BR102013029470A2 - Dispositivo de injeção e método para gerar um jato de fluido - Google Patents

Dispositivo de injeção e método para gerar um jato de fluido Download PDF

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Abstract

DISPOSITIVO DE INJEÇÃO E MÉTODO PARA GERAR UM JATO DE FLUIDO O dispositivo de injeção (10) de acordo com a invenção compreende um aplicador de fluido (11) que é alimentado por um conjunto de dispensa de fluido (12), o referido conjunto de dispensa de fluido contendo um dispositivo de armazenamento de energia (29) . Preferivelmente, este último será configurado como o recipiente de pressão (36) . A pressão de gás derivada deste recipiente de pressão (36) atuará, diretamente (figura 5) ou indiretamente (figuras 3, 4), sobre um recipiente previamente cheio com o fluido de ejeção (solução de NaCi isotônica, por exemplo) . O fluido a ser ejetado é então sujeitado a uma pressão constante. Por meio de uma válvula (23), o usuário pode iniciar a ejeção da quantidade de fluido desejada, com intensidade constante. A válvula de retenção (23) pode também ser uma válvula reguladora, que poderá ser utilizada pelo usuário para variar a intensidade do efeito. A invenção basicamente apresenta a implementação de um dispositivo de injeção sempre disponível, capaz de ser produzido de forma altamente eficiente, em relação ao custo. O usuário precisa apenas liberar o sistema, tal como por puncionamento do recipiente de pressão (36), a fim de poder ser capaz de injetar diretamente o fluido de forma definida ou mensurada, através da sonda, ou seja, do aplicador de fluido (11) . O manuseio, liberação e atuação da válvula de retenção ou da válvula reguladora (23) é possibilitado de forma fácil e intuitiva. Contudo, será também possível configurar todo o dispositivo de injeção (10) como um sistema descartável, e encher previamente o aplicador de fluido (11) até sua respectiva abertura de saída de fluido. Uma vedação estéril na extremidade distal do aplicador de fluido (12) poderá ser provida através de uma tampa protetora (16).

Description

I "DISPOSITIVO DE INJEÇÃO E MÉTODO PARA GERAR UM JATO DE FLUIDO"
A invenção refere-se a um dispositivo de injeção para injeção de fluidos sem agulha, especialmente uma injeção para levantar ou elevar a mucosa do trato gastrointestinal ou para aplicações similares. Dispositivos de injeção automáticos para administração de medicamentos são conhecidos, sendo que os referidos dispositivos operam por meio de armazenagem por mola e uma agulha. A publicação DE 69533811 T2 apresenta um exemplo dos mesmos. 0 dispositivo compreende um reservatório para armazenamento de medicamentos que é conectado a uma agulha oca. Na posição inoperante, esta agulha é retraída para um alojamento. Uma mola tensionada no alojamento é disposta de forma a permitir que a agulha oca projete-se para frente, quando disparada, e ejete o medicamento através da agulha oca.
Além destes, dispositivos utilizados pra injeção submucosa de fluidos, sem agulha, também são conhecidos. 20 Por exemplo, a publicação US 2009/0157114 Al apresenta um endoscópio que compreende uma sonda para injeção submucosa sem agulha. Para conseguir isto, a sonda ejeta um jato de solução cloreto de sódio que, graças a sua seção transversal pequena e sua pressão (ou pulso), 25 penetra o tecido. Para transporte da solução de cloreto de sódio e para gerar a pressão adequada, é possível a provisão de uma unidade de bomba ou, opcionalmente, uma alavanca de aumento de força.
A aplicação deste princípio requer um dispositivo de 30 abastecimento compreendendo uma unidade de bomba adequada. Caso uma alavanca de aumento de força seja utilizada para gerar pressão - opcionalmente em conjunção com uma seringa resistente a pressão adequada - a geração permanente de pressão pela força manual, tal como, por 35 exemplo, utilizando-se um assistente, é pouco prática.
Considerando tudo isto, o objetivo da invenção é prover um dispositivo de injeção que possa ser manuseado de forma fácil e confortável, requerendo minimo esforço técnico.
