BR102013008855B1 - Sistema de proteção contra gelo, e, aeronave - Google Patents
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Abstract
sistema de proteção contra gelo, e, aeronave é descrito um sistema de proteção contra gelo que compreende zonas de descongelamento, em que cada zona inclui um invólucro com uma camada de aquecimento eletrotérmica. invólucros adjacentes têm regiões de borda flanqueando fronteira interzonas compartilhadas. essas regiões de borda são configuradas para prover uma maior energia de aquecimento do que o resto do invólucro de maneira a intensificar o descongelamento nas fronteiras.
Description
[0001] Uma aeronave tipicamente incluirá um sistema de proteção contra gelo para impedir acúmulo de gelo excessivo nas suas asas, estabilizadores, virolas de entrada do motor e/ou pilares. O sistema de proteção contra gelo pode incorporar um arranjo de zonas de descongelamento contíguas associadas com áreas em volta do bordo de ataque. Cada zona de descongelamento pode incluir um invólucro com uma camada eletrotérmica que converte energia elétrica em calor para descongelar a área associada.
[0002] De acordo com uma modalidade, é revelado um sistema de proteção contra gelo compreendendo um primeiro conjunto de zonas de descongelamento contíguas. Nesta modalidade, cada zona de descongelamento compreende um invólucro definindo uma área de proteção contra gelo; pelo menos dois dos invólucros são adjacentes e compartilha uma fronteira interzonas comum; cada um dos invólucros adjacentes inclui uma região de borda flanqueando a fronteira interzonas; e uma região de borda de pelo menos um dos invólucros adjacentes é configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas, provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro.
[0003] A figura 1 mostra uma aeronave com diversas superfícies protegidas pelo sistema de proteção contra gelo.
[0004] As figuras 2-3 mostram vistas planas do sistema de proteção contra gelo em que as fronteiras interzonas estendem-se na direção da envergadura.
[0005] As figuras 4-6 mostram procedimentos de suprimento de energia padrões para zonas de descongelamento do sistema de proteção contra gelo.
[0006] As figuras 7A-7C mostram alguns possíveis perfis de densidade de energia de borda para as zonas de descongelamento do sistema de proteção contra gelo.
[0007] As figuras 8A-8C, 9A-9C, 10A-10C, 11A-11C, 12A-12C, 13A-13C, 14A-14C, 15A-15C, 16A-16C e 17A-17C mostram algumas construções de elementos de aquecimento para conseguir perfis de densidade de energia de borda mostrados nas figuras 7A-7C.
[0008] A figura 18 é um gráfico do aumento na energia por episódio em função da diminuição na energia de descongelamento geral.
[0009] A figura 19 mostra uma versão alternativa do sistema de proteção contra gelo em que as fronteiras interzonas estendem-se na direção da envergadura.
[00010] Referindo-se à figura 1, uma aeronave 10 pode compreender fuselagem 11, asas 12, estabilizadores horizontais 13, um estabilizador vertical 14, motores 15 e pilares 16. As asas 12 são os provedores de sustentação primária da aeronave. Os estabilizadores horizontais 13 impedem movimento para cima e para baixo do nariz da aeronave, e o estabilizador vertical 14 impede oscilação lateral. Os motores 15 são o dispositivo de provisão de empuxo da aeronave e os pilares 16 servem como dispositivo de montagem sob as asas para os motores.
[00011] Referindo-se às figuras 2-3, cada asa 12, estabilizador 13-14, motor 15 e/ou pilar 16 pode ser visto com uma superfície suscetível a gelo 20 com um bordo de ataque 30. A corrente de ar A primeiro encontra o bordo de ataque 30 e então desloca na sua direção de proa a popa.
[00012] A superfície 20 é provida com um sistema de proteção contra gelo 40 compreendendo um arranjo de proteção contra gelo 50 e um controlador 60 operacionalmente conectado no arranjo 50. O arranjo de proteção contra gelo ilustrado 50 compreende um primeiro conjunto 100 de zonas de descongelamento contíguas 101-103, um segundo conjunto 200 de zonas de descongelamento contíguas 201-303 e uma zona anticongelamento 310. A zona anticongelamento 310 normalmente coincidirá com o bordo de ataque 30 e pode ser posicionada entre a zona da proa 101 do primeiro conjunto de descongelamento 110 e a zona da popa 201 do segundo conjunto de descongelamento 200.
