PT96905B - Processo para saltar de frequencia ondas portadoras compartilhadas e aparelho que realiza o processo - Google Patents

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Stephen Lee Spear
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Description

ÂMBITO DA INVENÇÃO
Esta invenção refere-se a um processo para saltar de frequência ondas portadoras compartilhadas e ao aparelho que realiza o processo.
Mais particularmente, num sistema de radiotelefone celular, esta invenção refere-se ao aumento da disponibilidade das ondas portadoras para saltar de frequência mediante a utilização de vários processos para se compartilharem ondas portadoras.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A reutalização geográfica de frequências de ondas portadoras tem proliferado como uma solução viável para responder ao problema do limitado espectro de ondas de rádio nos sistemas de radiotelefone celular. Tradicionalmente, uma área servida é subdividida em agrupamentos de áreas de cobertura celular, aos quais são atribuídos grupos de ondas portadoras. Estes agrupamentos repetem-se de tal modo que as ondas portadoras reutilizadas de agrupamento para agrupamento, estão suficientemente separadas geográficamente umas das outras para possibilitar a reutilização simultânea de ondas portadoras sem ocorrerem interferências.
Poder-se-ia utilizar o processo de saltar de frequência para se obter um aumento da sensibilidade em relação a um lento desvanecimento e
Si
para melhorar a margem entre as ondas portadoras e a interferência (C/I) nos sistemas de radiotelefone celular. As transmissões realizadas dentro de uma determinada área de cobertura saltariam de uma onda portadora, dentro do grupo atribuído a essa área de cobertura, para outra onda portadora dentro do grupo, saltando de uma para outra. Contudo, é necessário existir em, cada área de cobertura um número suficiente de ondas portadoras sobre as quais possam saltar ou então diminuir-se-ão as vantagens inerentes ao processo para saltar de frequência. Por outras palavras, quer a reutilização celular menos densa, quer um maior número de saltos de frequência melhoram o desempenho numa determinada área de cobertura, mas ambas as situações partem normalmente do mesmo (limitado) espectro. Assim sendo, o que quer que se ganhe com um dos processos é ganho à custa do outro processo.
Nos sistemas celulares de comunicação multiplexada por divisão de tempo (TDMA) normalmente propostos, particularmente quando são utilizados como um auxílio a sistemas celulares analógicos pré-existentes, ou quando coexistem mais do que um operador, existem poucas ondas portadoras disponíveis para serem utilizadas, ou que são necessárias, uma vez que poder-se-ão realizar conversações, num máximo de oito, em oito ranhuras de tempo com repetição numa única pnda portadora. Consequentemente, são necessárias até sete oitavos menos ondas portadoras para suportar a mesma capacidade do canal. Esta diminuição de ondas portadoras que se encontram acessíveis em cada
uma das áreas de cobertura reduz a oportunidade para se utilizar o processo de saltar de frequência como um efectivo aperfeiçoamento do sistema.