Este objetivo é atingido com o dispositivo de injeção de acordo com a presente invenção, sendo o referido dispositivo projetado particularmente para injeção sem agulha para levantamento ou elevação da mucosa do trato gastrointestinal; contudo, o mesmo também pode ser utilizado para conseguir outros objetivos comparáveis. 0 dispositivo de injeção é disposto para gerar um jato de fluido, com o uso de um aplicador de fluido, onde o referido jato penetra o tecido biológico sem o uso de uma agulha oca, a fim de gerar ali um reservatório para o fluido. Preferivelmente, o aplicador de fluido é projetado como uma sonda delgada flexível capaz de ser inserida, através de um tubo, um endoscópio ou outros meios adequados, em uma cavidade corporal, para aplicar ali a injeção sem agulha desejada. Contudo, em cirurgias abertas, o aplicador de fluido pode também ser configurado como um instrumento manual com um manipulo e um bocal, através do qual o usuário inicia a ejeção de um jato de fluido. Independente do aplicador de fluido ser configurado ou não como uma sonda flexível ou como um instrumento manual, o bocal provido para ejeção do jato de fluido pode ser essencialmente configurado como jato cilíndrico, jato agudo ou também outras configurações de jato, tais como os adequados para dissolução parenquimal (jato cônico, jato em leque, jato oco, etc.) Também é possível o uso de um jato de fluido gerado pelo dispositivo, de acordo com a invenção, para dissecação de tecido.
A linha de fluido para dispensa na abertura de saída de fluido comunica-se com uma câmara de suprimento, que pertence ao conjunto de dispensa de fluido. Preferivelmente, o fluido será uma solução fisiológica de 35 sal de cozinha. A câmara de suprimento compreende pelo menos uma primeira superfície de parede móvel contra a qual uma força gerada por um arranjo acionador pode ser aplicada. Preferivelmente, esta força será essencialmente constante, de forma que o fluido na abertura de saída de fluido possa sair a uma velocidade essencialmente constante, e sob uma pressão essencialmente constante.
5 0 arranjo acionador compreende um dispositivo de armazenamento de energia. Este pode ser utilizado independentemente de qualquer aparelhagem estacionária, proporcionando assim grande flexibilidade, quando utilizado no paciente. Também, o dispositivo de 10 armazenamento de energia substitui pessoal auxiliar que, de outra forma, teria que prover manualmente a alta pressão de fluido requerida para uma injeção sem agulha. Preferivelmente, o fluido estará a uma pressão de 20 bars a 40 bars, ficando, por exemplo, essencialmente sujeito a 15 uma pressão constante de 30 bars.
A princípio, é possível utilizar diferentes tipos de armazenamento para diferentes tipos de energia. Por exemplo, o dispositivo de armazenamento de energia poderá compreender uma mola tensionada, ou ser feito de forma que uma mola atue sobre a parede móvel da câmara de armazenamento. Para isto, a extensão da mola deverá ser preferivelmente maior do que a extensão do caminho a ser percorrido pela fonte da parede móvel, no momento de ejeção do fluido. Em resultado disto, a alteração da força de mola no momento de expansão é limitada pela expansão da referida força de mola, de forma que a diferença de pressão resultante entre a câmara de suprimento cheia e a câmara de suprimento quase vazia permanece abaixo de uma tolerância permissível de, por exemplo, alguns bars.
É possível associar a mola a uma trava liberável e aplicar pressão ao fluido apenas quando a trava é liberada. Na posição inoperante, a trava absorve a força procedente da mola tensionada.
Caso seja liberada, a mola atuará sobre a parede móvel e aplicará pressão ao fluido, estabelecendo assim a prontidão operacional do dispositivo de injeção. Alternativamente, o dispositivo de armazenamento de energia poderá ser uma bateria elétrica ou uma bateria recarregável conectada a um motor elétrico através de um interruptor, sendo o referido motor elétrico conectado à 5 superfície de parede móvel da câmara de suprimento diretamente ou através de uma transmissão. A capacidade da bateria deverá ser suficiente para fornecer pelo menos a energia necessária para ejeção de todo o volume de fluido da câmara de suprimento.
Em uma configuração preferida, o dispositivo de armazenamento de energia é configurado como uma fonte de pressão. A fonte de pressão é entendida como um volume de suprimento com fluido compressível pressurizado. O fluido poderá estar presente - total ou parcialmente - em estado 15 gasoso ou líquido. Preferivelmente, um fluido tal como dióxido de carbono (CO2) , óxido de nitrogênio (monóxido de dinitrogênio, etc.) é utilizado como fluido, na temperatura ambiente e sob pressão de armazenamento. Durante a expansão, o referido fluido evapora-se total ou 20 parcialmente. 0 uso de outros fluidos (não ferventes), tal como nitrogênio, argônio, etc., é possível.
