PT96782B - Aparelho para proporcionar uma reaccao em fase liquida e processo para a conducao de uma reaccao entre pelo menos dois reagentes na fase liquida - Google Patents

Aparelho para proporcionar uma reaccao em fase liquida e processo para a conducao de uma reaccao entre pelo menos dois reagentes na fase liquida Download PDF

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CÇÃO EM FASE LÍQUIDA E PROCESSO PARA A CONDUÇÃO DE UMA REACÇÃO ENTRE PELO MENOS DOIS REAGENTES NA FASE LÍQUIDA.
DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a um aparelho para proporcionar uma reacção na fase líquida e a um processo para conduzir uma reacção. A presente invenção tem aplicação em reacçoes onde os reagentes são imiscíveis. A presente invenção tem aplicação particular na nitração de hidrocarbonetos aromáticos utilizando ácidos mistos em solução aquosa.
É conhecido o facto de que é necessária uma acfitação vigorosa para as reacçoes de nitração entre um hidrocarboneto aromático e uma mistura de ãcido sulfúrico e ãcido nítrico, usualmente designada por ãcido misto ou mistura sulfonítrica. A maioria dos processos de nitração conhecidos que utilizam o ãcido misto utilizam vasos de reacção que incorporam agitação. Estas reacçoes são notoriamente perigosas. São altamente isotérmicas e potencialmente explosivas, mas ê bem conhecido que se po dem reduzir os riscos inerentes a estes processos se se puderem utilizar cargas de componentes da reacção pequenas.
Ê igualmente bem conhecido que a formação de produtos secundários indesejáveis aumenta quando aumenta o tempo de permanência no interior do aparelho. Por exemplo, em processos para a fabricação de mononitrobenzeno, patente americana 4 021 498 de Alexanderson, reconheceu-se que era preferível um tempo de reacção de 0,5 a 3 minutos e a patente americana 2 256 999, de Castner, indica uma reacção completa em cerca de 10 minu tos. Não ê tão bem conhecido o facto de que a produção de produtos secundários também aumenta eom a temperatura.
Verificou-se no entanto que, quando se utilizam esses processos numa escala elevada, muitas vezes o rendimen to da conversão dos reagentes ê menor do que o obtido em pequena escala. Esta redução do rendimento ê usualmente compensada adicionando ao sistema mais reactores de deposito com agitador convencionais. Isto tem como consequência aumentar o tempo de perma nência, o que aumenta a carga de componentes reagentes e produtos da reacção e aumenta a formação de produtos secundários. Ine vitavelmente, o reactor de depósito com agitação permanente, quando operado de uma maneira necessária para proporcionar a agita ção vigorosa desejada, está sujeito a desgaste e rotura mecânica
A patente americana 4 453 027, de Vaidyanathan ensina que os halobenzenos podem ser nitrados hum reactor tubular do tipo de misturador estático. Verificou-se no entanto que o rendimento destes misturadores estáticos se reduz também quando aumentam de escala até dimensões práticas para a produção em grande escala. Isso ê devido provavelmente âs velocidades comparativamente baixas disponíveis dentro das limitações de espaço e de tempo de permanência.
Reconheceu-se portanto que há necessidade de aparelhos que permitam que os processos de nitração operem de ma neira eficiente e segura nas aplicações em larga escala comerciais.
Sao bem conhecidos os dispositivos da técnica anterior para tratar fluidos, mas estes dispositivos limitam-se geralmente a efectuar operações de mistura homogénea ou de mistu ra íntima.
A patente americana 4 514 095 de Ehrfeld et al apresenta um misturador sem movimento, no qual se dispõe uma série de discos de modo tal que o fluido que passa através do misturador ê dividido num certo número de correntes, depois do que as correntes são combinadas de novo para misturar íntima e completamente o fluido.
A patente US 4 043 539, de Gilmer et al, apresenta um misturador do tipo estático que compreende uma conduta que separa um fluido ou vários fluidos a misturar numa série de eorrentes paralelas. Uma parte do fluido ê derivada lateralmente a partir de uma passagem principal, sendo o restante do fluxo de pois invertido para se reunir com a parte derivada, a fim de pro duzir uma reacção de mistura.
