BR102015006748A2 - câmera de segurança com mecanismo de mira com lente ajustável - Google Patents

Abstract

resumo patente de invenção: "câmera de segurança com mecanismo de mira com lente ajustável". a presente invenção refere-se a uma câmera de segurança com um mecanismo de mira com lente ajustável compreendendo uma base do domo, uma câmera de globo ocular, uma cobertura do domo e um prendedor para fixar a cobertura do domo na base do domo. a base do domo compreende uma sede da câmera. a câmera de globo ocular compreende uma lente e é assentada de modo móvel na sede da câmera. a cobertura do domo cobre a câmera de globo ocular e compreende uma abertura inferior para engatar a base do domo, um anel de contato circular com um diâmetro menor do que o diâmetro da câmera e definindo uma abertura através da qual a lente e uma porção da câmera se projetam e um prendedor prendendo de maneira removível a cobertura do domo na base do domo, tal que quando totalmente presa, o anel de contato faz contato com a câmera e aplica uma pressão suficiente para fixar a câmera no lugar na sede, e quando solta parcial ou completamente, a pressão é reduzida, tal que a câmera fica móvel na sede e a lente fica móvel dentro do anel de contato.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CÂME- RA DE SEGURANÇA COM MECANISMO DE MIRA COM LENTE AJUSTÁVEL".

CAMPO DA TÉCNICA [001] A presente descrição refere-se a uma câmera de segurança tendo um mecanismo de mira com lente ajustável.

ANTECEDENTES [002] Uma aplicação das câmeras de segurança é para conduzir a vigilância secreta. Para conduzir a vigilância de forma secreta, uma câmera de segurança precisa tipicamente permanecer oculta das pes- soas nas quais a vigilância está sendo conduzida. A miniaturização de uma câmera é uma maneira para ajudar que ela permaneça oculta; quanto menor a câmera, mais localizações nas quais a câmera pode ser colocada para conduzir a vigilância e é mais difícil da câmera ser descoberta. Um foco continuado da indústria de segurança é, dessa forma, miniaturizar as câmeras de segurança em uma maneira que não seja prejudicial para facilidade de uso ou instalação. [003] Um desafio com a miniaturização das câmeras de seguran- ça é manter a funcionalidade encontrada em câmeras maiores. Por exemplo, o ajuste da direção de uma lente na câmera é uma caracte- rística geralmente encontrada em câmeras de segurança, mas que apresenta um desafio de engenharia nas câmeras miniaturizadas. [004] Um desafio para ambas as câmeras de segurança miniatu- rizadas e maiores é ajustar a direção da lente na câmera quando a câmera é montada em uma localização de difícil acesso. Câmeras convencionais tipicamente exigem que uma pessoa execute várias etapas e exigem manipulação cuidadosa, de modo a ajustar a direção da lente; tais ajustes podem ser facilmente executados quando a câ- mera está facilmente acessível, mas podem ficar muito mais difíceis para executar quando a câmera está montada em uma localização de difícil acesso.

