BR102012000131B1 - Cortina modular separadora de corpos d' água de reservatórios, represas, lagoas ou baías - Google Patents

Cortina modular separadora de corpos d' água de reservatórios, represas, lagoas ou baías Download PDF

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"CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS".
CAMPO DA INVENÇÃO O presente Privilégio de Invenção refere-se a uma cortina modular destinada a separação de corpos d'água contidos em reservatórios, represas, lagoas ou baías, dentre outros, no intuito de separar os corpos d'água originados de fontes diferentes e que se unem em um reservatório comum. O principal intuito da presente patente é de evitar que águas provenientes de mananciais se misturem com águas provenientes de vias receptoras de águas contaminadas com esgoto doméstico, comercial e/ou industrial, oriundos dos centros urbanos.
Mais particularmente, a mencionada instalação refere-se a uma cortina modular capaz de formar uma divisão física dentro do próprio reservatório, permitindo separar as águas e eventualmente misturá-las se for conveniente.
Outro objeto da presente patente é prover meios que possibilitem a formação de reservatórios isolados dentro do próprio reservatório, de qualquer formato, permitindo que a água seja isolada para usos específicos.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Ao longo das últimas décadas tem crescido a preocupação com a preservação do meio ambiente, principalmente com relação à conservação das fontes naturais, tais como a fauna, flora, o ar, o solo e a água. A água, em particular, tem destaque devido à evidente necessidade que o homem tem de consumi-la nos seus diversos processos e para a sua sobrevivência. Atualmente, a poluição de cursos d'água e a deterioração do meio ambiente são fatores preocupantes, verificados nos grandes centros urbanos, sendo o aumento dessa poluição inerente da civilização moderna. A formação de zonas populosas e conurbadas, o desenvolvimento e o adensamento demográfico ao longo de leitos de rios vêm trazendo e/ou incrementando problemas sanitários nessas regiões.
Assim, ocorre diariamente o lançamento e a deposição sanitária desses refugos e águas residuárias, além da poluição difusa, em elevados volumes nos cursos d'água, prejudicando a ocorrência do fenômeno denominado autodepuração. A conseqüência desse fato é a transformação dos rios, lagos e reservatórios dos grandes centros urbanos em verdadeiros esgotos a céu aberto. É sabido também que estudos até então realizados demonstram que para a reversão dessa deterioração ambiental diária e crescente, são necessários investimentos elevados em um sistema público de esgotos eficiente que permita a remoção rápida e segura das águas residuárias e dos dejetos e resíduos líquidos das atividades humanas, bem como sistemas que realizem o tratamento desse material removido.
Mesmo com essa conscientização, a deficiência de coleta, transporte, e tratamento correto do esgoto trouxe sérias conseqüências às grandes metrópoles, tais como odores desagradáveis, mortandade da vida aquática, diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido, contaminação do lençol freático local e emigração de contaminantes orgânicos e inorgânicos para corpos d'água de maiores volumes, tais como reservatórios, represas, lagoas, baías, e posteriormente mares e oceanos. Consequentemente, os níveis de contaminantes nesses corpos d'água aumentam gradativamente.
Visando a melhoria das condições sanitárias, econômicas e sociais das populações afetadas por esses problemas, foi desenvolvida inicialmente a patente PI 9702430-9, a qual prevê a implantação de um sistema de flotação em fluxo variável que visa à remoção do material poluente existente no próprio curso d'água, ou seja, que não exigisse a realização de obras no sentido de construir uma bacia de sedimentação para o tratamento da água poluída proveniente de um curso d'água. Como continuidade a esse conceito, foi incluso o C1 9702430-9, que prevê a geração de um ciclo aeróbico, onde são mantidos os níveis de oxigênio dissolvido acima de 5mg/L, sem a geração de gás metano.
Também foi desenvolvida a patente PI 0105462-7, a qual prevê a aplicação sucessiva do processo de flotação de recuperação ambiental ao longo de toda malha de curso d'água de uma região urbana (micro drenagem), desde o curso doméstico canalizado de esgoto até o leito do rio em sua porção urbana (macro drenagem).
Para concretização das presentes invenções foram desenvolvidos diversos elementos construtivos, equipamentos e instalações, como a apresentada na patente PI 0306256-2, que prevê uma instalação apropriada para a flotação de substâncias poluentes presentes em cursos d'água poluídos, para posterior retirada.
Com essa técnica foi possível reduzir os níveis de poluentes provenientes de regiões conurbadas dos grandes centros urbanos, além de promover a aeração dos corpos d'água e favorecer a autodepuração, dessa forma, mitigar os efeitos sinérgicos de contaminação dos receptores finais destas águas, tais como reservatórios, represas, lagoas e baías.
