BR0302413B1 - processo para a solubilização de um composto organometálico em um solvente fluorado. - Google Patents

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA A SOLUBILIZAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGANOMETÁLICO EM UM SOLVENTE FLUORADO".
Fundamentos da Invenção A presente invenção refere-se a métodos para a solubilização de compostos organometálicos em solventes fluorados por adição de um agente co-solubilizador. Em algumas modalidades, o agente co- solubilizador é um co-solubilizador fluorado. Em algumas modalidades, é adicionada uma cauda fluorada a um composto organometálico para fazer com que o composto organometálico se torne solúvel em um solvente flu- orado. Em algumas modalidades, o composto organometálico, que nor- malmente não é solúvel em solventes fluorados, se torna completamente miscível em solventes fluorados. Tais materiais podem ser usados em muitas artes tais como, por exemplo artes elétricas, artes eletrostatográfi- cas, artes de computadores e similares. Em algumas modalidades, o composto organometálico e a solução em solvente fluorado podem ser úteis, por exemplo, como híbridos ou intermediários fluoropolímero - ce- râmica solúveis térmica ou eletricamente condutores, fluidos fluorados eletroluminescentes ou revestimentos de polímero, fluidos ou revestimen- tos fluorados fotossensíveis fluidos fluorados coloridos ou revestimentos de polímero solúveis para dispositivos de apresentação, fluidos veículos fluorados para formação de filme de oxido de metal (em que é desejável baixa tensão superficial de fluidos fluorados), fluidos ou revestimentos fluorescentes termocrômicos ou fluorados eletrocrômicos, revestimentos para fios tais como revestimentos para fio de eletrodo e muitas outras a- plicações.
Em algumas modalidades, o co-solubilizador fluorado não age como um catalisador, porém ao contrário, age como uma carga ou como um aditivo e está presente na solução final. Os solventes fluorados são veículos preferidos para muitas substâncias. Os solventes fluorados são preferidos porque eles são isolantes térmicos, têm baixa energia superficial, podem ter baixos pontos de ebulição e podem ser recicláveis e recuperáveis.
Resulta um problema pelo fato de que muitas substâncias não são solúveis em solventes fluorados. Por exemplo, muitas moléculas orgâni- cas e muitos compostos não fluorados ou parcialmente fluorados não são solúveis em solventes fluorados. Especificamente, a maioria, se não todos, dos compostos organometálicos e especialmente supercondutores ou pre- cursores de supercondutores, não são solúveis em solventes fluorados.
Foram feitas tentativas para que os materiais anteriormente flúor insolúveis se tornassem solúveis em solventes fluorados. Estas tentativas incluem o uso de "rabos-de-cavalo" flúor (por exemplo cadeias longas de carbono que consistem principalmente em segmentos perfluoroalquila) como co-solventes. Estes "rabos-de-cavalo" aumentam bastante a solubilidade na fase flúor. Muitas abordagens são discutidas a seguir. No entanto, em todas estas abordagens, o co-solvente é usado como um catalisador e pode ser separado no final da reação.
Um artigo da University of Leicester Department of Chemistry (http://www.le.ac.uk/chemistrv/research/epsre/eahl.html. 28/08/01 intitulado "Catalysis in the Fluorous Biphase", descreve métodos para a preparação de catalisadores derivatizados com substituintes perfluoroalquila para avaliar os critérios para solubilidade preferencial de fase fluorosa e para investigar a influência dos grupos perfluoroalquila sobre as propriedades e as atividades do catalisador de metal.
Um artigo de Chemtech de outubro de 1999 (dd. 7-12) por Hans Joachim Lehmler e outros, intitulado, "Liquid Ventiliation - A New Way to Deliver Drugs to Diseased Lungs?," descreve maneiras de se melhorar a solubilidade de drogas em solventes perfluorocarbonetos.
