BR102012013021A2 - Método de análise oftalmológico e sistema de análise - Google Patents

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Abstract

método de análise oftalmológico e sistema de análise. a invenção se refere a um método de análise oftalmológico para medir uma pressão intra-ocular em um olho (11) usando um sistema de análise, ea um sistema de análise deste tipo formado por um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea (10) do olho é deformada sem contato, um sopro de ar sendo aplicado ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, formado por um sistema de monitorizaçãomonitorização com o qual a deformação da córnea é monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e formado por um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular é derivada das imagens seccionais da córnea, em que as imagens seccionais registradas da córnea deformada são corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.

Description

(54) Título: MÉTODO DE ANALISE OFTALMOLÓGICO E SISTEMA DE ANÁLISE (51) Int. Cl.: A61B 3/16 (30) Prioridade Unionista: 31/05/2011 DE 102011076793.2 (73) Titular(es): OCULUS OPTIKGERÀTE GMBH (72) Inventor(es): GERT KÕST; ANDREAS STEINMÜLLER (74) Procurador(es): MARIA PIA CARVALHO GUERRA (57) Resumo: MÉTODO DE ANALISE OFTALMOLÓGICO E SISTEMA DE ANÁLISE. A invenção se refere a um método de análise oftalmológico para medir uma pressão intraocular em um olho (11) usando um sistema de análise, ea um sistema de análise deste tipo formado por um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea (10) do olho é deformada sem contato, um sopro de ar sendo aplicado ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, formado por um sistema de monitorizaçãomonitorização com o qual a deformação da córnea é monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e formado por um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular é derivada das imagens seccionais da córnea, em que as imagens seccionais registradas da córnea deformada são corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.
Figure BR102012013021A2_D0001
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: “MÉTODO DE ANÁLISE OFTALMOLÓGICO E SISTEMA DE ANÁLISE”.
DESCRIÇÃO
A invenção se refere a um método de análise oftalmológico para medir uma 5 pressão intra-ocular em um olho usando um sistema de análise, e a um sistema de análise deste tipo formado de um dispositivo de acionamento com o qual uma córnea do olho é deformada de maneira sem contato, um sopro de ar sendo aplicado ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, formado de um sistema de monitorização com o qual a deformação da córnea é monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e formado de um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular é derivada das imagens seccionais da córnea.
Métodos e sistemas de análise deste tipo são conhecidos suficientemente e são usados primariamente para medir uma pressão intra-ocular em um olho, sem contato e tão precisamente quanto possível. Por exemplo, um tonômetro de não contato é usado para este propósito, com cuja ajuda um sopro de ar é aplicado ao olho a ser examinado, uma força do sopro de ar sendo selecionada de tal maneira que a córnea do olho é pressionada para dentro, formando uma forma de superfície côncava. Antes da deformação máxima da córnea ser alcançada, e antes da córnea dobrar internamente em direção à lente ocular, a córnea de maneira breve forma uma superfície plana que é chamada o “primeiro ponto de aplanação”. Em seguida a deflexão máxima da córnea e uma vez que tenha dobrado de volta no estado original, a córnea passa através de um segundo ponto de aplanação idêntico. É então possível estabelecer uma pressão intra-ocular relacionando uma pressão do sopro de ar com uma progressão temporal de aplanação da córnea. Os valores medidos estabelecidos usando o tonômetro não de contato são comparados com valores medidos comparativos estabelecidos usando um tonômetro de contato ou tonômetro de aplanação que mede relativamente precisamente de modo que uma pressão do olho interna aproximada à real pressão intra-ocular pode ser derivada como um resultado.