Esta invenção propõe-se, como seu objecto, ultrapassar estas desvantagens e realizar algumas vantagens que seguidamente se apresentarão.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Numa rede celular de um sistema de comunicações com acesso multiplexado por divisão de tempo (TDMA), instala-se um mecanismo para saltar a frequência da onda portadora compartilhada. Este mecanismo efectua as operações que consistem em se atribuir, na base de um enquadramento, dentro de um diâmetro de reutilização, a uma área de cobertura, durante certa(s) ranhuras(s) de tempo, pelo menos uma onda portadora de um agrupamento de ondas portadoras saltadas num enquadramento de um sistema de comunicação multiplexado por divisão de tempo (TDM) e em atribuir, na base de um enquadramento dentro do mencionado diâmetro de reutilização da onda portadora, a outra área de cobertura, durante determinada(s) outra(s) ranhura(s) de tempo substancialmente não sobrepostas, a mencionada onda portadora saltada no enquadramento, sendo tudo realizado em sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer reutilização próxima da referida onda portadora, de modo a obterem-se as vantagens dos saltos da frequência. Por outras palavras, a invenção caracteriza-se por atribuir, num instante de tempo, dentro de um diâmetro de reutilização, a uma área de cobertura, pelo menos uma onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas e atribuir, no mesmo instante de tempo, dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora, a uma outra área de cobertura, uma outra onda daquela pluralidade de ondas portadoras saltadas, sendo tudo efectuado em sincronização temporal com qualquer subsequente reutilização da referida onda portadora. As ondas portadoras de acesso e controlo podem igualmente ser incluídas no agrupamento de ondas portadoras, originando que certas ranhuras de tempo sejam saltadas numa sequência diferente das outras. 0 agrupamento de ondas portadoras saltadas é ainda distribuído entre locais simultaneamente localizados para formar grupos de ondas portadoras que são saltadas reduzindo dessa maneira as exigências de sincronização dentro do sistema. Para resolver o problema de aproximação/afastamento, as ranhuras de tempo no sistema de comunicação multiplexado por divisão de tempo (TDM) próximas dos limites dos saltos são, de preferência atribuídas a utentes móveis menos afastados.
DESCRICÃO DOS DESENHOS
Compreender-se-ão mais claramento objectos, características e vantagens adicionais da invenção e apreciar-se-á a melhor a forma de a pôr em prática na sua forma de realização preferida (por meio de «- *
exemplos não restritos), através da pormenorizada descrição que se vai seguir, considerada em conjunto com os desenhos em anexo, em que:
a Figura 1 é um diagrama da rede telefónica na qual opera a forma de realização preferida da invenção.
a Figura 2 ilustra o problema da aproximação/afastamento solucionado pela presente invenção.
A Figura 3 ilustra a atribuição de reanhuras de tempo de acordo com a forma de realização preferida da presente invenção.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA
A forma de realização preferida da presente invenção reconhece e depois aproveita a inerente divisibilidade de ondas portadoras de um sistema de comunicação de acesso multiplexado por divisão de tempo (IDMA) e faz a sua atribuição com ondas portadoras compartilhadas capazes de proporcionar um agrupamento de ondas portadoras saltadas muito maior do que aquele que resultaria no caso de se utilizarem estratégias tradicionais.
A Figura 1 é um diagrama da rede na qual opera a forma de realização preferida desta invenção.
A Figura 1 ilustra nove áreas de cobertura (A-I) que constituem um agrupamento repetitivo no sistema Celular Digital Pan-Europeu GSM (GSM/PEDC) habitualmente proposto. Cada área de cobertura é servida por uma antena dividida em sectores de 120 graus. Em zonas onde não está disponível a largura total da banda de 25 MHz (isto é, onde coexistem mais do que um operador, ou onde existem já sistemas celulares analógicos anteriores) , repartir-se-ia uma banda de 5 MHz (de 24 ondas portadoras) entre as referidas nove áreas de cobertura, da seguinte maneira:
Sector Atribuição da Onda Portadora
A 1, 10 e 19
B 2, 11 e 20
C 3, 12
D 4, 13 e 21
E 5, 14
F 6, 15 e 22
G 7, 16
H 8, 17 e 23
I 9, 18 e 24
f ίχ? (Embora numeradas sequencialmente, as frequências das ondas portadoras não são adjacentes).
Reconhece-se que com a utilização dos processos tradicionais a formação de saltos seria possível apenas sobre o pequeno número de ondas portadoras disponíveis em cada sector (dois, ou três no máximo), proporcionando apenas um limitado melhoramento do desempenho em relação a sistemas que não possibilitam a formação de saltos. Ainda pior, é o facto de, em cada área de cobertura, uma determinada frequência de onda portadora ser normalmente dedicada à sinalização, acesso e controlo do sistema, estando constantemente a transmitir e, estando consequentemente, fixamente atribuída, diminuindo ainda mais o número de ondas portadores acessíveis para serem saltadas, que é de uma ou duas ondas portadoras por cada área de cobertura (ou, no caso dos sistemas de acesso multiplexado por divisão de tempo, (TDMA) , algumas ranhuras de tempo da onda portadora de controlo e acesso não ficam disponíveis para a formação de saltos).
