BR102014022282A2

BR102014022282A2 - instrumento cirúrgico

Info

Publication number: BR102014022282A2
Application number: BR102014022282A
Authority: BR
Inventors: Joachim Guba; Lothar Mitzlaff
Original assignee: Erbe Elektromedizin
Priority date: 2013-09-10
Filing date: 2014-09-09
Publication date: 2015-09-15
Also published as: CN104414742A; RU2591787C2; KR101630936B1; BR102014022282B1; KR20150029568A; US20150073462A1; JP6343528B2; US10675048B2; JP2015054243A; PL2845550T3; EP2845550B1; RU2014136540A; EP2845550A1; CN104414742B

Abstract

instrumento cirúrgico. no caso de um instrumento eletrocirúrgico, são feitas provisões para uma ferramenta (16), para cuja operação pelo menos um e preferivelmente dois elementos de tração/empuxo (39, 40) e um elemento deslizante (56) são requeridos. o elemento deslizante (56) é mantido entre um elemento de tração/empuxo (39) e um mancal de encosto, caracterizado pelo fato de que o mancal de encosto poderá ser conformado por meio de um novo elemento de tração/empuxo (40). este arranjo utiliza o fato de que o elemento deslizante só precisa ser ativado quando o elemento de tração/empuxo é fortemente tensionado. este conceito de guiar o elemento deslizante no elemento de tração/empuxo dá margem para um desenho simples de instrumentos, compreendendo longas hastes, caracterizado pelo fato de que não serão necessárias medidas separadas para reforço lateral dos elementos deslizantes.

