BR102012011547A2 - dispositivo de geraÇço de espuma para mangueiras de incÊndio - Google Patents

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BR102012011547A2
BR102012011547A2 BRBR102012011547-6A BR102012011547A BR102012011547A2 BR 102012011547 A2 BR102012011547 A2 BR 102012011547A2 BR 102012011547 A BR102012011547 A BR 102012011547A BR 102012011547 A2 BR102012011547 A2 BR 102012011547A2
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Abstract

DISPOSITIVO DE GERAÇçO DE ESPUMA PARA MANGUEIRAS DE INCÊNDIO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de geração de espuma para uma mangueira de incêndio, que compreende um soquete (3) projetado para ser preso a uma mangueira de suprimento de água, um bocal de mangueira (4) que consiste em uma primeira extremidade em que as entradas do ar (4b) são feitas e em uma segunda extremidade para pulverizar a espuma, um corpo intermediário (2) preso entre o soquete (3) e a primeira extremidade do bocal de mangueira (4) e que permite a criação de diversos jatos de água separados que passam através destes, caracterizado pelo fato de de que o corpo intermediário (2) está dispostos de modo a receber um fluido emulsificante e pré-misturá-lo com os jatos de água por aspiração e pelo contato do fluido emulsificante com os jatos de água, então pulverizar os jatos de pré-mistura de água-emulsificante e misturá-los com os fluxos de ar dentro do bocal de mangueira (4).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE GERAÇÃO DE ESPUMA PARA MANGUEIRAS DE INCÊNDIO".
A presente invenção aplica-se ao campo de mangueiras de incêndio.
Esta aplica-se mais especificamente a um dispositivo de geração
de espuma para uma mangueira de incêndio.
Estes dispositivos de geração de espuma estão projetados de modo a evitar uma expansão inadequada e não uniforme da pré-mistura de emulsificante de espuma com ar durante a formação da espuma pulverizada 10 através da ponta do bocal de mangueira, a expansão correspondendo à razão do volume da espuma gerada para o volume de solução de geração de espuma utilizada.
Realmente, a imperfeição e não uniformidade de expansão pode limitar a eficiência de abafamento do fogo e o alcance do jato de espuma.
Tal dispositivo de geração de espuma é conhecido da técnica
anterior no Pedido de Patente Européia EP 2 186 545.
Este dispositivo de geração de espuma exibe um bocal de mangueira que consiste em um tubo a jusante cilíndrico ou ligeiramente convergente que tem uma primeira extremidade em que entradas de ar estão pro20 vidas e uma segunda extremidade através da qual a espuma emerge, um tubo cilíndrico a montante colocado coaxialmente dentro do tubo a jusante e uma primeira extremidade do bocal de mangueira e um cone divergente disposto coaxialmente dentro do tubo cilíndrico a montante.
O cone divergente está provido com corrugações, a frente de 25 propagação da pré-mistura inicial de água e emulsificante se deslocando dentro do tubo a montante cilíndrico ao redor do cone divergente corrugado para criar, na saída deste tubo a montante, jatos de pré-mistura de água emulsificante divergentes que são separados da pré-mistura inicial composta da água e do emulsificante.
A separação dos jatos de pré-mistura de água - emulsificante torna possível criar um efeito de aspiração que suga o ar externo para dentro -do tubo a montante do bocal de mangueira e a mistura dos fluxos de ar aspirados e dos jatos de pré-mistura de água - emulsificante nas zonas de separação de jato.
Assim, por esta separação dos jatos de pré-mistura, o dispositivo de geração de espuma descrito no Pedido de Patente Européia EP 2 186 545 torna possível a criação de uma mistura final de jatos de espuma que tem valores de expansão satisfatórios e em quantidade satisfatória.
No entanto, um equipamento adicional é necessário para utilizar este dispositivo de geração de espuma de modo a tornar a pré-mistura de água - emulsificante utilizada no dispositivo de geração de espuma.
Tal equipamento adicional é correntemente conhecido, tal como,
por exemplo, dispositivos eletrônicos para injetar o emulsificante dentro da água.