SUMÁRIO [005] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é apre- sentado um aparelho de câmera de segurança compreendendo uma base com uma sede de câmera, uma câmera de globo ocular tendo uma lente e sendo assentada, de maneira móvel, na sede da câmera, um mecanismo de ajuste de lente para ajustar a posição da lente da câmera em relação à base e um prendedor para prender, de modo removível, o mecanismo de ajuste da lente na base. O mecanismo de ajuste da lente compreende um suporte fixável na base e um anel de contato circular conectado no suporte e tendo um diâmetro menor do que o diâmetro da câmera; esse anel de contato define uma abertura através da qual a lente e uma porção da câmera se projetam. O pren- dedor prende, de forma removível, o mecanismo de ajuste da lente na base do domo, tal que quando totalmente preso, o anel de contato faz contato com a câmera e aplica uma pressão suficiente para fixar a câmera no lugar na sede e, quando parcial ou completamente solto, a pressão é reduzida, tal que a câmera fica móvel na sede e a lente fica móvel dentro do anel de contato. [006] O mecanismo de mira da lente pode ainda compreender uma cobertura que cobre parcial ou totalmente a câmera de globo ocu- lar, em cujo caso o suporte é uma abertura inferior na cobertura, o anel de contato fica localizado na parte frontal da cobertura e o prendedor fica conectado na cobertura. A cobertura pode compreender uma aber- tura de lente e um orifício de comunicações que são ambos vedados para impedir que a água entre na câmera. A cobertura pode ser uma cobertura de domo e a base pode ser uma base de domo circular. [007] A porção projetada da câmera pode compreender marca- ções indicando um plano de geração de imagem da câmera. Mais par- ticularmente, as marcações podem ser entalhes ou protuberâncias em uma abertura com aros envolvendo a lente e o plano de geração de imagem indicado pode ser o plano horizontal. [008] A porção projetada da câmera pode compreender pelo me- nos uma empunhadura de dedo. Mais particularmente, a câmera pode compreender múltiplas empunhaduras de dedo incluindo uma empu- nhadura de dedo em uma porção projetada da câmera localizada aci- ma da lente para indicar o topo de uma imagem tirada pela câmera. [009] A câmera pode conter a eletro-ótica e compreender um ori- fício de comunicações; o aparelho nesse caso ainda compreende um módulo de processamento contendo conjunto de circuitos de proces- samento e um cabo de comunicações acoplando o módulo de proces- samento no orifício de comunicações na câmera, e a base do domo pode ainda compreender uma abertura de cabo para encaminhar o cabo para dentro da base do domo. Alternativamente, a base do domo pode conter o conjunto de circuitos de processamento e compreender um orifício de comunicações; o aparelho nesse caso ainda compreen- de um cabo de comunicações acoplado nos orifícios de comunicações da câmera e na base do domo. Em qualquer caso, a sede pode ficar localizada em uma posição dianteira da base do domo, e a câmera e a cobertura do domo são dimensionadas, tal que um espaço é produzido dentro da cobertura do domo para receber um comprimento suficiente do cabo de comunicações para permitir que a câmera seja girada ao redor de uma faixa definida na sede. Alternativamente, a própria câme- ra pode conter a eletro-ótica e o conjunto de circuitos de processamen- to. [0010] De acordo com outro aspecto, é apresentado um método para ajustar a posição da lente da câmera no aparelho de câmera de segurança acima citado; o método compreende: soltar parcial ou com- pletamente o prendedor da base, tal que a câmera fica móvel na sede e a lente fica móvel dentro do anel de contato; mover a lente para uma posição desejada e prender totalmente o prendedor na base, tal que o mecanismo de ajuste da lente aplica pressão suficiente para fixar a câmera no lugar na sede. A porção projetada da câmera pode com- preender marcações indicando um plano de geração de imagem da câmera, em cujo caso o método ainda compreende mover a câmera, tal que as marcações ficam alinhadas com um plano de geração de imagem de interesse. Mais particularmente, as marcações podem ser entalhes ou protuberâncias em uma abertura com aros envolvendo a lente e o plano de geração de imagem indicado é um plano horizontal, em cujo caso o método ainda compreende mover a câmera, tal que o plano de geração de imagem indicado fica alinhado horizontalmente com um ponto de referência externo. A porção projetada da câmera pode ainda compreender pelo menos uma empunhadura de dedo em cujo caso o método compreende mover a lente segurando a pelo me- nos uma empunhadura de dedo. Mais particularmente, a câmera pode compreender múltiplas empunhaduras de dedo incluindo uma empu- nhadura de dedo em uma porção projetada da câmera localizada aci- ma da lente para indicar o topo de uma imagem tirada pela câmera, em cujo caso o método compreende mover a lente segurando pelo menos uma das empunhaduras de dedo, tal que a empunhadura de dedo localizada acima da lente fica verticalmente alinhada com um ponto de referência externo. [0011] Esse sumário não descreve necessariamente todo o esco- po de todos os aspectos. Outros aspectos, características e vantagens serão evidentes para aqueles versados na técnica com a revisão da descrição seguinte de modalidades específicas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0012] Nos desenhos acompanhantes, que ilustram uma ou mais modalidades exemplares: [0013] As figuras 1(a) a (g) são vistas em perspectiva, projeção frontal, projeção traseira, projeção do lado direito, projeção do lado es- querdo, plana superior e plana inferior, respectivamente, de um apare- lho de câmera de segurança tendo um mecanismo de mira para ajus- tar a mira de uma câmera de globo ocular no aparelho, de acordo com uma primeira modalidade. [0014] A figura 2 é uma vista em perspectiva de um aparelho de câmera de segurança tendo um mecanismo de mira para ajustar a mi- ra de uma câmera de globo ocular no aparelho, de acordo com uma segunda modalidade. [0015] As figuras 3(a) e (b) são vistas em perspectiva frontal e tra- seira respectivas de uma base do domo do aparelho para uso em am- bas as primeira e a segunda modalidades. [0016] As figuras 4(a) a (d) são vistas em perspectiva, de projeção frontal, de projeção do lado esquerdo e plana superior de uma câmera de globo ocular do aparelho para uso em ambas as primeira e a se- gunda modalidades. [0017] As figuras 5(a) e (b) são vistas em perspectiva superior e inferior respectivas de uma cobertura do domo do aparelho para uso em ambas as primeira e a segunda modalidades. [0018] As figuras 6(a) e (b) são vistas em projeção frontal e proje- ção do lado esquerdo da câmera de globo ocular assentada na base do domo para uso em ambas as primeira e a segunda modalidades e a figura 6(c) é uma vista da projeção lateral da câmera de globo ocular assentada na base do domo com parte do alojamento da câmera re- movida. [0019] As figuras 7(a) a (f) são vistas de projeção plana superior e do lado esquerdo do aparelho sendo manipulado para ajustar a mira da câmera de globo ocular em relação à base do domo, em que as figuras 7(a) e (b) mostram a cobertura do domo em uma posição solta, as figuras 7(c) e (d) mostram a câmera de globo ocular movida para uma posição desejada e a cobertura do domo em uma posição parci- almente apertada e as figuras 7(e) e (f) mostram a cobertura do domo em uma posição totalmente apertada e a câmera de globo ocular fixa- da no lugar na posição desejada.