No entanto, uma pressão intra-ocular medida usando um tonômetro não de contato ainda não é preciso o suficiente em comparação com uma medição de pressão tomada usando um tonômetro de aplanação, uma vez que uma medição é falsificada pela córnea, inter alia. Com a finalidade de melhorar a precisão de medição, foi tentado, portanto incluir na medição pelo tonômetro não de contato as propriedades biomecânicas de uma córnea durante este processo de medição e assim estabelecer estas propriedades durante o dito processo de medição. A este fim, um sopro de ar é aplicado a uma córnea, uma pressão de bomba sendo medida continuamente ao longo do curso da medição por meio de um transdutor de pressão. Uma progressão temporal da medição é também monitorizada, e um
2/9 primeiro e um segundo ponto de aplanação da córnea são detectados opticamente. Por exemplo, uma pressão intra-ocular pode ser derivada determinando as pressões que prevalecem no momento da primeira e segunda aplanação, em particular uma vez que as forças requeridas para curvar a córnea quando a córnea é dobrada internamente e externamente são para serem assumidas que sejam de idêntica magnitude e assim cancelam uma a outra. Uma pressão intra-ocular consequentemente resulta de uma média da força, aplicada pelo sopro de ar, usada para dobrar a córnea internamente e externamente.
É alternativamente conhecida a determinação de uma histerese entre os primeiro e segundo pontos de aplanação e derivação ou correção da pressão intra-ocular com base na medição de histerese. Uma desvantagem deste método de medição é que um movimento da córnea causado por um sopro de ar é submetido a efeitos dinâmicos, os quais podem falsear medições de tempo/pressão deste tipo, em particular as medições no caso do tonômetro não de contato descrito não podem ser levadas em conta por causa dos efeitos dinâmicos.
De maneira geral, os métodos e sistemas de análise conhecidos a partir da técnica anterior com pressão interdependente paralela e medição de tempo com detecção simultânea dos pontos de aplanação são, portanto ainda relativamente imprecisas em comparação com uma medição tomada usando um tonômetro de contato. Mesmo se as fontes de erro possíveis acima mencionadas forem tomadas fora de consideração para imprecisões, existem claramente ainda efeitos de falsificação de medição adicionais no caso de medições de tonômetro não de contato deste tipo.
O objeto da presente invenção é, portanto propor um método de análise oftalmológico para medir uma pressão intra-ocular em um olho e um sistema de análise deste tipo, com o qual uma precisão comparativamente melhorada de medição pode ser alcançada. ------------------------------------ --------------------------------------------------------------------- Este objeto é alcançado por um método de análise oftalmológico que tem as características de acordo com a reivindicação 1 e por um sistema de análise que tem as características de acordo com a reivindicação 15.
No método de análise oftalmológico de acordo com a invenção para medir uma pressão intra-ocular em um olho usando um sistema de análise, o sistema de análise compreende um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea do olho é deformada de maneira sem contato, um sopro de ar sendo aplicado ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, compreende um sistema de monitorização com o qual a deformação da córnea é monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e compreende um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular é derivada das
3/9 imagens seccionais da córnea, em que as imagens seccionais registradas da córnea deformada são corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.
De maneira surpreendente, foi encontrado ao monitorar um sistema inteiro do olho ao longo do curso de uma medição de tonômetro não de contato que existem diferenças entre uma imagem seccional registrada da córnea não deformada e imagens seccionais da córnea deformada com relação a uma posição relativa. Uma força é assim aplicada à córnea do olho como um resultado da aplicação do sopro de ar e causa um movimento do olho inteiro. Uma vez que, no caso das medições de tonômetro não de contato conhecidas a partir da técnica anterior, meramente uma região frontal do olho é monitorizada, um movimento do sistema inteiro do olho não pode ser levado em conta ao derivar a pressão intra-ocular, que leva a falsificação dos valores medidos estabelecidos. De acordo com o método de análise de acordo com a invenção, as imagens seccionais registradas da córnea deformada, que são falsificadas por um movimento do sistema inteiro do olho em relação a uma imagem seccional da córnea não deformada, são assim corrigidas pelos erros em questão e somente então é a pressão intra-ocular derivada das imagens seccionais registradas da córnea deformada e não deformada. Uma fonte de erro, que foi não anteriormente levada em conta ao medir a pressão intra-ocular por meio de um tonômetro não de contato, pode assim ser eliminada efetivamente, e um nível muito melhorado de precisão de medição é alcançado.