A presente invenção tem o seu objeto em corrigir esta principal desvantagem da técnica anterior e propor um dispositivo de geração de es15 puma para uma mangueira de incêndio que inclui um soquete projetado para ser preso a uma mangueira de suprimento de água, um bocal de mangueira que consiste em uma primeira extremidade em que as entradas de ar são feitas e uma segunda extremidade de pulverização de espuma e um anel intermediário preso entre o soquete e a primeira extremidade do bocal de 20 mangueira e que permite a criação de diversos jatos de água separados que correm através destes.
O dispositivo de geração de espuma é notável pelo fato de que o corpo intermediário está disposto de modo a receber um fluido emulsificante e pré-misturá-lo com os jatos de água por aspiração e pelo contato do fluido 25 emulsificante com os jatos de água, então pulverizar os jatos de pré-mistura de água - emulsificante e misturá-los juntos com os fluxos de ar dentro do bocal de mangueira.
Graças à invenção, o corpo intermediário torna possível evitar precisar utilizar um equipamento de pré-mistura de água - emulsificante adicional e obter espuma que tem as qualidades requeridas para combater incêndios.
O corpo intermediáno Iem um corpo intermediário que tem uma câmara para injetar os jatos de água separados e aspirar o emulsificante para dentro dos jatos de água, os jatos de água sendo dispostos em um anel a montante das entradas de ar.
Assim, o dispositivo de geração de espuma de acordo com a invenção torna possível combinar vantajosamente as vantagens de aspiração automática do emulsificante na câmara e a qualidade de misturar os jatos convergentes de pré-mistura de água - emulsificante com os fluxos de ar por aspiração dentro do bocal de mangueira.
Vantajosamente, a câmara de injeção e aspiração tem um volu10 me limitado por: uma parede axial substancialmente cilíndrica que tem uma abertura projetada para receber um meio de suprimento de emulsificante, uma primeira parede radial que tem uma primeira e uma segunda aberturas projetadas para comunicar com o soquete, e uma segunda parede radial que tem segundas aberturas projetadas para comunicar com o bocal de man15 gueira, cada segunda abertura estando localizada faceando uma primeira abertura, as primeiras aberturas e as segundas aberturas estando dispostas em um anel nas paredes radiais.
A primeira parede radial do corpo intermediário tem um cone divergente em relevo que permite que o fluxo de água seja dividido, as primeiras aberturas estando dispostas em um anel sobre a periferia e ao redor do cone divergente na primeira parede radial.
Vantajosamente, o corpo intermediário tem uma parede de extremidade axial substancialmente cilíndrica que permite a sua fixação no soquete e uma segunda parede de extremidade substancialmente cilíndrica que permite a sua fixação no bocal de mangueira.
Vantajosamente, o corpo intermediário tem diversos meios para guiar e acelerar os jatos de água alojados nas primeiras aberturas e abrir para a câmara de injeção e aspiração, estes meios de guia e aceleração permitindo, quando de sua emergência para dentro da câmara de injeção e 30 aspiração, o arraste de emulsificante para dentro dos jatos de água, por aspiração e pelo contato do emulsificante com os jatos de água.
Devido às velocidades muito alias dos jalos de água graças a estes meios de aceleração e guia de jato de água, a câmara de injeção e aspiração torna possível criar uma queda de pressão a qual cria a aspiração automática do emulsificante para dentro dos jatos de água.
Na modalidade da invenção, os meios de guia e aceleração são primeiros tubos que têm uma porção com uma seção transversal convergente que permite a aceleração do fluxo de jato de água de modo a aspirar o emulsificante na sua saída.
Neste caso específico, os primeiros tubos são injetores que têm uma porção com uma seção transversal truncada convergente seguida por uma porção com uma seção transversal reta.
Vantajosamente, o corpo intermediário tem diversos meios para guiar e pré-misturar o emulsificante nos jatos de água, estes meios de guia e de pré-mistura estando alojados dentro das segundas aberturas e abrindo para dentro da câmara de injeção e aspiração.
Na modalidade da invenção, os meios de guia e de pré-mistura
são segundos tubos, a sua seção transversal de fluxo permitindo a prémistura do emulsificante com cada jato de água recebido por um tubo.
De preferência, os segundos tubos têm uma seção transversal
reta.
Vantajosamente, os segundos tubos têm um comprimento maior
do que a primeira extremidade do bocal de mangueira e permitem que os jatos de pré-mistura de água - emulsificante emirjam a jusante das entradas de ar, uma vez que os tubos estão inseridos nas segundas aberturas.
