BR102012021899A2

BR102012021899A2 - Sinalizador luminoso

Info

Publication number: BR102012021899A2
Application number: BR102012021899-2A
Authority: BR
Inventors: Di Giovine Vincenzo
Original assignee: Di Giovine Vincenzo
Priority date: 2011-08-30
Filing date: 2012-08-30
Publication date: 2018-03-06
Also published as: EP2565519A1; ITPD20110277A1; US20130049980A1; EP2565519B1; US8766815B2; CA2787409A1

Abstract

sinalizador luminoso. sinalizador luminoso (1) que compreende um corpo tubular (2) que se desenvolve entre uma sua borda inferior (3) e uma sua borda superior (4) ao longo de um eixo de projeção principal (a); apresenta uma superfície externa (5), à qual estão mecanicamente unidos os leds (15), e uma superfície interna (6), que define um canal interno (7) do corpo tubular (2) e é dotada de meios de dissipação térmica (23) através dos quais dissipar o calor gerado pelos leds (15) durante o seu funcionamento. o sinalizador luminoso (1) compreende também um transportador de ar inferior (25) que é mecanicamente unido à borda inferior (3) do corpo tubular (2), fecha parcialmente a abertura inferior (8) do canal interno (7) do corpo tubular (2) e é dotado de uma série de diferentes canais de transporte (26), sendo que cada um destes se desenvolve entre uma própria seção de entrada (27) e uma própria seção de saída (28), segundo uma trajetória (b) que apresenta pelo menos um componente radial ao eixo de projeção principal (a). cada um dos canais de transporte (26) comunica com o exterior do sinalizador luminoso (1) mediante a seção de entrada (27) e com a abertura inferior (8) do canal interno (7) mediante a seção de saída (28). o transportador de ar inferior (25) pode forçar no canal interno (7) do corpo tubular (2), através dos canais de transporte (26), um fluxo de ar que atinge transversalmente o transportador de ar inferior (25) para resfriar por convecção os leds (15).

Description

(54) Título: SINALIZADOR LUMINOSO (51) Int. Cl.: G08B 5/36 (30) Prioridade Unionista: 30/08/2011IT PD2011A 000277 (73) Titular(es): VINCENZO Dl GIOVINE (72) Inventor(es): VINCENZO Dl GIOVINE (74) Procurador(es): ADVOCACIA PIETRO ARIBONI S/C (57) Resumo: Sinalizador luminoso. Sinalizador luminoso (1) que compreende um corpo tubular (2) que se desenvolve entre uma sua borda inferior (3) e uma sua borda superior (4) ao longo de um eixo de projeção principal (A); apresenta uma superfície externa (5), à qual estão mecanicamente unidos os LEDs (15), e uma superfície interna (6), que define um canal interno (7) do corpo tubular (2) e é dotada de meios de dissipação térmica (23) através dos quais dissipar o calor gerado pelos LEDs (15) durante o seu funcionamento. O sinalizador luminoso (1) compreende também um transportador de ar inferior (25) que é mecanicamente unido à borda inferior (3) do corpo tubular (2), fecha parcialmente a abertura inferior (8) do canal interno (7) do corpo tubular (2) e é dotado de uma série de diferentes canais de transporte (26), sendo que cada um destes se desenvolve entre uma própria seção de entrada (27) e uma própria seção de saída (28), segundo uma trajetória (B) que apresenta pelo menos um componente radial ao eixo de projeção principal (A). Cada um dos canais de transporte (26) comunica com o exterior do sinalizador luminoso (1) mediante a seção de entr(...)

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Sinalizador luminoso.

DESCRIÇÃO

Campo de aplicação

Esta invenção refere-se a um sinalizador luminoso, conforme o preâmbulo da reivindicação independe nte.

O sinalizador luminoso tratado é inserido no setor industrial da produção de aparelhos e equipamentos de sinalização equipados com fontes luminosas de tipo LED e ê destinado a ser usado de forma vantajosa para indicar a aeronaves a presença de estruturas elevadas, como chaminés, pontes ou estruturas semelhantes.

Em particular, este sinalizador luminoso é empregado de maneira vantajosa para indicar a presença de torres ou outros altos edifícios especialmente em áreas urbanas

Estado da técnica

São conhecidos no mercado os sinalizadores luminosos que são montados, por exemplo, em torres, chaminés de instalações industriais, pontes, postes de alta tensão ou outras estruturas que se elevam consideravelmente do chão, para sinalizar a presença de obstáculos aéreos a veículos como aviões, helicópteros, etc.

Um primeiro tipo de sinalizador luminoso tradicional é equipado com uma lâmpada de Xenõnío.

Este primeiro tipo de sinalizador compreende um corpo de suporte da lâmpada de Xenônio e uma calota transparente ou translúcida, fixada ao corpo de suporte, que cobre a lâmpada de Xenônio para protegê-la do ambiente externo.

Apesar de ser apreciado pela grande intensidade luminosa que a iãmpada de Xenônio é capaz de emitir, este primeiro sinalizador luminoso apresenta um inconveniente, a breve duração da vida útil da lâmpada de Xenônio.

A lâmpada de Xenônio deste tradicional primeiro sinalizador luminoso tem duração em termos de vida útil geral mente compreendida entre 700 e 1000 horas de funcionamento.

Este inconveniente é particularmente problemático quando este primeiro sinalizador luminoso ê instalado em locais cuja manutenção é difícil ou perigosa, como, por exempio, o topo de chaminés, torres ou postes de alta tensão.

Nestes locais, a substituição da referida lâmpada comporta elevados custos, ligados principal mente ao seu difícil acesso e ás medidas de segurança necessánas para garantir a integridade física dos trabalhadores envolvidos com a operação de substituição.

Devido á breve duração de vida da lâmpada de Xenônio, os custos relacionados a este primeiro sinalizador luminoso são altos, graças ãs frequentes

2/17 operações de substituição da própria lâmpada.

Um segundo tipo de sinaiizador iuminoso conhecido, ao invés de uma lâmpada de Xenònio, é equipado com d iodos de emissão luminosa, em breve LEDs, como descrito a seguir.

Tradicional mente, os LEDs têm uma duração de vida útif muito maior que as lâmpadas de Xenónio.

Porém, a duração de vida dos LEDs e a intensidade luminosa emitida, com igual potência elétrica absorvida, diminui com o aumento da sua temperatura de funcionamento lü Por este motivo, o referido segundo sinaiizador luminoso compreende meios de dissipação térmica ligados aos LEDs para resfriá-los, como descrito com maiores detalhes a seguir

Este segundo sinaiizador luminoso é descrito, especifica mente, no pedido de patente publicado com o número US 2009/0040759.

