BR102013010449A2 - Servo hydraulic control of a controlled servo exchange box - Google Patents

Abstract

servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada. um servo controle hidráulico (1) de uma caixa de câmbio servo controlada, dotado de um acumulador hidráulico (3), que por sua vez é dotado de um alojamento externo (7) e um pistão (12) fornecido de tal forma a ser axialmente deslizante no interior do alojamento externo (7) e adaptado para definir uma primeira câmara de volume variável (c1) para um material gasoso e uma segunda câmara de volume variável (c2) para um fluido de controle sob pressão; e os meios batentes de limite (21) dispostos em uma extremidade aberta do alojamento externo (7), que servem como um elemento batente de limite inferior; sendo que o alojamento externo (7) é dotado de um elemento batente de limite superior (20*) que é fornecido de tal forma a limitar o valor da pressão no interior da primeira câmara de volume variável (c1) dentro de um intervalo de segurança pré-determinado .

Description

Servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada.

Campo da invenção A presente invenção se refere a um servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada.

Estado da arte As caixas de câmbio servo controladas tornaram-se cada vez mais difundidas, quais caixas de câmbio são estruturalmente semelhantes a uma caixa de cârhbio manual tradicional, exceto pelo fato de que o pedal da embreagem e a alavanca de troca de marcha, operados pelo motorista, são substituídos pelos correspondentes servos controles elétricos ou hidráulicos.

Usando uma caixa de câmbio manual servo controlada, o motorista só precisa enviar a ordem a uma unidade de controle para mudar para uma marcha superior ou uma marcha inferior, a caixa de câmbio e a unidade de controle da caixa de câmbio de forma autônoma muda a marcha atuando tanto no motor quanto nos servos controles associados com embreagem e caixa de câmbio.

Em geral, o servo controle da caixa de câmbio é de tipo hidráulico e atua sobre um eixo mecânico de controle da caixa de câmbio para transmitir tanto um deslocamento axial (ou seja, ao longo de um eixo central) para selecionar o intervalo do câmbio, quanto uma rotação em torno do eixo central, para engatar e desengatar as marchas individuais, para controlar o eixo mecânico em si. Portanto, o servo controle da caixa de câmbio compreende um atuador hidráulico linear mecanicamente acoplado ao eixo mecânico de controle para deslocar o eixo mecânico de controle axialmente, e um atuador hidráulico rotativo acoplado mecanicamente ao eixo mecânico de controle, para rotacionar o eixo mecânico de controle. O servo controle da caixa de câmbio também compreende um tanque de armazenamento que contém o fluido de controle utilizado pelos atuadores hidráulicos (tipicamente óleo), à pressão ambiente, de um acumulador hidráulico que contém o fluido de controle sob pressão, uma bomba motorizada que retira o fluido de controle do tanque de armazenamento e alimenta o fluido de controle sob pressão para o acumulador hidráulico, e uma série de válvulas solenóide, que são adaptadas para conectar de forma seletiva as câmaras dos atuadores hidráulicos ao tanque de * armazenamento e ao acumulador hidráulico.

Os acumuladores hidráulicos do tipo conhecido compreendem um alojamento externo, o qual é internamente dividido em uma primeira câmara de volume variável, adaptada para acomodar o fluido de controle, e uma segunda câmara de volume variável, adaptada para receber um gás sob pressão (tipicamente N2). A divisão entre as primeira e segunda câmaras é normalmente realizada pelo meio de partição disposto no interior do alojamento externo, axialmente móvel no interior do alojamento externo em si, entre uma posição de parada de limite superior e uma posição de parada de limite inferior, de modo a variar os volumes das primeira e segunda câmaras, respectivamente, definidas no interior do alojamento externo. Em particular, o meio de partição pode compreender, por exemplo, um elemento de fole feito de um material metálico, ou uma membrana divisória flexível ou mesmo um pistão.

Em particular, os acumuladores hidráulicos tornaram-se cada vez mais aplicados, os quais são fornecidos com um alojamento externo com a forma de um corpo em forma de taça, e com um pistão disposto no interior do alojamento externo, feito axialmente deslizante e móvel no interior do alojamento externo em si.

Enquanto os acumuladores hidráulicos descritos acima são simples e de baixo custo para ser implementados, eles, entretanto, apresentam a desvantagem de que, se um grande e traumático dano ocorrer a jusante do acumulador hidráulico em si (por exemplo, um dano de cerca de 10 mm em uma tubulação, resulta em um vazamento considerável de fluido de controle), é gerada uma perda de pressão tal que remove o meio de partição da sede dedicada obtida no alojamento externo, e danifica todo o servo controle hidráulico.

