PT964956E - Folha de papel decorativo com uma capacidade reduzida de absorção da resina e laminado que a comporta. - Google Patents

Folha de papel decorativo com uma capacidade reduzida de absorção da resina e laminado que a comporta. Download PDF

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PT964956E
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Description

DESCRIÇÃO
FOLHA DE PAPEL DECORATIVO E LAMINADO DECORATIVO QUE A
COMPORTA A invenção refere-se a uma folha de papel decorativa impregnável por uma resina termoendurecivel. Esta folha é utilizada no fabrico de painéis ou perfis decorativos laminados. A invenção refere-se também a folhas decorativas impregnadas de uma resina termoendurecivel, assim como a painéis ou perfis decorativos laminados que a comportam e aos processos de fabrico das folhas.
Desde há muitos anos que se empregam painéis ou perfis decorativos laminados (também chamados «laminados») como materiais nas habitações e nos estabelecimentos comerciais e industriais. São aplicações típicas destes laminados os revestimentos de móveis, de tampos de mesa, de cadeiras e outros ou os revestimentos de pavimentos, em particular imitando o parquet.
Existem dois grandes tipos de «laminados» decorativos: os «laminados» chamados de alta pressão e os «laminados» chamados de baixa pressão.
Produzem-se os laminados decorativos de alta pressão a partir de uma alma constituída por folhas impregnadas de resina. Estas folhas são geralmente de papel kraft e foram impregnadas de uma resina termoendurecivel, na maior parte das vezes uma resina fenólica.
Após se terem impregnado as folhas de resina, estas são secas, cortadas e empilhadas umas sobre as outras. 0 número de folhas na pilha depende das aplicações e varia entre 3 e 9, mas pode ser superior. 1
Coloca-se a seguir sobre a pilha de folhas que constitui a alma, uma folha decorativa. Em geral, coloca-se sobre a folha decorativa uma folha protectora de cobertura, chamada "overlay", sem motivos e transparente no laminado final, para melhorar a resistência à abrasão do laminado.
Coloca-se depois a pilha de folhas impregnadas numa prensa laminadora cujos painéis estão munidos de uma chapa que confere o estado de superfície ao laminado. A seguir, densifica-se a pilha por aquecimento, a uma temperatura da ordem dos 110°C a 170°C, e, por prensagem, a uma pressão da ordem de 5,5 MPa a 11 MPa, durante cerca de 25 a 60 minutos, para obter uma estrutura unitária.
Fixa-se em seguida esta estrutura sobre um suporte de base, por exemplo colando-a sobre o dito suporte tal como um painel de partículas aglomeradas, nomeadamente partículas de madeira aglomeradas.
Produzem-se laminados decorativos ditos de baixa pressão utilizando unicamente uma folha decorativa impregnada de resina termoendurecível e eventualmente uma folha overlay, que se lamina directamente sobre o suporte de base, tal como um painel, durante um ciclo curto, a uma temperatura da ordem dos 160 a 175°C e uma pressão de 1,25 MPa a 3 MPa. A folha decorativa impregnável utilizada para o fabrico de laminados é em geral uma folha de papel realizada em máquina de fabricar papel e que comporta fibras de celulose e eventualmente fibras sintéticas, distribuindo-se as fibras de celulose, em peso, entre 40 a 100%, de preferência 80 a 100%, em fibras curtas e 0 a 60%, de preferência 0 a 20%, em fibras longas, 0,2 a 1% em peso seco relativamente à folha, de preferência de 0,4 a 0,5% , de um agente de resistência húmida, e 5 a 50% em peso seco, relativamente à folha, de 2 partículas decorativas, por exemplo pigmentos iridiscentes, e/ou corantes pigmentares ou orgânicos, e/ou cargas opacificantes como o dióxido de titânio, nomeadamente de tipo rútilo, sendo a referida carga opacificante como o dióxido de titânio em quantidades de preferência de pelo menos 15%, em geral compreendidas entre cerca de 15 a 40% relativamente ao peso da folha. Ela pode conter também outros aditivos usualmente empregados em papelaria e em particular agentes de retenção ou agentes específicos tais como produtos alcalinos que permitem controlar características como a pós-formação. Estas folhas decorativas não comportam um agente de colagem nem são sujeitas a qualquer tratamento de superfície, pois devem ser muito absorventes da resina termoendurecível de que vão ser impregnadas. A patente US 2943013 descreve por exemplo um método de fabrico de uma folha de papel decorativo que visa obter uma folha absorvente para favorecer a impregnação posterior com uma resina termoendurecível.
Por outro lado, podemos imprimir uma decoração nesta folha, por exemplo uma imitação de madeira ou qualquer outra decoração fantasia. Esta folha é seguidamente impregnada de uma resina termoendurecível mas estável termicamente (não amarelecendo), na maior parte dos casos por resinas de melamina-formaldeído ou resinas de ureia-formaldeído, ou por vezes resinas de benzoguanamina-formaldeído, resinas de poliéster insaturado.