Neste pedido de patente é descrito um sinaiizador luminoso que compreende um corpo tubular que tem uma borda inferior e uma borda superior e se desenvolve entre a bordo inferior e a borda superior ao longo de um eixo de projeção principal.

O referido corpo tubular contém uma superfície externa em uma superfície interna, que define um canal interno ao corpo tubular.

Este canal interno pode ser percorrido por um fluxo de ar de resfriamento dos LEDs.

Em particular, o referido carraf interno tem uma abertura inferior, realizada em correspondência da borda inferior do referido corpo tubular, e uma abertura superior, realizada em correspondência da referida borda superior.

Este segundo sinaiizador luminoso tradicional compreende

LEDs unidos mecanicamente à superfície externa do corpo tubular, podendo os LEDs dissipar calor mediante condução através do corpo tubular, o qual é resfriado pelo referida fluxo de ar que percorre o canal interno.

Meios de dissipação térmica são unidos mecanicamente à superfície interna do corpo tubular deste segundo sinaiizador luminoso, podendo estes meios de dissipação térmica dissipar no interior do referido canal interno o calor gerado pelos LEDs.

Em maiores detalhes, os meios de dissipação térmica compreendem um segundo corpo tubular metâiico e uma série de condutos térmicos que unem o primeiro corpo tubular ao segundo corpo tubular.

Tradicional mente, este segundo corpo tubular é equipado, externamente, com uma série de abas de dissipação metálicas, afastadas da superfície

3/17 interna do primeiro corpo tubular.

Tradicional mente, os referidos condutos térmíoos são dispostos como ligação térmica entre o primeiro corpo tubular e o segundo corpo tubular Em particular, cada conduto térmico tem uma forma basicamente a U, com uma primeira perna soldada na superfície interna do referido primeiro corpo tubular e uma segunda perna fixada ao referido segundo corpo tubular.

Ainda, de forma tradicional, cada um dos referidos condutos térmicos compreende um trecho de ligação entre as duas referidas pernas que se projeta sobre as abas dissipadoras metálicas do segundo corpo tubular

Quanto ao funcionamento, quando este segundo sinalizador luminoso está em função, o caior gerado pelos LEDs durante o seu funcionamento é, em parte, transmitido diretamente ao ambiente externo pelo primeiro corpo tubular metálico e, em parte, transmitido por condução, mediante os condutos térmicos, ás abas dissipadoras do segundo corpo tubular.

Estas abas dissipadoras transmitem calor a um fluxo de ar que atravessa o referido canal interno do primeiro corpo tubular; este fluxo de ar transporta, por convecção, o calor recebido das abas dissipadoras para fora do referido sinalizador luminoso.

Um inconveniente presente neste segundo sinalizador luminoso deve-se ao fato que a dissipação do calor produzido pelos LEDs durante o seu funcionamento é pouco eficiente, pois o referido fluxo de ar que atravessa o canal do primeiro corpo tubular procede lentamente e geralmente adquire um andamento prevalentemente laminar.

Um terceiro sinalizador luminoso, também equipado com

LEDs e meios de dissipação térmica do calor gerado pelos LEDs é descrito a seguir.

Este terceiro sinalizador luminoso compreende um corpo tubular, que apresenta uma borda inferior e uma borda superior e se desenvolve entre estas bordas ao longo de um eixo de projeção principal.

Tradicional mente, o referido corpo tubular tem uma superfície extern a e uma superfície interna que define um canal interno ao corpo tubular.

Este canal interno apresenta uma abertura inferior, realizada em correspondência da borda inferior do referido corpo tubular, e uma abertura superior, realizada em correspondência da referida borda superior.

Este terceiro sinalizador luminoso é dotado de LEDs unidos mecanicamente ã superfície externa do corpo tubular, podendo os LEDs dissipar caior mediante condução através do corpo tubular.

No canal interno do referido corpo tubular são alojados meios de dissipação térmica formados por uma série de abas dissipadoras metálicas,

4/17 ligadas mecanicamente à superfície interna do corpo tu bufar para dissipar o calor gerado pelos LEDs em um fluxo de ar que passa pelo canal interno

Quando o terceiro sinalizador é instalado no local de uso, ambas as extremidades do referido corpo tubular são completa mente abertas, em correspondência das referidas bordas superior e inferior do corpo tubular, o que significa que a abertura superior e a abertura inferior do referido canal interno têm diâmetro basicamente igual ao diâmetro do próprio corpo tubular.

Ainda, este terceiro sinalizador luminoso compreende uma série de lentes direcionais, cada uma das quais fixada na superfície externa do corpo tubular em frente a um LED correspondente para dirigir a luz emitida pelo LED em feixes de luz horizontais.

Este terceiro sinalizador luminoso tradicio na Imente compreende, também, uma placa cilíndrica transparente disposta ao redor da superfície externa do corpo tubular para proteger os LEDs. Estes são acionados por uma unidade de controle posicionada entre o corpo tubular e a placa cilíndrica transparente.

Este terceiro sinalizador luminoso também apresenta, na prática, alguns inconvenientes.

Em particular, este terceiro sinalizador luminoso também apresenta um inconveniente ligado ao fato que a dissipação do calor produzido pelos

LEDs durante o seu funcionamento é pouco eficiente, pois o referido fluxo de ar que atravessa o canal do corpo tubular procede lentamente e tendencialmente adquire um andamento escassa mente preva lente mente laminar e, portando, notoriamente ineficiente para obter um alto intercâmbio térmico por convecção.

Ainda, se este terceiro sinalizador luminoso é atingido por um vento forte de maneira transversal ao eixo de projeção principal do seu corpo tubular, a turbulência gerada pelo vento em correspondência das aberturas superior e inferior do canal interno inibe o fluxo de ar no canal interno, reduzindo ulteriormente a eficiência da dissipação por convecção do calor gerado pelos LEDs durante o seu funcionamento.

Também é conhecido um quarto sinalizador luminoso, descrito na patente DE 20317373, que compreende um corpo tubular dotado de uma superfície externa, na qual ê montada uma série de LEDs, e uma superfície interna, que define um canal interno ao próprio corpo tubular.

O quarto sinalizador luminoso compreende, ainda, um corpo de contenção, no interior do qual è colocado o corpo tubular. Em maiores detalhes, o corpo de contenção compreende uma base de apoio que suporta o corpo tubular e ê equipada com uma primeira abertura central, alinhada ao canal interno do próprio corpo tubular, e uma cúpula transparente, fixada de forma estanque sobre a base de apoio e equipada com uma segunda abertura central, também alinhada ao canal interno do corpo

5? 17 tubular.