A patente US 4 043 539 de Leffelman também des creve um dispositivo misturador estático que compreende um cilin dro com uma entrada e uma saída e um certo número de esferas ocas com aberturas que as atravessam montadas no interior do cilindro. Os fluidos que passam através do cilindro são misturados no fluxo turbulento que ê criado em torno das esferas.
A patente US 4 361 407 de Pelligrini descreve um outro exemplo de um dispositivo misturador fixo que utiliza uma série de andares separáveis nos quais se formam cavidades e furos que podem ser alinhados para definir passagens para o fluxo de fluidos a misturar. Os fluidos são divididos e recombinados nas passagens para criar uma mistura substancialmente homogé nea depois de ter passado por vários dos andares.
Os dispositivos da técnica anterior destinam-se essencialmente à mistura homogénea ou à mistura íntima de fluidos miscíveis. Pelo contrário, o aparelho e processo segundo a presente invenção refere-se à aceleração de reacções entre flu idos imiscíveis que foram previamente misturados. 0 aparelho segundo a presente invenção aceita um fluido fluente que compreende dois ou mais líquidos imiscíveis e reactivos e utiliza a ener gia do fluxo do fluido para criar um esforço trangencial elevado no fluido, que rompe uma parte do fluxo, formando pequenas gotículas com uma ãrea de superfície exposta elevada. Estas pequenas gotículas proporcionam uma ãrea da superfície muito aumentada pa ra a reacção química entre os líquidos, acelerando assim muito a velocidade da reacção. A acção do esforço tangencial é conse3 guida fazendo passar o líquido através de furos com bordos afila dos e fazendo incidir os jactos resultantes contra uma superfície ou contra outros jactos ou no fluido que se move mais lentamente .
Por conseguinte, a presente invenção proporcio na um aparelho que permite a reacção na fase líquida e que compreende :
um vaso com um eixo longitudinal, havendo um septo no vaso; um certo numero de primeiras aberturas, no septo, através de cada uma das quais um líquido passa como um jacto, estando as aberturas vizinhas afastadas para permitir o choque dos jactos.
Num outro aspecto da presente invenção ela refere-se a um processo para conduzir uma reacção entre pelo menos dois reagentes na fase líquida que compreende a passagem de um líquido contendo os reagentes através de um certo numero de aber turas adjacentes espaçadas, para criar uma série de jactos que chocam.
Ilustram-se aspectos da presente invenção, dados a título de exemplo, nos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, um alçado lateral, parcialmente em corte, de um aparelho de acordo com a presente invenção;
A fig. 2, uma vista, semelhante à da fig. 1, de uma outra forma de realização da presente invenção;
A fig. 3, um corte de uma outra forma de realização da presente invenção;
A fig. 4, uma variante de realização aperfeiçoada da forma de realização da fig. 3;
A fig. 5, um corte de um outro aparelho segundo a presente invenção;
A fig. 6, ainda outra forma de realização da presente invenção;
A fig. 7, um sistema de entrada para a introdução dos reagentes no aparelho segundo a presente invenção;
A fig. 8, uma vista em corte do sistema de entrada feito pela linha (8-8) da fig. 7;
A fig. 9, um alçado lateral, em eorte, de uma outra forma de realizaçao da presente invenção; e
A fig. 10, um pormenor de uma variante da forma de realização da fig. 9.
Cada um dos desenhos representa um aparelho segundo a presente invenção.
A fig. 1 mostra um reactor que compreende um vaso (2) sob a forma de um cilindro com as extremidades abertas. No vaso (2) há um septo (4) e neste septo (4) um certo número de primeiras aberturas (6). Através de cada uma destas aberturas (6), um líquido (8), que atravessa o vaso (2), passa sob a forma de um jacto (10). As aberturas (6) estão dispostas suficientemen te próximas para permitir o choque dos jactos (10) , como se ilus tra esquematicamente pelas setas (12) na fig. 1.
A fig. 2 mostra a presença de um segundo septo (14), afastado para jusante do primeiro septo (4). Ha um certo numero de segundas aberturas (16) no segundo septo (14). As segundas aberturas (16) estão dispostas de modo que as primeiras e as segundas aberturas (6) e (16) não ficam alinhadas. Assim, os jactos (10) provenientes das primeiras aberturas chocam no se gundo septo (14), como se mostra com as setas (18) na fig. 2.
Hã uma entrada para outros reagentes em (19) e outros septos, com aberturas, estão colocados a jusante para proporcionar um lo cal de reacção.
