BR102015001331A2 - fertilizante à base de ureia micronizada e seu processo de obtenção - Google Patents

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Abstract

fertilizante à base de ureia micronizada e seu processo de obtenção. a invenção refere-se a formulações de fertilizantes nitrogenados a base de ureia micronizada com a adição de compostos inibidores da atividade da urease no solo, utilizando-se os seguintes aditivos e suas combinações: n-(n-butil) triamidatiofosfórica (nbpt), cobre (cu), boro (b), e um argilomineral do grupo das zeolitas compondo os grânulos internamente, a fim de minimizar as perdas de n por volatilização de amônia e por lixiviação de amônio e nitrato.

Description

FERTILIZANTE À BASE DE URÉIA MICROMZADA E SEU PROCESSO DE OBTENÇÃO
CAMPO DA INVHNCÃO í 1 j A presente invenção refere-se a fertilizantes utilizados em culturas agrícolas, descrevendo a síntese e preparação das composições fertilizantes que se caracterizam por apresentar liberação lenta de nitrogênio. Ás composições são preparadas à base de ureía mieronizada. contendo inibidores da urease e/ou argilomincraí incorporados ao fértilizante nitrogenado.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[2] A utilização de fertilizantes como fornecedores de nutrientes é essencial para maximizar o potencial produtivo das culturas agrícolas, porém esses insumos aumentam os custos de produção, o que justifica a busca por fertilizantes de maior eficiência. É conhecido que para obter maior eficiência das adubações não são somente as doses que influenciam, mas também as características especificas dos fertilizantes, métodos de aplicação e as práticas de manejo realizadas.
[3] O nitrogênio (N) é um macronutriente primário e geralmente as plantas o necessitam em maiores quantidades. As formas em que o N se apresenta nos fertilizantes nitrogenados podem ser: nítriea, (como no nitrato de cálcio), amordaçais (como no sulfato de amônio), ou ambas (como é o caso do nitrato de amônia), orgânicas (cm resíduos animais e vegetais, compostos orgânicos), e amídica (ureía).
[4] A uréia como fertilizante nitrogenado tem merecido grande atenção da pesquisa agrícola, pois representa cerca de 60% dos fertilizantes nitrogenados utilizados no Brasil. As principais vantagens do uso da ureía são: sua alta concentração de N (44 a 46%), menores custos por unidade de N. além da alta solubílklade. baixa eorrosividade e facilidade de mistura com outras fontes. A principal desvantagem da ureia são as perdas de N por volatilização de amônia em relação aos demais fertilizantes nitrogenados, especialmente quando o fertilizante é aplicado na superfície do solo e, também, por lixiviação de amônio e nitrato.
[5] A ureia (Cü(Ní Í2b) quando aplicada no solo sofre hidróiise en/.imaíica através da enzima urease. liberando N amoniacal (carbonato de amônio - {NH^aCCb). Devido às transformações scquentes que ocorrem, pode levar a altas perdas por volatilização e Hxiviaçüo do N. O carbonato de amônio formado é instável e se decompõem rapidamente, originando amônio. bicarbonato e hidroxila. A molécula de hidroxila e de bicarbonato reagem com átomos de hidrogênio, elevando o pH do solo ao redor dos grânulos do fertilizante. Assim, parte do amônio sc converte em amônia. que é facilmente perdido para a atmosfera.
[6] Outra transformação sofrida pelo N amoniacal (N-NHf) proveniente das transformações da ureia no solo é o processo de nitriíieação, que sob o ponto de vista agronômico é desfavorável, pois os solos brasileiros possuem predominância de cargas elétricas negativas nos valores dc pH utilizados para a produção agrícola.
[7] A nitriíieação consiste na transformação do N amoniacal (Ν-ΝΗ.Γ) em nitrito (NO/) e nitrato (N-NO,'}. Esta transformação é efetuada em duas etapas, respectivamente por bactérias do gênero Nitrossomonas c Nitrohacter, Desta forma, pode-se dizer que pelo fato do nitrato ter carga negativa este não liga-se à fase sólida em ligações fortes, permanecendo na solução do solo, podendo ser lixiviado. O NO/pode ser transformado cm formas gasosas de N por alguns microorganismos que possuem um sistema enzimático que possibilita utilizar o NO/ como receptor de elétrons (processo de desnitriflcação), liberando gases para a atmosfera.