0 arranjo acionador compreende preferivelmente uma câmara de expansão com uma segunda superfície de parede móvel para expansão do fluido atuador, em cujo caso a câmara de 25 expansão ficará conectada ou poderá ser conectada à fonte de pressão. Assim que a fonte de pressão estiver conectada à câmara de expansão, o dispositivo de injeção estará pronto para operação. A pressão exercida pelo fluido atuador sobre a segunda superfície de parede móvel 30 irá gerar uma força, que poderá ser aplicada à primeira superfície de parede móvel da câmara de suprimento. Se pelo menos parte do fluido atuador estiver presente, na fase líquida, na fonte de pressão, uma pressão operacional constante poderá ser mantida na câmara de 35 expansão, durante a expansão, ou seja, durante a ejeção do fluido. Por conseguinte, uma pressão constante será aplicada ao fluido.
I Preferivelmente, um cartucho de CO2, um cartucho de N2O ou outro cartucho cheio de gás com vedação estanque a gás poderá ser utilizada. 0 cartucho poderá ser associado a um arranjo de puncionamento para ruptura da vedação do 5 cartucho. Tão logo o cartucho seja instalado no receptáculo adequado e ativado por meio do dispositivo de puncionamento, o dispositivo de injeção estará ponto para operação. Preferivelmente, a primeira superfície de parede e a segunda superfície de parede terão áreas 10 dimensionadas diferentemente. Desta forma, uma adaptação de pressão será efetuada e com o uso de um cartucho de CO2, por exemplo, apresentando até 60 bars, uma pressão de ejeção constante de 30 bars, por exemplo, poderá ser obtida. A proporção de superfície das superfícies das 15 paredes, uma em relação à outra, será de 1:2, neste caso. Outras proporções de superfícies de paredes poderão ser fornecidas. Consequentemente, um aumento de pressão, assim como uma redução de pressão, poderão ser assim obtidos.
Preferivelmente, as duas superfícies são instaladas sobre êmbolos posicionados a certa distância, um do outro, em cujo caso uma abertura de ventilação é provida entre os mesmos. Desta forma, o gás que vaza para fora da câmara de expansão, no êmbolo, poderá escapar sem entrar na 25 câmara de suprimento. Desta forma o paciente fica a salvo de lesões devidas à irrupção de gases.
Preferivelmente, uma válvula é provida entre o bocal e a câmara de suprimento. Esta poderá ser uma válvula de retenção, por meio da qual o fluxo de fluido poderá ser 30 permitido ou bloqueado. Em uma configuração conveniente, a válvula também poderá ser configurada como uma válvula reguladora. Isto permitirá que o usuário regule a força do jato de fluido expelido.
Tipicamente, a válvula é instalada próxima à câmara de suprimento. Quando o dispositivo de injeção é iniciado, a linha de fluido precisa ser ventilada. Isto é obtido pela ativação de teste da válvula, até que toda a linha de fluido esteja cheia de fluido. Alternativamente, a abertura de saída de fluido poderá também ser provida com uma vedação de esterilidade e a linha de fluido poderá ser previamente enchida com fluido. Isto servirá para 5 facilitar ainda mais o manuseio.
Cada um dos supracitados dispositivos de injeção poderá ser projetado como um dispositivo total ou parcialmente descartável. Um alojamento contendo a câmara de suprimento e o arranjo acionador poderá ser fornecido 10 esterilizado e feito de material plástico, caracterizado em que a câmara de suprimento poderá ser cheia com uma solução de cloreto de sódio ou outro fluido. No caso de atuação por mola, a mola tensionada poderá ficar instalada no alojamento, presa pelo arranjo de trava. No 15 caso de atuação por motor elétrico, o alojamento poderá acomodar uma bateria, um motor elétrico e uma transmissão. Na configuração preferida, atuada pelo armazenamento de pressão, um pacote estéril poderá conter o dispositivo de injeção, assim como o armazenamento de 20 pressão, configurado, por exemplo, como um cartucho de CO2 ou algum outro cartucho. Para atuação, o cartucho é posicionado em um receptáculo adequado, no dispositivo de injeção, e perfurado. Também será possível utilizar cartuchos de armazenamento não estéreis (tal como NO2, 25 CO2, etc.) disponíveis como itens que sofrem desgaste natural.
Detalhes adicionais das configurações da invenção será o assunto dos desenhos, descrições ou das reivindicações subordinadas.
Os desenhos representam, de forma esquemática e exemplar, as diferentes configurações do dispositivo de injeção, de acordo com a invenção. As figuras mostram o seguinte:
A Figura 1 uma vista geral esquematizada de um dispositivo de injeção de acordo com a invenção;
A Figura 2 uma parte de uma configuração alternativa de um dispositivo de injeção, de acordo com a invenção;
A Figura 3 uma primeira configuração de um arranjo de suprimento de fluido de um dispositivo de injeção; e As Figuras 4 a 7 são configurações modificadas de conjuntos de dispensa de fluido para dispositivos de inj eção.
