BR102014002455B1 - Método para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos, sistema de computador para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos, meio legível por computador e método para gerar um produto de dados geofísicos - Google Patents

Método para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos, sistema de computador para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos, meio legível por computador e método para gerar um produto de dados geofísicos Download PDF

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Abstract

sistemas e métodos para detectar ruído de onda em pesquisas sísmicas.a presente invenção refere-se a sistemas e métodos para detectar ruído de ondas em dados geofísicos que são apresentados. em particular, os sistemas e métodos recebem dados sísmicos como entrada, e interativamente geram uma máscara de sinal a partir dos dados sísmicos. os dados sísmicos podem ser gerados por hidrofones e geofones. a máscara de sinal pode ser usada para identificar traços dos dados sísmicos que são contaminados com ruído de ondas e identificam as frequências dos traços que são contaminados com ruído de ondas.

Description

[0001] Nas últimas décadas, a indústria petrolífera tem investidopesadamente no desenvolvimento de técnicas de sísmica marinha, que fornecem conhecimento com respeito a formações subterrâneas localizadas sob um corpo de água, para encontrar e extrair recursos minerais valiosos. Imagens sísmicas de alta resolução de formações subterrâneas são essenciais para melhorar a interpretação quantitativa e monitoramento de reservatório. Para uma típica prospecção sísmica marinha, um navio sismológico exploratório reboca uma fonte sísmica e uma ou mais serpentinas, que formam uma superfície de aquisição de dados sísmicos, sob a superfície da água do mar e acima da formação subterrânea a ser prospectada quanto a depósitos minerais. O navio contendo equipamentos de aquisição sísmica, tal como controles de navegação, controle de fonte sísmica, controle de recepção sísmica, e equipamento de registro e gravação. O controle de fonte sísmica faz a fonte sísmica, que tipicamente consiste em um arranjo de elementos fonte, tal como pistolas de ar, gerar impulsos acústicos em tempos predeterminados. Cada impulso é uma onda sonora que viaja através da água e entra na formação subterrânea. Em cada interface entre diferentes tipos de rocha, uma porção de ondas de som sofre refração, enquanto outra porção é refletida para o corpo de água, se dirigindo para a superfície. As serpentinas rebocadas pelo navio são estruturas tendo a forma de cabo alongado. Cada serpentina inclui um número de receptores sísmicos, que detecta campos de onda de pressão e/ou velocidade, associados às ondas sonoras refletidas da formação subterrânea.
[0002] Em razão de as pesquisas marinhas serem tradicionalmenterealizadas próximas da superfície livre de um corpo de água aberto, por exemplo, um oceano, mar, ou lago, os dados de pesquisa podem ser afetados pelas condições da superfície da água. Por exemplo, um ruído de ondas do mar pode se tornar um problema significante em pesquisas oceânicas (off-shore). O ruído de ondas do mar resulta de uma série de ondas geradas por condições climáticas severas. Devido as ondas terem se dispersado da fonte, tipicamente adquirem um comprimento mais longo que de ondas geradas pelo vento local e tendo baixa frequência e grande amplitude (por exemplo, entre cerca 0 e 20 Hz) que pode ser observado em imagens geofísica (por exemplo, imagens sísmicas). A Figura 1 mostra um gráfico de uma coleta gerada por hidrofones em uma pesquisa marinha. O ruído de ondas do mar é identificado na Figura 1 como faixas verticais. O ruído de ondas do mar afeta adversamente a qualidade dos dados, e pode ser suficientemente severo para até suspender uma pesquisa.
[0003] As soluções industriais típicas para atenuar ruído de ondasdo mar usam a sobreposição de janelas espaço-tempo local ("t-x") que cobre toda a seção de entrada de coleta sísmica. As janelas são filtradas independentemente, e, então, combinadas para construir a seção de coleta sísmica de saída. Cada janela é mapeada com respeito ao domínio frequência- espaço ("f -x') e processada em dois estágios. O primeiro estágio consiste na detecção da localização de ruído de ondas do mar no espectro f-x enquanto o segundo estágio consiste na remoção de ruído por interpolação, usando filtro de erro projeção/ predição ("PEF") vide por exemplo, 'Signal-preserving random noise attenuation by the f-x projection,' de R.Soubaras, SEG Expanded Abstracts 13, pp. 1576-1579, 1994). A detecção de ruído de ondas do mar frequentemente é o gargalo computacional, e qualquer melhoria na detecção de ruído de ondas do mar melhora o desempenho de detecção e filtração de ruído. Um problema potencial com as correntes soluções da indústria para remover ruído de ondas do mar é que todas as janelas de dados local trabalham independentemente. Não há coordenação entre as janelas de dados em termos de detecção de ruído. Em outras palavras, quando um dado traço em uma janela de dados é considerado ruído, não se garante que este traço, que cai na janela adjacente, seja ruído, que contradiz o fato de ruídos de ondas do mar tipicamente contaminarem uma face inteira do começo ao término da gravação. Tal inconsistência na detecção de ruído de ondas do mar é a principal causa da distorção de sinal, onde uma grande amplitude de sinal (por exemplo, chegada direta) frequentemente se confunde como ruído de ondas do mar por causa de sua amplitude localmente intensa.
[0004] Conquanto a detecção de ruído de ondas do mar possa sermelhorada aumentando as dimensões da janela de dados, tal como aumentando o número de traços e o número de amostras em cada traço (isto é, mais dados estatísticos e amplitudes espectrais maiores), o desempenho de filtração usando predição f-x ou quaisquer outros modelos não resulta necessariamente melhorado. Em razão de ambas as etapas, detecção e filtração, serem feitas na mesma janela de dados t-x, o agrupamento coloca um compromisso para o usuário com respeito ao ajuste de parâmetros. Aqueles que trabalham na indústria petrolífera buscam sistemas e métodos computacionais para detectar ruído de ondas do mar com precisão em dados geofísicos, de modo que o ruído de ondas do mar possa ser removido.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0005] A Figura 1 mostra um gráfico de uma coleta provida porhidrofones em uma pesquisa marinha;As Figuras 2A e 2B mostram uma vista de elevação lateral e um topo, respectivamente, de um sistema de aquisição de dados de sísmica marinha;A Figura 3 mostra trajetórias de raios para impulsos acústicos que viajam de uma fonte para uma interface de uma formação subterrânea, e, por fim, para receptores;A Figura 4A mostra uma coleta exemplar de cinco traços; A Figura 4B mostra uma coleta exemplar de cinco traços depois de uma saída normal;A Figura 4C mostra uma coleta de quinze traços gravados em um período de tempo;As Figuras 5A a 5B mostram um exemplo de um método para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos;A Figura 6 mostra um diagrama de controle de fluxo para um método iterativo de maximização de expectativa para calcular estimativas de parâmetros;A Figura 7 mostra um diagrama de controle de fluxo para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos;A Figura 8 mostra um diagrama de controle de fluxo de um método para gerar uma máscara de sinal local chamado no bloco 704 do diagrama de controle de fluxo da Figura 8;A Figura 9 mostra um exemplo de um sistema de computador generalizado; eAs Figuras 10A a 10 mostram resultados para detectar ruído de ondas do mar em dados de hidrofones sintéticos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0006] Sistemas e métodos computacionais para detectar ruído deondas do mar em um conjunto dos dados sísmicos serão descritos. Em particular, os sistemas e métodos recebem dados sísmicos como entrada e interativamente geram uma máscara de sinal a partir dos dados sísmicos. A máscara de sinal pode ser usada para identificar traços no conjunto dos dados sísmicos, que foram contaminados com ruído de ondas do mar e identificar as frequências dos traços contaminados, que são combinados com ruído de ondas do mar. Uma vez identificados traços e frequências contendo ruído de ondas do mar, o conjunto dos dados sísmicos pode ser filtrado para remover a contaminação provocada pelo ruído de ondas do mar.