[8] C ,'om base no conhecimento da dinâmica do N proveniente da aplicação da ureia no solo, visto que é o fertilizante mais utilizado na agricultura brasileira como fonte de N, deve-se buscar, dentro de um contexto estratégico e econômico, maneiras para minimizar as perdas deste nutriente. Pois há dois aspectos de relevância nisso, o aumento da produção nacional desse ínsumo nos próximos anos e a busca de tecnologias que possibilitem o aumento da eficiência agronômica dos nutrientes aplicados, como as boas práticas de utilização de fertilizantes e a “agregação de tecnologias" que possibilitem o controle da liberação dos nutrientes no solo, para que os fertilizantes nitrogenados não se tornem um fator dc risco para a agricultura brasileira.
[9] A urease é uma enzima presente naturalmente nos solos, proveniente da síntese realizada por míerorganismos e também de resíduos vegetais e é responsável pela hklrólise enzimátiea da uréia, liberando N amoniacal para o meio, A inibição da enzima urease para auxiliar na redução da velocidade da hidróíise da uréia pode ocorrer por íons de metais pesados, porém estes íons inibem tanto o desenvolvimento da planta quanto a atividade da enzima urease. A ordem de eficácia desses tons na inibição da enzima é conhecida na seguinte sequência: Hg'"2~ Ag‘> Ctr2 » ΝΓ2 > Cd*2 > Zn*2> Co42>Fe''M> Pb42>Mir 2 (ZABORSKA, W. ct al. i. Enzyme Inhib, xVfed. Chem,, v. ] 9, p, 65-69, 2004.). j 10! O estado da técnica tem mostrado que os produtos com maior eficiência na inibição são os análogos à uréia, como o PPD (fenil-fosforodiamidato) da família dos fosforodíamidatos e o NBPT (N-(n-butil) triamidatioíbsfórica) da família dos fosforotriamidatos (MARTENS, D,A. & BREMNER, J.M. Soil Sei. Soc. Am. J.. v. 48. p. 302-305. 1984,).
[11] Desta forma, muitos aditivos vêm sendo estudados com a finalidade de inibir a urease para reduzir a velocidade de hidróíise da ureia, liberando de maneira gradativa o N no solo. Assim, aumentado a eficiência de uso pelas plantas, devido a redução das perdas deste nutriente principalmentc por volatilização da amorna e também por lixiviação de amônio e nitrato, ao diminuira concentração desses íons na solução do solo no período posterior a aplicação da ureia.
[12] O mecanismo de controle da liberação do N através do revestimento polimérico e enxofre elementar na ureia se dá por meto da proteção contra a entrada de água que o polímero oferece aos grânulos e, conjuntamente, com a degradação micro biológica do enxofre elementar que reduz o pí l do solo, desta forma diminui a possibilidade de formação de NHj. A reação de acídiíicação se dá através da oxidação do enxofre elementar (S: i. realizada por míerorganismos específicos do solo.
[13] O uso de inibidores de urease, como o N-( n-butih triamidatioíbsfórica (NBPT)» micronutrientes como cobre, ácido bórico. que interferem na hidróíise da ureia, polímeros que interferem na snlubilização da ureia e enxofre elementar, vêm sendo relatados no estado da técnica como aditivos da ureia para controlar e reduzir as perdas de N por volatilização.
[14] E conhecido que o mecanismo de ação do ácido bórico (H3BO3) para retardar a hídrólise da uréia é por meio da inibição competitiva do sítio ativo da urease, devido ao seu posicionamento simétrico entre os tons de níquel (Nr2) presentes na urease, deixando no lugar a ponte de hidróxido e não alterando a distância entre os átomos de níquel (ΒΒΝΓΝΚ S. et al. J. Am, Chem. Soe., v. 126, n. 12. p. 3714-3715, 2004.).
[15] O mecanismo de inibição do íon Cu42 é por meio da inibição não competitiva do sítio ativo da urease, sua ação no processo inibitório é baseada na interação deste íon metálico com tiol ou metiltiol de proteínas e arninoácidos expostos no sítio ativo da enzima (LI, Y.G. et al. Inorgânica Cliiniíea Acta, New York, v. 360, n. 9, p. 2881-2889, 2007), Grohs et al. (GROSH, M. et al. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 35, n. 2, p. 336-345. 2011) revelou também que a utilização da uréia revestida com 0,4% de boro e 0,15% de cobre retarda e reduz, as perdas de N por volatilização de amônia. em comparação com a tirei a convencional.
