BR102015011143A2 - defletor para uma colheitadeira de cana-de-açúcar, e, arranjo de limpeza de cana-de-açúcar - Google Patents

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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01DHARVESTING; MOWING
    • A01D45/00Harvesting of standing crops
    • A01D45/10Harvesting of standing crops of sugar cane

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Abstract

defletor para uma colheitadeira de cana-de-açúcar, e, arranjo de limpeza de cana-de-açúcar.um arranjo de limpeza é divulgado para uma colheitadeira de cana-de-açúcar com uma câmara de limpeza. um corpo defletor pode incluir pelo menos uma superficie de deflexão pelo menos parcialmente voltada para uma corrente de alimentação de pedaço de corte de cana e outros materiais a partir de um trem de alimentação de uma colheitadeira de cana-de-açúcar. o corpo defletor pode ser fixado à colheitadeira de cana-de-açúcar, tal que a pelo menos uma superficie de deflexão se estende, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de limpeza. uma vez que o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a pelo menos uma superficie de deflexão pode defletir pelo menos uma porção da corrente de alimentação dentro da câmara de limpeza.

Description

“DEFLETOR PARA UMA COLHEITADEIRA DE CANA-DE-AÇÚCAR, E, ARRANJO DE LIMPEZA DE CANA-DE-AÇÚCAR” REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este Pedido reivindica prioridade do Pedido Provisório US 61/993913, que foi depositado em 15 de maio de 2014.
DECLARAÇÃO DE PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO O PATROCINADO DE FORMA FEDERAL
[002] Não aplicável.
CAMPO DA DIVULGAÇÃO
[003] Esta divulgação se refere genericamente à colheita de cana-de-açúcar, incluindo a limpeza de folhas e fragmentos a partir de uma corrente de pedaços de corte de cana-de-açúcar.
FUNDAMENTO DA DIVULGAÇÃO
[004] Para colher cana-de-açúcar a partir de um campo, uma colheitadeira de cana-de-açúcar pode mover ao longo de um campo de cana-de-açúcar para reunir plantas de cana-de-açúcar para processamento posterior. As plantas de cana-de-açúcar podem ser cortadas a partir do terreno por um conjunto cortador de base e então transportadas por meio de rolos alimentadores para um conjunto de tambores picadores para ser picadas em pedaços de corte. O material de planta picada pode passar dos tambores picadores para um extrator de rejeito, que pode limpar a corrente de pedaços de corte de folhas, sujeira ou outros rejeitos. Uma corrente de saída de pedaços de corte pode então passar desde o extrator para um transportador que pode levantar os pedaços de corte para um vagão reboque.
[005] Diversas colheitadeiras de cana-de-açúcar existentes podem utilizar ventoinhas de fluxo axial para gerar um fluxo de ar através do extrator para limpar folhas, sujeira e outros rejeitos de correntes de pedaços de corte de cana-de-açúcar. Projetos de extratores tradicionais, contudo, podem ser relativamente ineficientes e caros, e podem resultar em perdas significativas de pedaços de corte de cana-de-açúcar, bem como extração de rejeito relativamente pobre.
SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO
[006] Defletores, e arranjos de limpeza relacionados, são divulgados para separar pedaços de corte de cana de outros materiais. De acordo com um aspecto da divulgação, um corpo defletor pode incluir uma superfície de deflexão voltada para uma corrente de alimentação a partir de um trem de alimentação de uma colheitadeira de cana-de-açúcar. O corpo defletor pode ser fixado à colheitadeira de cana-de-açúcar tal que a superfície de deflexão se estende, pelo menos parcialmente, dentro de uma câmara de limpeza da colheitadeira de cana-de-açúcar. Quando o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a superfície de deflexão pode defletir pelo menos uma porção da corrente de alimentação dentro da câmara de limpeza.
[007] De acordo com outro aspecto da divulgação, um corpo defletor pode incluir uma superfície de deflexão voltada para uma corrente de alimentação a partir de um trem de alimentação de uma colheitadeira de cana-de-açúcar. O corpo defletor pode ser fixado à colheitadeira de cana-de-açúcar tal que a superfície de deflexão se estende pelo menos parcialmente dentro de uma câmara de limpeza da colheitadeira de cana-de-açúcar. Quando o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a superfície de deflexão pode defletir pelo menos uma porção da corrente de alimentação ao longo de um trajeto defletido dentro da câmara de limpeza.
[008] De acordo com ainda outro aspecto da divulgação, um corpo defletor pode incluir uma superfície de deflexão voltada para uma corrente de alimentação a partir de um trem de alimentação de uma colheitadeira de cana-de-açúcar. O corpo defletor pode ser fixado à colheitadeira de cana-de-açúcar tal que a superfície de deflexão se estende pelo menos parcialmente dentro de uma câmara de limpeza da colheitadeira de cana-de-açúcar. Quando o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a superfície de deflexão pode defletir pelo menos uma porção da corrente de alimentação ao longo de um trajeto defletido dentro da câmara de limpeza. Uma cobertura de cubo para uma ventoinha da colheitadeira de cana-de-açúcar pode se estender dentro da câmara de limpeza, com pelo menos uma porção da cobertura de cubo se estendendo para o interior do trajeto defletido da corrente de alimentação. A deflexão da porção da corrente de alimentação pelo corpo defletor pode fazer com que a porção da corrente de alimentação impacte fisicamente com a cobertura de cubo.
[009] Uma palheta guia pode ser colocada em um perímetro da câmara de limpeza. A palheta guia pode incluir uma superfície guia que, pelo menos parcialmente, faceia as lâminas da ventoinha, a superfície guia sendo orientada tal que uma das lâminas rotativas da ventoinha em uma única rotação passa uma extremidade mais elevada da superfície guia antes de passar uma extremidade mais baixa da superfície guia. Uma vez que parte da corrente de alimentação é carregada por um fluxo de ar dentro da câmara de limpeza no sentido de uma saída da câmara de limpeza, a superfície guia ou uma superfície de impacto da palheta guia pode defletir parte da corrente de alimentação para longe da saída.
[0010] Os detalhes de uma ou mais implementações estão descritos nos desenhos que acompanham e na descrição abaixo. Outros aspectos e vantagens se tomarão evidentes a partir da descrição dos desenhos e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A figura 1 é uma vista em elevação simplificada de um exemplo de colheitadeira de cana-de-açúcar com um extrator de rejeito;
[0012] A figura 2 é uma vista em elevação de certos componentes da colheitadeira de cana-de-açúcar da figura 1, incluindo um extrator de rejeito;
[0013] A figura 3 é uma vista em seção transversal parcial de certos componentes do extrator de rejeito na figura 1;
[0014] A figura 4 é uma vista em seção transversal parcial ampliada a partir de uma perspectiva similar à figura 3;
[0015] A figura 5 é uma vista em elevação de um exemplo de conjunto de ventoinha do extrator de rejeito da figura 1, com vistas de seção transversal de certos componentes do extrator de rejeito.
[0016] A figura 6A é uma vista em seção transversal do extrator de rejeito da figura 1;
[0017] A figura 6B é uma vista em elevação do interior do extrator de rejeito da figura 1, com uma corrente de pedaços de corte sendo processada pelo extrator de rejeito;
[0018] As figuras 7A e 7B delineiam vetores de velocidade de um exemplo de fluxo de ar através do extrator de rejeito da figura 1;
[0019] A figura 8 é uma vista diagramática de um método de limpeza que pode ser implementado utilizando o extrator de rejeito da figura 1;
[0020] A figura 9 é uma vista em perspectiva de outra configuração do extrator de rejeito da figura 1, feita a partir de um lado do extrator de rejeito, com certos componentes removidos para mostrar um corpo defletor do extrator de rejeito;
[0021] A figura 10 é uma vista em seção transversal da configuração de extrator de rejeito da figura 9, incluindo o corpo defletor.
[0022] As figuras 11A até 11C são vistas em perspectiva superior e inferior e uma vista explodida, respectivamente, de um exemplo de configuração do corpo defletor das figuras 9 e 10; e [0023] A figura 12 é uma vista em perspectiva da configuração de extrator de rejeito da figura 9, feita a partir do topo do extrator de rejeito, com certos componentes removidos ao longo de um plano A-A da figura 10, para mostrar o corpo defletor.
[0024] Símbolos de referência iguais nos diversos desenhos indicam elementos iguais.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0025] O que segue descreve um ou mais exemplos de modalidades do extrator divulgado e método de limpeza para colheitadeiras de cana-de-açúcar como mostrado nas figuras que acompanham dos desenhos descritos resumidamente acima. Diversas modificações aos exemplos de modalidades podem ser consideradas por alguém de talento na técnica.
[0026] Como aqui utilizado, a menos que especificado de outra maneira ou limitado de outra maneira, “fixado”, “conectado”, “ligado”, “suportado”, “acoplado”, e termos similares, são utilizados de maneira ampla e genericamente incluem ao mesmo tempo fixação direta e indireta, conexão, ligação, suporte, acoplamento, e assim por diante. Também como aqui utilizado, a menos que especificado ou limitado de outra maneira, um “corpo” pode incluir um corpo de peça única, ou um corpo de diversas peças, com várias ou diversas peças sendo ligadas em várias maneiras (por exemplo, por meio de soldagem, fixadores mecânicos tais como grampos, parafusos, abas ou dispositivos retém, e assim por diante), para formar o corpo de diversas peças.
[0027] Como observado acima, extratores de rejeito baseados em ventoinha podem algumas vezes ser utilizados para limpar o rejeito (por exemplo, folhas, sujeira, e outros fragmentos) a partir de uma corrente de plantas de cana-de-açúcar cortadas. Genericamente, uma ventoinha vertical (ou outro) pode ser utilizado para estabelecer um diferencial de pressão entre uma coifa superior do extrator e uma câmara de limpeza inferior, e com isto gerar um campo de fluxo (isto é, um fluxo de ar de ar trazido das vizinhanças) dentro do extrator como um todo. Uma vez que o rejeito pode tender a ser mais leve ou menos denso do que pedaços de corte de caules de cana-de-açúcar (isto é, “pedaços de corte de cana”, este diferencial de pressão e campo de fluxo podem entender a levantar o rejeito para o interior da coifa para ejeção, enquanto permitindo aos pedaços de corte de cana caírem através de uma abertura de saída para processamento adicional por meio da colheitadeira.
[0028] Genericamente, um objetivo de extração de rejeito (ou “limpeza”) pode ser a remoção de uma proporção relativamente elevada de rejeito de uma corrente de material planta (e outros) com remoção relativamente pequena de pedaços de corte de cana. Com relação a isto, extração com sucesso pode resultar em fluxo altamente limpo de pedaços de corte de cana de um extrator, onde a “limpeza” de um fluxo de pedaços de corte pode ser vista como uma proporção de um fluxo de saída que é pedaços de corte de cana, e não de rejeito. De maneira similar, extração com sucesso pode também resultar em relativamente poucos dos pedaços de corte de cana serem ejetados do extrator com o rejeito. Com relação a isto, extração com sucesso pode resultar em correntes de ejeção de baixa perda, onde a “perda” de uma operação de extração pode ser vista como uma proporção do material ejetado que é pedaços de corte de cana. Como com outros processos mecanizados, pode ser desejável conseguir fluxos de saída altamente limpos e correntes de ejeção de baixa perda, com gasto relativamente eficiente de energia do sistema.
[0029] O extrator (e o método de limpeza) da corrente da presente divulgação pode incluir diversos aspectos (e operações) que podem contribuir ao mesmo tempo individualmente e coletivamente para a limpeza com sucesso de cana-de-açúcar. Em certas modalidades um conjunto de ventoinha de eixo vertical pode ser fornecido com lâminas de ventoinha e um cubo. As lâminas de ventoinha podem incluir uma geometria torcida ao longo do perfil da lâmina desde o cubo até a ponta da lâmina. Por exemplo, as lâminas de ventoinha podem ser configuradas com um projeto de aerofólio, com uma orientação mais agressiva (isto é, mais próxima da vertical) junto ao cubo, uma orientação menos agressiva (isto é, mais próxima da horizontal) junto às pontas da lâmina e um perfil de transição em forma suave entre as duas. Entre outros benefícios isto pode prover fluxo de ar mais igualmente distribuído dentro do extrator e, genericamente, consumo de energia reduzido para uma operação de limpeza particular. Em certas modalidades folgas relativamente pequenas podem ser fornecidas entre as pontas da lâmina e uma carcaça de ventoinha (ou outra superfície interior do extrator), o que pode também contribuir para operações de limpeza mais eficientes e com sucesso.