A invenção, suas características e vantagens, aparecerão mais claramente quando da leitura da descrição feita com referência às figuras anexas e que:
- Figuras 1 até 4 mostram vistas em perspectiva do dispositivo de geração de espuma de acordo com a invenção.
- Figura 5 mostra uma vista em corte do dispositivo de geração de espuma na linha de seção B-B na Figura 6;
- Figura 6 mostra uma vista em corte do dispositivo de geração de espuma na linha de seção A-A na Figuia 5,- Figura 7 mostra uma vista em corte do anel do dispositivo de geração de espuma na linha de seção C-C mostrada na Figura 6;
- Figura 8 mostra uma vista em corte do anel do dispositivo de geração de espuma na linha de seção D-D mostrada na Figura 6;
- Figura 9 mostra uma vista do dispositivo de geração de espu
ma que ilustra a sua operação, o dispositivo tendo jatos de água, jatos de pré-mistura de água - emulsificante e fluxos de ar que fluem através deste.
O conjunto de Figuras 1 até 9 descreve um sistema de geração de espuma (1) para uma mangueira de incêndio que tem um corpo interme10 diário (2) o qual torna possível, em conformidade com a invenção, conseguir o arraste de um fluido emulsificante para dentro de jatos de água separados e a mistura dos fluxos de ar dentro de cada um dos jatos de pré-mistura de água - emulsificante de modo a produzir uma espuma extintora.
O termo "axial" utilizado daqui em diante na descrição descreve 15 qualquer elemento que estenda paralelo ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo de geração de espuma (1), o termo "radial" qualquer elemento que estenda perpendicularmente ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo de geração de espuma (1), e os termos "a montante" e "a jusante" relativos à orientação do fluxo de fluido o qual ocorre em uma direção axial da 20 esquerda para a direita nas Figuras 1, 2, 3, 5, 6 e 9.
O corpo intermediário (2) que tem uma forma substancialmente cilíndrica está localizado entre uma extremidade a jusante de um soquete (3) e a primeira extremidade a montante de um bocal de mangueira (4).
O soquete (3) é um bocal de entrada e está preso por uma conexão roscada em sua extremidade a montante em uma mangueira de suprimento de água.
O bocal de mangueira (4) é conhecido e é vantajosamente aquele descrito na Patente Européia EP 2 186 545.
Este tem um corpo substancialmente truncado (4) convergente na direção da extremidade de saída (4c) do bocal de mangueira (4).
O corpo (4) inclui na sua primeira extremidade a montante (4a)
algumas entradas de ar (4b) e na segunda extiemidade a jusante (4c) uma parede truncada convergente contra a qual os jatos de pré-mistura de água emulsificante e os fluxos de ar misturam juntos para formar a espuma extintora.
O corpo intermediário (2) de acordo com a invenção está disposto de modo a criar jatos de água separados que correm axialmente através deste e pré-misturar o fluido emulsificante com os jatos de água separados por aspiração e por contato do fluido emulsificante com os jatos de água, o fluido emulsificante sendo espalhado ao redor de cada jato de água.
Posteriormente, os jatos de pré-mistura de água - emulsificante 10 são misturados com os fluxos de ar dentro do bocal de mangueira (4), os fluxos de ar circundando os jatos de pré-mistura de água - emulsificante sobre o seu perímetro inteiro conforme estes deixam o corpo intermediário (2) no bocal de mangueira (4), o que permite a produção de espuma com um valor de expansão que tem propriedades notáveis.
Mais precisamente, o corpo intermediário (2) tem uma câmara
de injeção e aspiração (5) que tem um volume disposto de modo a permitir a injeção de um anel de jatos de água separados e a aspiração do emulsificante para dentro dos jatos de água.
Na modalidade mostrada, os meios (6) para guiar e acelerar o fluxo dos jatos de água comunicam com a câmara (5).
Estes abrem a montante para dentro do soquete (3) e a jusante para dentro da câmara (5). Estes tornam possível guiar e acelerar os jatos de água e então executar o arraste do fluido emulsificante com os jatos de água por aspiração e por contato do fluido emulsificante com os jatos de água e a sua emergência para dentro da câmara de aspiração (5).
Os meios (6) para guiar e acelerar os jatos de água exibem canais de jato de água que têm uma contração axial de sua seção transversal para executar nas suas saídas a aspiração do emulsificante para dentro dos jatos de água por efeito venturi devido à aceleração dos jatos de água.