5 0 dispositivo de injeção 10 mostrado na Figura 1 compreende um aplicador de fluido 11 e um conjunto de dispensa de fluido 12 para abastecer o aplicador de fluido 11 com um fluido. Preferivelmente, o fluido será uma solução fisiológica de sal de cozinha (solução de 10 NaCl) a ser ejetada pelo aplicador de fluido 11, em uma forma de jato adequada. Será preferível um jato agudo, laminar, semelhante a uma agulha. Contudo, também serão possíveis outras situações de aplicação, onde outras formas de jato serão desejáveis e implementáveis.
Como esquematicamente mostrado na figura 1, o aplicador de fluido poderá ser provido para aplicações cirúrgicas abertas e, compreendendo, por conseguinte, um manipulo 13 e um eixo de bocal 14 projetando-se a partir do referido manipulo. O manipulo 13 poderá ter um elemento de 20 atuação, configurado, por exemplo, como um botão 15, por meio do qual uma válvula que libere ou bloqueie o eixo de bocal 14 para abastecimento, ou então uma válvula reguladora possam ser atuadas. Na extremidade distai do eixo de bocal 14 poderá ser provida uma abertura de saída 25 de fluido 17, fechada por uma tampa protetora 16, a referida abertura permitindo a saída do jato de fluido, na forma desejada. Preferivelmente, a abertura de saída de fluido 17 será um bocal. Além disso, o aplicador de fluido 11 incluirá uma linha de fluido 18 que conecte o 30 aplicador de fluido 11 ao conjunto de dispensa de fluido
12. A linha de fluido 18 transportará o fluido através do manipulo 13 e, por fim, até o eixo de bocal 14 e o respectivo bocal.
Enquanto que a figura 1 mostra um aplicador de fluido 11 para aplicações cirúrgicas abertas, a figura 2 mostra um aplicador de fluido 11 para aplicações endoscópicas. 0 referido aplicador compreende essencialmente uma linha de fluido 18, aqui configurada como uma mangueira fina de plástico, que pode ser deslizada através do lúmen de um endoscópio. 0 mesmo possui uma abertura de saída de fluido 17 em sua extremidade distai 19. Caso necessário, a abertura de saída poderá ser definida por um bocal.
0 conjunto de dispensa de fluido 12 é disposto para alimentar o aplicador de fluido 11 com fluido essencialmente sob pressão constante. 0 aplicador de fluido 11 de acordo com a figura 1, assim como o 10 aplicador de fluido 11 de acordo com a figura 2, podem ser alimentados por qualquer um dos conjuntos de dispensa de fluido 12 descritos a seguir.
Como mostrado na figura 3, o conjunto de dispensa de fluido 12 compreende uma câmara de suprimento 20 que é completamente cheia com um fluido 21 adequado. A câmara de suprimento 20 possui uma saída 22 à qual a linha de fluido 18 se conecta, por meio de uma válvula 23. A válvula 23 pode ser uma válvula de comutação capaz de assumir apenas duas posições, "aberta" e "fechada". Alternativamente, esta poderá ser uma válvula reguladora, utilizada para regular diferentes resistências de fluxo e, assim, diferentes taxas de fluxo. As válvulas poderão compreender um elemento de controle ou um elemento de atuação 24, provido no alojamento do conjunto de dispensa de fluido 12.
A câmara de suprimento 20 compreende uma câmara de acomodação em forma de cilindro, por exemplo, fechada em um dos lados por um êmbolo móvel 25. O cilindro fecha a câmara de suprimento 20 com a superfície de parede 2 6, 30 que pode ser movida em relação ao restante do cilindro, sendo que o êmbolo 25 pode ser deslizado, com relação ao cilindro, de maneira vedante.
Através de um meio de transmissão de força, tal como um pino, pilão, haste 27, etc., o êmbolo 25 é conectado ao arranjo acionador 28 que contém o dispositivo de armazenamento de energia 29. Na presente configuração exemplar, o arranjo acionador 28 compreende adicionalmente uma câmara de expansão 30 que possui pelo menos uma superfície de parede móvel 31. A proporção das superfícies de paredes 26, 31, uma com relação à outra, deverá ser preferivelmente diferente de "um". A superfície de parede móvel 31 poderá ser representada pela face de um êmbolo 33 que seja suportado de forma móvel no cilindro 32, de forma a criar uma vedação. Através da haste 27 ou outro meio de transmissão de força, o referido êmbolo é conectado ao êmbolo 25. A haste 27 se estende através de um espaço intermediário 34, que é total ou parcialmente englobado pelo alojamento que engloba a câmara de suprimento 20 e a câmara de expansão 30. Preferivelmente, o espaço intermediário 34 é ventilado em direção à atmosfera, para o qual pelo menos uma abertura de ventilação 35 é provida.
