BR102012001538A2

BR102012001538A2 - medidor de fluido de turbina

Info

Publication number: BR102012001538A2
Application number: BR102012001538A
Authority: BR
Inventors: Tarek Bouzid; Eric Roberjot
Original assignee: Itron France
Priority date: 2011-04-21
Filing date: 2012-01-23
Publication date: 2013-06-04
Also published as: EP2515088A1; CN102749106A; IN2012DE00239A; EP2515088B1

Abstract

MEDIDOR DE FLUIDO DE TURBINA. A presente invenção refere-se a um medidor de fluido de turbina, compreendendo uma caixa d'água (1), provida de uma tubulação de entrada (2) do fluido e uma tubulação de saída (3) do fluido, cuja face de extremida de respectiva é paralela a um plano (A-A) contendo o eixo de rotação dessa turbina dito transversal vertical e destinadas a serem ligadas respectivamente a uma canalização de entrada e a uma canalização de evacuação do fluido, essa caixa d'água (1) contendo um dispositivo de medida, comportando a turbina (4) superposta por uma platina (5), essa tubulação de entrada (2) do fluido que tem seu eixo longitudinal inclinado em relação a esse plano transversal vertical e essa tubulação de saida (3) do fluido que tem seu eixo, longitudinal perpendicular a esse plano transversal vertical. De acordo com a invenção, a distância entre a face de entrada de um filtro (7A) que equipa essa tubulação de entrada (2) do fluido e esse plano transversal vertical (A-A) ser lixo e o comprimento dessa tubulação de saida (3) do fluido ser variável.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MEDIDOR DE FLUIDO DE TURBINA".

A presente invenção refere-se a um medidor de fluido, em particular de turbina.

Esse medidor comporta uma caixa d'água provida de uma tubu

lação de entrada de fluido e uma tubulação de saída do fluido destinadas a serem ligadas respectivamente a uma canalização de entrada e a uma canalização de evacuação do fluido. No interior dessa caixa d'água é disposto um dispositivo de medida que comporta a turbina superposta de uma platina e 10 um totalizador é montado sobre a caixa d'água, eventualmente por intermédio de um anel parafusado.

Atualmente, as tubulações de entrada e de saída são simétricas em relação a um plano central da caixa d'água e são seja todas duas incli

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nadas conforme descrito, por exemplo, no documento de patente EP 0 718 602, seja as duas alinhadas, conforme descrito, por exemplo, no documento de patente EP 0 842 398.

Considerando-se esforços de volume, é necessário, em função da extensão dessas tubulações de desenvolvimento, regular em conseqüência a metrologia do dispositivo de medida hidráulica, a saber, seu diâmetro, e 20 dessas tubulações, a saber, seu diâmetro. Diversos tipos de medidores todos diferentes, quanto a essas características, são, portanto, realizados em função de faixas de volume.

O objetivo da invenção é de padronizar esse medidor de turbina que possa ser utilizado para uma larga faixa de volume entre canalizações de chegada e de evacuação do fluido, sem modificação da metrologia de seu dispositivo de medida.

Para isso, a invenção propõe um medidor de fluido de turbina, compreendendo uma caixa d'água provida de uma tubulação de entrada do fluido e uma tubulação de saída do fluido, cuja face de extremidade respecti30 va é paralela a um plano contendo o eixo de rotação dessa turbina dita transversal vertical e destinadas a serem ligadas respectivamente a uma canalização de entrada e a uma canalização de evacuação do fluido, essa caixa cTágua contendo um dispositivo de medida que comporta a turbina superposta por uma platina, essa tubulação de entrada do fluido que tem seu eixo longitudinal inclinado em relação a esse plano transversal vertical e essa tubulação de saída do fluido que tem seu eixo longitudinal perpendicular a 5 esse plano transversal vertical, medidor esse caracterizado pelo fato de a distância entre a face de entrada de um filtro que equipa essa tubulação de entrada do fluido e esse plano transversal vertical ser fixo e o comprimento dessa tubulação de saída do fluido ser variável.