[0007] As Figuras 2A-2B mostram uma vista de elevação lateral etopo, respectivamente, de um sistema de aquisição dos dados de sísmica marinha, compostos de um navio de pesquisa sismológica exploratória 202, que reboca uma fonte 204 e seis serpentinas 206-211 sob a superfície livre 212. Neste exemplo, cada serpentina é afixada a uma extremidade do navio de pesquisa 202 através de um cabo de transmissão de dados de serpentina e na extremidade oposta a uma bóia, tal como uma bóia 214, afixada à serpentina 209. Nos exemplos das Figuras 2A e 2B, as serpentinas 206-211 formam uma superfície de aquisição de receptor horizontal plana localizada sob a superfície livre 212. No entanto, na prática, a superfície de aquisição de receptor pode variar suavemente, por causa das correntes marinhas e/ou vento. Em outras palavras, embora as serpentinas 206-211 sejam mostradas retas nas Figuras 2A e 2B, na prática, as serpentinas rebocadas podem ondular em consequência de condições dinâmicas do corpo de água, onde as serpentinas estão submersas. Deve ser notado que a superfície de aquisição e receptor não se limita à orientação horizontal, com respeito à superfície livre 212. As serpentinas podem ser rebocadas em profundidades que orientam a superfície de aquisição de receptor, formando um ângulo com respeito à superfície livre 212 de modo que uma ou mais das serpentinas são rebocadas em diferentes profundidades. Também deve ser notado que a superfície de aquisição de receptor não se limita a seis serpentinas. Na prática, as superfícies de aquisição de receptor podem ser compostas de uma serpentina até tantas quanto vinte ou mais serpentinas.
[0008] A Figura 2A inclui plano xz 222, e a Figura 2B o plano xy 224no mesmo sistema de coordenadas cartesianas com três eixos ortogonais, coordenadas espaciais chamados x, y e z. O sistema de coordenadas é usado para especificar orientações e localizações de coordenadas em um corpo de água. A direção x especifica a posição de um ponto em uma direção paralela à extensão das serpentinas e é chamada direção "longitudinal". A direção y especifica a posição de posição de um ponto em uma direção perpendicular ao eixo x substancialmente paralela à superfície livre 212 e é chamada direção de linha transversal. A direção z especifica a posição de um ponto perpendicular ao plano xy (isto é perpendicular à superfície livre) sendo que a direção z positiva aponta para baixo a partir da superfície livre 212. A profundidade de serpentina abaixo da superfície livre 212 pode ser estimada em vários locais ao longo das serpentinas, usando dispositivos de medição na serpentina. Por exemplo, os dispositivos de medição de profundidade podem medir pressão hidrostática ou usar medições de distância acústicas. Os dispositivos de medição de profundidade podem ser integrados a controladores de profundidade, por exemplo, pipas (kite) de água, que controlam a profundidade e posição das serpentinas, quando as serpentinas são rebocadas no corpo de água. Os dispositivos de medição são tipicamente colocados em intervalos (por exemplo, intervalos de 300 metros) ao longo de cada serpentina. Deve ser notado que, em outras configurações, as bóias podem ser omitidas e apenas controladores de profundidade são usados para manter a orientação e a profundidade das serpentinas sob a superfície livre 212.
[0009] Nas Figuras 2A e 2B, retângulos sombreados 226representam receptores ou sensores, que são espaçados ao longo do comprimento de cada serpentina. As serpentinas 206-211 são cabos longos, contendo linhas para transmissão de dados e força, que conectam os receptores 226 a equipamentos de aquisição instalados em um navio de pesquisa 202. Em um tipo de exploração sísmica, cada receptor é um sensor duplo, incluindo geofones, que detectam um deslocamento vertical dentro do corpo de água ao longo do tempo, detectando movimento, velocidade, e aceleração de partículas, e hidrofones que detectam variações na pressão da água ao longo do tempo. As serpentinas 206-211 e o navio de pesquisa 202 podem incluir equipamentos eletrônicos de sensoriamento e facilidades de processamento de dados, que permitam que as medições de cada receptor se correlacionem com posições absolutas na superfície livre 212 e posições tridimensionais absolutas, com respeito a um sistema arbitrário de coordenadas tridimensionais.
