BR0002069B1 - Equipamento móvel,módulo eletrônico de armazenamento de dados e método para operar um equipamento móvel. - Google Patents

Description

“EQUIPAMENTO MÓVEL, MÓDULO ELETRÔNICO DE

ARMAZENAMENTO DE DADOS E MÉTODO PARA OPERAR UM EQUIPAMENTO MÓVEL”.

Campo Técnico A presente invenção se refere ao campo técnico geral dos equipamentos móveis e às redes de telecomunicações sem fio e mais precisamente, a métodos e aparelhos para seletivamente capacitar, dar continuidade ou desabilitar certas aplicações quando em trânsito entre diferentes tipos de rede.

Descrição da Técnica Anterior No sistema global para comunicações móveis (Global System for Mobile Communications - GSM) existe um módulo de identificação do assinante (Subscriber Identity Module - SIM) que pode ser conectado e desconectado de um terminal móvel. O SIM armazena informações à respeito de um usuário particular. O SIM possui suas capacidades bem definidas e limitadas e, no outro lado da rede o Registro de Localização de Visitantes (Visitor Location Register - VLR) e o Registro de Localização Regional (Home Location Register - HLR) são capazes de se inter-relacionar com diferentes tipos de cartões SIM. De forma introdutória, na página 24 do documento “Draft (GSM 11.11 versão 5.S.0), dezembro 1997”, é descrito um modelo lógico para o SIM, o código com ele associado, e as estruturas dos campos usados. Referência é feita à figura 4, a qual apresenta a organização da memória no SIM e a estrutura geral dos relacionamentos existentes entre os campos. Os campos são organizados em estruturas hierárquicas e estão relacionados com um dos três tipos definidos a seguir. Estes campos podem estar relacionados à campos administrativos ou de aplicações específicas. O sistema operacional autoriza o acesso aos dados armazenados em diferentes campos.

Os campos são formados de cabeçalhos, os quais são gerenciados internamente pelo SIM, e opcionalmente, os cabeçalhos podem conter um corpo, A informação do cabeçalho está relacionada à estrutura e aos atributos dos campos e podem ser obtidos através dos comandos OBTER RESPOSTAS ou STATUS. Esta informação é fixada durante a fase administrativa. 0 corpo do cabeçalho contém os dados dos campos. O campo ID é usado para os endereços ou identificação de cada campo específico. O campo ID consiste de dois bytes e é codificado em hexadecimal. O primeiro byte identifica o tipo do campo, e para o GSM é: '3F' campo principal (CP); ‘7F primeiro nível do campo dedicado (CD1); '5F' segundo nível do campo dedicado (CD2); '2F' campo elementar abaixo do campo principal (CE);'6F' campo elementar abaixo do primeiro nível do campo dedicado; '4F'campo elementar abaixo do segundo nível do campo dedicado.

Os campos IDs são especificados para serem objetos das condições a seguir. Primeiramente, o campo ID é preenchido no exato momento da criação do campo.

Segundo, nenhum dos dois campos abaixo do mesmo pai podem ter o mesmo ID. E terceiro, um filho e qualquer parente, seja imediato ou na hierarquia remota, por exemplo, avô, podem ter o mesmo campo ID. Desta forma, cada campo é identificado unicamente no SIM.

Portanto, já é de conhecimento técnico, que o método utilizado para fornecer diferentes números de séries de telefone para identificar cartões SIM com diferentes capacidades, é um método dispendioso, em vista do aumento de dígitos numéricos.

Como um moderno sistema de telecomunicações sem fio que cresce gradativamente (tais como os novos sistemas de terceira geração (3G) são chamados), eles oferecem a capacidade de fornecer aos usuários mais funções, tão bem como funções mais complexas, tal como, relatar os problemas quando da identificação dos cartões SIM com diferentes funcionalidades, estes tipos de problemas, estão se tornando cada vez mais proeminentes. Uma significante soma de atividades padronizadas estão caminhando para o desenvolvimento dos sistemas 3G, tais como, o Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (Universal Mobile Telecommunications Systems - UMTS) e o sistema de Telecomunicações Internacional Móvel (International Mobile Telecommunications - IMT- 2000). Referências à respeito das UMTS, podem ser obtidas no documento “Wideband CDMA for Third Generation Mobile Communications”, publicado pela editora Artech House, ISBN 0-89006-735-X, por Ojanperã e Prasad (particularmente capítulo 12).