A título de exemplo, pode ser realizada uma tubulação de saída de comprimento variável de tipo telescópico.

De acordo com um modo de realização preferido, essa tubulação de saída do fluido é disposta do mesmo lado de um plano, que contém o eixo de rotação da turbina, perpendicular a esse plano transversal vertical e dito longitudinal vertical, que essa tubulação de entrada.

Essa tubulação de entrada do fluido pode ter seu eixo longitudi

nal que forma um ângulo compreendido entre 10 e 25 graus com esse plano longitudinal vertical.

Vantajosamente, essa tubulação de entrada do fluido tem seu eixo longitudinal que forma um ângulo da ordem de 18 graus com esse plano longitudinal vertical.

A invenção se refere também a uma faixa desses medidores, caracterizada pelo fato de o comprimento dessa tubulação de saída do fluido de cada medidor ser diferente.

De preferência, a distância entre a face de extremidade dessa tubulação de saída e a face de extremidade dessa tubulação de entrada varia entre 80 e 190 mm.

A invenção é descrita a seguir mais detalhadamente com o auxílio de figuras que representam um modo de realização preferido da invenção.

As figuras 1A e 1B representam, em corte vertical e horizontal,

um medidor, de acordo com a invenção.

As figuras 2A e 2B representam, em corte vertical e horizontal um medidor da mesma faixa, conforme a invenção.

De acordo com o representado nas figuras 1A e 1B, segundo a invenção, um medidor de fluido de turbina compreende um toldo 1 provido de uma tubulação de entrada 2 do fluido equipado com um filtro 7A e uma tubulação de saída 3 do fluido, cuja face de extremidade respectiva 2A, 3A é paralela a um plano A-A contendo o eixo de rotação dessa turbina 4 dito transversal vertical, e destinadas a serem ligadas respectivamente a uma canalização de entrada e a uma canalização de evacuação do fluido, essa caixa d'água 1 contendo um dispositivo de medida que comporta a turbina 4 superposta de uma platina 5. De acordo com o exemplo representado, a face de entrada do filtro 7A que equipa a tubulação de entrada 2 é também a face de extremidade 2A dessa tubulação de entrada. É, em geral, o caso quando a caixa d'água 1 é em latão. Todavia, conforme outros exemplos de realização, em particular quando a caixa d'água 1 é fabricada em matéria plástica compósita, essas duas faces podem ser diferentes, a tubulação de entrada 2 sendo então prolongada a montante do filtro.

De acordo com a invenção, a caixa d'água pode ser metálica ou em matéria plástica compósita.

Sobre essa caixa d'água 1 é disposto um totalizador 6 conectado, por exemplo, magneticamente ao eixo de rotação da turbina e comportando, entre outros, um meio de medição da vazão ou do volume de fluido, por exemplo, de água.

As tubulações 2, 3 portam, em sua face de extremidade, um flange de ligação anular filetado 2B, 3B que suporta uma virola 7, 8 de fixação nas canalizações de chegada e de evacuação.

A tubulação de entrada 2 do fluido é reta e tem seu eixo longitudinal inclinado em relação ao plano transversal vertical A-A e a tubulação de saída 3 do fluido é também reta e tem seu eixo longitudinal perpendicular ao plano transversal vertical A-A.

A tubulação de saída 3 do fluido é disposta do mesmo lado de

um plano (B-B) contendo o eixo de rotação da turbina (4), perpendicular a esse plano transversal vertical (A-A) e dito longitudinal vertical que a tubulação de entrada 2.

Um plano central da parede da tubulação de saída 3 pode ser tangencial a esse plano B-B.

A tubulação de entrada 2 do fluido tem seu eixo longitudinal que forma um ângulo α compreendido entre 10 e 25 graus com o plano longitudinal vertical B-B e, de preferência, da ordem de 18 graus.