[00010] A Figura 2A mostra uma vista em seção transversal de um navio de pesquisa 202, rebocando uma fonte 204 e serpentinas, sobre uma formação subterrânea 228. A curva 230 representa a superfície do fundo do corpo de água localizada sobre a formação subterrânea 228. A formação subterrânea 228 é constituída um número de camadas subterrâneas de sedimentos e rochas. As curvas 232, 234 e 236 representam as interfaces entre camadas subterrâneas de diferentes composições. Uma região sombreada 238, limitada na parte superior pela curva 240 e na parte inferior pela curva 242, representa um depósito rico de hidrocarbonetos, cuja profundidade e coordenadas de profundidade e posição podem ser determinadas por uma análise dos dados sísmicos coletados durante uma pesquisa sísmica marinha. Enquanto o navio de pesquisa 202 se desloca sobre a formação subterrânea 228, a fonte 204 produz ondas de pressão em intervalos espaciais e temporais. Em outras configurações, a fonte pode ser rebocada por um navio de pesquisa, ou um número de fontes pode ser rebocado por um número de navios diferentes. A fonte 204 pode ser uma pistola de ar, vibrador marítimo, ou um arranjo de pistolas de ar e/o vibradores marítimos. A Figura 2A ilustra uma onda de pressão na forma de impulso acústico que se expandindo a partir da fonte 204 como um campo de onda de pressão 244, representado por semicírculos de raios crescentes, centrados na fonte 204. As frentes de onda estão mostradas em seção transversal do plano vertical na Figura 2A. A porção que se expande para fora e para baixo do campo de onda de pressão 244 é chamada "campo de onda primário", que eventualmente atinge a superfície 230 da formação subterrânea 228, onde o campo de onda de pressão primário é parcialmente refletido da superfície 230 e parcialmente refratado em direção à formação subterrânea sólida 228, se tornando ondas elásticas dentro da formação subterrânea 228. Em outras palavras, no corpo de água, o impulso acústico é composto de ondas de pressão compressionais (ondas P) enquanto na formação subterrânea sólida 228, as ondas incluem ondas P e S (transversais). Dentro da formação subterrânea 228, em cada interface entre diferentes tipos de materiais ou em descontinuidades em densidade ou em uma ou mais de várias outras características ou parâmetros físicos, as ondas, que se propagam para baixo, são parcialmente refletidas ou refratadas. Em consequência, cada ponto da superfície 230 e cada ponto das interfaces na formação subterrânea subjacente 228 se tornam uma fonte de ponto secundário potencial, de onde as energias de onda acústica e elástica, respectivamente, sobem, em direção aos receptores 226 em resposta ao impulso acústico gerado pela fonte 204 e ondas elásticas, que se propagam para baixo, geradas pelo impulso de pressão. Como mostrado na Figura 2A, ondas secundárias de amplitude significativa são geralmente emitidas de pontos na superfície 230 (ou próximos dela), tal como do ponto 246, e de pontos em interfaces (ou muito próximo delas) na formação subterrânea 228, tal como pontos 248 e 250. Ondas terciárias chamadas "fantasmas de recepção" são produzidas por ondas secundárias refletidas da superfície livre 212 para as serpentinas 206-211 e formação subterrânea 228.
[00011] As ondas secundárias são geralmente emitidas em diferentes tempos em uma faixa de tempos a seguir do impulso acústico inicial. Um ponto na superfície 230, tal como o ponto 246, recebe uma perturbação de pressão, que corresponde ao impulso acústico inicial, mais rapidamente que um ponto na formação subterrânea 228, tal como pontos 248 e 250. Similarmente, um ponto na superfície 230, diretamente sob a fonte 204, recebe o impulso acústico antes de um ponto mais distante na superfície 230. Portanto, os tempos em que ondas secundárias (ou ondas de ordem superior) são emitidas de vários pontos na formação subterrânea 228, correspondem à distância no espaço tridimensional dos pontos da fonte 204.
[00012] As ondas acústicas e elásticas viajam em diferentes velocidades em diferentes materiais, assim como no mesmo material em diferentes pressões. Portanto, os tempos de percurso dos campos de onda primário e secundário emitidos em resposta ao campo de onda primário correspondem a funções complexas de distância da fonte 104, assim como de materiais e características físicas de materiais, através dos quais a onda primária viaja. Em adição, as frentes de onda primária que se expandem podem ser alteradas, quando as frentes de onda atravessam interfaces, e quando a velocidade do som varia na meio atravessada pela onda. A sobreposição das ondas emitidas da formação subterrânea 228, em resposta ao campo de onda primário, é geralmente um campo de onda muito complicado, que inclui informações a respeito de formas, tamanhos, e características do material constituinte da formação subterrânea 228, incluindo informações a respeito de formas, tamanhos, e localizações dos vários componentes refletivos na formação subterrânea 228 de interesse para o sismologista explorador.
[00013] Cada hidrofone e/ou geofone de um receptor 226 gera dados sísmicos que serão chamados aqui "traço". Um traço é a gravação de uma resposta da formação subterrânea à energia acústica que segue da fonte 204 passa através de camadas subterrâneas e ao fim refletem para o receptor 226. Em particular, um traço é uma gravação de amplitude em função do tempo, que representa a energia acústica no campo de onda obtido por um hidrofone ou geofone. Um campo de onda secundário tipicamente chega primeiro ao receptor 226 mais perto da fonte 204. A distância entre a fonte 204 e cada receptor induz um atraso no tempo de chegada de um campo de onda secundário a partir de uma interface substancialmente horizontal na formação subterrânea.
[00014] A Figura 3 mostra trajetórias de raio 301-304, que representam trajetórias de campo de onda primário, que saem da fonte 204 para interagir com a interface 232. Os raios 306-310 representam as trajetórias de energia acústica refletidas da interface 232 (isto é, campos de onda secundários) para os receptores 226 dispostos ao longo da serpentina 209. Cada receptor 226 mede a energia acústica associada à trajetória da fonte 204 à interface 232 e finalmente para um receptor que gera o correspondente traço. A Figura 4A mostra um gráfico chamado de "coleta" de traços exemplares 401-405, que são associados a cinco receptores 226, que detectam a energia acústica refletida a partir da interface substancialmente horizontal 232. O eixo vertical 406 representa tempo e o eixo horizontal 408 o número de traços "1" que representam dados sísmicos gerados pelos receptores próximos da fonte 204 e o traço 5 representa dados sísmicos gerados pelos receptores mais distantes da fonte 204. Os traços exemplares incluem pulsos 410-414, que representam chegada de energia acústica nos receptores 226, que foram refletidos da interface 232. Picos, parte preta, e vales de cada traço representam um movimento medido por hidrofone e geofone, no qual o eixo vertical de um traço no tempo de percurso da energia acústica e a amplitude do pico ou vale indica a magnitude da energia acústica gravada pelo hidrofone ou geofone. Deve ser notado que os tempos de chegada versus deslocamentos fonte-receptor se estendem com deslocamento fonte-receptor aumentado, que neste exemplo, tem uma forma hiperbólica 416. Os traços de diferentes pares de fonte-receptor podem ser corrigidos durante processamento dos dados sísmicos, para remover os efeitos de diferentes deslocamentos fonte- receptor, em um processo chamado retirada normal (NMO de Normal Move Out). A Figura 4B mostra uma coleta de traços 410-414 depois de NMO ter sido aplicada para alinhar os pulsos em tempo, como representado pela linha horizontal 418. Depois da correção NMO, traços de diferentes registros, com um ponto de reflexão comum podem ser empilhados, para formar um único traço durante o processamento dos dados sísmicos. O empilhamento melhora a qualidade dos dados sísmicos e reduz a quantidade de dados. Um traço típico não representa os dados associados a uma única reflexão a partir de uma interface, como nas Figuras 4A-4B. Um traço representa a amplitude função de tempo de energia acústica associada a numerosas reflexões, da fonte para a formação subterrânea, e, ao fim ao receptor. A Figura 4C mostra uma coleta de 15 traços gravados ao longo de um período de tempo. Cada traço, tal como o traço 420, tem uma variação em amplitude ao longo do tempo, e representa a energia acústica refletida a partir de várias interfaces em uma formação subterrânea, medida por um receptor.