Mesmo assim, é sabido que estes sistemas não suprem as necessidades da coleta e transporte de esgotos, porém, permite que, em regiões onde não exista uma rede de coleta eficiente, os resíduos despejados nos cursos d'água sejam retidos e removidos, evitando assim sua deterioração ao longo do curso d'água e, consequentemente, a deterioração do próprio curso d'água.
Além disso, também não é interessante que águas contendo eventualmente alguns contaminantes, mesmo que em níveis baixos, sejam lançadas em reservatórios, represas, lagoas ou baías, que também recebem águas provenientes de fontes preservadas, tais como nascentes e mananciais de águas, haja vista que tais corpos hídricos alimentam estações de tratamento de água para consumo humano, sistemas de irrigação agrícola e sistemas hortifrutigranjeiros e pecuários de abastecimento de água, piscicultura, geração de energia, ou mesmo servem como local de entretenimento e lazer.
Ainda, no que diz respeito aos contaminantes nitrogenados, que não podem ser totalmente retirados ou eliminados pelo processo de flotação de tratamento de água, existe a necessidade que a água, contendo tais compostos, passe por um período de maturação para que o processo de nitrificação e desnitrificação ocorra naturalmente.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO É um dos objetos da presente invenção prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías capaz de criar separação entre corpos d'água contidos em um mesmo reservatório, represa, lagoa ou baía, utilizando ou não as margens como corpo limitante e complementar desta separação. Com isso torna-se possível proteger as águas limpas contidas no reservatório, e provenientes de fontes e meios hídricos preservados, tais como nascentes e mananciais, de águas em processo de depuração e despoluição, por meios naturais aeróbicos e/ou anaeróbicos, ou por ações mitigatórias de impacto ambiental, tais como tratamento físico-químico de despoluição, como no caso da flotação em cursos d'água.
Outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que possui reduzido custo de implantação, quando comparado aos meios tradicionais de construção de barragens, que causa um elevado impacto ambiental no meio hídrico, além de serem permanentes.
Outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que pode ser rapidamente instalada e removida sem causar danos ao meio aquático, sem causar impacto ambiental relevante.
Outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que possua meios de acessos entre os lados da cortina de isolamento, a fim de permitir a passagem de embarcações através da cortina.
Outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que permite a criação de uma ou mais divisões entre as águas, formando reservatórios isolados e preservados dentro dos mesmos por meio de cortinas independentes. Estas divisões, que poderão ser criadas por uma única cortina instalada de forma circular, formando reservatórios cilíndricos, ou por conexão transversal entre cortinas, formando reservatórios poligonais. Com isso torna-se possível a preservação e exploração da água para múltiplos usos, tais como água para consumo humano, sistemas de irrigação agrícola e sistemas hortifrutigranjeiros e pecuários de abastecimento de água, piscicultura, geração de energia ou mesmo servem como local de entretenimento e lazer. Ditos reservatórios isolados também poderão acumular material sólido, proveniente de processo de dragagem, em circuito fechado.
Outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que fornece meios para evitar que derramamentos e descargas acidentais de produtos químicos, matérias-primas e resíduos industriais se propague através dos meios hídricos até os oceanos.
Ainda, outro objeto da presente invenção é prover uma cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías que fornece meios para evitar que resíduos flutuantes e resíduos submersos (material este que se deposita no fundo ou que permanece na coluna d'água, tendo densidade próxima à da água, como por exemplo, as embalagens plásticas) passem de um reservatório isolado para o outro, além de permitir a sua retirada.
Esses e outros objetos e vantagens da presente invenção são alcançados por meio de uma cortina modular e separadora de corpos d'água, que possui: - meios para separação, pela formação de uma cortina a partir de uma ou mais cortinas modulares impermeáveis; - meios flutuantes, capazes de manter cortinas suspensas através de sua porção superior; - meios para alinhamento e união dos meios flutuantes entre si e de seus extremos às margens; - meios para a união entre cortinas, para formação de uma cortina única; - meios para manter a porção inferior das cortinas sobre o fundo do reservatório; - meios para permitir variação de nível da água e de deslocamento horizontal dos meios flutuantes; - meios para monitorar o posicionamento e o deslocamento dos meios flutuantes; - meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos meios flutuantes, e; - meios para gerenciamento do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída dos reservatórios isolados, transferência controlada de água entre os lados da cortina e sentido de movimento das águas.