DESCRIÇÃO DETALHADA [0020] Termos de direção, tais como “superior”, “inferior”, “para cima”, “para baixo”, “verticalmente” e “lateralmente” são usados na descrição seguinte com a finalidade de fornecer referência relativa somente e não são planejados para sugerir quaisquer limitações sobre como qualquer artigo deve ser posicionado durante o uso ou ser mon- tado em uma montagem ou relativo a um ambiente. [0021] As modalidades descritas aqui e mostradas nas figuras se referem a um aparelho de câmera de segurança tendo uma câmera de globo ocular, uma base do domo na qual a câmera é assentada e uma cobertura do domo cobrindo a câmera de globo ocular e tendo um anel de contato definindo uma abertura através da qual uma lente da câme- ra de globo ocular se projeta. O aparelho compreende um mecanismo de mira que permite que a direção de mira da câmera de globo ocular seja ajustada em relação à base do domo e cobertura. Mais particu- larmente, a base do domo compreende uma sede capaz de assentar a câmera de globo ocular em múltiplas orientações, e o anel de contato é dimensionado e posicionado para contatar a câmera de globo ocular e aplicar pressão suficiente sobre a câmera para fixá-la no lugar quan- do um prendedor prendendo a cobertura do domo na base é totalmen- te apertado. A direção de mira da câmera de globo ocular pode ser alterada desprendendo parcialmente o prendedor para soltar a cober- tura do domo em relação à base do domo, tal que a câmera de globo ocular fica giratória em relação à sede. Depois que a câmera de globo ocular foi movida para uma nova posição, o prendedor é apertado até que a câmera de globo ocular fica geralmente presa no lugar (em rela- ção à cobertura e base do domo). Tal mecanismo de mira propicia uma maneira relativamente simples e efetiva de ajustar a direção de mira da câmera de globo ocular e espera-se que seja particularmente vantajoso quando o aparelho é muito pequeno e/ou está em uma loca- lização que é difícil para acessar. [0022] A figura 1 ilustra uma primeira modalidade de um aparelho de câmera de segurança 100 em que a eletro-ótica e o conjunto de circuitos de processamento de geração de imagem são separados, com a eletro-ótica alojada em uma cabeça da câmera e o conjunto de circuitos de processamento alojado em um módulo de processamento separado e conectado na cabeça da câmera por um cabo de comuni- cações. A figura 2 ilustra uma segunda modalidade de uma câmera de segurança 200, em que a eletro-ótica e o conjunto de circuitos de pro- cessamento de geração de imagem são integrados em uma unidade única. Como será discutido abaixo e como mostrado nas figuras 3 a 7, ambas as modalidades 100, 200 incluem um mecanismo de mira que possibilita que a mira de uma câmera de globo ocular seja ajustada em relação ao resto do aparelho de câmera. [0023] Com referência agora às figuras 1(a) - (g), são mostradas vistas em perspectiva, projeção frontal, projeção traseira, projeção do lado direito, projeção do lado esquerdo, plana superior e plana inferior, respectivamente, da primeira modalidade da câmera de segurança 100. Essa câmera 100 tem uma cabeça da câmera 104 e um conjunto de cabos 102. O conjunto de cabos 102 inclui um módulo de proces- samento 103 e um cabo de comunicações 106 que conecta o módulo de processamento 103 e a cabeça da câmera 104. A câmera de segu- rança 100 representada aqui compreende uma câmera de globo ocular 110 que é montada dentro de um alojamento do domo (geralmente chamado uma “câmera de domo”); entretanto, a câmera 100 pode compreender uma câmera de globo ocular 110 montada em outros ti- pos de alojamentos. [0024] O alojamento do domo compreende uma base do domo 124 e uma cobertura do domo 108 presa no topo da base do domo 124. Uma abertura frontal na cobertura do domo 108 permite que a câmera de globo ocular 110, que repousa na base 124, se projete par- cialmente para fora da frente da cobertura do domo 108. Na frente da câmera de globo ocular 110 está a lente da câmera 112. A lente 112 focaliza a luz em um sensor de imagem 126 montado dentro da câme- ra de globo ocular 110. Um cabo de comunicações micro-coaxial 106 conecta a câmera de globo ocular 110 no módulo de processamento 103, que processa o sinal de