Um artigo de Science. Vol. 275, 7 de fevereiro de 1997 (pp. 823- 826) por Armido Studer e outros, intitulado, "Fluorous Synthesis: A Fluorous Phase Strategy for Improving Separation Efficiency in Organic Synthesis" ensina uma abordagem de "síntese fluorosa" em que as moléculas orgâni- cas são tornadas solúveis em solventes fluorocarbonetos por ligação de um grupo fluorocarboneto adequado. Um artigo de Science. Vol. 266, 7 de outubro de 1994 (pp. 72-75) por Istvan T. Horvath e outros, intitulado, "Facile Catalyst Separation wi- thout Water: Fluorous Biphase Hydroformulation of Olefins" descreve a apli- cação de sistema fluoroso bifásico para a extração de ródio de tolueno e para a hidroformilação de olefinas.
Um artigo de Science. Vol. 266, 7 de outubro de 1994 (pp. 55-56) por J. A. Gladysz, intitulado, "Are Teflon "Ponytails" the Coming Fashion for Catalysts?" discute o uso de cadeias de carbono longas que consiste principalmente em segmentos perfluoroalquila chamados "rabos de cavalo" anexados para aumentar a solubilidade na fase fluorosa e servem de fato como âncoras.
Um artigo de Chem. Commun.. 1998 (pp. 1531-1532) por David E. Bergbreiter e outros intitulado, "A Soluble Fluorous Phase Polymer Su- pport," descreve a preparação de um polímero fIuorocarboneto solúvel que tem sítios reativos que podem ser usados para ligar covalentemente os rea- gentes e para torná-los solúveis na fase fluorosa como um reagente ligado ao polímero.
Um artigo do Journal of Pharmaceutical Sciences. Vol. 87, N5 12, dezembro de 1998 (pp. 1585-1589) por Thomas D. Williams e outros intitula- do "Solubility Enhancement of Phenol and Phenol Derivatives in Perfluoro- octyl Bromide," discute examinando o uso de um agente solubilizador hidro- fóbico capaz de interagir com os solutos modelo da droga por ligação de hi- drogênio com a finalidade de melhorar a solubilidade em brometo de perfluo- rooctila.
Um artigo do Journal of Fluorine Chemistrv 101, 2000, (pp. 247 -255) por Pravat Bhattacharyya e outros, intitulado "Phosphorus (III) Ligands in Fluorous Biphase Catalysis," descreve a síntese, a química de coordena- ção e aplicações catalíticas de uma série de Iigandos de fósforo (III) substi- tuídos por perfluoroalquil.
Um artigo do Journal of Fluorine Chemistrv 99, 1999 (pp. 197- 200) por Eric G. Hope e outros, intitulado "The Rhodium Catalyzed Hydroge- nation of Styrene in the Fluorous Biphase," descreve o uso de hidrogenação catalisada com ródio de estireno como um sistema para estudar a influência dos solventes perfluorocarbonetos e orgânicos e os "rabos-de-cavalo" per- fluoroalquila sobre uma aplicação da abordagem de bifase fluorosa a catáli- se homogênea.
Um artigo do Journal of Fluorine Chemistry 100, 1999, (pp. 75 - 83) por Eric G. Hope e outros, intitulado Fluorous Biphase Catalysis," discute a evolução e os futuros prospectos para a abordagem de bifase fluorosa para catálise homogênea.
Um artigo do Journal of Fluorine Chemistry 107, 2001, (pp. 141 - 146) por Hans Joachin Lehmler e outros, intitulado "Behaviour of Partially Fluorinated Carboxylic Acids at the Air Water Interface," descreve isotermas de Langmuir para diversos ácidos.
Um artigo de Chemtracts Inorqanic Chemistry Vol. 7, 1995, (pp. 14 - 18) por I. T. Horvath e outros, intitulado, "Facile Catalyst Separation Without Water: Fluorous Biphase Hydroformylation of Olefins," descreve a utilidade de um novo esquema simples para efetuar a separação do catali- sador / produto em catálise homogênea.