Os meios para separação entre águas compreendem uma cortina impermeável, formada por uma ou mais cortinas, fabricadas com uma ou mais camadas de qualquer material que lhe confira resistência à tração, torção, rasgamento e tenacidade, além de ser impermeável.
Assim, diversas combinações de materiais e películas podem ser aplicadas para a fabricação da cortina, como, por exemplo, monocamada, formada por uma única película polimérica impermeável, ou multicamadas, formada por uma ou mais películas, de mesmo material ou de diferentes materiais, espessuras e texturas, de forma a obter uma cortina adequada para cada situação, haja vista que os diversos reservatórios, represas, lagoas ou baías, nos quais a presente invenção poderá ser instalada possuem comportamentos diferentes entre si, o que pode tornar inviável fabricar um único tipo de cortina, sem se conhecer previamente estas propriedades, caso a caso. Películas com base de polímeros (policloreto de vinila, polietileno, poliestireno, poliuretano, poliacetato de vinila), tecidos naturais e/ou sintéticos, não-tecidos, telas poliméricas e/ou metálicas, são alguns dos exemplos que poderão ser utilizados de forma combinada, a fim de se obter uma cortina com a durabilidade e o desempenho necessários para suportar as ações mecânicas, químicas e deletérias das intempéries aquáticas, radiações solares e da atmosfera, as quais a presente invenção estará exposta. A aresta superior da cortina é dobrada e sua extremidade fixada paralelamente sobre a película, formando uma bainha, por dentro do qual é inserido um ou mais meios flutuantes, capazes de manter a cortina suspensa e na vertical através de sua porção superior, quando imersa dentro da água. A presente patente prevê que meios flutuantes, capazes de manter cada cortina suspensa através de sua porção superior, sejam flutuadores cilíndricos ou retangulares, maciços ou ocos, podendo conter internamente orifício para a instalação de meios para alinhamento e união dos meios flutuantes entre si e de seus extremos às margens, que compreende um cabo, polimérico ou de aço, encapado ou não, cujos extremos são ancorados em estruturas às margens do reservatório. Tal ancoragem pode prever sensores de tensão, a fim de monitorar a tração sofrida pelo cabo.
Os meios para a união entre cortinas, para formação de uma cortina única, compreendem elementos de conexão tipo "Velcro", entre outros, sobre suas arestas laterais, sendo uma lateral dotada de faixa contendo ganchos e a outra lateral dotada de faixa contendo voltas, de forma que quando diversas cortinas são unidas longitudinalmente no reservatório, represa, lagoa ou baía, suas arestas possam ser pareadas e unidas, através da união entre os ganchos e as respectivas voltas, mantendo a estanqueidade e resistência a tração para separação dos corpos d'água adjacentes. A aresta inferior da película vertical da cortina é unida ao centro de outra película horizontal, dotada de diversas bainhas longitudinais preenchidas por lastros longitudinais, formando meios capazes de manter a porção inferior da cortina sobre o fundo do reservatório, evitando a passagem de água por baixo da cortina; A presente patente prevê também que a cortina tenha laseira, ou seja, possua altura maior que a profundidade máxima do local no qual está instalada, de forma a fornecer meios para permitir determinada variação de volume dos reservatórios isolados e também determinado deslocamento horizontal e vertical dos flutuadores, com base no histórico dos reservatórios, represas, lagoas ou baías nas quais a presente invenção está instalada. Assim, esta "reserva" de altura permite que a cortina se movimente sem se romper. O posicionamento dos flutuadores poderá ser monitorado à distância por meio de sistema de posicionamento global (GPS), considerado meio eficaz para monitorar o posicionamento e o deslocamento dos meios flutuantes. O GPS permite determinar em todo o mundo a posição de qualquer objeto com precisão suficiente. Para manter a posição desejada dos meios flutuantes, a presente patente prevê o uso de meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos meios flutuantes, tais como motores de propulsão transversal ou mini-embarcações estrategicamente instaladas na cortina, a fim de "compensar" desvios de posicionamento. Os desvios também poderão ser compensados por meio de controle de vazão e fluxo das entradas, saídas e transferências de água de ambos os lados das cortinas dos reservatórios, represas, lagoas ou baías nas quais a presente invenção está instalada. Ainda, a presente patente poderá prever a existência de estruturas intermediárias ao longo da cortina, que compreende um cabo, polimérico ou de aço, encapado ou não, cujos extremos são ancorados no fundo do reservatório ou em ponto fixo das margens, que visam garantir o posicionamento fixo e permanente de pontos estratégicos.