A imagem seccional da córnea não deformada pode assim ser usada como um ponto de referência para as imagens seccionais da córnea deformada. Consequentemente, um desvio espacial das imagens seccionais da córnea deformada, causado por um movimento do sistema inteiro do olho, a partir do ponto de referência ou a partir de pelo menos uma imagem seccional da córnea não deformada pode ser corrigido. A imagem seccional da córnea não deformada ou uma posição da córnea não deformada a ser inferido a partir da mesma é, portanto usada como um ponto de referência para o desvio espacial da córnea deformada e do sistema inteiro do olho.
As imagens seccionais da córnea deformada podem assim ser corrigidas uma vez que as imagens seccionais da córnea deformada são corrigidas cada uma em relação à imagem seccional da córnea não deformada por um deslocamento espacial. Um movimento do sistema inteiro do olho causado pelo sopro de ar em uma direção longe do dispositivo de acionamento consequentemente causa um deslocamento espacial paralelo do olho inteiro na direção de um eixo óptico ou eixo de dispositivo do sistema de análise. Os erros que ocorrem assim durante uma medição podem ser corrigidos particularmente facilmente estabelecendo o deslocamento. É então necessário corrigir meramente as imagens seccionais da córnea deformada pelo deslocamento espacial em relação às imagens
4/9 seccionais da córnea não deformada.
Uma correção deste tipo pode ser melhorada adicionalmente ainda se uma função do deslocamento for levada em conta. Isto significa que um movimento do olho inteiro em relação a um período de deformação da córnea não necessariamente progride paralelo e linearmente à deformação da córnea. Por exemplo, pode ser levado em conta durante a correção que um movimento do olho inteiro é retardado em relação a um movimento da córnea devido às diferenças entre as respectivas massas, e um máximo de deslocamento possível não é ainda alcançado, mesmo quando a deformação máxima da córnea tenha sido alcançada. Pode também ser levado em conta que o movimento do sistema inteiro do olho não se estende linearmente em relação a um período de deformação da córnea, uma vez que uma cavidade ocular que acomoda o olho já contra o movimento do olho com uma resistência uma vez que o sopro de ar tenha sido aplicado ao olho.
Um período de tempo entre o início e o fim da deformação da córnea pode também ser medido. Em particular, todas as imagens seccionais registradas podem assim ser atribuídas a um respectivo momento específico da medição, por meio do qual um curso temporal da deformação pode ser reproduzido. Em particular, um momento da primeira e segunda aplanação da córnea e, portanto um intervalo de tempo pode ser determinado precisamente. O estabelecimento deste período de tempo pode também ser usado para determinar o valor de correção relevante. Além disso, um período de tempo da deformação inteira da córnea pode ser consultado com a finalidade de derivar a valor de correção.
Uma velocidade da córnea movida pode também ser medido. Em particular se a progressão temporal de uma deformação da córnea é conhecida, a dinâmica da deformação ou do deslocamento pode assim também ser examinada de modo a avaliar efeitos dinâmicos particulares durante a deformação com relação à correção necessária. Por exemplo, uma pós-vibração da córnea após a aplicação de um sopro de ar, portanto pode levada em conta na medição. Uma velocidade de um sopro de ar é assim também selecionável arbitrariamente em relação aos efeitos dinâmicos que são, de outro modo, indesejados para uma medição. É também possível deduzir a partir da velocidade medida uma profundidade de pressão interna ou amplitude máxima da deformação e do deslocamento, uma vez que existe um relacionamento funcional entre estas variáveis.
Uma correção particularmente precisa é possível se um deslocamento de um globo ocular é medido. Um movimento do sistema inteiro do olho pode assim ser detectado em sua totalidade e, portanto corrigido.
É também possível para medir um deslocamento de um fundo ocular. Por exemplo, um interferômetro ou outro dispositivo de medição adequado pode ser usado para determinar um comprimento do olho ou uma distância de um fundo ocular ou um ponto de
5/9 uma retina do olho em relação ao dispositivo de medição. Esta distância pode ser medida continuamente durante a deformação da córnea por meio do sopro de ar, por meio do qual um deslocamento da retina causada pelo sopro de ar pode ser estabelecido. Um movimento do sistema inteiro do olho pode assim ser medido substancialmente relativamente precisamente.