Numa segunda etapa, a folha impregnada é aquecida e a resina é parcialmente reticulada (termoendurecida)a fim de a resina deixar de estar num estado colante e que a folha seja manipulável. A esta folha decorativa impregnada de resina parcialmente reticulada dá-se o nome, na profissão, de «película de decoração» ou «película decorativa», ou ainda «película melaminada». 3
Esta segunda etapa é geralmente realizada levando a folha a temperaturas de cerca de 110 a 140°C e é controlada, de modo a que a resina, quando da laminação final da película de decoração, flua correctamente na folha, pela medida do teor de voláteis que restam na película de decoração. Com efeito, esta película de decoração comporta então uma certa percentagem, da ordem dos 5 a 8%, de produtos voláteis (água solvente da resina, água resultante da condensação química da resina, o formaldeído residual, os outros produtos residuais...) . Estes voláteis representam os compostos que serão eliminados quando da reticulação total da resina, durante a laminação da película de decoração. A resina, uma vez totalmente termoendurecida, após laminação, dará resistência de superfície ao laminado final (resistência à abrasão, resistência à sujidade, ao vapor de água e aos agentes químicos como os solventes, os ácidos e as bases, etc...) .
Por outro lado, esta folha, uma vez laminada, deve ter uma resistência à luz muito elevada, pois ela é exposta quase permanentemente aos raios luminosos devido ao seu uso de cobertura de superfície; os compostos que a constituem devem portanto ser seleccionados de maneira a obter esta resistência à luz, de preferência superior ou igual a 6 na escala dos azuis segundo a norma ISO 4586-2.16.
Além disso, esta folha deve permitir obter uma película de decoração opaca após a laminação. Com efeito, é importante que não vejamos o suporte de base e/ou as folhas de papel kraft sobre a qual ou as quais se laminou a folha decorativa impregnada, através da dita folha, a fim de que não haja interferência com a decoração da folha. É preciso pois ter uma folha decorativa que dê a maior opacidade possível.
No caso de uma decoração branca, para a qual utilizamos uma carga opacificante muito branca como o dióxido de titânio, 4 somos então obrigados a utilizar grandes quantidades de cargas como o dióxido de titânio (cerca de 40% em peso relativamente à folha) para obter esta opacidade. Com efeito, após a impregnação e laminação, só o dióxido de titânio confere opacidade, pois, dado que a celulose apresenta um índice de refracção próximo do da resina, as fibras de celulose tornam-se transparentes, e isto tanto mais que a quantidade de resina é importante. É assim necessário pôr o mais possível de carga como o dióxido de titânio, mas isto é dispendioso e desfavorável para as características mecânicas da folha.
Para reduzir o custo da película de decoração, procura-se minimizar a quantidade de resina absorvida pela folha, conservando ao mesmo tempo as qualidades mecânicas e de resistência de superfície ao laminado decorativo que a resina termoendurecida lhe confere.
Este problema é nomeadamente importante no caso dos painéis ou perfis decorativos laminados a baixa pressão, dado que a folha decorativa impregnada é directamente laminada sobre o painel suporte.
No pedido de patente EP 677401 trataram-se estes problemas propondo uma folha decorativa que comportava um agente de colagem e criando de preferência um gradiente de absorção da resina termoendurecível, de maneira a que a parte superior da folha fosse mais rica em resina do que a parte inferior interna ou laminada. O agente de colagem, graças ao seu efeito hidrófobo, evita que a resina de impregnação penetre completamente na folha. O agente de colagem é acrescentado em massa ou em superfície e de forma diferencial ou constituindo duas camadas, comportando a camada inferior o agente de colagem.
No entanto, verificou-se que esta última solução é difícil de aplicar, nem sempre permitindo um fluxo uniforme da resina na 5 folha e podendo provocar defeitos de aspecto do painel decorativo laminado, nomeadamente no caso dos painéis decorativos laminados a baixa pressão. A invenção visa resolver estes problemas e tem portanto por objecto fornecer uma folha de papel decorativo utilizável nos laminados decorativos, conduzindo a referida folha a uma opacidade elevada do laminado decorativo final e permitindo obter um laminado decorativo sem defeitos de aspecto. A requerente verificou que o objecto da invenção é atinqido se a folha de papel apresentar um valor do grau COBB6o de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535, inferior à gramagem da referida folha, e isto em um máximo de 40%, enquanto as folhas segundo a técnica anterior e sem agente de colagem, sendo compostas quase essencialmente por fibras de celulose, têm sempre um grau COBB60 de absorção de água igual ou superior à sua gramagem
Parece assim que a molhabilidade da folha é conservada e portanto que a resina termoendurecivel se distribui uniformemente na folha e que, por outro lado, a capacidade de absorção da folha em resina termoendurecivel é reduzida.
Mais precisamente, a invenção fornece uma folha de papel decorativo impregnável por uma resina termoendurecivel compreendendo entre 5 e 50% de peso seco, relativamente à folha, de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, caracterizada pelo facto de a folha compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de impregnação e pelo facto de o valor do grau COBB60 de absorção 6 de água da referida folha, determinado de acordo com a norma ISO 535 (água, 1 minuto, 23°C) ser inferior à gramagem da referida folha, e isto em um máximo de 40%, e mais particularmente em pelo menos 5%.
