PT99846B - Processo e aparelho para crivar material em particulas - Google Patents

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Description

PROCESSO E APARELHO PARA CRIVAR MATERIAL EM PARTÍCULAS
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos no processo e no aparelho para crivar material em partículas, por exemplo aparas de madeira.
Mais particularmente, a presente invenção refere-se a uma plataforma de crivação, que define uma área de crivação, sendo a referida plataforma formada por uma serie de barras paralelas com espaços entre as mesmas, tendo as barras formas únicas e, numa forma de realização, aplicando-se ao material em partículas num sentido oposto ao seu movimento, para aumentar o seu tempo de retenção e orientar o material no sentido das ranhuras entre as barras.
Na crivação de aparas de madeira, o mecanismo de crivação produz vários tipos de aparas, que variam consideravelmente nas dimensões e na forma. Para o processo da digestão na produção de pasta de papel, ê desejável que as aparas fornecidas tenham uma espessura uniforme, para se obter o rendimento e a qualidade óptimos, isto é, para se obter uma pasta que contenha uma percentagem baixa de fibras não digeridas ou sobretratadas. Em condições preferidas de digestão, o líquido de preparação da pasta penetra uniformemente nas aparas. Se forem proporcionadas
Iw
aparas com uma espessura demasiado grande, o digestor produzirá aparas com um núcleo não tratado ou fibras não digeridas. Se se proporcionarem aparas demasiado finas, o digestor produzirá aparas demasiadamente cozidas e de baixa qualidade. Para assegurar uma digestão apropriada das aparas na produção da pasta, o fornecimento não deve conter quaisquer aparas com espessura excessiva que deem origem a falta de penetração apropriada durante o processo de digestão.
Até aqui, proporcionou-se um aparelho para crivar aparas, sendo vulgarmente estes dispositivos de crivação do tipo de crivo de discos, que possuem uma pluralidade de discos, genericamente circulares e montados em veios rotativos paralelos.
Os discos são montados coaxialmente em cada veio e afastados uns dos outros, entrelançando-se os discos com os discos de veios adjacentes para formar intervalos de crivação entre os discos de um veio e os discos de veios adjacentes. Um inconveniente associado com um tal aparelho de crivação de discos é o facto de a área de crivação efectiva ou aberta numa dada dimensão do crivo ser necessariamente limitada, sendo portanto grande o número de veios providos com discos numa instalaçao industrial que exija uma capacidade de produção substancial. Também, devido aos requisitos de precisão dos intervalos entre os discos, os custos de fabrico são relativamente elevados. Como os discos de veios adjacentes se entrelaçam entre si na área de crivação, há atrito nas superfícies entrelaçadas, devido ao material a crivar que fica alojado entre os discos e também devi-3do aos depósitos de resina nos discos. A relação de contra-rotação entre superfícies entrelaçadas adjacentes pode forçar o material para o interior do intervalo, degradando a qualidade das aparas e aumentando ainda mais o atrito. Verificou-se que o atrito é uma das causas principais das grandes necessidades de energia de tais aparelhos de crivação. Verificou-se também que é difícil manter um intervalo uniforme durante o funcionamento de tais aparelhos visto que os discos podem nao estar montados exactamente em ângulos rectos, flutuando portanto uns em relaçao aos outros durante o funcionamento.
Os aparelhos de crivação de discos até aqui usados são também altamente sensíveis à areia, às pedras e aos resíduos, e portanto sujeitos a desgaste. Para reduzir esse desgaste, tem sido comum revestir o disco com crómio duro, o que aumenta ainda mais o custo.
Constitui portanto um objecto da presente invenção proporcionar um aparelho de crivação para aparas de madeira ou similares que, para dimensões comparáveis do crivo, tem uma capacidade industrial substancialmente mais elevada do que as estruturas até agora disponíveis e que evite os inconvenientes associados aos aparelhos de crivação de discos.
Um outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar um aparelho de crivação que proporciona um leito de crivação que se estende horizontalmente, com um funcionamento simplificado, em comparação com um aparelho de crivação de discos .
Um outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar um aparelho de crivação do tipo de leito, com uma área de crivação grande e exigindo menor potência de funcionamento do que os dispositivos até agorà disponíveis.