Contudo, se todos excepto os nove canais de controlo e acesso dedicados (1-9) são devolvidos para formarem um agrupamento de ondas portadoras saltadas, em vez de ficarem fixamente atribuídos a áreas de cobertura individuais, este agrupamento aumenta de uma ou duas ondas portadoras por cada área de cobertura para 15 ondas portadoras (10-24) por área de cobertura, desde que a sequência saltada esteja temporalmente sincronizada entre as áreas de cobertura individuais.
ζϊ
Por outras palavras, em vez de se atribuir um pequeno grupo de ondas portadoras saltadas a uma área de cobertura individual dentro da qual se têm de realizar todos os saltos, a cada uma das nove áreas de cobertura é atribuída um único deslocamento do tempo ou índice a fim de indexar sequencialmente a uma fila circular (ou a uma sequência de outro modo determinante), possuindo todas as quinze ondas portadoras saltadas reunidas em agrupamento. 0 saltar de frequências é realizado em sincronização temporal, pelo menos parcial, de sector para sector e de agrupamento para agrupamento, para se evitar interferências no mesmo canal (reutilização de canais simultâneos) e interferências em canais adjacentes dentro do diâmetro de reutilização.
A tabela que adiante se apresenta ilustra dois esquemas diferentes para distribuir as quinze ondas portadoras em três grupos de ondas portadoras saltadas tendo cada grupo cinco ondas portadoras. Note-se que no modo de saltar X/Y/Z, todas as quinze ondas portadoras (10 — -24) são utilizadas em cada local do sector simultaneamente situado (digamos A, B, C) . Isto exige uma maior sincronização de local para local do que no modo de saltar U/V/W, em que o grupo saltado (digamos, o U) é constituído por ondas portadoras de sectores simultaneamente situados (isto é A, B, e C) os quais, por sua vez, necessitam menos sincronização locais não simultaneamente situados (D/E/F ou G/H/I)
SECTOR Atribuição das Modo de saltar Modo de saltar
onda s portadoras
A 1, 10 e 19 U: 10-12, 19 e 20 X: 10, 13, 16, 19 e 21
B 2, 11 e 20 U Y: 11, 14, 17, 20 e 23
C 3, 12 U Z: 12, 15, 18, 22 e 24
D 4, 13, e 21 V: 13-15, 21 e 22 X
E 5, 14 V Y
F 6, 15 e 22 V Z
G 7, 16 W: 16-18, 23 e 24 X
H 8, 17 e 23 W Y
I 9 ,18 e 24 W Z
A situação anterior proporciona um aperfeiçoamento substancial na resolução do problema da aproximação/afastamento, sendo notável que tal acontece apenas numa fracção (10-24), não obstante uma fracção considerável, do espectro total (1-24). Isto é devido à dedicação de uma onda portadora por cada área de cobertura (1-9) , que não pode ser reutilizada em qualquer outra área de cobertura que esteja separada por um comprimento inferior ao diâmetro de reutilização (A e A) . No entanto, para uma maior eficácia do sistema, as ondas portadoras que saltam (10-24) (em vez das ondas portadoras fixas (1-9) poderiam ser preferencialmente atribuídas àqueles assinantes que têm maiores necessidades. Os utentes de radiotelefones manuais portáteis, devido ao seu movimento mais lento e à sua menor potência de transmissão, beneficiariam sobretudo de uma sensibilidade aperfeiçoada contra uma lenta atenuação e de uma maior resistência contra interferências, proporcionadas pelo saltar de frequência. As ondas portadoras saltadas (10-24) podem também ser preferencialmente atribuídas àqueles que experimentam uma deterioração da qualidade do sinal (aumento da taxa de erro dos bits), uma vez que é mais indicativo da atenuação lenta e de interferência do que a intensidade do sinal. Embora estes processos tentem optimizar a utilização de ondas portadoras fixas (1-9) e que saltadas (10-24), seria mais desejável incluir todas as ondas portadoras (1-24) no agrupamento das ondas portadoras saltadas.
