BR102012020655A2 - Compósito termoduro e processo de fabricação para uso em tampa de visita em redes públicas - Google Patents

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BR102012020655A2
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Takashi Tsurumaki
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Tecplas Ind E Com Ltda Epp
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Abstract

COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS. A presente patente de invenção refere-se a uma inovadora concepção do uso de compósito termoduro composto de resinas e fibra de vidro e mais um revestimento superficial com manta asfáltica especial destinado à fabricação de tampas de caixas de inspeção em redes publicas, uma vez que se tornam muito mais leves e sem valor comercial, evitando os frequentes roubos que tantos transfornos causam. Recentes pesquisas apontam para o aumento do furto de tampas de bueiros, estas produzidas de um modo geral em ferro fundido. Por seu valor comercial e por sua facilidade de retirada, as tampas de bueiros são furtadas para posterior venda em depósitos de sucatas, o que, além de causar grandes prejuízos aos cofres públicos e privados, expõe a população aos riscos de acidentes iminentes. Desenvolver um material leve, de fácil aplicabilidade e produção e sem valor comercial considerável para a produção de tampas a serem substituidas das atualmente utilizadas tornou-se o objetivo a ser alcançado neste estudo. Como melhor alternativa de material para a produção de tampas de bueiros, concluiu-se pelo desenvolvimento de compostos conhecidos como BMC (Bulk Molding Compound) que se apresenta como massa amorfa ou a versão alternativa SMC (Sheet Molding Compound) que se apresenta como manta contínua, sendo ambos compostos a base de resina poliéster com reforço de fibra de vidro picada e carga mineral, com adição de catalisadores, inibidores, espessantes e desmoldantes, com o processo de cura a ~150ºC por polimerização sob aquecimento e pressão e, posteriormente a aplicação sobre a peça moldada da manta asfáltica especial (CBUQ) para prevenir contra o desgaste por abrasão e resistir à ação danosa dos raios UV (ultra violeta).

Description

“COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO
PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS”.
A presente Patente de Invenção refere-se a uma inovadora concepção de uma peça fabricada em compósito termoduro composto de resinas 5 e fibra de vidro e de um revestimento superficial de manta asfáltica, destinado à fabricação de tampas de caixas de inspeção em redes publicas, uma vez que se tornam muito mais leves e sem valor comercial, evitando os freqüentes roubos que tantos transtornos causam. Para aferir o estado da técnica referente ao presente assunto apresentamos a seguir algumas patentes existentes, que foram 10 encontradas através de uma minuciosa busca aos bancos de dados disponíveis, na qual foram destacados alguns documentos que a seguir serão brevemente descritos. A leitura destas patentes demonstra que nenhuma delas é igual à que propomos.
A patente descrita no documento US 2008/0050175 A1 - 15 “REINFORCED COMPOSITE MANHOLE COVER ASSEMBLY” - E02D 29/14 refere-se a um conjunto de tampa de bueiro leve que inclui uma tampa e uma base, com a tampa incluindo uma superfície interior, tendo uma pluralidade de nervuras que se estendem da mesma. A base inclui uma superfície interior, tendo uma pluralidade de recipientes que se estendem da mesma. Os 20 recipientes da base tem uma disposição que corresponde ao das nervuras da tampa, de tal modo que as nervuras são adaptadas para serem inseridas nos recipientes