O dispositivo de armazenamento de energia 29 é representado por uma fonte de pressão 36, na forma, por exemplo, de um cartucho de CO2 37. Este representa um recipiente à prova de pressão, provido com uma vedação 39 20 em sua extremidade em forma de gargalo 38. A vedação 39 pode ser perfurada por meio de uma agulha de puncionamento 40 a fim de liberar o gás presente na fonte de pressão ou no recipiente de pressão 36, a referida agulha de puncionamento fazendo parte de um receptáculo 25 para o recipiente. O receptáculo para o recipiente compreende um meio de vedação para acomodar o gargalo ou a extremidade 38 do recipiente de pressão 36, de forma estanque. A agulha de puncionamento 40 perfura a vedação 39, permitindo que o gás pressurizado assim liberado seja 30 transportado através de um canal 41, ou diretamente (figura 4), para a câmara de expansão 30.
O dispositivo de injeção 10 descrito opera da seguinte forma:
É esperado que o conjunto de dispensa de fluido 12 seja disponibilizado com a câmara de suprimento 20 cheia. Assim, os êmbolos 25, 33 estão na posição esquerda, na Figura 3. A válvula 23 é fechada, e a linha de fluido 18 permanece inicialmente vazia.
Para atuação, o recipiente de pressão 36 é posicionado em seu receptáculo, em cujo caso a vedação 39 é perfurada. Alternativamente, um recipiente de pressão previamente 5 instalado, que já esteja no receptáculo, é perfurado por meio de um mecanismo adequado, de forma que o referido recipiente seja movido contra a agulha de puncionamento
4 0 ou de forma que a agulha de puncionamento seja movida. 0 mecanismo poderá ser, por exemplo, um came atuado por 10 uma alavanca manual, onde a extremidade 38 do recipiente de pressão instalada em oposição ao gargalo seja suportada. Outros mecanismos, tal como conjuntos de alternação ou semelhantes poderão ser providos.
Se o recipiente de pressão 36 for um cartucho de CO 15 comercialmente disponível, cheio, por exemplo, com 12 g de CO2, então uma pressão de 55 bars a 60 bars atuará diretamente sobre a superfície de parede 31. A força direcionada para direita, na figura 3 relacionada é transmitida para o êmbolo 25, por meio da haste 27. Em 20 resultado da proporção transversal dos pistões 33, 25, um com relação ao outro, uma pressão de fluido desejada, de 30 bars, por exemplo, poderá ser gerada. Neste caso, a superfície de parede 26 terá duas vezes a área da superfície de parede 31.
0 usuário agora atuará a válvula 23 a fim de abri-la e encher a linha de fluido 18 com fluido, até a abertura de saída de fluido 17. Se for provida uma tampa protetora 16, o usuário deverá primeiro remover a referida tampa. Agora o dispositivo de injeção 10 estará pronto para uso. 30 Dependendo do desenho do aplicador de fluido 11, o referido dispositivo de injeção poderá ser utilizado, através do uso adequado do manipulo 13 e, opcionalmente, ser atuado por meio do botão 15 (caso exista). No caso de saída de um jato agudo de fluido, a partir da abertura de 35 saída de fluido 17, o referido jato poderá penetrar o tecido biológico e ser utilizado ali para injeção submucosa, por exemplo. Outras aplicações para injeção no tecido e sob o tecido são possíveis. Por exemplo, o usuário poderá também utilizar o jato expelido para dissolver tecidos orgânicos. Para isto, a abertura de saída de fluido 17 poderá ser projetada de modo que 5 outras formas de jatos, tal como, por exemplo, jatos em forma de leque, etc., possam ser produzidos.
Com o uso do aplicador de fluido 11, como na figura 2, o referido aplicador de fluido é inserido, por exemplo, através de um endoscópio, em uma cavidade corporal, tal 10 como o trato gastrointestinal, a fim de executar ali, por exemplo, uma injeção submucosa, com o jato de fluido saindo da abertura para fluido 17.