Nas formas de realização das fig. 1 e 2, as primeiras e segundas aberturas (6) e (16) estão ambas dispostas para dirigir os jactos (10) longitudinalmente em relação ao aparelho. Em ambos os casos os primeiros e segundos septos (4) e (14) estendem-se transversalmente no vaso (2). Mas a fig. 3 ilus tra uma forma de realização da presente invenção na qual o septo (20) compreende um anel gue se estende para dentro a partir da periferia do vaso (2). Um cilindro (22) estende-se longitudinalmente no vaso (2), a partir da periferia interior do septo anular (20), para terminar num fecho (24) que ê paralelo ao septo anular (20). Aberturas (26) são formadas no cilindro (22) de modo que os jactos (28) são dirigidos pelas aberturas (26) transversalmente em relação ao vaso (2). Na forma de realização da fig. 4, hã vários cilindros (30), tendo cada um deles primeiras aberturas (32) , que se estendem a partir das paredes anulares (34) e (36). Mais uma vez estã presente nas fig. 3 e 4 uma entra da (19) para outros reagentes, e haverã um outro local de reacção a jusante.
A fig. 5 ilustra um aparelho no qual hã um cer to número de cilindros coaxiais (38), (40) e (42), cada um deles estendendo-se a partir de uma parede anular (44) que se estende a partir da periferia do vaso (2) . Aberturas (44) (48) e (50) estão dispostas de modo que o liquido (8) que flui através de uma abertura num cilindro interior choca com a parede de um cilindro exterior antes de poder passar através das aberturas no cilindro exterior.
A fig. 5 também ilustra uma forma de realização particular da presente invenção na qual hã cilindros opostos Assim, a fig. 5 também mostra cilindros (52),'(54) e (56) que se estendem a partir da parede anular (58) para a parede (44). Nos cilindros (52), (54) e (56) formam-se aberturas (60) , (62) e (64) .
A fig. 6 ilustra uma forma de realização da presente invenção na qual se formam septos (66) sob a forma de esferas concêntricas (68), (70) e (72), tendo cada uma delas aberturas de entrada (74) e aberturas de saída (76) dispostas dê maneira que o líquido que passa no vaso (2) tem de passar através das entradas (74), para as esferas interiores (68) e depois para fora.
Podem adicionar-se reagentes na forma de reali zação da fig. 6 através da entrada (19). Pode também usar-se um sistema de entrada que utiliza vãrios tubos distribuidos radialmente em torno do vaso reactor (2). A situação dos tubos de entrada (19) pode também estar entre andares das esferas concêntri cas, como se mostra na fig. 7. A fig. 8 mostra uma vista em corte de vãrios tubos de saida (19) para demonstrar a disposição dos tubos através das paredes do vaso e para o interior das esferas concêntricas. O numero e as dimensões dos tubos de entrada (19) dispõem-se de modo a assegurar um jaeto de elevada velocida de, com gotículas muito pequenas a entrar no reaetor.
A fig. 9 ilustra uma forma de realização da presente invenção semelhante à da fig. 7, sendo usados os mesmos números de referência quando isso fôr apropriado. Mas a fig. 9 mostra também a utilização de septos hemisféricos (78) dispostos concentricamente em torno da esfera (68).
A esfera (68) do lado esquerdo da fig. 9 tem dois septos hemisféricos. No lado direito da fig. 9, hã dois sep tos esféricos (68) e (70) e um septo hemisférico (78), a jusante do par de septos esféricos (68) e (70).
A fig. 10 também mostra a relação da forma de realização da fig. 9 com a da fig. 7, mostrando vários tubos (19) que se estendem através das paredes do vaso e para o interi or da esfera (68).
Utilizando o aparelho segundo a presente inven ção, pode fazer-se a velocidade de cada andar suficientemente elevada para criar condições necessárias para a reacção de nitra ção entre um hidrocarboneto aromático e ácido misto no líquido (8), reacção que se verifica independentemente das velocidades globais dos reagentes que passam através do aparelho. As proporções do aparelho podem ser ajustadas, usando técnicas experimentais simples, para conseguir uma ampla gama de agitação intensa e de tempos de permanência.
O aparelho pode ser usado como uma unidade úni ca ou um numero de unidades ligadas em série ou em conjunção com um ou mais reactores de depósito com agitador contínuo.