Um outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar um aparelho de crivaçao aperfeiçoado menos sujeito a entupimentos e com um melhor transporte das aparas sobre um leito de crivação, com características que orientam as aparas e proporcionam uma maior consistência à operaçao de crivaçao, enquanto limitam o aperto, o acunhamento ou outras acçoes que degradam a qualidade das aparas.
CARACTERÍSTICAS DA INVENÇÃO
Segundo a presente invenção, proporciona-se um leito ou plataforma de crivação que se estende de maneira substancialmente horizontal, proporcionando uma grande área de crivação. Embora as características da invenção sejam susceptíveis de utilizações noutras indústrias, para os fins aqui descritos a estrutura e o funcionamento serão descritos em ligação com a crivação de aparas de madeira, para o que as características da presente invenção estão mais particularmente adaptadas.
As aparas são distribuídas através de uma extremidade de recepção da plataforma de crivação que é formada por uma série de barras paralelas. Numa disposição preferida, fazem-se oscilar os dois conjuntos de barras para efectuar a crivação e mover as aparas num sentido de avanço. As barras têm um bordo superior de forma unica, com uma parte central plana e lados inclinados lateralmente, afastando-se da parte superior plana, de modo que a função de crivação é melhorada contribuindo para a agitação do material e orientação das aparas e impedindo o entupimento das aberturas.
Numa forma de realização preferida, proporciona-se uma disposição na qual as aparas que avançam são apanhadas por uma pluralidade de dentes que se movem num sentido oposto ao movimento de progressão das aparas, aumentando desse modo o tempo de retnção do material e orientando o material numa direcção longitudinal.
Outros objectos, vantagens e earacterísticas serão mais evidentes com o ensinamento dos princípios da presente invenção, em ligação com a apresentação de formas de realização preferidas da mesma, na memória descritiva, nas reivindicações e nos desenhos.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As figuras dos desenhos anexos representam:
A fig. 1, uma vista em alçado lateral, ilustrada de uma forma um tanto esquemática, de um dispositivo de crivação construído de acordo com os princípios da presente invenção;
A fig. 2, uma vista em planta parcial do mecanismo de accionamento das barras oscilantes do dispositivo de crivação;
A fig. 3, outra vista em alçado lateral, ilustrada de uma forma um tanto esquemática, semelhante à fig. 1, mas ilus-
-6trando a disposição do mecanismo de accionamento;
As fig. 4 e 5, vistas esquemáticas em alçado, consideradas ao longo do leito de crivação, mostrando diferentes posições das barras de crivação durante a operação de crivação; e
A fig. 6, uma vista de cima que mostra o leito de crivação.
DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Como se ilustra na fig. 1, o mecanismo inclui um leito de crivação (10) horizontal e voltado para cima, que tem uma extremidade de recepção (11), onde as aparas de madeira são recebidas, e uma extremidade de descarga (12) onde se descarrega o material rejeitado. As aparas de madeira a crivar são recebidas na extremidade de recepção (11) e deslocam-se ao longo do leito da esquerda para a direita, como se mostra na fig. 1, passando as aparas que têm uma largura aceitável entre as barras de crivação e continuando as aparas que são demasiado grandes, e outro material rejeitado que seja demasiado grande, a deslocar-se ao longo do leito, para ser descarregados na extremidade de descarga (12) do aparelho de crivação.
Como está ilustrado, o crivo destina-se a separar o material com dimensões exageradas do material aceitável. Dimensionado e operado de maneira apropriada, o crivo pode, para algumas aplicações, ser usado para remover o material com dimensões insuficientes. Numa tal utilização, o material que cai através do crivo seria o rejeitado e o descarregado na extremidade
-L·, de descarga (12) seria o material aceitável. Além disso, a utilização aqui dos termos rejeitar e aceitar, ou as suas variantes, destina-se a uma diferenciação na descrição e não têm um significado de limitação na sua utilização na presente invenção .
leito de crivação é formado por uma pluralidade de barras paralelas (13) e (14), tais como as ilustradas na fig. 6, tendo as barras entre si espaços de largura uniforme. Os espaços têm uma largura predeterminada, de modo que as aparas que sejam demasiado grandes e que seriam demasiado grossas para serem penetradas de maneira satisfatória pelo licor no digestor não são aceites, ficando sim na parte superior do leito de crivação para se deslocar para fora pela extremidade de descarga (12).