No entanto, é às vezes desejável que um co-solvente flúor solu- bilizador não seja usado como um catalisador pois ele é usado nos experi- mentos relacionados acima. Isto é necessário quando não for adequado in- cluir a etapa de separação do catalisador da solução fluorada. Uma tal situa- ção pode incluir a criação de um revestimento por misturação de diversos compostos juntos. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
As modalidades da presente invenção incluem: um processo para a solubilização de um composto organometálico em um solvente fluo- rado para formar uma solução organometálica, que compreende a adição e a reação de um co-solubilizador que compreenda um polímero completa- mente fluorado, um composto organometálico e um solvente fluorado, em que o co-solubilizador tem a capacidade de fazer com que o composto orga- nometálico se torne miscível em um solvente fluorado e em que o co- solubilizador não reaja como um catalisador e esteja presente na solução organometálica.
As modalidades incluem também: um processo para a solubili- zação de um composto organometálico em um solvente fluorado para formar uma solução organometálica, que compreende a adição e a reação de um co-solubilizador que compreenda um polímero completamente fluorado, um composto organometálico selecionado do grupo que consiste em um super- condutor ou de um precursor de supercondutor e um solvente fluorado, em que o co-solubilizador tenha a capacidade de fazer com que o composto or- ganometálico se torne miscível no solvente fluorado e em que o co- solubilizador não seja um catalisador e esteja presente na solução organo- metálica.
Além disso, as modalidades incluem um processo para a solubi- lização de um composto organometálico em um solvente fluorado para for- mar uma solução organometálica, que compreende a adição e a reação de um co-solubilizador que compreenda um polímero completamente fluorado, um composto organometálico e um solvente fluorado, em que o co- solubilizador é um copolímero de tetrafluoroetileno e um perfluoropolímero oxi-halo e em que o co-solubilizador tenha a capacidade de fazer com que o composto organometálico se torne miscível no solvente fluorado e também em que o co-solubilizador não aja como um catalisador e esteja presente na solução organometálica. DESCRIÇÃO DETALHADA
A presente invenção refere-se a métodos para a solubilização de compostos organometálicos em solventes fluorados por adição de um agente co-solubilizador. Em algumas modalidades, o agente co-solubilizador é um co-solubilizador completamente fluorado. Em algumas modalidades, é adicionado uma cauda fluorada a um composto organometálico para tornar o composto organometálico solúvel em um solvente fluorado. Em algumas modalidades, o composto organometálico que normalmente não é solúvel em solventes fluorados, se torna completamente miscível em solventes fluo- rados em virtude da adição do co-solubilizador completamente fluorado. Em algumas modalidades, o co-solubilizador fluorado não age como um catali- sador, porém, ao contrário, age como uma carga ou como um aditivo e está presente na composição organometálica final. Em algumas modalidades, um co-solubilizador compreende um polímero completamente fluorado.
O termo "polímeros completamente fluorados" como usado neste caso, refere-se a polímeros fluorados que não contenham cadeias de hidrocarboneto, unidades de hidrocarboneto, substituintes de hidrocarboneto ou quaisquer ligações de carbono-hidrogênio. O termo "polímeros comple- tamente fluorados" inclui polímeros que compreendem monômeros fluorados que não contêm unidades hidrocarbonetos e monômeros que sejam com- pletamente fluorados e não contenham quaisquer unidades hidrocarboneto. Em algumas modalidades, os polímeros completamente fluorados são solú- veis em solventes fluorados. Em algumas modalidades, os polímeros com- pletamente fluorados podem ser amorfos, desse modo conferindo aos mes- mos excelentes propriedades de transmissão de luz. Em algumas modalida- des, os polímeros completamente fluorados podem ser revestidos com solu- ção e ter uma baixa energia superficial e portanto, podem resultar revesti- mentos lisos, finos e de baixa energia superficial uniforme.
Um co-solubilizador é uma substância, que quando adicionada a uma mistura torna o soluto daquela mistura solúvel por reação com o soluto. Um co-solubilizador é normalmente solúvel no solvente. Sem o co- solubilizador, o soluto não seria solúvel no solvente.