Para este fim, é também possível derivar um deslocamento a partir das imagens seccionais da córnea deformada e não deformada, sozinho ou além das modificações descritas anteriormente para o método. Se uma série de imagens seccionais da córnea deformada é registrada, é possível determinar, com base na progressão de deformação que emerge das imagens seccionais, se um deslocamento do olho ocorre como um resultado do sopro de ar, e quão grande este deslocamento é.
Este deslocamento pode ser estabelecido a partir de uma pluralidade de pontos de referência em uma região de borda das imagens seccionais remotas de um eixo óptico ou eixo de dispositivo. A córnea é deformada pelo sopro de ar a uma extensão muito menor em uma região de borda de uma imagem seccional registrada, por exemplo, em uma região de transição a uma esclerótica do olho. Ao invés disso, uma deformação que emerge de uma comparação das imagens seccionais resulta de um deslocamento da respectiva região da córnea causado por um movimento do sistema inteiro do olho. Se qualquer influência ou efeito de um deslocamento em uma deformação da região de borda da córnea for conhecido, isto pode ser levado em conta para corrigir as imagens seccionais da córnea deformada.
É adicionalmente vantajoso se um deslocamento máximo for estabelecido. O momento ao qual a deformação da córnea alcança um deslocamento máximo do sistema inteiro do olho pode assim ser estabelecido facilmente. Estes valores medidos podem também ser consultados para uma mais precisa correção das imagens seccionais registradas da córnea deformada.-------------------------------------------------------------------------------------------Deveria também ser notado que, no caso do método de acordo com a invenção, não é necessário medir a pressão de uma pressão de bomba. Qualquer medição de uma pressão intra-ocular pode assim sempre ser levada a cabo na mesma pressão de bomba constante. Uma vez que o nível da pressão de bomba e a sincronização temporal da pressão de bomba não têm que ser variada neste caso, uma série de possíveis fontes de erros pode ser eliminada e uma medição particularmente precisa pode ser tomada.
É adicionalmente vantajoso se uma pressão de bomba para produzir o sopro de ar progridisse na forma de uma curva de sino em relação a uma duração da mesma. A pressão de bomba pode assim atuar sobre a córnea na forma do sopro de ar, de maneira idêntica para cada medição individual e completamente não influenciada. A curva de sino pode ter uma forma simétrica, interalia.
6/9
Uma pressão de bomba máxima para produzir o sopro de ar pode também ser idêntica em medições prévias e subsequentes. Uma particularmente boa comparabilidade de diferentes medições pode assim ser possibilitada. A pressão de bomba máxima pode ser 70 mm Hg, por exemplo.
Com a finalidade de ainda ser capaz de corrigir uma pressão de bomba onde necessário e verificar uma curva de pressão desejada, uma pressão de bomba para produzir o sopro de ar pode ser medido uma vez que um ponto de aplanação da córnea é alcançado. Por exemplo, uma bomba pode ter um sensor de pressão que torna possível monitorar a pressão de bomba ao longo do curso inteiro da medição. Quaisquer erros com relação à pressão de bomba podem ser eliminados durante a medição e continuidade de medições sucessivas pode ser assegurada.
Com a finalidade de determinar um valor de correção mais precisamente, uma deformação máxima da córnea pode ser derivada das imagens seccionais da córnea. Uma profundidade de pressão interna máxima da córnea pode assim ser estabelecida a partir das imagens seccionais, em que um momento de deformação máxima da córnea pode também ser determinado, pelo menos em relação a um dos pontos de aplanação.
A correção necessária das imagens seccionais da córnea pode ser determinada mais precisamente se uma amplitude da deformação da córnea for derivada das imagens seccionais da córnea. A progressão geométrica precisa da deformação e do deslocamento pode assim ser reproduzida facilmente. Isto significa que, em qualquer momento da deformação, a forma geométrica da deformação neste momento pode ser registrada, e, portanto a progressão geométrica da deformação pode ser medida na maneira de um filme da deformação. Por exemplo, uma pós-vibração da córnea uma vez que tenha sido dobrada externamente ou após um segundo ponto de aplanação poder também ser medido efetivamente.