[0030] Além disto, com relação ao conjunto de ventoinha, um cubo de ventoinha pode ser configurado com um diâmetro de cubo relativamente largo, e uma cobertura de cubo pode se estender a partir de um plano inferior (isto é, admissão) das lâminas de ventoinha para a corrente de material planta e outros materiais que penetram no extrator. Em certas modalidades tal cobertura de cubo pode ser genericamente cônica (por exemplo, um cone arredondado com a ponta se estendendo para o interior da corrente de entrada de material), embora outras configurações sejam também possíveis. O cubo mais largo e a extensão da cobertura de cubo para o interior da corrente de entrada podem, individualmente e coletivamente, tender a suportar um campo de velocidade mais uniforme dentro do extrator, enquanto também fisicamente distribuído o material planta mais igualmente ao redor da câmara de limpeza. Estes efeitos, individualmente e coletivamente, podem contribuir ainda mais para limpeza eficiente e com sucesso.
[0031] Diversos aspectos na carcaça (e outros corpos) do extrator podem também ser incluídos para fornecer um fluxo de ar mais suave e mais uniforme (ou de outra maneira condicionar fluxo através do extrator). Em certas modalidades, por exemplo, uma parede cilíndrica estendida, um tubo venturi, ou ambos, podem ser fornecidos para orientar de maneira aerodinâmica e verticalmente fluxo de ar através do extrator. Em certas modalidades diversas palhetas podem ser fornecidas iguais a, acima ou abaixo das lâminas de ventoinha, para fornecer efeitos similares. Em certas modalidades diversas configurações de montagem (por exemplo, a ligação de montagem para a coifa do extrator) podem ser modificadas para reduzir ou remover ombros ou outros impedimentos de fluxo a partir do interior do extrator.
[0032] Em algumas modalidades diversos aspectos podem ser arranjados para servir como defletores, para direcionar correntes de pedaços de corte de cana e outros materiais por meio de impacto físico com porções das correntes. Por exemplo, um corpo defletor pode ser configurado para se estender para o interior de uma câmara de limpeza onde uma corrente de alimentação de pedaços de corte de cana e outros materiais entra na câmara de limpeza. Uma superfície de deflexão do corpo defletor pode ser configurada para defletir uma porção dos pedaços de corte de cana e outros materiais dentro da câmara de limpeza, afetando com isto a interação dos pedaços de corte de cana e outros materiais com o fluxo de ar do campo de fluxo gerado.
[0033] Em algumas modalidades um corpo defletor pode ser configurado para direcionar pedaços de corte de cana defletidos e outros materiais ao longo de um trajeto defletido que intercepta uma cobertura de cubo da ventoinha. Desta maneira, por exemplo, o corpo defletor pode direcionar uma porção substancial dos pedaços de corte de cana e outros materiais no sentido de um impacto físico com a cobertura de cubo, tal que a cobertura de cubo separa fisicamente os pedaços de corte de cana e outros materiais, pelo menos em parte.
[0034] Em algumas modalidades palhetas guia podem ser colocadas ao redor de um perímetro da câmara de limpeza para guiar, pelo menos parcialmente, o fluxo de ar gerado pela ventoinha. As palhetas guia podem ser configuradas tal que quando os pedaços de corte de cana e outros materiais são movidos no sentido de uma saída da câmara de limpeza pelo fluxo de ar, as palhetas guia defletem fisicamente uma porção dos pedaços de corte de cana e outros materiais para longe da saída.
[0035] Como resultado destes e outros aspectos, o extrator divulgado (e método relacionado) pode tender a produzir fluxos de saída mais limpos e correntes de rejeito ejetadas de perda menor do que configurações de extrator tradicionais, com consumo de energia global reduzido. Será entendido consequentemente, que o extrator divulgado (e método relacionado) pode facilitar a limpeza melhorada de correntes de material e colheita de cana-de-açúcar mais efetiva em custo.
[0036] Como se tomará evidente da discussão aqui, o extrator divulgado e limpeza e método, podem ser utilizados de maneira vantajosa em uma variedade de ajustamentos e com uma variedade de equipamentos. Em certas modalidades, fazendo referência agora à figura 1, o extrator divulgado e método de limpeza podem ser implementados com relação a uma colheitadeira de cana-de-açúcar 20. Será entendido, contudo, que o sistema divulgado e o método podem ser utilizados para diversos outros veículos e plataformas não veículos, incluindo diversas colheitadeiras de cana-de-açúcar de diferentes configurações ou projetos, do que a colheitadeira de cana-de-açúcar 20 da figura 1.
[0037] A colheitadeira 20 está apresentada em uma vista em perspectiva lateral na figura 1, com a frente da colheitadeira 20 voltada para a esquerda. Consequentemente, certos componentes do lado direito da colheitadeira 20 podem não estar visíveis na figura 1. A colheitadeira 20 pode incluir uma estrutura principal 22 suportada sobre conjuntos de trilhos 24 quatro ou rodas (não mostrado) com uma cabine 18 para abrigar um operador. Um motor 26 pode fornecer energia para acionar a colheitadeira ao longo de um campo e para energizar diversos componentes acionados da colheitadeira 20. Em certas modalidades o motor 26 pode energizar diretamente uma bomba hidráulica (não mostrado) e diversos componentes acionados da colheitadeira 20 podem ser energizados por motores hidráulicos (não mostrado) recebendo energia hidráulica a partir da bomba hidráulica através de um sistema hidráulico embutido (não mostrado).
[0038] Um cortador de cana 30 pode se estender para a frente da estrutura 22 para remover os topos com folhas de plantas de cana-de-açúcar (não mostrado) e um conjunto de divisores de colheita 32 (somente o divisor do lado esquerdo 32 mostrado na figura 1) podem então guiar o restante da cana-de-açúcar no sentido de mecanismos internos da colheitadeira 20 para processamento. Quando a colheitadeira 20 move através de um campo, plantas que passam entre os divisores de colheita 32 podem ser defletidas para baixo por um rolo tombador superior 36 e um rolo tombador inferior 38, antes de serem cortadas junto à base das plantas por um conjunto cortador de base 34 montado na estrutura principal 22. Discos rotativos, guias ou raquetes (não mostrado) sobre o conjunto cortador de base 34 podem ainda direcionar as extremidades cortadas das plantas para cima e para trás dentro da colheitadeira 20 no sentido de um trem de alimentação que inclui pares sucessivos de rolos de alimentação superior e inferior 38 e 40. Os rolos de alimentação 38 e 40 podem ser suportados de maneira rotativa por um chassi 28 (por exemplo, uma extensão soldada da estrutura 22), e podem ser acionados de maneira rotativa por um motor hidráulico ou outro dispositivo (não mostrado) para transportar os caules no sentido de tambores picadores 44 e 46 para picar para pedaços de corte relativamente uniformes.
[0039] Os tambores picadores 44 e 46 podem girar em direções opostas para picar em pedaços de corte os caules que passam, e impelir os pedaços de corte para uma câmara de limpeza 48 na base de um extrator primário 50. O extrator primário 50 pode utilizar uma ventoinha energizado (ou dispositivo similar) para extrair o rejeito e fragmentos de uma câmara de limpeza 48, enquanto permitindo que os pedaços de corte de cana caiam sobre um elevador de carregamento 52 com uma extremidade dianteira localizada no fundo da câmara de limpeza 48. O elevador de carregamento 52 pode então transportar os pedaços de corte limpos para cima, para uma localização de descarga 54, abaixo de um extrator secundário 56, onde os pedaços de corte podem ser descarregados em um vagão reboque ou outro receptáculo (não mostrado).
[0040] Em certas modalidades um ou mais dispositivos de controle, tal como o controlador 58, pode ser incluído na colheitadeira ou associado de outra maneira com a colheitadeira 20. O controlador 58, por exemplo, pode incluir um ou mais dispositivos de computação que incluem diversos dispositivos, processadores, e diversas arquiteturas de memória associadas. Em certas modalidades o controlador 58 pode, adicionalmente ou altemativamente, incluir diversos outros dispositivos de controle, tal como diversas válvulas eletro-hidráulicas e circuitos hidráulicos, diversos circuitos de controle eletrônicos e dispositivos (por exemplo, diversos dispositivos eletrônicos de energia), e assim por diante. Em certas modalidades o controlador 58, ou outro dispositivo de controle, pode estar em comunicação com diversos comutadores, controles, e outras interfaces ou dispositivos de entrada (não mostrado) na cabine 18, bem como com diversos sensores, atuadores, ou outros dispositivos (não mostrado na figura 1) distribuídos através de toda a colheitadeira 20. Em certas modalidades o controlador 58, ou outro dispositivo de controle, pode ser um dispositivo de controle localizado de maneira remota, que comunica com diversos dispositivos e sistemas da colheitadeira 20 por meio de meios de comunicação sem fio, ou por outros meios de comunicação de distância estendida.
[0041] Fazendo também referência à figura 2, diversos componentes do extrator 50 são delineados. Genericamente, uma base 74 do extrator 50 pode ser suportada pelo chassi 28, tal que a corrente de plantas e outros materiais a partir dos tambores picadores 40 e 46 (ver figura 1) pode escoar através de uma abertura de entrada 76 e para o interior da câmara de limpeza 48. A base 74 pode incluir um anel de base 80 e elementos laterais 78 que se estendem ao longo de qualquer lado do anel 80, bem como um cone de base 82 que se estende genericamente para baixo a partir do anel de base 80 e ao redor da câmara de limpeza 48. Abaixo da câmara de limpeza 48 uma cesta de cana 86 e uma abertura de saída 84 podem ser fornecidas para guiar pedaços de corte que caem a partir da câmara de limpeza 48 sobre o elevador 52 (ver figura 1). Os perímetros da cesta de cana 86 e do cone de base 82, respectivamente, podem apresentar perfis genericamente inclinados para permitir ao elevador 50 se estender para cima em um ângulo apropriado (ver figura 1) e para girar de um lado ao outro lado, dependendo da localização do vagão reboque ou outro receptáculo.
[0042] Uma carcaça de ventoinha 94 com um anel primário 96 pode ser assentada acima do anel de base 80 e pode, genericamente, circundar porções de um conjunto de ventoinha 124 (ver por exemplo, a figura 3). O anel primário 96 pode incluir diversas palhetas 120 (ver, por exemplo, a figura 3) e pode genericamente suportar a coifa 70. A coifa 70 pode incluir diversos suportes tubulares 72, bem como extremidade fechada 70a e uma extremidade de ejeção 70b, a partir da qual fragmentos podem ser ejetados a partir do extrator 50. O anel primário 96 e a coifa 70 podem ser configurados para girar de maneira coletiva em relação à base do extrator 74, para orientar de maneira apropriada a corrente de rejeito a partir da extremidade de ejeção 70b da coifa 70. Por exemplo, um acionamento por corrente (não mostrado) pode ser fornecido para girar o anel primário 96 e com isto girar a coifa 70. Outros mecanismos e configurações para rotação da coifa 70 podem, altemativamente ou adicionalmente, ser utilizados. O anel de base 80 pode também suportar um assento de cabo 100 por meio de um anel suporte 98 para suportar um cabo (não mostrado) para suportar o elevador 52.
[0043] Fazendo também referência à figura 3, diversos aspectos internos do extrator 50 estão delineados. Por exemplo, um anel interior 108 pode ser fornecido dentro do extrator 50, cujo anel 108 pode se estender genericamente para baixo a partir do anel primário 96 dentro do cone de base 82, para definir uma parede cilíndrica estendida dentro da câmara de limpeza 48. Como discutido em maior detalhe abaixo, este anel interior 108 pode auxiliar em colocar de forma aerodinâmica fluxo de ar dentro da câmara de limpeza 48, enquanto também fornecendo um campo de velocidades mais igualmente distribuído e mais genericamente vertical.
[0044] Em certas modalidades o anel interior 108 (ou um aspecto similar) pode ser ainda perfilado ou configurado para fornecer um tubo venturi dentro da câmara de limpeza 48. Por exemplo, um anel interior perfilado 108a pode, altemativamente ou adicionalmente, ser fornecido, o qual pode definir um perfil de fluxo axial que é mais largo no topo e no fundo, como delineado, do que no meio. Desta maneira, fluxo de ar através do anel 108a pode ser acelerado através da porção média de área reduzida, com isto criando fluxo vertical mais fortemente de maneira aerodinâmica, mais uniforme e mais vertical, para a separação de rejeito de pedaços de corte de cana-de-açúcar. Será entendido que diversas outras configurações podem também ser possíveis para fornecer tal perfil venturi dentro da câmara de limpeza 48.