Também, a presente patente prevê que a cortina possua válvulas de alívio de pressão ao longo de sua extensão, que permitem a passagem de água do lado preservado para o lado contaminado, a fim de manter a integridade da cortina. A válvula é projetada para que se abra somente quando a pressão atingir um valor de segurança, abaixo ao de ruptura da película ou do "Velcro".
Ainda, também são previstas outras possibilidades de construção, tais como o uso de duas ou mais cortinas paralelas, a fim de que se permita o monitoramento da região entre as cortinas e que se façam manutenções e reparos sem a mistura dos corpos d'água adjacentes.
Prevê-se que os extremos do cabo que transpassa os meios flutuantes sejam ancorados em estruturas às margens do reservatório.
Cabe ressaltar que a altura da porção vertical da cortina é definida em função da variação de posicionamento horizontal da cortina, das variações de volumes de cada lado da separação efetuada, e em função do nível mais alto para o reservatório no qual a cortina está instalada. Igualmente, a presente patente permite o uso de outros polímeros e materiais de alta densidade de diferentes naturezas dos citados para a construção da presente patente, sem que altere a sua funcionalidade.
Assim, a presente patente foi projetada visando obter uma cortina de isolamento convenientemente configurada e arranjada para que desempenhe suas funções com eficiência e versatilidade inigualáveis.
Seu formato inovador permite que se obtenha um excelente nível de funcionalidade, oferecendo uma cortina de isolamento que possui grande durabilidade, tendo sido criada, principalmente, para suportar as intempéries do meio aquático, radiações solares e eventuais pressões hidráulicas. A presente patente permite ser consertada e emendada por embarcações, aumentando assim a sua confiabilidade. É de se compreender assim que a presente patente ora apresentada é extremamente simples em sua fabricação, sendo, portanto, de fácil exeqüibilidade e de excelentes resultados práticos e funcionais, oferecendo uma construtividade inovadora.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A fim de melhor ilustrar o presente Relatório Descritivo, fazem-se referências aos desenhos anexos, que são apresentados a titulo ilustrativo, não pretendendo assegurar ao mesmo qualquer caráter limitativo à proteção da presente patente, onde se vê: A FIG. 1 - Mostra um corte transversal da cortina de isolamento de corpos d'água, objeto da presente patente, ilustrando sua disposição dentro do reservatório no nível superior. A FIG. 2 - Mostra um corte transversal da cortina de isolamento de corpos d'água, ilustrando a sua dobradura dentro do reservatório no nível inferior. A FIG. 3 - Mostra um corte transversal da cortina de isolamento de corpos d'água ilustrando a sua mobilidade horizontal quando sujeita a uma variação de volume de um dos lados (reservatórios isolados), permitindo que ocorra um aumento do volume de um dos lados da cortina sem que ocorra uma variação de nível considerável e aumento expressivo das tensões da cortina. A FIG. 4 - Mostra um corte transversal de duas cortinas de isolamento de corpos d'água instaladas paralelamente entre si, aumentando ainda mais a confiabilidade do sistema. A FIG. 5 - Mostra um corte transversal parcial da cortina de isolamento de corpos d'água, na região dos flutuadores e da bainha, ilustrando a cortina de isolamento de corpos d'água quando a aresta superior da película vertical é dobrada paralelamente, formando a bainha, por dentro do qual é inserido um ou mais flutuadores. A FIG. 6 - Mostra uma vista frontal da cortina de isolamento de corpos d'água, ilustrando sua disposição de união longitudinal de películas em módulos. Nota-se a união entre as películas por meio dos elementos tipo "Velcro" sobre suas arestas laterais, sendo uma lateral dotada de faixa contendo ganchos e a outra lateral dotada de faixa contendo voltas, de forma que quando diversas cortinas de isolamento são unidas lado a lado, suas arestas possam ser pareadas e unidas, através da sobreposição das faixas de "Velcro", para que ocorra a união entre os ganchos e as respectivas voltas. A FIG. 7 - Mostra uma vista lateral de um dos flutuadores, parte integrante da cortina de isolamento de corpos d'água. A FIG. 8 - Mostra uma vista frontal de um dos flutuadores, parte integrante da cortina de isolamento de corpos d'água. A FIG. 9 - Mostra um corte longitudinal de um dos flutuadores, ilustrando um modo de realização, onde o flutuador é oco. A FIG. 10 - Mostra um corte transversal de um dos flutuadores, ilustrando um modo de realização, onde o flutuador é oco. A FIG. 11 - Mostra um corte longitudinal de um dos flutuadores, ilustrando um modo de realização, onde o flutuador é maciço. A FIG. 12 - Mostra um corte transversal de um dos flutuadores, ilustrando um modo de realização, onde o flutuador é maciço. A FIG. 13 - Mostra uma vista superior de diversos flutuadores alinhados, ilustrando sua disposição quando o cabo está disposto em linha reta. A FIG. 14 - Mostra uma vista superior de diversos flutuadores alinhados, ilustrando sua disposição quando o cabo está disposto de forma curvilínea. Essa figura é meramente demonstrativa, no intuito de mostrar a versatilidade que os flutuadores agregam a presente patente, mediante a necessidade de ajuste de posicionamento da cortina de isolamento. A FIG. 15 - Mostra uma vista superior