[16] Em relação à inibição da urease através da formulação de composto nitrogenado com mieronutrientes, existem fertilizantes comerciais formulados com cobre e boro, Um exemplo de fertilizante comercial é o FU Nitro Mais, O pedido de patente P10700921-6 requerido pela empresa Fertilizantes Heringcr S.A. diz respeito a um fertilizante que apresenta em sua composição uréia, sulfato de cobre c ácido bórico no qual o produto apresentado em grânulos apresentou vantagem sobre a uréia comercial, reduzindo o nitrogênio volutilizado, atuando como inibidor de perdas de amônia (NM3) da ureia. O fertilizante comercial Heringer Nitro Mais, lançado em 2007, contém boro e cobre e utiliza tecnologia de roeobrimento no grânulo de ureia.
[17] O N-(n-butil) triamidatiofosfórica (ΝΒΡΎ) é um dos principais produtos empregados para inibir a ação da urease. Porém, para inibir a enzima urease. é necessário que esta seja convertida para o composto fosfato de N-n-butiltriamida (NBPTO), seu análogo de oxigênio. Esta conversão é rápida em solos bem arejados, mas pode levar vários dias em condições de solos inundados. Assim, este composto é um inibidor competitivo que se assemelha à molécula da ureiae se liga ao sítio ativo da enzima urease.
[18] O NBPT foi descrito na patente 1)84530714 como um composto sólido cenoso com fraca solubilidade em água, o que dificulta a aderência do composto na ureia, também pelo composto sofrer hidróíise e ser termicamente instável. O documento US5698003 descreve a dissolução do NBPT cm glicol, preferencialmente um giicerol, podendo conter uma amida como o N-meti 1-2-pírrolidona e um surfactantc ou dispersante: as patentes US5352265 e US5364438 ensinam a dissolução em amina líquida, tanto para preparar formulações sólidas quanto líquidas. (19] O documento de patente US2004/0163434 ensina a formação de ureia revestida com enxofre, que pode conter o inibidor de urease NBPT fornecido a partir de uma formulação líquida vendida como Agiotam®. O documento de patente US50247689 ensina a formação de um fertilizante líquido que inclui tais como inibidores da urease NBPT' e inibidores de nitri(reação, tais como dieianodíamida em misturas aquosas de poli fosfato de amônio e ureia, tiossuifato de amônio e outros compostos.
[20] O documento de patente 1.1 S 2007/0295047 ensina a formação de um fertilizante sólido constituído por ureia c um polímero ureia-fortnaldeído. que pode incluir, adicionalmente, um inibidor de urease tal como NBPT.
[211 O documento de patente l IS2007/0157689 descreve um adubo composto de ureia, um polímero de ureia-formaideído e NBPT dissolvido em um N-alquí 1 -2-pirroiidona. O documento WO2014022174 ensina a adição de NBPT à ureia. Os documentos de patentes CN102757285. CN102260123 c AU2012250293 reivindicam a utilização de inibidores da urease (por exemplo, NBPT) no reeobrimento da ureia.
[22] As perdas de N por volátilização também podem ser reduzidas utilizando aiuminossilicatos como aditivo aos fertilizantes, atuando no controle da retenção e 1 i beração de N1 i 4 “.
[23 ] Na literatura científica existem documentos sobre o uso de zeolitas na agricultura, em particular, seu uso associado a fertilizantes nitrogenados. pois a zeolita reduz as perdas de nitrogênio por volatilização e propicia a liberação gradual do fertilizante no solo. Os documentos de patente CN 102757285, CN 102260123 e AU2012250293 também ensinam sobre a utilização de NBPT junto à zeolita no reeobrimento da ureia.
[24] O documento EP1379558 relata uma tecnologia de reeobrimento da ureia com zeolita, mas não cita qualquer tipo de tecnologia de incorporação da zeolita com a ureia micronizada. O processo de granuJação da uréia com zeoiitas naturais em recobri mento também foram encontradas no estado da técnica (.LUZ, A.B. Zeoiitas: propriedades e usos industriais. CETEM/CNPq, 1995. 35p. {Série Tecnologia Mineral. 68) e KISS, S.; SIMIHAIAN, M. Inorganic compounds tested for evaluation oftheir inhibiting effect on soil urease activity, urea hvdroiysis, ammonia volátilization, and nitrous oxide emission.
