BR102012019290A2 - Correia sem emenda - Google Patents
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Abstract
CORREIA SEM EMENDA. A presente invenção descreve uma correia sem fim que é constituida de (1) uma primeira camada de reforço, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (2) uma segunda camada de reforço, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano. A presente invenção descreve ainda uma correia sem fim elastomérica que é constituida de (1) uma primeira camada elastomérica que forma a superficie de fundo da correia, (2) uma segunda camada elastomérica que forma a superficie de topo da correia, (3) uma primeira camada de reforço que se situa entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastomérica, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (4) uma segunda camada de reforço que se situa entra a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastomérica, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano em pelo menos 10 por cento de largura da primeira tira de pano.
Description
"CORREIA SEM EMENDA”
A presente invenção descreve uma correia sem fim que é constituída de (1) uma primeira camada de reforço, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primei- ra tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (2) uma segunda camada de reforço, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem es- sencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano. A presente invenção descreve ainda uma correia sem fim elastomérica que é constituída de (1) uma primeira camada elastomérica que forma a superfície de fundo da correia, (2) uma segunda camada elastomérica que forma a superfície de topo da correia, (3) uma primeira camada de reforço que se situa entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastomérica, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma pri- meira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (4) uma segunda ca- mada de reforço que se situa entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastomérica, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem es- sencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano em pelo menos 10 por cento a largura da primeira tira de pano.
CAMPO DA TÉCNICA
A presente invenção refere-se a correias de pano, e mais particularmente a correias de pano revestidas de borracha, tais como as utilizadas em aplicações agrícolas.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO As máquinas enfardadeiras de colheita tipicamente utilizam uma correia elastoméri-
ca alongada móvel a fim de manipular a colheita de uma ou mais maneiras. No contexto de uma enfardadeira de feno redonda, uma ou mais de tais corretas elastoméricas passam acima e abaixo de uma série de rolos de acionamento, de desvio, tensionadores em uma disposição do tipo serpentina. As correias funcionam de modo a assumir e formar uma linha de entrada de colheita em um cilindro espiral de um diâmetro maior.
Um problema com as correias de enfardadeira é que as mesmas tipicamente são feitas de pano que é emendado. As emendas podem ser uma fonte de fraqueza estrutural na correia. Por exemplo, o desgaste de correia durante uma vida de serviço frequentemente resulta em falha na emenda. Este problema inerente associado às correias tendo reforços 35 de pano com emenda pode ser eliminado ao utilizar um desenho de correia que inclui refor- ços de pano que não são emendados, tal como descrito na Patente dos Estados Unidos 2 590 697. A Patente dos Estados Unidos 5 573 619 descreve uma correia abrasiva revestida com um forro sem costura sem fim. Esta correia inclui um forro abrasivo revestido que con- siste de um laço sem costura sem fim. O laço de forro inclui cerca de 40 % a 99% em peso de um agiutinante poiimérico orgânico, com base no peso do forro; e uma quantidade efetiva .5 de um material de reforço fibroso mergulhado dentro do material agiutinante poiimérico or- gânico. O laço de forro sem costura sem fim inclui um comprimento com bordas laterais pa- ralelas, e pelo menos uma camada de material de reforço fibroso mergulhado dentro do ma- terial agiutinante poiimérico orgânico de tal modo que haja regiões de material agiutinante orgânico isentas de material de reforço fibroso sobre as superfícies opostas da camada de 10 material de reforço fibroso. O material de reforço fibroso pode ser da forma de fios fibrosos individuais, uma estrutura de esteira fibrosa, ou uma combinação dos mesmos. Um método para preparar o laço de forro sem costura sem fim para uma correia abrasiva revestida é descrita na Patente dos Estados Unidos 5 573 619. Este método inclui as etapas de prepa- rar um laço de material agiutinante líquido tendo um material de reforço fibroso no mesmo 15 em torno da periferia de um tambor; e é feita a solidificação do material agiutinante de tal modo que um laço de forro sem costura sem fim tendo um materiaí de reforço fibroso mer- gulhado dentro do material agiutinante poiimérico orgânico.