A discussão antecedente reside fundamentalmente em compartilhar uma onda portadora entre várias áreas de cobertura sincronizadamente no tempo, mas não necessita de uma estrutura de canal de um sistema de comunicação de acesso multiplexado por divisão de tempo (TDMA) com ranhuras. Mas, com efeito, o sistema Celular Digital Pan-Europeu GSM (GSM/PEDC) é um sistema TDMA; cada onda portadora é subdividida em oito canais separados num enquadramento de oito ranhuras de tempo que se repete (Ranhura O-Ranhura 7). A Ranhura O (e talvez outras) numa determinada onda portadora em cada área de cobertura é reservada e dedicada para acesso ao sistema e não está, por conseguinte, disponível para saltar, mas as Ranhuras 1-7 estão livres para outro tráfego de comunicações. Uma complicação adicional é que a onda portadora designada em cada área de cobertura tem de estar constantemente a transmitir a sua frequência dedicada, de tal modo que a sua intensidade de sinal possa ser verificada pelos utilizadores numa área de cobertura adjacente com o intuito de se avaliar a capacidade de não sobreposição, pelo que consequentemente, esta frequência não pode ser reutilizada dentro do diâmetro de reutilização. Infelizmente, reservar-se a Ranhura 0 de todas as ondas portadoras resultaria numa inaceitável perda de um oitavo da capacidade disponível. Reservar-se uma onda portadora por cada área de cobertura que não faz parte do agrupamento de ondas portadoras que saltam foi a solução proposta anteriormente, mas existe uma outra solução. Poderia haver uma sequência para saltar de frequência para as Ranhuras 1-7 que fosse diferente da sequência da Ranhura 0. A Ranhura de tempo 0 poderia saltar de acordo com a sequência: .. .abcd e abcde..., enquanto as ranhuras de tempo 1-7 saltariam de acordo com a sequência: ...abcdef abcdef, em que a onda portadora f (e a sua Ranhura 0) se destinariam ao acesso e controlo. Desta forma, a Ranhura 0 da onda portadora f estaria sempre disponível para sinalização acesso e controlo.
Um sistema de comunicação de acesso multiplexado por divisão de tempo (TDMA) de oito ranhuras exemplificativo, para uma área de cobertura dividida em sectores, (digamos A) , possuindo cinco ondas portadoras que saltam (a-e) e uma onda portadora (f) contendo a Ranhura 0 para acesso e controlo e as Ranhuras 1-7, que têm de estar constantemente
a transmitir, a atribuição da ranhura/onda portadora para a referida área de cobertura A poderá ser:
Ranhuras ... II012345671I0123456711 I012345671I012345671I012345671I... -o-—..................
A: ... IlaaaaaaaalIbbbbbbbblIccccccccItQ|ddddddddIleeeeeeeellaffffffflIbaaaaaaalI...
&.·. ... I I ff ff ff ff I I ff ff ff ff | | ff ff ff ff 11 I ff ff ff ff I I ff ff ff ff ||f-------II ff ff ff ff II...
I o
Dentro do diâmetro de separação de reutilização, a onda portadora f não estaria acessível para saltar, mas as ondas portadoras a-e estariam. Se a onda portadora g estivesse dedicada, digamos à área de cobertura B, uma atribuição ranhura/onda portadora aceitável para B seria:
B: ... IIbbbbbbbbIIccccccccIIdddddddd11 leeeeeeeelIagggggggIIbaaaaaaaIIcbbbbbbbII...