Para ajudar a operação de crivação e para facilitar o movimento das aparas da extremidade de recepção (11) para a extremidade de descarga, unem-se as barras de crivação alternadas em conjuntos, formando duas grelhas que se fazem oscilar, movendo-se ambas quer para cima e para baixo, quer para a frente e para trás, de modo a fazer avançar as aparas.
As grelhas de barras estão montadas, cada uma, numa armação móvel, sendo essas armações suportadas em rotores aos quais estão ligadas excentricamente as armações móveis. Na extremidade de descarga do leito de crivaçãò, as armações móveis são ligadas a suportes excêntricos semelhantes, montados nos rotores .
As fig. 1, 2 e 3 ilustram melhor a montagem da grelha
de barras (14), sendo uma armaçao (15) suportada nos rotores (18) e (19) na extremidade de entrada, ligada excentricamente aos rotores em suportes (20) e (21), respectivamente. Na extremidade de descarga do leito de crivação, a armação (15) está ligada aos suportes excêntricos (22) e (23) nos rotores (30) e (31). A armação de barras (13) está ligada de maneira semelhante por suportes montados excentricamente nos rotores, quer na extremidade de entrada quer na extremidade de saída.
Quando os rotores em cada extremidade das armações das barras rodam, designadamente os rotores (18) e (19) na extremidade de recepção do crivo e (30) e (31) na extremidade de descarga do crivo, as barras oscilarão alternadamente para cima e para baixo e alternadamente para a frente e para trás.
Para pôr as barras móveis em oscilação, proporciona-se um accionador principal primário (25). Este accionador move uma cadeia (40) que acciona uma roda de roquete (32). A roda de roquete contêm rodas de roquete adicionais que accionam cadeias ou correias (26) e (27), que estão ligadas para accionar os rotores (19) e (31). Estes rotores suportam rodas de roquete que, através de cadeias ou correias (28) e (29), accionam os rotores superiores (18) e (30).
Para fins de descrição do ciclo de funcionamento do crivo, vai-se supor que o ciclo se inicia na posição em que as grelhas estão a uma altura substancialmente igual, como se ilustra na fig. 4, na qual as partes superiores de todas as barras definem um plano substancialmente horizontal. A partir desta posi-9ção, uma grelha desloca-se para cima e a outra grelha desloca-se para baixo. A fig. 5 ilustra as grelhas com as barras (14) na sua posição mais elevada no ciclo de operação, e estando as barras (13) na posição mais baixa no ciclo de operação.
A partir da posição ilustrada na fig. 5, as barras (14) iniciam o movimento para baixo e as barras (13) iniciam o movimento para cima. A meio caminho no ciclo de operação, todas as barras estarão de novo a alturas substancialmente iguais, como se ilustra na fig. 4. As barras (13) continuam a mover-se para cima e as barras (14) continuam a mover-se para baixo, até se atingir uma posição das barras substancialmente oposta à representada na fig. 5, na qual as barras (13) estão na posição mais elevada e as barras (14) na posição menos elevada.
Como as grelhas de barras estão montadas em accionamentos excêntricos, o movimento vertical é acompanhado com o movimento horizontal. Assim, a partir da posição ilustrada na fig. 4, quando as barras (14) se movem para cima, também se movem para a frente, para a posição superior, como se mostra na fig. 4, e continuam a mover-se para a frente até meia distância no ciclo, quando as barras (13) e (14) estão de novo alinhadas. Quando as barras (14) se movem para baixo a partir do ponto médio, a barra também se move para trás passando pela posição mais baixa e continua a mover-se para trás quando a barra se move para cima para o ponto médio ilustrado na fig. 4. 0 movimento horizontal das barras (13) é igual ao das barras (14).
Assim, quando uma grelha de barras se desloca para cima
a partir da posição ilustrada na fig. 4 para a posição mais elevada, e quando a grelha se move para baixo a partir da posição mais elevada, novamente para a posição ilustrada na fig. 4, a grelha move-se também para a frente. Quando qualquer grelha se move para baixo a partir da posição ilustrada na fig. 4 para a posição mais baixa, e quando a grelha se move para cima da posição mais baixa de novo para a posição ilustrada na fig. 4, a grelha move-se para trás. Como as grelhas estão desfasadas de 180°, uma grelha está a mover-se para a frente quando a outra grelha se move para trás, e uma grelha está a mover-se para cima quando a outra se move para baixo.
movimento combinado das barras para cima e para baixo e para a frente e para trás, transporta as aparas com dimensões demasiadamente grandes da extremidade de entrada para a extremidade de descarga e também ajusta a viragem das aparas, de modo que a dimensão da espessura se apresenta ao espaço entre as barras, para a crivagem apropiãda.
