PT957771E

PT957771E - Adesivo de emergência

Info

Publication number: PT957771E
Application number: PT96912953T
Authority: PT
Inventors: Bernard Grau
Original assignee: Bernard Grau
Priority date: 1996-02-14
Filing date: 1996-04-19
Publication date: 2010-06-07
Also published as: EP0957771A1; BR9612499A; DE69638140D1; DK0957771T3; US5628723A; JP2000507835A; EP0957771A4; WO1997029689A1; ES2344973T3; ZA966525B; ATE459316T1; AU5560396A; EP0957771B1

Description

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DESCRIÇÃO "ADESIVO DE EMERGÊNCIA" A presente invenção refere-se a adesivos e montagens mecânicas para uso com os mesmos. 0 objectivo dos adesivos é proteger feridas expostas e, em relação a certos tipos de feridas, evitar a perda de sangue. Os adesivos são empacotados de modo a serem transportados e usados por pessoal militar, policias, ambulâncias, caminheiros e campistas, por exemplo, e podem também fazer parte de kits de primeiros-socorros, para utilização em fábricas, escritórios e em casa.

Conhece-se o uso de adesivos com pensos curativos, os quais poupam tempo que de outro modo seria gasto na aplicação de um penso curativo separado e segurá-lo por baixo do adesivo. As Patentes nos Estados Unidos 34,112, 721,162, 2,113,534, 2,480,430, 2,646,034, 3,005,454, 3,050,064, 3,536,068, 4,048,991, 4,149,540, 4,243,028, 4,345,591, 4,802,667 e 5,234,459 são consideradas como representativas de estado da técnica para adesivos, fixadores, faixas, cintos ou outros dispositivos que podem ser úteis na aplicação de um adesivo por um indivíduo. O documento FR 1050226 descreve um adesivo que inclui um membro de aumento da pressão, fixo a um elemento curativo e de envolvimento. O elemento de envolvimento pode ser envolvido em torno de um membro ferido e entremeado através do membro de aumento da pressão para aplicar pressão local na ferida. 2 0 documento US 2,152,922 descreve um dispositivo para aplicação de pressão numa ferida compreendendo uma placa de compressão e uma faixa que é enroscada através de partes da placa e é tensionada de modo a segurar o curativo sobre a ferida. A presente invenção procura fornecer adesivos melhorados e membros de aumento da pressão para os mesmos, e métodos melhorados para curar feridas.

De acordo com uma forma de realização preferida da presente invenção, fornece-se portanto um adesivo compreendendo: um curativo estéril incluindo uma ou mais porções moles absorventes, colocado no meio de um penso estéril não-aderente e uma camada estrutural, e uma porção de tecido fixa a e projectando-se a partir do referido curativo estéril, sendo a referida porção de tecido uma extensão da referida camada estrutural; caracterizado por o adesivo também incluir: um membro de aumento da pressão fixo a uma superfície lateral não entremeada do referido curativo estéril, sendo o referido membro de aumento da pressão formado por um material flexível resistente e compreendendo um elemento de envolvimento que inclui: a porção em forma de arco fixa a uma base e de modo geralmente perpendicular àquela; e duas abas superiores arqueadas ligadas à porção em forma de arco, em junções arredondadas, tendo as referidas abas superiores pontas que estão separadas uma da outra por um espaço livre, em que as referidas abas superiores e porção em forma de arco definem nesse entremeio um espaço, sendo o referido membro de aumento da pressão montado no referido curativo estéril, de tal modo que 3 as referidas abas superiores e a referida porção em forma de arco de arco de curvam para longe do curativo estéril, sendo o referido pelo menos um elemento de envolvimento disposto para envolver aqueles em redor por meio da referida porção de tecido; em que, quando a referida porção de tecido é envolvida numa primeira direcção em torno de um membro tendo uma ferida, e é forçada através do referido espaço livre e a referida porção de tecido é então envolvida em torno do referido pelo menos um elemento de envolvimento numa segunda direcção, o referido membro de aumento da pressão aplica uma pressão no referido curativo, desse modo fazendo com que o referido curativo aplique uma pressão local sobre a referida ferida, e consequentemente envolvimentos da referida porção de tecido no referido membro de aumento da pressão, em envolvimentos anteriores da referida porção de tecido e no referido membro, aumentem a referida pressão local na referida ferida.

De preferência, o adesivo também compreende uma barreira de dispersão de sangue localizada entre o penso e a camada estrutural.