De preferência, o valor do grau COBB60 é inferior em 10 a 35% à gramagem da referida folha. O carácter hidrófilo da composição pode provir da natureza química do próprio polímero referido ou dos agentes emulsionantes quando o referido polímero é um polímero não hidrossolúvel utilizado sob a forma de uma dispersão aquosa. O carácter hidrófilo da referida composição ou do referido polímero é portanto controlado (nem demasiado elevado, nem demasiado fraco) de maneira a diminuir o grau COBB60 de absorção de água segundo os limites mencionados acima, ou seja, uma diminuição em um máximo de 40% relativamente à gramagem da referida folha. 0 carácter hidrófilo da referida composição ou do referido polímero permite igualmente diminuir o grau COBBêo de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535 (água, 1 minuto, 23°C) e isto num máximo de 35% relativamente ao grau COBB60 de absorção de água de uma mesma folha que não contenha a dita composição, de preferência em pelo menos 5%. A presente invenção fornece assim igualmente uma folha de papel decorativa impregnável por uma resina termoendurecível compreendendo entre 5 e 50% de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares e/ou orgânicos ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, em peso seco relativamente à folha, caracterizada pelo facto de compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de 7 impregnação e o grau COBB60 de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535 ser inferior num máximo de 35% relativamente ao grau COBB60 de absorção de água de uma mesma folha que não contenha o(s) referido(s) polímero(s).
De preferência, a gramagem da folha que contém a dita composição polimérica é de 50 a 150 g/m2, de preferência de 60 a 100 g/m2.
De acordo com um caso particular, a folha compreende entre 4 e 20% em peso do(s) referido(s) polímero(s) relativamente à folha, nomeadamente entre 2 e 10 g/m2 em peso seco do(s) referido(s) polímero(s).
De preferência, a dita composição compreende um polímero não hidrossolúvel em dispersão aquosa.
De preferência ainda, o referido polímero não hidrossolúvel é um polímero de carácter hidrófilo. Como polímero não hidrossolúvel de carácter hidrófilo, podemos citar os polímeros escolhidos entre os polímeros de acetato de vinilo e em particular os copolímeros de acetato de vinilo e de acrilato de butilo, os copolímeros de acetato de vinilo e de etileno, ou os copolímeros de ésteres acrílicos, em particular os copolímeros de acetato de etilo, de acrilonitrilo e de metacrilato ou ainda as respectivas misturas. Outros polímeros não hidrossolúveis de carácter hidrófilo conhecidos como ligantes, embora não se trate, de acordo com a presente invenção, do efeito técnico procurado, podem ser compatíveis com a aplicação segundo a presente invenção, nomeadamente se não alterarem a boa resistência à luz do laminado decorativo, sendo esta de preferência superior ou igual a 6 na escala dos azuis de acordo com a norma ISO - 4586-2.16.
Podemos igualmente utilizar uma composição polimérica compreendendo em mistura uma dispersão aquosa de um polímero não hidrossolúvel e uma solução aquosa de um polímero hidrossolúvel, nomeadamente um polímero poli(álcool de vinilo).
Mais particularmente, a composição pode compreender 80 a 95% em peso seco de um polímero não hidrossolúvel e entre 5 e 20% em peso seco de polímero hidrossolúvel. O referido polímero hidrossolúvel pode contribuir para melhorar a uniformidade do aspecto e da resistência ao vapor de água do painel final e para reduzir o tempo de impregnação da folha pela resina termoendurecível. 0 referido polímero é introduzido com vantagem na folha por um processo de impregnação, nomeadamente com recurso a uma prensa de colagem contendo o referido polímero em meio aquoso. Pode também ser utilizado qualquer outro meio de aplicação que permita uma boa penetração da folha pelo polímero. A composição de tratamento pode conter também aditivos usuais em papelaria, nomeadamente agentes reguladores da viscosidade e agentes anti-espuma. 0 extracto seco da composição e a sua viscosidade são regulados pelo profissional em função do meio de aplicação utilizado e da quantidade do dito polímero a introduzir na folha.
Eventualmente, o referido polímero pode ser acrescentado em massa, na cuba de uma máquina de fabricar papel.
De preferência, as cargas opacificantes são pigmentos de dióxido de titânio e estão presentes num teor de 20 a 45% em peso seco da folha, mais particularmente de 30 a 40%. Podem ser utilizadas outras cargas brancas, como o caulino e o 9 talco, quer em complemento com o dióxido de titânio, quer em mistura com corantes pigmentares.