[00013] Embora a superfície 20 pareça plana no desenho, isto é simplesmente para facilidade de ilustração e explicação. Na maioria dos casos, a superfície 20 terá um perfil curvo envolvendo o bordo de ataque 30 da estrutura da aeronave associada. Se, por exemplo, a superfície suscetível a gelo 20 for em uma asa 12 ou em um estabilizador horizontal 13, as zonas de descongelamento 101-103 poderiam ficar localizadas na porção superior da asa/estabilizador e as zonas de descongelamento 201-203 poderiam ficar localizadas na sua porção inferior. Se a superfície 20 residir no estabilizador vertical 14 ou em um dos pilares 16, as zonas de descongelamento 101-103 poderiam ocupar suas porções do lado direito e as zonas de descongelamento 201-203 poderiam ocupar suas porções do lado esquerdo. Se a área superficial 20 estiver em um dos motores 15, as zonas de descongelamento 101-103 poderiam situar-se nas porções da virola interna e as zonas de descongelamento 201-203 poderiam situar-se nas porções da virola externa.
[00014] As zonas de descongelamento 101-103 no primeiro conjunto de descongelamento 100 compreendem cada qual um invólucro 111-113 definindo uma área de proteção contra gelo 121-123. Cada invólucro 111-113 inclui uma camada de aquecimento eletrotérmica 131-133 que converte energia elétrica em calor para descongelar a área de proteção contra gelo correspondente 121-123. Os invólucros 111-113 podem compreender camadas adicionais (por exemplo, camadas 141-143, camadas 151-153, etc.) envolvendo as camadas de aquecimento 131-133 com propósitos de transferência térmica, isolamento elétrico e/ou proteção.
[00015] Os invólucros 111-112 compartilham uma fronteira interzonas comum 160 e os invólucros 112-113 compartilham uma fronteira interzonas comum 170, que ambos estendem-se no geral em uma direção transversal perpendicular à direção da corrente de ar A. A fronteira interzonas 160 é flanqueada por uma região de extremidade 161 do invólucro 111 e uma região de extremidade 162 do invólucro 112. A fronteira interzonas 170 é flanqueada por uma região de extremidade 172 do invólucro 112 e uma região de extremidade 173 do invólucro 113.
[00016] O invólucro 111 tem uma fronteira não comum (por exemplo, de proa) 180 adjacente à sua região de borda 181 e o invólucro 113 tem uma fronteira não comum (por exemplo, de popa) 190 adjacente à sua região de borda 193. A fronteira 180 e a fronteira 190 também estendem-se no geral na direção da envergadura perpendicular à direção da corrente de ar A.
[00017] As zonas de descongelamento 201-203 no segundo conjunto de descongelamento 200 incluem invólucros similares 211-213 definindo áreas de proteção contra gelo 221-223 e incluindo camadas de invólucro (por exemplo, camadas 231-233, camadas 241-243, camadas 251-253, etc.). Elas também incluem uma fronteira interzonas 260 (flanqueada pelas regiões de borda do invólucro 261 e 262), uma fronteira interzonas 270 (flanqueada pelas regiões de borda do invólucro 272 e 273), uma fronteira de proa 280 (adjacente à região de borda do invólucro 281) e uma fronteira de popa 290 (adjacente à região de borda do invólucro 293). A fronteira interzonas 260, a fronteira interzonas 270, a fronteira de proa 280 e a fronteira de popa 290 estendem-se no geral em uma direção perpendicular à direção da corrente de ar A.
[00018] A zona anticongelamento 301 pode incluir um invólucro 311 definindo uma área de proteção contra gelo 321, alojando uma camada de aquecimento eletrotérmica 331, e incluindo camadas de invólucro adicionais 341 e 351. A zona anticongelamento 310 pode ser delimitada por fronteiras 160 e 260 e flanqueada por regiões de borda do invólucro 161 e 261.