Description

"INSTRUMENTO CIRÚRGICO" Campo técnico [001] A invenção refere-se a um instrumento cirúrgico, particularmente um instrumento eletrocirúrgico, compreendendo uma haste alongada, através da qual elementos de tração/empuxo e deslizantes estendem-se para operar uma ferramenta, que é disposta na extremidade distai da haste. [002] O termo "distai", encontrado abaixo, irá sempre descrever a parte do instrumento ou componente que se acha mais afastada do usuário, enquanto que o termo "proximal" sempre descreverá a parte do instrumento ou componente que se acha mais próxima do usuário, e que aponta em direção ao mesmo. Técnica anterior [003] Δ EP 2 371 316 Al apresenta um instrumento eletrocirúrgico para coagular, isolar e cortar tecido biológico, tal como vasos sanguíneos, por exemplo. O instrumento inclui uma ferramenta que compreende uma ramificação móvel, que pode ser movida em direção a outra ramificação, de forma a capturar e agarrar o tecido, bem como alimentá-la com corrente. A ferramenta inclui também uma lâmina, que pode ser movida linearmente, de forma a cortar o tecido isolado. A ferramenta fica disposta na extremidade distai de uma haste alongada, cuja extremidade proximal é segura em um compartimento. O compartimento encerra um atuador operacional para a ferramenta e inclui um manipulo, bem como uma alavanca operacional. O atuador operacional transfere o movimento da alavanca operacional para a ferramenta, de forma a fechar as ramificações e de forma a empurrar a lâmina para a frente. O movimento convertido pelo atuador operacional é transferido à ferramenta por meio de elementos de tração/empuxo deslizantes, que se estendem ao longo da haste. [004] Para que a lâmina execute confiavelmente uma incisão reta, a mesma precisará ser operada com segurança, por meio do elemento deslizante que se estende ao longo da haste. Para esta finalidade, o elemento deslizante deverá ser guiado na haste, de forma a não escapar lateralmente, em resposta a um movimento translatório. Contudo, a condução precisará de folga, de forma que o elemento deslizante possa ser operado suavemente. Caso o elemento deslizante escape lateralmente do movimento translatório, a condução poderá sofrer com maior atrito e movimentos imprecisos da lâmina. [005] O objetivo da invenção é criar um instrumento cirúrgico que opere de forma confiável, independente da extensão da haste, compreendendo pelo menos uma ramificação móvel e compreendendo pelo menos uma lâmina linearmente móvel. [006] Este objetivo é alcançado por meio do instrumento de acordo com a reivindicação 1. [007] O instrumento cirúrgico de acordo com a invenção inclui uma ferramenta que compreende duas ramificações, onde pelo menos uma delas é suportada de forma a ser articuladamente móvel. De preferência, as ramificações serão providas de unidades de eletrodo, as quais deverão incluir superfícies de contato com tecido eletricamente condutoras que servirão como eletrodos, e entre as quais o tecido o biológico, particularmente vasos sanguineos, deverá ser capturado e comprimido. As superfícies de contato com tecido das unidades de eletrodo são conectadas ou podem ser conectadas a uma fonte elétrica, tal como, por exemplo, um gerador de alta frequência. A corrente poderá ser suprida por meio de um interruptor, que será preferivelmente instalado no compartimento do instrumento, de forma a coagular ou isolar o tecido biológico capturado entre as ramificações. [008] A ferramenta inclui ainda uma lâmina, que poderá ser movida de forma deslizante, no sentido distai, em uma fenda de guia de lâmina adequada, provida nas ramificações, de forma a cortar o tecido capturado entre as unidades de eletrodo das ramificações. [009] A ferramenta é mantida em uma haste alongada, incorporada de forma a ficar reta, estendendo-se para fora do compartimento. Em seu sentido longitudinal, a haste inclui uma abertura e desta forma circunda um canal, através do qual se estende pelo menos um elemento, de forma a prover para pelo menos uma das ramificações um movimento de abertura ou fechamento, respectivamente. Este elemento, um elemento de tração/empuxo, é submetido a tensões cisalhantes, em resposta ao fechamento, e fica sujeito a tensões de tração, em resposta à abertura da ramificação. Caso ambas as ramificações sejam móveis, até dois elementos de tração/empuxo poderão se estender ao longo do canal da haste, de forma a mover as ramificações uma contra a outra, quando os elementos de tração/empuxo forem movidos de forma a ser tracionados. A abertura, que se estende no interior da haste, o canal, podem ser variadamente conformados, em forma cilíndrica, cônica ou de outra forma, por exemplo. [0010] A lâmina é operada por meio de um elemento deslizante. Este último é instalado entre pelo menos um elemento de tração/empuxo e um mancai de encosto, estendendo através da haste paralela ao elemento de tração/empuxo. O mancai de encosto poderá ser uma superfície da haste ou, se presente, um segundo elemento de tração/empuxo. Este arranjo se vale do fato de que a lâmina só pode ser movida de forma deslizante, no sentido distai, se as duas ramificações pressionarem fixamente uma à outra e, se aplicado, prenderem tecido, de preferência tecido coagulado, entre as unidades de eletrodo. Neste estado, os dois elementos de tração/empuxo estarão bem estirados, de forma a prover, para a ramificação ou para as ramificações, o torque necessário para fechamento. Neste estado, o elemento deslizante poderá ser guiado entre os elementos de tração/empuxo, sem ser dobrado. Isto possibilita incorporar o elemento deslizante como um elemento plano, em forma de tira, tal como uma tira de metal, por exemplo, que substancialmente possa correr concentricamente através da haste, por exemplo, e que seja suportada em ambos os lados planos pelos elementos de tração/empuxo estirados. Estes últimos serão submetidos a tensões de tração e assim poderão guiar com precisão o elemento deslizante, apenas com uma pequena folga e baixo atrito. [0011] Os elementos de tração/empuxo poderão ser incorporados em forma de fio ou em forma de fita. De preferência, deverão ser feitos de metal. O elemento deslizante também, preferivelmente, deverá ser feito de metal. O mesmo poderá ser integralmente incorporado à lâmina. [0012] De preferência, a lâmina será guiada de forma a ser linearmente móvel na parte da base. A parte da base poderá ainda servir para o fim de acomodar uma ou ambas as ramificações, de forma articuladamente móvel. A mesma fica disposta em uma extremidade da haste. A parte da base e a haste podem ser configuradas de forma integral, sem costura. De preferência, uma bainha tipo ponta de tubo, que execute uma inserção paralela do elemento deslizante e do elemento de tração/empuxo(s), será disposta na extremidade proximal oposta da haste. Os elementos deslizantes e de tração serão, desta forma, guiados com precisão em ambas as extremidades da haste. A bainha tipo ponta de tubo poderá ser conectada integramente à haste, sem costura.

Descrição dos desenhos [0013] Mais detalhes de configurações vantajosas e detalhes da invenção serão o tópico da descrição, dos desenhos e das reivindicações. [0014] A figura 1 mostra o instrumento de acordo com a invenção em um diagrama esquemático me perspectiva; [0015] A figura 2 mostra a ferramenta do instrumento de acordo com a figura 1, em uma ilustração em perspectiva; [0016] A figura 3 mostra a parte da base, que pertence à ferramenta, de acordo com a figura 2, em uma ilustração em perspectiva; [0017] A figura 4 mostra uma ramificação e seu correspondente elemento de tração/empuxo, em uma ilustração em perspectiva; [0018] A figura 5 mostra elementos de tração/empuxo e elementos deslizantes para a ferramenta, de acordo com a figura 2, em uma ilustração em perspectiva expandida; [0019] A figura 6 mostra os elementos de tração/empuxo e elementos deslizantes de acordo com a figura 5, em uma visualização transversal e na posição disposta; [0020] A figura 7 mostra a ferramenta, compreendendo a haste e os elementos de tração/empuxo e elementos deslizantes, em um diagrama esquemático em perspectiva; [0021] A figura 8 mostra uma bainha de guia de cabo para os elementos de tração/empuxo, de acordo com a figura 7, em uma ilustração em perspectiva; e [0022] A figura 9 mostra uma bainha tipo ponta de tubo para o arranjo, de acordo com a figura 7, em uma ilustração em perspectiva.