Um problema básico descrito, está relacionado ao fato de como o serviço de rede pode determinar que tipo de cartão SIM ou Módulo Universal de Identificação de Assinante (Universal Subscriber Identity Module - USIM) está em uso, e qual é a sua capacidade, por exemplo, qual aplicação está sendo executada SIM/USIM ? Por exemplo, se a rede pudesse determinar as capacidades dos cartões SIM/USIM e que tipo de aplicações estes podem executar, então a aplicação desejada, podería ser executada com a melhor opção de entrada no início de execução. Outro problema, está relacionado simplesmente ao fato de como e onde é melhor armazenar as informações à respeito das capacidades SIM/USIM.

Como tal, é possível estimar quais são os problemas que tem aparecido com maior frequência e relatar como manusear e coordenar de forma mais otimista o crescimento no surgimento das funções e capacidades existentes hoje e entre os modernos sistemas de telecomunicações sem fio, tal como, o novo sistema 3G e os cartões de assinante 3G SIM/USIM. Outro problema está relacionado com a descrição dos procedimentos das inter-operações e a compatibilidade entre os sistemas de telecomunicações existentes (por exemplo, sistemas 2G) , cartões 3G SIM/USIM e terminais móveis, em particular terminais móveis multicanal, deste mesmo modo,os sistemas e equipamentos supracitados são capazes de operar em duas ou mais freqüências de banda e com dois ou mais diferentes tipos de rede ( por exemplo, com a rede GSM e também com o Sistema Universal de Telecomunicações móveis (UMTS)).

Objetivos e Vantagens da Invenção O primeiro objetivo e vantagem da presente invenção, é prover métodos e aparelhos para superar os problemas já existentes e outros que por ventura surgirem.

Outro objetivo e vantagem da presente invenção, é fornecer uma técnica para otimizar a interação e a inter-operação dos equipamentos móveis de rede, especialmente quando usados em certas aplicações, cuja execução é específica da rede.

Outro objetivo e vantagem da presente invenção, é fornecer um Cartão de Circuito Integrado (Integrated Circuit Card - ICC) que armazena ao menos uma identificação e as capacidades operacionais do ICC , este cartão pode ser utilizado por diferentes tipos de rede e pode ser acessado por equipamentos móveis, os quais o ICC estiver acoplado.

Outro objetivo e vantagem da presente invenção, é fornecer um Cartão de Circuito Integrado (ICC) que armazena ao menos a identificação e as capacidades operacionais do ICC, este cartão pode ser utilizado por diferentes tipos de rede e pode ser acessado por equipamentos móveis, os quais o ICC estiver acoplado, e então providenciar para que o equipamento móvel possa transmitir as informações de retorno recuperadas através de uma solicitação à rede, tal como, para o VLR da rede solicitada.

Descrição Resumida da Invenção Os problemas anteriormente citados e outros, são superados pelo objeto da invenção aqui descritos através de métodos e aparelhos, De acordo com esta invenção, o equipamento móvel possui capacidades de 2G e/ou 3G que podem rodar em algumas aplicações na rede ou no equipamento móvel, os quais podem possuir afinidades com os cartões SIM ou USIM que estão em uso.

Alternativamente, as aplicações entrantes, podem residir no cartão SIM/USIM. A presente invenção implementa uma técnica para informar a rede, sobre as capacidades das aplicações de um equipamento móvel particular e, como as capacidades podem afetar a maneira na qual a invenção é executada. O objetivo desta invenção, consiste no fato de que as informações sobre as capacidades dos cartões SIM/USIM não necessitam estar armazenadas na rede.

Preferencialmente, existem tipos de mensagens que são usadas para retardar a capacidade de informação do equipamento móvel para a rede. Existem também, cartões SIM/USIM que armazenam a informação. Um objetivo importante relativo a técnica desta invenção é que a rede pode usar as aplicações e as novas características dos cartões SIM/USIM da melhor maneira possível.