O aparelho segundo a presente invenção pode ser usado imediatamente na mononitração adiabãtica de benzeno de vido â fabricação deste produto em grande escala. No entanto, a presente invenção pode também ser usado para a nitração de outros hidrocarboneros aromáticos ou hidrocarbonetos aromáticos ha logenados substituídos.
A vantagem particular proporcionada pela presente invenção ê o grau de agitação de que se dispõe. Isso assegura que a velocidade da reacção e o rendimento de conversão do reactor sejam elevados. A agitação desejada ê conseguida fazendo com que os jactos que contêm o líquido (8) dé hidrocarboneto aro mãtico e ácidos mistos se dirijam uns para os outros, de modo a proporcionar graus variados de choque dos jactos. Este choque, ou acção recíproca, do jacto produz taxas elevadas de forças tan genciais no líquido, muito mais elevadas, por exemplo, que as proporcionadas por pás de hélices num reactor de depósito com agitador ou que as taxas de forças de corte num reactor com misturador estático. Além das forças tangenciais de corte entre os jactor, uma certa parte das correntes dos jactos chocará directamente de modo a levar gotículas da fase dispersa ao contacto directo, favorecendo mais ainda a reacçao. 0 choque directo dos jactos, juntamente com as forças tangenciais relativas entre os jactos, produzirá um fornecimento constante de interface fresca entre os componentes reagentes, favorecendo assim a velocidade de reacção e o rendimento global de conversão do reactor.
Uma vantagem adicional proporcionada pela presente invenção ê a capacidade de adicionar reagentes a um jacto de alta velocidade directamente numa zona de mistura de grande intensidade, como se mostra pelo sistema de entrada das fig. 7 e 8. A velocidade elevada produz um jacto de pequenas gotículas com uma relação na área da superfície para a massa elevada, promovendo assim a conversão global dos reagentes.
A disposição particular usada para efectuar o choque dos jactos variará de acordo com a velocidade da reacção desejada. Na forma mais simples, como se mostra nas fig. 1 e 2, proporciona-se o grau mais baixo de choque. Os jactos de líquido estão colocados paralelos. 0 choque verifica-se quando o jacto se espalha e se combina num sentido para jusante. 0 ehoque ê devido a componentes laterais da velocidade de turbulência nos jac tos. _
A forma de realização da fig. 2, com a sua pia ca de choque de jusante, faz com que os jactos mudem de direcção e choquem mais directamente.
A provisão de orifícios na segunda placa assegura um segundo andar de reacção. Podem então introduzir-se outras quantidades de reagentes através da entrada (19) para aumen tar o rendimento de conversão e minimizar a formação de produtos secundários. Isto é, podem dispor-se outros andares ou pontos de reacção, conforme o grau de reacção necessário.
Na forma de realização da fig. 3, os jactos são virados de modo que incidem na parede do reactor. Nesta forma de realização, o corte e a mistura dos componentes ê ainda reforçado pelo requisito de o fluido voltar para trás no sentido ι\
.ζ do fluido principal, como se mostra com as setas. Uma tal disposição pode também ser repetida em andares no grau de reacção desejado.
Na forma de realização da fig. 4, os vários jactos laterais garantem que alguns dos jactos de líquido chocarão directamente uns com os outros, conseguindo-se o mais elevado grau de agitação e portanto a maior velocidade de reacção. A disposição das paredes anulares e dos cilindros representada na fig. 4 pode ser repetida a jusante para uma conversão ulterior, se fôr necessário. Podem adicionar-se outros reagentes através da entrada (19) antes de cada um dos andares, como se discutiu atrãs para a fig. 2.
As fig. 1 a 4 mostram a direcção do fluxo como sendo axial, podendo no entanto usar-se os mesmos princípios se a disposição do fluxo fôr radial, como se mostra pela disposição dos cilindros na fig. 5, e pela disposição esférica da fig. 6.
Na fig. 5, o fluxo sai para fora através de uma série de cilindros. Os sucessivos cilindros exteriores estão de preferência dispostos de modo que as aberturas não ficam alinhadas, produzindo a reacção mais vantajosa, como se discutiu pa ra a fig. 2. Pode usar-se a mesma disposição igualmente quando o fluxo passar radialmente para dentro através das conchas cilíndricas. 0 primeiro andar é definido pelos cilindros (38), (40) e (42) e o segundo pelos cilindros (52), (54) e (56). Mais uma vez esta adição de reagentes entre andares melhora a conversão.