A patente descrita no documento US 7.914.227 B2 - “THERMALLY AND ELECTRICALLY INSULATED COMPOSITE MANHOLE COVERS” - E02D 25 29/14 refere-se a uma tampa de bueiro que inclui um suporte tendo uma superfície superior e uma porção periférica. Um membro isolante exterior está disposto sobre toda a superfície superior do suporte e o suporte compreende um primeiro material e do membro isolante exterior compreende um segundo material diferente do primeiro material. A porção periférica estendendo-se do suporte é posicionada sobre o lábio do anel do bueiro. O membro isolante exterior é posicionado entre a superfície superior do suporte e da superfície superior do aro do anel bueiro quando a tampa de bueiro é recebida no anel do 5 bueiro. Em um aspecto, o suporte compreende travessa que definem uma grelha tendo passagens através do suporte. Num outro aspecto, o suporte é composto de metal e o membro isolante exterior é composto de um compósito de resina, fibras de reforço e agregado de pedra. Num outro aspecto, os insertos da tela estão dispostos em uma pluralidade de passagens no elemento exterior isolante. 10 A patente descrita no documento US 5.797.221 - “REPLACEMENT
MANHOLE COVER ASSEMBLY” - E02D 29/14 refere-se a uma substituição do conjunto tampa de bueiro para uma câmara de visita existente, tendo uma estrutura fixa em torno da periferia da câmara de visita, a moldura tendo um lábio superior horizontal essencialmente nivelada com o pavimento circundante e uma. 15 Prateleira mais baixa horizontal, em que a substituição do conjunto tampa de bueiro inclui uma saia anular seletivamente removível sobre a prateleira inferior horizontal da armação, tendo uma extensão vertical terminando a uma prateleira inferior horizontal para suportar uma tampa de bueiro feito de material compósito.
A patente descrita no documento US 5.529.431 - “TEMPORARY 20 MANHOLE COVER AND METHOD” - E02D 29/14 refere-se a uma grade construída de resina reforçada com fibra de vidro que se encaixa na abertura de uma tampa padrão e é suficientemente resistente para suportar um veículo motorizado e leve o bastante para ser levantada por baixo ou por cima e também inclui um recorte na borda para a passagem de canos, tubos e fios através da 25 abertura para dentro do bueiro.
A patente descrita no documento US 5.378.078 - “MANHOLE COVER” - E02A 29/14 refere-se a uma tampa de bueiro com melhorias proporcionando uma estrutura de cobertura resistente e leve acesso feita a partir de uma série de camadas radialmente escalonadas e coladas acima e abaixo a uma porção de núcleo homogêneo tronco-cônica com a resina, sendo cada camada de tela feita a partir de uma matriz de fibra unidirecional radialmente escalonada.
A patente descrita no documento US 4.188.151 - “MANHOLE
EXTENSION ASSEMBLY” - E02D 29/14 refere-se a anéis de extensor de plástico para poços produzidos e encaixados no anel superior de uma câmara de visita pelo uso de calafetagem ou de outro material adesivo. A tampa de bueiro, que se elevou pelo anel plástico ou anéis do nível do pavimento antigo para um 10 nível de pavimento novo, torna o bueiro menos barulhento ao tráfego e assentado de forma mais uniforme. Porções rebaixadas ou dentadas dos anéis recebem o asfalto para prender o movimento de rotação e para cima dos anéis. Anéis adaptadores compostos são fornecidos para se adaptar ao tamanho dos anéis de topo de esgoto as tampas de tamanho padrão do bueiro. Os plásticos 15 empregados não derretem a temperatura de aplicação de asfalto, mas amolecem um pouco melhor se conformar com o contorno da tampa de bueiro e / ou anel de topo do subjacente bueiro.
A patente descrita no documento US 4.187.647 - “MANHOLE EXTENDER ELEMENTS” - E02D 29/14 refere-se a anéis de extensor de plástico 20 para poços produzidos por moldagem como um membro unitário ou extrusão ou moldados em segmentos e estão sentados pela utilização de calafetagem ou de outro material adesivo. A tampa de bueiro, que se elevou pelo anel de plástico a partir do nível do pavimento antigo para um nível de pavimento novo, torna-se mais silencioso ao tráfego e está sentado de forma mais uniforme. Os plásticos 25 empregados não derretem a temperatura de aplicação de asfalto, mas vai amolecer um pouco melhor se conformar com o contorno da tampa de bueiro e / ou anel de topo subjacente bueiro. Enchimentos de plástico podem ser empregados no produto para regular a plasticidade e aumentar a resistência à deterioração dos elementos e do ultravioleta.