De acordo com a presente invenção, o equipamento móvel, tal como um telefone celular, inclui um controlador acoplado a um transceptor de RF para comunicações bidirecionais com uma de uma pluralidade de diferentes tipos de rede, tais como, a rede GSM e a rede do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). O módulo de armazenamento dos dados, é apresentado dentro de um SIM/USIM ou de um UICC (UMTS), estando prontamente acoplado ao controlador. O módulo armazena a informação de especificação de identificação e pelo menos uma das capacidades operacionais do módulo, em cada um dos diferentes tipos de rede. O controlador é responsável pelo recebimento de uma solicitação oriunda de uma dentre muitos tipos de rede através do transceptor, e também é responsável pelo acesso ao módulo para recuperação das informações armazenadas e para transmissão através do transceptor das informações recuperadas após a solicitação por uma das redes.

Breve Descrição dos Desenhos Abaixo estão relacionados quatro grupos e suas características relacionadas a invenção, descritas de forma a evidenciar os detalhes relacionados a invenção, quando lidos em conjunto com as figuras, onde : - Fig.l - é representada por um diagrama em blocos de um equipamento móvel que é construído e operado de acordo com a presente invenção; - Fig.2 - é uma visualização do equipamento móvel representado pela Fig.l e também uma representação em blocos do sistema de telecomunicações, para o qual um equipamento móvel pode ser acoplado bidirecionalmente através de ligações de RF; - Fig.3 - é representada por um diagrama em blocos que apresenta a estrutura interna da Unidade de Cartão de Circuito Integrado (UICC) que contém, ambas as aplicações SIM GSM e aplicações USIM UMTS (e quaisquer outras aplicações que possam vir a residir na UICC) e; - Fig.4 - diagrama em blocos da organização da memória no SIM, de acordo com a técnica anterior.

Descrição Detalhada da Invenção Referência é feita primeiramente com relação as Figs. 1 e 2 para ilustrar um terminal sem fio ou um aparelho móvel 10, como tal não está limitado a um telefone rádio celular ou um comunicador pessoal, que é apropriado para a prática desta invenção. O aparelho móvel 10, inclui uma antena 12, para transmitir os sinais e receber sinais da estação base ou do equipamento base 30. O equipamento base 30, faz parte da primeira rede de telecomunicações sem fio 32, compreendendo um controlador de função de rede 34 e uma interface para entroncamento de linha de terra é criada, quando o equipamento móvel 10 estiver envolvido em uma chamada. Uma segunda rede 32’ é também representada, e outras redes podem estar presentes também. Por exemplo, o equipamento móvel 10, pode ser um dispositivo de banda dual para comunicação com uma das redes 32 e 32’, as quais podem ser, por exemplo, uma rede GSM 32 e uma rede UMTS 32’. Cada uma das duas redes 32 e 32’ é apresentada como contendo um par VLR/HLR 34A e 34A'respectivamente. O equipamento móvel 10, tipicamente inclui um modulador (MOD) 14A, um transmissor 14, um receptor 16, um demodulador (DEMOD) 16A, um controlador 18 que envia sinais e recebe sinais do transmissor 14 e do receptor 16, respectivamente. Estes sinais incluem sinalização de informação de acordo com a interface aérea padrão aplicável às redes 32 ou 32’, e também a voz do usuário e/ou os dados gerados pelo usuário. É entendido que o controlador 18, também inclui um circuito para implementar funções de áudio e lógica do equipamento móvel 10. Por exemplo, o controlador 18, pode ser compreendido como sendo um processador de sinal digital, um microprocessador, vários conversores analógico/digital, conversores digital/analógico e, outros circuitos de suporte.

As funções de processamento de sinal e controle dos equipamentos móveis, são alocados entre estes dispositivos de acordo com suas respectivas capacidades. A interface do usuário, inclui um fone de ouvido convencional ou um alto- falante 17, um microfone convencional 19, um mostrador ou display 20, e um dispositivo de entrada de dados pelo usuário, tipicamente um teclado 22, todos os dispositivos acima mencionados, são acoplados ao controlador 18. O teclado 22, inclui os dígitos numéricos convencionais (0-9) e as chaves relacionadas (#,*) 22a e, as demais chaves 22b usadas para operar o equipamento móvel 10. As demais chaves 22b podem incluir, por exemplo, a chave ENVIAR (SEND), vários menus de rolamento, chaves de leve toque (SOFT) e, a chave PWR. O equipamento móvel 10, também inclui uma bateria 26 que fornece energia aos vários circuitos que estão em operação no equipamento móvel 10. O equipamento móvel 10, também inclui várias memórias, apresentadas coletivamente como memória 24, onde estão armazenados o programa operacional e, também as constantes e variáveis que são usadas pelo controlador 18 durante a operação do equipamento móvel 10.