O quarto sinalizador luminoso compreende, ainda, um pedestal de suporte no qual é montada a base de apoio do corpo de contenção. Em maiores detalhes, o pedestal de suporte compreende uma coluna oca, que é fechada, na sua extremidade inferior, por uma chapa de suporte alargada e é fixada, na sua extremidade superior, â base de apoio do corpo de contenção. Ainda, a coluna oca é posicionada alinhada à primeira abertura central da base de apoio e ao canal interno do corpo tubular e é dotada de quatro aberturas laterais para permitir a entrada do ar no canal interno do corpo tubular.

O principal inconveniente deste quarto sinalizador luminoso conhecido deve-se ao fato que as aberturas laterais da coluna oca permitem apenas a entrada de um baixo fluxo de ar no canal interno do corpo tubular. Em particular, principalmente em caso de vento forte, o ar que entra através de uma das aberturas laterais da coluna oca sai pelas aberturas laterais posicionadas no fado oposto da coluna, sem entrar, portanto, no canal interno do corpo tubular isso provoca uma baixa eficiência da dissipação por convecção do calor gerado pelos LEDs durante o seu funcionamento. Apresentação da invenção

Nesta situação, o objetivo essencial da presente invenção é portanto, resolver os inconvenientes que se apresentam com o uso das soluções conhecidas, colocando á disposição um sinalizador luminoso capaz de funcionar de forma mais eficiente e confiável com relação aos sinalizadores luminosos tradicionais descritos acima.

Outro objetivo dessa invenção ê colocar á disposição um sinalizador luminoso capaz de dissipar o calor gerado pelos LEDs de forma mais eficiente com relação aos sinalizadores luminosos tradicionais descritos acima.

Outro objetivo dessa invenção é colocar á disposição um sinalizador luminoso que possa ser facilmente instalado sobre torres, chaminés ou outras construções para sinalizar a presença a aeronaves.

Um outro objetivo dessa invenção é colocar à disposição um sinalizador luminoso cuja construção seja simples e a produção, econômica.

Estes e outros objetivos são alcançados com o sinalizador luminoso objeto da presente invenção, conforme as reivindicações mencionadas abaixo. Breve descrição dos desenhes

As características técnicas da invenção, segundo os objetivos propostos, podem ser claramente observadas no conteúdo das reivindicações apresentadas abaixo e as suas vantagens serão mais evidentes com a descrição detalhada de duas formas de realização escolhidas, mas não exclusivas, de um sinalizador luminoso, segundo a presente invenção, ilustrado a titulo exemplifioativo e

6/17 não limitai! vo, nos desenhos anexos, nos quais:

- a figura 1 apresenta uma visão em perspectiva de um sinalizador luminoso segundo uma primeira forma de realização desta invenção, o quaí apresenta um corpo tubular equipado interna mente com abas dissipadoras, que traz montados externa mente módulos de iluminação a LED e que apresenta ulteriormente um transportador de ar superior e um transportador de ar inferior,

- a figura 2 apresenta uma visão em perspectiva parcial mente explodida do sinal izador da figura 1, com alguns módulos de iluminação a LED removidos para melhor visualizar outras partes do sinalizador luminoso;

- a figura 3 apresenta uma visão em perspectiva de um detalhes do sinalizador luminoso ilustrado na figura 1, referido a um módulos de iluminação a LED que compreende séries de LEDs das quais uma linha é coberta por uma lente, não sendo representadas as lentes que cobrem as outras séries para melhor visualizar as outras partes do módulo de iluminação a LED;

- a figura 4 apresenta o sinalizador luminoso da figura 1 visto do alto, com algumas partes removidas para melhor visualizar outras;

- a figura 5 apresenta em elevação lateral o sinalizador luminoso da figura 1;

- a figura 6 apresenta uma seção do sinalizador luminoso da figura 1, realizada segundo a linha VI-VI da figura 5, com as abas dissipadoras internas do corpo tubular não ilustradas para melhor visualizar as outras partes do sinalizador luminoso;

- a figura 7 apresenta uma visão do alto do sinalizador luminoso da figura 1;

- a figura 8 apresenta uma visão em perspectiva de um detalhe do sinalizador luminoso da figura 1 referido ao transportador de ar superior;

- a figura 9 apresenta, aumentado, o detalhe IX da figura 6;

- a figura 10 apresenta em elevação lateral um detalhe do sinalizador luminoso da figura 1 referido ao transportador de ar inferior;

- a figura 11 apresenta uma visão do aito do detalhe do sinalizador luminoso ilustrado na figura 10, com algumas partes removidas para melhor visualizar outras;

- a figura 12 apresenta uma visão em perspectiva de um sinalizador luminoso segundo uma segunda forma de realização desta invenção, a qual apresenta um corpo tubular equipado Interna mente com abas dissipadoras;

- a figura 13 apresenta uma visão do alto do sinalizador luminoso ilustrado na figura 12 com algumas partes removidas para melhor visualizar outras;

- a figura 14 apresenta uma seção do sinalizador luminoso ilustrado na figura 14, realizada segundo a linha XIV-XIV da figura 13, oom as abas dissipadoras internas do corpo tubular não ilustradas para melhor visualizar outras partes.

Descrição detalhada de um exemplo de realização escolhida

Com relação aos desenhos anexos, foi indicado, de forma

7/17 gerai, com o número 1 um sinalizador luminoso segundo uma primeira forma de realização desta invenção.

Este sinalizador luminoso é inserido no setor industrial de produção de aparelhos e instalações de sinalização dotados de fontes luminosas de tipo

LED e é destinado a ser utilizado de forma vantajosa para indicar a aeronaves a presença de estruturas elevadas, como chaminés, pontes, torres ou estruturas semelhantes.

Em particular, este sinalizador luminoso, segundo a presente invenção, é especial mente adequado para ser instalado em locais com presença de vento forte e/ou em locais com presença de intensas radiações térmicas, como, por exemplo, o topo de chaminés

Ainda, este sinalizador luminoso 1 também é adequado para ser instalado em locais com alta temperatura ambiental, como construções situadas em regiões com clima particularmente quente.

Ainda, este sinalizador luminoso poderá ser empregado vantajosa mente para emitir a 360° no horizonte uma radiação luminosa de alta intensidade, ou seja, de cerca 200000 Cd.

O sinalizador luminoso 1 compreende um corpo tubular 2 que apresenta uma borda inferior 3 e uma borda superior 4 e se desenvolve entre a borda inferior 3 e a borda superior 4 ao longo de um eixo de projeção principal A.

Em condições de uso, o sinalizador luminoso 1 é vantajosa mente instalado com o eixo de projeção principal A basicamente vertical e a borda superior 4 virada para o alto.