_______ Um tamanho de uma área de aplanação plana pode também opcionalmente ser medido, mesmo quando um ponto de aplanação da córnea tenha sido alcançado. Por exemplo, um tamanho da área de aplanação e/ou o diâmetro do mesmo e/ou a forma do mesmo pode ser levada em conta como um indicador para um ponto de referência da deformação da córnea.
Além disso, a deformação área ou área de aplanação pode ser consultada em um período de tempo específico da deformação em relação a outro ponto ou deslocamento mensurável da córnea durante a deformação para definir o deslocamento da córnea ou das imagens seccionais como um resultado de um movimento do olho. O desvio estabelecido e valores relativos da respectiva posição pode também ser armazenado e comparado em uma base de dados. Uma pressão interna objetiva do olho ou um valor de correção correspondente pode assim ser conhecido para os valores armazenados na base de dados,
7/9 e, portanto a pressão íntra-ocular objetiva do olho medido pode ser derivada sob consideração do deslocamento da córnea ou do olho inteiro.
O deslocamento das imagens seccionais da córnea pode ser diferenciado adicionalmente ainda se a deformação da córnea for continuada por uma vibração livre da córnea, e se uma correção adicional da vibração livre da córnea ocorre. Consequentemente, imagens seccionais da córnea além da real deformação da córnea pode ser registrada por meio do sistema de monitorização de modo a estabelecer qualquer vibração livre da córnea.
Em uma modalidade vantajosa do método de análise, o sistema de monitorização pode compreender uma câmara e um dispositivo de iluminação em uma disposição Scheimpflug, em que as imagens seccionais podem ser registradas por meio da câmara. Isto significa que a câmara pode ser disposta em uma disposição Scheimpflug em relação a um eixo óptico de um dispositivo de iluminação de espaço para iluminar o olho, de modo que uma imagem de seção transversal de iluminação do olho pode ser registrada usando a câmara. Por exemplo, uma câmara pode também ser usada como uma câmara de alta velocidade que pode tirar pelo menos 4000 imagens por segundo. O eixo óptico do dispositivo de iluminação de espaço pode também estar dentro de um eixo óptico do olho ou coincidir com o mesmo. Uma direção ativa do sopro de ar pode então preferivelmente se estender coaxialmente com o eixo óptico do dispositivo de iluminação de espaço.
O sistema de análise oftalmológico de acordo com a invenção para medir uma pressão intra-ocular em um olho compreende um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea do olho pode ser deformada de maneira sem contato, sendo possível aplicar um sopro de ar ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, compreende um sistema de monitorização com o qual a deformação da córnea pode ser monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e compreende um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular pode ser derivada das imagens seccíõhãis“dã7cÓrneã; enrr que as imagens seccionais registradas da córnea deformada são corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.
Modalidades adicionalmente vantajosas do sistema de análise surgirão a partir das descrições de características das reivindicações dependentes da reivindicação de método 1.
Uma modalidade preferida da invenção será descrita em mais detalhe a seguir no presente documento com referência aos desenhos anexos, em que:
As Figs 1a a 1c: mostram vistas seccionais longitudinais de deformação de uma córnea de um olho durante um processo de medição; e
A Fig. 2: mostra um gráfico ilustrando a pressão de bomba e tempo de bomba durante um processo de medição.