Graças à invenção, a distância entre a face de entrada do filtro &A que equipa a tubulação de entrada 2 do fluido e esse plano transversal vertical A-A pode ser fixo e o comprimento da tubulação de saída 3 do fluido

pode ser variável, sem modificação metrológica do corpo da caixa d'água 1 e da turbina 4.

A invenção se refere também a uma faixa de medidores cujo comprimento da tubulação de saída 3 do fluido de cada medidor é diferente.

A título de exemplo, as figura 2A e 2B representam um medidor da mesma faixa que o precedente, cada faixa correspondendo a um calibre do medidor.

A tubulação de saída 3 comporta um primeiro trecho 3' de comprimento idêntico ao medidor precedente, prolongado por dois trechos 3", 3'" de diâmetro superior para vir se adaptar ao diâmetro da canalização de eva20 cuação. O diâmetro da tubulação de saída 3 pode também ser constante, segundo o modo de realização e a adaptação a essa canalização de evacuação. A tubulação de saída 3 pode comportar em sua extremidade uma válvula de retenção 8A no nível da braçadeira de fixação 8.

De preferência, em uma faixa de medidores, a distância L entre a face de extremidade 3A da tubulação de saída 3 e a face de extremidade 2A da tubulação de entrada 2 varia entre 80 e 190 mm.

Para cada calibre de medidor, a distância entre a face de entrada do filtro 7A que equipa a tubulação de entrada 2 e o plano transversal vertical A-A que permanece constante para toda uma faixa de medidores é definida por simulação informática e/ou testes.

A título de exemplo, para um calibre correspondente a um diâmetro interno do corpo da caixa d'água de 47 mm, essa distância é da ordem de 40 mm e o diâmetro interno da tubulação de entrada 2 da ordem de

11 mm.

Claims

1. Medidor de fluido de turbina, compreendendo uma caixa d'água (1), provida de uma tubulação de entrada (2) do fluido e uma tubulação de saída (3) do fluido, cuja face de extremidade respectiva é paralela a um plano (A-A) contendo o eixo de rotação dessa turbina dito transversal e vertical e destinadas a serem ligadas respectivamente a uma canalização de entrada e a uma canalização de evacuação do fluido, essa caixa d'água (1) contendo um dispositivo de medida, comportando a turbina (4) superposta por uma platina (5), essa tubulação de entrada (2) do fluido que tem seu eixo longitudinal inclinado em relação a esse plano transversal vertical e essa tubulação de saída (3) do fluido que tem seu eixo longitudinal perpendicular a esse plano transversal vertical, medidor esse caracterizado pelo fato de a distância entre a face de entrada de um filtro (7A) que equipa essa tubulação de entrada (2) do fluido e esse plano transversal vertical (A-A) ser fixo e o comprimento dessa tubulação de saída (3) do fluido ser variável.

2. Medidor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de essa tubulação de saída (3) do fluido ser disposta do mesmo lado de um plano (B-B) contendo o eixo de rotação da turbina (4), perpendicular a esse plano transversal vertical (A-A) e esse longitudinal vertical que essa tubulação de entrada (2).

3. Medidor, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de a dita tubulação de entrada (2) do fluido ter seu eixo longitudinal que forma um ângulo (a) compreendido entre 10 e 25 graus com esse plano longitudinal vertical (B-B).

4. Medidor, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de a dita tubulação de entrada (2) do fluido ter seu eixo longitudinal que forma um ângulo (a) da ordem de 18 graus com esse plano longitudinal vertical (B-B).

5. Faixa de medidores, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de o comprimento da dita tubulação de saída (3) do fluido de cada medidor ser diferente.

6. Faixa, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada pelo fato de a distância (L) entre a face de extremidade dessa tubulação de saída (3) e a face de extremidade dessa tubulação de entrada (2) variar entre 80 e 190 mm.