A quantidade de abastecimento de fluido poderá ser de 200 ml a 300 ml. Tal provisão de fluido poderá ser ejetada 15 com o uso de um único cartucho de CO2 37 (12 g, por exemplo) a uma pressão quase constante de 30 bars. Consequentemente, isto resultará em condições operacionais confiáveis e constantes para o usuário. Procedendo-se desta forma, o dispositivo de injeção 10 20 será sempre muito fácil de manusear e poderá ser utilizado independentemente de uma fonte de energia externa ou das habilidades de um assistente.
Modificações são possíveis. Estas serão explicadas de forma exemplar, adiante, e referem-se ao conjunto de dispensa de fluido 12, em particular. Por exemplo, o recipiente de pressão 36 poderá ser instalado em um ângulo relativo à direção de movimentação do êmbolo 33, conforme mostrado na figura 3, assim como coaxialmente, com relação ao referido êmbolo, como mostrado na figura 4. Em resultado disto, um design compacto e pequeno pode ser obtido. Adicionalmente, será possível projetar o dispositivo de injeção 10 como um todo, ou apenas o conjunto de dispensa de fluido 12 como um dispositivo descartável ou como dispositivo para múltiplos usos. A figura 4 ilustra isto, com referência a um exemplo, caracterizado em que a câmara de suprimento 20 e seu êmbolo 25 são configurados como conjuntos usáveis separadamente, a modo de uma seringa à prova de pressão. Esta seringa é inserida no receptáculo do alojamento, por meio do qual a haste 27 comprime o êmbolo 25. Assim que o recipiente de pressão 36, tal como um cartucho de CO2 37, 5 é posicionado em seu respectivo receptáculo, a pressão poderá ser aplicada à câmara 30, em cujo caso a haste 27 comprimirá o êmbolo 25 com uma força essencialmente constante. Depois disto o procedimento poderá ser executado através da linha de fluido 18 conectada à saída 10 22, como previamente descrito. A válvula poderá ser instalada no manipulo 13 ou em outro local da linha de fluido 18.
Se a câmara de suprimento 20 estiver vazia, ela poderá ser substituída por uma câmara cheia estéril. Da mesma forma, o cartucho de CO2 37 pode ser descartado, deixando assim a câmara de expansão 30 sem pressão. Através de meios adequados 50, será possível empurrar o êmbolo 25 de volta a sua posição de descanso, à esquerda. Neste estado será possível inserir uma nova câmara de suprimento 20, ou seja, uma nova seringa e um novo cartucho de CO2 37 no alojamento, deixando o conjunto de dispensa de fluido 12 novamente pronto para operação. Nos referidos dispositivos reutilizáveis, a câmara de expansão 30 poderá também ser conectada a uma válvula de remoção de pressão residual, a fim de permitir que o fluido propelente residual possa escapar, livre de riscos.
Como uma alternativa para o uso de câmaras cilíndricas para a câmara de expansão 30 e para a câmara de suprimento 20 com êmbolos adequados 25, 33, a câmara de 30 suprimento 20 poderá ser instalada na câmara de expansão 30, como na figura 5. A câmara de suprimento 20 poderá ser, por exemplo, uma bolsa ou outro recipiente de outra forma compressível que possa ser conectado à saída 22. A superfície interna da bolsa representará a primeira 35 superfície de parede móvel 26. 0 lado externo da bolsa representará a segunda superfície de parede móvel 31. Novamente, um recipiente de pressão 36 atuará como o dispositivo de armazenamento de energia 29 para aplicar pressão à câmara de expansão 30. Assim que a agulha de puncionamento 40 tiver perfurado a vedação 39 provida no gargalo do recipiente de pressão 36, a câmara de expansão 5 30 será pressurizada. Esta pressão atuará sobre a superfície de parede 31 e, assim, na mesma extensão, sobre o suprimento de fluido da bolsa, através da superfície de parede 26. O fluido pressurizado poderá ser liberado de forma específica, através da válvula 23, a 10 fim de alimentar o aplicador de fluido 11.
A bolsa contendo o suprimento de fluido poderá ser um produto descartável, sendo que o alojamento que inclui a câmara 20 e acomoda o recipiente de pressão 36 poderá ser provido para múltiplo uso. Alternativamente, também será 15 possível projetar estas peças como produtos descartáveis. Preferivelmente, uma abertura de saída 42 terminando no interior da câmara de suprimento 20 será provida na conexão 22, a referida abertura de saída representando uma restrição de fluxo e, por exemplo, tendo um diâmetro 20 de apenas um milímetro ou menos. A restrição assegura que a parede flexível da bolsa completamente vazia feche a correspondente abertura de saída 42. Para isto, a área transversal da abertura de saída 42, deverá ser suficientemente pequena, de preferência, para assegurar 25 que a parede da bolsa, em contato com a abertura de saída, não se rompa sob a pressão do cartucho de CO2 37. Por exemplo, para esta finalidade, o diâmetro da abertura de saída 42 será menor do que a espessura da parede da bolsa que inclui a câmara de suprimento 20.