Ainda, o corpo tubular 2 apresenta uma superfície externa 5 e uma superfície interna 6 que define um canal interno 7 que atravessa o corpo tubular 2 ao longo do eixo de projeção principal A.

O canal interno 7 apresenta uma abertura inferior 8, colocada em correspondência da borda inferior 3 do corpo tubular 2, e uma abertura superior 9, colocada em correspondência da borda superior 4 do corpo tubular 2.

Em maiores detalhes, o corpo tubular 2 compreende, em sucessão ao longo do seu eixo de projeção principal A: um primeiro flange anular 10, uma seção tubular 11 e um segundo flange anular 12.

Vantajosamente, a superfície externa 5 do corpo tubuiar 2 é formada pela face lateral da seção tubular 11.

Os flanges anulares 10 e 12 são parafusados às extremidades terminais opostas 11 a e 11b da seção tubular 11.

O sinalizador luminoso 1 compreende, ainda, uma placa cilíndrica 13, que é permeável à luz e circunda a seção tubuiar 11 do corpo tubular 2 para

8/17 protegê-la do ambiente externo.

Entre a seção tubular 11 e a placa cilíndrica 13 ê definido um espaço intermediário 14 que pode alojar LEDs 15.

Os flanges anulares 10 e 12 delimitam superiormente e inferiormente o espaço intermediário 14 e são dotados de bordas perimétricas 10a e 12^a, mecanicamente unidas às bordas de extremidade 13a e 13b da placa cilíndrica 13, de preferência mediante vedações 50 para vedar o espaço intermediário 14.

Ainda, o sinaiizador luminoso 1 compreende os LEDs 15 unidos mecanicamente à superfície externa 5 do corpo tubular 2.

Em maiores detalhes, o sinaiizador luminoso 1 compreende de preferência uma série de módulos de iluminação a LED 16 que são fixados â superfície externa 5 do corpo tubular 2.

Em particular, cada um dos módulos de «iu mi nação a LED 16 compreende uma placa de base 17, que é convenientemente realizada com material metálico e é dotada de uma série de alojamentos 19 utilizados para os LEDs 15. Cada placa de base 17 é fixada á superfície externa 5 por exemplo mediante parafusos, não ilustrados nas figuras anexas.

De preferência, cada LED 15 é orientado com um próprio eixo de emissão da luz ortogonal ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2 e, em particular, ortogonal á placa de base 17 sobre a qual é montado o próprio LED 15. de forma que, em condições de uso do sinaiizador luminoso 1, o eixo de emissão da luz de cada LED 15 esteja disposto basicamente deforma horizontal.

Vantajosamente, os LEDs 15 são organizados em séries

15a.

Ainda, os módulos de iluminação a LED 16 de preferência compreendem lentes 20 sobrepostas aos LEDs 15 e fixadas mecanicamente á placa de base 17.

Em particular, cada série 15a de LEDs 15 é coberta de forma conveniente por uma das lentes 20, que pode dirigir a iuz emitida pelos LEDs 15 em uma direção basicamente perpendicular à placa de base 17.

Em particular, cada lente 20 é posicionada em frente à correspondente série 15a de LEDs 15, interceptando o seu eixo de emissão da luz, e concentra a luz emitida por estes LEDs 15 em feixes de luz orientados prevalentemente ao longo de um eixo ótico paralelo ao eixo de emissão da luz dos LEDs 15.

Em maiores detalhes, cada lente 20 produz uma distribuição vertical dos feixes de luz em um ângulo de aproximadamente 5°_t de preferência com uma distribuição assimétrica com relação a um plano horizontal que contém o eixo ótico da lente 20, em particular de cerca de 1* a partir do lado inferior deste plano horizontal e

9/17 cerca de 4° a partir do lado superior.

Vantajosamente, a superfície externa 5 apresenta um perfil poligonal, de preferência hexagonal, e compreende uma série de superfícies planas 21 adjacentes entre si que podem estar apoiadas por contato a cada placa de base 17 dos módulos de iluminação LED 16, para interçambiar calor mediante condução térmica com os LEDs 15,

De preferência, a seção tubular 11 do corpo tubular 2 é dotada de cavidades longitudinais 22 intercaladas entre cada superfície plana 21 e a superfície plana 21 adjacente.

As cavidades longitudinais 22 definem canais de passagem dos cabos que podem alojar os cabos de alimentação elétrica dos LEDs 15 que são conhecidos e, portanto, não são ilustrados nas figuras anexas.

Em termos operacionais, os LEDs 15 durante o seu funcionamento são aquecidos e dissipam o calor ã placa de base 17.

Esta placa de base 17, por sua vez, dissipa o calor recebido dos LEDs 15 através do corpo tubular 2 mediante as superfícies planas 21.

O corpo tubular 2 intercambia o calor com o ar presente no seu cana! intemo 7; o ar, recebendo o calor, se aquece e gera um fluxo ascendente ao longo do canal interno 7 e este fluxo ascendente resfra o corpo tubular 2 prevalentemente mediante convecção térmica.

Vantajosamente, o sinalizador luminoso 1 compreende ainda meios de dissipação térmica 23 unidos mecanicamente à superfície interna 6 do corpo tubuiar 2, para obter calor a partir do corpo tubular 2 e passá-lo ao referido fluxo ascendente de ar que atravessa o canal interno 7 do referido corpo tubular 2.

De preferência, os meios de dissipação térmica 23 compreendem uma série de abas dissipadoras 24 que se projetam interna mente no canal interno 7 do corpo tubular 2.

Vantajosamente, as abas dissipadoras 24 formam um corpo único com a seção tubular 11 do corpo tubular 2 o qual, de preferência, é realizado com material metálico.

Segundo a presente invenção, o sinalizador luminoso 1 apresenta a peculiaridade especial de compreender, ainda, um transportador de ar inferior 25, o qual é mecanicamente unido à borda inferior 3 do corpo tubular 2. fecha pa retaJ mente a abertura inferior 8 do canal intemo 7 do corpo tubular 2eé dotado de uma série de diferentes canais de transporte 26, sendo que cada um destes se projeta entre uma própria seção de entrada 27 e uma própria seção de saida 28, segundo uma trajetória B que apresenta, pelo menos, um componente radial ao eixo de projeção principal A.

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Com relação à figura 11, observar como a trajetória B de cada canal de transporte 26 é vantajosamente radial ao eixo de projeção principal A.

Cada um dos diferentes canais de transporte 26 comunica com o exterior do sinalizador luminoso 1 mediante a própria seção de entrada 27 e comunica com a abertura inferior 8 do canal interno 7 mediante a própria seção de saída 28.