vídeo que o sensor de imagem 126 libe- ra. [0025] Nas figuras 1(a) a (g), somente o exterior do módulo de processamento 103 está visível. Os lados superior, inferior, esquerdo e direito do módulo de processamento 103 são definidos por um aloja- mento do módulo 114, enquanto as placas de extremidade frontal e traseira 115 cobrem as extremidades do módulo de processamento 103. O cabo de comunicações micro-coaxial 106 é conectado na placa da extremidade traseira 115 do módulo de processamento 103. Um anel isolante à prova de água 122 circunscreve a extremidade do cabo micro-coaxial 106 que termina no módulo de processamento 103 e é atarraxado para dentro da placa da extremidade traseira 115 para ga- rantir uma vedação hermética à água. A placa da extremidade frontal 115 do módulo de processamento 103 tem uma tomada de rede, tal como uma tomada RJ45 (Ethernet) 118 para receber um plugue, tal como um plugue RJ45, que conecta a câmera 100 na rede IP. Tecno- logia de força através da Ethernet (PoE) pode ser para também ener- gizar a câmera 100 via a tomada RJ45. Um par de LEDs 120 indican- do a conexão e o estado da ligação e um slot de placa de memória 116 também estão presentes na placa da extremidade frontal 115. [0026] O módulo de processamento 103 inclui um sistema em um chip (SoC) que compreende um processador, um processador do sinal de imagem (ISP), um controlador de acesso de mídia (MAC) e uma interface l2C (todos não mostrados). A interface l2C é usada para con- trolar os parâmetros da câmera, tais como ganho, exposição e veloci- dade de projeção. O SoC compreende parte do conjunto de circuitos de processamento de imagem da câmera 100, que compreende parte de e é disposto em uma placa de circuito impresso (PCB) de proces- samento de imagem (não mostrada). Além do SoC, na PCB de pro- cessamento de imagem estão um circuito integrado de camada física (PHY) que está em comunicação com o MAC; memória flash, que é um meio legível por computador não transitório exemplar que é não volátil e que armazena declarações e instruções para fazer com que o SoC execute tarefas, tal como processamento de imagem, e RAM, que é outro meio legível por computador não transitório exemplar, mas que é volátil e que o SoC usa para armazenar temporariamente a informa- ção e para trabalhar o espaço enquanto executando tarefas. Também localizado dentro do módulo de processamento 103 está o conjunto de circuitos de força (não mostrado), que compreende parte de e é dis- posto em uma PCB de força (não mostrada). Na PCB de força está a tomada RJ45; a magnética da Ethernet, que está em comunicação com a tomada RJ45 e o PHY e um conversor de DC para DC, eletri- camente acoplado na magnética da Ethernet, que libera um sinal de 3,3 V para energizar o conjunto de circuitos de processamento de imagem e a cabeça da câmera 104. A câmera 100 é energizada usan- do tecnologia PoE, embora em modalidades alternativas (não repre- sentadas) a câmera 100 possa ser energizada usando, por exemplo, um adaptador AC ou por baterias. [0027] Embora o SoC seja usado nas modalidades precedentes, em modalidades alternativas (não representadas) o SoC pode ser, ao invés disso, por exemplo, um microprocessador, microcontrolador, controlador lógico programável, formação de portão programável no campo ou um circuito integrado de aplicação específica. Exemplos de meios legíveis por computador são não transitórios e incluem meios com base em disco, tais como CD-ROMs e DVDs; meios magnéticos, tais como unidades rígidas e outras formas de armazenamento de dis- co magnético e meios baseados em semicondutor, tais como meios flash, memória de acesso aleatório e memória de leitura. [0028] Com referência agora às figuras 3(a) e 3(b), a base do do- mo 124 compreende um piso geralmente circular 126 e uma parede geralmente cilíndrica 128 que se estende para cima do piso 126, com um recorte raso 130 na frente para receber a parte inferior da cobertu- ra do domo 108. O aro da parede 128 se parece com uma aresta anu- lar que engata com uma aresta anular correspondente na cobertura do domo 108, dessa forma localizando precisamente a cobertura do domo 108 na base do domo 124. Uma sede côncava 132 fica localizada per- to da frente da base do