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As Figs 1a a 1c mostram estados selecionados de deformação de uma córnea 10 de um olho 11 durante uma medição individual de uma pressão do olho interna usando um sistema de análise (não ilustrado neste caso). As ilustrações são ilustrações seccionais longitudinais ao longo de um eixo óptico 12 do olho 11. A Fig. 2 mostra um gráfico ilustrando um tempo t no eixo das abscissas e uma pressão de bomba p no eixo das ordenadas. Independentemente do uso de um sistema de monitorização (não ilustrado) ou câmara Scheimpflug que tem um dispositivo de iluminação de espaço, a pressão de bomba progride na maneira de uma curva de sino simétrica 13, começando a uma pressão Po a um tempo de início To da bomba até uma pressão de bomba máxima P2 a um tempo T2, e então caindo de novo tão longe quanto a pressão de bomba Po a um tempo final T4. O sopro de ar descarregado sobre a córnea 10 em To pelo início da bomba leva a uma primeira deformação da córnea 10, que pode ser registrada pelo dispositivo de monitorização, diretamente após o tempo Ao. A Fig. 1a mostra a forma da córnea 10, que não está ainda deformada, no tempo Ao. Com o aumento da pressão de bomba, aplanação completa da córnea 10 de acordo com a Fig. 1b é observada no tempo A^ em que, como ilustrado aqui, uma área de aplanação 14 de diâmetro di é formada a qual é substancialmente plana e se situa em um plano de aplanação 15. A córnea é então removida ou pressionada no ápice 16 da córnea 16 por uma medida Xv Uma pressão de bomba P1 pode opcionalmente, e não necessariamente, ser estabelecida no tempo coincidente L no momento o dito primeiro ponto de aplanação é alcançado no tempo Av Uma vez que a pressão de bomba P2 tenha sido alcançado, existe deformação máxima da córnea 10 no tempo A2, correspondente à ilustração na Fig. 1c. Um ponto 17 que determina a deformação máxima é removido do ápice 16 da córnea 10 por uma medida X2. Neste caso, esta é assim uma deflexão máxima de uma amplitude da deformação. Um diâmetro d2 de uma área de deformação côncava 18 é formado e medido nesta amplitude máxima de deformação. O diâmetro d2 é definido por uma distância entre dois pontos opostos de um plano de longitudinal sécçâõ cia córnea 10, em que os pontos representam os pontos mais próximos da córnea 10 voltados ao sistema de análise. A córnea 10 então leva a cabo um movimento de retorno ou interrupção da vibração, em que o segundo ponto de aplanação é alcançado no tempo A3, este não sendo ilustrado aqui em mais detalhe. É também opcionalmente possível determinar uma pressão de bomba P3 at the tempo coincidente T3. Uma vez que a pressão de bomba tenha retornado ao valor original Po no tempo T4, a córnea 10 alcança a sua posição de começo de novo, ilustrada na Fig. 1a, no tempo A- Os estados descritos de deformação da córnea 10, que são caracterizados pelos respectivos tempos denotados por Ao a A> são estabelecidos de acordo com a descrição acima de uma medição individual de pressão intra-ocular de um olho. Os intervalos de tempo dos tempos relevantes Ao a A4 e as medidas ou profundidades de pressão interna Xt e X2 são medidas em particular independentemente de uma pressão
9/9 de bomba p.
Como pode ser inferido adicionalmente a partir das Figs 1a a 1c, o olho 11 tem um comprimento do olho A e uma distância do ápice 16 a uma retina 19 ao longo do eixo óptico 12 com um comprimento Lo. Um comprimento Zo do ápice 16 a uma lente 20 pode também ser medido. Por exemplo, o comprimento Zo pode ser medido por meio de uma câmara em uma disposição Scheimpflug, e um comprimento Lo pode ser medido usando um interferômetro. Quando a córnea 10 é deformada por meio do sopro de ar, como mostrado na Fig. 1b, o olho inteiro 11 é deslocamento em uma cavidade ocular (não ilustrado) ao longo do eixo óptico 12 pelo comprimento Yi. Uma vez que a córnea 10 seja deformada de maneira mensurável pela profundidade de pressão interna ΧΊ, existe a real deformação da córnea 10 em relação ao ápice 16 de acordo com a equação XCOrreção = Xi - YiConsequentemente, a imagem seccional mostrada na Fig. 1b é corrigida pelo comprimento Yi com a finalidade do uso da imagem seccional corrigida para derivar a pressão intraocular. Se a córnea 10 for deformada adicionalmente até a profundidade de pressão interna
X2, o olho 11 é de maneira similar deslocada adicionalmente pelo comprimento Y2. A imagem seccional do olho deformado 11 mostrado na Fig. 1c é então desviada ou corrigida ao longo do eixo óptico 12 pelo comprimento Y2, como descrito anteriormente. Como uma alternativa ou, além disso, as respectivas imagens seccionais podem também ser corrigidas similarmente com base nas diferenças entre os comprimentos Zo, e Z2.