Deve ser entendido que o equipamento móvel 10, pode ser montado em um veículo ou ser um dispositivo portátil. Deve ser apreciado também, que o equipamento móvel 10, pode ser capaz de operar com uma ou mais interfaces aéreas padrões, diversos tipos de modulação e, diversas formas de acesso.

Mais adiante, poderá ser observado, que o equipamento 10, pode ter a ele acoplado, um cartão de dados removível, o qual será referenciado como uma Unidade de Cartão de Circuito Integrado (UICC) 28 no Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). No ambiente ilustrado em maiores detalhes pela Fig. 3, a UICC contém ambas as aplicações, GSM SIM e a aplicação UTMS USIM. Outras aplicações podem residir na UICC 28.

Fazendo referência à Fig.3, um registrador 28A de diretório de estrutura de campo elementar (CE- dir) contém ponteiros para diferentes aplicações, que podem ser lidas pelo equipamento móvel 10. Para o caso onde se deseja utilizar uma UICC 28 , como no caso de um terminal móvel GSM, este deve possuir um SIM1 28B e aplicação #7F20, desde que, os terminais GSM estejam aptos a trabalhar somente com este ponteiro específico. É especificado que ambos os sistemas, UMTS e os terminais de modo dual GSM - UMTS, são capazes de ler a estrutura do campo elementar 28A especificado no cartão UICC 28. Com relação às especificações gerais dos terminais GSM, como também as funções SIM, estas podem ser obtidas através do documento “The GSM System for Mobile Communications”, por Michel Mouly e Marie- Bernadette Pautet, 1992. A Identificação Internacional do Usuário Móvel (International Mobile User Identity - IMUI) e a Identificação Internacional do Assinante Móvel (International Mobile Subscriber Identity - IMSI) representam ou manifestam a identificação do assinante, enquanto o Número Internacional do Usuário Móvel (IMUN) e a estação móvel da Rede Digital de Serviços Integrados (Mobile Station of Integrated Services Digital NetWork - MSISDN) representam os números do telefone do usuário. Deve ser observado que o MSISDN/IMUN necessitam estar contidos na UICC 28, desde que, os mapas IMSI - MSISDN e IMUI - IMUN estejam caracterizados nas redes 32 ou 32’. O MSISDN e o IMUN são mostrados na figura 3, simplesmente para integralidade, de forma que, poderíam estar presentes apenas um deles ou ambos. O IMUN é apontado dentro do identificador do assinante do UMTS através do IMUI e numa ordem diferente do GSM. Contudo, o IMUI pode ou não ser o mesmo do IMSI GSM (definido no GSM 03.03).

Na Fig.3, o UICC 28 inclui, em adição ao CE-dir 28A e a aplicação SIM1 28B, as aplicações SIM ou o Módulo Universal de Identificação do Assinante (USIM) e as aplicações (CDs), como apresentado a seguir: Observe que SIM1 e SIM4 são aplicações relacionadas ao GSM possuindo autorizações GSM, enquanto que USIM2 e USIM3 são aplicações UMTS, possuindo autorizações UMTS. Também estão incluídos o campo principal (CP) 28G que atua como parte lógica para aplicações no UICC 28.

Em relação a Fig.4, discutiremos à respeito do campo elementar CE. Por exemplo, o CEMS, deveria ser um campo elementar contendo dados de Identificação Internacional do Assinante Móvel (IMSI) dentro da aplicação. Tipicamente, as aplicações conterão mais CEs do que aqueles apresentados na Fig.3, Deve ser observado que a palavra “aplicação” empregada no decorrer do relatório, possui dois significados diferentes dentro do escopo desta invenção. Em um primeiro caso, significa um Campo Dedicado na UICC 28, que contém todos os Campos Elementares e os métodos necessários, para acessar a rede correspondente. Por outro lado, ela pode significar um programa de aplicação ou as características contidas no Campo Dedicado. Um exemplo é a autenticação.