[00015] As Figuras 5A-5B mostram um exemplo para determinar efeito de ruído de ondas do mar em dados sísmicos. A Figura 5A mostra um exemplo de janela deslizante 502 usada para coletar subconjuntos de dados de coleta. A janela deslizante 502 tem um intervalo de tempo T menor que a extensão de tempo total de traços que compreendem a coleta sísmica e estende o número total de traços X que compõe a coleta. Em outras palavras, a janela deslizante 502 representa uma janela deslizante de dados T x X que é usada para montar subconjuntos de dados de coleta sísmica, que são usados para montar subconjuntos de dados de coleta sísmica para processamento posterior. Um exemplo de uso de janela deslizante 502 para coletar subconjuntos de dados de coleta sísmica é mostrado na Figura 5B. O retângulo 504 representa dados de coleta sísmica obtidos de hidrofones ou geofones. O eixo vertical 506 representa o eixo do tempo, e o eixo horizontal 508 representa o eixo do número de traços. Cada elemento de dado dos dados de coleta 504 tem um componente domínio de tempo t e um componente domínio-espacial x, que representa o número de traço (isto é domínio espaço-tempo indicado por t-x) e amplitude associada -'C^.O. O retângulo 510 representa a janela deslizante 520 inicializada para e o subconjunto de dados de coleta dentro da janela deslizante 510 é dado por:
Figure img0001
onde, -r é o instante inicial de uma zona de detecção de ruído de ondas do mar dentro do dado de coleta.
[00016] A janela deslizante é incrementalmente escalonada através dos dados de coleta sísmica 504 com um degrau de tempo t', menor que T. Por exemplo, o subconjunto de dados de coleta dentro da próxima posição de janela deslizante representado pelo retângulo 512 é dado por:
Figure img0002
[00017] Devido o degrau de tempo t' ser menor que T, os subconjuntos ':e e ;i intersectam , como indicado pela região sombreada 514. Em geral, os subconjuntos associados com a janela deslizante 502, incrementalmente escalonados através dos dados de coleta sísmica 504, são dados por:
Figure img0003
onde
Figure img0004
[00018] A janela deslizante é incrementalmente escalonada através dos dados de coleta sísmica, até alcançar o fim dos dados de coleta 504, como representado pelo retângulo 516.
[00019] Em cada etapa da janela deslizante ao longo dos dados de coleta 504, o subconjunto de dados de coleta que fica na janela deslizante é computacionalmente processado, para gerar uma correspondente máscara de sinal local que fica no domínio frequência- espaço, indicado por f-x. No exemplo da Figura 5B, o domínio f-x é composto de uma faixa de frequências de 0 a uma frequência selecionada fmax e faixa inteira de traços x. Como mostrado na Figura 5B, o subconjunto de dados de coleta ;o na janela deslizante 510 é processado 518 para gerar uma máscara de sinal local 520, e o subconjunto de dados de coleta -4 que fica na janela deslizante 512 é processado 522 para gerar uma máscara de sinal local 524. O subconjunto de dados de coleta GM que fica no final da janela deslizante 516 é processado 526 para gerar uma máscara de sinal local 528. O bloco 530 representa processos computacionais que são executados, a fim de gerar uma máscara de sinal local a partir de um subconjunto de dados de coleta 504. O bloco 530 inclui computar o deslocamento de frequência f-x do espectro de potência 532 de um subconjunto de dados de coleta e subsequentemente aplicar a detecção de ruído 534 ao espectro de potência resultante em uma forma dividida (slice basis) de frequência, para gerar uma máscara local. Computar o espectro de potência 532 inclui transformar a amplitude -'k-O associada a um traço no domínio t-x para o domínio f-x. A transformação pode ser representada matematicamente por:
Figure img0005
onde tn representa a enésima amplitude de tempo no intervalo e
Figure img0006
ef rprsnta uma frequência.
[00020] Em outras palavras, é a transformação Fourier doxésimotraço no subconjunto < . Na prática, uma transformação de Fourier rápida ("FFT") pode ser usada para ganhar rapidez e eficiência computacional. Depois de transformado cada traço no subconjunto < o espectro de potência é dado por:
Figure img0007
onde
Figure img0008
[00021] Em outras palavras é um conjunto de valores de espectrode potência de subconjunto, frequências.
[00022] Depois de calculado o espectro de potência no bloco 532 para um subconjunto , a detecção de ruído 534 é aplicada ao espectro de potência < para gerar a máscara de sinal local correspondente. A detecção de ruído 534 usa um valor limite para distinguiramplitudes v-O que inclui ruído de ondas do mar de amplitudes "Cr» composto principalmente de sinal. Para cada amplitude "C'-O no espectro de potência < , são providos elementos de máscara de sinal local Lj
Figure img0009
onde θ e Φ são números dentro da condição .
[00023] Por exemplo, supondo que e = i e = o . Quando aamplitude for menor que o limite Thrs, o valor "0" é designado à amplitude do elemento de máscara de sinal local e quando aamplitude é maior que ou igual ao limite Thrs o valor 1 é designado à amplitude do elemento de máscara de sinal local Quando umamáscara de sinal local é gerada de um espectro de potência < a máscara de sinal local é combinada 536 com máscaras de sinal local previamente geradas em um processo chamado acumulação. A acumulação 536 é um processo no qual cada máscara de sinal local é gerada a partir de um espectro de potência associado < , a máscara de sinal local é adicionada a uma acumulação de máscaras de sinal local, previamente determinadas, -* • '-;-i, por exemplo, elementos de uma máscara de sinal acumulado indicada por -A.-.-Í»-) pode ser inicializada por:
Figure img0010
[00024] Depois de uma máscara de sinal local ser gerada por um espectro de potência como descrito, elementos da máscara de sinal acumulado são atualizados por:
Figure img0011
para cada coordenada Cr>.). Depois de gerada a máscara de sinal local final 528 para um espectro de potência e acumulado de acordo com Equação (8), a amplitude de cada elemento -C» da máscara de sinal acumulado -A. é dividida pelo número total de máscaras de sinal local para obter a máscara de sinal local média sendo que o elemento é calculado por:
Figure img0012
uma máscara de sinal final -v. 538 gerada para cada coordenada (?>.) , como segue:
Figure img0013
onde,e v são números reais; e é um valor limite usado para identificar frequências e traços que foram contaminados pelo ruído de ondas do mar.
[00025] Por exemplo, = i e = 0 , e o valor 0,5 pode ser designado ao limite ^. A Figura 5B mostra um exemplo de uma máscara de sinal final 538 com regiões sombreadas 540-542 que representam coordenadas O-), onde = i e as demais regiões nãosombreadas representam coordenadas onde ) = o. Asfrequências f e traços x associados às regiões sombreadas 540-542 são contaminados com ruído de ondas do mar.