Como ilustrados nas figuras, os meios de guia e aceleração (6) são tubos denominados "primeiros tubos" os quais abrem para dentro do -soquete (3) por uma extremidade a montante e por uma extremidade a jusante para dentro da câmara de injeção e aspiração (5).
Aqui, neste caso específico, estes são injetores ou "edutores" os quais têm uma primeira porção que têm uma seção transversal convergente, a sua entrada abre para dentro do soquete (3), esta primeira porção sendo seguida por uma segunda porção que tem uma seção transversal reta a sua saída abrindo para dentro da câmara de injeção e aspiração (5).
Estes estão colocados dentro de primeiras aberturas (8) ou "aberturas a montante" do corpo intermediário (2), estas primeiras aberturas
(8) estando dispostas em um anel, o qual está ilustrado especificamente na Figura 7.
Estes estão presos no corpo intermediário (2), com uma conexão roscada, por exemplo.
Vantajosamente, as primeiras aberturas (8) são regularmente espaçadas ao redor do anel.
Meios (7) para guiar e pré-misturar os jatos de água - emulsifi
cante alinhados com o meio de guia e aceleração (6) abrem a montante para dentro da câmara (5) e a jusante para dentro do bocal de mangueira (4).
O meio de guia e pré-mistura (7) tem canais de jato de água emulsificante que tem um comprimento que permite que o emulsificante seja misturada com os jatos de água e os jatos de água - emulsificante sejam mantidos separados uns dos outros.
Aqui, neste caso específico, estes meios de guia e pré-mistura são tubos (7) denominados "segundos tubos" ou canais que abrem em uma extremidade a montante para dentro da câmara de injeção e aspiração (5) e por uma extremidade a jusante para dentro do bocal de mangueira (4).
Estes estão localizados dentro do corpo intermediário (2) para permitir o envolvimento sobre a sua superfície externa inteira dos jatos de água - emulsificante pelos fluxos de ar aspirado conforme estes deixam o tubo.
Neste caso, os segundos tubos (7) estão dispostos dentro das
segundas aberturas (9) ou "aberturas a jusante" do corpo intermediário (2) estas segundas aberturas (9) estando dispostas em um anel que faceia ou oposto às primeiras aberturas (8), como ilustrado nas Figuras 5, 6, 8 e 9.
Estes estão presos no corpo intermediário (2), por uma conexão roscada, por exemplo.
Vantajosamente, as segundas aberturas (9) estão regularmente espaçadas sobre o anel.
Os segundos tubos (7) tem um tal comprimento que uma vez montados dentro das segundas aberturas (9), a sua extremidade a jusante fique localizada nas ou a jusante das entradas de ar (4b) do bocal de mangueira (4).
Aqui, estes são tubos (7) com seções retas, mas estes poderiam
ter qualquer tipo de seção para o canal através do qual passam os jatos de água - emulsificante, por exemplo, uma seção truncada divergente.
Os primeiros tubos (6) e os segundos tubos (7) estão dispostos face a face dentro da câmara de pré-mistura (5) devido ao posicionamento face a face das primeiras aberturas (8) e das segundas aberturas (9).
Um espaço está provido entre as extremidades a jusante dos primeiros tubos (6) e as extremidades a montante dos segundos tubos (7) que abre para dentro da câmara de injeção e aspiração (5) para permitir a emergência dos jatos de águas dos primeiros tubos (6) para dentro da câma20 ra (5) e a entrada nos segundos tubos (7) dos jatos de água que arrastam o emulsificante por aspiração e contato.
Como ilustrado especificamente nas Figuras 5, 6 e 9, o corpo intermediário (2) tem uma porção a montante orientada dentro do dispositivo de geração de espuma (1) na direção do soquete (3) e que permite a gera25 ção de jatos de água, uma porção central que permite a aspiração e injeção de uma quantidade de fluido emulsificante para dentro de cada jato de água, e uma porção a jusante orientada dentro do dispositivo de geração de espuma (1) na direção do bocal de mangueira (4) tornando possível a mistura do fluido emulsificante e dos jatos de água.
A porção a montante inclui uma parede axial longitudinal subs
tancialmente cilíndrica (10) inserida e presa no interior do soquete (3), uma primeira parede radial a montante (11), que tem as primeiras aberturas (8) localizadas sobre a sua periferia e que circunda um elemento em relevo (12) que tem substancialmente a forma de um cone divergente.