Numa forma de realização preferida, as pontas das abas superiores são chanfradas.

De preferência, o adesivo também compreende hastes de endurecimento arqueadas que estão associadas à referida porção em forma de arco, estando as referidas hastes de endurecimento arqueadas perto das junções arredondadas. 4 0 adesivo pode ainda compreender uma cavilha de engate fixa a uma extremidade da referida porção de tecido.

De preferência, a cavilha de engate compreende pelo menos uma forquilha que engata numa porção da referida porção de tecido. A presente invenção será compreendida e apreciada com base na seguinte descrição detalhada, tomada em conjunto com os desenhos. Deve notar-se que os membros de estrutura das Figuras IA - 2H não se encontram abrangidos no âmbito das reivindicações mas podem ser usados com o adesivo da presente invenção e são portanto incluídos para efeitos de complementação da descrição de como a invenção pode ser utilizada. Nos desenhos:

As Figuras IA - 1D são ilustrações simplificadas de quatro formas de realização de um membro de estrutura que pode ser usado com a presente invenção;

As FIGS. 2A - 2H são ilustrações simplificadas de oito formas de realização do membro de estrutura que pode ser usado com a presente invenção; A Fig. 3 é uma ilustração pictórica simplificada de um adesivo, construído e de operação de acordo com outra forma de realização preferida da presente invenção; A Fig. 4 é uma ilustração simplificada de uma cavilha de engate que pode ser usada com o adesivo da Fig. 3; 5

As Figs. 5A e 5B são ilustrações simplificadas de duas outras cavilhas de engate que podem ser usadas com o adesivo da Fig. 3; A Fig. 6 é uma ilustração seccional simplificada de um adesivo da Fig. 3, tomada ao longo das linhas VI-VI da Fig. 3;

As Figs. 7-12 são ilustrações pictóricas simplificadas da aplicação do adesivo numa ferida usando o adesivo da Fig. 3;

As Figs. 13 e 14 são ilustrações pictóricas simplificadas da aplicação de um torniquete numa ferida usando o adesivo da Fig. 3; A Fig. 15 é uma ilustração pictórica simplificada parcial de um adesivo, construído e de operação de acordo com ainda outra forma de realização preferida da presente invenção; e

As Figs. 16-19 são ilustrações pictóricas simplificadas da aplicação do adesivo numa ferida usando o adesivo da Fig. 15; É feita agora referência às Figs. IA - 1D, as quais são ilustrações simplificadas de quatro formas de realização de um membro de estrutura que pode ser usado com a presente invenção. 0 membro de estrutura apresentado na Fig. IA inclui pelo menos uma secção lateral 2 integrante com uma secção de base 4, uma secção superior 6, uma secção integrante parcial 7, e uma porção aberta 8 no lado distante da secção lateral 2. 0 membro de estrutura da Fig. IA pode ser encarado como tendo essencialmente a forma de 6 um rectângulo alongado com ausência de parte de um dos lados mais curtos. 0 membro de estrutura apresentado na Fig. 1B é essencialmente o mesmo que é apresentado na Fig. IA, excepto no facto de na forma de realização da Fig 1B não existir qualquer secção parcial 7. A forma de realização da Fig. 1B pode ser encarada como tendo essencialmente a forma de um U alongado. No membro de estrutura da Fig. 1B, a secção superior 6 pode ser terminada por uma secção lateral parcial (seja recta ou curva) análoga à da Fig IA, se desejado . As secções laterais parciais do membro de estrutura servem para permitir uma retenção melhorada de um tecido de um adesivo (não ilustrado).

Numa forma de realização diferente do membro de estrutura, a pelo menos uma secção lateral compreende uma primeira secção lateral integrada com a secção de base e secção superior, e uma segunda secção lateral distante da primeira secção lateral. Tal como ilustrado nas Figuras 1C e 1D, a segunda secção lateral 10 pode estar integrada nas secções de base e superior (4 e 6, respectivamente) . O membro de estrutura ilustrado na Fig. 1C pode ser encarado como tendo essencialmente a forma de um rectângulo alongado, enquanto que o ilustrado na Fig. 1D pode ser encarado como tendo uma forma essencialmente elíptica.

