PT95554B - Processo para o tratamento de residuos perigosos - Google Patents

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Description

PROCESSO PARA O TRATAMENTO DE RESlDUOS PERIGOSOS
WASTECH, INC.
DOMÍNIO TÉCNICO
A presente invenção diz respeito a um processo para o tratamento de resíduos perigosos. Mais especificamente,a presente invenção diz respeito a um processo para a estabilização de resíduos perigosos (por exemplo, terras, lamas, líquidos), incluindo vários hidrocarbonetos (tais como hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e clorados) em uma matriz de pozolanas/ /cimento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A eliminação segura e adequada de resíduos perigosos, bem como a melhoria dos locais já contaminados pelo abandono indesejável desses resíduos e/ou pelos derrames acidentais de operação constitui um problema, tanto para a entidade que produz o resíduo como para os departamentos oficiais de controlo, encarregados de assegurar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente. 0 volume de substâncias perigosas e tóxicas produzidas por ano constitui um grande desafio para a indústria, relativamente às práticas de eliminação do passado, as quais são agora consideradas como inaceitáveis sob o ponto de vista ambiental. A eliminação adequada desses resíduos é normalmente dificultada pelo facto de, frequentemente, os diferentes resíduos estarem misturados uns com os outros em diferentes concentrações, no solo ou na ãgua, num dado local.
Para os objectivos da patente de invenção, a designação resíduos perigosos deve entender-se como referida a materiais considerados como perigosos pelo governo dos Estados Unidos da América (por exemplo, ver a 40 C.F.R.) e a materiais que contenham uma substância considerada pelo governo dos Estados Unidos da América como suspeita de ser carcinogênica (ver também a 40 C.F.R.).
Um método para eliminar os resíduos perigosos, utilizado no passado, consistia em lançar simplesmente esses resíduos no solo ou numa bacia de retenção. No entanto, este método pode provocar vários problemas ambientais graves. Um desses problemas é a infiltração desses resíduos perigosos no solo, até aos lençóis de ãgua, provocando assim a poluição das reservas de ãgua. Um outro problema é que muitos desses resíduos não são extremamente tóxicos ou perigosos em si mesmos mas, quando colocados no solo, actuam como meio ou veículo que permite que outros materiais perigosos passem através deles para os lençóis de ãgua.
,-3-
Muitos resíduos sao eliminados por armazenagem em tambores de aço e acumulação dos tambores em terrenos. No entanto, os tambores tendem a deteriorar-se, deixando escapar os resíduos perigosos para o solo e, eventualmente, para as reservas de água.
Um processo eficaz de tratamento de metais pesados radioactivos perigosos consiste em os envolver em betão. Contudo, este processo mostrou-se de difícil aplicação ao tratamento de resíduos orgânicos líquidos, porque os resíduos orgânicos, quando sao adicionados a uma mistura de betão, tendem a impedir o endurecimento do betão. Os produtos orgânicos têm tendência para revestir as moléculas de cimento, o que impede que os aditivos aquosos contactem e reajam com as moléculas de cimento para iniciar a cristalização.
Um outro processo de tratamento compreende a adição de quantidades suficientes de cimento a um resíduo para solidificar a massa. Contudo, este processo apresenta vários inconvenientes.
Em primeiro lugar, a forma residual final tem um volume várias vezes superior, o que é uma caracteristíca indesejável para o tratamento de resíduos. Em segundo lugar, os poluentes estão livremente suspensos na matriz e, mediante percolação pela água, pode dar-se a rotura da estrutura física. Em terceiro lugar, essa rotura da estrutura física pode permitir que os poluentes deteriorem a matriz de cimento.
Na patente de invenção norte-americana NQ. 4 416 810 descreve-se a utilização de um agente dispersante para permitir que um resíduo constituído por um líquido aromático e um fluoreto orgânico se misture com cimento. No entanto, esta patente de invenção não descreve o modo de tratar resíduos perigosos para se obter uma mistura estável e não perigosa que possa ser facilmente transportada para um local distante para subsequente utilização ou eliminação.