Uma característica da presente invenção ê a forma única da superfície superior das barras. Esta forma ajuda a agitação do material e a orientação do material e promove o desentupimento das aberturas, enquanto inibe o entupimento inicial das aberturas entre as barras.
Como se ilustra nas fig. 4 e 5, as barras têm uma superfície superior plana (13a,14a), que ê plana e paralela ao leito horizontal. De cada lado da parte horizontal (13a) e (14a), há partes inclinadas que proporcionam superfícies planas (13b,14b)
e (13c,14c), voltadas genericamente para cima, mas inclinando-se afastando-se da superfície superior. Estas superfícies tendem, como se verificou, a impedir o entupimento dos espaços entre as barras e a ajudar a agitação do material.
Para a crivação típica de aparas de madeira, verificou-se que as dimensões aceitáveis das barras são de 1,3 cm (1/2) de espessura e de 2,54 e 3,8 cm (1 a 11/2) de altura, desde a parte superior à inferior. As superfícies superiores (13a,14a) são de cerca de 0,317 cm (1/8) e as superfícies laterais (13b,14b) e (13c,14c) estão dispostas fazendo um ângulo de 45° com a superfície superior, estendendo-se por aproximadamente 0,6 cm (1/4).
Para distribuir as aparas de madeira lateralmente de maneira relativamente uniforme através da extremidade de recepção do leito de crivação, o transportador helicoidal de distribuição (24) é montado rotativamente e accionado por uma cadeia (33).
Tais transportadores são dispositivos convencionais para distribuir materiais ao longo do seu comprimento, não se descrevendo aqui em pormenor.
Uma outra característica da presente invenção consiste em proporcionar meios independentes para actuar nas aparas de madeira num sentido contrário ao seu escoamento, para aumentar o tempo de retenção no leito e para orientar as aparas numa direcção longitudinal. Isso consegue-se por meio de dedos (37) que se deslocam através das aparas nas barras. Para isso, os dedos são suportados num rotor (35) que é accionado por uma cadeia de accionamento (36) em rotação, no sentido dos ponteiros do re-
lógio como se mostra na fig. 1. Os dedos (37) passam através das aparas no sentido contrário ao do seu movimento ao longo das grelhas. Isso aumenta o tempo de retenção das aparas no crivo e tende a orientar o material na direcção longitudinal, melhorando a operação de crivação e melhorando o rendimento e a uniformidade mediante o alinhamento apropriado das aparas para a crivação.
Como se mostra na fig. 6, utilizam-se dois eixos com dedos. Em certos casos, será apropriado o uso de apenas um eixo, sendo noutros casos apropriado um número de eixos superior a dois. Os eixos com dedos de alinhamento posicionados a jusante da entrada podem ser providos de dedos espaçados mais estreitamente do que os dos eixos mais próximos da extremidade de entrada. Os dedos espaçados mais estreitamente orientarão apropriadamente mais aparas e, como o volume de aparas no crivo a jusante da entrada é menor do que o volume na entrada, os dedos espaçados mais estreitamente não retardarão excessivamente o avanço das aparas.
Em funcionamento, as aparas de madeira são distribuídas lateralmente ao longo da extremidade de recepção ou extremidade de cabeça (11) da plataforma de crivação (10). As aparas de madeira deslocar-se-ao ao longo do leito de crivação longitudinalmente no sentido da extremidade de descarga (12), passando aquelas que sejam suficientemente finas através dos espaços entre as barras. As barras suportadas nas grelhas móveis oscilarão para cima e para baixo da maneira representada nas fig. 4 e 5. Para retardar o movimento das aparas e ajudar a orientar as aparas
numa direcção longitudinal, os dedos (37) suportados no rotor (35) deslocam-se no sentido contrário ao do movimento das aparas. As aparas aceitáveis com a largura máxima tolerável e as mais estreitas passarão através dos espaços entre as barras e outras aparas inaceitáveis continuarão na plataforma de crivação no sentido da extremidade de descarga (12).
