PT99291B

PT99291B - Tala ortopedica de correccao

Info

Publication number: PT99291B
Application number: PT99291A
Authority: PT
Inventors: Jan Prahl
Original assignee: Ipos Gmbh & Co Kg
Priority date: 1991-09-24
Filing date: 1991-10-21
Publication date: 1999-02-26
Also published as: PT99291A; NO178323B; NO914109D0; ES2056545T3; DK0533969T3; NO178323C; SK319391A3; EP0533969A1; IE72510B1; ATE108636T1; FI914904A0; HU214612B; IS3772A7; HU913288D0; DE59102279D1; NO914109L; IE913700A1; CA2054394A1; FI914904A; EP0533969B1

Description

MEMÓRIÃ DESCRITIVA presente invento refere-se a uma tala ortopédica de correcção para a correcção da adução da parte anterior do pé e do metatarso, rodeando a meia sola anterior a porção de pé deformada, pelo menos, lateralmente e uma meia sola posterior, meias solas que são flexível e rotativamente interligadas através de um plano vertical em relação à meia sola, definido por meio de um pino de articulação, e as quais estão munidas com uma mola, cuja elasticidade actua para forçar na direcção lateral sobre a meia sola anterior.

A dita tala de correcção, que é também indicada como uma tala de adução do pé é empregue especialmente para o tratamento de pés adutos tanto congénitos como adquiridos, em crianças. Num estágio de tratamento precoce, sucede frequentemente, trazer-se o pé para a posição normal, apenas por meio das ditas talas. No caso de deformações sérias ou em estágios de tratamento tardios é possível fazer também uso da tala de pé aduto após uma operação do pé de uma maneira de suporte. Se a adução da parte anterior do pé é parte de uma deformação de pé torto que, inter alia é acompanhada com uma inclinação do osso do calcanhar a tala de correcção tem de ser ligada a um meio de guia da barriga da perna e a um meio de fixação da flexão do joelho para tornar o tratamento do pé torto possível, de uma maneira prometedora. No entanto, não existe diferença fundamental em relação à construção da tala de correcção. A deformação do pé que é acessível ao tratamento com a dita tala de correcção, pode consistir na deformação do primeiro raio que se desvia para o meio enquanto que os outros quatro raios prosseguem normalmente, ou num desvio médio de todos os cinco ossos metatársicos, o típico pé aduto.

Nas talas de correcção conhecidas, de acordo com o estado da arte como são descritas inter alia na EP 0 027 762, o pino de articulação está localizado no lado do meio invólucro médio, enquanto que no lado oposto uma mola em espiral actua nas duas meias solas, de um tal modo que as porções de pé, que se desviam para o meio, são lateralmente pressionadas. Resultam daí as

277

I.91338-11-2611 ΙΙΙ/ΚΟ

-3seguintes desvantagens. Como já mencionado atrás as talas de pés adutos são empregues frequentemente em crianças cujos ossos do pé estão ainda no estágio de crescimento. Devido à disposição de pino de articulação no lado médio este lado está inevitavelmente sujeito a uma forte compressão. Dependendo da tensão da mola em espiral, o dedo grande é fortemente comprimido. Aumentando do meio para o lado, é realizada uma forte compressão do tarso.

É por esta razão que o objéctivo do presente invento é melhorar a tala de correcção descrita no início, de um tal modo que, com uma tala redesenhada, existe na parte lateral uma compressão reduzida.

Antecedentes do invento

Este problema técnico é resolvido pela tala ortopédica de correcção descrita na reivindicação 1, cuja configuração característica de acordo com o invento consiste em que a articulação é disposta no bordo externo das duas meias solas, portanto lateralmente, e em que a mola usada é uma mola de pressão que carrega compressivamente as meias solas relativamente entre si no lado médio.

Deslocando a junta rotativa para a parte lateral, esta parte é significativamente aliviada da compressão que, de acordo com o estado da arte, existia nas construções conhecidas até agora. Os ossos do tarso num grande grau permanecem aliviados. Ao mesmo tempo a posição do ponto de rotação na parte lateral tem um efeito de reforço exterior no pé. Desenvolvimentos adicionais do invento são descritos nas reivindicações subordinadas 2 a 8.

Assim, o pino de articulação está, de preferência, localizado no nível em que o côndilo do quinto osso do tarso se articula. Uma aplicação óptima da pressão na parte anterior do pé é por isto assegurada.

Com a finalidade de simplificar a construção, as duas meias solas, são cada uma delas munidas na sua parte exterior com uma

277

I.91338-11-2611 ΙΙΙ/ΚΟ extensão, caso em que as extensões se sobrepõem entre si e são penetradas pelo eixo de articulação. Adicionalmente, de preferência, a uma certa distância do pino de articulação na direcção do bordo interior, em cada uma das duas meias solas, podem ser encontrados pontos de articulação preparados para a mola de pressão, os quais estão localizados, em particular, dentro da zona do bordo interior da meia sola. É possível, no entanto, serem preparados mais do que dois pontos de articulação, por exemplo, para deslocar a mola por razões de construção do lado médio para o centro. No entanto, ao fazer isto, deve-se ter em conta que o braço de alavanca é encurtado de uma maneira correspondente.

Em princípio, não existe restrição em relação ao tipo de mola utilizado. No entanto, num desenvolvimento adicional do invento, é feito uso de uma mola em espiral, cujas pernas, na extremidade, assentam essencialmente paralelas ao bordo exterior da meia sola.