Os individuais CEs dentro do UICC 28 são agrupados dentro dos Campos Dedicados (CDs), que são coletados de dentro do CP 28G. O CP 28G representa a parte lógica e está localizado no topo da hierarquia do UICC. O CD é referido como aplicação nesta invenção, sendo que a aplicação tem como função coletar todos os campos e métodos necessários para acessar a rede correspondente. O valor 7F20 é pré-definido como ID para a aplicação GSM (diretório, campo dedicado). Em geral, qualquer ID podería ser usado. Como foi indicado previamente, o valor hexadecimal !7F’ significa o primeiro nível do diretório, etc, enquanto um ID começando com ‘3F’ é mencionado para o CP 28G. Outros valores de IDs diferentes de 7F20, não são particularmente relevantes para a descrição desta invenção . O que é importante para se notar, é que cada aplicação no mesmo “nível” deve ter um ID próprio e diferente. A X-aplicação pode ser referida também como ‘qualquer aplicação’. Este tipo de aplicação pode ser uma aplicação GMS ou UMTS, ou algumas outras, desde que, sejam aplicações não celulares. Este tipo de aplicação pode ser entendido por um equipamento móvel 10, ou somente uma parte do equipamento móvel 10. O que deve ser observado, é que enquanto isto for ou não pertinente ao equipamento móvel, de acordo com as técnicas desta invenção, o equipamento móvel 10 pode informar a rede à respeito da X-aplicação (qualquer aplicação) e, se ela existe no UICC 28.

As aplicações SIM e USIM apresentadas na Fig.3 podem ter diferentes capacidades e, um aspecto desta invenção é capacitar os sistemas 32 e 32’ a acomodar diferentes capacidades em um meio eficiente e compatível. O equipamento móvel 10 tem, por exemplo, capacidade para ambos os sistemas GSM e UMTS, sendo portanto, capaz de operar com as redes 32 e 32’ e, pode se deslocar entre estas duas redes. Pode existir mais de uma versão de uma única aplicação, mas a aplicação inicialmente transmitida deve continuar operando quando em movimento de uma rede á outra. A autenticação, é um exemplo de tal aplicação. Por exemplo, a autenticação GSM, é exigida para operar apenas em redes UMTS 32’ na ordem de permissão do SIMs GSM para acesso UMTS, mas a autenticação UMTS pode não estar disponível na rede GSM 32.

Para tal, se a rede soubesse a capacidade do SIM/USIM 28, a autorização seria imediata, dando início a autenticação UMTS, ao invés de, primeiramente tentar a autenticação do GSM, agiiizando assim o procedimento com maior segurança.

Um aspecto desta invenção está relacionado aos métodos e aparelhos destinados a capacitar as redes 32 e 32’, para obtenção de informações à respeito das capacidades do SIM/USIM 28.

Quando um equipamento móvel 10, estiver transitando em outra rede, o VLR da rede visitada enviará uma solicitação ao HLR da rede regional, a qual o equipamento móvel pertence. O VRL tem como função, obter as informações relativas às capacidades dos cartões SIM/USIM que estão sendo utilizados, a que tipo de classe se encontra o equipamento móvel e etc. O HLR, no entanto, pode ou não possuir as informações armazenadas, à respeito das capacidades dos cartões SIM ou USIM.

De acordo com um aspecto da invenção, o VLR da rede que possui um contrato de registro, requisita informação relativa a capacidade dos cartões SIM/USIM. O equipamento móvel poderá enviar a informação à respeito das capacidades dos cartões SIM/USIM para o VLR de diferentes formas.

Por exemplo, uma das técnicas consiste no fato de que, a mensagem conterá um campo contendo a informação relativa a capacidade. Outro exemplo, é inserir a informação relativa a capacidade, no local onde a mensagem é atualizada. Outra forma seria, enviar a informação à respeito da capacidade como resposta a uma solicitação de autenticação enviada pela rede, caso os parâmetros não tenham sido bem definidos, a aplicação terá que ser autenticada. O equipamento móvel 10, solicita a informação relativa a capacidade que está armazenada no cartão SIM/USIM, por exemplo, o cartão UICC 28 que de acordo com a invenção utiliza um dos métodos a seguir.