Descrição da invenção O objetivo da presente invenção é o de fornecer um servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada, qual servo controle hidráulico permite que as desvantagens do estado da arte sejam superadas, ao mesmo tempo sendo simples e de baixo custo para ser implementada. O servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada é fornecido conforme reivindicado nas reivindicações anexas.

Breve descrição dos desenhos A presente invenção será agora descrita com referência aos desenhos anexos, que ilustram um exemplo não limitativo da mesma, nos quais: - a figura 1 mostra um diagrama funcional elétrico e hidráulico do servo controle hidráulico de uma caixa de câmbio servo controlada de acordo com a presente invenção; - a figura 2 mostra uma vista em perspectiva lateral em elevação de um acumulador hidráulico do servo controle na figura 1; - a figura 3 mostra uma vista em corte de uma primeira forma de realização do acumulador hidráulico do servo controle na figura 2; - a figura 4 mostra uma vista em planta de um detalhe do acumulador hidráulico do servo controle da figura 2; - a figura 5 mostra uma vista em corte de uma segunda forma de realização de um acumulador hidráulico do servo controle na figura 1; - a figura 6 mostra uma vista em planta de um detalhe do acumulador hidráulico do servo controle na figura 5.

Formas de realização preferidas da invenção Na figura 1, o número de referência 1 indica como um todo um servo controle para uma caixa de câmbio, a qual é fornecida com um eixo mecânico de controle (não mostrado). O servo controle 1 compreende um tanque de armazenamento 2 que contém o fluido de controle (normalmente óleo) à pressão ambiente usado por uma série de atuadores hidráulicos (não mostrados) acoplados ao dito eixo mecânico de controle e adaptados para deslocar axialmente o eixo mecânico de controle e girar o eixo mecânico de controle em tomo de um eixo central. O servo controle 1 compreende uma unidade eletrônica de controle ECU, que é adequada para a guia de realimentação dos atuadores hidráulicos e transmitir um movimento linear e/ou rotativo para o eixo mecânico de controle em função dos sinais relacionados com a posição axial e angular do eixo mecânico de controle, que são transmitidos por uma série de sensores de frente ao eixo mecânico de controle em si. O servo controlei compreende um acumulador hidráulico 3 que contém o fluido de controle sob pressão e uma bomba motorizada 4 que retira o fluido de controle a partir do tanque de armazenamento 2 e alimenta o fluido de controle sob pressão no acumulador hidráulico 3.

Finalmente, o servo controle 1 compreende uma série de válvulas solenóide 5, as quais estão adaptadas para conectar de forma seletiva os ditos atuadores hidráulicos no tanque de armazenamento 2 e no acumulador hidráulico 3.

Em particular, os atuadores hidráulicos são fornecidas com uma câmara (não mostrada) com a qual é associada uma respectiva válvula solenóide de três vias 5. Cada válvula de solenóide de três vias 5 é adequada para, de forma seletiva, realizar uma série de funções. Em particular, a dita válvula de solenóide 5 é feita para manter a respectiva câmara isolada, a fim de manter constante o fluido de controle presente no interior da câmara em si; ela é feita para conectar a câmara no tanque de armazenamento 2 para a descarga do fluido de controle presente no interior da câmara; finalmente, ela é feita para conectar a câmara ao acumulador hidráulico 3 para alimentar o fluido de controle na câmara. A fim de assegurar a operação correta dos atuadores hidráulicos, ou seja, para garantir que os atuadores hidráulicos apresentem o seu desempenho nominal, é necessário que o valor da pressão do fluido de controle no interior do acumulador hidráulico 3 esteja sempre entre um valor mínimo e um valor máximo. Portanto, a unidade eletrônica de controle ECU é adequada para acionar o bomba motorizada 4 quando o valor da pressão do fluido de controle no interior do tanque de armazenamento 2 for menor do que o valor mínimo e desativar a bomba motorizada 4 quando o valor da pressão do fluido de controle no interior do tanque de armazenamento 2 for maior do que o valor máximo. A unidade eletrônica de controle ECU compreende um dispositivo de avaliação 6 o qual é adaptado para avaliar o valor da pressão do fluido de controle no interior do acumulador hidráulico 3 sem recorrer a uma medição direta do valor da pressão em si (ou seja, sem o uso de um sensor de pressão dedicado). Em particular, o dispositivo de avaliação 6 avalia o valor da pressão do fluido de controle no interior do acumulador hidráulico 3 em função de uma série de parâmetros operacionais da bomba motorizada 4 e dos atuadores hidráulicos.