Bg! ··IIgggggggg11ggggggggIIggggggggItQIgggggggg 11 g-------IIggggggggIIgggggggg11...
Dever-se-á notar que poderá ser necessário um equipamento transmissor suplementar para assegurar que a onda portadora f está sempre a transmitir para os assinantes que avaliam a aptidão à transferência de controlo, mesmo quando não há tráfego de comunicações de utentes para entrar. No sistema Celular Digital Pan-Europeu GSM (GSM/PEDC) definem-se interrupções fictícias com esta finalidade. Além disso, dever-se-á notar que o equipamento transmissor deve ser capaz de alterar a frequência numa base de ranhura para ranhura, ao contrário da discussão anterior, a qual não incluiu a onda portadora designada e o impacto implicado, sobre a capacidade de saltar de frequências de enquadramento para enquadramento.
Usando-se este esquema, há certas ocasiões em que um assinante celular distante poderá experimentar interferências devido a atrasos de transmissões diferenciais. Parte-se do princípio que ambos os locais das células estão sincronizadas (tQ) e que compartilham o mesmo agrupamento de ondas portadoras, como atrás.
A Figura 2 ilustra o problema da aproximação/afastamento solucionado pela presente invenção. Quando um assinante está relativamente «
afastado dos locais das células na sua área, mas de certa forma mais perto de um (A) do que do outro (B), em limites do enquadramento (quando as frequências mudam), com o tempo de guarda limitado entre ranhuras, ele poderá experimentar interferências por o termo de um local (B) se sobrepor ao início de um outro (A) . Quanto mais afastado estiver o assinante, mais provável (emais grave) será a sobreposição. A Figura 3 ilustra a atribuição de ranhuras de tempo de acordo com a forma de realização preferida desta invenção. A solução para esta complicação potencial de saltar da frequência não está em atribuir essas ranhuras de tempo, que se encontram mais próximas dos limites do enquadramento a assinantes distantes, mas em atribuí-las, em vez disso, àqueles assinantes que se encontram mais perto do local (medindo-se por exemplo pelo avanço de temporização). Se o salto da variação de frequência se realizar na base dum enquadramento, de modo que essa alteração da frequência ocorra apenas entre a Ranhura 7 e a Ranhura 0 (e entre a Ranhura 0 e a Ranhura 1 no caso da onda portadora de controlo dedicada), a Ranhura 7 anterior e a Ranhura O posterior em ambos os lados dos limites do enquadramento (e a Ranhura 1 da onda portadora f/g) seriam atribuídas aos assinantes mais próximos, enquanto as Ranhuras 2-6 seriam atribuídas a assinantes que estivessem mais distantes. Com esta atribuição das ranhuras de tempo, reduz-se substancialmente o problema da aproximação/afastamento. Um problema de aproximação/afastamento recíproco na direcção do local do assinante para a célula é solucionada por meio da mesma estratégia.
Os meios de fila de espera circular (ou meios de algoritmos determinantes) para a sincronização temporal dos indicadores das ondas portadoras distribuídas da maneira descrita, está bem dentro da capacidade dos técnicos que são conhecedores das metodologias de controlo de Estações de base celulares, utilizadas no Processador de Controlo da Atribuição da Figura 2.