[0045] Em certas modalidades uma junção relativamente suave 110 entre o anel interior 108 e o anel primário 96 pode ser fornecida, para fornecer um trajeto de escoamento substancialmente reto (por exemplo, genericamente sem degrau) para fluxo de ar através do extrator 50. Fazendo referência também à figura 4, por exemplo, onde as paredes interiores (e consequentemente a área de fluxo) da câmara de limpeza 48 logo abaixo do anel primário 96 é definida pelo anel de base 80, um ombro (ou degrau) 80a deveria se estender para o interior do fluxo de ar para cima, entre o anel de base 80 e o anel primário 96. Isto poderia provocar um fluxo de ar menos aerodinâmico e mais turbulento, bem como o impedimento físico para mover para cima material fornecido pelo próprio ombro 80a. Na modalidade delineada, contudo, o anel interior 108 e o anel primário 96 podem apresentar genericamente as mesmas dimensões radiais na junção 110 entre os anéis 108 e 96. Consequentemente, pode haver impedância relativamente pequena de fluxo de ar na junção 110 e, de maneira correspondente, um campo de fluxo mais aerodinâmico, mais vertical, e menos turbulento.
[0046] O anel primário 96 e componentes relacionados podem ser montados à base 74 em diversas maneiras. Por exemplo, o anel suporte 98 pode ser suportado pelo anel de base 80 e pode, por sua vez, suportar um flange 114 do anel primário 96. Em certas modalidades o flange 114 pode ser assentado de maneira deslizante acima do anel suporte 98, tal que o anel primário 96 e a coifa 70 podem girar, como necessário, com relação ao anel suporta 98 e à base do extrator 74. O anel primário pode ainda se estender através do interior do anel suporte 98 e pode incluir um dispositivo de ligação 140 (por exemplo, uma montagem para um parafuso e uma conexão de tubulação) para prender o anel suporte 98 à base. Em certas modalidades diversos furos de acesso 138 podem ser fornecidos no anel de base 80 para acessar o dispositivo de ligação 140 (e com isto prender ou destacar o anel primário 98) a partir do exterior do anel de base 80.
[0047] Uma junção relativamente suave 122 similar à junção 110 pode também ser fornecida entre o anel primário 96 a coifa 70 para tomar ainda mais aerodinâmico o fluxo de ar através do extrator 50. Fazendo referência novamente à figura 3, por exemplo, um flange 116 pode ser fornecido sobre o anel primário 98. O flange 116 pode suportar de maneira deslizante um anel de montagem 118 sobre o qual a coifa 70 pode ser assentada. Como delineado na figura 3, o anel de montagem 118 pode ser suportado pelo flange 116, porém pode não se estender para dentro ao longo do flange 116 depois da parede interior do anel primário 96. Consequentemente, na junção 122, entre o anel de montagem 118 e o flange 116 do anel primário 96, pode não haver um degrau ou ombro que se estende para dentro para impedir o fluxo de ar (e de material) através do extrator 50 e o ar (e material) podem ser capazes de expandir mais suavemente para fora através da junção 122 e para o interior da coifa 70 para ejeção.
[0048] Diversos outros aspectos podem também ser incluídos. Ainda fazendo referência à figura 3, diversas instâncias de palhetas guia 120 podem ser fornecidas para guiar um fluxo de ar através do extrator 50 e, em algumas configurações, para defletir pedaços de corte de cana e outros materiais que são carregados pelo fluxo de ar. Na modalidade delineada, as palhetas 120 podem ser formadas como parte do anel primário (ou montadas ao anel primário) 96, podem ser genericamente colocadas abaixo de lâminas de ventoinha 128 e podem ser anguladas de maneira uniforme contra a rotação do conjunto de ventoinha 124. Como com diversos outros aspectos, tal configuração pode tender a fornecer fluxo de ar mais uniforme, aerodinâmico, e vertical, o que pode conduzir à extração de rejeito mais efetiva e eficiente. Além disto, com as palhetas guia 120 inclinadas contra a rotação do conjunto de ventoinha, como discutido em maior detalhe abaixo, as palhetas guia 120 podem fisicamente impactar pedaços de corte de cana e outros materiais quando os pedaços de corte de cana e outros materiais movem para cima no sentido da coifa ao longo do perímetro da câmara de limpeza 48. Desta maneira, por exemplo, a palheta guia 120 pode defletir para trás, para a câmara de limpeza 48 os pedaços de corte de cana que poderíam de outra maneira deslizar depois das pontas das lâminas de ventoinha 128 para o interior da coifa 70.
[0049] Outras configurações das palhetas 120 (e outras palhetas) podem também ser possíveis. Em certas modalidades diversas outras palhetas (não mostrado) podem, altemativamente ou adicionalmente, ser incluídas em outras localizações ou sobre outros aspectos do extrator 50. Por exemplo, em adição, ou como uma alternativa às palhetas 120 delineadas, um conjunto de palhetas pode ser fornecido acima das lâminas de ventoinha 128 (por exemplo, dentro da coifa 70 ou sobre uma extensão para cima do anel primário 96). Em certas modalidades as palhetas 120 (ou outras palhetas) podem ser anguladas com a rotação do conjunto de ventoinha 124, podem variar em orientação de palheta para palheta (isto é, podem não ser anguladas de maneira uniforme) ou podem, de outra maneira, variar do exemplo de configuração delineado na figura 3.
[0050] Em certas modalidades diversas frestas (não mostrado) podem também ser fornecidas, as quais podem ainda guiar e direcionar fluxo de ar para o interior e dentro da câmara de limpeza 48. Diversas orientações das frestas podem ser possíveis, incluindo vertical, horizontal, e diversas orientações anguladas. Em certas modalidades as diversas frestas podem ser orientadas de maneira uniforme (por exemplo, com ângulos uniformes em relação à vertical). Em certas modalidades frestas de diversas orientações diferentes podem ser utilizadas juntas.
[0051] Ainda fazendo referência à figura 3 e também fazendo referência à figura 5, o conjunto de ventoinha 124 pode incluir um cubo 126 que suporta diversas lâminas de ventoinha 128. Em certas modalidades as lâminas de ventoinha 128 podem incluir uma geometria torcida ao longo do perfil da lâmina a partir da porção lâmina 128a junto ao cubo 126 até a ponta da lâmina 128b. Por exemplo, as lâminas de ventoinha 128 podem ser anguladas de maneira mais agressiva (isto é mais, próximo da vertical) na porção 128a junto ao cubo) é de maneira menos agressiva (isto é, mais próximo da horizontal) nas pontas da lâmina 128b, com um perfil de transição de maneira suave entre as duas. Em certas modalidades as lâminas 128 podem incluir um perfil de aerofólio, no qual as lâminas 128 apresentam um perfil encurvado em cada distância radial a partir do cubo 128 com a porção 128a junto ao cubo 126 apresentando um perfil genericamente mais agressivo (por exemplo, mais encurvado) e com as pontas da lâmina 128b apresentando um perfil genericamente menos agressivo (por exemplo, menos encurvado. Em certas modalidades uma folga relativamente estreita 130 entre as lâminas de ventoinha 128 e a carcaça de ventoinha (por exemplo, o anel primário 96) pode ser fornecida. Entre outros benefícios, estes diversos projetos podem fornecer fluxo de ar mais equilibrado e consumo de energia reduzido durante operação do conjunto de ventoinha 124, bem como menos perdas de pedaços de corte de cana depois das lâminas de ventoinha 128 e para o interior da coifa 70. (Para observar, as lâminas 128 na figura 3 são orientadas para fora do plano de seção transversal da figura 3 e, portanto, não parecem se estender completamente até a aresta da folga indicada 130. Será entendido que uma folga similar (não rotulada) entre as lâminas 128 e a carcaça pode ser obtida em cada ponto (ou um subconjunto de pontos) ao longo do trajeto das lâminas de ventoinha 128 dentro da carcaça.
[0052] Em certas modalidades, um cubo relativamente largo 126 e componentes relacionados podem ser fornecido. Por exemplo, o cubo 126 pode incluir um diâmetro de corpo relativamente largo 126a (por exemplo, aproximadamente 20 polegadas) e um fuso 134 com um diâmetro relativamente largo 134s(?) (por exemplo, aproximadamente 10 polegadas). Estes diâmetros relativamente largos 126a e 134a podem individualmente ou coletivamente contribuir para fluxo mais uniforme de ar e de material e, desempenho de extrator genericamente melhorado. Será entendido que outros diâmetros 126a e 134a podem ser possíveis, inclusive diâmetros 126a, 134a que são maiores ou menores do que os exemplos de dimensões observados acima.
[0053] Em certas modalidades, uma cobertura de cubo 132 de diversas configurações pode ser incluída. Em certas modalidades a cobertura de cubo 132 pode incluir um perfil cônico arredondado (como delineado nas diversas figuras) embora outras configurações também sejam possíveis. Em certas modalidades a cobertura de cubo 132 pode se estender por uma distância relativamente grande para baixo a partir de um plano inferior (ou genericamente uma “admissão”) 136 do trajeto das lâminas de ventoinha 128 para o interior da câmara de limpeza 48. Por exemplo, na modalidade delineada a cobertura de cubo 132 pode se estender um terço de seu comprimento 132a, ou mais, depois da aresta inferior do anel primário 96 (isto é, junção 110) e para o interior do anel interior 108. Como observado acima, diversas geometrias para lâminas 128 podem ser possíveis. Desta maneira, o perfil estendido das lâminas 128 pode não necessariamente traçar um plano geométrico verdadeiro na extremidade inferior (ou admissão). A luz disto, será entendido que um plano de admissão de um conjunto de lâminas de ventoinha 128 pode incluir um plano geométrico verdadeiro alinhado com um ponto inferior (ou outro) ao longo das lâminas de ventoinha 128, ou outra superfície definida pelo contorno inferior (ou outro) das lâminas rotativas 128.
[0054] Fazendo referência também às figuras 6A e 6B, certos efeitos dos aspectos e projetos observados acima sobre o fluxo de pedaços de corte de cana e rejeito através do extrator 50 estão delineados. Como também descrito acima, o conjunto de ventoinha 124 pode girar ao redor de um eixo vertical (por exemplo eixo 124a) para criar um gradiente de pressão e campo de velocidade dentro da câmara de limpeza 48 e da coifa 70. Fazendo referência em particular à figura 6B, isto pode trazer pedaços de corte (linhas mais finas) e rejeito (linhas mais espessas, mais escuras) a partir da abertura de entrada 78 para o interior da câmara de limpeza 48, para separação dos pedaços de corte do rejeito. Os pedaços de corte mais pesados (ou mais densos) podem tender a não serem trazidos para o interior da coifa e devido ao momentum do fluxo de pedaços de corte, podem viajar através da câmara de limpeza 48 para impactar uma chapa de contenção 88 e então cair para o interior da cesta de cana 86 e fora da abertura de saída 84. Em contraste, o rejeito mais leve (ou menos denso) pode tender a ser trazido depois das lâminas de ventoinha 128 para o interior da coifa 70, então ejetado da extremidade de ejeção 70b da coifa70.
[0055] Como observado acima, diversos dos aspectos do extrator de rejeito divulgado 50 (por exemplo, a cobertura de cubo 132, as lâminas de ventoinha em aerofólio 128, o cubo mais largo 128 e fuso 134, o anel interior 108, a pequena folga de lâmina 130, e assim por diante, podem tender a criar um campo de velocidade mais uniforme e mais genericamente vertical para o ar e material que move através do extrator 50. Como pode ser visto na figura 6B, isto pode resultar de maneira genérica em uma distribuição relativamente igual de material em diversas localizações dentro da câmara de limpeza 48. Por exemplo, fazendo referência à região de fluxo anelar que circunda o cubo 132 abaixo do plano inferior 136 do trajeto das lâminas de ventoinha 128, pode ser visto que o material de rejeito pode ser relativamente igualmente distribuído através da maior parte da câmara 90. Isto pode genericamente resultar em melhor levantamento do rejeito para o interior da coifa 70 por meio do conjunto de ventoinha 124, enquanto também genericamente menos carregamento de pedaços de corte de cana para o interior da coifa 70 por meio de massas aglomeradas de rejeito. Por exemplo, uma distribuição equilibrada de material dentro da câmara 90 pode tender a expor uma área superficial maior do material ao fluxo de ar resultando em melhor levantamento de material mais leve (por exemplo, para o interior da coifa 70) pelo fluxo de ar. Além disto, uma distribuição equilibrada de material dentro da câmara 90 pode tender a reduzir a aglomeração de rejeito e pedaços de corte juntos. Consequentemente, menos pedaços de corte podem ser carregados para cima (isto é, para o interior da coifa 70) como parte de aglomerados maiores de rejeito.