Este elemento em relevo (12) está centrado sobre a primeira parede radial (11). Este permite a divisão do fluxo de água dentro do soquete (3) enquanto limitando a turbulência nestes jatos de água, a água sendo subsequentemente adicionalmente dividida em jatos de água dentro dos primeiros tubos (6).
A porção central consiste em um corpo oco que constitui a câmara (5) para injeção e aspiração entre os jatos de água e o fluido emulsifi10 cante, o corpo oco sendo conectado e comunicando por um lado com o soquete (3) e com a mangueira (4) e por outro lado radialmente com um meio de suprimento de fluido emulsificante equipado com uma válvula de abertura.
Mais precisamente, o corpo oco consiste, por um lado, em uma 15 parede longitudinal axial central substancialmente cilíndrica (13) que tem uma abertura radial (14) na qual está conectado o meio de suprimento de emulsificante, e por outro lado, pela primeira parede radial a montante (11) e por uma segunda parede radial a jusante (15), estas paredes radiais (11, 15) sendo paralelas e substancialmente circulares e estendendo perpendicular20 mente à parede axial longitudinal (13) de modo a formar o volume da câmara de injeção e aspiração (5).
A porção a jusante do corpo intermediário (2) inclui a segunda parede radial a jusante (15) e uma parede axial longitudinal substancialmente cilíndrica (16) inserida e presa dentro da primeira extremidade a montante do bocal de mangueira (4).
A segunda parede radial (15) tem segundas aberturas (9) as quais estão localizadas faceando as primeiras aberturas (8), estas segundas aberturas (9) tendo os segundos tubos de pré-mistura de água e emulsificante a jusante (7) que passam através destas.
O número das primeiras aberturas (8) e das segundas aberturas
(9) não é fixo e depende das dimensões da primeira parede radial (11) e da segunda parede radial (15).Somente como exemplo, sete aberturas (8) e (9) estão mostradas na Figura 7.
O-rings (17) asseguram a estanqueidade ao fluido do dispositivo e estão dispostos entre um ressalto nos primeiros tubos (6) e a face externa 5 da primeira parede radial a montante (11) e um ressalto dos segundos tubos (7) e a face externa da segunda parede radial a jusante (15).
Em uma variação de implementação, vantajosamente mas sem limitação, o bocal de mangueira (4) tem, sobre a sua parede axial externa, suportes (18) para permitir a fixação de placas para pulverizar a espuma de acordo com uma forma específica de bico de saída de bocal de mangueira (4), como ilustrado na Figura 5.
Durante a operação do dispositivo de geração de espuma (1), a câmara de injeção e aspiração (5) intermediária enche com emulsificante e a quantidade de emulsificante é aspirada por cada segundo tubo a jusante (7), o que permite uma pré-mistura substancialmente homogênea dos jatos de água - emulsificante dentro da cada segundo tubo a jusante (7).
Assim, graças a este corpo intermediário (2) utilizado vantajosamente em conjunto com os meios (6) para guiar e acelerar os jatos de água e os meios (7) para guiar e pré-misturar os jatos de água - emulsificante, 20 o dispositivo de geração de espuma de acordo com a invenção torna possível obter, enquanto ainda utilizando uma aspiração automática do emulsificante (isto é, sem precisar utilizar um equipamento adicional para executar a mistura de água - emulsificante), espumas que especificamente tem baixas expansões, pela aspiração dos fluxos de ar na primeira extremidade a mon25 tante do bocal de mangueira (4) ao redor do anel de jatos de água - emulsificante separados.
Por exemplo, como ilustração e sem limitação, os valores de expansão podem estar compreendidos entre 10 e 28 dependendo do emulsificante utilizado.
Mais ainda, o dispositivo de geração de espuma de acordo com a invenção torna possível obter aumentos na faixa de 10 a 20% comparado com os dispositivos conhecidos. Deve ser óbvio para as pessoas versadas na técnica que a presente invenção permite modalidades em muitas outras formas específicas sem afastar do campo de aplicação da invenção como reivindicada. Consequentemente, as presentes modalidades devem ser consideradas serem 5 como ilustração mas podem ser modificadas dentro do campo definido pelo escopo das reivindicações anexas.