Com referência às Figs. 2A e 2B, é visto que em alternativa, a segunda secção lateral 12 pode ser discreta e inclui meios para fixar-se à base e secções superiores. Deste modo, a título de exemplo, a segunda secção lateral pode ser articulada em 14, em que a porção aberta 8 pode ser aberta ou fechada, e a extremidade superior 16 pode ser fixa à 7 extremidade 18 da secção superior 6 de qualquer modo conveniente (não ilustrado) e.g. de modo magnético ou por um gancho e mola, e por ai em diante. 0 membro de estrutura apresentado na Fig. 2A pode ser encarado como tendo essencialmente a forma de um rectângulo alongado (quando 12 se encontra na posição fechada e 16 está fixo em 18), enquanto que o ilustrado na Fig. 2B pode ser encarado como tendo essencialmente a forma de um U alongado com a extremidade aberta fechável pelo elemento recto 12. Numa variação do membro de estrutura mostrado na Fig. 2B, o elemento 12 pode ser curvo, de tal modo que, por exemplo, o membro de estrutura pode ser encarado como tendo uma forma essencialmente elíptica

Ainda numa outra forma de realização do membro de estrutura ilustrado nas Figs. 2C e 2D, a pelo menos uma secção lateral compreende uma primeira secção lateral 2 integrada com as secções de base e superior, 4 e 6 respectivamente, e uma segunda secção lateral 10 distante da primeira secção lateral e integrada com as secções de base e superior, sendo a secção superior caracterizada por ter um espaço livre 20 na sua continuidade, desse modo aumentado a facilidade com que o tecido é entremeado através do espaço interno. O membro de estrutura ilustrado na Fig. 2C pode ser encarado como tendo essencialmente a forma de um rectângulo alongado, com um espaço livre num dos lados alongados do mesmo enquanto que o ilustrado na Fig. 2D pode ser encarado como tendo uma forma essencialmente elíptica, com um espaço livre numa das porções alongadas do mesmo. O espaço livre 20 pode ser fornecido com meios de fecho (não ilustrado). 0 membro de estrutura executa de preferência uma função particular quando usado com o adesivo da invenção. Em qualquer modalidade ilustrada nas Figs. IA - 1D e 2A - 2D, por exemplo, a secção de base 4 está fixa a, ou adjacente ao tecido (não ilustrado) com o seu comprimento ao longo da largura do tecido, de qualquer modo adequado, e.g. através do uso de costura ou adesivos, ou através de enroscamento de uma camada do tecido através do espaço interno do membro de estrutura e adesão ou costura de uma peça adicional de material no lado externo de 4, de modo a segurar este último entre o tecido e o material. Será apreciado que a condição aqui referida, em que o espaço interno deve ser tal que o tecido possa ser enroscado através daquele, deve ser entendida como após a fixação de 4 ao tecido, de modo a que, dependendo da forma particular em que tal fixação é efectuada, o espaço interno do membro de estrutura pode precisar de acomodar em termos absolutos mais do que uma espessura do tecido.

Nas formas de realização do membro de estrutura ilustrado nas Figs. 2E, 2F e 2G (nas quais os mesmos números de referência, conforme usados anteriormente, têm o mesmo significado descrito em cima), um membro integrante indicado como número 21 funciona para exercer pressão na ferida quando o adesivo é aplicado, tal como descrito, e em nenhuma circunstância inutiliza o uso do pelo menos um membro alongado parcialmente rotativo, tal como descrito em relação a certas formas de realização no presente documento. Enquanto outras configurações do membro 21 irão sugerir-se aos peritos na técnica, nas formas de realização ilustradas nas Figs. 2E, 2F e 2G, este membro tem mais ou menos uma forma ondulada, que pode, e.g., ser soldada em todos os pontos (e.g., em 22) tocando na secção superior 6, ou 9 alternativamente poderia ser soldado apenas em cada extremidade de 21 desse modo transmitindo um carácter tipo mola àquela. 0 membro 21 na Fig. 2E é concebido a partir de uma faixa metálica alongada, enquanto que nas Figs. 2F e 2G ele é concebido a partir de uma haste metálica alongada. Na Fig. 2E, também, o membro 21 é geralmente co-planar com o plano do membro de estrutura, enquanto que na Fig. 2F ele é disposto num ângulo em relação àquele. Na Fig. 2G, anéis alternados do membro 21 estão em planos que estão, e.g. a 90 graus entre si, i.e. por exemplo, os anéis 24 estão num plano, enquanto que os anéis 26 estão num plano de ângulos rectos em relação àqueles., sendo os planos de ambos os conjuntos não co-planares com o plano do membro de estrutura. Também se tornará evidente que este tipo de caracteristica de um membro integrante 21 poderia de igual modo ser utilizada quando o membro de estrutural básico tem a configuração ilustrada em (e.g.) qualquer uma das Figuras IA, 1B, 1C, 1D, 2A e 2B. A Fig. 2H ilustra uma forma de realização na qual a parte geralmente central (e.g. os dois terços centrais do comprimento) da secção superior 6 do membro de estrutura da Fig. IA foi concebida para dentro curvando-se, conforme ilustrado em 28. Tal tipo de configuração, que evita agrupar o tecido em molhos e desse modo mantém a sua largura constante, poderia igualmente ser utilizada quando o membro de estrutura básico tem a configuração ilustrada em (e.g.) qualquer uma das Figuras IA, 1B, 1C, 1D, 2A e 2B.