Num modo de realização, a folha de papel de acordo com a invenção compreende - Fibras celulósicas e eventualmente fibras sintéticas, distribuindo-se as fibras de celulose entre 40 a 100% em peso, de preferência 80 a 100%, em fibras curtas e 0 a 60%, de preferência de 0 a 20%, em fibras longas. - 0,2 a 1%, de preferência 0,4 a 0,5%, de um agente de resistência húmida em peso seco relativamente ao peso da folha. A invenção fornece também uma folha de papel decorativo impregnada de uma resina termoendurecivel parcialmente reticulada (película de decoração) que se caracteriza pelo facto de comportar a referida folha decorativa com o referido polímero e conter em resina termoendurecivel um máximo de 50%, de preferência pelo menos 40%, de preferência ainda pelo menos 45% em peso relativamente ao peso da folha impregnada de resina, compostos voláteis incluídos. A folha decorativa impregnada de acordo com a invenção pode também caracterizar-se por a folha compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de impregnação e por conter uma resina termoendurecivel num máximo de 50%, de preferência em pelo menos 40%, de preferência ainda em pelo menos 45%, em peso relativamente ao peso da folha impregnada de resina, compostos voláteis incluídos, e um teor de dióxido de titânio inferior a 40% em peso seco da folha, de preferência inferior a 35%, e apresentando uma opacidade idêntica à de uma folha decorativa da mesma gramagem antes da impregnação pela referida resina e contendo um teor de dióxido de titânio de 10 pelo menos 40% em peso seco da folha e mais de 50% da dita resina relativamente ao peso da folha impregnada de resina, compostos voláteis incluídos.
Em particular, a resina termoendurecível é escolhida entre as resinas de melamina-formaldeído, as resinas de ureia-formaldeído ou entre as resinas de benzoguanamina- formaldeído, as resinas de poliéster insaturado ou as respectivas misturas. A presente invenção tem igualmente por objecto um processo de fabrico por via húmida da referida folha decorativa que se caracteriza por compreender as etapas seguintes: - numa máquina de fabricar papel, forma-se uma folha, a partir de uma suspensão aquosa de fibras de celulose e eventualmente de fibras sintéticas, e de 5 a 50% em peso seco relativamente à folha de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio e eventualmente outros aditivos habitualmente empregados para estas folhas, - enxuga-se e, eventualmente seca-se, a folha, - impregna-se a folha formada, utilizando uma prensa de colagem, de uma composição em meio aquoso contendo um ou mais dos referidos polímeros, - enxuga-se e seca-se a folha,
De acordo com um caso particular, o processo compreende as etapas seguintes: - numa máquina de fabricar papel, forma-se a folha, a partir de uma suspensão aquosa de fibras de celulose e 11 eventualmente de fibras sintéticas, distribuindo-se estas fibras entre 40 a 100%, de preferência 80 a 100%, em fibras curtas e 0 a 60%, de preferência de 0 a 20%, em fibras longas, 0,2 a 1%, de preferência de 0,4 a 0,5%, de um agente de resistência húmida em peso seco relativamente à folha, e 5 a 50% em peso seco relativamente à folha de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio e eventualmente outros aditivos habitualmente empregados para estas folhas, - enxuga-se e, eventualmente seca-se, a folha, - impregna-se a folha formada, utilizando uma prensa de colagem, de 4 a 20% em peso seco relativamente à folha, nomeadamente 2 a 10 g/m2 em peso seco, de uma composição em meio aquoso contendo um ou mais dos ditos polímeros, estando o extracto seco da composição compreendido nomeadamente entre 5 e 20% em peso, - enxuga-se e seca-se a folha,
De acordo com um caso particular, a invenção fornece também um processo de fabrico de uma folha decorativa impregnada de uma resina termoendurecível parcialmente reticulada (película decorativa) que se caracteriza por se utilizar uma folha de papel tal como a anteriormente descrita, por se impregnar a referida folha com uma resina termoendurecível e por se reticular parcialmente a resina, estando o teor de compostos voláteis compreendido entre 5 e 8% em peso da folha. A invenção tem também por objecto um painel ou perfil decorativo laminado que se caracteriza pelo facto de comportar como folha decorativa uma folha como descrito anteriormente. 12
Em particular, este painel ou perfil decorativo laminado é um laminado de baixa pressão que pode ser realizado classicamente como descrito em introdução. A invenção permite assim reduzir a necessidade de resina termoendurecivel e melhorar a opacidade da pelicula de decoração conservando ao mesmo tempo propriedades satisfatórias no laminado final como mostram os exemplos não limitativos seguintes: EXEMPLOS: EXEMPLO 1 CONTROLO COMPARATIVO:
Etapa 1: Realiza-se uma folha de papel de controlo de acordo com a técnica anterior:
Numa máquina de fabricar papel de tipo Foudrinier, realiza-se uma folha de papel misturando em massa, a uma suspensão de fibras de celulose em meio aquoso, 0,5% relativamente à folha de um agente de resistência húmida (uma resina de poliamida-poliamina-epicloridrina), pigmentos de dióxido de titânio em quantidades tais que estejam presentes na proporção de cerca de 40% no papel. O teor de dióxido de titânio é determinado pelo teor de cinzas a 800°C, sendo o dióxido de titânio o único composto mineral, portanto incombustível, no papel, para além dos resíduos na pasta (em quantidades muito baixas).
Forma-se e seca-se a folha.
Etapa 2: Utilizando uma impregnadora de laboratório, impregna-se a folha com uma mistura de resinas termoendurecíveis (ureia-formaldeído, melamina-formaldeído) em solução aquosa. Em seguida reticula-se (termoendurece-se) 13 parcialmente a resina para obter uma resina com um teor de compostos voláteis de 6,5% em peso. 0 teor de voláteis é determinado aquecendo a folha impregnada de resina a 160°C durante cinco minutos; corresponde à relação entre a diferença entre o peso da folha à saida da estufa e o seu peso antes da entrada na estufa e o peso da folha antes da entrada na estufa.