Portanto, torna-se necessário dispor de um processo para o tratamento de resíduos perigosos, convertendo-os num material estável e não perigoso, sob uma forma apropriada para eliminação ou utilização ulterior.
SUMÃRIO DA INVENg&O
Resumidamente, a presente invenção compreende um processo para a estabilização de resíduos perigosos em betão ou outras estruturas substancialmente rígidas, mediante tratamento com um álcool, um agente tensioactivo e um ligante. Mais espeeificamente, a invenção compreende o tratamento de resíduos perigosos (tais como hidrocarbonetos alifáticos, hidrocarbonetos clorados, hidrocarbonetos aromáticos ou associações desses produtos, etc.) para tornar esses resíduos estáveis e não perigosos.
A mistura de cimento obtida pode, depois, ser reenviada para
o local de onde se removeu o resíduo perigoso ou ser transportada para outro local, tal como por meio de um camião para ser utilizada num local afastado, armazenada num local de eliminação afastado ou utilizada no fabrico de objectos de betão.
Se necessário, deve adicionar-se água para formar a matriz de cimento. A adição de água pode não ser necessária se o resíduo contiver água suficiente para formar a matriz.
processo da presente invenção torna possível o tratamento dos resíduos perigosos no local e a sua introdução no solo, se desejado, sob uma forma estável e segura. Não há necessidade de tansportar materiais perigosos, uma vez misturado o resíduo com os vários componentes, obtendo-se uma mistura estável não perigosa como se descreve mais em pormenor a seguir.
Os resíduos e as respectivas concentrações, que são eficazmente tratados, de acordo com a presente invenção, podem variar entre limites afastados. Esses materiais podem ser tratados, de acordo com a presente invenção, em diferentes estados físicos, tais como soluções aquosas, matérias-primas líquidas, lamas, terras, etc.
Nestas condiçoes, um objectivo da presente é proporcionar um processo para o tratamento de resíduos perigosos.
r_6Outro objectivo da presente invenção é proporcionar um processo para o tratamento de resíduos perigosos que possam conter hidrocarbonetos aromáticos, hidrocarbonetos alifáticos ou hidrocarbonetos clorados.
Outro objectivo da presente invenção é proporcionar um processo para o tratamento de resíduos perigosos sob a forma de terras, lamas ou líquidos.
Um outro objectivo da presente invenção é proporcionar um processo para o tratamento de resíduos perigosos, de modo a que os produtos tratados sejam estáveis, não perigosos e estejam sob uma forma apropriada para eliminação ou utilização ulterior.
Ainda um outro objectivo da presente invenção é proporcionar um processo pelo qual o resíduo perigoso seja estabilizado e tornado não perigoso, mediante tratamento com um componente alcoólico, um componente tensioactivo e um componente ligante.
Ainda um outro objectivo da presente invenção é proporcionar um processo que estabilize o resíduo perigoso em uma matriz de pozolanas/cimento não perigosa substancialmente rígida.
Estes e outros objectivos, características e vantagens da presente invenção tornar-se-ão evidentes a partir da descrição pormenorizada que se segue.
f-lDESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA
Numa forma de realização preferida, o processo da presente invenção compreende as fases que se descrevem a seguir. Em primeiro lugar, mistura-se o resíduo a tratar (por exemplo, por agitação mecânica, batedura, tamboração, etc.), para se obter uma forma do material residual mais uniformemente dispersa. Em seguida, mistura-se o resíduo com uma primeira composição, constituída por pelo menos um álcool alquílico mono-hidroxilado e pelo menos um agente tensioactivo e água (se for necessário). Em seguida, mistura-se a composição obtida (ou segunda composição) com um componente ligante para se obter uma terceira composição, que se deixa endurecer até um produto final substancialmente rígido. Este produto final encontra-se sob uma forma estável que pode ser transportada para um local afastado para tratamento ulterior, abandono ou outra utilização.