Descrição detalhada [0023] A figura 1 ilustra um instrumento cirúrgico 10, que engloba um compartimento 12, provido de um manipulo 11. Uma haste 13, cuja extremidade proximal 14 é mantida no compartimento 12, é mantido no compartimento 12. A extremidade distai 15 da haste 13 suporta uma ferramenta 16 para atuação sobre material biológico, tal como, por exemplo, para fixar, coagular e fundir, assim como para subsequente corte de tecidos, tal como, por exemplo, vasos sanguíneos. [0024] A ferramenta 16 é ilustrada em separado, na figura 2. A mesma inclui uma primeira ramificação 17 e uma segunda ramificação 18, onde pelo menos uma das quais e, na presente configuração exemplar, ambas as ramificações 17, 18, são suportadas de forma a serem articuladamente móveis em torno de hastes articuladas 19, 20. Cada ramificação 17, 18 consiste de um suporte de ramificação 60, 61 e das unidades de eletrodo 21, 22, fixadas ao mesmo. Os suportes de ramificação 60, 61 servem, desta forma, para transferir as forças mecânicas e abastecer as ramificações 17, 18. As ramificações 17, 18 incluem unidades de eletrodo 21, 22, às quais pode ser aplicada energia elétrica, por meio de cabos de força. Para esta finalidade, o cabo 23, que é conectado à unidade 22, pode ser visto na figura 2. O núcleo do cabo 23 é conectado a uma peça de metal laminado da unidade de eletrodo 22, que também forma a superfície de contato com tecido. O cabo 23 é isolado no curso subsequente e é mantido em um canal estriado 24, que se estende através da parte operacional 25 do suporte de ramificação 61 da ramificação 18. Como pode ser visto na figura 4, o suporte de ramificação 61 da ramificação 18 compreende uma parte da ferramenta 26, que fica localizada em oposição à parte operacional 25 e que suporta a unidade de eletrodo 22. São feitas provisões no centro da unidade de eletrodo 22 para um canal, que é isolado em ambos os lados, ou para uma fenda de guia de lâmina 28, que serve para acomodar a lâmina 2 9 (figura 5) . Em seu lado frontal distai, em ângulo reto com relação à sua direção de movimento, a lâmina 29 inclui um fio cortante. [0025] Entre a parte operacional 25 e a parte da ferramenta 26, o suporte de ramificação 61 da ramificação 18 é provido de um pino de apoio 30, que pode ser inserido no mancai tipo bainha 31 da parte da base 32. Paralela ao mancai tipo bainha 31, a parte da base 32, que de preferência será feita de piá stico, inclui outro mancai tipo bainha 33 para a primeira ramificação 17, de desenho semelhante à segunda ramificação 19 acima descrita 18, ou como parte comum da mesma. A unidade de eletrodo 21 da ramificação 17 é, por conseguinte, conectada também a uma fonte elétrica, por meio do cabo correspondente. [0026] A parte da base 32 inclui um apêndice 34, que poderá ser inserido na haste 13 e que poderá ficar fechado no mesmo, e que cerca uma janela central 35. Entre os mancais tipo bainha 31, 33, o mesmo se transforma em uma fenda 36 para guia da lâmina 29. [0027] Um ou uma pluralidade de ressaltos 37 para travamento da haste 13 são incorporados no apêndice 34. Ranhuras corrugadas 38 para fixação e proteção da linha 23 contra tensão são também incorporadas ao apêndice 34, em ambos os suportes. [0028] Como pode ser visto a partir da figura 5, elementos de tração/empuxo 39, 40 servem para operar as ramificações 17, 18, ou seja, para articulá-las. Os mesmos consistirão preferivelmente de tiras estreitas, em chapa metálica, compreendendo uma guia de carne 41, 42 distalmente arranjada, para acomodação de um pino operacional 43 em cada compartimento, como pode ser visto a partir da figura 4, no suporte de ramificação 61 da ramificação 18. Um pino de operação similar é provido na ramificação 17. [0029] Como pode ser visto na figura 7, os dois elementos de tração/empuxo 39, 40 estendem-se através de toda a haste 13, até o compartimento 12. Um meio de transferência de força, que é exercido em uma alavanca operacional 44, sobre os elementos de tração/empuxo 39, 40, fica localizado no referido compartimento. [0030] Próximo à extremidade proximal, os elementos de tração/empuxo 39, 40 incluem recessos 45, 46, que servem para suportar uma mola de compressão 47. Em sua outra extremidade, a mola de compressão 47 é suportada em uma bainha tipo ponta de tubo 48, como pode ser visto a partir da figura 9. [0031] A bainha de guia de cabo 49 de acordo com a figura 8 fica localizada também nos elementos de tração/empuxo 39, 40 dentro da haste 13. A bainha de guia de cabo 49 poderá ser incorporada como uma peça moldada por injeção de plástico, por exemplo. A mesma ficará disposta em pelo menos um dos lados dos recessos 45, 46, em ambos os lados, como na posição ilustrada na figura 7, por exemplo, e adicionalmente dentro da mola de compressão 47. A principal função da bainha de guia de cabo 48 é manter uma ou uma pluralidade de linhas