As Figuras 2 e 3 mostram em detalhe uma primeira forma de realização do acumulador hidráulico 3. O acumulador hidráulico 3 compreende um alojamento externo 7 feito de um material metálico apresentando a forma de um corpo conformado em taça com uma simetria cilíndrica e dotado de um eixo X. O alojamento externo 7 compreende uma parede superior 8 dotada de uma cavidade central 9. Em adição, o alojamento externo 7 compreende uma parede lateral cilíndrica 11 coaxial ao eixo X.

Durante o uso, um pistão 12 é disposto no interior do alojamento externo 7, qual pistão, feito de um material metálico, é axialmente deslizante ao longo do eixo X e móvel no interior do alojamento externo 7. O pistão 12 define uma câmara de volume variável C1 no interior do alojamento externo 7 que, em uma etapa preliminar de montagem do acumulador hidráulico 3, é preenchida com um material gasoso (de preferência, N2). O pistão 12 ainda define uma câmara de volume variável C2 que é adequada para ser preenchida com o fluido de controle, sendo que as ditas duas câmaras C1 e C2 são separadas pelo pistão 12. O pistão 12 é definido por um corpo de simetria cilíndrica, coaxial ao eixo X e compreende uma parede de base 13 e uma parede lateral cilíndrica 14. A parede lateral cilíndrica 14 é dotada de uma superfície cilíndrica externa 15 coaxial ao eixo X, que se aproxima da imperfeição do diâmetro de uma superfície cilíndrica interna 16 coaxial ao eixo X do alojamento externo 7.

Uma série de sedes 17 são obtidas sobre a dita superfície externa 15 do pistão, as quais são adaptadas para acomodar uma pluralidade de elementos de gaxeta 18 conformadas em anel, coaxiais ao eixo X, feitos de um material plástico e adaptados para permitir a melhora do deslizamento do pistão 12 no interior do alojamento externo 7 e prevenir vazamentos de fluido de controle.

De acordo com uma variante preferida, um corte de guia é obtido em uma superfície externa cilíndrica 19 do alojamento externo 7 para acomodar um anel de vedação 20 o qual é coaxial ao eixo X e feito de um material plástico. O anel de vedação 20 é disposto próximo à extremidade aberta do alojamento externo 7. O pistão 12 é fornecido de forma a deslizar axialmente ao longo do eixo X e móvel no interior do alojamento externo 7. O pistão 12 é fornecido de forma móvel entre uma posição batente de limite superior definida por um elemento batente de limite superior 20* e uma posição batente de limite inferior, e vice versa. De acordo com uma variante preferida, o elemento batente de limite superior 20* é fornecido como um ombro coaxial ao eixo x obtido na superfície interna 16 da parede lateral cilíndrica 11 do alojamento externo. A posição batente de limite inferior é definida pela presença dos meios batentes de limite 21. Os meios batentes de limite 21 por sua vez compreendem um anel de retenção 22 (também conhecido como C-clip) que apresenta umá forma substancialmenfe anular, coaxial ão eixo X ê, de preferência, feito dê açõ elástico. Durante o uso, o anel de retenção 22 é disposto no interior de uma sede dedicada obtida na superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. O anel de retenção 22 se projeta na direção do interior do alojamento externo 7 de tal forma a atuar como elemento batente do pistão 12 que desliza no local.

De acordo com o que é melhor mostrado na figura 4, deve ser notado que o anel de retenção 22 não define uma circunferência completa, mas apresenta uma abertura 23 que ê feita para otimizar o processo de montagem do acumulador hidráulico 3.

De acordo com uma forma de realização preferida, quando o anel de retenção 22 se encontra em uma condição de operação (ou seja, quando o anel de retenção 22 está inserido na sede dedicada obtida na superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7), a abertura 23 do anel de retenção 22 apresenta um tamanho D menor do que 1 mm e, de preferência, variando de 0,6 mm a 1 mm.

Foi observado que, na condição em que as extremidades do anel de retenção 22, que definem a abertura 23, são dispostas em contato entre si, é essencial que o anel de retenção 22 apresente um diâmetro total que substancialmente se aproxime a maior do diâmetro da superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. Em outras palavras, quando o anel de retenção 22 está disposto com as extremidades, que definem a abertura 23, em contato entre si, o diâmetro total do anel de retenção 22 é maior do que o diâmetro da superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7.