domo 124 e tem uma curvatura corresponden- do geralmente com a curvatura da câmera de globo ocular 110; por causa da natureza geralmente esférica da câmera de globo ocular 110, a câmera 110 pode ser assentada nessa sede 132 em múltiplas orientações diferentes. A base do domo 124 é ainda dotada com um furo de parafuso com rosca 134 na traseira e um furo de aba 136 na frente; a cobertura do domo 108 é presa na base do domo 124 por uma aba de travamento na cobertura 108 que engata o furo da aba 136 e por um parafuso 138 que engata o furo de parafuso com rosca 134. Também, a base do domo 124 é dotada com uma abertura trasei- ra (não mostrada) através da qual o cabo de comunicações 106 se es- tende para dentro da base do domo 124 e um suporte 139 que guia o cabo 106 para cima para dentro da porção traseira da base do domo 124. [0029] Com referência agora às figuras 4(a) a 4(d) e às figuras 6(b) e 6(c), a câmera de globo ocular 110 tem um invólucro geralmente esférico compreendido de uma porção de invólucro frontal geralmente hemisférico 140 e uma porção de invólucro traseiro geralmente hemis- férico 142. A porção do invólucro frontal compreende uma abertura de lente circular com aros 144 através da qual a lente 112 se projeta, bem como cinco covinhas servindo como empunhaduras de dedo 148 que permitem que um usuário segure e manipule a câmera de globo ocular 110. A porção do invólucro traseiro compreende inserções 141 para receber parafusos (não mostrados) que conectam em furos de parafu- so 143 prendendo as porções de invólucro frontal e traseira juntas e um orifício de comunicações 150. O orifício de comunicações 150 permite que o cabo de comunicações 106 se conecte e se comunique com a eletrônica dentro da câmera de globo ocular 110. O orifício de comunicações 150 fica localizado na parte superior da porção do invó- lucro traseiro 140 para permitir que o cabo 106 seja encaminhado den- tro da cobertura do domo 108 sem interferir com o movimento da câ- mera de globo ocular 110. As porções do invólucro frontal e traseiro 140, 142 se conectam para formar uma vedação ao tempo (por exem- plo, com um anel o) que impede a entrada de líquido, e a abertura da lente e o orifício de comunicações 150 são similarmente vedados, tal que a eletrônica dentro da câmera de globo ocular 110 fica protegida e “à prova de intempéries”. [0030] Dentro da câmera de globo ocular 110 está um suporte de lente que é conectado em um sensor de imagem (ambos não mostra- dos). O cabo de comunicações 106 é acoplado eletricamente no sen- sor de imagem via um conector, tal como um conector da série l-PEX 20373, que é também usado para acoplar o cabo micro-coaxial 106 no módulo de processamento 103 na primeira modalidade (e no conjunto de circuitos de processamento na base do domo 124 na segunda mo- dalidade). O sensor de imagem, tal como um sensor Aptina™ AR0330, libera um fluxo de dados serial de alta velocidade ao longo do cabo micro-coaxial 106 usando um protocolo de dados, tal como o protocolo MIPI™. O cabo micro-coaxial 106 é revestido com poliuretano termo- plástico e inclui catorze condutores para facilitar a comunicação serial de alta velocidade. Em modalidades alternativas (não representadas), o cabo micro-coaxial 106 pode ser fabricado usando um número dife- rente de condutores ou um material de revestimento diferente, contan- to que a comunicação entre o módulo de processamento 103 e a ca- beça da câmera 104 possa ser executada de maneira suficientemente rápida para transferir o sinal de vídeo que o sensor de imagem 126 libera. [0031] Um par de entalhes 146 fica localizado na abertura com aros 144 e fornece uma indicação da orientação horizontal da câmera de globo ocular; ao invés de entalhes, outras marcações podem ser produzidas, tal como protuberâncias e, ao invés de um plano horizon- tal indicado, entalhes ou outras marcações podem ser produzidas para indicar qualquer plano da câmera 110. Além disso, as cinco empunha- duras de dedo 148 são dispostas equidistantes ao redor da porção da cobertura frontal e tal que uma empunhadura de dedo 148 fica locali- zada diretamente acima da lente 112 (“empunhadura do dedo superi- or”) e apresenta um indicador do topo da câmera de globo ocular 110.