No primeiro método, o equipamento móvel 10, passa um novo comando para o UICC 28 e recebe a informação à respeito da capacidade nele armazenada como resposta. Num segundo método, o equipamento móvel 10, seleciona um campo elementar específico do UICC 28 e efetua a leitura.

Depois de ter recebido as informações concernentes as capacidades do UICC 28, via o equipamento móvel 10, o VLR 34A e 34 A’ e as redes 32 e 32’ podem utilizar a (s) aplicação(s) fornecidas pelo UICC 28 com os parâmetros otimizados. Estas aplicações podem ser de qualquer tipo e, podem incluir por exemplo, aplicações autenticadas e aplicações de configuração do perfil do usuário.

É necessário definir e padronizar as descrições das capacidades do UICC 28. Um possível caminho para determinar isto, é definindo um parâmetro de classe. É atribuído a este parâmetro, um valor definido para certas capacidades do UICC. Um exemplo adequado é apresentado na tabela a seguir.

Este tipo de padronização deveria ser concretizado, de forma que, as técnicas desta invenção não fiquem limitadas somente as aplicações nos sistemas GSM e UMTS, aos algoritmos listados abaixo, e que de uma forma geral, outros tipos de aplicações e algoritmos possam ser substituídos.

Outrossim, um modo alternativo desta invenção, consiste no fato de definir para cada USIM o seu próprio grupo de algoritmos e, o USIM e o HLR deveriam concordar ou compartilhar informações nos algoritmos. Por exemplo, o algoritmo que aparecesse na primeira linha deveria ser o mais utilizado e etc. Neste caso, o VLR deveria solicitar somente a autenticação com o algoritmo #1 e fornecer o RAND (comando em C que gera um número aleatório) como fornecido pelo HLR. Logo após, o VLR recebería uma SRES e faria uma comparação. Se o HLR não for informado da capacidade do USIM’s, então o HLR poderá usar o mesmo “algoritmo UMTS ” para calcular SRES para todos os seus IMSIs (USIMs), no ponto em comum entre o SIM e o HLR (AuC), assim o VLR poderá efetuar a comparação.

Como tal, deve ficar entendido que na tabela anterior, as referências especificadas para os sistemas “GSM” e “UMTS” são exemplos e, que as instâncias do “GSM” poderíam ser substituídas pelo “Algoritmo Y” genérico, enquanto que as instâncias dos “UMTS” poderíam ser substituídas pelo “Algoritmo Z” genérico, para indicar que as técnicas desta invenção não estão restritas somente as aplicações GSM e UMTS, algoritmos e implementações.

Deve ficar claro que o uso do UICC 28 envolve duas interfaces as quais possuem pseudônimos diferentes: a interface local UICC do equipamento móvel e a interface de rede do equipamento móvel. Para ambas interfaces, isto se torna necessário, para se definir um ou mais comandos novos, obtendo respostas otimizadas para a recuperação das capacidades da UICC 28 através do controlador 18 do equipamento móvel 10, ou transferir os parâmetros recuperados relativos a capacidade do UICC 28 para solicitar um controle de rede 34.

Contudo, por exemplo, as capacidades do UICC 28 enviadas para as redes 32 ou 32’ como uma resposta a um comando de autenticação pode resultar em uma ótima performance (ao menos para as aplicações de autenticação).

Deve ser observado que nem todo o conteúdo armazenado no UICC 28 precisa ser transmitido para a rede. Por exemplo, existe a necessidade de se transmitir algumas informações “comuns”, tal como, o tipo de autenticação, porém é vedada a transmissão de uma aplicação específica ou uma informação específica do usuário sem algum tipo de autorização, ou seja, uma autenticação. Se existir um contrato de registro entre duas redes, então este contrato não poderá ser questionável por nenhuma das redes, e ambas terão direito de solicitar e receber informações à respeito de suas próprias capacidades ou outras aplicações. Por exemplo, se o UICC 28 possuir uma aplicação A