A Publicação de Patente dos Estados Unidos N. 2008/0125263 descreve uma cor- reia de enfardadeira sem emenda que é uma correia elastomérica compreendida de uma ou 20 mais camadas de reforço, e uma ou mais camadas elastoméricas, sendo que pelo menos uma das camadas de reforço é feita de tiras que são enroladas em espiral formando uma hélice. Este desenho de correia supera o problema associado à falha de correia nos pontos de emenda. No entanto, as correias descritas na Publicação de Patente dos Estados Unidos N. 2008/0125263 são um tanto fracas em outras áreas de durabilidade, tais como resistên- 25 cia à perfuração, que é importante nas aplicações agrícolas. Por conseguinte, existe ainda no presente a necessidade de uma correia sem emenda sem fim tendo durabilidade aperfei- çoada incluindo a resistência à perfuração.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
As correias sem emenda sem fim da presente invenção provêem uma durabilidade 30 muito aperfeiçoada, incluindo resistência à perfuração, e maior vida útil com relação às cor- reias dos desenhos da técnica anterior. Isto é obtido ao incluir pelo menos duas camadas de reforço de pano tecido em espiral na correia com as tiras de pano nas camadas de reforço sendo desviadas uma da outra. Uma terceira ou ainda uma quarta camada de reforço de pano pode também ser incluída, sendo desejável que essas camadas adicionais fiquem no 35 ângulo oposto das primeira e segunda camadas de reforço de pano. No evento de uma quarta camada de reforço de pano ser incluída, a tira de pano na mesma deverá ser ideal- mente desviada da tira de pano na terceira camada de reforço em pelo menos 10 % da Iar- gura das tiras de pano nas terceira e quarta camadas de reforço.
A presente invenção, de maneira mais específica, descreve uma correia sem fim que é constituída de (1) uma primeira camada de reforço, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, 5 e (2) uma segunda camada de reforço, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano.
A presente invenção descreve ainda uma correia sem fim elastomérica que é cons-
tituída de (1) uma camada elastomérica, (2) uma primeira camada de reforço, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (3) uma segunda camada de reforço, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma 15 hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essencialmente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é paralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano em peto menos 10 por cento a largura da primeira tira de pano.
A presente invenção descreve ainda uma correia sem fim elastomérica que é cons- tituída de (1) uma primeira camada elastomérica que forma a superfície de fundo da correia,
(2) uma segunda camada elastomérica que forma a superfície de topo da correia, (3) uma primeira camada de reforço que se situa entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastomérica, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (4) uma segunda camada de 25 reforço que se situa entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elastoméri- ca, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é en- rolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essencial- mente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é para- lela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira 30 de pano em pelo menos 10 por cento a largura da primeira tira de pano.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma correia de enfardadeira.
A Figura 2 é uma ilustração de uma camada elastomérica enrolada em volta de um
mandril.
A Figura 3 é uma ilustração de uma camada de pano que é enrolada em torno do
mandril.
A Figura 4 é uma vista em seção transversal da correia da presente invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA PA INVENÇÃO
A Figura 1 ilustra uma correia sem fim 10 da presente invenção que é adequada pa- ra uso como uma correia de enfardadeira, uma correia em V, uma correia Poly-V, uma cor- reta síncrona ou qualquer correia utilizada para transportar material ou transmitir energia. A 5 correia sem fim 10 compreende um corpo elastomérico 10 que pode ser uma estrutura unitá- ria ou pode incluir uma primeira camada 15 e uma segunda camada 55 que são substanci- almente paralelas e compostas dos mesmos ou de diferentes materiais elastoméricos e resi- lientes. Representativo dos materiais elastoméricos que podem ser usados incluem borra- chas naturais ou sintéticas termorrígidas, elastômeros termoplásticos e uretanos.
Tal como ilustrado na Figura 2, uma primeira camada elastomérica 15 é enrolada
em torno da superfície circunferencial externa 21 de um mandril de construção de correia 20 a partir da superfície de fundo da correia. As extremidades 22, 24 da camada elastomérica são, em seguida, emendadas entre si usando uma emenda de topo, uma junta de sobre- posição ou outra emenda conhecida àqueles versados na técnica. A emenda pode ser angu- Iada em qualquer ângulo desejado ou ficar paralela ao eixo longitudinal do mandril.