Desta forma, numa rede celular de um sistema de comunicação com acesso multiplexado por divisão de tempo (TDMA) , foi instalado um mecanismo para saltar a frequência da onda portadora compartilhada. Esse mecanismo efectua as operações que consistem em: atribuir, na base de um enquadramento dentro de um diâmetro de reutilização, a uma área de cobertura durante certa (s) ranhura (s) de tempo, pelo menos uma onda portadora de um agrupamento de ondas portadoras saltadas num enquadramento de um sistema de comunicação multiplexado por divisão de tempo (TDM), e atribuir, na base de um enquadramento dentro do mencionado diâmetro de reutilização da onda portadora, a uma outra área de cobertura, durante determinada(s) outra(s) ranhura(s) de tempo, substancialmente não sobrepostas, a mencionada onda portadora saltada no enquadramento, sendo tudo realizado em sincronização temporal, substancialmente não interferente com qualquer reutilização próxima da referida onda portadora, de forma que se obtenham as vantagens do saltar da frequência. Por outras palavras, ela caracteriza-se por atribuir, num instante de tempo, dentro de um diâmetro de reutilização, a uma área de cobertura, pelo menos uma onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas e atribuir, no mesmo instante de tempo, dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora, a uma outra área de cobertura, uma outra onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas, sendo tudo efectuado em sincronização temporal com qualquer subsequente reutilização da referida onda portadora. As ondas portadoras de acesso e controlo podem também ser incluídas no agrupamento de ondas portadoras saltadas, provocando que certas ranhuras de tempo sejam saltadas numa sequência diferente das outras. 0 agrupamento de ondas portadoras saltadas é ainda distribuído entre locais simultaneamente localizados para formar grupos de ondas portadoras que são saltadas, reduzindo assim as exigências de sincronização dentro do sistema. Para resolver o problema de aproximação/afastamento, as ranhuras de tempo no sistema TDM próximas dos limites dos saltos de frequências são, atribuídas, de preferência, a utentes móveis menos distantes.
As vantagens que se esperam desta invenção incluem: o requisito de um agrupamento de ondas portadoras que são saltadas muito maior, proveniente de um número mais pequeno de ondas portadoras, possibilitando que a formação de salto seja oferecida como um aperfeiçoamento do sistema nestas circunstâncias; a utilização da onda portadora de controlo e acesso na sequência saltada; uma aperfeiçoada realização C/I e de atenuação; uma reduzida dependência sobre a sincronização dentro do sistema; e a solução do problema de aproximação/afastamento.
Embora se tenha descrito e ilustrado a forma de realização preferida da invenção, será apreciado pelos entendidos nesta matéria que se poderão implementar outras variações e modificações desta invenção. Embora a discussão da forma de realização preferida se tenha realizado em termos de uma reutilização sectorizada, não há razões para que o conceito seja tão limitado; é igualmente aplicável, por exemplo, a uma antena omnidireccional de um sistema de comunicação com acesso multiplexado por divisão de frequência (FDMA) . Similarmente, não há razões para que a invenção seja limitada a sistemas TDMA.
Estas e todas as outras variações e adaptações deverão cair no âmbito das reivindicações que se seguem.

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    1 - Processo para saltar de frequência ondas portadoras compartilhadas, caracterizado pelo facto de compreender as j operações que consistem em, dentro de um diâmetro de I reutilização (A/A' ) se atribuir pelo menos uma onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas (Ad) a uma área de i cobertura (A) durante um intervalo de tempo (ranhuras 0,1 ou 7), e dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora (A/A') se atribuir a citada onda portadora saltada (Bd) a uma outra área de cobertura (B) durante um outro intervalo de tempo substancialmente não sobreposto (ranhuras 2 a 6), sendo tudo realizado numa sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer subsequente reutilização (A') da mencionada onda portadora (d).
  2. 2 - Processo para saltar de frequência ondas portadoras compartilhadas, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em se atribuir regularmente, dentro de um diâmetro de reutilização (A/A'), pelo menos uma onda de um agrupamento de ondas portadoras saltadas (Ad) a uma área de cobertura (A) durante um intervalo de tempo (ranhuras 0,1 ou 7);
    e se atribuir regularmente dentro do citado diâmetro de reutilização a onda portadora (A/A') a uma outra área de cobertura (B) durante um outro intervalo de tempo substancialmente não sobreposto (ranhuras 2-6) a mencionada onda portadora saltada (Bd), sendo tudo efectuado numa sincronização temporal, substancialmmente não interferente, com qualquer reutilização subsequente (A') da mencionada onda portadora (d), de forma que se obtem as vantagens dos saltos na frequência.