A patente descrita no documento PI0700494-0 - “SISTEMA DE TRAVAMENTO PARA TAMPAS DE CAIXA SUBTERRÂNEA” - E05C 3/04 5 refere-se a um sistema de travamento para tampas de caixas subterrâneas composto de um cilindro de fechadura com sua abertura voltada para sua parte superior da tampa, onde é inserida uma chave própria para sua movimentação. Dito cilindro de fechadura que é ligado, através de um eixo de rotação, a uma travessa contendo nas extremidades dois eixos de articulação onde articulam 10 duas hastes, com movimentação do tipo cremona. Hastes estas, que se movimentam dentro de braçadeiras de proteção para encaixar em bocais de travamento dispostos simetricamente nas laterais da entrada da caixa subterrânea.
A patente descrita no documento MU8600653-3 - “TAMPÃO PARA 15 BUEIRO COM TRANCA” - E02D 29/14 refere-se a um tampão de bueiro, que é compreendido por um anel, que serve de base para a tampa, que por sua vez é travada a esta através da lingueta, da tranca, acionada pela chave, do cadeado, com uma capa de proteção, e este conjunto: tranca/cadeado/lingueta, é fixado na referida tampa, e esta tem movimento basculante, através do pino, e se encaixa 20 no rebaixo do anel, permitindo o manuseio de acordo com os tampões comuns e ao esmo tempo possibilitando o seu trancamento.
A patente descrita no documento MU8400531-9 - “DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA IMPEDIR O ACESSO NAO AUTORIZADO A CAIXAS DE INSPEÇÃO OU DE SERVIÇO” - E02D 29/14 refere-se a um dispositivo de 25 segurança para impedir o acesso não autorizado a caixas de inspeção ou de serviço, por meio de um dispositivo de trancamento da tampa das mesmas. Compreende um corpo formado por uma chapa de aço dobrada apresentando o formato de um perfil 'c' comercial, tendo na parte central interna do dito corpo um flange de acionamento, que é um corpo cilíndrico com abas, que possui dois rebaixos e um furo no centro, sendo que no rebaixo de maior diâmetro é encaixado um anel de fixação, fixado ao corpo e ao flange externo por meio dos parafusos, sendo que o dito anel também possui um rebaixo permitindo que haja um movimento rotativo do flange, que transmite o movimento às hastes em forma de garfo, através do pivô fixado nos dois furos existentes no rebaixo de menor diâmetro, sendo que em cada extremidade do dito corpo é alojada uma barra de suporte, cuja função é de reforço para as extremidades do dito corpo, que possui um furo em seu centro, onde também é afixada sob a dita barra, uma barra dobrada em forma de 'u', que também possui um furo no centro, que juntamente com o furo da extremidade do dito corpo possibilitam a passagem de um parafuso de fixação e a respectiva porca, definindo assim os espaços por onde se movimentam as duas pontas das hastes em forma de garfo, formando o conjunto de trancamento do dispositivo, sendo que o dito corpo possui ainda na sua parte interna, duas barras de aço, soldadas à lateral mais larga do corpo, tendo ainda em cada extremidade, posicionadas sobre a parte aberta do perfil, duas barras chatas soldadas, para assegurar estabilidade geométrica do dispositivo, sendo que o dito corpo possui em sua parte externa o flange externo, que é constituído de uma barra cilíndrica que possui um furo central com dois ou mais ressaltos, com o objetivo de impedir a introdução de qualquer outra chave de acionamento, bem como para guiar a chave, que deve ter necessariamente ranhuras que se encaixem perfeitamente nos ressaltos do flange externo, sem o que não é possível atingir o flange de acionamento. O flange possui na sua parte superior uma rosca que possibilita o aparafusamento de um bujão de vedação, evitando assim a entrada de impurezas.