Uma primeira camada de reforço de pano é, em seguida, aplicada ao mandril acima da primeira camada elastomérica 15. A primeira camada de reforço de pano 25 pode com- preender qualquer material adequado conhecido àqueles versados na técnica, tais como poliéster, náilon, Kevlar ou aramida e/ou raiom. O pano pode ter qualquer padrão de tecedu- 20 ra desejado ou pode ser opcionalmente um pano não tecido. A camada de reforço de pano é compreendida de uma tira de pano contínua 25 que é enrolada em espiral em torno do mandril de modo a formar uma hélice contínua sem fim. O ângulo da hélice é dentre cerca de 15° ou menor. O ângulo da hélice é mais tipicamente dentre cerca de 10° ou inferior e é tipicamente dentro da faixa de cerca de 0.05° a cerca de 8o e depende da largura de tira e 25 do comprimento da correia. O ângulo da hélice, com frequência, ficará dentro da faixa de
0.1° a cerca de 6o. Tal uma camada de reforço sem fim é mostrada na Figura 3. As tiras po- dem ser de qualquer largura desejada e tipicamente é de uma largura dentro da faixa de 6 mm (0.25 polegadas) a 305 mm (12 polegadas) dependendo do tamanho geral da correia. As tiras, com frequência, terão uma largura dentro da faixa de cerca de 13 mm (0.5 polega- 30 das) a cerca de 152 mm (6 polegadas). Por exemplo, a tira de pano pode ter uma largura de 13 mm (0.5 polegadas), 25 mm (1 polegada), 51 mm (2 polegadas), 76 mm (3 polegadas), 102 mm (4 polegadas), ou 127 mm (5 polegadas). As tiras serão tipicamente enroladas lado a lado de modo que não haja nenhuma abertura entre as voltas espirais, tal como mostrado na Figura 3.
Uma segunda camada de reforço de pano 45, e quaisquer camadas de reforço de
pano adicionais, podem compreender qualquer material adequado para uso na primeira ca- mada de reforço de pano. O pano pode ter qualquer padrão de tecedura desejada ou pode ser opcionalmente um pano não tecido. A segunda camada de reforço de pano é compreen- dida de uma tira de pano contínua 45 que é enrolada em espiral em torno do mandril de mo- do a formar uma hélice contínua sem fim.
A correia 10 pode compreender camadas elastoméricas adicionais 35. No entanto, , 5 não é necessário se ter uma camada elastomérica entre as camadas de reforço de pano. Por exemplo, a primeira camada de reforço de pano 25 e a segunda camada de reforço de pano 45 podem ser aderidas diretamente entre si com um agente de ligação adequado ou adesivo. Em outras palavras, uma camada elastomérica pode se situar entre a primeira ca- mada de pano e a segunda camada de pano ou a primeira camada de pano e a segunda camada de pano podem ser ligadas entre si por meio de uma camada de ligação. De qual- quer forma, a primeira camada de reforço de pano 25 e a segunda camada de reforço de pano 45 ficarão situadas entre a primeira camada elastomérica e a segunda camada elas- tomérica. É importante que a segunda tira de pano 45 seja essencialmente da mesma largu- ra da primeira tira de pano 25 e que a mesma seja enrolada em espiral na mesma direção e essencialmente no mesmo ângulo que o da primeira tira de pano 25. No entanto, é um as- pecto crítico que a segunda tira de pano 45 na segunda camada de reforço venha a se des- viar da primeira tira de pano 25 na primeira camada de reforço por meio de um desvio de tira Os, tal como ilustrado na Figura 4.
Tipicamente, a segunda tira de pano 45 é desviada da primeira tira de pano 25 em 20 pelo menos 2 por cento da largura W das tiras de pano. A segunda tira de pano 45 mais tipicamente é desviada da primeira tira de pano 25 em pelo menos 5 por cento e normal- mente em pelo menos 10 por cento da largura W das tiras de pano. Em muitos casos, a se- gunda tira de pano 45 será desviada da primeira tira de pano em 20 por cento a cerca de 80 por cento da largura W da primeira tira de pano 25. Mais tipicamente, a segunda tira de pa- 25 no 45 é desviada da primeira tira de pano 25 em pelo menos 30 por cento a cerca de 70 por cento da largura W da primeira tira de pano 25. Na maioria das vezes, é preferido que a se- gunda tira de pano 45 seja desviada da primeira tira de pano 25 em pelo menos 40 por cen- to a cerca de 60 por cento da largura W da primeira tira de pano 25. De modo geral, é mais preferido que a segunda tira de pano 45 seja desviada da primeira tira de pano 25 em pelo 30 menos 45 por cento a cerca de 55 por cento da largura W da primeira tira de pano 25.