Exemplos de co-solubilizadores adequados que compreendem um polímero completamente fluorado incluem siloxanos perfluorados, estire- nos perfluorados, uretanas perfluoradas, copolímeros de fluoropolímeros e de perfluoropolímeros tais como, copolímeros de tetrafluoroetileno e de po- límeros completamente fluorados e copolímeros de tetrafluoroetileno e de polímeros completamente fluorados que contenham oxigênio, copolímeros de tetrafluoroetileno e de fluoropolímeros oxi-halo-completamente fluorados e misturas dos mesmos.
Em algumas modalidades, o polímero completamente fluorado compreende o seguinte Fórmula I:
((CF2)m-(X)n)0 em que m é um número de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 100, ou de desde aproximadamente 2 até aproximadamente 50 ou de desde aproximadamente 5 até aproximadamente 25; η é um número de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 100 ou de desde aproximada- mente 2 até aproximadamente 50 ou de desde aproximadamente 2 até aproximadamente 25 e o é um número de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 100 ou de desde aproximadamente 2 até aproximada- mente 50 ou de desde aproximadamente 5 até aproximadamente 25 e em que X é selecionado do grupo que consiste em fIuorocarbonetos de cadeia reta ou ramificada não substituídos ou substituídos que tenham desde apro- ximadamente 1 até aproximadamente 50 fluorocarbonetos ou de desde aproximadamente 2 até aproximadamente 25 fluorocarbonetos; fluorocarbo- netos cíclicos substituídos ou não substituídos que têm desde aproximada- mente 3 até aproximadamente 20 fluorocarbonetos ou desde aproximada- mente 4 até aproximadamente 10 fluorocarbonetos e oxi-halo fluorocarbo- netos substituídos ou não substituídos que têm desde aproximadamente 3 até aproximadamente 10 fluorocarbonetos ou desde aproximadamente 4 até aproximadamente 6 fluorocarbonetos. Outros substituintes possíveis para X incluem hexafluoropropileno e/ou tetrafluoroetileno substituído por perfluoro- alcóxi-.
Em algumas modalidades, o polímero tem a Fórmula II: <formula>formula see original document page 8</formula>
em que m, n e X são como definidos na Fórmula I.
Em algumas modalidades, o polímero completamente fluorado tem a Fórmula Ill a seguir:
<formula>formula see original document page 8</formula> em que ρ é um número de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 100 ou desde aproximadamente 2 até aproximadamente 50 ou desde apro- ximadamente 5 até aproximadamente 25 e q é um número de desde aproxi- madamente 1 até aproximadamente 100 ou desde aproximadamente 2 até aproximadamente 50 ou desde aproximadamente 5 até aproximadamente 25. Um perfluoropolímero comercialmente disponível que tem a Fórmula Ill acima é TEFLON® AF1 um copolímero de tetrafluoroetileno e perfluoro-2,2- dimetil-1,3-dióxido, este último monômero sendo completamente fluorado.
Em algumas modalidades, o polímero completamente fluorado tem a Fórmula IV a seguir:
((CF2)m-X-(Cf2)r)o
em que r é um número de desde aproximadamente 0 até aproximadamente 50 ou de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 25, ou desde aproximadamente 2 até aproximadamente 15 e em que X, m e o são como definidos para a Fórmula I. Em algumas modalidades, o polímero completamente fluorado tem a Fórmula V a seguir: <formula>formula see original document page 9</formula> em que o é como definido na Fórmula I, s é um número de desde aproxima- damente 0 até aproximadamente 5 ou de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 3 ou 2; t é um número de desde aproximadamente 0 até aproximadamente 25 ou de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 15, ou desde aproximadamente 5 até aproximadamente 10 e u é um número de desde aproximadamente 0 até aproximadamente 5 ou de desde aproxi- madamente 1 até aproximadamente 3 ou 2. Um exemplo comercialmente disponível de um perfluoropolímero que tem a Fórmula IV é CYTOP® dispo- nível pela Asahi Glass Company. Um outro exemplo específico de um co-solubilizador de material completamente fluorado é AUSIMONT® Fluorolink F7004 de Ausimont, Tho- rofare, New Jersey. Este polímero completamente fluorado é útil na solubili- zação de compostos organometálicos em solventes fluorados. Este polímero completamente fluorado funciona bem com complexos de cobre tal como o hexafluoropentanodionato de cobre (II).