Com o uso de imagens seccionais do olho deformado 11 e da córnea 10 corrigidas de tal maneira que, é possível eliminar uma fonte substancial de erro ao derivar a pressão intra-ocular a partir das imagens seccionais da córnea e obter assim uma medição de pressão intra-ocular que é mais precisa em comparação com os métodos de medição conhecidos a partir da técnica anterior.
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Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1- Método de análise oftalmológico para medir uma pressão intra-ocular em um olho (11) usando um sistema de análise formado por um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea (10) do olho é deformada sem contato, um sopro de ar sendo aplicado ao
    5 olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, formado por um sistema de monitorização com o qual a deformação da córnea é monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registradas usando o sistema de monitorização, e formado por um dispositivo de análise com o qual a pressão intra-ocular é derivada das imagens seccionais da córnea, caracterizado por as imagens seccionais
    10 registradas da córnea deformada serem corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.
  2. 2- Método de análise de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a imagem seccional da córnea não deformada (10) ser usada como um ponto de referência
    15 para as imagens seccionais da córnea deformada.
  3. 3- Método de análise de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por as imagens seccionais da córnea deformada (10) serem corrigidas em que as imagens seccionais da córnea deformada são corrigidas cada uma por um deslocamento espacial em relação à imagem seccional da córnea não deformada.
    20
  4. 4- Método de análise de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por uma função do deslocamento ser levada em conta.
  5. 5- Método de análise de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por um deslocamento de um globo ocular ser medido.
  6. 6- Método de análise de acordo com as reivindicações 3 a 5, caracterizado por um 25 deslocamento de um fundo ocular (19) ser medido.
  7. 7- Método de análise de acordo com as reivindicações 3 a 6, caracterizado por um deslocamento ser derivado das imagens seccionais da córnea deformada e não deformada (10).
  8. 8- Método de análise de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o 30 deslocamento ser estabelecido por uma pluralidade de pontos de referência em uma região de borda das imagens seccionais remotas de um eixo óptico (12) ou eixo de dispositivo.
  9. 9- Método de análise de acordo com as reivindicações 3 a 8, caracterizado por um deslocamento máximo ser estabelecido.
  10. 10- Método de análise de acordo com uma das reivindicações anteriores, 35 caracterizado por uma pressão de bomba para produzir o sopro de ar progredir na forma de uma curva de sino (13) em relação a uma duração da mesma.
  11. 11- Método de análise de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por uma
    2/2 pressão de bomba máxima para produzir o sopro de ar ser idêntica em medições prévias e subsequentes.
  12. 12- Método de análise de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por uma pressão de bomba para produzir o sopro de ar ser medida uma vez que um ponto de
    5 aplanação da córnea (10) é alcançado.
  13. 13- Método de análise de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por uma deformação máxima da córnea (10) ser derivada das imagens seccionais da córnea.
  14. 14- Método de análise de acordo com uma das reivindicações anteriores, 10 caracterizado por o sistema de monitorização compreender uma câmaracâmara e um dispositivo de iluminação em uma disposição Scheimpflug, as imagens seccionais sendo registradas por meio da câmara.
  15. 15- Sistema de análise oftalmológico para medir uma pressão intra-ocular em um olho (11), compreendendo um dispositivo de acionamento, com o qual uma córnea (10) do
    15 olho pode ser deformada sem contato, sendo possível aplicar um sopro de ar ao olho usando o dispositivo de acionamento para deformar a córnea, compreendendo um sistema de monitorização com o qual a deformação da córnea pode ser monitorizada e registrada, imagens seccionais da córnea não deformada e deformada sendo registráveis usando o sistema de monitorização, e compreendendo um dispositivo de análise com o qual a
  16. 20 pressão intra-ocular pode ser derivada das imagens seccionais da córnea, caracterizado por as imagens seccionais registradas da córnea deformada serem corrigidas em relação a uma imagem seccional registrada da córnea não deformada, a pressão intra-ocular sendo derivada sob consideração da correção.
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