Em particular, cada canal de transporte 26 se desenvolve a partir da sua seção de entrada 27 á sua seção de saída 28 separadamente dos outros canais de transporte 26.

De preferência, cada canal de transporte 26 termina, com a sua seção de saída 28, em correspondência da abertura inferior 8 do canal interno 7 do corpo tubular 2.

Em termos operacionais, o transportador de ar inferior 25 força no canal interno 7 do corpo tu bufar 2, através dos canais de transporte 26. um fluxo de ar que atinge o transportador de ar inferior 25 de forma transversal ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2.

Este fluxo de ar forçado no canal interno 7 incrementa a velocidade do referido fluxo ascendente no canal interno 7 e, portanto, incrementa o efeito de resfriamento por convecção que este fluxo ascendente realiza no corpo tubular

2 para resfriar os LEDs 15.

Em particular, o ar que entra em cada canal de transporte 26 através da sua seção de entrada 27 segue a projeção do referido canal de transporte 26 até a correspondente seção de saída 28 que comunica com a abertura inferior 8 do canal interno 7 do corpo tubular 2.

Desta forma, vantajosamente. o ar que flui em cada canal de transporte 26 não pode passar deste aos outros canais de transporte 26 do transportador de ar inferior 25 e, portanto, é enviado completamente ao canal interno 7 do corpo tubular 2. A predisposição dos diferentes canais de transporte 26 segundo esta invenção evita, essencial mente, que parte do ar que entra em um dos canais de transporte 26 sala através dos outros cariais de transporte 26 sem alcançar o canal interno 7.

Em termos operacionais, quando o fluxo de ar atinge transversal mente o transportador de ar inferior 25, o referido fluxo de ar entra nos canais de transporte 26 e, através destes, é forçado até o canai interno 7 do corpo tubular 2.

Este fluxo de ar que é forçado a atravessar o canal interno 7 entra em contato com as abas dissipadoras 24 e as resfria por convecção.

Na figura 6, a título exemplificativo e não limitativo, é ilustrado com setas com linhas tracejadas o percurso de um fluxo de ar que alcança e atravessa o sínaiizador luminoso 1

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Observar que o transportador de ar inferior 25 é, de preferência, simétrico ao eixo da projeção principal A do corpo tubular 2 e que as seções de entrada 27 dos canais de transporte 26 são vantajosamente organizadas em circunferência ao redor do eixo de projeção principal A para enviar ao canal interno 7 do corpo tubular 2 qualquer fluxo de ar que alcance o transportador de ar inferior 25 a partir de qualquer direção transversal ao eixo de projeção principal A.

Vantajosamente, a seção de entrada 27 de cada canal de transporte 26 é posicionada basicamente paraiela ao eixo de projeção principal A do corpo tubuiar 2 para facilitar a entrada do fluxo de ar que alcança transversalmente o sinalizadorluminosol.

As seções de saída 28 dos canais de transporte 26 são de preferência organizadas ao redor do eixo de projeção principal A e vantajosamente se projetam em um plano perpendicular ao eixo de projeção principal A.

Vantajosamente, cada um dos canais de transporte 26 é 15 projetado, em pelo menos uma seção, segundo a trajetória B, tendo, a cada ponto, uma inclinação com pelo menos um componente ortogonal ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2 e com pelo menos um componente paralelo ao eixo de projeção principal

A.

Em maiores detalhes, de acordo com as formas de 20 realização ilustradas nas figuras anexas, cada canal de transporte 26 se projeta a partir da sua seção de entrada 27 segundo a sua trajetória B inclinada para cima e em direção do eixo de projeção central A, terminando com a sua seção de saída 28 em correspondência da abertura inferior 8 do canal interno 7 do corpo tubular 2,

O transportador de ar inferior 25 de preferência compreende 25 um cone de indução 29, o qual se desenvolve afinando-se ao longo do eixo de projeção principal A a partir de uma própria seção de base 30 a uma própria seção de ponta 31.

A seção de ponta 31 se projeta em direção da abertura inferior 8 do corpo tubular 2.

Em particular, o cone de indução 20 apresenta uma 30 superfície de transporte 29\ direcionada à abertura inferior 8 do corpo tubular 2, que delimita inferiormente os canais de transporte 26 do transportador de ar inferior 25.

O transportador de ar inferior 25 vantajosamente compreende, ainda, abas transportadoras 32 fixadas mecanicamente ã superfície de transporte 29a do cone de indução 29 a partir do qual se projetam basicamente até a borda inferior 3 do corpo tubular 2, limitando lateralmente os canais de transporte 26.

De acordo com as formas de realização ilustradas nas figuras anexas, o transportador de ar inferior 25 compreende de preferência seis referidas abas transportadoras 32, as quais, portanto, delimitam seis canais de transporte 26.

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Os canais de transporte 26 vantajosamente apresentam as seções de entrada 27 em correspondência da seção de base 30 do cone de indução 29 e as seções de saída 28 próximas à seção de ponta 31 do cone de indução 29.

Vantajosa mente, os canais de transporte 26 afinam a partir 5 das seções de entrada 27 às seções de saida 28 para acelerar o fluxo de ar que transportam ao canal interno 7 do corpo tubular 2.

A superfície de transporte 29a do cone de indução 29 se desenvolve afinando-se da seção de base 30 ã seção de ponta 31 e é vantajosamente dotada de pelo menos uma concavidade em direção do exterior do sinalizador luminoso

1.

Oe preferência, de acordo com as formas de realização ilustradas nas figuras anexas, a superfície de transporte 29a do cone de indução 29 se desenvolve ao redor do eixo de projeção principal A com geradora em arco de círculo.

Em uma forma de realização alternativa desta invenção, não 15 ilustrada nas figuras anexas, a superfície de transporte 29a do cone de indução 29 é vantajosa mente uma superfície cênica com uma geradora que, ao longo da sua projeção da seção de base 30 à seção de ponta 31, é formada por um trecho retilíneo e por um sucessivo trecho côncavo.

Vantajosamente, as abas transportadoras 32 do 20 transportador de ar inferior 25 são distribuídas em intervalos angulares regulares ao longo de uma direção circunferência! ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2.

De preferência, as abas transportadoras 32 são dispostas radial mente com relação ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2 e se desenvolvem, em particular, verticalmente a partir da superfície de transporte 29a do cone de indução 29, terminando com uma sua margem superior basicamente em correspondência da borda inferior 3 do corpo tubular 2.