(mas não B) e, estiver registrado na área de cobertura da rede B, sendo que as redes A e B possuem um contrato de registro, então a rede B pode solicitar informações a respeito da aplicação A. A consulta também pode ser autenticada para uma rede C distinta, mesmo que a rede C não possua um contrato de registro com a rede A, neste caso, a rede C não poderá obter informações à respeito da aplicação A. Se por outro lado, o usuário possuir uma aplicação C armazenada no UICC 28, este passa a ter o direito de acessar a rede C. A respeito da definição do subgrupo de dados transferidos, certos dados comuns, como por exemplo, o tipo de autenticação, pode ser definido como padrão (como foi indicado acima). Contudo, será necessário definir mais dados privativos dentro de um operador e também para o operador “amigo”, tal como estes que possuem acordos de registro. O formato da consulta pode ser feito de forma simples, desde que alguns parâmetros ou os valores das chaves definam ou especifiquem exatamente, que tipo de informação está sendo solicitada. Por exemplo, um formato apropriado para a consulta pode ser escrito da seguinte forma: ObterCapacidade (tipoDeCapacidade, &valor).

Se o parâmetro tipoDeCapacidade for do tipo especificado como “autenticado”, o valor pode retornar para qualquer solicitação. Mas se o parâmetro for especificado, por exemplo, como “persistir no resultado final”, a consulta deve primeiramente ser autenticada prevenindo às partes de que as informações solicitadas não foram encontradas. O formato do tipo de consulta deve ser padronizado, considerando que o último tipo de consulta pode ser especificado pelo o operador da rede.

Embora descrito acima, as técnicas referentes a presente invenção foram descritas no contexto da rede GSM 32 e da rede UTMS 32’, porém, o uso das técnicas não estão limitadas somente ao uso das redes supracitadas. Por exemplo, uma das duas redes poderia ser a rede IMT-2000, ou outra rede 2G existente, tal como, a rede CDMA de 800 MHz ou a rede TDMA. Equipamentos móveis de alto nível e de terceira geração, estão dentro do escopo desta invenção, e neste caso o UICC 28 pode armazenar informações relativos a três ou mais tipos diferentes de redes.

Deve ser observado que as técnicas da presente invenção não estão limitadas aos vários tipos de redes públicas mencionadas, mais também, as aplicações para uso em redes privadas.

Em contra partida, os cartões USIM e UICC podem ser conectados, por exemplo, em um computador do tipo laptop e este conectado a uma rede local (LAN), e as operações a serem utilizadas, podem ser as mesmas ou similares as técnicas supracitadas relacionadas à presente invenção.

Portanto, após a invenção ter sido apresentada e descrita em suas formas preferidas, fica entendido que para um técnico experiente no assunto é possível efetuar mudanças na forma e nos detalhes sem sair do escopo e espírito da presente invenção.

Claims (27)

1, Método para operar um equipamento móvel (10), caracterizado por compreende as etapas: - fornecer um módulo de armazenamento de dados (28), que é legivelmente acoplado ao equipamento móvel, o módulo de armazenamento da informação especificando identificações de solicitações que são executadas pelo módulo quando operando em cada um de urna pluralidade de redes diferentes (32, 32’); - responder a uma solicitação de uma das redes, acessando o módulo para recuperar as informações armazenadas, e - transmitir a informação recuperada por solicitação de uma das redes.

2, Método de acordo com a reivindicação l, caracterizado por compreender o passo de transmitir a informação recuperada usando como resposta um tipo de mensagem dedicada definida para a transmissão da informação recuperada.

3, Método de acordo com a reivindicação l, caracterizado por compreender o passo de transmitir uma informação recuperada usando como resposta um tipo de mensagem definida originalmente para um propósito que não seja o de transmitir a informação recuperada.

4, Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender o passo de transmitir uma informação recuperada usando como resposta uma solicitação de autenticação que foi recebida da rede.

5, Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por que o passo de acesso usa um tipo de mensagem dedicada definida para o acesso do módulo para recuperar a informação armazenada, e, em que o módulo responde a um tipo de mensagem dedicada através do retomo da informação armazenada solicitada.

6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por que o passo de acesso seleciona um arquivo pre- determinado armazenado no módulo, o arquivo pré-determinado possuindo um conteúdo que indica as capacidades operacionais do módulo, e em que o módulo retoma o conteúdo do arquivo pré-determinado.

7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por que o passo de transmitir ao menos um valor de classe (Classmark) que especifica a capacidade operacional do módulo.