Modificações adicionais são possíveis. Em vista disso, a figura 6 ilustra um conjunto de dispensa de fluido 12 com um dispositivo de armazenamento de energia 29 configurado como um dispositivo de armazenamento de energia de mola. Para isto, por exemplo, uma mola de compressão 35 previamente tensionada é provida, onde uma extremidade da referida mola é suportada pelo êmbolo 25 e a outra extremidade da referida mola é suportada por uma parede do alojamento. Com isto, o fluido 21 é pressurizado através do êmbolo 25.
Será possível travar o êmbolo 25 no alojamento - através de um meio de tração, tal como um tirante 44 e um arranjo 5 de trava 45. Neste caso, o tirante 44 absorve a força da mola de compressão 43. Se o arranjo de trava 45 é liberado, por exemplo, por meio de ruptura ou remoção de um pino de bloqueio, a força de mola atua sobre o êmbolo, pressurizando o fluido 21. Com isto, o fluido 21 pode ser 10 liberado através da válvula 23 e fluir de forma controlada através da linha 18. 0 conjunto de dispensa de fluido 12 pode ser projetado como produto possível de reencher ou como produto descartável.
Este último também se aplica à configuração da figura 7. Em conjunção com isto, o dispositivo de armazenamento de energia provido é uma bateria elétrica 4 6 ou uma bateria recarregável, um supercapacitor, ou similar, providos para alimentar um motor 47. Por meio de uma transmissão, o motor 47 atua o êmbolo 25. Preferivelmente, a transmissão é uma engrenagem de redução que move o êmbolo 25, tal como, por exemplo, através de um atuador de eixo rosqueado 48. Um interruptor 49 é provido para atuar o motor 47. Preferivelmente, o motor 47 e seu conjunto de alimentação são adaptados um ao outro, de forma que o motor 47 possa ser energizado ao longo de um período de tempo extenso (vários minutos). Com isto, o motor 47 é preferivelmente projetado como um motor de torque, de forma a poder ser operado a uma taxa de rotação zero, como fonte de torque. Com isto, o mesmo irá gerar um torque essencialmente constante, independente de sua taxa de rotação, com o referido torque produzindo uma força constante, que agirá sobre o êmbolo 25, através do atuador de eixo rosqueado 48. Com isto, a força será tal, que uma pressão desejada de 30 bars ou 40 bars, por exemplo, irá ocorrer na câmara de suprimento 20. 0 fornecimento de energia da bateria 46 será grande o suficiente para que o motor 47 possa ejetar todo o suprimento da câmara de suprimento 20, pelo menos uma vez. Também é possível projetar este produto como produto descartável ou como produto possível de reencher. A câmara de suprimento 20 e/ou a bateria 36 poderão ser 5 projetadas e instaladas de forma a serem substituíveis.
O dispositivo de injeção 10 de acordo com a invenção compreende um aplicador de fluido 11 que é alimentado por um conjunto de dispensa de fluido 12, o referido conjunto de dispensa de fluido contendo um dispositivo de 10 armazenamento de energia 29. Preferivelmente, este último é configurado como recipiente de pressão 36. A pressão do gás derivado deste recipiente de pressão 36 atua diretamente (figura 5) ou indiretamente (figuras 3, 4), sobre um recipiente previamente cheio com o fluido (tal 15 como uma solução de NaCl isotônica) . O fluido a ser ejetado é então sujeitado a uma pressão constante. Por meio de uma válvula 23, o usuário pode iniciar a ejeção da quantidade de fluido desejada, com intensidade constante. A válvula de retenção 23 pode também ser uma 20 válvula reguladora, que poderá ser utilizada pelo usuário para variar a intensidade do efeito. A invenção basicamente apresenta a implementação de um dispositivo de injeção sempre disponível, capaz de ser produzido de forma altamente eficiente, em relação ao custo. 0 usuário 25 precisa apenas liberar o sistema, tal como por puncionamento do recipiente de pressão 36, a fim de poder ser capaz de injetar diretamente o fluido de forma definida ou mensurada, através de uma linha de fluido 18, ou seja, o aplicador de fluido 11. 0 manuseio, liberação 30 e atuação da válvula de retenção ou da válvula reguladora 23 é possibilitado de forma fácil e intuitiva. Contudo, será também possível configurar todo o dispositivo de injeção 10 como um sistema descartável, e encher previamente o aplicador de fluido 11 até sua respectiva 35 abertura de saída de fluido. Uma vedação estéril na extremidade distai do aplicador de fluido 12 poderá ser provida através de uma tampa protetora 16. 11
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Lista de Signos de Referência Dispositivo de injeção Aplicador de fluido Conjunto de dispensa de fluido Manipulo Eixo de bocal Botão
Tampa protetora
Abertura de saída de fluido