A primeira tira de pano pode opcionalmente ser compreendida de duas ou mais ti- ras fracionais individuais que são enroladas no sentido helicoidal lado a lado de modo a for- mar a primeira tira de pano. Em tal caso, é importante que a segunda tira de pano seja des- viada da primeira tira de pano em uma quantidade em função da qual as costuras entre as 35 tiras fracionais não se alinhem às costuras da hélice da segunda camada de reforço. Por exemplo, quando a primeira tira de pano tendo uma largura W é compreendida de duas tiras fracionais que têm, cada uma das mesmas, uma largura de V* W, o desvio da segunda tira de pano não deve ser de 50 por cento da largura W, uma vez que isto resultaria em uma condição na qual as costuras da hélice da segunda tira de pano irão ficar em alinhamento com as costuras entre as tiras fracionais do primeiro reforço. Em tal cenário, a segunda tira de pano deve ser desviada em uma determinada fração de >z W, o que, normalmente, será 5 de pelo menos 2 por cento, tipicamente de pelo menos 5 por cento, e mais tipicamente pelo menos de 10 por cento da largura 1/2 W. No caso de a primeira tira de pano ser compreendi- da de mais de duas tiras fracionais, o desvio será de uma determinada fração de 1/n W sen- do que n representa o número de tiras fracionais utilizadas na produção da primeira tira de pano. Sendo assim, o desvio será, tipicamente, de pelo menos 2 por cento, mais tipicamente 10 de pelo menos 5 por cento, e mais tipicamente de pelo menos 10 por cento de 1/n W. Em tal caso, a segunda tira de pano será desviada da primeira tira de pano em 20 por cento a cer- ca de 80 por cento da largura 1/n W. Mais tipicamente, a segunda tira de pano será desvia- da da primeira tira de pano em pelo menos 30 por cento a cerca de 70 por cento da largura 1/n W. Na maioria das vezes, é preferido que a segunda tira de pano seja desviada da pri- 15 meira tira de pano 40 por cento em cerca de 60 por cento da largura 1/n W. É normalmente mais preferido que a segunda tira de pano seja desviada da primeira tira de pano em 45 por cento a cerca de 55 por cento da largura 1/n W.
Quando as camadas de reforço de pano adicionais são incluídas na correia de mo- do a obter uma durabilidade ainda maior, as camadas de reforço de pano adicionais podem ser também aplicadas em espiral ao mandril, de preferência na direção oposta da primeira e segunda camadas de reforço. Por exemplo, a primeira e segunda camadas de reforço po- dem ter uma primeira orientação angular, por exemplo, ao serem aplicadas a partir do lado esquerdo para o lado direito sobre o mandril durante o processo de construção. A terceira camada de reforço pode ter uma segunda orientação diferente, por exemplo, que é aplicada a partir do lado direito para o lado esquerdo. A aplicação das camadas desta maneira evita a tendência de a correia trilhar na direção da hélice e, mais importante, provê à mesma uma durabilidade muito maior. Nos casos em que uma quarta camada de reforço é incluída, a mesma será também enrolada na direção da terceira camada de reforço, porém as tiras de pano na mesma irão se desviar das tiras de pano na terceira camada de reforço da mesma maneira que as tiras e a primeira e segunda camadas de reforço. Nos casos em que a ter- ceira e a quarta camadas de reforço opcionais são incluídas, não é necessário que essas camadas sejam dispostas na correia em nenhuma ordem em particular. Em outras palavras, a segunda camada de reforço pode ser aplicada sobre a primeira camada de reforço com a terceira camada de reforço sendo assentada sobre a segunda camada de reforço, e final- mente a quarta camada de reforço sendo assentada sobre a terceira camada de reforço. Em um outro cenário, a terceira camada de reforço pode ser aplicado sobre a primeira camada de reforço com a segunda camada de reforço sendo assentada sobre a terceira camada de reforço, e finalmente com a quarta camada de reforço sendo assentada sobre a segunda camada de reforço. Deve-se entender que as correias da presente invenção podem opcio- nalmente incluir camadas de reforço além daquelas acima descritas. Um reforço de corda de tensão pode também opcionalmente ser usado dentro do corpo de carcaça.
A presente invenção é ilustrada por meio dos exemplos a seguir, os quais são tão-
somente para fins de ilustração e não devem ser considerados como Iimitantes do âmbito da presente invenção ou da maneira na qual a mesma pode ser praticada. A menos que espe- cificamente indicado de outra forma, partes e porcentagens são dadas em peso.