O passeio de cada barra deve ser apenas ligeiramente menor do que a dimensão da altura da barra. Assim, se as barras usadas tiverem uma altura de cerca de 5,1 cm (2), a distância desde a elevação superior máxima do movimento das barras até à elevação inferior mínima deve ser apenas ligeiramente inferior a 5,1 cm (2). Pode manter-se uma certa sobreposição vertical de modo que se mantenha uma dimensão apropriada das aberturas entre as barras adjacentes e de modo que não se verifique o acunhamento das aparas. Porém, a zona de sobreposição deve ser mínima quando as grelhas estiverem nas posições extremas representadas na fig. 5. Isto abre o crivo por baixo de todas as aberturas do mesmo, mais uma vez minimizando o acunhamento das aparas e permitindo que as aparas agarradas passem sem entupir o crivo.
Para a crivação de aparas de madeira típicas, preferem-se deslocamentos das barras de 5,1 cm a 7,6 cm (2 a 3), funcionando os meios rotativos de accionamento aos quais as barras estão ligadas excentricamente com velocidades de 200 a 250 rpm. Velocidades de funcionamento demasiado baixas e deslocamentos demasiadamente pouco profundos têm como consequência o entrelaçamento das aparas devido a agitação insuficiente e insuficien-1 4te descarga das aparas. Velocidades excessivas do accionamento fazem com que as aparas, em particular as aparas mais pequenas aceitáveis, se mantenham suspensas acima do crivo, limitando o tempo de actuação para o dimensionamento apropriado.
Portanto, a presente invenção proporciona um dispositivo de crivação apropriado que atinge os objectivos e as vantagens atrás referidos, proporcionando um mecanismo e um processo aperfeiçoados e simplificados para a crivação.

Claims (20)

1,- Aparelho de crivação para separar um material em partículas, tal como aparas de madeira, caracterizado por compreender, em combinação:
uma plataforma de crivação voltada para cima, definin do uma área de crivação, com aberturas de crivação e estendendo-se de uma extremidade de recepção para uma extremidade de descarga, sendo o material distribuído na extremidade de recepção para se deslocar no sentido da extremidade de descarga4 de modo que o material se mova longitudinalmente ao longo do comprimento da plataforma, passando o material menor através da platafor ma de crivação;
-16tendo a referida plataforma elementos de crivação que definem entre si aberturas de espessura determinada para a passagem das partes aceites;
tendo os referidos elementos superfícies planas laterais e superiores voltadas para cima formando um certo ângulo com as superfícies superiores, que auxilia a agitação e a orien tação do material e o não entupimento das aberturas.
2.- Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as referidas superfícies planas laterais se estenderem para baixo e para fora a partir das referidas superfícies superiores planas segundo, ângulos de cerca de 45°.
3. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos elementos terem superfícies laterais planas opostas dos dois lados, formando cada uma delas um. ângulo de 45° com as superfícies superiores planas.
4. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os referidos lados se estenderem numa direcção longitudinal por todo o comprimento dos referidos elementos de crivação.
-17»
5. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir meios para mover os referidos elementos para cima num movimento de agitação, relativamente aos outros elementos.
6. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se unirem entre -si elementos alternados para formar grelhas, definindo assim duas grelhas, e estando as referidas grelhas montadas de modo a executar movimentos substancialmente horizontal e vertical combinados.
7. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos elementos compreenderem barras individuais, que se estendem no sentido da extremidade de recepção para a extremidade de descarga, paralelamente umas ãs outras.
8. - Aparelho de-crivação de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por barras alternadas serem montadas colec tivamente em grelhas, sendo cada uma das grelhas montada excentricamente em meios de accionamento rotativos.
9. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por os referidos elementos terem uma parte central plana que se estende paralelamente ã área de crivação, com zonas laterais de cada lado da parte plana que se estendem para baixo e para fora segundo um certo ângulo com a área de crivação.
10.- Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos elementos compreenderem um primeiro conjunto de barras que se estendem longitudinal mente ao longo da referida plataforma de crivação no sentido da extremidade de recepção para a extremidade de descarga:
um segundo conjunto de barras intercaladas entre as primeiras barras e definindo aberturas de espaçamento uniforme entre as barras com uma largura predeterminada;
tendo as referidas barras superfícies superiores planas que se estendem na- ãr.ea de crivação;
e tendo pelo menos um conjunto de.primeiras e um conjunto de segundas barras uma parte central plana e partes laterais inclinadas para baixo e para fora de cada lado da referida parte plana.