O material completamente fluorado está presente na solução organometálica em uma quantidade de desde aproximadamente 0,1 até aproximadamente 40 por cento em peso de sólidos totais ou desde aproxi- madamente 2 até aproximadamente 15 por cento em peso de sólidos totais. Sólidos totais como usado neste caso, refere-se à quantidade total em peso de material completamente fluorado, cargas, aditivos, material organometáli- co tal como supercondutor ou precursor de supercondutor e outros ingredi- entes sólidos similares contidos na solução organometálica. Um composto organometálico pode ser usado neste caso no processo. Em algumas modalidades, o composto organometálico pode ser um supercondutor ou um precursor de supercondutor. O termo "supercon- dutores" como usado neste caso refere-se a metais, ligas e compostos que têm a capacidade de perder tanto a resistência elétrica como a permeabili- dade magnética até o zero absoluto ou quase. Em outras palavras, os su- percondutores têm condutividade elétrica infinita no zero absoluto ou quase. A supercondutividade não ocorre normalmente em metais alcalinos, em metais nobres, em metais ferro- e antiferromagnéticos. Habitualmente, os elementos que têm 3, 5 ou 7 elétrons de valência por átomo podem ser su- percondutores.
Um precursor de supercondutor é um material que pode ser pro- cessado para formar um supercondutor. Os compostos organometálicos são tipicamente processados por deposição de vapor químico (CVD) para produ- zir filmes que possam ser supercondutores ou possam possuir outras pro- priedades únicas tais como propriedades quimiocrômicas ou termocrômicas. MOCVD refere-se à deposição de vapor químico metal-orgânico . Os orga- nometálicos que podem ser processados para criar filmes supercondutores são citados como sendo precursores de supercondutor.
Outros exemplos de supercondutores adequados incluem super- condutores que compreendem misturas de metais dos Grupos IB, IIA e IIIB da Tabela Periódica. Os materiais ilustrativos de tal tipo incluem os super- condutores de oxido de metal do tipo ítrio-bário-cobre (YBa2Cu3Oy)1 os cha- mados materiais supercondutores "123" de alta Iy(HTSC)1 em que y pode ser desde aproximadamente 6 até aproximadamente 7,3, assim como materiais em que Y pode ser substituído por Nd, Sm, Eu, Gd, Dy, Ho, Yb, Lu, Y0,5- Sc0,5, Yo,5-La0,5, e Yo,5-Lu0,5, e em que Ba pode ser substituído por Sr-Ca, Ba- Sr e Ba-Ca. Uma outra classe ilustrativa de materiais supercondutores inclui aqueles de fórmula geral (AO)mM2Can--I Cun02n+2, em que o cátion A pode ser tálio, chumbo, bismuto ou uma mistura destes elementos, m = 1 ou 2 (porém somente é 2 quando A for bismuto), η é um número de desde aproximada- mente 1 até aproximadamente 5, M é um cátion tal como bário ou estrôncio e a substituição de cálcio por estrôncio é observada freqüentemente, como descrito em "High tc Oxide Supercondutors," MRS Bulletin, janeiro de 1989, pp. 20-24 e "High Tc Bismuth and Thallium Oxide Superconductors," Sleight, A.VV. e outros, MRS Bulletin, janeiro de 1989, pp. 45-48. Outros exemplos incluem YbBa2Cu3O7-X (ver P.P. Edwards e outros, Chemistrv Britain. 1987, pp. 23-26; Pb2Sr2LnCu3)08-x (ver M. O1Keefe e outros, J. Am. Chem. Soe. 1988, 110, 1506; La2.xSrxCu04 (ver Bednorz e Muller, Z. Phvs. B. Cond. Matter. 1986, 64, pp 189-195 e similares.