Vantajosamente, de acordo com as formas de realização ilustradas nas figuras anexas, as abas transportadoras 32 são unidas entra si em correspondência do eixo de projeção principal A do corpo tubular 2, de forma a separar um dos outros os canais de transporte 26 ao longo da sua projeção, impedindo, assim, que o ar que entra em um dos canais de transporte 26 entra nos outros canais de transporte 26.

De acordo com uma fomna de realização diversa não ilustrada, a seção de ponta 31 do cone de indução 29 se desenvolve pelo menos até a margem superior das abas transportadoras 32, também obtendo, desta maneira, uma separação dos canais de transporte 26 ao longo da sua projeção.

O transportador de ar inferior 25 de preferência compreende também um flange de anel 33, fixado mecanicamente ãs abas transportadoras 32 e unido

13/17 mecanicamente à borda inferior 3 do corpo tubular 2, capaz de ligar o transportador de ar inferior 25 ao corpo tubular 1, por exemplo mediante parafusos.

Vantajosamente, o flange de anel 33 é coaxiai ao eixo de projeção principal A e é colocado em frente à superfície de transporte 20a do cone de indução 29.

O flange de anel 33 conveniente mente delimita superiormente os canais de transporte 26 e apresenta de preferência um furo central 33a que delimita, em circunferência com relação ao eixo de projeção principal A, as seções de saída 25 dos canais de transporte 26.

O sinalizado r luminoso 1 segundo esta invenção vantajosamente compreende também um transportador de ar superior 34 mecanicamente unido ao corpo tubular 2 acima da abertura superior 9 do canal interno 7.

O transportador de ar superior 34 apresenta uma face externa 35 de forma basicamente cênica truncada e afinada para cima. O transportador de ar superior 34 também ê dotado de uma abertura central passante 36 que é centrada sobre a abertura superior 9 do canal interno 7 e comunica com o canal interno 7 mediante a referida abertura superior 9.

Em termos operacionais, o transportador de ar superior 34 é capaz de gerar uma depressão aerodinâmica sobre a abertura superior 9 do canal interno 7 quando um fiuxo de ar alcança o transportador de ar superior 34 de forma transversal ao eixo de projeção principal A.

Esta depressão aerodinâmica é capaz de aspirar o ar presente no canal interno 7 do corpo tubular 2, gerando um efeito de sucção

Em maiores detalhes, o transportador de ar superior 34 vantajosamente compreende uma lâmina anular cênica truncada 37 que é coaxiai ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2 e define externa mente a face externa 35 e internamente a abertura central passante 36.

Ainda, o transportador de ar superior 34 de preferência também compreende placas de conexão 33 mecanicamente unidas â lâmina anular cônica truncada 37 e ã borda superior 4 do corpo tubular 2 para manter mecanicamente fixada a lâmina anular cônica truncada 37 ao corpo tubular 2.

Com referência particularmente à figura 9, o transportador de ar superior 34 vantajosamente apresenta uma superfície perimétrica externa 37a da lâmina anular cênica truncada 37, que tem basicamente a mesma extensão, com relação ao eixo de projeção principal A, da borda perimétrica 12a do segundo flange anular 12, para que a água da pluvial, que durante a chuva passa pela lâmina anular cônica truncada 37, possa alcançar a piaca cilíndrica 13 e lavá-la,

Ainda, entre a referida superfície perimétrica externa 37a e a

14/17 borda penmétnca 12a do segundo fiange anular 12, separadas entre si, convenientemente é definida uma passagem de descarga C para a água que em caso de chuva ou neve penetra entre a lâmina anular cônica truncada 37 e o segundo flange anular 12.

A título exemplificativo e nâc limitativo, na figura 9 é ilustrado com uma seta com linha tracejada o percurso de um fluxo de ãgua que atravessa a passagem de descarga C.

Conforme uma ulterior forma de realização de um sinal izador luminoso, segundo a presente invenção, que pode ser vantajosa mente instalado em locais com frequentes quedas de neve, a extensão da superfície perímétrica externa 37^a, com relação ao eixo de projeção principal A, é de preferência maior que a extensão da borda perimétrica 12^a, com relação ao eixo de projeção principal A, para proteger a placa cilíndrica 13 da neve e evitar que esta possa limitar a permeabilidade da placa cilíndrica 13 ã luz emitida pelos LEDs 15.

Na figura 9, a título exemplificativo e não limitativo, é ilustrada com uma linha tracejada a posição de una lâmina anular cônica truncada 37 nesta referida forma alternativa de realização.

A lâmina anular cônica truncada 37 é de preferência realizada com material metálico que possa proteger termicamente o corpo tubular 2 quando o sinalizador luminoso 1 é instalado nas proximidades de intensas fontes de calor, como por exemplo no topo de uma chaminé ou de uma lanterna.

Analisando a partir de agora o funcionamento fluidodinâmico do transportador de ar superior 34, quando este é atingido por um fluxo de ar transversal ao eixo de projeção principal A, este fluxo de ar é desviado pela face externa 35.

Este fluxo de ar desviado passa acima da abertura central passante 36 e gera a referida depressão aerodinâmica que aspira, através da abertura central passante 36, o ar presente no canal interno 7 do corpo tubular 2.

Este ar presente no canal interno 7, aspirado, tende a deixar rapidamente o canal interno 7, levando consigo o calor íntercambiado com □ corpo tubular 2, para resfriaros LEDs 15.

Na figura 6, a título exemplificativo e não limitativo, ê ilustrado com setas com linhas tracejadas e com pontos, um ftuxo de ar que atinge o transportador de ar superior 34 e que é desviado para cima da abertura central passante 36 pela face externa 35.

De maneira geral, o funcionamento aerodinâmico de um sinalizador luminoso 1 segundo a presente invenção é o seguinte.

Quando um fluxo de ar atinge o sinalizador luminoso 1

15717 transversalmente ao eixo de projeção principal A do corpo tubular 2. uma parte deste fluxo de ar que atinge o transportador de ar inferior 25 é forçada pelo último até o canal interno 7 do oorpo tubular 2.

Uma outra parte deste fluxo de ar, que atinge o 5 transportador de ar superior 34, é desviada pelo último e gera a referida depressão aerodinâmica que aspira ar do próprio canal interno 7.

Portanto, durante o funcionamento do sinaiizador luminoso

1, o ar presente no canal interno 7 flui através deste de maneira muito mais rápida, permitindo um intercâmbio térmico por convecção mais eficiente com relação ao que ocorre com os sinalizadores luminosos tradicionais descritos, pois o ar é pressionado pelo fluxo de ar forçado pelo transportador de ar inferior 25 e é aspirado pela referida depressão gerada pelo transportador de ar superior 34.