Existem outras patentes, mas nenhuma apresenta inovações e vantagens que poderemos verificar neste documento de patente aqui apresentado. Recentes pesquisas apontam para o aumento do furto de tampas de bueiros por seu valor no mercado de ferro velho. Já que são produzidas, em sua maioria, em ferro fundido. Por seu valor comercial e por sua facilidade de retirada, as tampas de bueiros são furtadas para posterior venda em depósitos 5 de sucatas, o que, além de causar grandes prejuízos aos cofres públicos e privados, expõe a população aos riscos de acidentes iminentes com graves conseqüências.
Desenvolver um material leve, de fácil aplicabilidade e produção e sem valor comercial considerável para a produção de tampas a serem substitutas das atualmente utilizadas tornou-se o objetivo a ser alcançado neste estudo.
Como melhor alternativa de material para a produção de tampas de bueiros, concluiu-se pelo desenvolvimento de compostos conhecidos como BMC (Bulk Molding Compound) que se apresenta como massa amorfa ou a versão 15 alternativa SMC (Sheet Molding Compound) que se apresenta como manta contínua, sendo ambos compostos a base de resina poliéster com reforço de fibra de vidro picada e carga mineral, com adição de catalisadores, inibidores, espessantes e desmoldantes, com o processo de cura a ~150°C por polimerização sob aquecimento e pressão. Para que haja alternativas de 20 compósito na produção das tampas de bueiro, serão apresentadas variações de uma mesma formulação básica.
Visando superar e se diferenciar do estado da técnica é que foi desenvolvido o presente “COMPOSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS”.
O presente compósito na versão BMC tem como uma primeira
versão de formulação básica: 12 a 20% de resina poliéster isoftálica insaturada ou opcionalmente resina poliéster maleica ou ortoftálica ou tereftálica; de 1,2 a 2,7% poliestireno de alto impacto, densidade de 0,8 a 1,6, índice de fluidez de 3 a 7 e módulo de elasticidade de 270000 a 330000 psi; 2,8 a 6,3% de monômero de estireno; 0,2 a 0,5% de peróxidos orgânicos; 0,08 a 0,15%; de desmoldantes (estearato de zinco, estearato de cálcio, BYK); 0,08 a 0,12% de inibidores da polimerização (parabenzoquinona, hidroquinona); 0,2 a 0,3 % inibidor de UV;
0,03 a 0,15% de espessante (óxido de magnésio); 8 a 30% de fibra de vidro picada e revestida com Iigante específico para BMC no comprimento de 3 a 25 mm; 30 a 60% de carga mineral (carbonato de cálcio micronizado ou opcionalmente precipitado de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%; de; 30 a 60% carga mineral (alumina tri hidratada com granulometria de 3 a 15 micra e 10 teor de pureza de 93 a 99%).
O presente compósito na versão SMC tem como formulação básica: 12 a 20% de resina poliéster isoftálica insaturada; 1,2 a 2,7% de poliestireno de alto impacto, densidade de 0,8 a 1,6, índice de fluidez de 3 a 7 e módulo de elasticidade de 270000 a 330000 psi; 2,8 a 6,3 % de monômero de 15 estireno; 0,2 a 0,5% de peróxidos orgânicos de; 0,08 a 0,15 % de desmoldantes (estearato de zinco, estearato de cálcio, BYK); 0,08 a 0,12% de inibidores da polimerização (parabenzoquinona, hidroquinona); 0,2 a 0,3% de inibidor de UV; 0,03 a 0,15% de espessante (óxido de magnésio); 8 a 30% de fibra de vidro picada e revestida com Iigante específico para BMC no comprimento de 3 a 25 20 mm; 30 a 60% de carga mineral (carbonato de cálcio micronizado de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%); 30 a 60% de carga mineral (alumina tri hidratada com granulometria de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%)
O processo de fabricação da versão BMC inicia-se ao se colocar no misturador a resina, o monômero de estireno e o poliestireno, misturando-se até a obtenção de uma pasta líquida homogênea. Deve-se então adicionar o inibidor, os estearatos, o inibidor de UV e os peróxidos e continuar a agitação.