[0056] Em parte, a distribuição mais equilibrada de material dentro da câmara de limpeza 48 pode resultar no diâmetro de cubo relativamente largo 134a e a extensão da cobertura de cubo 132 para o interior da corrente de entrada de material planta, e outros. Por exemplo, a extensão da cobertura de cubo 132 para o interior da câmara de limpeza 48 pode tender a criar uma atmosfera de pressão elevada na câmara, enquanto também tendendo a reduzir vazios de ar e recirculação na câmara redirecionando fisicamente o fluxo de ar e o fluxo de cana. Em configurações nas quais a cobertura de cubo 132 se estende diretamente para o interior de um trajeto de fluxo de entrada do rejeito e pedaços de corte de cana, a cobertura de cubo 132 pode também interagir fisicamente com (isto é, impactar fisicamente) o material que entra, para distribuir ainda mais o material ao redor da câmara 90, e com isto ainda aumentar a limpeza da corrente de saída e reduzir a perda de limpeza. Por exemplo, na figura 6B pode ser visto que a cobertura de cubo 132 pode ser configurada para se estender genericamente para o centro de um trajeto de fluxo de entrada definido pelos trajetos de fluxo limites 142. De maneira similar, a abertura de entrada 76 da câmara de limpeza 48 pode ser configurada para direcionar genericamente uma corrente de entrada para o interior da câmara de limpeza 48 ao longo de um trajeto que intercepta diretamente a cobertura de cubo 132. Consequentemente, não apenas pode a cobertura de cubo 132 afetar o campo de velocidade do fluxo de ar através da câmara 90, mas a extensão da cobertura de cubo 132 para o interior da corrente de entrada pode também fazer com que pedaços de corte de cana e rejeito na corrente de entrada se choquem fisicamente (isto é, impactem sobre) a cobertura de cubo 132. Este contato físico pode tender a distribuir o material de rejeito e pedaços de corte de cana de maneira relativamente uniforme ao redor da câmara de limpeza ao redor da cobertura de cubo 132, enquanto também raspando os pedaços de corte de cana mais pesados de momentum de modo que os pedaços de corte tendem a cair a partir da cobertura de cubo 132 para a chapa de contenção 88 (ou outros aspectos do extrator 50) e para fora da abertura de saída 84.
[0057] Também fazendo referência às figuras 7A e 7B, um exemplo de campo de velocidade para um fluxo de ar através do extrator 50 está delineado. Será entendido, contudo, que outros campos de fluxo benéficos podem ser obtidos de maneira alternativa. Na figura 7 A velocidades mais rápidas estão delineadas como linhas mais escuras e na figura 7B velocidades mais rápidas são delineadas como linhas mais espessas. (Para clareza de apresentação, diversos vetores de velocidade foram condensados em representações únicas de velocidade média na figura 7B). Como na figura 6, pode ser visto que os diversos aspectos divulgados do extrator 50 contribuem de maneira coletiva para regiões de velocidade genericamente vertical relativamente uniforme através de todo o extrator 50. Como observado acima, este (e outros fatores) pode contribuir para operações de limpeza mais efetivas e eficientes. Em região de fluxo 148 junto da abertura de entrada 76, por exemplo, pode ser visto não apenas que o campo de velocidade é relativamente constante através da câmara de limpeza 48, mas que os vetores de velocidade são orientados genericamente de maneira vertical. Consequentemente, pedaços de corte e material de rejeito que penetram na câmara de limpeza 48 podem ser expostos a fluxo relativamente uniforme e vertical quase que imediatamente.
[0058] Em certas modalidades, embora velocidades escalares do fluxo de ar através da câmara 90 possam ser relativamente constantes, o campo de velocidade dentro de diversas regiões de fluxo da câmara 90 pode não ser inteiramente uniforme. Por exemplo, dentro da região de fluxo 148 abaixo da cobertura de cubo 132, velocidades escalares na porção para trás da região de fluxo 148 (isto é, para a direita do eixo 124 nas figuras 7A e 7B) pode ser algo maior do que velocidades escalares na porção dianteira da região de fluxo 148 (isto é, para a esquerda do eixo 124a nas figuras 7A e 7B). Esta não uniformidade parcial (e potencialmente leve), pode contribuir ainda para uma distribuição relativamente equilibrada de material dentro da região de fluxo 148 e para operações de limpeza mais efetivas e eficientes. Por exemplo, uma vez que material pode apenas penetrar na câmara de limpeza 48 a partir do lado dianteiro (isto é, a partir da esquerda a partir da perspectiva das figuras 7 A e 7B), as velocidades mais elevadas sobre o lado traseiro da câmara 90 (isto é, para a direita a partir da perspectiva das figuras 7A e 7B) podem tender a trazer material para o interior da porção traseira da câmara 90 (por exemplo, devido à pressão reduzida associada com as velocidades mais elevadas) e com isto distribuir de maneira mais equilibrada o material que penetra na câmara 90. Como também observado acima, distribuição mais equilibrada de material dentro da câmara 90 pode tender a permitir operações de limpeza mais efetivas e eficientes. Por exemplo, uma vez que o material distribuído de maneira mais equilibrada pode ser espalhado de maneira relativamente fina em qualquer porção dada de uma seção transversal da câmara 90, mais área de superfície do material pode ser exposta ao fluxo de ar através da câmara 90, pedaços de corte podem não ser cobertos por aglomerados e carregados com rejeito mais leve, e assim por diante. Consequentemente, melhor separação de pedaços de corte e rejeito pode ser conseguida, inclusive com velocidades de ventoinha e energia mais baixas do que em certos projetos tradicionais.
[0059] Uma vez que pedaços de corte e rejeito continuam para cima dentro da câmara de limpeza 48 para o interior da região de fluxo genericamente anelar 150, o material pode continuar a ser exposto a um campo de velocidade genericamente vertical, como gerado e guiado pela velocidade da cobertura de cubo 132, as lâminas de aerofólio 123, as palhetas 120 (não mostrado nas figuras 7A e 7B), e assim por diante. Em certas modalidades a cobertura de cubo 132 pode ser configurada para se estender para baixo para o interior da câmara de limpeza 48, tal que alguma porção do material pode impactar fisicamente a cobertura de cubo 132. Como observado acima, este contato pode tender a distribuir ainda mais os pedaços de corte e rejeito de maneira equilibrada através da câmara de limpeza 48, enquanto também roubando os pedaços de corte mais pesados do momentum que deveria ser requerido para os pedaços de corte continuarem depois das lâminas de ventoinha 128 e para o interior da coifa 70. Novamente, isto pode resultar em uma distribuição mais equilibrada de material planta (e outros) através de toda a região de fluxo 150, com uma exposição correspondentemente mais efetiva para o rejeito para velocidades de fluxo suficientes para limpeza efetiva.
[0060] Em certas modalidades o campo de velocidade através da região de fluxo 150 pode ser genericamente uniforme, tal que pedaços de corte ou material de rejeito em qualquer ponto dado através de uma porção horizontal da região de fluxo 150 pode ser genericamente exposto à mesma velocidade de fluxo de ar. Em contraste, diversos sistemas precedentes podem tender a apresentar velocidades de fluxo de ar significativamente mais elevadas na porção traseira da região de fluxo 150 (isto é, para a direita das figuras 7A e 7B) do que na porção dianteira da região 150. Em tais projetos onde a energia cinética do fluxo para cima é inclinada no sentido da porção traseira da região de fluxo 150, não apenas as velocidades mais elevadas podem na porção traseira tender a carregar pedaços de corte depois das lâminas de ventoinha (resultando em perdas indesejáveis), porém velocidades de ventoinha e energia mais elevadas podem ser genericamente requeridas para gerar velocidades suficientes para trazer material para cima depois das lâminas de ventoinha dentro da porção dianteira da região 150. Fundamentalmente este aumento em velocidade de ventoinha e energia pode então corresponder a um aumento nas velocidades na porção para trás da região 150, o que pode resultar em perda de pedaços de corte mais equilibrada, bem como consumo de energia genericamente aumentado. Consequentemente, pode ser benéfico fornecer um campo de velocidade relativamente uniforme dentro da região 150 ao invés de um campo de velocidade que seja inclinado (de uma perspectiva escalar) no sentido da porção traseira da região 150.
[0061] Aliás, em certas modalidades pode ser útil fornecer um campo de velocidade dentro da região de fluxo 150 com velocidades escalares um pouco maiores na porção dianteira da região de fluxo 150 do que na porção traseira da região 150. Como delineado nas figuras 7 A e 7B por exemplo, a velocidade escalar média na porção dianteira da região 150 pode ser genericamente mais elevada do que a velocidade escalar média na porção traseira, o que pode permitir movimento mais eficiente de rejeito depois das lâminas de ventoinha 128 através de toda a câmara de limpeza 48, enquanto também impedindo perda excessiva de pedaços de corte através das lâminas de ventoinha 128.
[0062] Movendo ainda para cima dentro do extrator 50, a maior parte do material encontrado na região de fluxo genericamente anelar 152 pode ser rejeito, uma vez que a maior parte dos pedaços de corte pode ter caído para fora do fluxo de ar no sentido da abertura de saída 84. Isto pode resultar de diversos fatores. Por exemplo, extensão física da cobertura de cubo 132 para o interior do fluxo de material e outros aspectos divulgados, podem ter auxiliado em distribuir de maneira mais equilibrada o material que entra através da câmara de limpeza, tal que o rejeito mais leve pode ter sido efetivamente puxado através das lâminas de ventoinha 128 e os pedaços de corte mais pesados podem ter sido deixados cair no sentido da abertura de saída 84. Além disto, como observado acima, a cobertura de cubo 132 pode ter contatado fisicamente porções de ambos os pedaços de corte e o rejeito, o que pode ter ainda defletido os pedaços de corte no sentido da abertura de saída 84, enquanto distribuindo o rejeito através da câmara 80 para absorção para a coifa 70.
[0063] Devido aos diversos aspectos de projeto anotados acima, o campo de velocidade dentro da região de fluxo 152 pode ser genericamente vertical e pode ser distribuído de maneira relativamente uniforme. Além disto, este campo de fluxo relativamente uniforme e genericamente vertical pode se estender para cima, para o interior da coifa 70, incluindo até e depois da extremidade superior 156 do cubo 126. Em contraste, outros projetos podem apresentar velocidades escalares maiores na porção traseira da região de fluxo 152 e fluxos de recirculação significativos (isto é, fluxos significativamente não verticais) em proximidade junto às arestas superiores das lâminas de ventoinha. Consequentemente, enquanto o rejeito e pedaços de corte em projetos precedentes podem tender a acumular acima da ventoinha, o rejeito nas regiões de fluxo 152 pode ser carregado fortemente para longe das lâminas de ventoinha 128, com isto limpando as regiões de fluxo 152 para mais material que entra, impedindo entupimento das lâminas e contribuindo genericamente para limpeza mais efetiva e eficiente. Com relação a isto, o diâmetro mais largo 134a do fuso 134 pode também contribuir para limpeza melhorada, uma vez que o fuso mais largo 134 e perfil inclinado de uma extremidade superior 156 do cubo 126 podem tender a impedir acumulação de material de rejeito acima das lâminas de ventoinha 128.
[0064] Diversas operações para limpar uma corrente de pedaços de corte de cana-de-açúcar (por exemplo, com o extrator 50), incluindo diversas das operações descritas acima, podem ser implementadas como parte de um método de limpeza de cana-de-açúcar “SC”. Tal método pode ser implementado de maneira automática (por exemplo, como controlado pelo controlador 58), manualmente (por exemplo, como controlado por um operador através de diversas interfaces e dispositivos de entrada (não mostrado)), ou como uma combinação de operações automática e manual (por exemplo, como controlado manualmente por um operador através de diversos dispositivos de entrada e automaticamente por meio do controlador 58). Será entendido, consequentemente, que um método SC pode ser implementado utilizando diversos dispositivos de computação, ou por meio de diversos dispositivos de controle hidráulicos, eletrônicos e mecânicos, eletro-hidráulicos, eletro- mecânicos, ou outros, em diversas combinações. Em certas implementações, por exemplo, um método SC pode ser implementado por meio do controlador 58 que controla diversas velocidades de rotação do (ou taxa de energia fornecida para) o conjunto de ventoinha 124, os rolos de alimentação 40 e 42, e os tambores picadores 44 e 46.