Exempios específicos de supercondutores ou de precursores de supercondutores incluem compostos organometálicos tais como hexafluoro- pentanodionato de cobre (II), metacriloxietilacetonacetonato de cobre (II), etóxido de antimônio, hexafluoropentanodionato de índio e similares e mistu- ras dos mesmos.
Outras cargas organometálicas incluem Iigandos monodentados, bidentados ou multidentados tais como beta-dicetonatos, ciclopentadienilas, alquilas, perfluoroalquilas, alcóxidos, perfluoroalcóxidos e bases de Schiff. Outros exemplos de Iigandos bidentados ou multidentados podem compre- ender Iigandos de oxihidrocarbila, Iigandos de oxihidrocarbila nitrogenados ou Iigandos de fluorooxihidrocarbila. O Iigante multidentado pode ser seleci- onado do grupo que consiste em aminas e poliaminas, bipiridinas, Iigandos de Fórmula IV: <formula>formula see original document page 12</formula>
em que G é -O-, -S- ou -NR-, em que R é H ou hidrocarbila; éteres coroa ou criptatos e Iigandos da fórmula R0O(C(R1)2C(R2)2O)nR0, em que R0 é sele- cionado do grupo que consiste em hidrogênio, metila, etila, n-propila, ciana- to, perfluoroetila, perflúor-n-propila ou vinila; R1 é hidrogênio, flúor ou um substituinte hidrocarbila estericamente aceitável, R2 é hidrogênio, flúor ou um substituinte hidrocarbila estericamente aceitável; η é 4, 5 ou 6 e R01 R1 e R2 podem ser os mesmos ou diferentes um do outro.
Exemplos de aditivos organometálicos também incluem aqueles que têm a Fórmula Vll a seguir:
em que M pode ser selecionado do grupo que consiste em Al, Ba, Be, Bi, Cd, Ca, Ce, Cr, Co, Cu, Ga, Hf, In, Ir, Fe, Pb1 Li, Mg, Mn, Mo, Ni, Pd, Pt, K, Dy, Er, Eu, Gd, Ho, La, Nd, Pt, Sm, Sc, Tb, Tm, Yb, Y, Rh, Ru, Si, Ag, Na, Sr, Ta, TI, Sn, Ti, v, Zn, Zr e similares; X ou Y pode ser uma cadeia de hidro- carboneto que tenha desde aproximadamente 1 até aproximadamente 30 carbonos ou desde aproximadamente 3 até aproximadamente 12 carbonos; um fIuorocarboneto que tenha desde aproximadamente 1 até aproximada- mente 30 carbonos ou desde aproximadamente 3 até aproximadamente 12 carbonos ou que tenha aproximadamente 1 até aproximadamente 20 unida- des de fluorocarboneto de desde aproximadamente 3 até aproximadamente .8 unidades fluorocarboneto; um grupo alcóxi substituído ou não substituído tais como metóxi, propóxi, etóxi, butóxi, pentóxi e similares; um grupo cíclico substituído ou não substituído que tenha aproximadamente 4 até aproxima- damente 12 carbonos tais como ciclobutano, ciclopentano, benzeno, um grupo fenila tais como fenol, cicloheptano e similares e em que η é um nú- mero de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 100 ou desde aproximadamente 1 até aproximadamente 20 ou desde aproximadamente 1 até aproximadamente 4.
O composto organometálico pode estar presente na solução or- ganometálica em qualquer quantidade desejada. Exemplos de quantidades incluem desde aproximadamente 10 até aproximadamente 250 partes por cem ou desde aproximadamente 25 até aproximadamente 200 partes por cem ou desde aproximadamente 50 até aproximadamente 200 partes por cem de material organometálico : polímero.