In:_____. Improving efilciency of urea fértilizer by tnbibition of soil urease activity.
Amsterdam: Kluwer Acaemic, 2002. Chap. 1, p. 5-42.), mas essas tecnologias não se assemelham à tecnologia apresentada neste pedido de patente, nem apresentam a mesma eficiência.
[25] A presente invenção aborda composições fertilizantes baseadas em uréia micronizada aditivada de compostos que reduzem a perda do nitrogênio para a atmosfera, por volatilização. como inibidores de urease e/ou argílommeraís, sendo os mícronutrientes incorporados no interior no grânulo.
[26] As composições do estado da técnica não relatam o uso de ureia micronizada. Adicionalmente, a presente invenção atingiu resultados de liberação lenta de nitrogênio superiores aos dos fertilizantes obtidos por técnicas tradicionais, o que demonstra sinergia resultante do uso dos compostos associado à técnica de produção da composição fertilizante e ao uso de ureia micronizada. Desse modo, é notório que a presente invenção difere do estado da técnica pelo processo qualitativo de formulação e pela maior eficácia apresentada pelos produtos finais obtidos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[27] A presente invenção refere-se a composições fertilizantes feitas a partir de ureia micronizada e produzidas com tecnologia de incorporação de aditivos. A ureia micronizada, de partículas menores que 10 micra, deve ser misturada aos aditivos inibidores da atividade da urease. que podem ser o N-(n-butil) triamidatiofosfórica (NBPT) e/ou mícronutrientes como cobre e/ou horo e/ou argikunineral do grupo das zeoiitas. O NBPT é adicionado durante o processo de pelotízação, através de uma solução ou suspensão aquosa contendo pelo menos 0,0062% de NBPT. a qual é borrifada junto à ureia micronizada. Os mícronutrientes devem ser adicionados na forma de pó. com partículas menores que 0,015 mm de diâmetro, na forma de ácido bórico (II5BO3) e sulfato de cobre (C11SQ4), podendo-se utilizar concentrações de 0,6-1,5% de sulfato de cobre e 1,5-2,4% de ácido bórico, O argilomineral do grupo das zeolitas pode ser utilizado, obtendo-se a menor volátili/.açào do nitrogênio se adicionado na formulação contendo ureia micronizada e NBPT, na concentração de 20% de zeolita.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[28] Figura 1 - Votatüização diária da amônia proveniente dos fertilizantes nitrogenados incorporados no solo. A legenda dos fertilizantes testados está descrita na Tabela 5.
[29] Figura 2 — Total de N-NH3 volatilizado acumulado no período avaliado. A legenda dos fertilizantes testados está descrita na Tabela 5.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[30] A presente invenção diz respeito a composições químicas para produção de fertilizantes nitrogenados estabilizados, caracterizadas por apresentarem dinâmica de liberação controlada do nitrogênio quando aplicadas ao solo.
[31] As formulações de fertilizantes são produzidas a partir de grânulos de ureia. A ureia é micronizada, ou seja, os grânulos de ureia são reduzidos para partículas de tamanho menor que 10 micra antes das formulações fertilizantes serem preparadas.
[32] Todos os aditivos são adicionados na mistura com a proporção definida em relação â massa de ureia total contida na formulação. As composições das formulações fertilizantes são produzidas com as porcentagens teóricas de cada aditivo. Todos os aditivos são incorporados no interior do grânulo do fertilizante, Λ ureia micronizada é o diferencial que permite a incorporação dos aditivos utilizados dentro do grânulo do fertilizante. Exemplos de composições estão descritas a seguir e na Tabela 1.
[33] A formulação U_NBPT-i* é produzida com o inibidor de urease N-(n-butil) triamidatiofosfórica (NBPT), sendo concretizada na mistura de ureia micronizada e solução ou suspensão aquosa NBPT utilizando um borrifador junto à ureia micronizada.
[34J Ο NBPT pode ser obtido e aplicado a partir do produto comercial Agrotain®, sendo neste caso utilizado numa proporção correspondente a 2,5 L de produto por tonelada de ureia. O NBPT também pode ser adicionado na ureia líquida para posterior pastiihanienío ou peletização.