11.- Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os referidos conjuntos de barras estarem montados em meios de accionamento que devem fazer-se oscilar simultaneamente em direcções substancialmente vertical e substân cialmente horizontal, auxiliando assim a crivação do material por entre as barras e deslocando o material da extremidade de recepção para a extremidade de desearga da plataforma.
12. - Aparelho de crivação para separar um material em partículas alongadas, tal como aparas de madeira, caracteri zado por compreender em combinação;
uma plataforma de crivação voltada para cima que define uma área de crivação com aberturas e estendendo-se da extremidade de recepção para uma extremidade de desearga;
meios de desearga do material para a extremidade de recepção da plataforma, para se deslocar no sentido da extremidade de desearga, passando a parte aceite através da plataforma de crivação e deslocando-se a parte rejeitada para- a extremi dade de desearga;
e meios independentes que. se deslocam no sentido da extremidade de desearga para a extremidade de recepção e que entram em contacto com o material na plataforma de crivação e aumentam o tempo de permanência do material, bem como orientam o material numa direc.ção. longitudinal da extremidade de recepção para a extremidade de desearga.
13. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindica ção 12, caracterizado por os referidos meios que entram em con-20tacto com o material serem transportados num rotor que roda num sentido em que desloca os referidos meios da extremidade de des carga para a extremidade de recepção.
14. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindica ção 12, caracterizado por os referidos meios que entram em contacto com o material terem a forma de uma pluralidade de dentes que se estendem para baixo e que entram em contacto com o mate rial enquanto ele se desloca ao longo da plataforma de crivação.
15. - Aparelho de crivação de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a plataforma de crivação ser defini da por uma pluralidade de barras paralelas, com espaços de crivação entre as mesmas, estendendo-se da extremidade de recepção para a extremidade, de descarga:
incluindo os referidos meios que entram em contacto com o material uma pluralidade de dentes: que se estendem para fora a partir de um veio que roda por cima da’plataforma de crivação.
16.- Processo de crivação de material em partículas alongadas, tais como aparas de madeira, caracterizado por compreender as fases seguintes:
distribuição de material em partículas para uma plata
-21forma de crivação voltada para cima, que conduz de uma extremidade de recepção a uma extremidade de descarga e é formada por barras paralelas com espaços de crivação entre as mesmas, esten dendo-se longitudinalmente da extremidade de recepção para a ex tremidade de descarga;
elevação e descida alternadamente das referidas barras adjacentes, para agitar e orientar o material; e oscilação simultânea de barras adjacentes, alternadamente para a frente e para trás, da entrada para a- saída, para transportar o material da extremidade de recepção para a extremidade de descarga.
17. - Processo para a separação de material em partículas tais como aparas de madeira, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado. por incluir a fase de actuar numa parte do referido material em sentido oposto ao sentido do referido transporte.
18. - Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado' por a referida actuação em parte do material ser feita por dentes rotativos através do referido material a partir de cima da plataforma de crivação.
19. - Processo de crivação de material em partículas, tal como aparas de madeira, caracterizado por incluir as fases de:
distribuição de material em partículas para uma plataforma de crivação voltada para cima que possui aberturas de crivação através da mesma sendo o material deslocado de uma ex tremidade de recepção para uma extremidade de descarga da plataforma de crivação;
actuação nas aparas, num sentido oposto ao do movimen to das aparas ã medida que elas se movem da extremidade de recepção para a extremidade de descarga, aumentando o tempo de retenção do material e orientando o. material na direcção longitudinal paralela ao movimento da extremidade' de recepção para a extremidade de descarga.
20,- Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a plataforma de crivação.ser formada para barras paralelas que. se estendem da extremidade de recepção para a extremidade de descarga e tendo espaços uniformes entre as mesmas e aumentando o tempo de retenção do material fazendo-se passar dentes em contacto com o material no sentido oposto ao do movimento do material da extremidade de recepção para a extremidade de descarga.
PT99846A 1990-12-19 1991-12-18 Processo e aparelho para crivar material em particulas PT99846B (pt)

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