  3. 3 - Processo para saltar de frequência ondas portadoras compartilhadas, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em se atribuir, na base de um enquadramento (to; ranhuras 0-7)
    I dentro de um diâmetro de reutilização (A/A' ) , a uma área de I cobertura (A) durante certa(s) ranhura(s) de tempo (ranhuras
    0,1 ou 7) pelo menos uma onda portadora de um agrupamento de ondas portadoras (a-e) saltadas de enquadramento de um sistema de comunicação multiplexado por divisão de tempo (TDM) ;
    e se atribuir numa base do enquadramento (to; ranhuras 0-7) dentro do mencionado diamentro de reutilização da onda portadora (A/A') a uma outra área de cobertura (B) durante determinada(s) outra(s) ranhura(s) de tempo substancialmente não sobrepostas (ranhuras 2-6) a mencionada onda portadora saltada de enquadramento, sendo tudo realizado em sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer reutilização próxima (A ) da referida onda portadora (d), de forma que se obtem as vantagens dos saltos de frequência.
  4. 4 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de as ondas portadoras de controlo e de acesso (por exemplo, ranhura 0 f/g) serem definidas por parte do agrupamento de ondas portadoras saltadas.
  5. 5 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de determinados intervalos de tempo das ondas portadoras de controlo e de acesso (por exemplo, ranhura 0 f/g) serem saltadas numa sequencia diferente da de outros intervalos de tempo (a-e).
  6. 6 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o agrupamento (a - i) das ondas portadoras saltadas ser repartido entre locais simultaneamente situados (A, B, C) para originar grupos que saltam (U/V/W, X/Y/Z).
  7. 7 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o número de ondas portadoras por área de cobertura, tornado acessível para a formação de saltos através do agrupamento, exceder o número que ficaria disponível por área de cobertura se as citadas ondas portadoras fossem atribuídas a locais fixos na citada área de cobertura.
  8. 8 - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de as ondas portadoras que saltam (10-24) em relação a ondas portadoras fixas (1-9) serem frequencialmente atribuidas aos utentes móveis que experimentam condições de sinais que se deterioram.
  9. 9 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de pelo menos uma ranhura de tempo no sistema TDM, que não está próxima dos limites dos saltos (ranhuras 2-6) ser de preferencia atribuída aos utentes distantes e em mobilidade.
  10. 10 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as ranhuras de tempo TDM próximas dos limites dos saltos (ranhuras 0,1 ou 7) serem atribuidas de preferencia aos utentes em mobilidade menos afastados.
  11. 11 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as ranhuras de tempo em sistema TDM que estão próximas dos limites do enquadramento TDM (ranhuras 0,1 ou 7) serem de preferencia atribuidas aos utentes moveis menos distantes.
  12. 12 - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de determinadas ranhuras de tempo das ondas portadoras em controlo e em acesso (por exemplo, ranhuras 0 f/g) serem saltadas numa sequencia diferente da de outras ondas portadoras.
  13. 13 - Aparelho para saltar a variação da frequência de onda portadora compartilhada, caracterizado pelo facto de compreender meios para atribuir, dentro de um diâmetro de reutilização (A/A') a uma área de cobertura (A) durante intervalo de tempo (ranhuras 0,1 ou 7), pelo menos uma onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas (Ad), operativa acopladas a meios para atribuir dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora (A/A' ) uma outra área de cobertura (B) durante um outro intervalo de tempo substancialmente não sobreposto (ranhuras 2 a 6) a citada onda portadora saltada (Bd), sendo tudo efectuado numa sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer subsequente reutilização (A') da mencionada onda portadora (d).