Tabela 1. Exemplos de formulações produzidas com ureia mieronizada e tecnologia de incorporação de aditivos. fertilizantes Nutrientes e/ou aditivos Ureia mieronizada: 100% U ΝΒΡ'Γ-!* NBPT: 0,062% Ureia mieronizada: 97,21% U BCu-i* B: 0,4% Cu: 0,15% Ureia mieronizada: 80% U NBPT Z-U Zeoiita: 20% NBPT: 0,062% [35] Λ formulação U_BCu-i* é produzida com ureia mieronizada (97,21%) com os aditivos horo (Bs e cobre (Cu) adicionados na forma, de ácido bórico (HjBOs) e sulfato de cobre (CuSO-t). Os micronutrientes horo e cobre são utilizados na forma dc pó com diâmetro menor que 0.015mm na massa de ureia mieronizada, podendo-se utilizar concentrações de 0,6-1,5% de sulfato de cobre e 1,5-2.4% de ácido bórico. O boro e o cobre são incorporados na ureia mieronizada para posterior granulação, ou adicionados na ureia líquida para posterior pastiihanienío ou peletização.
[36] A incorporação dos aditivos na formulação U_BCu-i* nos grânulos da ureia mieronizada apresenta resultados mais eficientes no controle das perdas de N por um fator físico de contato homogêneo entre inibidor e as moléculas de ureia nos grânulos, enquanto que na tecnologia comercial de revestimento da ureia com inibidores de urease. apenas a superfície externa dos grânulos fica em contato com o inibidor. Assim, em condições de umidade do meio em que os grânulos se encontram, o revestimento da superfície se desintegra e desta forma c>s grânulos ficam desprotegidos, podendo, desta forma, as moléculas de ureia sofrerem a ação da enzima urease mais rapidamente.
[ 37] A formulação U NBPT Z~i* é produzida a partir da mistura de ureia mícronizada. argilomineral do grupo das zeolitas caracterizada conforme Exemplo 2 e NBPT.
[38] Desse modo as formulações podem ser obtidas de modo que compreendam ureia mícronizada e quaisquer combinações dos aditivos inibidores da atividade da urease, como por exemplo NBPT, cobre, horo. enxofre, e argilominerais como a zeolita.
[39] As formulações de ureia com. os aditivos incorporados em sua massa podem ser misturadas em um misturador tipo V e em seguida granuladas. O equipamento utilizado para a granulação pode ser um peloíizador ou equipamento industrial de produção em grande escala de fertilizantes.
[40] A regulagern do equipamento é feita com ângulo de inclinação do prato em torno de 60° e a velocidade de rotação do mesmo operando em torno de 30 rpm. A granulação das formulações é realizada em um processo contínuo de adição de água intercalado com adição do material micronizado e do material em pó no prato de granulação, O produto granulado, quando retirado do prato de granulação, é passado imediatamente por um conjunto de peneiras de malhas 3,35 e 2,00 mm. Os grânulos que permanecem entre estas malhas devem apresentar-se relativamente uniformes e prontos para a secagem.
[41] Os exemplos a seguir são descritos para melhor entender a invenção, não estando a mesma limitada às características colocadas nos exemplos concretizados, EXEMPLO 1 [42] Para avaliar a eficiência dos fertilizantes à base de ureia mícronizada em relação à volatilização do N, os fertilizantes foram aplicados a um solo amostrado na camada de 0-20 cm de um horizonte A de um Laíossolo Vermelho Amarelo de textura média.
[43] Após a coleta, o solo foi seco ao ar e posteriormente destorroado, peneirado em peneira de malha de 2 mm, homogeneizado e caracterizado quanto aos atributos químicos e granuiométríeos (Tabela 2). A análise química do solo foi realizada determinando-se o fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), matéria orgânica (MO); pH; acidez potencial (Η + AI); enxofre (S), boro (B). Cobre (Cu), Ferro (Fe). Manganês (Mn). Zinco (Zn), sendo ainda determinados a CTCe (capacidade de troca catiônica efetiva). V% (saturação por bases) e m% (saturação por alumínio). A capacidade de campo do solo foi de 28%.