Tal condição é ainda melhor observada quando em uso, ou seja, quando o anel de retenção 22 está inserido na sede dedicada obtida na superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7.

Em outras palavras, mesmo na condição de operação, o anel de retenção 22 apresenta um diâmetro total que substancialmente se aproxima a maior do diâmetro da superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. Também é verdade que, mesmo quando o anel de retenção 22 está inserido na sede dedicada obtida na superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7, o diâmetro total do anel de retenção 22 é maior do que o diâmetro da superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. A etapa de montagem do acumulador hidráulico 3 ocorre em um ambiente à uma pressão de cerca de 30 bar, na qual a câmara C1 é preenchida com um material gasoso (de preferência, N2) e o pistão 12 é inserido no alojamento externo 7. Uma vez que o pistão 12 tenha sido inserido, o anel de retenção 22 também é encaixado em sua sede dedicada. Uma vez que a abertura 23 do anel de retenção 22, durante o uso, apresente suas extremidades a uma curta distância uma da outra, as duas extremidades do próprio anel de retenção 22 devem ser torcidas através de uma ligeira deformação nas mesmas, para permitira montagem.

De uma maneira totalmente semelhante, foi observado que a abertura do diâmetro total do anel de retenção 22 substancialmente se aproxima a maior do diâmetro da superfície cilíndrica interior 16 do alojamento externo 7, durante o uso, o anel de retenção 22 não pode ser removido de sua sede obtida na superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. Assim, mesmo no desafortunado caso de um grande e traumático dano dos dutos localizados a jusante do acumulador hidráulico 3 e de uma considerável descompressão, o deslocamento do pistão 12 será em qualquer caso interrompido pela presença do anel de retenção 22. O acumulador hidráulico 3 mostrado na figura 3 é semelhante ao mostrado nas figuras 5 e 6, e as partes correspondentes dos mesmos são indicadas, sempre que possível, com os mesmos números de referência.

Em particular, de acordo com a forma de realização mostrada na figura 5, os meios batentes de limite 21 também compreendem uma placa perfurada 24, a qual é, durante o uso, interposta entre o anel de retenção anular 22 do pistão 12. De acordo com o mostrado na figura 6, a placa perfurada 24 apresenta uma forma discóide com uma espessura reduzida, é coaxial ao eixo X e apresenta um diâmetro substancialmente aproximado à imperfeição do tamanho da superfície cilíndrica interna 16 do alojamento externo 7. A placa 24 apresenta uma série de orifícios ou aberturas passantes que são de tal forma a definir um estreitamento hidráulico para o fluido de controle, no caso de um possível dano indesejado nos dutos a jusante do acumulador hidráulico 3. É também importante observar que a placa perfurada 24 não é dotada de elementos de vedação e/ou gaxetas.

De acordo com uma forma de realização preferida, a placa perfurada 24 apresenta uma única abertura passante, coaxial ao eixo X, que apresenta um tamanho tal que define um estreitamento hidráulico para o fluido de controle, no caso de um possível dano indesejado nos dutos a jusante do acumulador hidráulico 3.

Também é importante observar que, de acordo com esta variante, a abertura 23 do anel de retenção 22, feita para otimizar o processo de montagem do acumulador hidráulico 3, pode apresentar um tamanho menor do que ou igual a 20 mm, de preferência, variando de 14 mm a 20 mm.

Também neste caso, a etapa de montagem do acumulador hidráulico 3 ocorre em um ambiente a uma pressão de cerca de 30 bar, na qual a câmara de C1 é preenchida com um material gasoso (de preferência, N2) e o pistão 12 é inserido no alojamento externo 7. Uma vez que o pistão 17 tenha sido inserido, a placa perfurada 24 e, em seguida, o anel de retenção 22, também são montados na sede dedicada do mesmo. De acordo com esta forma de realização, uma vez que a abertura 23 do anel de retenção 22 apresenta uma dimensão menor do que.ou igual a 20 mm, de preferência, variando de 16 mm a 20 mm, não é necessário abrir o anel de retenção 22 em si (através de uma ligeira deformação antes de sua inserção na sede).