Na fig. 6, o fluxo sai para fora através de uma série de. esferas, cada uma com aberturas para produzir jactos. As aberturas estão sucessivamente desfazadas para produzir as reacções máximas, como no caso da fig. 2. O fluxo pode também ser dirigido radialmente para dentro, isto ê, em oposição ao que se representa na fig. 6, podendo combinar-se um fluxo de saída radiais para formar um andar compacto. Podem adicionar-se muitos mais andares na continuação deste princípio
Na fig. 7, os reagentes são introduzidos direc tamente entre esferas concêntricas representadas, através de um certo número de tubos de entrada (.19) , dispostos radialmente em torno do vaso (2). As dimensões e o número das entradas são esco lhidos apropriadamente de modo que a velocidade dos jactos de *
Q.
reagentes ê muito elevada. Isso promove a formação de pequenas goticulas de reagente o que conduz a velocidades de reacção globais elevadas e a um grande rendimento de conversão.
As fig. 9 e 10 mostram que podem usar-se hemis férios para obter o mesmo efeito que eom as esferas. Os hemisférios podem ser dispostos em qualquer combinação ou número, do lado de montante ou de jusante das esferas. A disposição preferi da depende do grau de reacção desejado e seria determinada para qualquer conjunto particular de condições da reacção, por experiências de rotina. A fig. 10 mostra que a disposição que inclui tubos de entrada é também compatível com a disposição hemisférica representada na fig. 9.
Uma virtude do aparelho segundo a presente invenção é a compacidade, quando o equipamento da técnica anterior pode ser maciço. Assim, nas formas de realização das fig. 1 a 4, os vasos (2) podem ser cilindros com um diâmetro dentro do inter valo de 15,24 a 30,49 cm (6 a 12). As aberturas (6), (16), (26) e (32) podem ter um diâmetro de cerca de 12,7 mm (1/2). Estão dispostos simetricamente nas paredes (4) e (14).
Os caudais podem, por exemplo, estar no intervalo de 358,52 a 3 028,2 litros (100 a 800 galões) por minuto.
Na forma de realização das fig. 5 e 6, os tubos terminais representados podem, por exemplo, ter diâmetros de cerca de 20,32 cm (8). Os vasos (2) têm, por exemplo, diâmetros de cerca de 30,48 om (12). As aberturas (60), (62), (64), (74) e (76) têm diâmetros, por exemplo, no intervalo de 6,35 a 12,7 mm (1/3 a 1/2).
Na forma de realização da fig. 7, os tubos de entrada (19) podem ser de 1,58 a 7,94 mm (1/16 a 5/16) com qualquer número dessas entradas, por exemplo 32, dispostas radialmente em torno do vaso reactor.
Esta forma de realização pode ser usada, por exemplo, se apenas o hidrocarboneto aromático fôr adicionado atravês das entradas.
Os aparelhos podem ser feitos de aço forrado de vidro, como na técnica anterior, mas de preferência são feitos de zircónio ou tântalo ou de qualquer material resistente â corrosão.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    Aparelho para proporcionar uma reacção em fase líquida, caracterizado por compreender:
    um vaso que tem um eixo longitudinal, um septo no vaso, e um certo número de aberturas no septo através das quais um líquido passa como um jacto, estando as aberturas vizinhas separadas de modo a permitir o choque dos jactos.
    - 2a Aparelho de aeordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir um segundo septo, um certo número de segundas aberturas no segundo septo, dispostas de modo tal que as primeiras e as segundas aberturas não ficam alinhadas, de modo que os jactos provenientes das primeiras aberturas chocam com o segundo septo.
    - 3a Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as primeiras aberturas se estendem através do septo peralelamente ao eixo longitudinal do vaso, de modo que as aberturas dirigem os jactos longitudinalmente em relação ao aparelho .
    - 4a Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o septo ser uma placa que se estende transversal mente em relação ao eixo longitudinal do vaso.
    - 5a Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as primeiras aberturas se estenderem através do septo segundo um certo ângulo com o eixo longitudinal do vaso de modo que as aberturas dirigem os jactos transversalmente em relaçao ao aparelho.
