção horizontal a geometria de um perfil em U.
8. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de travamento (5) está disposto entre os trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40) e o eixo de mudança (2), apoiado sobre uma superfície do respectivo trilho de deslocamento (10), (20), (30), (40).
9. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dedo de mudança (4) é girado em um espaço livre (14), (24), (34) de trilhos de deslocamento (10), (20), (30), (40) adjacentes.
10. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o dedo de mudança (4) compreende um elemento de mola (60), acoplado com o eixo de mudança (2), sendo que o elemento de mola (60) transfere o dedo de mudança (4) de um primeiro estado protendido para um segundo estado menos protendido.
11. Unidade de embreagem de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que uma abertura de um trilho de deslocamento, que guia o dedo de mudança com elemento de mola, permite em uma posição de embreagem um giro para fora do dedo de mudança.
12. Unidade de embreagem de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que uma superfície de uma cabeça de dedo de mudança (70) apresenta uma geometria (71) abaulada para fora.
13. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que no caso das mordaças de travamento (11), (12), (13), (21), (22), (23), (31), (32), (33), (41), (42), (43). , trata-se de ranhuras com secções transversais substancialmente retangulares, sendo que a primeira extremidade (55) do dispositivo de travamento (5), que forma a seção de travamento (54), apresenta uma geometria angular correspondente.
14. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que no caso do dispositivo de travamento (5) trata-se de uma chapa de travamento.
15. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o eixo de mudança (2), para movimento axial (6), deve ser acionado por um dispositivo atuador seletor e para o movimento giratório (7), por um dispositivo atuador de embreagem, sendo que os dois dispositivos atuadores apresentam, em cada caso, um acionamento elétrico, hidráulico ou pneumático.
16. Unidade de embreagem de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que para execução de um movimento seletor e um movimento de embreagem de um dedo de mudança, está previsto um dispositivo de acionamento (90) em comum, que compreende um acionamento por eixo acionado eletricamente, que apresenta como porca de eixo (93) um dedo de mudança comutável, para execução do movimento seletor e do movimento de embreagem e um ímã seletor, formado como elemento de comutação (95), para comutação do dedo de mudança entre uma posição seletora e uma posição de embreagem.
17. Processo para seleção de um trilho de deslocamento de uma unidade de embreagem como definida em uma das reivindicações 1 a 9 e 13 a 16, caracterizado por compreender os passos de: - mover o dedo de mudança (4) por meio de um movimento axial (6) do eixo de mudança (2) de uma primeira abertura de um primeiro trilho de deslocamento para um espaço intermediário do primeiro e de um segundo trilho de deslocamento, - girar o dedo de mudança em torno do eixo longitudinal do eixo de mudança, na direção de uma segunda abertura do segundo trilho de deslocamento e - mover o dedo de mudança (4) por meio do movimento axial (6) do eixo de mudança (2) para fora do espaço intermediário dos dois trilhos de deslocamento, para a segunda abertura do segundo trilho de deslocamento, - sendo que um ângulo de giro do dedo de mudança no segundo passo perfaz, substancialmente, 0o, quando os dois trilhos de deslocamento estão em uma posição neutra ou quando os dois trilhos de deslocamento estão embreados na mesma direção de embreagem.
18. Processo para selecionar um trilho de deslocamento de uma unidade de embreagem como definida em uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado por compreender os passos de: -introduzir um dedo de mudança, que se encontra em engate com uma abertura de um trilho de deslocamento, e está acoplado através de um elemento de mola (60) com o eixo de mudança (2), sobre uma superfície do trilho de deslocamento, por compressão de uma cabeça de dedo de mudança (7) do dedo de mudança (4) contra uma parede interna da abertura, para superar uma força elástica do elemento de mola (60) por meio de um movimento giratório do eixo de mudança e girar para fora o dedo de mudança por meio do movimento giratório do eixo de mudança (2) e - girar para fora o dedo de mudança por meio do movimento giratório do eixo de mudança (2), -mover o dedo de mudança apoiado, pelo menos parcialmente, sobre a superfície do trilho de deslocamento, por meio de um movimento axial (6) do eixo de mudança (2), para posicionamento sobre um outro trilho de deslocamento, -girar uma extremidade externa de uma cabeça de dedo de mudança (70) contra a superfície do trilho de deslocamento selecionado, para superar uma força elástica do elemento de mola (60), para introdução do dedo de mudança na abertura do trilho de deslocamento selecionado.
19. Uso de uma unidade de embreagem para uma transmissão de veículo automática, com uma pluralidade de transmissões parciais, com um dispositivo de travamento, para travamento de um trilho de deslocamento embreado e de trilhos de deslocamento não selecionados e para liberação de um trilho de deslocamento selecionado, caracterizado pelo fato de que um dedo de mudança, que se insere em um entalhe do dispositivo de travamento, conectado com o eixo de mudança, axialmente deslocável e alinhado perpendicularmente aos trilhos de deslocamento, transmite um torque, resultante do movimento axial do eixo de mudança, a uma seção de guia do dispositivo de travamento, para guia do dispositivo de travamento.
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