de força, tal como a linha 23, por exemplo, em uma posição definida, impedindo assim que as linhas obstruam a mola de compressão 47. [0032] A bainha de guia de cabo 49 ilustrada na figura 7 à direita, por meio de uma linha de referência tracejada, forma um retentor para a mola de compressão 47. Para este fim, o mesmo inclui um flange ou colarinho radial 50 . A bainha de guia de cabo 49 inclui um canal central 51, que possui um corte transversal substancialmente retangular, que é entalhada em direção à base, forma que a bainha de guia de cabo 49 pode ser deslizada sobre os elementos de tração/empuxo 39, 40. Na borda inferior do canal 51, o colarinho 50 inclui ressaltos 52, 53 para reter a bainha de guia de cabo 49 nos elementos de tração/empuxo 39, 40. Lateralmente e em direção ao topo, o canal 51 é alargado por meio de depressões em forma de canaletas 54, 55. Linhas ou cabos elétricos poderão ser acomodados na depressão 54 . A depressão 55 servirá para guiar um elemento deslizante 56, como será explicado abaixo. Não será requerido que as bainhas de guia de cabos 4 9 sejam configuradas de forma geometricamente idêntica. Será importante que a bainha de guia de cabos 49 inclua as características descritas acima. [0033] O elemento deslizante 56 pertence à lâmina 29, devendo ser integralmente incorporado à mesma, por exemplo, na forma de uma tira plana em chapa de metal, compreendendo uma espessura uniforme. A altura (a ser medida verticalmente na figura 5) do elemento deslizante 56 deverá ser preferivelmente maior do que a altura da lâmina 29. Além disso, a altura do elemento deslizante 56 deverá ser, preferencialmente, ligeiramente maior do que a altura dos elementos de tração/empuxo 39, 40. As relações são ilustradas na figura 6, que reflete uma seção em um local, localizada na haste 13. Como pode ser visto, o elemento deslizante 56 projeta-se para além dos elementos de tração/empuxo 39, 40 no topo e/ou na base. A parte superior do elemento deslizante 56 poderá ser guiada através da depressão 55. [0034] A bainha tipo ponta de tubo 48 também inclui um canal 57, que é adaptado ao corte transversal, conforme ilustrado na figura 6, como um todo. Poderão ser feitas provisões para uma passagem 58 para as linhas elétricas, próxima e paralela ao referido canal 57. Além disso, a bainha tipo ponta de tubo 48 poderá ser provida de um ressalto 59 para respectiva fixação à haste 13. [0035] O instrumento 10 que foi descrito neste aspecto opera da seguinte forma: [0036] No estado não operado, as ramificações 17, 18 afastadas uma da outra e o fio cortante da lâmina 29 fica localizado dentro da parte da base 32. A mola de compressão 47 empurra os elementos de tração/empuxo 39, 40, no sentido distai, por meio do que as ramificações 17, 18 permanecem abertas. [0037] Caso o usuário comece a operar a alavanca operacional 44, um atuador, arranjado no compartimento 12, converte este movimento operacional em um movimento detração, que é transferido para as extremidades proximais dos elementos de tração/empuxo 39, 40. Este movimento de tração na direção proximal fecha as ramificações 17, 18 contra a força da mola de compressão 47. As ramificações 17, 18 capturam o tecido biológico localizado entre elas e seguram-no de forma a mantê-lo bem preso. O tecido poderá ser alimentado com uma corrente e ser coagulado por meio de um interruptor, que não é ilustrado em detalhes, e pela ativação de um gerador, por meio das unidades de eletrodo 21, 22. [0038] Caso o tecido coagulado deva ser cortado, por exemplo, o mecanismo arranjado no compartimento 12 moverá o elemento deslizante 56 no sentido distai. O elemento deslizante 56 poderá incluir uma extensão de várias centenas de milímetros, tal como, por exemplo, 265 mm, caracterizado pelo fato de que englobará uma espessura menor de apenas 0,2 a 0,3 mm, por exemplo. O mesmo será mantido entre os elementos de tração/empuxo 39, 40 tensionados e não poderá, desta forma, cambar lateralmente. Por meio de fios cortantes, providos na superfície frontal, o referido elemento deslizante empurrará, desta forma, a lâmina 29, que, por sua vez, será guiada com segurança na fenda de guia de lâmina 28, através do tecido desnaturado, com a força requerida, e o cortará com segurança, por meio de um corte limpo. [0039] No caso do instrumento eletrocirúrgico 10, serão feitas provisões para a ferramenta 16, sendo que, para respectiva operação, pelo menos um e preferivelmente dois elementos de tração/empuxo 39, 40 e um elemento deslizante 56 serão requeridos. O elemento deslizante 56 é mantido entre um elemento de tração/empuxo 39 e um mancai de encosto, onde o mancai de encosto poderá ser conformado por meio de outro elemento de tração/empuxo 40. Este arranjo utiliza o fato de que o elemento deslizante 56 só precisa ser ativado quando o elemento de tração/empuxo 39 (40) é fortemente tensionado.