Etapa 3: Realiza-se um laminado, no laboratório, aplicando a folha obtida sobre um painel de partículas e submetendo o conjunto a uma temperatura de 180°C durante um minuto sob uma pressão de 2,5 MPa. EXEMPLO 2 COMPARATIVO:
Etapa 1: retoma-se uma folha de papel de base de acordo com a etapa 1 do exemplo 1, mas impregna-se a folha numa prensa de colagem com uma composição aquosa que comporta um polímero de carácter hidrófobo, utilizado sob a forma de uma dispersão aquosa estável. Trata-se de um copolímero de acrilato de butilo e de estireno. O extracto seco desta composição é de 10% em peso.
Seca-se a folha.
Procede-se às etapas 2 e 3 como no exemplo 1.
Quando se procede à etapa 2 de impregnação com a resina termoendurecível, a folha impregna-se mal e depois da etapa 3 constata-se que o laminado obtido tem um aspecto mosqueado. O grau de absorção de água COBB60 da folha passou de 73 g/m2 para 29 g/m2, ou seja, uma diminuição de 60%; é nitidamente inferior ao da folha de controlo e é portanto demasiado baixo para que a folha fique correctamente impregnada e permita realizar painéis decorativos de aspecto conveniente. 14 EXEMPLO 3:
Etapa 1: retoma-se uma folha de papel de base de acordo com a etapa 1 do exemplo 1, mas impregna-se a folha numa prensa de colagem com uma composição aquosa que comporta uma mistura de uma dispersão aquosa de um polímero não hidrossolúvel de carácter hidrófilo, conhecido como ligante, e de uma solução de poli(álcool de vinilo). 0 polímero não hidrossolúvel é um copolímero de acetato de vinilo e de etileno. 0 extracto seco desta composição é de 10% em peso. O extracto seco desta composição compreende 10% em peso do referido polímero hidrossolúvel e 90% em peso do referido polímero não hidrossolúvel.
Seca-se a folha.
Depois procede-se à etapa 2 de impregnação com a resina termoendurecível e à etapa 3 de laminação como no exemplo 1. EXEMPLO 4:
Etapa 1: retoma-se uma folha de papel de base de acordo com a etapa 1 do exemplo 1, mas impregna-se a folha numa prensa de colagem com uma composição aquosa que comporta um polímero de carácter hidrófilo, conhecido como ligante, utilizado sob a forma de uma dispersão aquosa estável. Este polímero é um copolímero de acetato de vinilo e de acrilato de butilo. O extracto seco desta composição é de 10% em peso.
Seca-se a folha.
Depois procede-se à etapa 2 de impregnação com a resina termoendurecível e à etapa 3 de laminação como no exemplo 1. 15 EXEMPLO 5:
Etapa 1: retoma-se uma folha de papel de base de acordo com a etapa 1 do exemplo 1, mas impregna-se a folha numa prensa de colagem com uma composição aquosa que comporta uma mistura de uma dispersão aquosa de um polímero não hidrossolúvel de carácter hidrófilo, conhecido como ligante, e de uma solução aquosa de poli(álcool de vinilo). Este polímero não hidrossolúvel é um copolímero de ésteres acrílicos (copolímeros de acetato de etilo, de acrilonitrilo e de um metacrilato) . 0 extracto seco desta composição é de 10% em peso. O extracto seco desta composição compreende 10% em peso do referido polímero hidrossolúvel e 90% em peso do referido polímero não hidrossolúvel.
Seca-se a folha.
Depois procede-se à etapa 2 de impregnação com a resina termoendurecível e à etapa 3 de laminação como no exemplo 1. EXEMPLO 6 COMPARATIVO:
Etapa 1: retoma-se uma folha de papel de base de acordo com a etapa 1 do exemplo 1, mas impregna-se a folha numa prensa de colagem com uma composição aquosa que comporta um polímero de carácter muito hidrófilo. Trata-se de um poli(álcool de vinilo) em solução aquosa. 0 extracto seco desta composição é de 10% em peso.
Seca-se a folha
Procede-se às etapas 2 e 3 como no exemplo 1.
Neste exemplo, não se pôde diminuir a necessidade de resina. O grau de absorção de água COBB6o da folha é superior à sua gramagem e aumentou relativamente ao grau COBB60 do controlo. 16
Resultados :
Os dados e resultados das provas relativas a estes exemplos 1 a 6 são apresentados no Quadro 1.
Estes exemplos mostram que, para um teor de dióxido de titânio por metro quadrado constante, os papéis impregnados por um polímero que diminui o grau COBB60 de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535, em um máximo de 40% relativamente à gramagem da folha, e mais particularmente em um máximo de 35% relativamente ao grau COBB60 de absorção de água de uma mesma folha ainda não impregnada pelo referido polímero, têm uma necessidade de resina diminuída relativamente ao papel de controlo não tratado e que a sua opacidade sobre painel laminado é superior ao controlo e que o aspecto do laminado obtido não é alterado. EXEMPLO 7 DE CONTROLO e EXEMPLO 8: O exemplo 8 é realizado de acordo com o exemplo 3 com a mesma composição aquosa do copolímero hidrófilo acetato de vinilo e de etileno e do polímero poli(álcool de vinilo). O exemplo 7 de controlo é um papel realizado nas condições do exemplo 1.