[00026] Duas técnicas para gerar limite usadas para calcularuma máscara de sinal local d do espectro de potência < repetidas na Equação (6) serão agora descritas. Uma técnica para determinar compreende usar um fator limite selecionado pelo usuário que é multiplicado por um valor estatístico do espectro de potência <. Em outras palavras, o limite é computado por:
Figure img0014
onde,
Figure img0015
é um valor estatístico de espectro de potência ; e um fator valorizado positivo chamado "fator limite".
[00027] O valor estatístico pode ser média, mediana, valor dequadrado médio, de qualquer percentil do espectro de potência . O valor estatístico pode ser selecionado, baseado na distribuição das amplitudes compreendendo o espectro <. O valor limite é umlimite superior dos valores possíveis de amplitudes de sinal e qualquer valor maior que será considerado ruído de ondas do mar.
[00028] Uma segunda técnica para determinar limite se baseiaem um método para detectar atípicos (outliers) descritas em "High- amplitude noise detection by the expectation-maximization algorithm with application to swell-noise attenuation," de M Bekara e M Van der Baan, Geophysics, 75, no 3, V39-V49 (2010), e resumido como segue. As amplitudes G' ) no espectro de potência < assumidos independentes e identicamente distribuídos. O objetivo é encontrar as amplitudes "G,.-.) tendo diferentes propriedades estatísticas (isto é, amplitudes atípicas) que outras amplitudes G ) no espectro de potência . Por exemplo, as excepcionalidades têm grandes amplitudes (isto é, sinal mais ruído de ondas do mar) em comparação com outras amplitudes, que são primariamente compostas de sinal. A população de excepcionalidades difere de outras amplitudes no espectro de potência < em termos de alguns valores estatísticos, que podem ser capturados usando modelagem de função de densidade de probabilidade ("PDF"). O PDF de excepcionalidades é indicado por p(rlθ1) e de amplitudes regulares indicado por p(r|600)com G O>. O PDF para o espectro de potência < é estruturado para uma mistura de dois modelos, como segue:
Figure img0016
onde =• representa a fração de excepcionalidades no espectro de potência e tem o significado estatístico de uma probabilidade a priore de a amplitude r ser extraída randomicamente do espectro de potência é é discrepante. A probabilidade a posteriore de uma dada amplitude rt ser discrepante pode ser computada usando a regra de Baye:
Figure img0017
o valor . é considerado é um discrepante quando a probabilidade a posteriore for maior que um limite de probabilidade dado por:Pr{ré um discrepante |r = rfonde β é a probabilidade de valor limite. A escolha do limite de probabilidade β é mais objetivo que a escolha de um fator de limite α e reflete a confiança estatística para classificar qualquer amplitude como excepcionalidade. Um exemplo de um PDF para excepcionalidades é dado por uma distribuição de probabilidade exponencial: 1
Figure img0018
onde, e X o valor médio da distribuição exponencial. Então, omodelo na Equação (12) fica:
Figure img0019
onde,
Figure img0020
reflete o fato de amplitudes grandes serem mais prováveis de serem geradas pela distribuição de discrepantes. Os três parâmetros conhecidos í;-o< ;-i.=) podem ser estimados do espectro de potência < usando o estimador de máxima probabilidade obtida resolvendo o problema de otimização:
Figure img0021
onde
Figure img0022
[00029] Como há uma solução de forma fechada para a Equação (17), o método de maximização de expectativa ("EM") pode ser usado para encontrar estimativas de máxima probabilidade
Figure img0023
dosparâmetros do modelo
Figure img0024
[00030] Um método iterativo EM para calcular as estimativas
Figure img0025
é apresentado na Figura 6. No bloco 601, o valor 0 é designado a q e condições iniciais ajustadas em
Figure img0026
Por exemplo,
Figure img0027
é igual à média das maiores amplitudes
Figure img0028
amédia dos demais dados. No bloco 602, a probabilidade a posteriore a?)indicada por
Figure img0029
e descrito acima com referência à Equação (13),aamplitude ri é um discrepante calculado para
Figure img0030
. No bloco 603, os parâmetros
Figure img0031
são atualizados. No bloco 604, se osparâmetros
Figure img0032
não convergem, o método avança para o bloco 605, mas, se convergem, avança para o bloco 606. No bloco604, há convergência se os três parâmetros satisfizerem:
Figure img0033
onde
Figure img0034
é um número pequeno entre "0" e "1". No bloco 605, q é incrementado e repetidas as operações nos blocos 602, a 604. No bloco 606, os parâmetros estimados
Figure img0035
são designados aos parâmetros
Figure img0036
[00031] As Equações (13), (15) e (16) são combinadas e os parâmetros desconhecidos
Figure img0037
são substituídos pelas estimativas
Figure img0038
para obter um critério de detecção de limite baseado emamplitude:
Figure img0039
[00032] Uma amplitude r é um discrepante com probabilidade β, quando r > ' . O limite na Equação (20) leva em conta estatística doespectro de potência e requisito de confiança de usuário através do valor β. A influência de usuário sobre o limite da Equação (20) será minimizada quando β = 0,5. Aumentando β, a confiança estatística para aceitar atípicos também aumenta e daí também o limite.
[00033] Uma vez computada a máscara de sinal final, as frequências e traços contaminados com ruído de ondas do mar serão filtrados. A filtração pode ser feita usando uma pequena janela de dados de filtro no domínio t-x, que desliza, sobrepondo ambos, espaço e tempo, para cobrir toda a seção de dados de coleta. A máscara de sinal final pode ser usada para selecionar um tamanho de janela de dados de filtro ótimo (isto é, número de traços) para filtrar cada frequência contaminada com ruído de ondas do mar:
Figure img0040
onde
Figure img0041
é o número máximo de traços aglomerados contaminados com ruído de ondas do mar em cada frequência f; e
Figure img0042
é um valor de entrada a ser selecionado por usuário.
[00034] Por exemplo, A pode estar entre "5" e "10". AEquação (21) é usada para determinar o número ótimo de traços, indicado por ;'Av^.O, para janela de dados de filtro deslizante usada para filtrar frequências contaminadas com ruído de ondas do mar.