Pode ser usado qualquer solvente fluorado adequado. Um sol- vente fluorado é um solvente que compreende flúor. Em algumas modalida- des, o solvente fluorado tem baixa energia superficial e baixa tensão superfi- cial. Exemplos de solventes fluorados incluem qualquer molécula orgânica parcialmente fluorada que tenha uma cadeia de carbono com desde aproxi- madamente 2 até aproximadamente 25 carbonos ou desde aproximada- mente 5 até aproximadamente 15 carbonos. O solvente fluorado pode conter funcionalidade de ácido carboxílico. Um exemplo específico comercialmente disponível de um solvente fiuorado adequado inclui Fluorinert FC-75 da 3M. O solvente fluorado é adicionado ao composto organometálico e o polímero completamente fluorado em uma quantidade de desde aproximadamente 1 até aproximadamente 20 por cento ou desde aproximadamente 5 até 15 por cento de solução em peso.
O processo para a solubilização de um composto organometáli- co em um solvente fluorado para formar uma solução organometálica inclui a adição e a reação de um co-solubilizador, de um composto organometálico e de um solvente fluorado. Diferentemente dos processos conhecidos o co- solubilizador não age como um catalisador. Ao contrário, o co-solubilizador age como uma carga ou como um aditivo e está presente na solução orga- nometálica final. Em processos conhecidos, os co-solubilizadores fluorados agem como catalisadores e não são "esgotados" na reação e não se tornam parte da solução final. Ao contrário, em processos conhecidos, os co- solubilizadores fluorados podem ser facilmente e logo separados da solução final. Nos presentes processos, o co-solubilizador é "esgotado" no processo, está presente na solução final e não é prontamente ou facilmente separado da solução final. O solvente fluorado no presente processo tem a capacidade de fazer com que o composto organometálico ou o supercondutor se torne miscível no solvente fluorado.
Em processo conhecidos de catálise fluorosa em bifase, o com- posto organometálico é solubilizado no solvente fluorado por métodos simila- res descritos neste caso. A reação de catálise ocorre quando uma fase aquosa (que contenha reagentes) é combinada em uma fase simples a uma temperatura à qual a fase aquosa e uma dada fase de solvente fluorado são miscíveis. Quando é completada a reação, a temperatura do reator é então retornada a uma temperatura em que a fase aquosa e a fluorada são mais uma vez imiscíveis. O catalisador permanece na fase fluorada onde ela pode ser reutilizada, embora o produto da reação seja emulsificado ou solúvel na fase aquosa.
Todas as patentes e os pedidos de patente aqui citados são es- pecificamente e totalmente incorporados com referência em sua totalidade ao presente relatório descritivo.
Os Exemplos a seguir definem e descrevem também as modali- dades da presente invenção. A não ser se for indicado de outra forma, todas as partes e percentagens estão em peso. EXEMPLOS EXEMPLO 1
Preparação de Liaante Multidentado em Solução em Solvente Fluorado
Uma quantidade de 0,05 grama (0,0001 mol) de um Iigante bi- dentado organometálico (hexafluoropentanodionato de cobre II) foi adiciona- da a 5,0 gramas de Fluorinert FC-75 da 3M (um solvente fluorado). Neste ponto, o precursor de supercondutor (CuHFP) não era solúvel no solvente fluorado.
EXEMPLO 2
Solubilizacão de Liaante Multidentado em Solução em Solvente Fluorado
À mistura formada no Exemplo 2, foi adicionada uma quantidade de 0,5 g (aproximadamente 0,0008 mol) de Ausimont Fluorolink 7004 (co- solubilizador completamente fluorado). A combinação resultante formou uma solução azul esverdeada.
O CuHFP era insolúvel em FC-75 (solvente fluorado) até que fosse adicionado o Fluorolink 7004 (co-solubilizador completamente fluora- do).