Nas formas de realização do membro de estrutura ilustrado nas Figs. 2E, 2F, 2G e 2H, existe um espaço livre 8 na sua continuidade, permitindo o enroscamento imediato do membro de estrutura pelo membro de tecido. Será, no entanto 10 aparente que estas formas de realização podem ser adaptadas, e.g., através da substituição do espaço livre 8 por um espaço livre na secção superior do membro de estrutura, tal como mostrado nas Figs. 2C e 2D. O membro de estrutura pode ser fabricado a partir de qualquer material adequado tendo a resistência mecânica necessária para resistir à distorção essencial da sua forma quando o tecido é empurrado contra o lado superior 6. Os peritos na técnica irão apreciar que, por exemplo o aço inoxidável e outros metais e ligas, bem como plásticos inflexíveis em geral, podem ser adequados para este efeito. É feita agora referência às Figs. 3 e 6 as quais ilustram um adesivo 100, construído e de operação de acordo com outra forma de realização preferida da presente invenção. O adesivo 100 inclui um curativo estéril 102, uma porção de tecido 104 e um membro de aumento da pressão 106.

Tal como observado na Fig. 6, o curativo 102 inclui de preferência uma ou mais porções moles absorventes 110, tipicamente concebidas em algodão, colocadas no meio de um penso estéril não aderente 112 e uma camada estrutural 114. O penso 112 está adaptado para ser colocado numa ferida aberta. A camada estrutural 114 é tipicamente produzida em poliamida e está adaptada para lhe ser montado um membro de aumento da pressão 106. A porção do tecido 104 é uma extensão da camada estrutural 114. Uma barreira de dispersão de sangue 116, de preferência concebida em plástico, pode ser colocada entre a camada estrutural 114 e a porção absorvente 110, tal como observado na Fig. 6. 11

Tal como observado na Fig. 3, uma porção de tecido adicional 117 pode estar fixa ao curativo 102, num lado oposto da porção de tecido 104. A porção de tecido 117, que se estende tipicamente em cerca de 2 cm do curativo 102 pode ser agarrada ao se aplicar o adesivo 100 numa ferida.

Um membro de aumento da pressão 106 pode ser usado com qualquer membro de estrutura ilustrado nas Figs. IA - 2H. No entanto, uma forma de realização preferida será agora descrita. O membro de aumento da pressão 106 é concebido num material flexível e resistente, tal como um plástico estrutural, e inclui uma porção em forma de arco 120 fixa a uma base 122 e geralmente perpendicular àquela. A base 122 pode ter um entalhe 123 formado nela. Duas abas superiores arqueadas 124 são ligadas à porção em forma de arco 120 em junções arredondadas 126, tal como ilustrado nas Figs. 3 e 6. A porção em forma de arco 120 e abas superiores 124 formam um elemento de envolvimento. O membro de aumento da pressão 106 está montado no curativo 102, de tal modo que as abas superiores 124 e porção em forma de arco 120 se curvam para longe do curativo 102.

Junto a cada junção arredondada 126 encontra-se de preferência uma haste de endurecimento arqueada 128, tal como observado nas Figs. 3 e 6. O objectivo das hastes de endurecimento arqueadas 128 será descrito a seguir, com referência à Fig 10A. A porção em forma de arco 120 pode ser fornecida com uma haste de endurecimento adicional 127, localizada a meio 12 caminho da parte inferior da porção em forma de arco 120 e abas superiores 124.