[00035] A Figura 7 mostra um diagrama de controle de fluxo de um método para detectar ruído de ondas do mar em dados de coleta sísmica. No bloco 701, dados sísmicos, gerados por hidrofones e geofones localizados ao longo do uma serpentina, rebocada por um navio de pesquisa, são recebidos e coletados em uma coleta sísmica. No bloco 702, o tempo e limite de traços para uma janela deslizante é selecionado, como descrito acima com referência às Figuras 5A e 5B. No bloco 703, a janela deslizante é aplicada aos dados de coleta sísmicas, para coletar um subconjunto inicial dos dados de coleta. Por exemplo, o subconjunto inicial dos dados de coleta pode ser '-'e e , como descrito acima, dependendo das dimensões da janela deslizante. No bloco 704, uma rotina "gerar uma máscara de sinal local", descrita acima com referência à Figura 8, é chamada para receber o subconjunto de dados de coleta coletados no bloco 703, e emitir uma correspondente máscara de sinal local. No bloco 705, a máscara de sinal local emitida da rotina chamada no bloco 704 é acumulado, como descrito acima, com referência às Equações (7) e (8). No bloco 706, quando mais dados de coleta são disponíveis, o método avança para o bloco 707, caso contrário, avança para o bloco 708. No bloco 707, a janela deslizante avança para coletar um subconjunto de dados de coleta que intersecta pelo menos um subconjunto previamente coletado de dados de coleta, como descrito acima com referência às Figuras 5A e 5B (Corrigido). Por exemplo, a janela deslizante pode avançar para coletar o próximo subconjunto de dados de coleta sísmica, onde o próximo subconjunto de dados de coleta sísmica intersecta um subconjunto anterior de dados de coleta sísmica, mostrado nas Figuras 5A e 5B (Corridigo) e representados pelas Equações (3) e (24). Depois do subconjunto dos dados de coleta ter sido coletado, o método repete as operações dos blocos 704-706 para o subconjunto dos dados de coleta coletados no bloco 707. No bloco 708, uma máscara de sinal final é gerada a partir da máscara de sinal local acumulado, como descrito acima com referência às Equações (9) e (10). As frequências e traços contaminados com ruído de ondas do mar podem ser identificados na máscara de sinal final através do valor de amplitude designado. Por exemplo, como descrito acima, com referência às Equações (9) e (10), as frequências e traços contaminados com ruído de ondas do mar têm amplitudes "1" e as outras amplitudes "0".
[00036] A Figura 8 mostra um diagrama de controle de fluxo de um método para gerar uma máscara de sinal local chamada no bloco 704 do diagrama de controle de fluxo da Figura 7. No bloco 801, o espectro de potência para o subconjunto de dados de coleta coletados na etapa 703 da Figura 7 é computado no domínio f-x, como descrito acima com referência ao bloco 532 na Figura 5B e Equações (4) e (5). No bloco 802, um limite Thrs é calculado, como descrito acima, com referência à Equação (11) ou relativo à Equação (20) com estimativas de parâmetros
Figure img0043
, calculados de acordo com o método ilustrado na Figura 6. No bloco 803, uma amplitude ’V-O é selecionada do espectro de potência. No bloco 804, quando a amplitude "(->•) for menor que o limite Thrs, o método avança para o bloco 805, e se designa um valor Φ à amplitude. Por outro lado, quando a amplitude "íré maior ou igual ao limite Thrs o método avança para o bloco 806 e é designado valor θ à amplitude. Na prática, θ e Φ e são números dentro da condição . * •- . No bloco 807, quando nem todas as amplitudes nos espectro de potência foram selecionadas, o método repete operações dos blocos 803-806, senão retorna para a máscara de sinal local.
[00037] A Figura 9 mostra um exemplo de um sistema de computador para executar métodos eficientes para detectar ruído de ondas do mar em dados de coleta sísmica, e, por conseguinte, representa um sistema de processamento de dados de análise geofísica. Os componentes internos de muitos sistemas de computador pequenos médios e grandes, e também sistemas de armazenamento, baseados em processadores especializados, podem ser descritos com respeito a sua estrutura geral, embora cada sistema particular, possa empregar muitos componentes adicionais, subsistemas e sistemas paralelos e similares com arquitetura similar a esta arquitetura geral. O sistema de computador contém uma ou mais unidades de processamento central ("CPUs") 902-905, uma ou mais memórias eletrônicas 908 interconectadas com as CPUs por meio de um barramento de subsistema-memória CPU 910, ou múltiplos barramentos, uma primeira ponte 912 que interconecta o subsistema CPU/ subsistema-memória CPU 910 com barramentos adicionais 914-916 ou outros tipos de meio de interconexão de alta velocidade, incluindo múltiplas interconexões seriais de alta velocidade. Os barramentos ou interconexões seriais, por sua vez, conectam CPUs e memórias com processadores especializados, tais como processadores gráficos de alta velocidade 918, e com uma ou mais pontes 920, que são interconectadas com links seriais de alta velocidade ou com múltiplos controladores 922-927, tal como controlador 927, que provê acesso a vários diferentes tipos de meio legível por computador, tal como meio legível por computador 928, monitores de vídeo, dispositivos de entrada e outros componentes, subcomponentes, e recursos computacionais. Os monitores de vídeo incluem telas de vídeo, alto-falantes, e outras interfaces de saída, e dispositivos de entrada incluindo mouse, teclados, telas sensíveis ao toque, e outras interfaces, que juntas constituem interfaces de entrada/saída, que permitem ao sistema de computador interagir com usuários humanos. O meio legível por computador 928 é um dispositivo de armazenamento de dados não transitório, incluindo memória eletrônica, drive ótico ou magnético, drive USB, memória flash, e outros dispositivos de armazenamento de dados. O meio legível por computador 928 pode ser usado para armazenar instruções legíveis por máquina que codificam os métodos computacionais descritos acima, e, ademais, podem ser usadas para armazenar e codificar dados em operações de armazenamento, dos quais os dados codificados podem ser recuperados, em uma operação de leitura pelo sistema de computador, sistema de armazenamento de dados, e dispositivos periféricos.