de uma represa, ilustrando a disposição geral da cortina de isolamento, separando dois corpos d'água contidos dentro de uma represa. A FIG. 16 - Mostra a vista superior de uma represa, ilustrando a disposição da cortina de isolamento separando dois corpos d'água com sistema de posicionamento global (GPS), que permite o monitoramento à distância das variações de posicionamento da cortina e, portanto do volume das regiões isoladas. A FIG. 17 - Mostra um vista superior de uma represa, ilustrando a disposição de cortinas modulares para preservação e exploração da água para usos múltiplos, formando reservatórios isolados e permitindo a variação individual de volume, para utilização separada de água para consumo humano, sistemas de irrigação agrícola, abastecimento animal, piscicultura, geração de energia, dragagem e lazer, sem o comprometimento das atividades, com a manutenção da qualidade de água adequada para cada uso. A FIG. 18 - Mostra um vista superior e em detalhe da represa, ilustrando o uso da cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías para local de entretenimento e lazer, ou mesmo para acumular material sólido, proveniente de processo de dragagem, em circuito fechado, sem afetar e sem ser afetado pelo fluxo de água, proveniente de rio poluído, do corpo central ou de braços da própria represa (fluxo representado pelas linhas com setas). Isto é possível devido à formação de reservatórios isolados e preservados por meio de cortinas independentes. A FIG. 19 - Mostra um vista superior e em detalhe da represa, ilustrando o uso da cortina modular separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías para, por exemplo, água para consumo humano, sistemas de irrigação agrícola e sistemas hortifrutigranjeiros e pecuários de abastecimento de água, piscicultura, geração de energia por usina hidrelétrica.
Cabe ressaltar que estas figuras são meramente representativas, podendo apresentar variações, desde não fujam do inicialmente requerido.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
De conformidade com o quanto ilustram as figuras acima relacionadas, a "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", objeto da presente patente, compreende uma cortina (C) instalável em reservatórios, represas, lagoas ou baía: que forma separação entre corpos d'água contidos em um mesmo reservatório (R), represa, lagoa ou baía, utilizando ou não as margens (M) como corpo limitante e complementar desta separação; que possui meios de acessos entre os lados da cortina (C); que permite a criação de uma ou mais divisões entre as águas, formando reservatórios isolados (Ra) e (Rb), podendo possuir reservatórios secundários (R') dentro dos reservatórios isolados (Ra) e (Rb) por meio de cortinas (C') independentes, a partir de uma única cortina instalada de forma circular, ou por conexão transversal entre cortinas (C), formando reservatórios poligonais; que fornece meios para evitar que derramamentos e descargas acidentais de produtos químicos, matérias-primas e resíduos industriais se propaguem através dos meios hídricos para as regiões preservadas; que fornece meios para evitar que resíduos flutuantes e resíduos submersos passem de um reservatório isolado (Ra), (Rb) e (R’) para o outro, além de permitir a sua retirada; dita cortina (C) modular e separadora de corpos d'água compreende: - meios para separação, pela formação de uma cortina a partir de uma ou mais cortinas modulares impermeáveis; - meios flutuadores (2), capazes de manter as cortinas suspensas e na vertical através de sua porção superior; - meios para alinhamento e união dos flutuadores (2) entre si e de seus extremos às margens (M); - meios para a união entre cortinas (C), para formação de uma cortina única; - meios para manter a porção inferior das cortinas (C) sobre o fundo (9) do reservatório (R); - meios para permitir variação de nível da água e de deslocamento horizontal dos flutuadores (2); - meios para monitorar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2); - meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2), e; - meios para gerenciamento do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída do reservatório isolados (Ra), (Rb) e (R’), de transferência controlada de água entre os lados da cortina (C) e de sentido de movimento das águas. A cortina (C) modular e separadora de corpos d'água de reservatórios (R), represas, lagoas ou baías, objeto da presente patente, compreende uma cortina impermeável (C), formada por uma ou mais cortinas (C), imersas verticalmente no reservatório (R), represa, lagoa ou baía, sendo monocamada, formada por uma única película polimérica impermeável, ou multicamadas, formada por uma ou mais películas, de mesmo material ou de diferentes materiais, espessuras e texturas, com durabilidade e desempenho que suporte as ações mecânicas, químicas e deletérias das intempéries aquáticas, radiações solares e da atmosfera. A aresta superior da cortina (C) é dobrada e sua extremidade fixada paralelamente sobre a película vertical (1), formando uma bainha (B), por dentro do qual é inserido um ou mais flutuadores (2), cilíndricos ou retangulares, maciços ou ocos, em forma de tubos contínuos ou não, podendo conter internamente orifício (3) para a instalação de um cabo (4), cujos extremos são ancorados em estruturas (E) às margens (M) do reservatório (R). Tal ancoragem pode ser instalada com sensores de tensão.