Embora isso ainda não esteja completamente esclarecido, pensa-se que o componente álcool se liga com uma porção substancial dos constituintes do material residual. Assim, este componente é escolhido em função da composição química e estrutura do resíduo. A quantidade do componente álcool não está limitada a uma gama específica mas, em geral, deve ser suficiente para se conseguir a referida ligação aos constituintes do resíduo.
componente tensioactivo, que pode ser uma mistura de agentes
-8tensioactivos, é escolhido e utilizado em uma quantidade suficiente para conseguir uma redução substancial da tensão superficial da composição resíduo/componente álcool. A segunda composição dispersar-se-á na água devido â natureza hidrófila do componente tensioactivo.
Com o objectivo de estabilizar o resíduo perigoso e formar uma estrutura substancialmente rígida, mistura-se a segunda composição com um componente ligante, que formará um sólido quando curado.
Os álcoois utilizáveis na presente invenção são os álcoois alquílicos mono-hidroxilados com 8 a 32 ãtomos de carbono, de preferência com 8 a 18 ãtomos de carbono. Os exemplos específicos dos álcoois utilizáveis incluem n-octanol, n-nonanol, n-decanol e n-hexadecanol. Embora se dê preferência aos álcoois alquílicos mono-hidroxilados de cadeia linear, os álcoois alquílicos mono-hidroxilados de cadeia ramificada são também utilizáveis na presente invenção.
componente álcool pode ser constituído por uma mistura de dois ou mais álcoois alquílicos mono-hidroxilados, tendo cada álcool 8 a 32 ãtomos de carbono, de preferência 8 a 18 ãtomos de carbono.
componente tensioactivo pode ser constituído por uma mistura de agentes tensioactivos, cada um com 1 a 100 unidades de
-9polioxietileno. Os agentes tensioactivos utilizáveis podem ser não iónicos, catiónicos ou aniónicos.
Os exemplos específicos de agentes tensioactivos utilizáveis incluem :
A. Agentes tensioactivos comercializados sob a marca comercial Tergitol pela Union Carbide Corporation, incluindo :
- éter nonilfenol-polietilenoglicólico;
- alquiloxi-polietilenoxietanol;
- alquiloxi-(polietilenoxi-propilenoxi)-isopropanol.
B. Agentes tensioactivos não iónicos e aniónicos comercializados sob as marcas comerciais Igepal e Igepon por GAF Corporation incluindo :
- nonilfenoxil-poli(etilenoxi)-etanol.
C. Éteres polioxietilenoglicólicos.
D. Agentes tensioactivos não iónicos, catiónicos e aniónicos comercializados sob a marca comercial Triton por Robm & Haas Corporation, incluindo :
- octilfenoxi-polietoxietanol;
- nonilfenoxi-polietoxietanol.
-L
E. Agentes tensioactivos comercializados sob a marca comercial Silwet pela Union Carbide Corporation.
Numa forma de realização preferida da presente invenção, os componentes álcool e agentes tensioactivos são utilizados em uma quantidade compreendida entre cerca de 1 e cerca de 20% em peso, em relação ao peso do resíduo orgânico presente no material residual a tratar. De preferência, este intervalo vai de cerca de 3 a cerca de 10% em peso.
Se necessário, podem juntar-se quantidades adicionais dos componentes álcool e/ou agente tensioactivo à primeira composição, para se obter os resultados pretendidos.
componente ligante é constituído por um ou mais materiais convencionais, tais como várias e diferentes classes ASTM de cinzas volantes, poeiras (fume) de sílica, cimento Portland dos tipos I-V e escórias de alto-forno (blast furnace slag). Podem utilizar-se outros tipos de pozolanas e cimentos para se obter resultados de solidificação semelhantes.
Os parâmetros físicos do material residual são medidos de acordo com protocolos padrão e os parâmetros químicos sao medidos mediante procedimentos analíticos convencionais. Para os poluentes organo-hidrocarbonados utiliza-se a cromatografia em fase gasosa e para os metais pesados utilizam-se procedimentos de absorção atómica.
Os procedimentos físicos utilizados incluem, mas não se limitam a :
1. Teor de Humidade (ASTM D2216-80);
2. Determinação do Tamanho das Partículas (ASTM D-422-63);
3. Determinação do pH (SW-846, Método 9045);
4. Densidade a Granel (SW-846);
5. Óleo e Gordura Recuperáveis Totais (SW-846, Método 9070, 9071 ou APHA 503D).