Os dados e os resultados das provas relativas a estes exemplos são apresentados no Quadro 2.
Por outro lado, verificou-se que a resistência à abrasão do laminado de acordo com o exemplo 8 tratado com um polímero hidrófilo não é alterada ou é-o muito pouco. Verifica-se também que não aparecem fissuras na superfície do laminado e que o laminado tem uma boa resistência ao rasgamento. 17 0 exemplo 8 tratado por um polímero hidrófilo mostra que a necessidade de resina é diminuída para a folha tratada com um polímero hidrófilo relativamente à folha não tratada, e, por outro lado, a opacidade foi melhorada. A comparação do exemplo 8 tratado pelo polímero hidrófilo com o exemplo 7 de controlo mostra que, para uma gramagem comparável, se utiliza menos dióxido de titânio por metro quadrado, tendo uma opacidade semelhante. 0 tratamento com o polímero hidrófilo permite assim diminuir a necessidade de resina de uma folha e o teor de dióxido de titânio, obtendo uma película de decoração com uma boa opacidade pós-laminação e um laminado de aspecto uniforme. Por outro lado, as características de resistência de superfície do laminado permaneceram a um bom nível. DESCRIÇÃO E CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DAS PROVAS: - A gramagem das folhas é determinada segundo a norma ISO 187. Trata-se da gramagem da folha tratada pelo referido polímero, mas antes da impregnação da resina. - 0 grau de absorção de água, designado por COBB60, é determinado segundo a norma ISO 535 (1 minuto, água, 23°C). 0 Delta(COBB6o-Gramagem), expresso em percentagem, corresponde à diferença entre o grau COBB6o de uma amostra e a gramagem da mesma amostra, dividida por esta gramagem. 0 Delta(COBB6o-Controlo), expresso em percentagem, corresponde à diferença entre os graus COBB60 de uma amostra, antes e depois do tratamento com o referido polímero, dividida pelo grau COBB60 da folha não tratada (controlo). 18 - A absorção é a absorção seca, ou seja, a quantidade da composição do referido polímero de que a folha foi impregnada e expressa em peso seco da composição (em grama) por metro quadrado da folha. - A permeabilidade ao ar, pelo método da porosidade de Gurley, é determinada de acordo com a norma ISO 5636-5R (1990) . - A necessidade de resina é a quantidade de resina termoendurecível que é necessário introduzir na folha para obter, após laminação sobre painel, uma prova da grafite superior ou igual a 4,5. Esta necessidade é expressa em percentagem e representa a relação entre o peso de resina termoendurecível absorvida e o peso da folha impregnada de resina, contendo a resina 6,5% de voláteis. - 0 teor em cinzas a 800°C é determinado segundo a norma francesa NF-Q-03.047 (Nov. 1971). As provas seguintes são realizadas sobre a película de decoração (folha impregnada de resina) laminada sobre um painel de partículas: - A prova da grafite é realizada do seguinte modo: mistura-se grafite em pó com um óleo de modo a formar uma pasta. Estende-se esta pasta sobre a face visível da película de decoração. Limpa-se seguidamente o painel com uma esponja húmida impregnada de um detergente. Compara-se a superfície limpa com uma escala de controlo. A escala vai de 1 a 6, sendo 1 a pontuação mais baixa. Considera-se que a pontuação mínima aceitável é de 4,5. Esta prova da grafite permite avaliar a porosidade da película de decoração após a 19 laminação e, portanto, a sua resistência à sujidade. Esta caracteristica depende de vários parâmetros, nomeadamente o teor de voláteis na resina, a laminação e a folha decorativa. A presente invenção fornece laminados que apresentam uma pontuação de pelo menos 5 na escala da prova da grafite. - A opacidade é determinada na face visível da película de decoração da seguinte maneira: num espectrofotómetro ELREPHO 2000, sob iluminante C e um ângulo de observação de 10 graus, mede-se o coeficiente de reflexão da película decorativa laminada R0 e o coeficiente de reflexão R» de quatro películas laminadas sobre o painel que conferem uma opacidade total. A opacidade da amostra é dada pela relação entre estes dois coeficientes R0/R» e é expressa em percentagem. A presente invenção fornece folhas decorativas que apresentam uma opacidade superior ou igual a cerca de 90%. - 0 aspecto do laminado é avaliado visualmente numa escala de 1 a 5, correspondendo a pontuação 1 a um aspecto muito mau (mosqueado) e a 5 a um aspecto perfeitamente uniforme. A presente invenção produz laminados com um aspecto de pontuação superior ou igual a 3,5. - A resistência à luz, realizada segundo a norma ISO 4586-2.16, baseia-se na escala dos azuis. A presente invenção fornece folhas decorativas que, uma vez laminadas, apresentam uma resistência à luz superior ou igual a 6 na escala dos azuis. - A prova do vapor de água, realizada de acordo com a norma BS 7331, baseia-se numa escala de 1 a 5, correspondendo a pontuação 1 à presença de bolhas e a 5 a ausência de 20 alteração. A presente invenção fornece folhas decorativas com uma pontuação superior ou igual a 3. - A prova das fissuras é efectuada segundo a norma NF-B- 51281: após um envelhecimento acelerado a 70°C durante 24 horas, verifica-se se aparecem fissuras. - A prova do rasgamento é realizado segundo a norma NF-B- 51283. - A resistência à abrasão TABER do laminado é determinada segundo a norma NF-EN-483-2. A resistência à abrasão dos laminados de acordo com a invenção não é alterada ou é-o muito pouco. Não surgem fissuras na sua superfície e têm uma boa resistência ao rasgamento. QUADRO 1