Tabela 2 - Análise química e granulométrica do solo. pH em CaCl-. com relação solo: solução de 1:2,5; matéria orgânica (MO) pela oxidaçâo do carbono com dicromato de potássio, determinada por eolofimetria e conversão (C x 1,72); e Extração com resina trocadora de íons (P, Ca, Mg, K); (Η -1- Àl) determinado por correlação com pH SMP. Extração em água quente (B); Extração em DTPA (Cu, Fe, Mn. Zn): extração em acetato de amomo 0,5 moi L*1 em ácido acétíco 0,25-mol 1( S). EXEMPLO 2 [44] O argik)mineral (zeolita) utilizado como aditivo das formulações a base de ureía microntzada foi caracterizado conforme suas características granulométrieas, CTC. densidade, área superficial, volume e diâmetro de poros. A análise granulométrica foi realizada segundo a Norma ABNT NBR ISO 4701, [45] Os resultados médios finais da CTC da zeolita foram: i) amostra global da zeolita: 140 enrole dm'3; ii) fração - 38 +20: 148 μιη cmolc dm*3 e iii) fração -20 μm: 144 cmolc dm'\ A densidade final deste argüomineral foi equivalente a 2.24 g/cm3, [46] A área superficial, volume e diâmetro de poros da zeolita da fração -38+20 μηι foram determinados (Tabela 4).
Tabela 3. Análise granulométrica da amostra do argilomineral cio grupo das zeolitas.
Tabela 4. Área superficial, volume e diâmetro de poros da amostra de zeolita EXEMPLO 3 [47] Para testar a eficiência dos fertilizantes em relação à perda de nitrogênio por volátilização. foram testadas várias formulações feitas a partir de ureia micronizada e produtos comerciais.
[48] As formulações da Tabela 5 foram produzidas em laboratório a partir de ureia micronizada com a tecnologia da incorporação dos aditivos no grânulo. Os produtos comerciais relatados na tabela 5 foram testados para fins de comparação de eficiência dos produtos reivindicados. As análises químicas dos fertilizantes foram realizadas através da determinação dos teores totais de N. S, B e €u nas misturas de ureia com os aditivos, bem como nos demais produtos comerciais a serem utilizados nos experimentos (Tabela 5).
[49] O experimento foi instalado em colunas de PVC de 50 cm de altura/profundidade e ! 5 cm de diâmetro, preenchidas com o solo caracterizado do Exemplo 1. Os fertilizantes foram homogeneamenle aplicados na superfície do solo das colunas, em uma dose equivalente a 120 kg de N ha'1, e o nitrogênio (N-NH.?) volatilizado dos fertilizantes aplicados foi coletado e analisado (Figuras 1 e 2) por 29 dias.
[50] Os fertilizantes que apresentaram os maiores picos de perda de nitrogênio neste período inicial, na ordem de maior perda, foram a uréia com zcolita incorporada (U_Z-i*)% a ureia comercial perolada (U). a ureía com enxofre elementar incorporado (U_S°-i*) e o fertilizante comercial FU Nitro GoldK (revestido com S elementar) (Figura 1).
Tabela 5 - Valores analíticos1 de N. Cu, B e S dos fertilizantes nitrogenados produzidos em laboratório (a partir de ureía micronizada) e fertilizantes comerciais testados. í* Formulações produzidas com tecnologia de incorporação dos aditivos no interior dos grânulos. 1 As análises foram realizadas de acordo com o “Manual de métodos analíticos oficiais para fertilizantes minerais, orgânicos, organominerais e corretivos" publicado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em 2007.
[51 ] Os fertilizantes estudados que apresentaram as maiores perdas acumuladas de N por volatilizaçào, não diferindo estatisticamente, foram a ureia perolada comercial (U), ureia com revestimento polimérico e enxofre elementar - FH Nitro Gold® e ureia com incorporação de zeolita em sua formulação (U_Z-í*)„ com 27. 24 e 25% de perdas de N-NH3 em relação ao total do N aplicado, respectivamente (Figura 2). As formulações com a incorporação dos inibidores de urease NBPT, B e Cu, (U_NBPT-i*, U_BCu-i*), foram mais eficientes no controle das perdas de N por volatilizaçào (3.8 e 6,84% dc perdas de N-NHj) quando comparadas com os fertilizantes comerciais Super N© e Nitro Mais®, que possuem revestimento destes mesmos aditivos (10,9 e 12.6% de perdas de N-NFh). EXEMPLO 4 [52] Um experimento realizado para testar os fertilizantes produzidos com ureia mícronizada e granulados conforme o exemplo 3 foi realizado com plantas de milho em vaso e conduzidos em casa de vegetação.