[0065] Também fazendo referência à figura 8, diversas operações de um exemplo de método SC 170 estão representadas. Em certas implementações o método SC 170 pode incluir gerar 172 um fluxo de ar dentro de um extrator para uma colheitadeira de cana-de-açúcar utilizando um dispositivo de ventoinha 174, no qual ar e material planta são carregados por meio do fluxo de ar 172 gerado a partir de uma entrada da câmara de limpeza para cima no sentido de uma saída do extrator. O dispositivo de ventoinha 174 pode incluir um dispositivo tal como o conjunto de ventoinha 124, ou outro dispositivo capaz de gerar um fluxo de ar (por exemplo, uma turbina, bomba, pistão, ou outro dispositivo). Por exemplo, também fazendo referência às figuras 7A e 7B, o conjunto de ventoinha 124 pode ser utilizado para gerar 172 um fluxo de ar dentro do extrator 50, pelo que, pedaços de corte de cana-de-açúcar e rejeito dentro de uma corrente de material através da abertura de entrada 176 são carregados para cima dentro da câmara de limpeza 48. O fluxo de ar gerado 172 pode ainda carregar algo do material (por exemplo, o rejeito mais leve) depois do conjunto de ventoinha 124 e para fora da abertura de saída 84. O ar para alimentar o fluxo de ar gerado 172 pode ser trazido de uma variedade de fontes que incluem: através da abertura de entrada 76, através de diversas frestas (não mostrado) e outras aberturas. Uma porção substancial do fluxo de ar gerado 172 pode sair do extrator 50 através da abertura de saída 84.
[0066] O método SC 170 pode incluir gerar 176 como parte do fluxo de ar gerado 172, um campo de fluxo de entrada dentro de uma região de fluxo de entrada. A região de fluxo de entrada (por exemplo, a região de fluxo 148 como delineado nas figuras 7A e 7B) pode ser orientada dentro da câmara de limpeza 48 do extrator 50, genericamente entre o dispositivo de ventoinha 174 (por exemplo, o conjunto de ventoinha 124) e a abertura de entrada 76. Em certas modalidades a região de fluxo de entrada pode se estender verticalmente (ou de outra maneira) entre uma extremidade inferior 158 da cobertura de cubo 132 e a abertura de entrada 76.
[0067] Em certas implementações, o campo de fluxo de entrada gerado 176 pode apresentar uma velocidade de fluxo escalar média genericamente menor em uma porção dianteira 180 da região de fluxo de entrada do que em uma porção traseira 182 da região de fluxo de entrada. Por exemplo, fazendo referência novamente às figuras 7A e 7B, a porção 180da região de fluxo 148 para a esquerda do eixo de rotação 124a pode apresentar uma velocidade escalar média que é genericamente menor do que a velocidade escalar média na porção 182 da região de fluxo 148 para a direita do eixo de rotação 124a.
[0068] O método SC 170 pode incluir gerar 186, como parte do fluxo de ar 172 gerado, um campo de fluxo de entrada de ventoinha dentro de uma região de fluxo de entrada de ventoinha. A região de fluxo de entrada de ventoinha (por exemplo, a região de fluxo 150 como delineado nas figuras 7A e 7B) pode ser orientada dentro da câmara de limpeza 48 do extrator 60, genericamente entre a abertura de entrada 76 e o dispositivo de ventoinha 174 (por exemplo, o conjunto de ventoinha 124). Em certas modalidades a região de fluxo de entrada de ventoinha (por exemplo, a região 150) pode se estender verticalmente (ou de outra maneira) entre a região de fluxo de entrada (por exemplo, região 148) e o plano de admissão (por exemplo, o plano de admissão 136a) do dispositivo de ventoinha 174.
[0069] Em certas implementações, com referência à figura 8, o campo de fluxo de entrada de ventoinha 186 gerado pode apresentar uma velocidade de fluxo média maior em uma porção dianteira 190 da região de fluxo de entrada de ventoinha do que em uma região porção traseira 192 da região de fluxo de entrada de ventoinha. Por exemplo, fazendo referência novamente às figuras 7 A e 7B, na porção da região de fluxo 150 para a esquerda do eixo de rotação 124a pode apresentar uma velocidade escalar média que é genericamente maior do que a velocidade escalar média na porção da região de fluxo 150 para a direita do eixo de rotação 124a. Em outras implementações, velocidades de fluxo na porção dianteira 190 e na porção traseira 192 de uma região de fluxo de entrada de ventoinha podem se comparar em outras maneiras, por exemplo, podem ser substancialmente similares.
[0070] O método SC 170 pode incluir gerar 196 como parte do fluxo de ar gerado 172, um campo de fluxo de transição dentro de uma região de fluxo de transição. A região de fluxo de transição (por exemplo, a região de fluxo 152 como delineado nas figuras 7A e 7B pode se estender desde a câmara de limpeza 48, através das lâminas de ventoinha 128, e para o interior da coifa 70 do extrator 50. Em certas implementações, a região de fluxo de transição (por exemplo, região de fluxo 152) pode se estender desde um plano de admissão do dispositivo de ventoinha 174 (por exemplo, o plano de admissão 136a) ou outra área de referência associada com o dispositivo de ventoinha 174, para o interior da coifa 70. Em certas implementações a região de fluxo de transição pode se estender substancialmente para o interior da coifa 70. Por exemplo, a região de fluxo 182 pode ser vista se estender dentro da coifa 70 verticalmente depois da extremidade superior 156 do cubo 126.
[0071] Em certas implementações o campo de fluxo de transição gerado 196 pode representar velocidades de fluxo escalares médias substancialmente similares em ambas, uma porção dianteira 200 da região de fluxo de transição e em uma porção traseira 202 da região de fluxo de transição.202. Por exemplo, fazendo referência novamente às figuras 7A e 7B, a porção 200 da região de fluxo 152 para a esquerda do eixo de rotação 124a pode apresentar uma velocidade escalar média que é genericamente similar à (por exemplo dentro de 5 até 10% da) velocidade escalar média da porção 202 da região de fluxo 152 para a direita do eixo de rotação 124a.
[0072] Será entendido que diversas outras implementações também podem ser possíveis. Em certas implementações, por exemplo, uma ou mais das diversas regiões de fluxo (por exemplo, as regiões de fluxo 148, 150 e 152) podem se estender completamente através da largura local (por exemplo diâmetro local) do extrator 50 ou uma mais das regiões de fluxo de entrada de ventoinha e de transição (por exemplo, as regiões de fluxo 150 e 152), podem se estender completamente a partir dos limites exteriores do fluxo de ar gerado 172 (por exemplo, nos limites interiores da câmara de limpeza 48 e da coifa 70) até o cubo 126 ou cobertura de cubo 132 do dispositivo de ventoinha. Outras implementações podem ser possíveis, contudo, inclusive com a região de fluxo de transição (por exemplo, a região de fluxo 150) ou a região de fluxo de entrada de ventoinha (por exemplo, a região de fluxo 152) se estendendo desde os limites exteriores do fluxo de ar gerado 172 até uma projeção do perfil o mais exterior do cubo 126 (por exemplo, uma projeção vertical do ponto de conexão entre as lâminas de ventoinha 128 e o cubo 126) ou outra área de referência.
[0073] Em diversas modalidades pode ser útil fornecer um corpo defletor que se estende para o interior da câmara de limpeza de um extrator de rejeito, tal que o corpo defletor deflete pedaços de corte de cana e outros materiais dentro da câmara de limpeza. Fazendo referência também às figuras 9 e 10, por exemplo, outra configuração do extrator 50 está delineada com um exemplo de corpo defletor 210 colocado na abertura de entrada 76 da câmara de limpeza 48.
[0074] Genericamente, um corpo defletor pode ser configurado para defletir pedaços de corte de cana e outros materiais dentro de uma câmara de limpeza, tal que o corpo defletor direciona os pedaços de corte de cana defletidos e outros materiais ao longo de um trajeto defletido dentro da câmara de limpeza. Como delineado nas figuras 9 e 10, o corpo defletor 210 é colocado genericamente acima de uma abertura de entrada 76a para o interior da câmara de limpeza 48, e cuja abertura 76a pode ser configurada de maneira similar à abertura de entrada 76, tal que pelo menos parte de uma corrente de alimentação 212 de pedaços de corte de cana e outros materiais que passa a partir dos rolos 40 e 42 (ver figura 1) para o interior da câmara de limpeza 48 pode ser defletida dentro da câmara de limpeza 48 ao longo de um trajeto defletido 216, por meio de uma superfície de deflexão inferior 214 no corpo defletor 210 voltada para a corrente de alimentação 212. Desta maneira, por exemplo, o corpo defletor 210 pode reduzir (ou eliminar) um componente para acima da velocidade de pedaços de corte de cana e outros materiais dentro da corrente de alimentação 212 antes que os pedaços de corte de cana e outros materiais penetrem completamente no fluxo de ar dentro da câmara de limpeza 48 (ver, por exemplo, o campo de fluxo de ar delineado nas figuras 7A e 7B). Entre outros benefícios isto pode impedir que alguns dos pedaços de corte de cana e outros materiais contidos dentro da coluna da corrente de alimentação 212 sejam carregados para fora da câmara de limpeza 48 pelo fluxo de ar antes que os pedaços de corte de cana tenham sido separados de maneira apropriada dos outros materiais.
[0075] Em algumas modalidades um corpo defletor pode ser configurado para direcionar uma porção de uma corrente de alimentação no sentido de um aspecto particular de um extrator. Onde uma cobertura de cubo é fornecida sobre uma ventoinha de extrator, por exemplo, um corpo defletor pode ser configurado tal que quando o corpo defletor deflete uma corrente de pedaços de corte de cana e outros materiais, pelo menos uma porção da corrente é direcionada ao longo de um trajeto defletido que intercepta a cobertura de cubo. Desta maneira, os pedaços de corte de cana e outros materiais que viajam ao longo do trajeto defletido podem impactar fisicamente a cobertura de cubo, com o impacto atuando genericamente para separar os pedaços de corte de cana e outros materiais.
[0076] A separação acionada por impacto por sua vez pode resultar em limpeza genericamente melhorada da corrente. Por exemplo, onde pedaços de corte de cana e outros materiais em uma corrente de alimentação foram amassados juntos para aglomerados, fluxo de ar dentro de uma câmara de limpeza pode atuar de maneira coletiva sobre os aglomerados como um todo, ao invés de separadamente sobre os pedaços de corte de cana e outros materiais individualmente. Desta maneira, pedaços de corte de cana como parte dos aglomerados podem ser carregados para fora da câmara de limpeza com os outros materiais. Contudo, um impacto físico com outro objeto, tal como uma cobertura de cubo, pode quebrar estes aglomerados, tal que o fluxo de ar pode atuar separadamente sobre os pedaços de corte de cana e os outros materiais. Além disto, impacto físico com outro objeto pode genericamente redistribuir os pedaços de corte de cana e outros materiais a partir de uma corrente de entrada para um arranjo mais difuso dentro da câmara de limpeza. Novamente, isto pode permitir que o fluxo de ar na câmara atue de maneira relativamente separada sobre os pedaços de corte de cana e os outros materiais, tal que os pedaços de corte de cana mais pesados podem cair para baixo para coleta, e os outros materiais podem ser carregados para cima para descarte. Onde o objeto impactado pelos pedaços de corte de cana e outros materiais está, ele mesmo, em movimento, por exemplo, girando dentro da câmara de limpeza, este movimento pode ainda contribuir para separação e redistribuição dos pedaços de corte de cana e outros materiais.
[0077] Como delineado na figura 10, a superfície de deflexão 214 no exemplo de corpo defletor 210, está configurada de modo que uma corrente defletida de pedaços de corte de cana e outros materiais que move ao longo do trajeto defletido 216 pode, pelo menos em parte, impactar fisicamente a cobertura de cubo 132. Como também discutido acima, inclusive com relação a figura 6B, tal impacto pode tender a separar aglomerados de pedaços de corte de cana e outros materiais, bem como genericamente redistribuir os pedaços de corte de cana ou outros materiais ao redor da câmara de limpeza 48.