Linha de fluido
Extremidade distai
Câmara de suprimento
Fluido
Saída
Válvula
Elemento de atuação Êmbolo
Superfície da primeira parede móvel Haste
Arranjo acionador
Dispositivo de armazenamento de energia Câmara de expansão
Superfície da segunda parede móvel
Cilindro
Êmbolo
Espaço intermediário Abertura de ventilação
Recipiente de pressão, fonte de pressão
Cartucho de CO2
Extremidade
Vedação
Agulha de puncionamento Canal
Abertura de saída Mola de compressão Tirante
Arranjo de trava 46 Bateria, bateria recarregável
47 Motor
48 Atuador de eixo rosqueado
49 Interruptor
50 Meio de manuseio

Claims (15)

1. Dispositivo de injeção, com um aplicador de fluido (11), compreendendo uma abertura de saida de fluido (17) para injeção de fluido, sem agulha, em um tecido biológico, e compreendendo uma linha de fluido (18) que leva à abertura de saida de fluido (17), um conjunto de dispensa de fluido (12) compreendendo um arranjo acionador (28) e uma câmara de suprimento (20) ou sendo conectado à referida câmara de suprimento, no qual a câmara de suprimento (20) compreende pelo menos uma superfície de parede móvel (26) à qual pode ser aplicada uma força gerada pelo arranjo acionador (28), caracterizado pelo fato de o arranjo acionador (28) compreender um armazenamento de energia (29).
2. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o armazenamento de energia (29) compreender uma mola tensionada (43), uma extremidade da referida mola sendo suportada por um êmbolo (25) tendo a primeira superfície 20 de parede móvel (26) e a outra extremidade da referida mola sendo suportada por um alojamento que está conectado à câmara de suprimento (20).
3. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a mola (43) ser associada a um arranjo de trava liberável (45).
4. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o armazenamento de energia (29) ser uma bateria elétrica (46) que está conectada a um motor elétrico (47) através de um interruptor (49), o referido motor elétrico sendo conectado diretamente, ou através de uma transmissão (48), com a superfície de parede móvel (26) da câmara de suprimento (20).
5. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o arranjo acionador (28) compreender um armazenamento de energia (29) e uma câmara de expansão (30) que possui uma segunda superfície de parede móvel (31) à qual um fluido de pressão pode ser aplicado por meio do armazenamento de energia (29).
6. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o armazenamento de energia (29) compreender um recipiente de pressão armazenador de pressão (36).
7. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o recipiente de pressão (36) ser um cartucho de CO2 (37) provido com vedação estanque a gás (39) .
8. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o armazenamento de energia (29) ser associado com um receptáculo de mudança para o recipiente de pressão (36) e com um arranjo de puncionamento (40) para a vedação (39) .
9. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 5 a 8, caracterizado pelo fato de a primeira superfície de parede móvel (26) e a segunda superfície de parede móvel (31) possuir áreas diferentes.
10. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 5 a 9, caracterizado pelo fato de um espaço ventilado (34) ser arranjado entre a primeira superfície de parede (26) e a segunda superfície de parede (31).
11. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de uma válvula (23) ser interposta entre a câmara de suprimento (20) e a abertura de saída de fluido (17).
12. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a válvula (23) ser uma válvula de retenção.
13. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a válvula (23) ser uma válvula reguladora.
14. Dispositivo de injeção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de a abertura de saída de fluido (17) ser provida com uma tampa protetora (16).
15. Método para gerar um jato de fluido, capaz de penetrar um tecido biológico, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: - prover um dispositivo de armazenamento de energia (29) e gerar uma força derivada da energia armazenada no dispositivo de armazenamento de energia, - prover uma câmara de suprimento (20) cheia com um fluido, a referida câmara de suprimento compreendendo pelo menos uma primeira superfície de parede móvel (26), e aplicar uma força gerada pelo arranjo acionador (28) à referida superfície de parede, - transportar o fluido para um aplicador de fluido (11) equipado com uma abertura de saída de fluido (17), e - permitir que o fluido em forma, de jato seja expelido da abertura de saída de fluido (17).
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