[00019] Referindo-se às figuras 4-6, estão mostrados alguns possíveis procedimentos de suprimento de energia para o sistema de proteção contra gelo 40. Em cada um desses procedimentos, energia elétrica é episodicamente (não constantemente) suprida a um aquecedor por curtos períodos de tempo. A extensão do episódio é selecionada de maneira que calor suficiente seja provido ao gelo acumulado solto para varredura pela corrente de ar resultante. O interlúdio episódio a episódio é escolhido de forma que uma quantidade apropriada de gelo acumule entre os mesmos. Embora essas durações de tempo variem dependendo de diversos fatores, um episódio ordinariamente durará cerca de cinco a dez segundos e normalmente será menos que vinte segundos. E o interlúdio entre episódios geralmente é maior que dez segundos.
[00020] Em um procedimento de descongelamento eletrotérmico zonado, os episódios de suprimento de energia são executados em uma escala desencontrada de maneira a minimizar picos de consumo de energia. Os episódios dos aquecedores são coletivamente vistos em termos de intervalos de tempo t1-tn, com diferentes aquecedores sendo supridos com energia durante diferentes intervalos. Um ciclo é completado quando o episódio de suprimento de energia tiver ocorrido para cada zona de descongelamento.
[00021] Na figura 4, cada ciclo inclui seis intervalos t1-t6, com energia sendo suprida sequencialmente nas zonas 101-103 e então sequencialmente nas zonas 201-203. Na figura 5, cada ciclo inclui três intervalos t1-t3, com energia sendo suprida sequencialmente nas zonas 101-103 e sequencialmente nas zonas 201-203 ao mesmo tempo. Na figura 6, cada ciclo inclui oito intervalos t1-t8, com apenas uma zona de descongelamento sendo suprida com energia durante alguns dos intervalos (por exemplo, intervalos t1, t4, t5, t8) e duas zonas de descongelamento sendo supridas com energia durante outros intervalos (por exemplo, intervalos t2, t3, t6, t7).
[00022] A zona anticongelamento 301 é continuamente suprida com energia em todos os procedimentos de suprimento de energia ilustrados. Este suprimento contíguo de energia elétrica visa aquecer persistentemente a área de proteção contra gelo correspondente 311 de maneira que gelo nunca se forme nela. O uso de uma abordagem anticongelamento como esta ao longo de um bordo de ataque é considerado habitual em proteção contra gelo de aerofólio.
[00023] Como foi anteriormente indicado, as estruturas de invólucro normalmente incluem camadas adicionais (por exemplo, camadas 141-143, camada 151-153, etc.) envolvendo as camadas de aquecimento 131-133, pelo menos algumas das quais são com propósitos de isolamento elétrico e/ou proteção. Como tal, construções de invólucro podem frequentemente prejudicar a transferência do calor de fusão de gelo para regiões de borda das zonas de descongelamento. Este prejuízo é especialmente aparente quando dois invólucros de descongelamento adjacentes compartilham uma fronteira interzonas comum (por exemplo, invólucros 111-112 compartilhando a fronteira 160, invólucros adjacentes 112-113 compartilhando a fronteira 170, invólucros adjacentes 211-212 compartilhando a fronteira 260, e invólucros adjacentes 212-213 compartilhando a fronteira 270).
[00024] Durante o projeto de um invólucro de descongelamento, as camadas de não aquecimento são em geral otimizadas para prover isolamento elétrico adequado, proteção ambiental suficiente, máxima transferência de calor, menores pesos, menores consumos de energia e maiores vidas. Como tal, aparamento de parâmetros ao longo de regiões de borda poderiam comprometer o isolamento elétrico e proteção ambiental. Similarmente, protelar os parâmetros às regiões sem ser de borda causaria concessões de peso e consumo de energia.
[00025] O sistema de proteção contra gelo 40 aborda problemas de impedimento de calor de fronteira, configurando as regiões de borda do invólucro para melhorar o descongelamento em tais limites interzonas.
[00026] Como mostrado nas figuras 7A-7C, os invólucros de descongelamento são configurados de forma que regiões de borda de fronteira interzonas tenham uma maior energia. Na figura 7A, uma maior densidade de energia é provida a cada região de borda flanqueando uma fronteira interzonas (isto é, regiões de borda 161-162, regiões de borda 171-172, regiões de borda 261-262, regiões de borda 271-272). Na figura 7B, uma maior densidade de energia é provida somente nas regiões de borda de uma zona intermediária (isto é, regiões de borda 162 e 172 e zona de descongelamento intermediária 102, regiões de borda 262 e 272 da zona de descongelamento intermediária 202). Na figura 7C, uma maior densidade de energia é provida somente a regiões de borda de zonas não intermediárias (isto é, região de borda 161 da zona de descongelamento de proa 101, região de borda 173 da zona de descongelamento de popa 103, região de borda 261 da zona de descongelamento de proa 201 e região de borda 273 de uma zona de descongelamento de popa 203).