[53] Os fertilizantes testados foram: ureia perolada; 2) FH Nitro Mais®5 (ureia + Cu 0,15% + B 0,4%); 3) Super N'w (ureia + NBPT 0,062%); 4) 100% ureia mícronizada + 0,062% de NBPT; 5) 97,21%» ureia mícronizada + 0,4% B + 0,15% Cu e 6) 80% ureia mícronizada + 20% zeolita + 0,062% NBPT.
[54] Os fertilizantes nitrogenados foram aplicados na superfície do solo dos vasos preenchidos com ókg do solo descrito no Exemplo 1, na dose equivalente a 120 kg ha'1 de N. aos 12 dias após a semeadura (prazo este para germinação e raleio, mantendo apenas duas plântulas por vaso). O solo foi umedeeido anteriormente à aplicação dos fertilizantes, sendo novamente umedeeido após o terceiro dia da aplicação. A umidade foi mantida dc 70 a 90% da capacidade de campo durante todo o ciclo da cultura, com controle diário.
[55] Após 28 dias da aplicação dos fertilizantes nitrogenados. 40 dias após a semeadura, foi realizada a colheita do material vegetal, separando parte aérea, com corte rente ao solo. e sistema radicular, e posteriormente feita a determinação de N total (Tabela 6).
Tabela 6. Acúmulo de N no tecido das plantas de milho, em função da aplicação dos fertilizantes comerciais e das formulações nitrogenadas no solo.
[56] As formulações produzidas a partir de uréia micronizada + NBPT e ureia micronizada + zeolita + NBPT foram mais eficientes quanto ao total de N acumulado, quando comparadas à ureia perolada e aos fertilizantes comerciais com revestimento dos inibidores de urease (FH Nitro Mais"' e Super \K). Pode-se afirmar também, que a formulação de ureia micronizada + zeolita + NBPT, apresentou os melhores resultados, superiores às outras formulações e todos fertilizantes comerciais testados quanto ao acumulo de N nos tecidos das plantas de milho (Tabela 6). Os resultados demonstram o efeito sinérglco do processo produtivo de incorporação de inieronutrientes associado ao uso de ureia micronizada nas composições fertilizantes da presente invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: i) redução do tamanho de partícula de grânulos de uréia a valores interiores a 10 micra; e ii) adição ao produto obtido em (i) de pelo menos um agente inibidor da urease e/ou pelo menos um argilomineral.
2. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação L caracterizado pela etapa (i) utilizar técnicas de rnicronização e/ou ultramicronízação.
3. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo(s) agente(s) inibidor(es) da urease da etapa (ii) seriem) sdecíonado(s) a partir do grupo que consiste de; fosforamidas, boro e cobre.
4. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 1. caracterizado pelo argilomineral da etapa (ii) ser zeolita.
5. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo agente inibidor da urease do tipo fosíbroamida ser o composto N-(n-butil) triamidatiofosfórico (NBPT).
6. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo composto N-(n-butil) triamidatiofosfórico ser diluído em N-metiI-2-pirrolídona ou solvente compatível com o composto N-(n-butií) triamidatiolbslorico.
7. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela etapa (ii) consistir de aspersão sob a ureia micronizada obtida em (i) de solução, ou suspensão, aquosa contendo pelo menos 0.0062% de NBPT.
8. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação f caracterizado pela etapa (ii) consistir de aspersão sob a ureia micronizada obtida em (í) de solução, ou suspensão, aquosa contendo pelo menos 0,0062% de NBPT e adição de argüomineral do grupo das zeólitas.
9. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela etapa (ii) compreender a adição de micronutrientcs com tamanho de partícula inferior a 0,015 mm de diâmetro,
10. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela etapa (ii) consistir de adição de ácido bóríeo (MjBOj) e de sulfato de cobre (CuSCb).
11. Processo de obtenção de fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 10 caracterizado pela etapa (ii) consistir de adição de ácido bóríeo (HjBC)f) na concentração de 1,5 a 2.4% e de sulfato de cobre (CuStXj) na concentração de 0,6 a 1,5%,
12. Fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos caracterizado pelo fato de que compreende ureia micronizada e pelo menos um aditivo selecionado a partir do grupo que consiste de boro, cobre. NBPT e argüomineral, e que é obtido de acordo com o processo de obtenção descrito em qualquer uma das reivindicações de 1 a 11
13. Fertilizante nitrogenado com incorporação de aditivos, de acordo com a reivindicação 11« caracterizado por ser apresentado em grânulos, pastilhas ou tabletes.
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