Os componentes químicos são analisados mediante procedimentos analíticos convencionais e as suas concentrações são determinadas durante esses procedimentos.
Estes parâmetros físicos e químicos proporcionam a informação necessária para determinar as quantidades dos vários componentes necessárias para se conseguir obter as características do produto final com o processo da presente invenção.
O método de mistura preferido consiste em colocar o resíduo numa câmara de mistura e, depois, juntar, misturando continuamente, água (se for necessária) e os componentes álcool e agente tensioactivo, para se obter uma pasta. 0 projecto do misturador será determinado pelas propriedades físicas do resíduo. Para isso podem seguir-se as directrizes dadas na ASTM C305-82.
/
Depois de o resíduo estar transformado numa pasta homogénea, junta-se o composto ligante e mistura-se toda a composição durante mais 10 a 60 segundos ou até a composição ter uma textura homogénea lisa.
Logo que a mistura atinge uma textura homogénea lisa, interrompe-se a agitação e verte-se ou bomba-se o produto para recipientes. De preferência, neste ponto final o produto tem um afundamento (slump) de 5 a 7, de acordo com as medições padrão para betões. Com o auxílio de um secador ou um recipiente de humidificação conseguem-se os resultados pretendidos.
Deixa-se a mistura auto-hidratar-se durante um período no mínimo de 28 dias antes do ensaio.
Dependendo das características físicas do material residual (por exemplo as argilas utilizadas nas refinarias), pode juntar-se materiais de agregação (por exemplo, areia de sílica ou outros materiais com propriedades semelhantes), para se obter um produto solido.
Existem vários protocolos de ensaio físico e químico para determinar a eficácia de um processo de tratamento.
Os ensaios físicos são os seguintes :
-131. Resistência à Compressão em Meio não Confinado (ASTM C109-86 ou ASTM C-39-86);
2. Integridade Estrutural (SW-846, Método 1310);
3. Condutividade Hidráulica (Permeabilidade) (USACE-EM-1110-2-1906);
4. Ciclos Húmido/ Seco (SW-846);
6. Densidade Final (SW-846);
7. Raios Gama (10CFR61);
8. Ensaio de Biodegradação (ASTM G21 & G22);
9. Imersão/Resistência à Compressão (10CFR61);
10. Homogeneidade (10CFR61);
11. Corrosão (40CFR261.22);
12. Estabilidade Química (10CFR61, 40CFR261,21, 40CFR261,23);
13. Líquidos Livres (10CFR61,56);
Os ensaios de lixiviação química sao os seguintes :
1. Ensaio de Toxicidade pelo Procedimento de Extracção (EP) (SW846, Método 1310, 10CFR261);
2. Procedimento de Lixiviação das Características de Toxicidade (TLCP) (Federal Register);
3. Ensaio de Extracção de Resíduos da Califórnia (WET) (Estado da Califórnia, Title 22);
4. Ensaio de Lixiviação Dinâmica (ANS 16.1);
5. Ensaio de Lixiviação Estática (MCC-1).
Γ14Embora haja outros ensaios apropriados, estes são os preferidos. As agências federais estão a modificar as metodologias de rotina para determinação das eficiências. 0 procedimento de ensaio específico utilizado é determinado pela forma final do material residual.
A presente invenção é ilustrada mais claramente pelos exemplos que se seguem, que foram concebidos com o objectivo de esclarecer os entendidos na matéria acerca do melhor modo de realizar certos aspectos da presente invenção.
Os exemplos que se apresentam a seguir ilustram casos reais de tratamento de materiais residuais pelo processo da presente invenção. Os procedimentos de ensaio foram realizados após 28 dias de hidratação.