Em outros termos, o transportador de ar inferior 25 e o transportador de ar superior 34 colaboram para forçar o defluxo de ar através do canal interno 7 do corpo tubular 2 para resfriar este último por convecção quando o corpo tubular 2 é aquecido pelos LEDs 15 em função, obtendo uma eficiência de resfriamento dos LEDs 15 muito maior que aquela obtida hoje em dia nos sinalizadores luminosos tradicionais descritos.

Vantajosamente, o sinaiizador luminoso 1 compreende também dispositivos geradores de turbulência fluidodínâmica 39 colocados no interior do canal interno 7 do corpo tubular 2 para induzir a turbulência do referido fluxo de ar que flui através do canal interno 7.

De preferência, os dispositivos geradores de turbulência fiuidodinâmíca 39 compreendem pelo menos um disco 40 que obstrui parcíalmente o canal interno 7 do corpo tubular 2.

Em termos funcionais, quando o disco 40 recebe um fluxo de ar que percorre o canal 7 do corpo tubular 2, este fluxo de ar é desviado pelo disco 40 que gera, na ãrea anterior àquela em que é posicionado, a turbulência do referido fluxo de ar.

Esta turbulência incrementa o intercâmbio térmico por convecção entre o referido fluxo de ar e as abas dissipadoras 24.

Em maiores detalhes, o sinaiizador luminoso 1 vantajosa mente compreende uma haste de suporte 41 do disco 40.

Esta haste de suporte 41 apresenta uma primeira extremidade 42', que ê de preferência fixada mecanicamente à seção de ponta 31 do cone de indução 29.

A haste de suporte 41 se projeta no canal interno 7 do oorpo tubular 2 ao longo do eixo de projeção principal A, e apóia, em uma posição Intermediária

16717 do canal interno 7, o disco 40 que é mecanicamente fixado à haste de suporte 41, de preferência em correspondência de uma segunda extremidade 42” da haste de suporte 41 oposta á primeira extremidade 42*.

Conforme uma variante de realização do sinaiizador luminoso 1, este compreende também um aspirador eólico, por si tradicional e portanto não ilustrado nas figuras anexas

Este aspirador eólico vantajosamente é fixado mecanicamente ao corpo tubuiar 2 com um bocal de aspiração sobreposto à abertura superior 9 do cana! interno 7 para aspirar um fluxo de ar através do canal interno 7 e resfriar por convecção os LEDs 15.

Vantajosamente, o sinaiizador luminoso 1 compreende também um suporte, não ilustrado nas figuras anexas

Este suporte é mecanicamente fixado inferiormente ao transportador de ar inferior 25 e pode ser fixado acima de um suporte que deve ser indicado pelo sinaiizador luminoso 1 para separar o transportador de ar inferior 25 da zona de turbulência gerada nas proximidades do referido suporte quando este é atingido por um fluxo de ar.

De preferência, o sinal izador luminoso 1 compreende também uma placa que é mecanicamente fixada inferiormente ao transportador de ar inferior 25 e pode ser colocada sobre uma borda do referido suporte,

A referida placa se desenvolve em pelo menos uma direção radial ao eixo de projeção principal A, projetando-se além do transportador de ar inferior 25 para protegê-io de um fluxo de ar turbulento desviado pelo referido suporte em direção do transportador de ar inferior 25.

De preferência, esta placa apresenta uma superfície de extremidade curva para baixo para reduzir a turbulência gerada por este fluxo de ar desviado pelo referido suporte para o transportador de ar inferior 25.

A presente invenção também pode ser realizada conforme uma segunda forma de realização de um sinaiizador luminoso, ilustrado a titulo exemplificativo e não limitai!vo nas figuras 12, 13 e 14, nas quais é indicado de forma geral com o número de referência 100,

Para simplificar a consulta, as partes e os componentes do sinaiizador luminoso 100 são indicados com os mesmos números de referência das partes e dos componentes correspondentes do sinaiizador luminoso 1.

A seguir são descritas as principais diferenças estruturais entre o sinaiizador luminoso 100 e o sinaiizador luminoso 1.

O sinaiizador luminoso 100, conforme esta segunda forma de realização, pode ser vantajosamente fixado nas superfícies laterais de um obstáculo

17/17 aeronáutico a sinalizar, como por exemplo uma torre, um poste de alta tensão, uma chaminé ou, de maneira geral, uma estrutura sobre a qual □ sinalizador luminoso 100 não pode ser fixado no topo, e sim ao lado deste.

Em particular, para sinalizar um obstáculo aeronáutico são vantajosamente fixados, em posições contrapostas deste obstáculo, quatro sinalizadores luminosos 100.

O sinal izador luminoso 100 vantajosamente compreende placas de fixações 43 que são mecanicamente fixadas ac lado do corpo tubular 2 e podem ser fixadas mecanicamente ao lado dc referido obstáculo que deve ser sinalizado pelo sinal izador luminoso 100.

De preferência, as placas de fixação 43 compreendem una primeira parte de base 44 e uma segunda parte em chapa 45.

A primeira parte de base 44 forma conveniente mente um corpo Único com os flanges anulares 10 e 12.

A segunda parte em chapa 45 é unida mecanicamente à primeira parte de base 44 e a sua posição pode ser regulada com relação à primeira parle de base 44.

Em maiores detalhes, de preferência a primeira parte de base 44 é dotada de um furo alongado 46 no qual é inserido um parafuso de regulação 47 que pode ser parafusado em um furo roscado 48 da segunda parte em chapa 45 para bloqueá-la com a primeira parte de base 44.

As placas de fixação 43 são organizadas em um primeiro iado D do sinalizador luminoso 100, que apresenta os LEDs 15 dispostos apenas em um segundo lado E, oposto ao primeiro lado D.

Em maiores detalhes, os LEDs 15 são fixados em duas faces chatas dianteiras 21a das faces chatas 21 da porção tubular 11, sendo as faces chatas dianteiras 21a organizadas no segundo lado E do sinalizador luminoso 100.

Os LEDs 15 são fixados nas faces chatas dianteiras 21a e podem gerar um feixe luminoso com uma abertura angular F com relação ao eixo de projeção principal A, sendo esta abertura angular F basicamente equivalente a 120°, de forma que quatro sinalizadores luminosos 100 fixados nos quatro lados opostos do referido obstáculo emitem um sinal luminoso que se expande a 360° ao redor deste obstáculo.

Constatou-se na prática que um sinalizador luminoso segundo esta invenção satisfaz as funções e es objetivos preestabelecidos.