[0078] Uma superfície de deflexão pode ser configurada para direcionar material defletido no sentido de uma cobertura de cubo, ou outro aspecto, em uma variedade de maneiras. Como delineado na figura 10, por exemplo, a superfície de deflexão 214 é configurada para ter uma geometria genericamente plana. Além disto, uma porção extrema interior 214a da superfície de deflexão 214 se estende em um ângulo (por exemplo, medido com relação ao eixo de rotação do conjunto de ventoinha 124 ou da cobertura de cubo 132) tal que uma linha tangente à porção extrema 214a se estende através da câmara de limpeza 48 para interceptar a cobertura de cubo 132. Em algumas modalidades, inclusive onde o trajeto de deflexão 216 genericamente segue tal linha tangente (por exemplo, como delineado na figura 10), tal configuração da superfície de deflexão 214 pode genericamente assegurar que pelo menos uma porção da corrente defletida de pedaços de corte de cana e outros materiais impactam a cobertura de cubo 132 para separação e redistribuição dentro da câmara de limpeza.
[0079] Em algumas modalidades o trajeto defletido 216 pode se estender diretamente (por exemplo, sem passeio circunferencial significativo) entre a superfície de deflexão 214 e a cobertura de cubo 132, ou outro aspecto. Em outras modalidades um trajeto defletido 216 pode apresentar outros perfis.
[0080] Em algumas modalidades ajustamento do corpo defletor 210 (e de outros componentes) pode ser possível. Por exemplo, o corpo defletor 210, ou aspectos relacionados, podem ser configurados tal que a superfície de deflexão 214 pode ser ajustada entre diferentes distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza 48. Como delineado na figura 10, por exemplo, a superfície de deflexão 214 se estende por uma distância de extensão 218 dentro da câmara de limpeza 48 desde a abertura de entrada 76a até uma ponta da porção extrema 214a. Em diversas modalidades o corpo defletor 210 pode ser ajustado tal que a porção extrema 214a, ou outro aspecto da superfície de deflexão 214, se estende por uma distância de extensão maior 220 dentro da câmara de limpeza. Isto pode ser útil, por exemplo, para fornecer diversas quantidades ou direções de deflexão para pedaços de corte de cana e outros materiais dentro da câmara de limpeza 48, como pode ser útil para encaminhar diferentes vazões de material através do trem de alimentação para o interior da câmara de limpeza 48.
[0081] Em algumas modalidades, um arranjo fendilhado pode permitir ajustamento para a distância de extensão de uma superfície de deflexão dentro de uma câmara de limpeza. Por exemplo, como delineado na figura 10, um arranjo fendilhado em uma placa de montagem lateral 224 do corpo defletor 210 inclui uma fenda de montagem 222. Ligando o corpo defletor 210 a uma estrutura 232 do trem de alimentação da colheitadeira 20 (ver também figura 9) em diferentes localizações ao longo da fenda de montagem 222, a porção extrema 214a da superfície de deflexão 214 pode ser ajustada para diferentes distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza 48.
[0082] Em algumas modalidades, um arranjo telescópico (não mostrado) pode ser utilizado tal que uma porção da superfície de deflexão 214 pode ser movida com relação a uma porção do corpo defletor 210, para mudar a extensão da superfície de deflexão 214 dentro da câmara de limpeza 48. Em algumas modalidades, um arranjo de ajustamento pode ser colocado sobre outros aspectos, em adição ou como uma alternativa, ao corpo defletor 210. Por exemplo, uma fenda (não mostrado) similar à fenda de montagem 222 pode ser fornecida sobre a estrutura 232 do trem de alimentação, tal que a distância de extensão da superfície de deflexão 214 dentro da câmara de limpeza 48 pode ser mudada prendendo o corpo defletor 210 ao aspecto de montagem em diferentes posições na fenda.
[0083] Em algumas modalidades um corpo defletor pode também, ou altemativamente, ser ajustável para mudar outros aspectos da orientação de uma superfície de deflexão incluída. Por exemplo, alguns corpos defletores, ou dispositivos relacionados, podem ser ajustáveis para mudar um ângulo característico das superfícies de deflexão dos corpos defletores. Por exemplo, um corpo defletor pode ser ajustado em diversas maneiras para mudar uma orientação angular do corpo defletor como um todo, um ângulo de uma superfície de deflexão onde a superfície deflete uma corrente que entra, um ângulo de reflexão da superfície de deflexão em uma porção extrema da superfície de deflexão, e assim por diante.
[0084] Como delineado na figura 10, a placa de montagem lateral 224 para o corpo defletor 210 inclui uma porção extrema conformada em ventoinha 226, com diversas aberturas de montagem 228 configuradas para acomodar um pino de montagem 230. Consequentemente, o corpo defletor 210 e a superfície de deflexão 214 podem ser colocadas de maneira ajustável em diferentes ângulos, por exemplo, em relação a um eixo de rotação da cobertura de cubo 132, dependendo de qual das aberturas 228 acomoda o pino de montagem 230. Em algumas modalidades isto pode ser útil, por exemplo, para permitir ajustamento do ângulo da porção extrema 214a da superfície de deflexão 214, tal que o trajeto defletido 216 intercepta de maneira apropriada a cobertura de cubo 132 (ou outro aspecto ou região da câmara de limpeza 48).
[0085] Em algumas modalidades uma cobertura de cubo pode também ou altemativamente ser ajustável. Ainda fazendo referência à figura 10, por exemplo, a cobertura de cubo 132 pode ser configurada para ser movida para cima e para baixo dentro da câmara de limpeza 48 tal que uma extremidade inferior do cubo 132 apresenta diferentes extensões dentro da câmara de limpeza 48, por exemplo, quando medidas a partir do plano inferior de lâmina de ventoinha 136. Como delineado, por exemplo, a cobertura de cubo 132 pode ser ajustada entre uma configuração levantada delineada em relevo cheio, na qual a extremidade de fundo da cobertura de cubo 132 apenas intercepta o trajeto de deflexão 216, e uma configuração abaixada delineada pelo perfil pontilhado 144, na qual a extremidade de fundo da cobertura de cubo 132 se estende abaixo (ou pelo menos relativamente bastante mais para o interior) do trajeto de deflexão 216.
[0086] Mudando o ponto (ou pontos) de interseção do trajeto de deflexão 216 e a cobertura de cubo 132, ajustamentos para a cobertura de cubo 132 podem também mudar a geometria para a qual os pedaços de corte de cana e outros materiais estão expostos quando eles impactam a cobertura de cubo 132. Como delineado na figura 10, por exemplo, ajustamento da distância de extensão da cobertura de cubo 132 pode também fazer com que o trajeto defletido 216 intercepte a cobertura de cubo 132 em áreas de diferentes geometrias de superfície para a cobertura de cubo 132. Por exemplo, onde o trajeto defletido 216 intercepta a cobertura de cubo 132 junto a uma extremidade inferior da cobertura de cubo, o trajeto defletido 216 pode impactar um perfil encurvado diferente da cobertura de cubo 132, diferente de se o trajeto defletido 216 interceptasse a cobertura de cubo 132 em uma localização mais elevada. De maneira similar, materiais que impactam a cobertura de cubo 132 em um diâmetro mais largo da cobertura de cubo 132 (por exemplo, mais alto para cima sobre o perfil da cobertura de cubo) podem ser expostos a velocidades locais mais elevadas das superfícies de cobertura de cubo e, consequentemente, velocidades potenciais de deflexão maiores. Efeitos similares podem também ser obtidos através de ajustamento do corpo de deflexão 210, por exemplo, através de ajustamentos da orientação angular da superfície de deflexão 214. Consequentemente, por exemplo, ajustamento da cobertura de cubo 132 ou do corpo defletor 210 pode ser útil para expor materiais direcionados ao longo do trajeto defletido 216 a diferentes direções de deflexões e magnitudes de impacto na cobertura de cubo 132.
[0087] Como delineado nas figuras 9 e 10, a superfície de deflexão 214 é uma superfície genericamente plana que se estende desde o exterior da câmara de limpeza 48 (isto é, para a direita da abertura de entrada 76a na figura 10) para o interior da câmara de limpeza 48 (isto é, para a esquerda da abertura de entrada 76a na figura 10). Isto pode, por exemplo, permitir fabricação relativamente econômica do corpo defletor 210, utilizando material de chapa ou outros materiais similares. Em outras modalidades a superfície de deflexão 214 (ou diversas outras superfícies de deflexão) pode se estender por diferentes distâncias, incluindo distâncias zero, fora da câmara de limpeza 48. De maneira similar, a superfície de deflexão 214 (ou diversas outras superfícies de deflexão) pode ser configurada com uma ou mais superfícies não planas.
[0088] Fazendo também referência às figuras 11A até 11C, um exemplo de configuração do corpo defletor 210 está delineado como corpo defletor 210a. Em algumas modalidades, configurações como aquela do corpo defletor 210a podem ser úteis para permitir ajustamentos para orientação angular do corpo defletor 210a ou extensão do corpo defletor 210a para o interior da câmara de limpeza (por exemplo, a câmara de limpeza 48). Em algumas modalidades, configurações como aquela do corpo defletor 210a podem permitir reequipamento relativamente direto de colheitadeiras de cana-de-açúcar existentes, tal que deflexão dos pedaços de corte de cana e outros materiais dentro da câmara de limpeza pode ser conseguida.
[0089] O corpo defletor 210a pode ser formado genericamente de material chapa, ou de chapa de plástico e outros componentes, embora outros materiais possam ser possíveis. Como delineado, o corpo defletor 210a é formado de peças separadas com um corpo de extensão 240 e um corpo suporte 242, cada um dos quais inclui uma superfície de deflexão. O corpo de extensão 240, por exemplo, inclui uma superfície de deflexão 244 sobre um lado do corpo 240. Com o corpo defletor 210a montado à colheitadeira 20 (ver por exemplo a figura 10), a superfície de deflexão 244 genericamente faceia a corrente de alimentação e se estende dentro da câmara de limpeza 48 com um ângulo que genericamente alinha o plano da superfície de deflexão 244 com a cobertura de cubo 132.
[0090] O corpo de extensão 240 pode incluir diversos arranjos de montagem. Como pode ser visto nas figuras 11B e 11C, o corpo de extensão 240 inclui um conjunto de furos de montagem 246 para prender o corpo de extensão 240 ao corpo suporte 242. O corpo suporte 242 pode ser também preso à estrutura 232, tal que o corpo suporte 242 suporta o corpo de extensão 240 para colocar em balanço uma porção extrema 244a da superfície de deflexão 244 para o interior da câmara de limpeza 48.
[0091] De maneira similar ao corpo defletor 210, placas de montagem laterais 224a ligadas ao corpo defletor 210a incluem porções extremas conformadas em ventoinha 226a com diversas aberturas de montagem 228a configuradas para acomodar respectivos pinos de montagem. Com este arranjo, o corpo suporte 242, o corpo defletor 210, e a superfície de deflexão 244 podem ser colocadas em ângulos diferentes (por exemplo, em relação ao eixo de rotação da cobertura de cubo 132), dependendo de qual das aberturas 228 acomoda o pino de montagem 230. Por exemplo, as placas de montagem laterais 224a podem ser ligadas à estrutura 232 com o pino 230 (ver figura 10) se estendendo para o interior de diferentes aberturas 228a dependendo da orientação angular desejada da superfície de deflexão 244.
[0092] Também de maneira similar ao corpo defletor 210, fendas de montagem 222a são incluídas em arranjos fendilhados sobre as placas de montagem laterais 224a do corpo defletor 210. Ligando o corpo suporte 242a à estrutura 232 em diferentes localizações ao longo da fenda de montagem 222a e ligando o corpo de extensão 240 ao corpo suporte 242, a porção extrema 244a da superfície de deflexão 244 pode ser ajustada a diferentes distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza 48.
[0093] Em algumas modalidades as fendas 222a podem também ser úteis para permitir ajustamentos angulares de maneira relativamente fácil com as aberturas de montagem em forma de ventoinha 228a das placas 224a. Por exemplo, a capacidade para deslizar o corpo 242 ao longo de um parafuso ou outro pino (não mostrado) através da fenda 222a pode permitir que um pino de montagem (por exemplo, pino 230 da figura 10) seja movido entre diferentes aberturas 228a sem a necessidade de remover completamente o pino de montagem ou parafuso ou outro pino através da fenda 222a.