Esses entalhes 146 e a empunhadura do dedo superior 148 são plane- jados para munir o usuário com uma maneira relativamente fácil para determinar a orientação da câmera de globo ocular 110 quando ajus- tando a sua mira. [0032] Com referência agora às figuras 5(a) e 5(b), a cobertura do domo 108 tem um invólucro curvado geralmente esférico com uma abertura inferior circular 152 que é configurada para montar no aro da parede da base do domo 128 e um anel de contato circular 154 defi- nindo uma abertura frontal tendo um diâmetro que é menor do que o diâmetro da câmera de globo ocular, assim permitindo que a câmera de globo ocular 110 se projete através somente parcialmente. O fundo do anel de contato 154 se projeta ligeiramente abaixo do plano da abertura inferior 152 e a porção projetada é configurada para assentar dentro do recorte curvado 130 na parede 128 da base do domo 124.

Uma aba de travamento 156 se projeta para baixo do fundo do anel de contato 154 e é configurada para engatar a abertura da aba 136 da base do domo 124. Um furo de parafuso 158 é fornecido na traseira do invólucro 151 e é configurado para receber o parafuso 138 e alinhar com o furo de parafuso 134 na base do domo 124 quando a aba de travamento 156 engata a abertura da aba 136. [0033] O diâmetro do anel de contato 154 e sua posição na cober- tura do domo 108 são selecionados, tal que a parte superior do anel de contato 154 contata a câmera de globo ocular 110 quando a cober- tura do domo 108 é montada na base do domo 124 e é presa pela aba 156 e parafuso 138 e quando a câmera de globo ocular 110 está as- sentada na sede côncava 132. O contato pelo anel de contato 154 exerce pressão suficiente na câmera de globo ocular 110 que está fi- xada no lugar de maneira relativamente segura dentro do aparelho 100. Como pode ser visto nas figuras 6(a) e 6(b), a câmera de globo ocular 110 quando assentada na base do domo 124 pode ser girada de modo deslizante para orientações diferentes, tal que a lente 112 pode ser apontada em múltiplas direções diferentes em relação à base do domo 124. Nessa modalidade, a lente pode ser girada dentro de uma faixa de aproximadamente 86^ entretanto, essa faixa rotacional pode ser alterada mudando as dimensões da câmera de globo ocular 110 em relação ao anel de contato 154 e sede 132. Depois que uma orientação adequada é selecionada, a cobertura do domo 108 é mon- tada sobre a base do domo 124 e a câmera de globo ocular 110 parci- almente projeta através do anel de contato 154 até que o contato é feito; quando a cobertura do domo 108 é presa no lugar via a aba 156 e o parafuso 138, a câmera de globo ocular 110 também fica presa no lugar. Nesse sentido, a cooperação do anel de contato 154 e da cober- tura do domo 108 com a sede côncava 132 e a base do domo 124 serve como um mecanismo de mira ajustável para a câmera de globo ocular 110. Esse mecanismo de mira fica externo à câmera de globo ocular 110, isto é, o invólucro da câmera de globo ocular 140, 142 não precisa ser aberto para acomodar um mecanismo de mira. Isso permi- te que a câmera de globo ocular 110 mantenha uma vedação contra o tempo para impedir que o líquido entre na câmera, assim evitando a despesa e a complicação de projetar a cobertura do domo 108 e a ba- se do domo 124 de modo a providenciar tal vedação. [0034] Como pode ser visto na figura 6(b), a câmera de globo ocu- lar 110 é assentada para frente do centro do piso do domo 126 de mo- do a propiciar espaço suficiente para acomodar uma porção do cabo de comunicações 106 dentro da cobertura do domo 108; essa porção é longa o suficiente para produzir uma folga suficiente no cabo de co- municações 106 para permitir que a câmera de globo ocular gire den- tro da sede côncava 132. [0035] Com referência agora às figuras 7(a) a 7(f), a posição (mira) da câmera de globo ocular 110 em relação ao resto do aparelho 100 pode ser facilmente ajustada por uma pessoa. Como pode ser visto nas figuras 7(a) e 7(b), a cobertura do domo 108 é solta da base do domo 124 desatarraxando parcialmente o parafuso 138. Isso fará com que a traseira da cobertura do domo se separe do aro da base do do- mo 124 (a frente da cobertura do domo 108 ainda fica presa no lugar pela aba de travamento 154 engatada com a abertura da aba 136). A cobertura do domo 108 fica solta o suficiente para que a câmera de globo ocular 110 possa ser girada em relação ao resto do aparelho 100 pela pessoa segurando as covinhas 148. Como pode ser visto nas figuras 7(c) e 7(d), a pessoa move a câmera de globo ocular 110 para a posição desejada, então atarraxa o parafuso 138 para apertar a co- bertura do domo 108 contra a base do domo 124. Como pode ser visto nas figuras 7(e) e 7(f), o parafuso é apertado até que a cobertura do domo 108 fica totalmente assentada no aro da base do domo e uma pressão suficiente é aplicada na câmera de globo ocular 100 que é fixada seguramente no lugar. Assim, a cobertura do domo serve como um mecanismo de mira de lente facilmente ajustável para a câmera de globo ocular 110. [0036] Como previamente mencionado, o conjunto de circuitos de processamento e a eletro-ótica de um aparelho de câmera de segu- rança podem ficar localizados juntos dentro de uma unidade única ao invés de em um módulo separado 103 e cabeça da câmera 104. Tal aparelho de câmera integrado 200 é mostrado na figura 2. Nessa se- gunda modalidade, o conjunto de circuitos de processamento fica loca- lizado na base do domo 224. Um cabo de comunicações (não mostra- do) é acoplado na eletro-ótica via o orifício de comunicações na câme- ra 110 e na eletrônica na base do domo 124 via um orifício de comuni- cações na base do domo (não mostrado); esse cabo pode ser o mes- mo cabo coaxial 106 usado na primeira modalidade ou um cabo dife- rente. Exceto pela base do domo ser configurada para receber o con- junto de circuitos de processamento, o desenho do aparelho de câme- ra integrado 200 é essencialmente o mesmo como a cabeça da câme- ra 104 da primeira modalidade. Em particular, os desenhos da sede côncava (não mostrada), da cobertura do domo 208, da câmera de globo ocular 220 com covinhas 248 e do anel de contato 244 são os mesmos que os componentes correlativos na primeira modalidade.