[00027] Como mostrado no oitavo até o décimo terceiro conjuntos de desenhos, as camadas de aquecimento 131-133 das zonas de descongelamento 101-103 podem compreender elementos de aquecimento 135-137 e as camadas de aquecimento 231-233 das zonas de descongelamento 201-203 podem compreender elementos de aquecimento 235-237. Esses elementos de aquecimento podem compreender trilhas condutivas impressas, atacadas, dispostas ou de outra forma apresentadas em um padrão de aquecimento dentro das camadas de aquecimento. Maior densidade de energia nas regiões de borda relevantes podem ser conseguidas por um espaçamento mais apertado, maiores alturas e/ou maiores larguras das trilhas.
[00028] Como mostrado nos conjuntos de desenhos décimo quarto a décimo sexto, os elementos de aquecimento 135-137 e 235-237 podem em vez disso compreender cada qual uma unia trilha impressa, atacada, disposta ou de outra forma apresentada em um padrão de aquecimento sólido. As camadas de aquecimento 131-133 e 231-233 podem incluir barras de barramento (não mostradas) para suprimento e retorno de energia elétrica no padrão de aquecimento sólido. Maior densidade de energia nas regiões de borda relevantes pode ser conseguida por maior resistência e/ou maiores alturas das trilhas sólidas individuais.
[00029] Uma maior densidade de energia em regiões de borda de invólucro pode traduzir em mais potência usada por uma zona de descongelamento particular durante cada episódio. Entretanto, resultados analíticos indicam que um ligeiro aumento na energia por episódio pode resultar em uma drástica diminuição no tempo de descongelamento total, e assim uma notável redução na energia geral. Como mostrado na figura 18, por exemplo, um aumento de cerca de 3 % por energia por episódio pode correlacionar com uma diminuição de cerca de 20 % na energia de descongelamento geral, um aumento de 6 % geral na energia por episódio pode correlacionar com uma diminuição de cerca de 30 % na energia de descongelamento geral, um aumento de cerca de 9 % na energia por episódio pode correlacionar com uma diminuição de cerca de 40 % na energia geral e um aumento de cerca de 15 % na energia por episódio pode correlacionar com uma redução de cerca de 45 % na energia geral.
[00030] Como mostrado nas figuras 19A-19C, as fronteires interzonas 160 e 170 podem em vez disso, ou adicionalmente, estender-se na direção da corda no geral paralela à direção da corrente de ar A. Neste caso, o primeiro conjunto 100 pode compreender uma zona de descongelamento interna 101, uma zona de descongelamento intermediária 102 e uma zona de descongelamento externa 103. O segundo conjunto 200 pode compreender zonas interna, intermediária e externa similares 201-203. As fronteiras internas 180 e 280 e fronteiras externas 190 e 290 podem similarmente estender-se na direção da corda, com a zona anticongelamento 301 sendo a posição entre bordas de proa das zonas de descongelamento 101-103 e bordas de proa das zonas de descongelamento 201-203.