  14. 14 - Aparelho para saltar a frequência da onda portadora compartilhada, caracterizado pelo facto de compreender meios para atribuir regularmente dentro de um diâmetro de reutilização (A/A') uma área ' de cobertura (A) durante um intervalo de tempo (ranhuras 0,1 ou 7) pelo menos uma onda de um agrupamento de ondas portadoras saltadas (Ad) operativamente ligada a meios para atribuir regularmente /-* / ι, dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora (A/A') a uma outra área de cobertura (B) durante um outro intervalo de tempo substancialmente não sobreposto (ranhuras 2-6) a mencionada onda portadora saltada (Bd), sendo tudo numa sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer reutilização subsequente (A' ) da mencionada onda portadora (d), de forma que se obtem as vantagens dos saltos da frequência.
  15. 15 - Aparelho para saltar a frequência de ondas portadoras compartilhadas, caracterizado pelo facto de compreender meios para atribuir, numa base de enquadramento (to; ranhuras 0—7) , dentro de um diâmetro de reutilização (A/A') a uma área de cobertura (A) durante certa(s) ranhura(s) de tempo (ranhuras 0, 1 ou 7), pelo menos, uma onda portadora de um agrupamento de ondas portadoras (a - e) saltadas num enquadramento de um sistema de comunicações multiplexado por divisão de tempo (TDM), operacionalmente ligada a meios para atribuir numa base de um enquadramento (to; ranhuras 0-7) dentro do mencionado diâmetro de reutilização da onda portadora (A/A') a uma outra área de cobertura (B) durante determinada(s) outra(s) ranhura(s) de tempo substancialmente não sobrepostas (ranhuras 2-6) a mencionada onda portadora saltada no enquadramento, sendo tudo efectuado em sincronização temporal, substancialmente não interferente, com qualquer reutilização próxima (A' ) da referida onda portadora (d), de forma que se obtem as vantagens do salto da frequência.
  16. 16 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de as ondas portadoras de controlo e de acesso (por exemplo ranhura 0 f/g) serem definidas por parte do agrupamento de ondas portadoras saltadas.
    ' //4 // <$
  17. 17 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de as ondas portadoras de controlo e acesso agrupadas (por exemplo ranhura 0 f/g) serem saltadas numa sequencia diferente da de outras ondas portadoras (a-e).
  18. 18 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o agrupamento (a - i) de ondas portadoras saltadas ser partilhado entre os locais (A, B, C) simultaneamente localizados para formar grupos que saltam (U/V/W, X/Y/Z).
  19. 19 - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de o número de ondas portadoras por área de cobertura, tornado acessível para saltar através da formação de agrupamentos, exceder o número que ficaria disponível por área de cobertura se as citadas ondas portadoras fossem atribuídas a locais fixos na citada área de cobertura.
  20. 20 - Aparelho de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de pelo menos uma ranhura de tempo no sistema TDM, que não está próxima dos limites dos saltos (ranhuras 2-6) ser de preferencia atribuída aos utentes distantes móveis.
    Q
  21. 21 - Aparelho de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de as ranhuras de tempo no sistema TDM próximo dos limites das variações rápidas (ranhuras 0, 1 ou 7) serem atribuídas de preferencia aos utentes móveis menos afastados.
  22. 22 - Aparelho de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de as ranhuras de tempo no sistema TDM que estão próximas dos limites do enquadramento TDM (ranhuras Ο, 1 ou 7) serem de preferencia atribuídas aos utentes móveis menos distantes.
    Processo para saltar a frequência da onda portadora compartilhada, caracterizado pelo facto de se atribuir num instante de tempo, dentro de um diâmetro de reutilização (A/A' ) uma área de cobertura (A) pelo menos uma onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas (Ad);
    se atribuir, no mesmo instante de tempo, dentro do citado diâmetro de reutilização da onda portadora (A/A'), a uma outra área de cobertura (B) uma outra onda de uma pluralidade de ondas portadoras saltadas (Ad), sendo tudo efectuado em sincronização temporal com qualquer subsequente reutilização (As) da referida onda portadora (d).
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