[0094] Em algumas modalidades arranjos fendilhados adicionais ou alternativos podem ser fornecidos sobre o corpo da extensão 240. Como delineado em destaque pontilhado nas figuras 11B e 11C, por exemplo, fendas 248 podem permitir ao corpo de extensão 240 ser preso ao corpo suporte 242 com diversos comprimentos de extensão em relação ao corpo suporte 242. Consequentemente, as fendas 248 podem, como as fendas 222a, permitir ajustamentos de uma distância de extensão da superfície de deflexão 244 dentro de uma câmara de limpeza.
[0095] Em algumas modalidades o corpo suporte 242 pode também incluir uma superfície de deflexão 250, que pode ser configurada para facear genericamente uma corrente de alimentação, por exemplo, a corrente de alimentação 212 delineada na figura 10. Em algumas modalidades o corpo suporte 242 pode ser configurado tal que uma extremidade 252 do corpo suporte 242 está genericamente alinhada com (ou alguma coisa afastada de) um perímetro da câmara de limpeza 48. Desta maneira, a superfície de deflexão 250 pode defletir pedaços de corte de cana e outros materiais fora da câmara de limpeza 48, e pode ser configurada para suportar, por meio de deflexões da corrente de alimentação 212, trajetórias favoráveis da corrente de alimentação 212 para o interior da câmara de limpeza. Em algumas modalidades, por exemplo, a superfície de deflexão 250 pode ser configurada para defletir a corrente de alimentação 212 no sentido da cobertura de cubo 132, ou outros aspectos do extrator 50 ou do fluxo de ar dentro da câmara de limpeza 48. Deflexão adicional pode então também ser fornecida dentro da câmara de limpeza 48 por meio da superfície de deflexão 244.
[0096] Outro aspecto pode também ser incluído. Por exemplo, uma série de aspectos de montagem ou de alinhamento, tais como hastes fixas 254 podem ser incluídos sobre o corpo de extensão 240 ou o corpo suporte 242. De maneira similar, aspectos tal como um elemento transversal 256 podem ser fornecidos para suporte estrutural, para ligação de outros componentes, e assim por diante.
[0097] Como também discutida acima, palhetas guia podem ser incluídas em um extrator de rejeito, tal como o extrator 50. Em algumas modalidades as palhetas guia podem ser configuradas para redirecionar o fluxo de ar dentro de uma câmara de limpeza em maneiras particulares. Em algumas modalidades as palhetas guia podem, adicionalmente ou altemativamente, ser configuradas para defletir fisicamente pedaços de corte de cana e outros materiais, para melhorar a limpeza de uma corrente de alimentação que penetra na câmara de limpeza.
[0098] Como mostrado na figura 12, diversas instâncias das palhetas guia 120 para o extrator de rejeito 50 podem ser colocadas sobre uma parede perimétrica interior do anel primário 96. Desta maneira, as palhetas guia 120 podem ser colocadas genericamente à montante das lâminas de ventoinha 128 com relação a uma direção volumétrica do fluxo de ar gerado (isto é, podem ser colocadas abaixo das lâminas de ventoinha na câmara de limpeza 48). Em outras modalidades as palhetas guia 120 (ou outras palhetas guia) podem ser altemativamente ou adicionalmente colocadas genericamente à jusante das lâminas de ventoinha 128 (isto é, acima das lâminas de ventoinha 128, como delineado) ou no mesmo plano que as lâminas.
[0099] Em algumas modalidades cada uma das palhetas guia 120 pode ser angulada contra a rotação das lâminas de ventoinha 128. Como delineado, por exemplo, cada uma das palhetas guia 120 pode incluir uma superfície guia angulada 120a que inclui uma extremidade superior 262 e uma extremidade inferior 264 e genericamente faceia no sentido do conjunto de ventoinha 124 e contra uma direção de rotação 266 das lâminas de ventoinha 128. Uma vez que as lâminas de ventoinha 128 giram de maneira cíclica na direção 266, cada lâmina de ventoinha 128 consequentemente passa a extremidade superior 262 da superfície guia 120a antes de passar a extremidade inferior 264 da superfície guia 120a. Desta maneira, o fluxo de ar gerado pelas lâminas de ventoinha 128 carrega pedaços de corte de cana e outros materiais para cima dentro da câmara de limpeza 48 (e no sentido anti-horário como delineado), pedaços de corte de cana e outros materiais que viajam junto ao perímetro interior do anel 96 podem ser defletidos para baixo dentro da câmara de limpeza 48 pelas palhetas guia 120, isto é, para longe da coifa 70 como delineado (ver figura 10). Em algumas modalidades as palhetas 120 (ou outras palhetas) podem ser anguladas com a rotação do conjunto de ventoinha 124, podem variar em orientação de palheta para palheta, isto é, podem não apresentar passo uniforme entre diferentes palhetas 120), ou através de uma superfície guia (ou de impacto) de uma única palheta, ou podem, de outra maneira, variar do exemplo de configuração delineado na figura 12.
[00100] Em outras modalidades, como também observado acima, palhetas guia podem ser colocados em outras localizações com relação às lâminas de ventoinha 128. Em algumas modalidades, palhetas guia posicionadas nestas outras localizações podem, de maneira similar, ser configuradas para defletir pedaços de corte de cana e outros materiais para longe de uma saída da câmara de limpeza 48. Por exemplo, com palhetas guia colocadas acima das lâminas de ventoinha 128 (não mostrado) um arranjo de maneira similar em passo com relação às lâminas de ventoinha 128 pode ser empregado, com uma superfície guia inferior (e de impacto) de cada tal palheta guia que define extremidades superior e inferior, tal que a rotação das lâminas passa a extremidade superior da superfície guia antes da extremidade inferior. Consequentemente, tais superfícies guia (e de impacto) podem tender também a defletir pedaços de corte de cana e outros materiais para baixo para longe da coifa 70.
[00101] Em algumas modalidades uma superfície defletora de um corpo defletor pode ser configurada para se estender para o interior de uma câmara de limpeza mais longe do que uma ou mais palhetas guia. Como delineado na figura 12, por exemplo, as palhetas guia 120 apresentam uma extensão máxima genericamente uniforme para longe do perímetro interior do anel 96, para o interior da câmara de limpeza 48. Na abertura de entrada 76a esta extensão das palhetas guia 120, por exemplo, resulta em uma palheta guia 120d que é alinhada verticalmente com (porém sobre um plano diferente do) corpo defletor 210, se estendendo por uma distância de extensão 268 desde o perímetro do anel 96 para o interior da câmara de limpeza 48. Em algumas modalidades, inclusive como delineado, a extremidade 214a da superfície de deflexão 214 do corpo defletor 210 pode se estender uma distância de extensão maior 270, como também medida com relação ao anel 96. (Como observado acima, um corpo de deflexão pode algumas vezes não se estender para o interior de uma câmara de limpeza ao longo do mesmo plano (ou planos) como a palheta guia. Consequentemente, se um corpo de deflexão (ou porção dele) se estende mais afastado para o interior de uma câmara de limpeza do que uma palheta guia pode ser medida com relação a uma superfície de referência compartilhada, aspecto ou plano (por exemplo, o anel 96 ou a abertura 76a) a despeito de se tal superfície, aspecto ou plano está alinhada verticalmente com ambos, o corpo de deflexão e a palheta guia relevante.
[00102] Coletivamente diversos dos aspectos discutidos aqui (por exemplo, modalidades dos corpos de deflexão, palhetas guia, coberturas de cubo, e assim por diante) podem formar um arranjo de limpeza que utiliza, pelo menos em parte, impactos físicos entre uma corrente de alimentação e diversos aspectos, para melhorar a separação da corrente de alimentação em diversos componentes. Será entendido que tais arranjos podem incluir diversos aspectos em diversas combinações. Por exemplo, exemplos de arranjos de limpeza podem incluir corpos defletores com ou sem coberturas de cubo ou palhetas guia, podem incluir palhetas guia com ou sem corpos defletores ou coberturas de cubo, e assim por diante. Da mesma maneira, será entendido que diferentes arranjos ou diferentes ajustamentos de arranjos similares podem ser particularmente benéficos para condições e operações de colheita particulares (por exemplo, para velocidades de veículo particulares, velocidades de processamento de colheita, características de corrente de alimentação, e assim por diante.
[00103] Diversos ajustamentos e variações estão discutidos acima com relação ao arranjo de limpeza com defletores. Por exemplo, corpos defletores ou superfície de deflexão podem ser ajustados com relação à distância de extensão ou orientação angular, e coberturas de cubo podem ser ajustadas com relação a distâncias de extensão. Em algumas implementações tais ajustamentos podem corresponder ao campo particular ou outras condições. Por exemplo, ajustamentos particulares angulares ou de extensão podem ser melhor adequados a taxas de colheita relativamente elevadas, enquanto outros ajustamentos angulares ou de extensão podem ser melhor adequados a taxas de colheita relativamente baixas. De maneira similar, alguns ajustamentos podem ser particularmente apoiadores de limpeza efetiva de cana-de-açúcar (e outras operações) para tipos de plantas particulares, condições ambientais, velocidades de passeio do veículo, e assim por diante.
[00104] Como será apreciado por alguém versado na técnica, certos aspectos do tema divulgado podem ser configurados como um método, sistema (por exemplo, um sistema de controle de veículo de trabalho incluído na colheitadeira 20) ou produto programa de computador. Consequentemente, certas modalidades podem ser implementadas como hardware, como software (incluindo firmware, software residente, micro-código, etc.) ou como uma combinação de aspectos de software e hardware. Além disto, certas modalidades podem assumir a forma de um produto programa de computador em um meio de armazenagem utilizável por computador, que tem código de programa utilizável por computador configurado no meio.
[00105] Qualquer meio adequado utilizável por computador, ou um meio legível por computador, pode ser utilizado. O meio utilizável por computador pode ser um meio de sinal legível por computador ou um meio de armazenagem legível por computador. Um meio de armazenagem utilizado por computador ou legível por computador (que inclui um dispositivo de armazenagem associado com um dispositivo de computação ou dispositivo eletrônico cliente) pode ser, por exemplo, porém não está limitado a um sistema, aparelho ou dispositivo eletrônico, magnético, ótico, eletromagnético, infravermelho ou semi-condutor, ou qualquer combinação adequada do que precede. Exemplos mais específicos em uma lista não exaustiva de meio legível por computador deveria incluir o seguinte: uma conexão elétrica que tem um ou mais fios, um disquete de computador portátil ou um disco rígido, uma memória de acesso randômico (RAM), uma memória de leitura somente (ROM), uma memória apagável programável de leitura somente (EPROM ou memória volátil (flash)), uma fibra ótica, uma memória de leitura somente de disco compacto portátil (CD-ROM), um dispositivo de armazenagem ótico. No contexto deste documento, um meio de armazenagem utilizável por computador, ou legível por computador, pode ser qualquer meio tangível que contém ou armazena um programa para utilização por, ou em conexão com o sistema, aparelho ou dispositivo de execução de instrução.
[00106] Um meio de sinal legível por computador pode incluir um sinal de dados propagado com código de programa legível por computador configurado nele, por exemplo, em banda de base ou como parte de uma onda portadora. Tal sinal propagado pode assumir qualquer de uma variedade de formas que incluem, entre outras, a eletromagnética, ótica ou qualquer combinação delas. Um meio de sinal legível por computador pode ser não transitório e pode ser qualquer meio legível por computador que não seja um meio de armazenagem legível por computador e que possa comunicar, propagar ou transportar um programa para utilização por, ou em conexão com um sistema, aparelho ou dispositivo de execução de instrução.
[00107] Aspectos de certas modalidades estão descritos aqui com referências a ilustrações de fluxograma e/ou diagramas de blocos de métodos, aparelhos (sistemas) e produtos programa de computador de acordo com modalidades da invenção. Será entendido que cada bloco de quaisquer ilustrações de fluxograma e/ou diagramas de blocos, e combinações de blocos nas ilustrações de fluxogramas e/ou diagramas de blocos podem ser implementadas por instruções de programa de computador. Estas instruções de programa de computador podem ser fornecidas para um processador de um computador de finalidade genérica, computador de finalidade específica, ou outros aparelhos de processamento de dados programáveis, para produzir uma máquina tal que as instruções que executam através do processador do computador ou outros aparelhos de processamento de dados programáveis criam meios para implementar as funções/atos especificados no fluxograma e/ou bloco ou blocos de diagrama de blocos.