Exemplo 1 comparativo (controlo) Exemplo 2 comparativo Exemplo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6 comparativo absorção (g/m2) 0 6 4, 5 5 5 5, 2 gramagem (g/m2) 72 78 76, 5 77 77 77, 2 espessura (pm) 86 88 90 87, 5 86, 5 92 porosidade Gurley (s) 20 81 77 36 52 21 COBB60 (g/m2) 73 29 52 48 50 80 Delta (COBB60-Gramagem)(%) + 1,3 -62, 8 -32,0 -37, 7 -35, 0 + 3, 6 Delta (COBB60-Controlo)(%) 0 -60 -28,7 -34, 2 -31,5 + 9, 5 teor de TÍO2 (g/m2) 29, 5 29, 5 29, 5 29, 5 29,5 29, 5 teor de cinzas <%) 41 37, 8 38, 5 38, 3 38,3 38, 2 necessidade de resina (%) 53 43 49 46 49 53 Prova da grafite (face decoração) 4, 5 5 5 5 5 5 21 opacidade sobre painel (%) 90,5 96, 3 93,2 94, 5 93, 5 aspecto do laminado 4 2 4 3,5 4 resistência à luz >6 >6 >6 >6 >6 resistância ao vapor de água 5 3 4 3 4 QUADRO 2
Exemplo 7 (controlo) Exemplo 8 absorção (g/mQ 0 0 5, 6 gramagem (g/mQ 80 74, 7 78, 9 espessura (pm) 118 115 111 porosidade Gurley média (s) 16 12, 3 30 teor de cinzas (%) 40 34, 2 32, 7 teor dióxido de titânio (g/it) 32 25, 5 25, 8 necessidade de resina (%) 55 55 49 opacidade sobre painel (%) 90 87, 9 89, 9 13-07-2009 22

Claims (26)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Folha de papel decorativa, impregnável por uma resina termoendurecível, compreendendo entre 5 e 50% de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, em peso seco relativamente à folha, caracterizada pelo facto de a folha compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de impregnação e pelo facto de o valor do grau COBB60 de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535, ser inferior à gramagem da referida folha, e isto em um máximo de 40%.
  2. 2. Folha decorativa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o valor do referido grau COBB60 ser inferior em pelo menos 5% à gramagem da referida folha.
  3. 3. Folha decorativa de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o valor do referido grau COBBeo ser inferior em 10 a 35% à gramagem da referida folha.
  4. 4. Folha de papel decorativa, impregnável por uma resina termoendurecível, compreendendo entre 5 e 50% de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, em peso seco relativamente à folha, caracterizada pelo facto de ela compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de impregnação e o grau COBB6o de absorção de água da folha, determinado segundo a norma ISO 535, ser inferior em um máximo de 35% relativamente ao grau COBB6o de absorção de água de uma mesma folha que não contenha o(s) dito(s) polímero(s). 1
  5. 5. Folha decorativa de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o referido grau COBB6o ser inferior em pelo menos 5% relativamente ao grau COBB6o de absorção de água de uma mesma folha que não contenha o(s) referido (s) polímero(s).
  6. 6. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por compreender entre 4 e 20% em peso seco do(s) referido(s) polímero(s) relativamente ao peso da folha, nomeadamente de 2 a 10 g/m2 em peso seco do dito(s) polímero(s).
  7. 7. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a gramagem da folha ser de 50 a 150 g/m2, de preferência de 60 a 100 g/m2.
  8. 8. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender um polímero não hidrossolúvel de carácter hidrófilo.
  9. 9. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender uma composição de dois polímeros de carácter hidrófilo compreendendo 95 a 80% em peso seco de um polímero não hidrossolúvel, e 5 a 20% em peso seco de um polímero hidrossolúvel.
  10. 10. Folha de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido polímero hidrossolúvel ser o poli(álcool de vinilo).
  11. 11. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os referidos polímeros não hidrossolúveis de carácter hidrófilo serem escolhidos entre os polímeros de acetato de vinilo, os copolímeros de acetato 2 de vinilo, os copolímeros de ésteres acrílicos e respectivas misturas.
  12. 12. Folha decorativa de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por os referidos polímeros serem escolhidos entre os copolímeros de acetato de vinilo e de acetato de butilo, os copolímeros de acetato de vinilo e de etileno e os copolímeros de acetato de etilo, de acrilonitrilo e de metacrilato.