De acordo com outra variante (não ilustrada), os meios batentes de limite 21 compreendem a placa perfurada 24, a qual, durante o uso, é interposta entre o anel de retenção 22 e o pistão 12. É importante observar que, de acordo com esta variante, a fim de melhorar ainda mais a confiabilidade do acumulador hidráulico 3, a abertura 23 do anel de retenção 22, feita para otimizar o processo de montagem do acumulador hidráulico 3, durante o uso (ou seja, uma vez que o anel de retenção 22 tenha sido inserido na sede obtida no interior do alojamento externo 7), apresenta uma dimensão menor do que ou igual a 10 mm.

Também neste caso, a etapa de montagem do acumulador hidráulico 3 ocorre em um ambiente à uma pressão de cerca de 30 bar, na qual a câmara é preenchida com um material gasoso (de preferência, N2) e o pistão 12 é inserido no alojamento externo 7. Uma vez que pistão 12 tenha sido inserido, a placa perfurada 24 e, em seguida, o anel de retenção 22, também são montados. De acordo com esta forma de realização, uma vez que a abertura 23 do anel de retenção 22, durante o uso (ou seja, uma vez que o anel de retenção 22 tenha sido inserido na sede obtida no alojamento externo 7), apresenta um tamanho menor do que ou igual a 10 mm, as duas extremidades do anel 22 em si precisam ser ligeiramente torcidas através de uma ligeira deformação das mesmas, a fim de inseri-lo em sua respectiva sede.

Como mencionado acima, o pistão 12 é móvel no interior do alojamento externo 7, entre uma posição batente de limite superior definida pelo elemento batente de limite superior 20* e a posição batente de limite inferior definida pelos meios batentes de limite 21. O elemento batente de limite superior 20* é obtido em uma superfície interna 16 do alojamento externo em uma extremidade fechada do alojamento externo 7. Em outras palavras, o elemento batente de limite superior 20* é disposto próximo à parede superior 8 do alojamento externo 7. O elemento batente de limite superior 20* é disposto em uma extremidade do alojamento externo 7 oposta à extremidade na qual são dispostos os meios batentes de limite 21. A posição do elemento batente de limite superior 20* em que o pistão 12 se encosta é determinada de modo a manter o valor da pressão no interior da câmara de volume variável C1 dentro de um intervalo de segurança pré-determinado em qualquer condição. Em outras palavras, o elemento batente de limite superior 20* é fornecido à uma altura do alojamento externo a qual é determinada de tal forma a manter o valor da pressão no interior da câmara de volume variável C1 dentro de um intervalo de segurança pré-determinado em qualquer condição. " ' De acordo com a forma de realização mostrada nas figuras 3 e 5, o elemento batente de limite superior 20* é dotado de um ombro obtido nã superfície interna 16 à uma altura do alojamento externo a qual é determinada de tal forma a manter o valor da pressão no interior da volume de câmara variável C1 dentro de um intervalo de segurança pré-determinado em qualquer condição.

Portanto, o elemento batente de limite superior 20* serve como um limitador de pressão no interior da câmara de volume variável C1.

Em outras palavras, o deslocamento do pistão 12 no interior do alojamento externo 7, entre a posição batente de limite superior (definida pelo elemento batente de limite superior 20*) e a posição batente de limite inferior (definida pelo meios batente de limite 21), deve ser tal que permita que o valor da pressão no interior da câmara de volume variável C1 seja mantido dentro do intervalo de segurança pré-determinado em qualquer condição.

Foi comprovado experimentalmente que a limitação do valor da pressão no interior da câmara de volume variável C1 para o material gasoso compreendido entre 55 e 135 bar, de preferência, entre 70 e 120 bar, permite que a velocidade e/ou aceleração do pistão 12, o qual impacta contra os meios batentes de limite 21 para ser limitado, caso ocorra um grande e traumático dano nos dutos a jusante do acumulador hidráulico 3 em si (por exemplo, um dano de cerca de 10 mm que resulta em um considerável vazamento de fluido de controle), dessa forma gera uma considerável descompressão.

Devido à presença da placa perfurada 24 e/ou ao tamanho da abertura 23 no anel de retenção 22 e/ou à posição do elemento batente de limite superior 20*, se ocorrer um grande e traumático dano nos dutos a jusante do acumulador hidráulico 3 em si (por exemplo, um dano de cerca de 10 mm, o qual resulta em um vazamento considerável de fluido de controle) e assim gerar uma considerável descompressão, o deslocamento do pistão 12 será, portanto, interrompido pela presença dos meios batentes de limite 21.