[00108] Estas instruções de programa de computador podem também ser armazenadas em uma memória legível por computador que pode direcionar um computador ou outro aparelho de processamento de dados programável para funcionar em uma maneira particular, tal que as instruções armazenadas na memória legível por computador produzem um artigo de fabricação que inclui instruções que implementam a função/ato especificado no fluxograma e/ou bloco ou blocos do diagrama de blocos.
[00109] As instruções do programa de computador podem também ser carregadas sobre um computador ou outro aparelho de processamento de dados, programável para fazer com que uma série de etapas operacionais sejam realizadas no computador ou outro aparelho programável, para produzir um processo implementado por computador, tal que as instruções que executam sobre o computador ou outro aparelho programável forneça etapas para implementar as funções/atos especificados no fluxograma e/ou bloco ou blocos do diagrama de blocos.
[00110] O fluxograma e diagramas de blocos nas figuras ilustram a arquitetura, funcionalidade, e operação de possíveis implementações de sistemas, métodos e produtos programa de computador de acordo com diversas modalidades da presente divulgação. Com relação a isto, cada bloco no fluxograma ou diagrama de blocos pode representar um módulo, segmento, ou porção de código, que compreende uma ou mais instruções executáveis, para implementar as funções lógicas especificadas. Também deveria ser observado que em algumas implementações alternativas, as funções anotadas no bloco podem ocorrer fora da ordem anotada nas figuras. Por exemplo, dois blocos mostrados em sucessão podem, de fato, ser executados de maneira substancialmente concorrente, ou os blocos podem algumas vezes ser executados na ordem inversa, dependendo da funcionalidade envolvida. Também será observado que cada bloco dos diagramas de blocos e/ou ilustração de fluxograma e combinações de blocos nos diagramas de blocos e/ou ilustração de fluxograma, pode ser implementado por sistemas baseados em hardware de finalidade especial que realizam as funções ou atos especificados ou combinações de hardware de finalidade especial e instruções de computador.
[00111] A terminologia aqui utilizada é para a finalidade de descrever modalidades particulares apenas, e não é projetada para ser limitante da divulgação. Por exemplo, os termos “superior”, “inferior”, “vertical”, e similares, podem ser utilizados com relação à orientação relativa de uma modalidade particular, porém podem não ser projetados para limitar a divulgação àquela orientação nem modalidade. Como aqui utilizadas, as formas singulares “o”, “um” são projetadas para incluir também as formas no plural, a menos que o contexto indique claramente de outra maneira. Será ainda entendido que qualquer utilização dos termos “compreende’ e/ou “compreendendo” nesta especificação, especificam a presença de aspectos descritos, inteiros, etapas, operações, elementos e/ou componentes, porém não exclui a presença ou adição de um ou mais outros aspectos, inteiros, etapas, operações, elementos, componentes, e/ou um grupo deles.
[00112] A descrição da presente divulgação foi apresentada para as finalidades de ilustração e descrição, porém não está projetada para ser exaustiva ou limitada à divulgação na forma divulgada. Diversas modificações e variações serão evidentes para aqueles de talento ordinário na técnica, sem se afastarem do escopo e espírito da divulgação. Modalidades referenciadas aqui de maneira explícita, foram escolhidas e descritas para explicar melhor os princípios da divulgação e sua aplicação prática, e para possibilitar que outros de talento ordinário na técnica entendam a divulgação e reconheçam diversas alternativas, modificações, e variações nos exemplos descritos. Consequentemente, diversas outras implementações estão dentro do escopo das reivindicações que seguem.

Claims (20)

1. Defletor para uma colheitadeira de cana-de-açúcar, a colheitadeira de cana-de-açúcar incluindo uma câmara de limpeza, um trem de alimentação para mover uma corrente de alimentação de pedaços de corte de cana e outros materiais para o interior da câmara de limpeza, e um ventoinha para criar um fluxo de ar dentro da câmara de limpeza para, pelo menos parcialmente, separar os pedaços de cortes de cana dos outros materiais, o defletor caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo defletor com pelo menos uma superfície de deflexão do corpo defletor, pelo menos parcialmente, faceando a corrente de alimentação; o corpo defletor sendo fixado à colheitadeira de cana-de-açúcar, tal que a pelo menos uma superfície de deflexão se estende, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de limpeza; no qual, conforme o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a pelo menos uma superfície de deflexão deflete pelo menos uma porção da corrente de alimentação dentro da câmara de limpeza.
2. Defletor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a, pelo menos uma, superfície de deflexão se estende para longe a partir da câmara de limpeza, tal que quando o trem de alimentação move a corrente de alimentação para a câmara de limpeza, a pelo menos uma superfície de deflexão deflete a porção da corrente de alimentação, pelo menos parcialmente, no sentido da câmara de limpeza.
3. Defletor, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a, pelo menos uma, superfície de deflexão incluir primeira e segunda superfícies de deflexão voltadas pelo menos parcialmente para a corrente de alimentação; e no qual, o corpo defletor inclui: um primeiro corpo que se estende, pelo menos parcialmente, fora da câmara de limpeza, o primeiro corpo suportando a primeira superfície de deflexão, tal que a primeira superfície de deflexão se estende pelo menos parcialmente fora da câmara de limpeza; e um segundo corpo que se estende, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de limpeza, o segundo corpo suportando a segunda superfície de deflexão, tal que a segunda superfície de deflexão se estende pelo menos parcialmente dentro da câmara de limpeza.
4. Defletor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a colheitadeira de cana-de-açúcar incluir um corpo defletor externo que se estende, pelo menos parcialmente, fora da câmara de limpeza para defletir uma porção da corrente de alimentação pelo menos parcialmente no sentido da câmara de limpeza, o defletor que compreende adicionalmente: um arranjo de montagem configurado para prender o corpo defletor ao corpo defletor externo da colheitadeira de cana-de-açúcar.
5. Defletor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a ventoinha inclui uma cobertura de cubo, no qual a superfície de deflexão é configurada para direcionar a porção da corrente de alimentação no sentido da cobertura de cubo, tal que pelo menos algo da porção da corrente de alimentação impacta fisicamente a cobertura de cubo.
6. Defletor, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão inclui uma porção extrema que se estende em um ângulo que é direcionado no sentido da cobertura de cubo.
7. Defletor, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão inclui uma superfície substancialmente plana que se estende desde um perímetro da câmara de limpeza no sentido da cobertura de cubo.
8. Defletor, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a câmara de limpeza inclui uma parede perimétrica com uma pluralidade de palhetas guia que se estendem, pelo menos, por uma primeira distância a partir da parede perimétrica, no qual a, pelo menos uma, superfície de deflexão se estende pelo menos parcialmente dentro da câmara de limpeza, depois da primeira distância a partir da parede perimétrica.
9. Defletor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão é configurada para ser ajustável entre pelo menos o primeiro e segundo ângulos característicos.
10. Defletor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão é configurada para ser ajustável entre pelo menos a primeira e segunda distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza.
11. Defletor, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a colheitadeira de cana-de-açúcar inclui um corpo defletor externo que se estende, pelo menos parcialmente, fora da câmara de limpeza, para defletir a porção da corrente de alimentação pelo menos parcialmente no sentido da câmara de limpeza, o defletor que compreende adicionalmente: um arranjo de montagem configurado para prender o corpo defletor ao corpo defletor externo da colheitadeira de cana-de-açúcar, com pelo menos a primeira e segunda orientações que correspondem respectivamente às, pelo menos, primeira e segunda distâncias de extensão da superfície de deflexão.
12. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar para ligação a uma colheitadeira de cana-de-açúcar, a colheitadeira de cana-de-açúcar incluindo uma câmara de limpeza, um trem de alimentação para mover uma corrente de alimentação de pedaços de corte de cana e outros materiais para o interior da câmara de limpeza, e uma ventoinha para criar um fluxo de ar dentro da câmara de limpeza, para, pelo menos parcialmente, separar os pedaços de corte de cana dos outros materiais, o arranjo de limpeza de cana-de-açúcar caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo defletor que se estende, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de limpeza, o corpo defletor incluído, pelo menos, uma superfície de deflexão que, pelo menos parcialmente, faceia a corrente de alimentação, a pelo menos uma superfície de deflexão sendo configurada para defletir pelo menos uma porção da corrente de alimentação ao longo de um trajeto defletido dentro da câmara de limpeza; e uma cobertura de cubo para a ventoinha, a cobertura de cubo se estendendo dentro da câmara de limpeza com pelo menos uma porção da cobertura de cubo se estendendo para o interior do trajeto defletido da corrente de alimentação; em que, a deflexão da porção da corrente de alimentação pelo corpo defletor faz com que a porção da corrente de alimentação impacte fisicamente a cobertura de cubo.
13. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que pelo menos parte do trajeto defletido se estende diretamente entre uma extremidade interior da superfície de deflexão e a cobertura de cubo.
14. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: uma pluralidade de palhetas guia orientadas ao redor de um perímetro da câmara de limpeza.
15. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a ventoinha gira lâminas de ventoinha para gerar o fluxo de ar, no qual a pluralidade de palhetas guia estão, pelo menos parcialmente, colocadas a jusante das lâminas de ventoinha com relação ao fluxo de ar.
16. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a ventoinha gira lâminas de ventoinha para gerar um fluxo de ar, no qual pelo menos uma das palhetas guia inclui uma superfície guia que pelo menos parcialmente faceia as lâminas de ventoinha, a superfície guia sendo orientada tal que uma das lâminas de ventoinha rotativas em uma única rotação passa uma primeira extremidade da superfície guia antes de passar uma segunda extremidade da superfície guia, a primeira extremidade da superfície guia sendo colocada mais elevada do que a segunda extremidade da superfície guia dentro da câmara de limpeza.
17. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a cobertura de cubo é configurada para ser ajustável entre, pelo menos, a primeira e segunda distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza.
18. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão é configurada para ser ajustável entre pelo menos a primeira e segunda distâncias de extensão dentro da câmara de limpeza.
19. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a superfície de deflexão é configurada para ser ajustável entre pelo menos primeiro e segundo ângulos característicos.
20. Arranjo de limpeza de cana-de-açúcar para ligação a uma colheitadeira de cana-de-açúcar, a colheitadeira de cana-de-açúcar incluindo uma câmara de limpeza, um trem de alimentação para mover uma corrente de alimentação de pedaços de corte de cana e outros materiais para o interior da câmara de limpeza, e um ventoinha que gira lâminas de ventoinha em uma primeira direção para criar um fluxo de ar dentro da câmara de limpeza, para pelo menos parcialmente separar os pedaços de corte de cana dos outros materiais, o arranjo de limpeza de cana-de-açúcar, caracterizado pelo fato de que compreende: um corpo defletor que se estende, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de limpeza, o corpo defletor incluído pelo menos uma superfície de deflexão que, pelo menos parcialmente, faceia a corrente de alimentação a, pelo menos, uma superfície de deflexão sendo configurada para definir uma primeira porção da corrente de alimentação ao longo de um trajeto defletido dentro da câmara de alimentação; uma cobertura de cubo para a ventoinha, a cobertura de cubo se estendendo dentro da câmara de limpeza com pelo menos uma porção da cobertura de cubo se estendendo para o interior do trajeto defletido na corrente de alimentação; e uma palheta guia colocada em um perímetro da câmara de limpeza, a palheta guia incluindo uma superfície guia que, pelo menos parcialmente, faceia as lâminas de ventoinha, a superfície guia sendo orientada tal que uma das lâminas de ventoinha rotativas, em uma única rotação passa a primeira extremidade da superfície guia antes de passar uma segunda extremidade da superfície guia, a primeira extremidade da superfície guia sendo colocada mais elevada do que a segunda extremidade da superfície guia dentro da câmara de limpeza; no qual, a deflexão da primeira porção da corrente de alimentação por meio do corpo defletor faz com que a primeira porção da corrente de alimentação impacte fisicamente a cobertura de cubo; e no qual, quando uma segunda porção da corrente de alimentação é carregada pelo fluxo de ar no sentido de uma saída da câmara de limpeza, pelo menos uma da superfície guia da palheta guia e uma superfície de impacto da palheta guia deflete a segunda porção da corrente de alimentação para longe da saída.
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