Assim, segue que o modo para fixar a câmera de globo ocular 220 no lugar em relação ao resto do aparelho de câmera 200, e o método de ajuste da mira da câmera de globo ocular 200 são também os mesmos como na primeira modalidade. [0037] Em outra modalidade (não mostrada), ambos a eletro-ótica e o conjunto de circuitos de processamento são alojados na câmera 110, em cujo caso não existe necessidade de um cabo de comunica- ções separado. [0038] Em ainda outra modalidade (não mostrada), a câmera de segurança 100 se parece com um alojamento tendo uma cobertura e/ou base com uma forma diferente de um domo. O alojamento ainda compreende o anel de contato circular 154 tendo um diâmetro que é menor do que o diâmetro da câmera de globo ocular 110 e que permi- te que o alojamento sirva como um mecanismo de mira com lente ajustável para a câmera de globo ocular 110. O alojamento pode en- volver parcial ou totalmente a câmera de globo ocular 110. O aloja- mento também tem uma abertura inferior que permite que a câmera de globo ocular 110 seja assentada na base; essa abertura inferior pode ser circular como nas modalidades mostradas nas figuras ou ser de outra forma. [0039] Em ainda outra modalidade (não mostrada), a câmera de segurança 100 se parece com um mecanismo de mira com lente ajus- tável (não mostrado) que não envolve a câmera de globo ocular 110, mas ainda caracteriza o anel de contato circular 154 tendo um diâme- tro que é menor do que o diâmetro da câmera de globo ocular 110. O mecanismo de mira da lente ainda compreende um suporte para pren- der o anel de contato na base; esse suporte pode ser um anel que tem uma abertura larga o suficiente para que a câmera de globo ocular 110 seja assentada na base. [0040] É considerado que qualquer parte de qualquer aspecto ou modalidade discutida nesse relatório descritivo possa ser implementa- da ou combinada com qualquer parte de qualquer outro aspecto ou modalidade discutida nesse relatório descritivo. [0041] Embora modalidades particulares tenham sido descritas no precedente, deve ser entendido que outras modalidades são possíveis e são planejadas para serem incluídas aqui. Será evidente para qual- quer pessoa versada na técnica que modificações e ajustes nas moda- lidades precedentes, não mostrados, são possíveis.