Foi observado que com uma abertura 23 no anel de retenção 22, durante o uso (ou seja, uma vez que o anel de retenção 22 tenha sido inserido na sede obtida no alojamento externo 7), apresenta um tamanho menor do que ou igual a 10 mm, e/ou com a presença da placa perfurada 24, os meios batentes de limite 21 não podem ser removidos a partir da respectiva sede.

Desse modo, podem ser evitados os danos ao conjunto do servo controle hidráulico 1, e o servo controle 1 descrito acima é, simultaneamente, de baixo custo, fácil de implementar e confiável.

Reivindicações

Claims (11)

1. Servo controle hidráulico (1) de uma caixa de câmbio servo controlada compreendendo: - uma série de atuadores hidráulicos dotados de respectivas câmaras; - um tanque de armazenamento (2) contendo fluido de controle utilizado pelos atuadores hidráulicos à pressão ambiente; - um acumulador hidráulico (3), que compreende um alojamento externo (7) dotado de um eixo (X); e um pistão (12), o qual é disposto no interior do alojamento externo (7), é deslizante ao longo do eixo (X) e é adaptado para definir, no interior do alojamento externo (7), uma primeira câmara de volume variável (C1) para um material gasoso e uma segunda câmâifà dê volume variável (C2) para um fluidõ dê controle sob pressão; e os meios batente de limite (21), que são dispostos em uma extremidade aberta do alojamento externo (7), que servem como um elemento batente de limite inferior para o deslocamento do pistão (12) no interior do alojamento externo (7) em si; - uma bomba motorizada (5), o qual extrai o fluido de controle a partir do tanque de armazenamento (2) e alimenta o fluido de controle sob pressão ao acumulador hidráulico (3); e - uma série de válvulas solenóide (5), as quais estão adaptadas para conectar de forma seletiva as câmaras dos atuadores hidráulicos ao tanque de armazenamento (2) e ao acumulador hidráulico (3); o servo controle (1) é caracterizado pelo fato de que o alojamento externo (7) é dotado de um elemento batente de limite superior (20*) para o deslocamento do pistão (12) no interior do alojamento externo (7) em si; o elemento batente de limite superior (20*) sendo obtido à uma altura do alojamento externo (7) determinada de tal forma a limitar o valor da pressão no interior da primeira câmara de volume variável (C1) dentro de um intervalo de segurança entre 55 e 135 bar.

2. Servo controle de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento batente de limite superior (20*) é fornecido de tal forma a limitar o valor da pressão no interior da primeira câmara de volume variável (C1) entre 70 e 120 bar.

3. Servo controle de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que por o alojamento externo (7) compreende uma parede lateral cilíndrica (11) coaxial com o eixo (X); o elemento batente de limite superior (20*) sendo fornecido como um ombro coaxial ao o eixo (X) obtido em uma superfície interna (16) da parede lateral cilíndrica (11) do alojamento externo (7).

4. Servo controle de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os meios batentes de limite (21) compreendem um anel de retenção (22) que apresenta uma forma substancialmente anelar e uma placa perfurada (24), a qual, durante o uso, é interposta entre o anel de retenção (22) e o pistão (12).

5. Servo controle de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a placa perfurada (24) apresenta um formato discóide com uma espessura reduzida e apresenta um diâmetro substancialmente em aproximação à uma imperfeição do tamanho de uma superfície interna (16) do alojamento externo (7), e apresenta uma série de orifícios passantes, que são de tal forma a definir um estreitamento hidráulico para o fluído de controle.

6. Servo controle de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato cie que a placa perfurada (24) é dotada de uma única abertura passante, que é coaxial ao eixo (X) e apresenta um tamanho que é de tal forma a definir um estreitamento hidráulico para o fluído de controle.

7. Servo controle de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações de 4 a 6, caracterizado pelo fato de que a placa perfurada (24) não é dotada de elementos de vedação e/ou gaxetas.

8. Servo controle de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os meios batentes de limite (21) compreendem um anel de retenção (22) substancialmente conformado em anel que apresenta uma abertura (23).

9. Servo controle de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a abertura (23) apresenta um tamanho menor do que ou igual a 1 mm, de preferência, menor do que ou igual a 0,6 mm.

10. Servo controle de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a abertura (23) apresenta um tamanho que é menor do que ou igual a 20 mm, de preferência, variando de 14 mm e 20 mm.

11. Servo controle de acordo com qualquer uma dentre as reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o anel de retenção (22), que apresenta uma forma substancialmente anelar, é acomodado em um alojamento obtido em uma superfície interna (16) do alojamento externo (7), de tal forma a se projetar na direção do interior do alojamento externo (7).