PT95925A - Caixa para a embalagem de copos esferericos - Google Patents

Description

-1 - FRUTAS BALLESTER, S.Ã. "CAIXA PARA A EMBALAGEM DE CORPOS ESFÉRICOS"

OBJECTO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a uma caixa para a embalagem de-corpos esféricos, que apresenta características construtivas que permitem alojar no seu interior um corpo esférico com determinadas dimensões, protegendo-o em toda a superfície, e permitindo também o empilhamento de umas caixas sobre as outras, ao mesmo tempo de dota com uma asa para o seu transporte.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A embalagem de corpos esfericos ou similares parte geralmente de caixas cúbicas. Em alguns casos em que os corpos a transportar têm um determinado peso são necessárias caixas reforçadas.

No estado da técnica são conhecidas caixas de madeira de configuração prismática de base hexãgonal ou octogonal.

Quando são de cartão, com a mesma configuração, são difíceis de empilhar. Em qualquer caso o seu transporte é difícil, pois é necessário pegar na caixa com as duas mãos, principalmente se se tratar de corpos pesados. A embalagem ideal para este tipo de corpos é a que permite o seu empilhamento e o transporte unitário.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

Para resolver estes problemas, a presente invenção proporciona uma caixa, obtida a partir de uma folha de cartão de forma rectangular, na qual foram feitos alguns recortes e vincos, por meio dos quais se forma um corpo prismático de base octogonal, aberto nas suas duas bases. Paralelamente aos bordos das referidas bases fazem-se, em cada um deles, linhas de vinco que definem uma franja cortada pelas linhas de dobragem das paredes.

Em cada uma das zonas delimitadas pelas linhas de dobragem e de vinco paralelamente aos bordos há uma linha de vinco, diagonal, em disposição alternada, formando uma linha quebrada regular em toda a extensão da franja determinando-se zonas triangulares que, por dobragem alternada, para o interior, formam como que um diafragma que estrangula cada uma das bocas do prisma, constituindo, por um lado, o fecho parcial que forma a base de apoio para o corpo esférico e, por outro lado, a tampa.

Na posição coincidente com quatro dos diedros dos planos das paredes, em disposição alternada, com arranque nas linhas de dobragem longitudinais dos diafragmas, aparecem, num caso, recortes, em forma de trapézio ou similar, que determinam alojamentos para umas linguetas com uma configuração idêntica obtidas, no outro caso, a partir de linhas de dobragem longitudinais do outro diafragma. Esta disposição de alojamentos e linguetas permite o empilhamento de umas caixas sobre as outras. A asa é uma tira de cartão, formada por recorte, que tem

·?* nas suas extremidades pontas de arpão dobráveis para a sua introdução nos espaços diametralmente opostos, aproveitando as ranhuras definidas pela formação das linguetas de empilhamento, abrindo-se essas pontas de arpão, depois de colocadas, ficando impedidas de ser retiradas por ficarem paralelas às paredes do prisma e retidas pelo próprio diafragma.

A caixa é fornecida dobrada em plano e com a asa solta, a qual se monta quando a caixa estiver formada com o diafragma da zona das linguetas, introduzindo-se o produto pela base oposta, que se fecha com o diafragma da zona dos alojamentos, onde se situam as linguetas na posição de empilhamento.

Como se depreende da descrição feita, obtém-se uma caixa muito simples, de fácil construção e montagem e com uma grande resistência.

Nas faces do prisma abriram-se janelas recortadas que afectam. faces alternadas e permitem ver o conteúdo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Os desenhos anexos mostram a caixa em diferentes posições e pormenores. As figuras representam: A fig. 1, a planificação da folha de cartão com que se obtém a caixa prismática octogonal; A fig. 2, a planificação da asa, também de cartão e recortada; A fig. 3, a formação do prisma octogonal com as bases abertas, vista em peespectiva;

A fig. 4, uma vista em pesspectiva da caixa com as bases fechadas parcialmente com os diafragmas correspondentes; A fig. 5, a mesma perspectiva anterior com a asa acoplada; A fig. 6, um pormenor em corte da ligação da asa; e A fig. 7, um pormenor da disposição de duas caixas empilhadas .

DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA

De acordo com os desenhos descritos, pode ver-se que a caixa, obtida a partir de uma folha de cartão de forma rectangu-lar (fig. 1), provida de linhas de vinco (1), que determinam a formação de oito faces de um prisma octogonal regular, nas quais alternadamente se previram recortes (2) que formam janelas ovais. A folha tem numa das suas extremidades abas (3), (4) e (5) por meio das quais se liga por colagem à outra extremidade da folha para a formação do prisma que fica inicialmente com as bases abertas .

Ao longo da folha e paralelamente aos bordos das bases, fazem-se vincos (6) e (7) que definem a formação de duas franjas iguais cortadas pelos vincos (1). Os espaços rectangulares das franjas são cruzados diagonalmente por linhas de vinco (8) que os dividem em zonas triangulares. A sucessão destas linhas diagonais dá lugar â formação de uma linha quebrada regular em cada uma das franj as. 0 conjunto destas linhas permite dobrar as zonas trian-

guiares para dentro (ver a fig. 3) dobrando-se em forma de diafragma formando picos angulares que estrangulam as bases e constituem, num caso, a base e, no outro caso, a tampa.

Na posição coincidente com quatro dos diedros formados pelos planos de duas paredes contíguas e dispostas alternadamente, com início nas linhas de vinco longitudinais (6) e (7), aparecem, num caso, recortes (9) em forma de trapézio ou similares, que definem alojamentos para linguetas (10) com uma configuração idêntica obtidas, no outro caso, a partir das linhas de dobragem longitudinais do outro diafragma, tudo isso permitindo o empilhamento das caixas. A asa e constituída por uma tira de cartão (11) feita por recorte, que tem as extremidades recortadas em pontas de arpão (12). Estas pontas de arpão dobram-se segundo vincos (13) paralelos ao eixo de simetria e introduzem-se nos espaços (14) existentes na posição das linguetas (10) (ver as fig. 4, 5, 6 e 7), abrindo-se depois de introduzidas, ficando encostadas âs paredes da caixa (ver as fig. 5 e 6).

Claims (3)

1. -6- REIVINDICAgÕES 1.- Caixa para a embalagem de corpos esféricos, consti tuída a partir de uma folha de cartão de forma rectangular, na qual se fizeram recortes e vincos (1), em virtude dos quais se forma um corpo prismático de base octogonal aberto nas duas ba ses, caracterizada pelo facto de se preverem junto de cada um dos bordos das suas bases abertas linhas de vinco corresponden tes (6) e (7) , paralelas aos referidos bordos e na franja por elas determinadas outras linhas de vinco diagonais (8) que afec tam cada uma das faces, fornando uma linha quebrada regular em toda a extensão da franja correspondente que determina zonas triangulares dobráveis alternadamente, para o interior, como um diafragma, que estrangula a boca e constitui um fecho par- -7-

   cial de sustentação do corpo embalado.
2. 2. - Caixa de acordo com a reivindicação 1, caracteriza da por apresentar, junto das linhas de vinco (6) e (7) paralelas aos bordos das bocas e centrados com a aresta de duas faces adjacentes, recortes que determinam, num caso, a formação de alojamentos trapezoidais (9) e, no outro caso, linguetas (10) com uma configuração igual, para o empilhamento de uma das cai xas sobre as outras.
3. 3. - Caixa de acordo com as reivindicações 1 e 2, carac terizada por se dispor uma-.asa formada por uma tira de cartão (11) modelada por corte com uma matriz, que tem as suas extremidades em forma de ponta de arpão (12), dobrando-se as extremidades para a sua introdução nos espaços diametralraente opostos determinados pelas ranhuras formadas no recorte das lingue tas (10) de empilhamento, abrindo-se as pontas de arpão (12) depois de colocadas e ficando ..paralelas às paredes da. caixa. Lisboa, 16 de Novembro de 1990