Logo após, deve-se transferir a pasta para um misturador tipo Sigma, adicionar as cargas minerais e agitar até se conseguir uma pasta homogênea. Por fim, deve-se adicionar a fibra de vidro e continuar a agitação até a obtenção da pasta final do compósito.
O processo de fabricação da versão SMC consiste de uma prateleira para repousar a fibra de vidro em forma de rocas; uma plataforma com 5 os rolos picadores; uma esteira transportadora estendendo-se da plataforma dos rolos picadores até a saída da câmara de compactação; dois dispositivos alimentadores de filme plástico; um jogo de rolos de lâminas; duas cubas (uma anterior e outra posterior aos picadores de fibra) para receber a pasta de compósito; um sistema de bombeamento de pasta (opcional); um sistema de 10 rolos compactadores e um dispositivo de enrolamento de manta pronta de SMC, sendo que, no processo, primeiramente se prepara a pasta, colocando-se em um recipiente com misturador, a resina, o poliestireno e o monômero de estireno e misturar até obter-se uma pasta homogênea.
Deve-se então adicionar o inibidor, os estearatos, o inibidor de UV 15 e os peróxidos, continuando a agitação. Em seguida, deve-se adicionar a carga mineral (carbonato ou alumina) ao misturador até obter-se uma pasta homogênea e deixá-la em repouso para futuro uso. A seguir, deve-se colocar as prateleiras o número suficiente de rocas de fibra de vidro para se ter a quantidade para atender à formulação descrita.
Deve-se colocar então em dois dispositivos alimentadores dois
rolos de filmes com a largura da esteira a serem puxados pela linha. Ao iniciar o processo, deve-se adicionar o espessante na pasta, agitar por alguns minutos e transferir essa pasta através de bombeamento ou manualmente para as ditas cubas.
Simultaneamente, os filmes plásticos são tracionados de forma a
fazer um lençol, sendo que um filme passa pela cuba anterior á área dos rolos picadores e é impregnado com a pasta na sua superfície superior e vai em movimento passar sob os rolos picadores. Nesse momento, os fios de fibra de vidro são puxados das prateleiras e são picados, caindo aleatoriamente sobre o filme impregnado que está passando sob os picadores. Os fios devem cobrir toda a largura do filme plástico. Em seguida, o outro filme plástico passa pela segunda cuba com a 5 pasta, é impregnado na superfície inferior e é aplicado sobre o primeiro filme que está passando carregando a pasta e as fibras já cortadas de maneira a formar um sanduíche, com filmes impregnados por baixo e por cima e com a fibra picada no meio.
A seguir, o sistema passa pela câmara de compactação através da 10 bateria de rolos e do sistema de aquecimento. Os rolos compactam o fio com a pasta fazendo a impregnação dos fios de fibra pela pasta e formando uma manta pastosa de alta viscosidade. Esta manta, pela compactação e pelo calor aplicado, já está totalmente curada. Para completar o processo, a manta depois de curada é enrolada continuamente no dispositivo existente no fim da linha. No 15 final da câmara de compactação, há uma lâmina transversal que corta a manta sempre que os rolos atingem o tamanho especificado.
No processo de fabricação da peça, utilizar o molde feito em aço com geometria projetada para se obter a peça. O molde é dotado de sistema de aquecimento. Deve-se utilizar uma prensa hidráulica dotada de sistema de 20 aquecimento, controle de temperatura com zonas definidas de aquecimento, controle de velocidade de compressão e sistema de extração da peça. Deve-se fixar o molde na prensa. Colocar então a massa BMC ou a manta SMC no molde com a forma da peça. No caso de se utilizar manta, esta é cortada em pedaços de acordo com a quantidade a ser utilizada na prensagem. Deve-se então 25 Aplicar pressão e temperatura durante o tempo necessário à cura total da peça. Por fim, deve-se extrair e rebarbar a peça.