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Claims

Reivindicações

1. S l naBzado r !um ίηο so que com preende:

- um corpo tubular (2) com uma borda inferior (3) e uma bonda superior (4) que se desenvolve entre a referida borda inferior (3) e a referida borda superior (4) ao longo de um eixo de projeção principal (A); este corpo tubular (2) apresenta também uma superfície externa (5) e uma superfície intema (6) que define um canal interno {7) do referido corpo tubular (2); o referido canal interno (7) apresenta uma abertura inferior (8), colocada em correspondência da referida borda inferior (3), e uma abertura superior (9), colocada em correspondência da referida borda superior (4);

- LEDs (15) unidos mecanicamente á superfície externa (5) do referido corpo tubular (2}; os referidos LEDs (15) dissipando calor por condução através do referido corpo tubular (2)i caracterizado por compreender também um transportador de ar inferior (25) que ê mecanicamente unido à borda inferior (3) do referido corpo tubular (2), fecha pa rei aimente a abertura inferior (8) do canal interno (7) do referido corpo tubular (2) e é dotado de uma série de diferentes canais de transporte (26), sendo que cada um destes se desenvolve entre uma própria seção de entrada (27) e uma própria seção de saida (28), segundo uma trajetória (B) que apresenta pelo menos um componente radiai ao referido eixo de projeção principal (A), cada um destes diferentes canais de transporte (26) comunica com o exterior do referido sinalizador luminoso mediante a referida seção de entrada (27), e cada um dos referidos diferentes canais de transporte (26) comunica com a abertura inferior (S) do referido canal interno (7) mediante a referida seção de saída (26), o referido transportador de ar inferior (25) força no canal interno (7) do referido corpo tubular (2), através dos referidos diferentes canais de transporte (26), um fiuxo de ar que atinge o referido transportador de ar inferior (25) transversaimente ao eixo de projeção principal (A) do referido corpo tubular (2), para resfriar por convecção os referidos LEDs (15),
2. Sinaiizador iuminoso segundo a reiviridicãçãu 1 caracterizado pelo fato que cada um dos referidos canais de transporte (26) se desenvolve, pefo menos em uma sua seção, segundo a referida trajetória (B) que tem, ponto a ponto, inclinação com pelo menos um componente orfogonal ao eixo de projeção principal (A) do referido corpo tubular (2) e com pe!o menos um componente paralelo ao referido eixo de projeção principal (A).
3. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado pelo fato que cada um dos referidos canais de transporte (26) se estreita da referida seção de entrada (27) ã referida seção de saída (28).

2/3
4. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado pelo fato que a seção de entrada (27) de cada um dos referidos canais de transporte (26) é posicionada basicamente de forma paralela ao eixo de projeção principal (A) do referido corpo tubular (2) para favorecer a entrada do referido fluxo de ar no referido canal de transporte (26).
5. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado pelo fato que o referido transportador de ar inferior (25) compreende:

- um cone de indução (29) dotado de uma seção de ponta (31), que se projeta em direção da abertura inferior (8) do referido corpo tubular (2), e de uma superfície de transporte (29a) que é dirigida à abertura inferior (8) do referido corpo tubular (2) e delimita inferiormente os referidos canais de transporte (26);

- abas transportadoras (32) mecanicamente fixadas à superfície de transporte (29a) do referido cone de indução (29) a partir da qual se projetam basicamente até a borda inferior (3) do referido corpo tubular (2), delimitando lateralmente os referidos canais de transporte (26).
6. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 5 caracterizado pelo fato que as referidas abas transportadoras (32) são dispostas radial mente com relação ao eixo de projeção principal (A) do referido corpo tubular (2).
7. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 5 caracterizado pelo fato que a superfície de transporte (29a) do referido cone de indução (29) é dotada de pelo menos uma concavidade.
8. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 7 caracterizado pelo fato que a superfície de transporte (29a) do referido cone de indução (29) se desenvolve ao redor do referido eixo de projeção principal (A) com geradora a arco de círculo.
9. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 5 caracterizado pelo fato que o referido transportador de ar inferior (25) compreende um flange de anel (33) fixado mecanicamente às referidas abas transportadoras (32) e mecanicamente unido à borda inferior (3) do referido corpo tubular (2); o referido flange de anel (33) é coaxial ao referido eixo de projeção principal (A) e se encontra em frente à superfície de transporte (29a) do referido cone de indução (29).
10. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado por compreender um transportador de ar superior (34) mecanicamente unido ao referido corpo tubular (2) acima da abertura superior (9) do referido canal interno (7); o referido transportador de ar superior (34) apresenta uma face externa (35), de forma basicamente cônica truncada e que se estreita para cima, e uma abertura central passante (36), que é centrada sobre a abertura superior (9) do referido canal interno (7); o referido transportador de ar superior (34) gera uma depressão aerodinâmica sobre a

373 abertura superior (9) do referido canai interno (7) quando um fluxo de ar alcança o referido transportador de ar superior (34) transversal mente ao referido eixo de projeção principal (A) para aspirar o ar presente no referido canal interno (7)
11. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 10 5 caracterizado pelo fato que o referido transportador de ar superior (34) compreende:

- uma lâmina anular cônica truncada (37) coaxíai ao eixo de projeção principal (A) do referido corpo tubuiar (2) que define externamente a referida face extern a (35) e interna mente a referida abertura central passante (36);

- placas de conexão (38) mecanicamente unidas â referida lâmina anular cônica 10 truncada (37) e à borda superior (4) do referido corpo tubular (2),
12. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado por compreender dispositivos geradores de turbulência fluido-dinàmíca (39) colocados no interior do canal interno (7) do referido corpo tubular (2) para produzir turbulência no fluxo de ar que flui através do referido canal interno (7),

15
13. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 12 caracterizado pelo fato que os referidos dispositivos geradores de turbulência fluidodinâmica (39) compreendem pelo menos um disco (40) que obstruí parcialmente o canal interno (7) do referido corpo tubular (2).
14. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 13

20 caracterizado por compreender uma haste de suporte (41) para o referido disco (40); a referida haste de suporte (41) apresenta uma primeira extremidade (42’), que è mecanicamente fixada à seção de ponta (31) do referido cone de indução (29); ainda, a referida haste de suporte (41) se desenvolve no canai interno (7) do referido corpo tubular (2) ao longo do referido eixo de projeção principal (A); o referido disco (40) é

25 mecanicamente fixado á referida haste de suporte (41) em uma posição intermediária do referido canal interno (7).
15. Sinalizador luminoso segundo a reivindicação 1 caracterizado por compreender um aspirador eólico fixado mecanicamente ao referido corpo tubular (2) acima da abertura superior (9) do referido canal intemo (7) capaz de

30 aspirar um fluxo de ar através do referido canal interno (7) para resfriar por convecção os referidos LEDs (15).

1/10

2/10 ; A

I ,.-

Fig-2

3/10