EXEMPLO 3
Solubilizacão de Liaante Multidentado em Solução em Solvente Fluorado
À solução formada no Exemplo 2, foi adicionada uma quantidade de 5 gramas de uma solução a 1 por cento em peso de um polímero com- pletamente fluorado (TEFLON® AF 2400) em um solvente fluorado (FC-75). A solução resultante era azul esverdeada e não exibiu sinais de insolubilida- de ou de imiscibilidade.
Embora a invenção tenha sido descrita em detalhe com referên- cia a modalidades específicas e preferidas, será considerado que várias mo- dificações e variações serão evidentes para o versado na técnica. Todas tais modificações e modalidades como podem facilmente ocorrer a um versado na técnica pretendem estar dentro do âmbito das reivindicações anexas.

Claims (8)

1. Processo para a solubilização de um composto organometáli- co em um solvente fluorado para formar uma solução organometálica, ca- racterizado pelo fato de que compreende a adição e a reação de um co- solubilizador que compreende um polímero completamente fluorado, um composto organometálico e um solvente fluorado, em que o co-solubilizador tem a capacidade de fazer com que o composto organometálico se torne miscível em um solvente fluorado e em que o dito co-solubilizador não reage como um catalisador e está presente na solução organometálica.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito co-estabilizador é selecionado do grupo que consiste em siloxanos perfluorados, estirenos perfluorados, uretanas perfluoradas, copolímeros de tetrafluoroetileno e polímeros completamente fluorados, co- polímeros de tetrafluoroetileno e polímeros completamente fluorados con- tendo oxigênio, copolímeros de tetrafluoroetileno e fluoropolímeros comple- tamente fluorados - oxi-halo e misturas dos mesmos.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero completamente fluorado tem a Fórmula I a seguir: ((CF2)m-(X)rOo em que m é um número de 1 a 100, η é um número de 1 a 100 e o é um número de 1 a 100 e em que X é selecionado do grupo que consiste em fluo- rocarbonetos de cadeia reta que tenham 1 a 50 fluorocarbonetos; fluorocar- bonetos ramificados que tenham de 1 a 50 fluorocarbonetos; fIuorocarbone- tos cíclicos que tenham de 3 a 20 fluorocarbonetos e oxi-halo fluorocarbone- tos que tenham de 3 a 10 fluorocarbonetos.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero completamente fluorado tem a Fórmula Il a seguir: (CF2)m-(X)n em que m é um número de 1 a 100, η é um número de 1 a 100 e em que X é selecionado do grupo que consiste em fluorocarbonetos de cadeia reta que tenham de 1 a 50 fluorocarbonetos, fluorocarbonetos ramificados que te- nham de 1 a 50 fluorocarbonetos, fluorocarbonetos cíclicos que tenham de 3 a 20 fluorocarbonetos e óxi-halo fluorocarbonetos que tenham de 3 a 10 fluo- rocarbonetos.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o dito polímero completamente fluorado tem a Fórmula Ill a seguir: <formula>formula see original document page 17</formula> em que ρ é um número de 1 a 100, e que e um número de 1 a 100.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero completamente fluorado tem a Fórmula IV a seguir: ((CF2)m-X-(Cf2)r)0 em que m é um número de 1 a 100, o é um número de 1 a 100, r é um nú- mero de 0 a 50 e em que X é selecionado do grupo que consiste em fluoro- carbonetos de cadeia reta que tenham de 1 a 50 fluorocarbonetos, fluoro- carbonetos ramificados que tenham de 1 a 50 fluorocarbonetos, fluorocarbo- netos cíclicos que tenham de 3 a 20 fluorocarbonetos e óxi-halo fluorocarbo- netos que tenham de 3 a 10 fluorocarbonetos.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito polímero completamente fluorado tem a Fórmula V a seguir: <formula>formula see original document page 17</formula> em que o é um número de 1 a 100, s é um número de 0 a 5, t é um número de O a 25 e u é um número de 0 a 5.
8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto organometálico é selecionado do grupo que consiste em um supercondutor e de um precursor de supercondutor.
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