Para o revestimento externo da peça, é usado o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) definido por uma mistura, a quente, de um Iigante (cimento asfáltico de petróleo obtido através de sua destilação fracionada), um agregado miúdo (areia) e um agregado graúdo (brita). Após a aplicação, o revestimento será compactado até atingir a densidade pré- especificada.
Como conclusão, pode-se afirmar que o presente “COMPÓSITO
TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS”, pelo conjunto de suas inovações tecnológicas, reúne totais condições para pleitear a concessão da Patente de Invenção.

Claims (6)

1.“COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por, na versão BMC, ter como formulação básica, resina poliéster isoftálica insaturada (ou opcionalmente resina poliéster maleica ou ortoftálica ou tereftálica) de 12 a 20%; poliestireno de alto impacto, (densidade de 0,8 a 1,6, índice de fluidez de 3 a 7 e módulo de elasticidade de 270000 a 330000 psi) de1,2 a 2,7%; monômero de estireno de 2,8 a 6,3%; peróxidos orgânicos de 0,2 a0,5%; desmoldantes (estearato de zinco, estearato de cálcio, BYK) de 0,08 a 0,15%; inibidores da polimerização (parabenzoquinona, hidroquinona) de 0,08 a0,12%; inibidor de UV de 0,2 a 0,3%; espessante (óxido de magnésio) de 0,03 a0,15%; fibra de vidro picada e revestida com Iigante específico para BMC no comprimento de 3 a 25 mm, de 8 a 30%; carga mineral (carbonato de cálcio micronizado ou opcionalmente precipitado de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%), de 30 a 60%; carga mineral (alumina tri hidratada com granulometria de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%) de 30 a 60%.
2. “COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por, na versão SMC ter como formulação básica, resina poliéster isoftálica insaturada de 12 a 20%; poliestireno de alto impacto, (densidade de 0,8 a 1,6, índice de fluidez de 3 a 7 e módulo de elasticidade de 270000 a 330000 psi) de 1,2 a 2,7%; monômero de estireno de 2,8 a 6,3%; peróxidos orgânicos de 0,2 a 0,5%; desmoldantes (estearato de zinco, estearato de cálcio, BYK) de 0,08 a 0,15%; inibidores da polimerização (parabenzoquinona, hidroquinona) de 0,08 a 0,12%; inibidor de UV de 0,2 a 0,3%; espessante (óxido de magnésio) de 0,03 a 0,15%; fibra de vidro picada e revestida com Iigante específico para BMC no comprimento de 3 a 25 mm, de 8 a 30%; carga mineral (carbonato de cálcio micronizado de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%), de 30 a 60%; carga mineral (alumina tri hidratada com granulometria de 3 a 15 micra e teor de pureza de 93 a 99%) de 30 a 60%.
3.“COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por o processo de fabricação da versão BMC iniciar-se ao se colocar no misturador a resina, o monômero de estireno e o poliestireno, misturando-se até a obtenção de uma pasta líquida homogênea; deve-se então adicionar o inibidor, os estearatos, o inibidor de UV e os peróxidos e continuar a agitação; logo após, deve-se transferir a pasta para um misturador tipo Sigma, adicionar as cargas minerais e agitar até se conseguir uma pasta homogênea e, por fim, deve-se adicionar a fibra de vidro e continuar a agitação até a obtenção da pasta final do compósito.