[00038] Os sistemas e métodos de processamento de dados descritos acima produzem um produto de dados geofísicos, que é uma ou mais de meio legível por computador não transitória, que também inclui os resultados dos métodos computacionais descritos acima nela gravada. O produto de dados geofísicos pode também incluir instruções para transferir os dados armazenados nela para outro meiomeio legível por computador para processamento posterior. O produto de dados geofísicos pode ser provido no mar (isto é, por equipamentos de processamento de dados instalados em um navio) ou em terra (isto é, em uma facilidade de processamento de dados em terra) quer dentro ou fora dos U.S.. Quando o produto de dados é operado no mar, ou em outros países, o produto de dados pode ser levado para terra, para uma facilidade nos U.S.. Uma vez em terra nos U.S., uma análise geofísica pode ser realizada sobre o produto de dados.RESULTADOS
[00039] As Figuras 10A a 10I mostram resultados para detectar o ruído de ondas do mar em dados de hidrofones sintéticos, usando os sistemas e métodos descritos acima. A Figura 10A mostra um gráfico de uma coleta 1001 de dados de hidrofone sintético. O eixo horizontal 1002 representa números de traço e o eixo vertical 1003, o tempo. Os dados de coleta foram gerados por 300 traços, por cerca de 800 milissegundos. A Figura 10B mostra um exemplo de janela deslizante 1004 com dimensões de cerca de 125 mseg por 300 traços. A Figura 10C mostra um gráfico 1006 da máscara de sinal local dos dados de coleta na janela deslizante 1004 mostrada na Figura 10B, e o gráfico 1007 mostra uma máscara de sinal acumulativo associada à janela deslizante 1004 e as localizações de janela prévias deslizantes na coleta 1001. As amplitudes na máscara de sinal local e acumulativa 1006 e 1007, e máscara de sinal local e acumulativa subsequente estão representadas em escalas de cinza 1008 e 1009, onde "1" representa amplitudes maiores que o limite e "0 "amplitudes menores que o limite. O limite foi calculado usando Equação (19). A Figura 10D mostra um exemplo de janela deslizante 1004 distante da coleta. A Figura 10E mostra um gráfico 1010 da máscara de sinal local dos dados de coleta na janela deslizante 1004 mostrada na Figura 10D, e o gráfico 1011 mostra uma máscara de sinal acumulativa associada à localização da janela deslizante 1004 na Figura 10D e janelas deslizantes anteriores. A Figura 10F mostra um exemplo de janela deslizante 1004 no fim da coleta 1001. A Figura 10G mostra um gráfico 1012 da máscara de sinal local de dados de coleta na janela deslizante 1004 mostrada na Figura 10F, e o gráfico 1013 mostra uma máscara acumulativa associada à localização da janela deslizante 1004 na Figura 10F e localizações anteriores de janela deslizante. A Figura 10H mostra uma máscara de sinal acumulado obtido de estagiamento da janela deslizante através da coleta 1001. A máscara de sinal acumulado foi processada como descrito com referência à Equação (10) com ••: = ! e = 0 e limite n= 0,5 para obter a máscara de sinal final representada na Figura 10I. Deve ser notado que a máscara de sinal final mostra claramente cinco manchas escuras 1014-1018 que identificam frequências e traços contaminados com ruído de ondas do mar. Por exemplo, a mancha escura 1016 indica que as frequências de cerca de 1-16 Hzs nos traços 60-70 estão contaminadas como o ruído de ondas do mar. A Figura 10J mostra um gráfico do número ótimo de traços ; A versus uma faixade frequências para uma janela de dados de filtro. O número máximo de traços descrito acima na Equação (21) é 15 e um valor de "5" foi dado a ; A . Por conseguinte, de acordo com Equação (21),o número ótimo de traços para uma janela de dados de filtro, usado para filtrar frequências e traços contaminados com ruído de ondas do mar, é 30.
[00040] As configurações descritas não se limitam às descrições acima. Por exemplo, qualquer número de diferentes implementações de método-processamento computacional que execute os métodos descritos acima para detectar ruído de ondas do mar pode ser provido e desenvolvido, usando diferentes linguagens de programação, plataformas computacionais, e variando parâmetros de implementação, incluindo estruturas de controle variáveis estruturas de dados organização modular e outros parâmetros. A representação potencial de campos de onda, operadores, e outros objetos potenciais pode ser implementada em diversas formas. Os sistemas e métodos para detectar o ruído de ondas do mar nos dados de coleta sísmica podem ser executados em tempo quase real ao conduzir uma pesquisa marinha sobre uma formação subterrânea. O termo "tempo quase-real" se refere a um atraso de tempo devido à transmissão e processamento de dados, que deve ser suficientemente curto para permitir o uso temporizado de dados processados durante aquisição de dados subsequente. Por exemplo, o termo "tempo quase-real" se refere a uma situação em que o atraso de tempo devido à transmissão e processamento éinsignificante. Em outras palavras, o termo "tempo quase-real" se aproxima do tempo real, quando o tempo de transmissão eprocessamento de dados for imperceptível. O termo "tempo quase-real" pode também se referir a um atraso de tempo perceptível para transmissão e processamento de dados, mas, o atraso de tempo não deve ser tão longo, que impeça a execução do controle de qualidade.
[00041] Deve ser apreciado que a descrição das configurações descritas é provida com intuito de permitir àqueles versados na técnica de fazer ou usar a invenção. Várias modificações a tais configurações serão prontamente aparentes àqueles versados na técnica, e seus princípios gerais definidos nesta poderão ser aplicados àsconfigurações sem, contudo, sair do espírito ou escopo da invenção. Assim, a presente invenção não limita às configurações mostradas aqui, mas, ao invés, engloba o escopo em seu caráter mais amplo, desde que consistente com os princípios e aspectos inéditos descritos nesta.

Claims (26)

1. Método para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos, o método caracterizado por:receber (701) dados sísmicos de receptores rebocados através de um corpo de água;avançar incrementalmente (703) uma janela deslizante (502, 510, 512, 516) através dos dados sísmicos, em que cada avanço incremental da janela deslizante (502, 510, 512, 516) inclui:coletar (707) um subconjunto dos dados sísmicos, que ficam dentro da janela deslizante (502, 510, 512, 516);gerar (707) uma máscara de sinal local (524) a partir do subconjunto;gerar (705) uma máscara de sinal acumulada a partir da máscara de sinal local (524); ecomputar (708) uma máscara de sinal final (538) a partir da máscara de sinal acumulado (536), em que a máscara de sinal final (538) identifica frequências e traços dos dados sísmicos contaminados com ruído de ondas do mar.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a janela deslizante (502, 510, 512, 516) é um intervalo de tempo pela janela de dados de intervalo de traço, em que o intervalo de tempo é menor que a extensão de tempo dos dados sísmicos.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a coleta de subconjunto dos dados sísmicos compreende adicionalmente o subconjunto intersectar um subconjunto previamente coletado dos dados sísmicos.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que gerar uma máscara de sinal local (524) a partir do subconjunto compreende adicionalmente:transformar o subconjunto a partir de um domínio espaço- tempo para um domínio frequência-espaço;gerar (801) um espectro de potência (532) do subconjunto no domínio frequência-espaço;computar (802) um limite a partir do espectro de potência (532);designar (806) um primeiro valor às amplitudes no espectro de potência (532) que são maiores que o limite; edesignar (805) um segundo valor às amplitudes no espectro de potência (532) que são menores que o limite.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que gerar a máscara de sinal acumulado (536) compreende adicionalmente, adicionar a máscara de sinal local (524) em uma máscara de sinal local (524) previamente acumulado.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que avança incrementalmente a janela deslizante (502, 510, 512, 516), de modo que o subconjunto que fica dentro da janela deslizante (502, 510, 512, 516) intersecta, pelo menos, um subconjunto previamente coletado dos dados sísmicos.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que computar uma máscara de sinal final (538) a partir da máscara de sinal acumulado (536) compreende adicionalmente:dividir cada amplitude da máscara de sinal acumulado (536) pelo número total de máscaras de sinal local para formar uma máscara de sinal média;designar um primeiro valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é maior que um limite; edesignar um segundo valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é menor que um limite, em que a frequência e o traço de cada amplitude a qual foi designado o primeiro valor, são contaminados com ruído de ondas do mar.
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que se recebem dados sísmicos, incrementalmente avançando a janela deslizante (502, 510, 512, 516) e computando a máscara de sinal final (538) em tempo quase real.