As abas superiores 124 são de preferência chanfradas nas pontas 129 as quais são separadas entre si por um espaço livre 130. Hastes enrugadas 132 podem ser fornecidas ao longo das abas superiores 124. O objectivo das pontas chanfradas 129 e hastes enrugadas 132 será descrito a seguir com referência às Figs. 9 e 10A, respectivamente. As abas superioresl24 e porção em forma de arco 120 definem entre si um espaço 134.

Tal como observado na Fig. 3, uma cavilha de engate 140 está de preferência fixa a uma extremidade 142 da porção de tecido 104. A cavilha de engate 140 compreende, de preferência, um par de ganchos opostos 144. Uma extremidade 146 de cada gancho 144 pode ser coberta com um material, tal como o plástico ou borracha, se desejado. É agora feita referência à Fig. 4 que ilustra a cavilha de engate 140 removida da porção de tecido 104. É observado que a cavilha de engate 140 inclui de preferência uma ou mais forquilhas 147. As forquilhas 147 encaixam na porção de tecido 104, desse modo auxiliando a evitar o agrupamento em molhos e deslizamento do tecido 104. É apreciado que são possíveis várias configurações de cavilhas de engate. As Figs. 5A e 5B ilustram duas ou mais cavilhas de engate 148 e 149, respectivamente, as quais são úteis no adesivo da Fig. 3. 13 É feita agora referência às Figs. 7-12 as quais são ilustrações pictóricas simplificadas da aplicação do adesivo numa ferida usando o adesivo 100.

Tal como observado na Fig. 7, o penso 112 do curativo 102 do adesivo 100 está colocado num membro ferido 150 com a porção em forma de arco 120 do membro de aumento da pressão 106 a projectar-se de modo geralmente perpendicular para longe da área ferida e em que a base 122 se encontra de modo geralmente plano no curativo 102. O membro de aumento da pressão 106 é assim colocado sobre o local da ferida. Na Fig. 7, um utilizador é mostrado a iniciar o envolvimento da porção de tecido 104 em torno do membro ferido 150 na direcção de uma seta 152.

Na Fig. 8, a porção do tecido 104 foi envolvida aquando em torno do membro ferido 150 e é apertada contra as abas superiores 124 do membro de aumento da pressão 106.

Na Fig. 9, a porção de tecido 104 é pressionada na direcção de uma seta 154 contra as abas superiores 124, de tal modo que a porção de tecido 104 é empurrada através do espaço livre 130 para o interior do espaço 134. Constitui uma caracteristica particular da presente invenção o facto de a resistência das abas superiores 124 simplificar o acto de empurrar a porção de tecido 104 através do espaço livre 130. As pontas chanfradas 129 também facilitam empurrar a porção de tecido 104 através do espaço livre 130. A porção do tecido 104 é de preferência concebida em um material que permite que a porção de tecido 104 se distenda até sensivelmente a sua largura máxima, após ter sido forçada através do espaço livre 130. 14

Na Fig. 10A, uma porção de tecido 104 é puxada de modo forçado contra o membro de aumento da pressão 106 na direcção de uma seta 156, oposta à direcção da seta 152 (Fig. 7), desse modo forçando o membro de aumento da pressão 106 para baixo, contra o curativo 102 e aplicando pressão sobre a área ferida. Nota-se que a base 122 se projecta agora de modo geralmente perpendicular, para longe da área ferida e a porção em forma de arco 120 encontra-se agora de modo geralmente plano sobre o curativo 102. Deste modo, a orientação do membro de aumento da pressão 106 em relação à área ferida altera quando a porção de tecido 104 é puxada na direcção da seta 156. A elasticidade da camada estrutural 114 facilita esta alteração na orientação.

Na Fig. 10B, a porção do tecido 104 foi envolvida em torno do membro ferido 150 e é apertada contra a aresta comprida da base 122, e em particular entalhe 123, desse modo aplicando uma pressão maior sobre a ferida, geralmente na direcção de uma seta 157.

As hastes de endurecimento 128 evitam substancialmente que a força causada pelo acto de puxar a porção de tecido 104 contra as abas 124 façam com que o espaço livre 130 alargue e permita inadvertidamente que a porção de tecido 104 seja puxada para fora do espaço 134.

As hastes de endurecimento 132 (tapadas peça porção de tecido 104 na Fig. 10A) aumentam a fricção entre a porção de tecido 104 e abas 124, desse modo também ajudando a evitar que a porção de tecido 104 seja puxada inadvertidamente para fora do espaço 134. 15

Na Fig. 11, o utilizador continua a envolver a porção do tecido 104 de modo apertado em torno do membro de aumento da pressão 106 e curativo 102 na direcção da setal56, desse modo criando um curativo estéril secundário para toda a área ferida, sem acessórios adicionais.