  13. 13. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por as cargas opacificantes serem pigmentos de dióxido de titânio e estarem presentes num teor de 20 a 45% em peso seco relativamente ao peso da folha.
  14. 14. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o teor de dióxido de titânio ser de 30 a 40% em peso seco relativamente ao peso da folha.
  15. 15. Folha decorativa de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por ela compreender fibras celulósicas, distribuindo-se as fibras de celulose entre 40 a 100% em peso, de preferência 80 a 100%, em fibras curtas e 0 a 60%, de preferência 0 a 20%, em fibras longas, e 0,2 a 1%, de preferência 0,4 a 0,5%, de um agente de resistência húmida em peso seco, relativamente ao peso da folha.
  16. 16. Folha de papel decorativa impregnada de uma resina termoendurecível parcialmente reticulada, caracterizada pelo facto de comportar uma folha de papel de acordo com uma das reivindicações 1 a 15. 3
  17. 17. Folha decorativa de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo facto de conter um máximo de 50% em peso de resina termoendurecivel relativamente ao peso da folha impregnada de resina, incluindo compostos voláteis.
  18. 18. Folha de papel decorativa branca impregnada de uma resina termoendurecivel parcialmente reticulada, caracterizada pelo facto de a folha compreender uma composição de pelo menos um polímero de carácter hidrófilo introduzido na folha por um processo de impregnação e pelo facto de ela conter um máximo de 50% em peso de resina termoendurecivel relativamente ao peso da folha impregnada de resina, incluindo compostos voláteis, e um teor de dióxido de titânio inferior a 40%, de preferência inferior a 35%, e apresentando uma opacidade idêntica à de uma folha decorativa da mesma gramagem antes da impregnação pela referida resina e contendo pelo menos 40% de dióxido de titânio e mais de 50% da referida resina.
  19. 19. Folha de acordo com uma das reivindicações 16 a 18, caracterizada pelo facto de a referida resina ser escolhida entre as resinas de melamina-formaldeído, as resinas de ureia-formaldeído, as resinas de benzoguanamina-formaldeído, as resinas de poliéster insaturado e respectivas misturas.
  20. 20. Folha de acordo com uma das reivindicações 17 a 19, caracterizada por conter pelo menos 40%, de preferência pelo menos 45%, em peso de resina relativamente ao peso da folha impregnada de resina, incluindo compostos voláteis.
  21. 21. Processo de fabrico por via húmida de uma folha decorativa de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por compreender as etapas seguintes: 4 - numa máquina de fabricar papel, forma-se uma folha a partir de uma suspensão aquosa de fibras de celulose e eventualmente de fibras sintéticas, e 5 a 50% de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, em peso seco relativamente à folha e eventualmente outros aditivos habitualmente empregados para estas folhas, - enxuga-se e, eventualmente, seca-se a folha, - impregna-se a folha formada, utilizando uma prensa de colagem, com uma composição em meio aquoso contendo um ou vários dos referidos polímeros, - enxuga-se e seca-se a folha.
  22. 22. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por compreender as etapas seguintes: - numa máquina de fabricar papel, forma-se uma folha a partir de uma suspensão aquosa de fibras de celulose, distribuindo-se estas fibras entre 40 a 100% em peso, de preferência 80 a 100%, em fibras curtas, e 0 a 60%, de preferência 0 a 20%, em fibras longas, 0,2 a 1%, de preferência 0,4 a 0,5%, de um agente de resistência húmida em peso seco relativamente à folha, e 5 a 50% de partículas decorativas e/ou de corantes pigmentares ou orgânicos e/ou de cargas opacificantes, em particular dióxido de titânio, em peso seco relativamente à folha e eventualmente outros aditivos habitualmente empregados para estas folhas. 5 enxuga-se e, eventualmente, seca-se a folha, - impregna-se a folha formada, utilizando uma prensa de colagem, com 4 a 20% em peso seco relativamente à folha, nomeadamente entre 2 e 10 g/m2 em peso seco, de uma composição em meio aquoso contendo um ou vários dos referidos polímeros de carácter hidrófilo, estando o extracto seco da composição compreendido entre 5 e 20% em peso, - enxuga-se e seca-se a folha.
  23. 23. Processo de fabrico de uma folha decorativa impregnada com uma resina termoendurecível parcialmente reticulada de acordo com uma das reivindicações 16 a 20, caracterizado por se utilizar uma folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 14 ou obtida de acordo com a reivindicação 21 ou 22, se impregnar a referida folha com uma resina termoendurecível e se reticular parcialmente a resina, estando o teor de compostos voláteis compreendido entre 5 e 8% em peso da folha.
  24. 24. Painel ou perfil decorativo laminado caracterizado pelo facto de comportar como folha decorativa uma folha de acordo com uma das reivindicações 1 a 20 ou obtida de acordo com uma das reivindicações 21 a 23.
  25. 25. Painel ou perfil decorativo laminado de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo facto de ser um laminado de baixa pressão.
  26. 26. Painel ou perfil decorativo laminado de acordo com a reivindicação 24 ou 25, caracterizado pelo facto de a 6 resistência à luz ser superior ou igual a 6 na escala dos azuis segundo a norma ISO 4586-2.16. 13-07-2009 7
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