De acordo com uma concretização adicional do invento as meias solas estão, em cada caso, munidas com uma secção angular de material não resiliente, estando as secções angulares, em cada caso, retidas rotativamente na extremidade do pino de articulação, e estando as suas extremidades livres localizadas na direcção do bordo interior, e alcançando até ao mesmo. Estas secções angulares que podem, por exemplo ser compostas de metal, possuem em cada caso pontos de articulação preparados para a mola de pressão. Este tipo de construção tem a vantagem que, especialmente, as zonas de assentamento do invólucro em forma de pé das meias solas podem ser compostas de um material capaz de se adaptar á forma do pé sob pressão.

De acordo com uma concretização adicional do invento, prevê-se que a tala de correcção seja construída com a forma de uma porção de sapato ou bota como está descrito, em princípio, na EP 0 027 762.

277

I.91338-11-2611 ΙΙΙ/Κο

-5Breve descrição dos desenhos

Estão representados exemplos de concretização do invento nos desenhos, nos quais:

as figuras 1 e 2 mostram cada uma delas, em principio, representações de talas de correcção com diferentes molas de pressão.

Descrição detalhada da concretização preferida

A tala de correcção compreende uma meia sola anterior 10 e uma meia sola posterior 11, as quais estão interligadas com o auxílio de uma união rotativa 12. A união rotativa 12 compreende um pino de articulação 13, o qual penetra, respectivamente, nas extensões mutuamente sobrepostas das meias solas anterior e posterior. Estas extensões fazem parte das respectivas secções angulares 14 e 15 com pontos de articulação preparados 16 para uma mola de pressão 17 (figura 1) ou 18 (figura 2).

invento compreende a disposição construtiva do ponto de articulação, que está localizado no bordo exterior, a parte lateral, das meias solas 10 e 11. No estado não carregado, as meias solas assumem a posição representada com linhas cheias. Quando sujeitas a uma carga, as molas de pressão 17 ou 18, respectivamente, a meia sola anterior roda de um ângulo a para o lado, pelo que é exercida uma pressão pertinente na parte anterior do pé.

Na concretização de acordo com a figura 1, a mola de pressão alongada 17 assenta sensivelmente paralela à zona do bordo interior das meias solas 10 e 11 e dentro da mesma, enquanto que a mola de pressão 17 fica, em cada caso, segura na extremidades livres das secções angulares 14 e 15.

Na concretização de acordo com a figura 2, a mola de pressão 18 é feita de uma mola em espiral, cujas extremidades resilientes livres 18a e 18b actuam nos lados das secções angulares 14 e 15, dentro da zona lateral. A parte remanescente da mola de pressão

277

I.91338-11-2611

ΙΙΙ/ΚΟ -6-

está disposta medianamente em torno do pino de articulação 13.

Como um resultado de uma comparação entre o contorno da meia sola anterior desenhada em linhas cheias e o contorno rodado mostrado nas linhas a tracejado, quando as molas 17 e 18 exercem pressão, a meia sola anterior é puxada para a frente, pelo que o pé é mais ou menos puxado no sentido do comprimento e a correcção da posição de adução é encorajada num grau significativo.

Claims

REIVINDICÃCÕES

1 - Tala ortopédica de correcção, para corrigir a adução da parte anterior do pé e do metatarso, com uma meia sola anterior que envolve, pelo menos, lateralmente a porção deformada do pé e uma meia sola posterior (10, 11), que estão interligadas, flexível e rotativamente, através de um plano vertical relativamente ao plano da meia sola, definido por meio de um pino de articulação (13) e que estão munidas com uma mola (17), cuja força elástica actua na direcção lateral, na meia sola anterior (10), caracterizada por o pino de articulação (13) estar disposto no bordo exterior das duas meias solas (10, 11) e a mola ser uma mola de pressão (17), com a ajuda da qual as meias solas (10, 11) são carregadas por pressão uma em relação à outra no lado médio.
2 - Tala ortopédica de correcção de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o pino de articulação (13) estar localizado ao nível da articulação do côndilo do quinto osso metatársico.
3 - Tala ortopédica de correcção de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por as duas meias solas (10, 11), em cada caso, no seu exterior, terem um prolongamento, sobrepondo-se os ditos prolongamentos entre si e sendo penetrados pelo pino de articulação (13).
4 - Tala ortopédica de correcção de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a uma distância do pino de articulação (13), na direcção do bordo interior, cada uma das duas meias solas (10, 11) ter, pelo menos, um ponto de articulação (16) preparado para a mola de pressão (17, 18).
5 - Tala ortopédica de correcção de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por os pontos de articulação (16) estarem localizados dentro da zona do bordo interior das meias solas (10, 11).
6 - Tala ortopédica de correcção de acordo com qualquer das

73 277

I.91338-11-2611 ΙΙΙ/ΚΟ

8reivindicações 1 a 3, caracterizada por a mola ser uma mola em espiral (18) disposta em torno do pino de articulação, cujas pernas (18a, 18b), nas suas extremidades, estão localizadas essencialmente paralelas ao bordo exterior das meias solas (10, 11).
7 - Tala ortopédica de correcção de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por as meias solas (10, 11) estarem, em cada caso, munidas com uma secção angular (14, 15) de material não resiliente que, em cada caso, nas suas extremidades estão retidas rotativamente pelo pino de articulação (13), e cujas extremidade livre assentam, na direcção do bordo interior, e alcançam tal longe como o mesmo bordo, enquanto que estas secções angulares (14, 15), em cada caso, estão munidas com pontos de articulação (16) preparados para a mola de pressão (17, 18).
8 - Tala ortopédica de correcção de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizada por a mesma ser construída com a forma de um sapato ou de uma porção de bota.