Na Fig. 12, o utilizador engancha a cavilha de engate 140 em algumas dobras 160 formadas no envolvimento da porção de tecido 104, desse modo segurando o adesivo 100 em torno do membro ferido 150. 0 adesivo 100 pode ser usado como um torniquete, se for necessária tal aplicação. É feita agora referência às Figs. 13 e 14 as quais ilustram a aplicação de um torniquete num membro ferido 150 usando o adesivo 100.

Na Fig. 13, o utilizador desengancha a cavilha de engate 144 a partir das dobras 160 e engancha a cavilha de engate 140 em algumas camadas prévias 162 da porção de tecido 104, tipicamente a cerca de 5 cm acima da ferida, numa artéria próxima da ferida. Tal como ilustrado na Fig. 14, o utilizador agarra no gancho 144 da cavilha de engate 140 e gira a cavilha de engate 140, tal como na direcção de uma seta 164. Desse modo torcendo a porção de tecido 104 e apertando-a em torno do membro ferido 150, e desse modo aplicando um torniquete na ferida. É feita agora referência à Fig. 15 a qual é uma ilustração parcial pictórica simplificada de um adesivo 200, construído e de operação de acordo com ainda outra forma de realização preferida da presente invenção. O adesivo 200 inclui um curativo estéril 202, uma porção de tecido 204 e um membro de aumento da pressão 206. 16 0 membro de aumento da pressão 206 compreende pelo menos um, de preferência vários elementos de envolvimento, tais como pontas de envolvimento externas 210 e pelo menos uma ponta de envolvimento central 212, para envolver a porção de tecido 204 em torno daquele, tal como descrito em baixo com referência às Figs. 16 - 19. Na forma de realização ilustrada nas Fig. 15, quatro pontas de envolvimento externas 210 e uma ponta de envolvimento central 212 estão dispostas de modo semelhante a um padrão de cinco pontos de um dado de jogo, e estão montadas de modo fixo a uma plataforma 214 do membro de aumento da pressão 206.

As pontas de envolvimento externas 210 são mostradas na Fig. 15 com uma secção transversal em forma de U, apesar de poderem ter uma outra forma qualquer que seja adequada para o envolvimento da porção de tecido 204. As pontas 210 e 212 podem ser enrugadas, tal como fornecidas com regos 216, para aumentar a fricção e aperto de envolvimento entre a porção de tecido 204 e pontas 210 e 212. A ponta de envolvimento central 212 pode ser fornecida com um entalhe central 218 o qual é de preferência orientado de modo geral na mesma direcção da porção de tecido 204, tal como ilustrado na Fig. 15. O membro de aumento da pressão 206 também inclui de preferência uma variedade de barras alongadas 220 localizadas de modo fixo ao lado inferior da plataforma 214, para aumentar a pressão aplicada sobre a ferida. O membro de aumento da pressão 206 é de preferência construído por materiais rígidos medicamente aceitáveis, tais como um plástico ou silicone estrutural. 17

Tal como observado na Fig. 15, uma cavilha de engate 222 está de preferência fixa a uma extremidade 224 da porção de tecido 204. A cavilha de engate 222 é substancialmente semelhante à cavilha de engate 140 do adesivo 100, descrito em cima com referência à Fig. 3. É feita agora referência às Figs. 16 - 19 as quais ilustram a aplicação do adesivo numa ferida, tal como uma ferida na artéria femoral, usando o adesivo 200. Na Fig. 16, o curativo 202 do adesivo 200 é colocado no local ferido numa porção superior da virilha, e uma porção de tecido 204 é envolvida parcialmente em torno da virilha, na direcção de uma seta 230.

Na Fig. 17, uma porção de tecido 204 é envolvida de modo apertado em torno da virilha e é forçada para o interior do entalhe 218 da ponta de envolvimento central 212. Assim, a porção de tecido 204 é firmemente agarrada e segurada pela ponta de envolvimento central 212. As pontas de envolvimento externas 210 servem para guiar a porção de tecido 204 no processo de envolvimento. Tal como observado na Fig. 17, a porção de tecido 204 é ainda mais envolvida em torno da virilha, na direcção da seta 230.