4. “COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por o processo de fabricação da versão SMC consistir de uma prateleira para repousar a fibra de vidro em forma de rocas; uma plataforma com os rolos picadores; uma esteira transportadora estendendo-se da plataforma dos rolos picadores até a saída da câmara de compactação; dois dispositivos alimentadores de filme plástico; um jogo de rolos de lâminas; duas cubas (uma anterior e outra posterior aos picadores de fibra) para receber a pasta de compósito; um sistema de bombeamento de pasta (opcional); um sistema de rolos compactadores e um dispositivo de enrolamento de manta pronta de SMC, sendo que, no processo, primeiramente se prepara a pasta, colocando-se em um recipiente com misturador, a resina, o poliestireno e o monômero de estireno e misturar até obter-se uma pasta homogênea; deve-se então adicionar o inibidor, os estearatos, o inibidor de UV e os peróxidos, continuando a agitação; em seguida, deve-se adicionar a carga mineral (carbonato ou alumina) ao misturador até obter-se uma pasta homogênea e deixá-la em repouso para futuro uso; a seguir, deve-se colocar as prateleiras o número suficiente de rocas de fibra de vidro para se ter a quantidade para atender à formulação descrita; deve-se colocar então em dois dispositivos alimentadores dois rolos de filmes com a largura da esteira a serem puxados pela linha; ao iniciar o processo, deve-se adicionar o espessante na pasta, agitar por alguns minutos e transferir essa pasta através de bombeamento ou manualmente para as ditas cubas; simultaneamente, os filmes plásticos são tracionados de forma a fazer um lençol, sendo que um filme passa pela cuba anterior á área dos rolos picadores e é impregnado com a pasta na sua superfície superior e vai em movimento passar sob os rolos picadores. Nesse momento, os fios de fibra de vidro são puxados das prateleiras e são picados, caindo aleatoriamente sobre o filme impregnado que está passando sob os picadores; os fios devem cobrir toda a largura do filme plástico; em seguida, o outro filme plástico passa pela segunda cuba com a pasta, é impregnado na superfície inferior e é aplicado sobre o primeiro filme que está passando carregando a pasta e as fibras já cortadas de maneira a formar um sanduíche, com filmes impregnados por baixo e por cima e com a fibra picada no meio; a seguir, o sistema passa pela câmara de compactação através da bateria de rolos e do sistema de aquecimento; os rolos compactam o fio com a pasta fazendo a impregnação dos fios de fibra pela pasta e formando uma manta pastosa de alta viscosidade; esta manta, pela compactação e pelo calor aplicado, já está totalmente curada; para completar o processo, a manta depois de curada é enrolada continuamente no dispositivo existente no fim da linha; no final da câmara de compactação, há uma lâmina transversal que corta a manta sempre que os rolos atingem o tamanho especificado.
5.“COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por, no processo de fabricação da peça, utilizar o molde feito em aço com geometria projetada para se obter a peça; o molde é dotado de sistema de aquecimento; deve-se utilizar uma prensa hidráulica dotada de sistema de aquecimento, controle de temperatura com zonas definidas de aquecimento, controle de velocidade de compressão e sistema de extração da peça; deve-se fixar o molde na prensa; colocar então a massa BMC ou a manta SMC no molde com a forma da peça; no caso de se utilizar manta, esta é cortada em pedaços de acordo com a quantidade a ser utilizada na prensagem; deve-se então aplicar pressão e temperatura durante o tempo necessário à cura total da peça e por fim, deve-se extrair e rebarbar a peça.
6. “COMPÓSITO TERMODURO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA USO EM TAMPA DE VISITA EM REDES PÚBLICAS” caracterizado por, para o revestimento externo da peça, ser usado o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) definido por uma mistura a quente de um Iigante (cimento asfáltico de petróleo obtido através de sua destilação fracionada), um agregado miúdo (areia) e um agregado graúdo (brita) e, após a aplicação, o revestimento ser compactado até atingir a densidade pré- especificada. Este revestimento na superfície de rolamento da tampa, acrescentará à estrutura de composto, uma resistência à abrasão necessária e suficiente para resistir aos atritos das areias, poeira, pneus, e outros agentes. Promove, ainda, maior proteção contra a incidência dos raios UV (ultravioleta) nas moléculas dos compostos da estrutura, quando a tampa for utilizada em locais de maior intensidade de trânsito e de maior exposição aos raios solares.
BR102012020655A 2012-08-17 2012-08-17 Compósito termoduro e processo de fabricação para uso em tampa de visita em redes públicas BR102012020655A2 (pt)

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