Este conceito de guiar o elemento deslizante 56 no (s) elemento (s) de tração/empuxo 39 (40) dá margem para um desenho simples de instrumentos, compreendendo longas hastes, onde não serão necessárias medidas separadas para reforço lateral do elemento deslizante. Um tubo plástico poderá ser utilizado para incorporar a haste 13. A abertura, o canal, que se estende no sentido longitudinal do gráfico, podem ser formados de diversas formas, tal como, por exemplo, cilíndrica, cônica ou outra forma diferente.

Claims

1. Instrumento cirúrgico, caracterizado pelo fato de compreender uma ferramenta (16), que inclui uma lâmina (29), que pode ser movida em uma forma deslizante, uma primeira e uma segunda ramificação (17, 18), pelo menos a primeira ramificação (17) destas é suportada de forma a ser articuladamente móvel, compreendendo uma haste alongada (13), incorporada de forma a permanecer reta, e que incorpora uma extremidade distai (15), na qual é mantida a ferramenta (16), compreendendo um elemento de tração/empuxo (39, 40), atribuído para cada uma das ramificações (17, 18), de forma a fechar as referidas ramificações (17, 18), caracterizado pelo fato de que um elemento de tração/empuxo (39, 40) estende-se longitudinalmente através da haste (13), compreendendo a elemento deslizante (56), que se estende através da haste (13), entre o elemento de tração/empuxo (39, ou 40) e um mancai de encosto.

2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o mancai de encosto ser formado pela haste (13).

3. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que ambas as ramificações (17, 18) deverão ser arranjadas de forma a ficarem articuladamente móveis.

4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de um elemento de tração/empuxo (39, 40) será, em cada caso, atribuído às duas ramificações (17, 18) .

5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o mancai de encosto ser formado pelo segundo elemento de tração/empuxo (40).

6. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de o primeiro elemento de tração/empuxo (39) ser um fio ou um elemento em forma de tira, uma faixa.

7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o segundo elemento de tração/empuxo (40) ser um fio ou um elemento em forma de tira, uma faixa.

8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5 ou 6 e 7, caracterizado pelo fato de o elemento deslizante (56) ser mantido entre os elementos de tração/empuxo (39, 40) de forma a repousar contra os mesmos, sendo que os elementos de tração/empuxo (39, 40) repousam contra os lados planos do elemento deslizante (56).

9. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de a haste (13) ser feita de plástico.

10. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de a haste (13) incluir um canal cônico que se estende no sentido longitudinal.

11. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de o elemento deslizante (56) ficar integralmente incorporado na lâmina (29).

12. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo fato de a lâmina (29) ser guiada de forma a permanecer linearmente móvel na parte da base (32).

13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a parte da base (32) ser feita de plástico.

14. Instrumento, de acordo com as reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de as ramificações (17, 18) serem suportadas na parte da base (32).

15. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 14, caracterizado pelo fato de a parte da base (32) ser travada no lugar com a haste (13).