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente calcular um número ótimo de traços para uma janela de dados de filtro, com base em uma faixa de frequências contaminadas identificadas na máscara de sinal final (538).
10. Sistema de computador para detectar ruído de ondas do mar em dados sísmicos compreendendo:um ou mais processadores (902, 903, 904, 905);um ou mais meios legíveis por computador (928); euma rotina armazenada em um ou mais dos um ou mais dispositivos de armazenamento de dados, e executada por um ou mais processadores, executando operações caracterizadas por:avançar incrementalmente (703) uma janela deslizante (502, 510, 512, 516) através dos dados sísmicos, em que cada avanço incremental da janela deslizante (502, 510, 512, 516) inclui:coletar (707) um subconjunto dos dados sísmicos que ficam dentro da janela deslizante (502, 510, 512, 516);gerar (704) uma máscara de sinal local (524) do subconjunto;gerar (705) uma máscara de sinal acumulado (536) a partir da máscara de sinal local (524);computar (708) uma máscara de sinal final (538) a partir da máscara de sinal acumulado (536), em que a máscara de sinal final (538) identifica frequências e traços dos dados sísmicos contaminados com ruído de ondas do mar; egravar a máscara de sinal final (538) nos um ou mais meios legíveis por computador.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a janela deslizante (502, 510, 512, 516) é um intervalo de tempo pela janela de dados de intervalo de traço, em que o intervalo de tempo é menor que a extensão de tempo dos dados sísmicos.
12. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que coletar o subconjunto dos dados sísmicos compreende adicionalmente o subconjunto intersectar um subconjunto previamente coletado dos dados sísmicos.
13. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que gerar uma máscara de sinal local (524) do subconjunto compreende adicionalmente:transformar o subconjunto a partir do domínio espaço-tempo para um domínio frequência-espaço;gerar (801) um espectro de potência (532) do subconjunto no domínio frequência-espaço;computar (802) um limite a partir do espectro de potência (532);designar (806) um primeiro valor às amplitudes no espectro de potência (532) que são maiores que o limite; edesignar (805) um segundo valor às amplitude no espectro de potência (532) que são menores que o limite.
14. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que acumular a máscara de sinal local (524) para formar a máscara de sinal acumulado (536) compreende adicionalmente adicionar a máscara de sinal local (524) a uma máscara de sinal local (524) previamente acumulado.
15. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que se avança incrementalmente a janela deslizante (502, 510, 512, 516), de modo que o subconjunto que fica dentro da janela deslizante (502, 510, 512, 516) intersecta, pelo menos, um subconjunto previamente coletado dos dados sísmicos.
16. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que computar uma máscara de sinal final (538) a partir da máscara de sinal acumulado (536) compreende adicionalmente:dividir cada amplitude da máscara de sinal acumulado (536) pelo número total de máscara de sinal local (524) para formar uma máscara de sinal média;designar um primeiro valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é maior que um limite; edesignar um segundo valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é menor que um limite, em que a frequência e o traço de cada amplitude a qual foi designado o primeiro valor, sãocontaminados com ruído de ondas do mar.
17. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber os dados sísmicos a partir dos receptores rebocados através de um corpo de água e avançar incrementalmente a janela deslizante (502, 510, 512, 516) e computar a máscara de sinal final (538) em tempo quase real.
18. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente calcular um número ótimo de traços para uma janela de dados de filtro, baseado na faixa de frequências contaminadas identificadas na máscara de sinal final (538).
19. Meio legível por computador não transitório possuindo instruções legíveis por máquina codificadas em si para permitir que um ou mais processadores de um sistema de computador realizem operações caracterizadas por:recuperar (701) dados sísmicos de um ou mais dispositivos de armazenamento de dados;coletar (707) subconjuntos dos dados sísmicos, em que cada subconjunto intersecta pelo menos um outro subconjunto dos dados sísmicos;gerar uma máscara de sinal local (524) a partir de cada subconjunto (707); ecomputar (708) uma máscara de sinal final (538) de uma acumulação das máscaras de sinal local, em que a máscara de sinal final (538) identifica frequências e traços dos dados sísmicos contaminados com ruído de ondas do mar.
20. Meio de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que coletar o subconjunto intersectante compreende adicionalmente avançar incrementalmente uma janela deslizante (502, 510, 512, 516) através dos dados sísmicos, em que cada avanço incremental da janela deslizante (502, 510, 512, 516) contém umsubconjunto dos dados sísmicos, que intersecta um subconjunto previamente coletado dos dados sísmicos.
21. Meio de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que gerar a máscara de sinal local (524) a partir de cada subconjunto compreende adicionalmente para cada subconjunto:transformar o subconjunto a partir de um domínio espaço- tempo em um domínio frequência-espaço;gerar (801) um espectro de potência (532) do subconjunto no domínio frequência-espaço;computar (802) um limite a partir do espectro de potência (532);designar (806) um primeiro valor às amplitudes no espectro de potência (532) que são maiores que o limite; edesignar (805) um segundo valor às amplitudes no espectro de potência (532) que são menores que o limite.
22. Meio de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que computar a máscara de sinal final (538) a partir das máscaras de sinal local (524) compreende adicionalmente:combinar as máscaras de sinal local para formar uma máscara de sinal acumulado (536);dividir cada amplitude da máscara de sinal acumulado (536) pelo número total de máscaras de sinal local para formar uma máscara de sinal média;designar um primeiro valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é maior que um limite; edesignar um segundo valor a cada amplitude na máscara de sinal média que é menor que um limite, em que frequência e o traço de cada amplitude designada ao o primeiro valor, são contaminados com ruído de ondas do mar.
23. Meio de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente calcular um número ótimo de traços para uma janela de dados de filtro, baseado na faixa de frequências contaminadas identificadas na máscara de sinal final (538).
24. Método para gerar um produto de dados geofísicos, o método caracterizado pelo fato de que compreende:obter dados sísmicos; eprocessar os dados sísmicos usando um computador programável, que é programado para gerar os produtos de dados geofísicos, em que o processamento inclui:coletar subconjuntos dos dados sísmicos, em que cada subconjunto intersecta pelo menos um outro subconjunto dos dados sísmicos;gerar uma máscara de sinal local (524) a partir de cada subconjunto;computar uma máscara de sinal final (538) a partir de uma acumulação das máscaras de sinal local, a máscara de sinal final (538) identifica frequências e traços dos dados sísmicos contaminados com ruído de ondas do mar; egravar a máscara de sinal final (538) em um ou mais meios legíveis por computador para gerar o produto de dados geofísicos.
25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente realizar análise geofísica em terra no produto de dados.
26. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o processamento dos dados sísmicos compreende adicionalmente processar os dados sísmicos em tempo quase real a bordo de um navio de pesquisa.
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