    - 6a Aparelho de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido vaso ter uma parede exterior e o septo compreender uma parede anular que se estende para dentro a partir da periferia da parede exterior, tendo a referida parede anular um bordo periférico interior, tendo uma parte cilíndrica paredes longitudinais ao longo do eixo longitudinal do vaso a partir do bordo periférico da parede anular e terminando num fecho paralelo â parede anular, sendo as primeiras aberturas formadas nas paredes longitudinais.
    - 7a Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por ter um certo numero de porções cilíndricas, cada uma delas com primeiras aberturas.
    - 8a Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por ter um certo número de partes cilíndricas generi camente coaxiais.
    - 9a Aparelho de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por ter partes cilíndrieas opostas, cada uma delas compreendendo um certo número de cilindros genericamente coaxiais estendendo-se uns para os outros a partir de paredes anulares afastadas.
    - 10a Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o septo ser genericamente esférico.
    - 11a Aparelho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por ter um certo número de esferas de diâmetros diferentes, dispostas umas no interior das outras, sendo cada uma das esferas formada oom um certo número de primeiras aberturas que actuam como entradas e um segundo grupo de aberturas que ac12 tuam como saídas.
    - 12a Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir um certo numero de andares, compreendendo cada andar pelo menos um septo com um certo número de aberturas e uma entrada para outros reagentes entre cada dois andares.
    - 13a Aparelho de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por cada andar compreender um certo número de septos
    - 14a Aparelho de acordo eom a reivindicação 1, caracterizado por incluir uma entrada para a introdução dos reagen tes,
    - 15a Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a referida entrada compreender um certo número de tubos dispostos radialmente em torno do referido vaso.
    - 16a Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por incluir uma entrada para introdução dos reagentes, compreendendo a referida entrada um certo número de tubos dispostos radialmente e estendendo-se através das referidas esferas .
    - 17a Aparelho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por os referidos tubos de entrada se abrirem para o interior da esfera que tem o menor diâmetro.
    - 18a Aparelho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o septo genericamente esférico ter pelo menos um septo semiesfêrico concêntrico com o mesmo.
    - 19a Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o septo semiesfêrico estar a montante relativamente ao septo esférico.
    - 20a Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por incluir uma entrada para introdução dos reagentes, compreendendo a referida entrada um certo número de tubos dispostos radialmente e estendendo-se para o interior da referida esfera.
    - 21a Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o grupo de esferas ter pelo menos um septo semiesfêrico com ele associado.
    - 22a Processo para a condução de uma reacção entre pelo menos dois reagentes em fase líquida, caracterizado por com preender a passagem de um líquido contendo reagentes através de um certo número de aberturas adjacentes espaçadas para criar uma série de jactos que chocara.
    - 23a Processo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por se introduzirem os reagentes através de tubos de entrada colocados por formar a produzir um jacto de velocidade elevada de pequenas gotículas.
    - 24a Processo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por apenas alguns reagentes serem introduzidos através de tubos de entrada.
    a
    Processo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por os reagentes serem imiscíveis.
    - 26a Processo de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a reacção ser a nitração e um dos reagentes ser o ãcido nítrico.
    RESUMO
    APARELHO PARA PROPORCIONAR UMA REACÇÃO EM FASE LÍQUIDA E PRO CESSO PARA A CONDUÇÃO DE UMA REACÇÃO ENTRE PELO MENOS DOIS
    REAGENTES NA FASE LÍQUIDA
    A invenção refere-se a um aparelho para proporcionar uma reacção em fase líquida. O aparelho ê um vaso que possui um septo. No septo hã furos através dos quais um líquido passa como um jacto. As aberturas vizinhas estão suficientemente próximas para permitir o choque dos jactos, permitindo desse modo a reacção dos líquidos. A invenção tem aplicação nas reacções em que os reagentes são imiscíveis e ê particularmente apropriada na nitração de hidrocarbonetos aromáticos usando ácidos misturados em solução aquosa. Proporciona-se também um processo para a condução de uma reacção entre pelo menos dois reagentes na fase líquida, que compreende a passagem de um líquido que contém os reaqentes através de um certo numero de aberturas adjacentes separadas para criar uma série de jactos de choque.
PT9678291A 1991-02-15 1991-02-15 Aparelho para proporcionar uma reaccao em fase liquida e processo para a conducao de uma reaccao entre pelo menos dois reagentes na fase liquida PT96782B (pt)

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