Claims (19)

1. Aparelho de câmera de segurança, caracterizado pelo fa- to de que compreende: (a) uma base compreendendo uma sede da câmera; (b) uma câmera de globo ocular tendo uma lente e sendo assentada de modo móvel na sede da câmera; (c) um mecanismo de ajuste de lente compreendendo um suporte fixável na base, um anel de contato circular conectado no su- porte e tendo um diâmetro menor do que o diâmetro da câmera e defi- nindo uma abertura através da qual a lente e uma porção da câmera se projetam e (d) um prendedor prendendo de modo removível o meca- nismo de ajuste da lente na base, tal que quando totalmente preso, o anel de contato faz contato com a câmera e aplica uma pressão sufici- ente para fixar a câmera no lugar na sede, e quando parcial ou com- pletamente solto, a pressão é reduzida, tal que a câmera fica móvel na sede e a lente fica móvel dentro do anel de contato.

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de mira da lente compreende uma co- bertura que cobre, parcial ou totalmente, a câmera de globo ocular, em que o suporte é uma abertura inferior na cobertura, o anel de contato fica localizado na parte frontal da cobertura e o prendedor é conectado na cobertura.

3. Aparelho, de acorod com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a cobertura é uma cobertura do domo e a base é uma base do domo circular.

4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção projetada da câmera compreende marca- ções indicando um plano de geração de imagem da câmera.

5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as marcações são entalhes ou protuberâncias em uma abertura com aros envolvendo a lente e o plano de geração de imagem indicado é um plano horizontal.

6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção projetada da câmera compreende pelo me- nos uma empunhadura de dedo.

7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a câmera compreende múltiplas empunhaduras de dedo incluindo uma empunhadura de dedo em uma porção projetada da câmera localizada acima da lente para indicar o topo de uma ima- gem tirada pela câmera.

8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a câmera contém eletro-ótica e compreende um orifí- cio de comunicações e o aparelho ainda compreende um módulo de processamento contendo conjunto de circuitos de processamento e um cabo de comunicações acoplando o módulo de processamento no orifício de comunicações na câmera, e a base do domo ainda compre- ende uma abertura de cabo para encaminhar o cabo para dentro da base do domo.

9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a sede fica localizada em uma porção dianteira da base do domo e a câmera e a cobertura do domo são dimensionadas, tal que um espaço é produzido dentro da cobertura do domo para re- ceber um comprimento suficiente de cabo de comunicações para per- mitir que a câmera seja girada ao redor de uma faixa definida na sede.

10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracteriza- do pelo fato de que a câmera contém eletro-ótica e compreende um orifício de comunicações e a base do domo contém conjunto de circui- tos de processamento e compreende um orifício de comunicações e o aparelho ainda compreende um cabo de comunicações acoplado nos orifícios de comunicações da câmera e da base do domo.

11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracteri- zado pelo fato de que a sede fica localizada em uma porção dianteira da base do domo e a câmera e a cobertura do domo são dimensiona- das tal que um espaço é produzido dentro da cobertura do domo para receber um comprimento suficiente do cabo de comunicações para permitir que a câmera seja girada ao redor de uma faixa definida na sede.

12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de que a câmera contém eletro-ótica e conjunto de circui- tos de processamento.

13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracteriza- do pelo fato de que o prendedor compreende uma aba de travamento na cobertura do domo e uma abertura de aba na base do domo e um parafuso e furos de parafuso na cobertura do domo e na base do do- mo para receber fixamente o parafuso.

14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de que a câmera de globo ocular compreende um invólu- cro à prova de intempéries compreendendo uma abertura de lente e um orifício de comunicações que são ambos vedados para impedir que a água entre na câmera.

15. Método para ajustar a posição da lente da câmera em um aparelho de câmera de segurança compreendendo: uma base compreendendo uma sede de câmera; uma câmera de globo ocular tendo uma lente e sendo assentada de modo móvel na sede da câme- ra; um mecanismo de ajuste de lente compreendendo um suporte fixá- vel na base, um anel de contato circular conectado no suporte e tendo um diâmetro menor do que o diâmetro da câmera e definindo uma abertura através da qual a lente e uma porção da câmera se projetam e um prendedor prendendo de modo removível o mecanismo de ajuste da lente na base, o método caracterizado pelo fato de que compreende: (a) soltar parcial ou completamente o prendedor da base, tal que a câmera fica móvel na sede e a lente fica móvel dentro do anel de contato, (b) mover a lente para uma posição desejada e (b) prender totalmente o prendedor na base, tal que o me- canismo de ajuste da lente aplica pressão suficiente para fixar a câme- ra no lugar na sede.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do pelo fato de que a porção projetada da câmera compreende marca- ções indicando um plano de geração de imagem da câmera, e o méto- do ainda compreende mover a câmera, tal que as marcações ficam alinhadas com um plano de geração de imagem de interesse.

17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do pelo fato de que as marcações são entalhes ou protuberâncias em uma abertura com aros envolvendo a lente e o plano de geração de imagem indicado é um plano horizontal e o método ainda compreende mover a câmera, tal que o plano de geração de imagem indicado fica alinhado horizontalmente com um ponto de referência externo.

18. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do pelo fato de que a porção projetada da câmera compreende pelo menos uma empunhadura de dedo e o método compreende mover a lente segurando a pelo menos uma empunhadura do dedo.

19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de que a câmera compreende múltiplas empunhaduras de dedo incluindo uma empunhadura de dedo em uma porção projetada da câmera localizada acima da lente para indicar o topo de uma ima- gem tirada pela câmera, e o método compreende mover a lente segu- rando pelo menos uma das empunhaduras de dedo, tal que a empu- nhadura de dedo localizada acima da lente fica verticalmente alinhada com um ponto de referência externo.