As cortinas (C) são unidas lateralmente entre si por meio de elementos de conexão tipo "Velcro" (5), entre outros, sobre suas arestas laterais, sendo uma lateral dotada de faixa contendo ganchos e a outra lateral dotada de faixa contendo voltas, de forma que quando diversas cortinas são unidas longitudinalmente no reservatório (R), represa, lagoa ou baía, suas arestas possam ser pareadas e unidas, através dos ganchos e das respectivas voltas. A aresta inferior da cortina (C) é unida à outra película horizontal (6), dotada de diversas bainhas longitudinais preenchidas por lastros longitudinais (7). A presente patente prevê também que a cortina (C) tenha laseira de comprimento, ou seja, possua altura maior que a profundidade máxima do local onde está instalada, de forma a fornecer meios para permitir determinada variação de volume (V) dos reservatórios isolados e também determinado deslocamento horizontal e vertical dos flutuadores.
Como modo de realização, a presente patente prevê que o posicionamento dos flutuadores seja monitorado à distância por meio de sistema de posicionamento global (GPS).
Como outro modo de realização, a presente patente prevê o uso de meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2), tais como motores de propulsão transversal ou mini-embarcações estrategicamente instaladas na cortina.
Como outro modo de realização, a presente patente prevê o uso de meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2), por meio do controle de vazão e fluxo das entradas e saídas de água de ambos os lados dos reservatórios, represas, lagoas ou baías nas quais a presente invenção está instalada.
Para ilustrar esse conceito, a Figura 16 representa a represa (R) contendo a cortina de isolamento (C) separando dois reservatórios isolados, (Ra) sob influência da região conurbada e (Rb) sob a influência de região preservada, com sistema de posicionamento global - GPS (G), em duas condições de posicionamento, quais sejam: - quando a cortina (C) está em posição considerada "padrão", o GPS (G) sinaliza a posição, enquanto que as seções de controle e monitoramento (S) mantém-se em operação "padrão"; - quando a cortina (C) se desvia da posição considerada "padrão" (desvio esse ilustrado e exemplificado pelas setas entre as cortinas), o GPS (G') sinaliza a posição de desvio, enquanto que as seções de controle e monitoramento (S') operam através da transferência de água do reservatório isolado (Ra) para o reservatório isolado (Rb), e/ou operam as bombas elevatórias de entrada de água (D), conforme Figura 18, proveniente de rio (A) e/ou operam comportas de saída de água da usina hidrelétrica (H), realocando a cortina (C) na posição considerada "padrão".
Como outro modo de realização, a presente patente prevê a existência de estruturas intermediárias ao longo da cortina, que possuem um cabo, polimérico ou de aço, encapado ou não, cujos extremos são ancorados no fundo (9) do reservatório (R) ou em ponto fixo das margens (M), que visam garantir o posicionamento fixo e permanente de pontos estratégicos.
Como outro modo de realização, a presente patente prevê a existência de válvulas de alívio de pressão na cortina (C) ao longo de sua extensão, que se abrem e permitem a passagem de água do lado preservado para o lado contaminado, quando a pressão da água sobre a cortina (C) atingir um valor de segurança, abaixo ao de ruptura da película ou do "Velcro".
Como outro modo de realização, de acordo com a Figura 4, a presente patente prevê que duas ou mais cortinas (C) e seus respectivos elementos sejam instados paralelamente a fim de que se permita o monitoramento da região entre as cortinas (F) e que se façam manutenções e reparos sem a mistura dos corpos d'água adjacentes.