[00031] Embora a aeronave 10, a superfície da aeronave 20, o sistema 40, o arranjo 50, o controlador 60, as zonas de descongelamento 101-103, as zona de descongelamento 201-203 e/ou a zona anticongelamento 301 tenha sido mostradas e descritas com relação a certas modalidades, é óbvio que alterações e modificações equivalentes ocorrerão aos versados na técnica mediante a leitura e entendimento desta especificação e dos desenhos anexos. Especificamente, por exemplo, sistemas de proteção contra gelo com uma quantidade maior ou menores de zonas de descongelamento e/ou anticongelamento são viáveis e concebíveis. E, embora um recurso particular da aeronave 10 ou do sistema 40 possa ter sido aqui descrito com relação a algumas modalidades ilustradas, tal recurso pode ser combinado com um ou mais outros recursos das outras modalidades, tal como possa ser desejado ou vantajoso. NÚMEROS DE REFERÊNCIA 10 aeronave/externo 11 fuselagem 12 asas 13 estabilizadores horizontais 14 estabilizadores verticais 15 motores 16 pilares 20 superfície suscetível a gelo 30 bordo de ataque 40 sistema de proteção contra gelo 50 arranjo de proteção contra gelo 100 primeiro conjunto de zonas de descongelamento 101 zona de descongelamento de proa/interna 102 zona de descongelamento intermediária 103 zona da popa/externa 111 invólucro de proa/interno 112 invólucro intermediário 113 invólucro de popa/externo 121 área de proa/interna 122 área intermediária 123 área de popa/externa 131 camada de aquecimento de proa/interna 132 camada de aquecimento intermediária 133 camada de aquecimento de proa/externa 135 elemento de aquecimento de proa/interno 136 elemento de aquecimento intermediário 137 elemento de aquecimento de popa/externo 141 camada de invólucro de proa/interno 142 camada de invólucro intermediário 143 camada de invólucro de popa/externo 151 camada de invólucro de proa/interno 152 camada de invólucro intermediário 153 camada de invólucro de popa/externo 160 fronteira interzonas 161 região de borda de fronteira interzonas 162 região de borda de fronteira interzonas 170 fronteira interzonas 172 região de borda de fronteira interzonas 173 região de borda de fronteira interzonas 180 fronteira de proa/interna 181 região de borda de fronteira 190 fronteira de popa/externa 193 região de borda de fronteira 200 segundo conjunto de zonas de descongelamento 201 zona de descongelamento de proa/interna 202 zona de descongelamento intermediária 203 zona de descongelamento de popa/externa 211 invólucro de descongelamento de proa/interno 212 invólucro intermediário 213 invólucro de popa/externo 221 área de proa/interna 222 área intermediária 223 área de popa/externa 231 camada de aquecimento de proa/interna 232 camada de aquecimento intermediária 233 camada de aquecimento de popa/externa 235 elemento de aquecimento de proa/interno 236 elemento de aquecimento intermediário 237 elemento de aquecimento de popa/externo 241 camada de invólucro de proa/interna 242 camada de invólucro intermediário 243 camada de invólucro de popa/externo 251 camada de invólucro de proa/interno 253 camada de invólucro de popa/externo 260 fronteira interzonas 261 região de borda de fronteira interzonas 262 região de borda de fronteira interzonas 270 fronteira interzonas 272 região de borda de fronteira interzonas 273 região de borda de fronteira interzonas 280 fronteira de proa/interna 281 região de borda de fronteira 290 fronteira de popa/externa 291 região de borda de fronteira 301 zona anticongelamento 311 invólucro anticongelamento 321 área anticongelamento 331 camada de aquecimento anticongelamento 341 camada de invólucro anticongelamento 351 camada de invólucro anticongelamento
Claims (10)
1. Sistema de proteção contra gelo (4) compreendendo um primeiro conjunto (100) de zonas de descongelamento contíguas (101-103), caracterizadopelo fato de que: cada zona de descongelamento (101-103) compreende um invólucro (111-113) definindo uma área de proteção contra gelo (121-123); pelo menos dois dos invólucros (111-112/112-113) são adjacentes e compartilham uma fronteira interzonas comum (160/170); cada um dos invólucros adjacentes (111-112/112-113) inclui uma região de borda (161-162/172-173) flanqueando a fronteira interzonas (160/170); e a região de borda de pelo menos um dos invólucros adjacentes é configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (160/170) provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro.
2. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que cada fronteira interzonas (160/170) estende-se na direção da envergadura no geral perpendicular à direção da corrente de ar A; e em que: o invólucro adjacente compreende um invólucro de proa (111) com uma região de borda (161) flanqueando a fronteira interzonas (160), esta região de borda (161) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (160) provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro de popa (113) com uma região de borda (173) flanqueando a fronteira interzonas (170), esta região de borda (173) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (170), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro intermediário (112) com uma região de borda de proa (162) flanqueando a fronteira interzonas (160), esta região de borda (162) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (10), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro intermediário (112) com uma região de borda de popa (172) flanqueando a fronteira interzonas (170), esta região de borda (172) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (170), provendo uma maior densidade de aquecimento do que o resto do invólucro.
3. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que compreende um segundo conjunto (200) de zonas de descongelamento contíguas (201-203), em que: cada zona de descongelamento (201-203) compreende um invólucro (211-213) definindo uma área de proteção contra gelo (221-223); cada invólucro (211-213) inclui uma camada de aquecimento eletrotérmica (231-233) que converte energia elétrica em calor para descongelar a área de proteção contra gelo correspondente (221-223); pelo menos dois dos invólucros (211-212/212-213) são adjacentes e compartilham uma fronteira interzonas comum (260/270); cada dos invólucros adjacentes (211-212/212-213) inclui uma região de borda (261-262/272-273) flanqueando a fronteira interzonas (260/270); a região de borda de pelo menos um dos invólucros adjacentes é configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (260/270), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e cada fronteira interzonas (260/270) estende-se na direção da envergadura no geral perpendicular à direção da corrente de ar (A).
4. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopelo fato de que compreende uma zona anticongelamento (301) posicionada na frente do segundo conjunto (200) das zonas de descongelamento (201-203), a zona anticongelamento (301) sendo posicionada entre o primeiro conjunto (100) de zonas de descongelamento (101-103) e o segundo conjunto (200) de zonas de descongelamento (201-203).
5. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que cada fronteira interzonas (160/170) estende-se na direção da envergadura no geral paralela à direção da corrente de ar A; e em que: os invólucros adjacentes compreendem um invólucro interno (111) com uma região de borda (161) flanqueando a fronteira interzonas (160), esta região de borda (161) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (160), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro externo (113) com uma região de borda (173) flanqueando a fronteira interzonas (170), esta região de borda (173) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (170), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro intermediário (112) e em que a região da borda interna (162) do invólucro intermediário (112) flanqueando a fronteira interzonas (160) é configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (160), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e/ou os invólucros adjacentes compreendem um invólucro intermediário (112) com uma região de borda externa (172) flanqueando a fronteira interzonas (170), esta região de borda (172) sendo configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (170), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro.
6. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 5, compreendendo um segundo conjunto (200) de zonas de descongelamento contíguas (201-203), caracterizadopelo fato de que: cada zona de descongelamento (201-203) compreende um invólucro (211-213) definindo uma área de proteção contra gelo (221-223); cada invólucro (211-213) inclui uma camada de aquecimento eletrotérmica (231-233) que converte energia elétrica em calor para descongelar a área de proteção contra gelo correspondente (221-223); pelo menos dois dos invólucros (211-212/212-213) são adjacentes e compartilham uma fronteira interzonas comum (260/270); cada dos invólucros adjacentes (211-212/212-213) inclui uma região de borda (261-262/272-273) flanqueando a fronteira interzonas (260/270); a região de borda de pelo menos um dos invólucros adjacentes é configurada para intensificar o descongelamento na fronteira interzonas (260/270), provendo uma maior densidade de energia de aquecimento do que o resto do invólucro; e cada fronteira interzonas (260/270) estende-se na direção da envergadura no geral paralela à direção da corrente de ar (A).
7. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de que compreende uma zona anticongelamento (301) posicionada na proa do segundo conjunto (200) das zonas de descongelamento (201-203), a zona anticongelamento (301) sendo posicionada entre o primeiro conjunto (100) de zonas de descongelamento (101-103) e o segundo conjunto (200) de zonas de descongelamento (201203).
8. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizadopelo fato de que a maior densidade de energia é conseguida por um espaçamento de trilha mais apertado, maiores alturas de trilha, maiores largura de trilha e/ou material de trilha mais resistente nas regiões de trilha relevantes (161-162/172-173/261262/272-273).
9. Sistema de proteção contra gelo (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, instalado em uma superfície suscetível a gelo (20), caracterizadopelo fato de que a superfície (30) tem um bordo de ataque (30) que uma corrente de ar (A) primeiro encontra e então desloca na sua direção de proa para popa, e em que as zonas de descongelamento (101103, 201-203) protegem as regiões de superfície de proa e de popa do bordo de ataque (30).
10. Aeronave (10), caracterizadapelo fato de que compreende uma superfície suscetível a gelo (20) e um sistema de proteção contra gelo (40) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8 instalado na superfície suscetível a gelo (20).
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