Claims (13)

1. Dispositivo de geração de espuma para uma mangueira de incêndio, que compreende: - um soquete (3) projetado para ser preso a uma mangueira de suprimento de água, - um bocal de mangueira (4) que consiste em uma primeira extremidade em que as entradas de ar (4b) são feitas e em uma segunda extremidade para pulverizar a espuma, - um corpo intermediário (2) preso entre o soquete (3) e a primeira extremidade do bocal de mangueira (4) e que permite a criação de diversos jatos de água separados que passam através destes, caracterizado pelo fato de que o corpo intermediário (2) tem uma câmara (5) para injeção dos jatos de água e aspiração de um emulsificante para dentro dos jatos de água, o um corpo intermediário (2) sendo dispostos de modo a receber o fluido emulsificante e pré-misturá-lo com os jatos de água por aspiração e pelo contato do fluido emulsificante com os jatos de água, então pulverizar os jatos de pré-mistura de água - emulsificante e misturá-los com os fluxos de ar dentro do bocal de mangueira (4).
2. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os jatos de água criados pelo corpo intermediário (2) estão dispostos em um anel a montante das entradas de ar.
3. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a câmara de injeção e aspiração (5) tem um volume limitado por: uma primeira parede radial (11) que tem primeiras aberturas (8) projetadas para comunicar com o soquete (3), uma parede axial longitudinal (13) que tem uma abertura (14) projetada para receber um meio de suprimento de emulsificante, e uma segunda parede radiai (15) que tem segundas aberturas (9) projetadas para comunicar com o bocal de mangueira (4), cada segunda abertura (9) estando localizada faceando uma primeira abertura (8), as primeiras aberturas (8) e as segundas aberturas (9) estando dispostas em um anel nas paredes radiais (11, 15).
4. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a primeira parede radial (11) tem axialmente, em relevo, um cone divergente (12) que permite que o fluxo de água seja dividido e em que as primeiras aberturas (8) estão regularmente espaçadas em um anel na periferia e ao redor do cone divergente (12) na primeira parede radial (11).
5. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o corpo intermediário (2) tem diversos meios (6) para guiar e acelerar os jatos de água alojados nas primeiras aberturas (8) e abrindo para dentro da câmara de injeção e aspiração (5), estes meios de guia e aceleração (6) permitindo, na sua saída para dentro da câmara de injeção e aspiração (5), o arraste de emulsificante para dentro dos jatos de água, por aspiração e pelo contato do emulsificante com os jatos de água.
6. Dispositivo de geração de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato de que o corpo intermediário (2) tem diversos meios (7) para guiar e pré-misturar o emulsificante nos jatos de água, estes meios de guia e de pré-mistura (7) estando alojados dentro das segundas aberturas (9) e abrindo para dentro da câmara de injeção e aspiração (5).
7. Dispositivo de geração de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que os meios de guia e aceleração (6) são primeiros tubos (60) que têm uma porção que tem uma seção transversal convergente que permite a aceleração do fluxo dos jatos de água de modo a aspirar o emulsificante na sua saída.
8. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que os meios de guia e de prémistura são segundos tubos (61), a sua seção de fluxo permite a pré-mistura do emulsificante com cada jato de água recebido por um tubo (61).
9. Dispositivo de geração de espuma de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os primeiros tubos (61) têm um comprimento maior do que o comprimento da primeira extremidade (4a) do bocal de mangueira (4) e pennitem que os jatos de pré-mistura de água emulsificante emirjam a jusante das entradas de ar (4b), uma vez que os primeiros tubos (60) estão alojados dentro das segundas aberturas (9).
10. Dispositivo de geração de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que os primeiros tubos (60) são injetores que têm uma porção com uma seção transversal truncada convergente seguida por uma porção com uma seção transversal reta.
11. Dispositivo de geração de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato de que os segundos tubos (61) são tubos que têm seções transversais retas.
12.
Dispositivo de geração de espuma de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o corpo intermediário (2) tem uma parede longitudinal axial substancialmente cilíndrica (13), uma primeira parede axial longitudinal com uma extremidade substancialmente cilíndrica (10) permitindo-a ser presa no soquete (3) e uma segunda parede axial longitudinal com uma extremidade substancialmente cilíndrica (16) permitindo-a ser presa no bocal de mangueira (4).
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