Exemplo 1
Uma correia sem emenda sem fim pode ser fabricada primeiramente ao enrolar
uma primeira camada elastomérica 15 em torno da superfície circunferencial externa 21 de um mandril de construção de correia 20 a partir da superfície de fundo da correia. Uma pri- meira camada de reforço de pano, em seguida, será aplicada ao mandril acima da primeira camada elastomérica 15. A primeira camada de reforço de pano será compreendida de uma 15 tira de pano contínua 25 que é enrolada em espiral em torno do mandril de modo a formar uma hélice contínua sem fim. O ângulo da hélice será de cerca de 5o. Uma camada elasto- mérica intermediária 35, em seguida, será aplicada ao mandril acima da primeira camada elastomérica 15. Uma segunda camada de reforço de pano, em seguida, será aplicada ao mandril acima da camada elastomérica intermediária 35. A segunda camada de reforço de 20 pano será compreendida de uma tira de pano contínua 45 que é enrolada em espiral em torno do mandril de modo a formar uma hélice contínua sem fim. O ângulo da hélice será de cerca de 5o. A segunda tira de pano 45 será desviada da primeira tira de pano 25 por uma distância de cerca de 50 por cento da largura W da primeira tira de pano 25. Uma segunda camada elastomérica 55, em seguida, será aplicada ao mandril sobre a segunda camada de 25 reforço de pano. A correia, em seguida, será vulcanizada de modo a formar uma correia completa sem emenda sem fim.
Exemplo 2
Uma correia sem emenda sem fim foi fabricada utilizando o procedimento geral descrito no Exemplo 1. As tiras de pano usadas eram de 76 mm (3 polegadas) de largura e 30 a carcaça de correia tem uma espessura de 7 mm (0.280 polegadas). Uma segunda correia foi feita utilizando uma tecnologia convencional para fins de comparação. Nesta correia comparativa, o reforço de pano era idêntico ao do pano usado na fabricação da correia ex- perimental da presente invenção, com exceção de que a segunda camada de reforço de pano foi assentada no ângulo oposto ao da primeira camada de reforço de pano. Em termos 35 mais específicos, a primeira camada de reforço de pano foi aplicada em um ângulo de hélice esquerdo e a segunda camada de pano foi aplicada utilizando um ângulo de hélice direito. Em todos os demais aspectos, as correias eram idênticas. As correias foram, em seguida, testadas por meio do acionamento de um êmbolo na área em seção transversal da correia convencional, na qual a hélice direita e esquerda do pano se cruzam. A realização deste teste revelou que foram usadas 4.2 MPa (613 li- bras/polegadas2) de força para acionar o êmbolo através da correia. Na realização do teste 5 comparativo, foram usadas 29.6 MPa (4,300 libras/polegadas2) de força para acionar o êm- bolo através da correia produzida de acordo com a presente invenção. Por conseguinte, a correia feita de acordo com a presente invenção ofereceu uma resistência à perfuração mui- to maior do que a correia convencionai.
Embora determinadas modalidades representativas e detalhes tenham sido mos- trados para fins de ilustração da presente invenção, ficará evidente aos versados na técnica que várias alterações e modificações podem ser feitas à mesma sem se afastar do âmbito de aplicação da presente invenção.
Claims (11)
1. Correia sem fim, CARACTERIZADA pelo fato de ser constituída de (1) uma pri- meira camada de reforço, sendo que a primeira camada de reforço é feita de uma primeira tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, e (2) uma segunda camada de reforço, sendo que a segunda camada de reforço é feita de uma segunda tira de pano que é enrolada em espiral formando uma hélice, sendo que a segunda tira de pano tem essenci- almente a mesma largura da primeira tira de pano, sendo que a segunda tira de pano é pa- ralela à primeira tira de pano, e sendo que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano.
2. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano em pelo menos 20 por cento a cerca de 80 por cento da largura da primeira tira de pano.
3. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda tira de pano é desviada da primeira tira de pano em pelo menos 40 por cento a cerca de 60 por cento da largura da primeira tira de pano.
4. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a correia inclui uma terceira camada de reforço tendo tiras de pano que são enrola- das em um ângulo oposto ao ângulo da primeira e segunda tiras de pano.
5. A correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira tira de pano da primeira camada de reforço tem um ângulo de hélice não superior a 15°.
6. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira tira de pano tem uma largura dentro da faixa de 6 mm a 305 mm.
7. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira tira de pano tem uma largura dentro da faixa de 13 mm a 102 mm.
8. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira tira de pano da primeira camada de reforço tem um ângulo de hélice den- tro da faixa de 0.05° a 8o.
9. Correia sem fim, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira tira de pano da primeira camada de reforço tem um ângulo de hélice den- tro da faixa de 0.1° a 6o.
10. Correia sem fim elastomérica, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de incluir ainda uma primeira camada elastomérica que forma a superfície de fundo da correia.
11. Correia sem fim elastomérica, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que incluir ainda uma segunda camada elastomérica que forma a superfície de topo da correia.
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