Cabe ressaltar que, de acordo com as Figuras 1, 2 e 3, a altura da cortina de isolamento (C) é definida pela distancia entre o nível superior (8) mais alto registrado para o reservatório (R) e o fundo (9), e ainda pelo deslocamento horizontal permitido para os flutuadores (2) em função do acréscimo de volume (V) . Caso ocorra o abaixamento do reservatório até o nível inferior (10), a película se dobrará naturalmente formando uma laseira.
Como outro modo de operação, a presente patente prevê que a cortina (C) modular e separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías, possua meios para gerenciamento do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída dos reservatórios isolados (Ra) e (Rb), de transferência controlada de água entre os lados da cortina (C) e de sentido de movimento das águas, através das seções de controle e monitoramento (S) com base nas leituras de sensores de monitoramento de qualidade da água que definem o acionamento de bombas elevatórias (D) e/ou de comportas de usina hidrelétrica (H), no intuito de controlar o fluxo de água e direcioná-lo para pontos de demanda, como a geração de energia e/ou descarga do reservatório, e/ou a transferência de água de um reservatório conurbado (Ra) para um reservatório preservado (Rb) através de pontos de abertura nas seções de controle e monitoramento (S).
Ainda, como outro modo de realização, os monitoramentos de qualidade da água, realizados nas seções de controle e monitoramento (S), permitem que seja aumentado o tempo de detenção da água com níveis de nitrogênio a serem reduzidos, utilizando isoladamente a abertura de seção de controle e monitoramento distante (Sa), através de um aumento de percurso para que a água bombeada na elevatória de bombeamento (D) chegue até a estação de tratamento de água (T). O aumento do tempo de detenção ocasiona um ganho de qualidade da água através da sua maturação por processos naturais de nitrificação e desnitrificação (fluxo de detenção representados pela linha com setas nas Figuras 17 a 19), que ainda associado à diluição com água preservada, permite garantir que os níveis de nitrogênio no ponto de captação de água para tratamento e abastecimento público estejam abaixo dos limites estabelecidos pelas resoluções ambientais.
Cabe ressaltar que o todo o gerenciamento e operação da cortina modular e separadora de corpos d'água de reservatórios, represas, lagoas ou baías poderá ser realizado por um sistema de gerenciamento informatizado à distância, que interage com as diversas informações provenientes dos meios de monitoramento da posição dos flutuadores, dos sensores de qualidade de água, sensores de tensão dos cabos, câmeras de vigilância, entre outros que forem necessários para a preservação da cortina e da qualidade das águas armazenadas em ambos os lados do reservatório. A partir dessas informações e de um histórico operacional, elaborado e adquirido ao longo de seu funcionamento, dito sistema interage com os diversos equipamentos e instrumentos, tais como motores de bombas, comportas, propulsores transversais, mini-embarcações, de forma remota ou não, sendo seu funcionamento pré-estabelecido, programado e realizado em função de cada necessidade operacional.
Pelas vantagens que oferece, e ainda, por revestir-se de características verdadeiramente inovadoras que preenchem todos os requisitos de novidade e originalidade no gênero, a presente "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS" reúne condições necessárias para merecer o Privilégio de Invenção.
Obviamente será percebido que quanto ao acima descrito é um exemplo ilustrativo, todas outras modificações e variações feitas a esta invenção, na forma que seria aparentemente aos versados na técnica, são considerados dentro do amplo escopo e âmbito deste Privilégio de Invenção, conforme o quadro reivindicatório a seguir.

Claims (10)

1. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", caracterizada por uma cortina (C) instalável em reservatórios, represas, lagoas ou baía: - que forma separação entre corpos cTágua contidos em um mesmo reservatório (R), represa, lagoa ou baía, utilizando ou não as margens (M) como corpo limitante e complementar desta separação; - que possui meios de acesso entre os lados da cortina (C); - que permite a criação de uma ou mais divisões entre as águas, formando reservatórios isolados (Ra) e (Rb), e reservatórios secundários (Rl) dentro dos mesmos por meio de cortinas (Cl) independentes, a partir de uma única cortina instalada de forma circular, ou por conexão transversal entre cortinas, formando reservatórios poligonais; - que fornece meios para evitar que derramamentos e descargas acidentais de produtos químicos, matérias-primas e resíduos industriais se propaguem através dos meios hídricos até as regiões preservadas; que fornece meios para evitar que resíduos flutuantes e resíduos submersos passem de um reservatório isolado para o outro, além de permitir a sua retirada; dita cortina modular e separadora de corpos d'água compreende: meios para separação, pela formação de uma cortina (C) a partir de uma ou mais cortinas modulares impermeáveis; - meios flutuadores (2), capazes de manter as cortinas suspensas e na vertical através de sua porção superior; meios para alinhamento e união dos flutuadores (2) entre si e de seus extremos às margens (M); meios para a união entre cortinas (C), para formação de uma cortina única; meios para manter a porção inferior das cortinas sobre o fundo (9) do reservatório (R); meios para permitir variação de nível da água e de deslocamento horizontal dos flutuadores (2); meios para monitorar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2); meios para controlar o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2), e; meios para gerenciamento do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída dos reservatórios isolados (Ra), (Rb) e (R'), de transferência controlada de água entre os lados da cortina (C) e de sentido de movimento das águas.
2. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o posicionamento dos flutuadores (2) ser monitorado à distância por meio de sistema de posicionamento global (G).
3. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o posicionamento e o deslocamento dos flutuadores (2) ser controlado por motores de propulsão transversal ou mini- embarcações estrategicamente instaladas na cortina e/ou do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída dos reservatórios isolados (Ra), (Rb) e (R'), de transferência controlada de água entre os lados da cortina (C).
4. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por possuir meios para gerenciamento do controle de vazão e fluxo de água, de entrada e saída dos reservatórios isolados (Ra), (Rb) e (R'), de transferência controlada de água entre os lados da cortina (C) e de sentido de movimento das águas, através das seções de controle e monitoramento (S), com base nas leituras de sensores de monitoramento de qualidade da água que definem o acionamento de bombas elevatórias (D) e/ou de comportas de usina hidrelétrica (H).
5. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com a reivindicação 1 e 4, caracterizada por os monitoramentos de qualidade da água, realizados nas seções de controle e monitoramento (S) incluir maturação por processos naturais de nitrificação e desnitrificação diluição com água de região preservada do reservatório isolado (Rb).
6. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a cortina impermeável (C), formada por uma ou mais cortinas, imersas verticalmente no reservatório (R), represa, lagoa ou baía, sendo monocamada, formada por uma única película polimérica impermeável, ou multicamadas, formada por uma ou mais películas, de mesmo material ou de diferentes materiais, espessuras e texturas, com durabilidade e desempenho que suporte as ações mecânicas, químicas e deletérias das intempéries aquáticas, radiações solares e da atmosfera; a aresta superior da cortina (C) é dobrada e sua extremidade fixada paralelamente sobre a película, formando uma bainha (B), por dentro do qual é inserido um ou mais flutuadores (2), cilíndricos ou retangulares, maciços ou ocos, em forma de tubos contínuos ou não, podendo conter internamente orifício (3) para a instalação de um cabo (4), cujos extremos são ancorados em estruturas (E) às margens (M) do reservatório (R). Tal ancoragem pode possuir sensores de tensão; as cortinas (C) são unidas lateralmente entre si por meio de elementos de conexão tipo "Velcro" (5), entre outros, sobre suas arestas laterais, sendo uma lateral dotada de faixa contendo ganchos e a outra lateral dotada de faixa contendo voltas, de forma que quando diversas cortinas (C) são unidas longitudinalmente no reservatório (R), represa, lagoa ou baía, suas arestas possam ser pareadas e unidas, através da união entre os ganchos e as respectivas voltas; a aresta inferior da cortina (C) é unida à outra película horizontal (6), dotada de diversas bainhas longitudinais preenchidas por lastros longitudinais (7).
7. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com as reivindicações 1 e 6, caracterizada por a variação de volume (V) dos reservatórios isolados (Ra), (Rb) e (R7) e também determinado deslocamento horizontal e vertical dos flutuadores (2) apresentar correspondência em relação a laseira de comprimento da cortina (C).
8. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com as reivindicações 1 e 6, caracterizada por possuir estruturas intermediárias ao longo da cortina (C), que compreende um cabo, polimérico ou de aço, encapado ou não, cujos extremos são ancorados no fundo (9) do reservatório (R) ou em ponto fixo das margens (M).
9. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com as reivindicações 1 e 6, caracterizada por a cortina (C) possuir válvulas de alívio de pressão ao longo de sua extensão.
10. "CORTINA MODULAR SEPARADORA DE CORPOS D'ÁGUA DE RESERVATÓRIOS, REPRESAS, LAGOAS OU BAÍAS", de acordo com as reivindicações 1 e 6, caracterizadapor a divisão da reservatório, represa, lagoa ou baía ser realizada por duas ou mais cortinas (C) instadas paralelamente.
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