8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por que a solicitação é iniciada por um VLR das ditas uma das redes, e a informação recuperada é transmitida de volta ao dito VLR.

9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por que os passos de acesso, recuperação e transmissão são realizados apenas se a rede solicitante é autorizada a receber a informação solicitada.

10. Equipamento móvel (10), caracterizado por compreender: - um controlador (18) acoplado a um transceptor sem fio (14, 16) para comunicações bidirecionais com uma de uma pluralidade de redes diferentes (32, 32’); - um módulo de armazenamento de dados (28), que é legivelmente acoplado ao referido controlador (18), o dito módulo armazena informação para especificar identificações de solicitações que são executadas pelo módulo quando operando com a dita pluralidade de redes diferentes; e - o dito controlador (18) sendo responsivo a uma solicitação recebida de uma da dita pluralidade de redes através do dito transceptor para acessar o dito módulo para recuperar as informações armazenada e transmitir as informações recuperadas por solicitação de uma das ditas redes, através do dito transceptor.

11. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o dito controlador (18) transmitir as informações recuperadas usando como resposta um tipo de mensagem dedicada definida para a transmissão de informações recuperadas.

12. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o dito controlador (18) transmitir as informações recuperadas usando como resposta um tipo de mensagem originalmente definida com outro propósito que não seja o de transmitir informações recuperadas.

13. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o dito controlador (18) transmitir as informações recuperadas usando como resposta uma solicitação de autenticação que é recebida da dita rede.

14. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado por o dito controlador (18) usa um tipo de mensagem dedicada definida para acessar o dito módulo para recuperar as informações armazenadas e, em que, o dito módulo responde a um tipo de mensagem dedicada através do retomo da informação armazenada solicitada.

15. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado por o dito controlador (18) selecionar um arquivo pré-determinado armazenado no dito módulo para recuperação das informações armazenadas, e em que o dito módulo retoma o conteúdo do arquivo pré-determinado.

16. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado por o dito controlador (18) transmite, pelo menos, um valor de classe (Classmark) que especifica a capacidade operacional do módulo.

17. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 12, 14, 15 e 16, caracterizado por que o dito tipo de mensagem é um tipo de mensagem de localização atualizada.

18. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 17, caracterizado por que a dita solicitação é iniciada por um VLR da dita rede solicitante, e em que a dita informação recuperada é transmitida através do dito transceptor de volta para o dito VLR.

19. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 18, caracterizado por que uma da dita pluralidade de diferentes tipos de rede pertence a uma rede GSM.

20. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 19, caracterizado por que uma da dita pluralidade de diferentes tipos de rede pertence a uma rede UMTS.

21. Equipamento móvel de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 20, caracterizado por que uma primeira interface está organizada para acoplar bidirecionalmente o dito controlador (18) a uma rede sem fio; e uma segunda interface está organizada para, pelo menos, legivelmente acoplar o dito controlador (18) ao dito módulo de armazenamento de dados (28).

22. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por que algumas informações transmitidas do módulo através da primeira interface são transmitidas sem requerer autorização, é outras informações são transmitidas apenas após autorização.

23. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por que o referido módulo transmite informação da rede sem fio em resposta à recepção de uma consulta padronizada de uma rede sem fio.

24. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por que o dito módulo transmite informação para uma rede sem fio em resposta a recepção de consulta operador-específica de uma rede sem fio.

25. Equipamento móvel de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por que o dito módulo armazena informação para identificação de ambas as solicitações GSM e UMTS.

26. Módulo eletrônico de armazenamento de dados (28) caracterizado por compreender: - uma memória para armazenamento de informação para especificar identificações de solicitações que são executadas pelo módulo em cada um de uma pluralidade de diferentes redes de telecomunicações sem fio (32, 32’); e - uma interface para acoplar eletricamente a dita memória a um equipamento móvel (10) para ao menos efetuar a leitura de acesso a dita memória, a dita interface sendo responsiva por recuperar a informação armazenada em resposta a uma solicitação de uma rede de telecomunicações sem fio para obter acesso a informação armazenada.

27. Módulo eletrônico de armazenamento de dados de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por em que a dita informação aos diferentes tipos de rede é armazenada em diferentes repartições da dita memória, e que compreende ainda uma porção de diretório que armazena apontadores para as ditas diferentes repartições da memória.