Na Fig. 18, a porção de tecido 204 é ainda mais envolvida em torno da virilha e girada em torno da superficie externa da ponta de envolvimento central 212 na direcção da seta 232. Na Fig. 19, a porção de tecido 204 é envolvida em torno e contra uma das pontas de envolvimento externas 210, e então é adicionalmente envolvida em torno da virilha, na direcção da seta 230. É observado que a porção de tecido 18 204 pode ser adicionalmente ou em alternativa envolvida em torno da anca.

Observa-se que as pontas de envolvimento 210 e 212 podem ser usadas para envolver e apertar a porção de tecido 204 de várias maneiras que não apenas as ilustradas nas Figs. 16 - 19. Observa-se ainda que a cavilha de engate 222 pode ser usada para aplicar um torniquete de modo semelhante ao descrito em cima para a forma de realização da Fig. 3.

Observa-se que várias caracteristicas da invenção, as quais, por questões de clareza, são descritas nos contextos de formas de realização separadas, também podem ser fornecidas em combinação com uma forma de realização única. Por outro lado, as várias caracteristicas da invenção, as quais, por questões de abreviação, são descritas no contexto de uma forma de realização única, também podem ser fornecidas em separado ou em qualquer sub-combinação adequada.

Será apreciado por pessoas peritas na técnica que a presente invenção não se limita ao que foi mostrado e descrito em cima, em particular. De facto, o âmbito da presente invenção é definido apenas pelas reivindicações que se seguem.

Lisboa, 31 de Maio de 2010

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um adesivo compreendendo: um curativo estéril (102) incluindo uma ou mais porções moles absorventes (110), colocado no meio de um penso estéril não-aderente (112) e uma camada estrutural (114); e uma porção de tecido (104) fixa a e projectando-se a partir do referido curativo estéril, sendo a referida porção de tecido (104) uma extensão da referida camada estrutural (114); caracterizado por o adesivo também incluir: um membro de aumento da pressão (106) fixo a uma superfície lateral não entremeada do referido curativo estéril, sendo o referido membro de aumento da pressão formado por um material flexível resistente e compreendendo: um elemento de envolvimento que inclui: a porção em forma de arco (120) fixa a uma base (122) e de modo geralmente perpendicular àquela; e duas abas superiores arqueadas (124) ligadas à porção em forma de arco (120), em junções arredondadas (126), tendo as referidas abas superiores pontas (129) que estão separadas uma da outra por um espaço livre (130), em que as referidas abas superiores (124) e porção em forma de arco definem nesse entremeio um espaço (134), sendo o referido membro de aumento da pressão (106) montado no referido curativo estéril, de tal modo que as referidas abas superiores (124) e a referida porção 2 em forma de arco de arco se curvam para longe do curativo estéril (102), sendo o referido pelo menos um elemento de envolvimento disposto para envolver aqueles em redor por meio da referida porção de tecido; em que, quando a referida porção de tecido é envolvida numa primeira direcção em torno de um membro tendo uma ferida, e é forçada através do referido espaço livre e a referida porção de tecido é então envolvida em torno do referido pelo menos um elemento de envolvimento numa segunda direcção, o referido membro de aumento da pressão aplica uma pressão no referido curativo, desse modo fazendo com que o referido curativo aplique uma pressão local sobre a referida ferida, e consequentemente envolvimentos da referida porção de tecido no referido membro de aumento da pressão, em envolvimentos anteriores da referida porção de tecido e no referido membro, aumentem a referida pressão local sobre a referida ferida.

2. Um adesivo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por também compreender uma barreira de dispersão de sangue (116) localizada entre o referido penso (112) e a referida camada estrutural (114).

3. Um adesivo de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado por as referidas pontas (129) serem chanfradas.

4. Um adesivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por também compreender hastes de endurecimento arqueadas (128) que estão associadas à referida porção em forma de arco (120), estando as 3 referidas hastes de endurecimento arqueadas (128) perto das referidas junções arredondadas (126).

5. Um adesivo de acordo com uma das reivindicações anteriores caracterizado por também compreender uma cavilha de engate (140) fixa a uma extremidade da referida porção de tecido (104) .

6. Um adesivo de acordo com a reivindicação 5 caracterizado por a referida cavilha de engate (140) compreender pelo menos uma forquilha (147) que engata numa porção da referida porção de tecido (104). Lisboa, 31 de Maio de 2010 1/15

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