EXEMPLO 1
Os principais fabricantes de produtos químicos utilizam uma série de bacias de tratamento para tratar os sub-produtos residuais, mediante digestão aeróbia e/ou anaeróbia. A concentração dos poluentes que são afectados por este processo pode aumentar ao longo de vários anos de operaçao, até atingir os valores considerados como perigosos pela U.S. Environmental Protection Agency. Estes produtos estão identificados na 40 C.F.R. 261, assim como a concentração máxima permitida para cada compo-15nente. No Quadro 1-1 identificam-se os poluentes e as suas concentrações, tal como são determinadas mediante a caracterização analítica e por meio da absorção atómica e da cromatografia em fase gasosa convencionais.
QUADRO 1-1
Descrição Concentração (mg/kg) Limite regulamentado (ppm)
Bacia Νθ. 1 Bacia N2. 2
1,2-diclorobenzeno 57,0 2,6 4,3
1,3-diclorobenzeno ND 0,26 4,3
Fenol 7,8 2,7 14,4
Piridina 0,48 ND 5,0
Acetona 5,7 0,447 1,0
* Benzeno 10,000,11 10,00,044 0,07
2-butanona 0,12 0,019 7,2
Dissulfureto de carbono 0,045 0,0078 14,4
Clorobenzeno 0,13 0,146 1,4
1,1-dicloroeteno 0,039 ND 0,1
Etilbenzeno 1,8 0,031 4,0
Cloreto de metileno 0,196 0,070 8,6
4-metil-2-pentanona 1,2 ND 2,0
Tolueno 12,0 0,131 14,4
Xileno total 8,1 0,221 10,0
Arsénico 24,0 2,3 5,0
Bário 3230,0 1410,0 100,0
Cádmio 2,3 5,3 1,0
Crómio 131,0 118,0 5,0
Chumbo 1300,0 311,0 5,0
Manganês 15,000,0 3,360,0 100,0
Mercúrio 0,28 0,28 0,2
Prata 8,0 ND 1,0
* As amostras foram reforçadas com 10 ND Não detectado na análise 000 ppm de benzeno
Indicam-se as características físicas destes produtos residuais no Quadro 1-2. 0 material lamacento tem 40 a 50% em peso de sólidos.
QUADRO 1-2
Parâmetro Bacia N2. 1 Bacia N2. 2
Densidade 1,13 1,11
Humidade 52,0% 48,0%
pH 7,9 8,1
óleo e Gordura < 1,0% <1,0%
Misturam-se os materiais em um misturador de Hobart, com uma velocidade moderada. A concentração de cada aditivo está indicada no Quadro 1-3. Os produtos finais mostram uma excelente receptividade ao tratamento. Os resultados dos ensaios físicos estão indicados no Quadro 1-4. Os resultados dos protocolos de ensaio químicos estão ilustrados nos Quadros 1-5 e 1-6 para as Bacias N2. 1 e N2. 2, respectivamente. 0 Quadro 1-5 ilustra a eficácia após efectuar extracções sucessivas com TCLP, de um modo semelhante ao Processo de Extracção Múltipla.
7QUADRO 1-3
Ζ
Λ Λ·
Aditivos Bacia Νθ. 1 Bacia Νθ. 2
Lama residual 1000,0 1000,0
Mistura a 1:1 de Octanol-Decanol 37,5 28,0
Éter Polioxietilenoglicólico 37,5 28,0
Água 50,0 58,0
Cinzas volantes da classe F” 400,0 390,0
Cimento de Portland do tipo II 267,0 260,0
QUADRO 1-4
Parâmetro Bacia Νθ. 1 Bacia Νθ. 2
Resistência â compressão em meio não confinado 436,4 kg/cm^ (6208,0 psi) 260,7 kg/cm^ (3708,0 psi)
Permeabilidade l,18E-8 Darcys 2,14E-8 Darcys
Biodegradação 0,0 0,0
Líquidos livres 0,0% 0,0%
-18QUADRO 1-5
Descrição Lama mg/kg Bacia N2. 1 Extracção por TCLP (mg/1)
1 2 3
1,2-diclorobenzeno 57,0 <0,01 <0,01 <0,01
Fenol 7,8 < 0,34 <0,19 <0,09
Piridina (1) 0,48 < 0,5 <5,0 <0,5
Acetona 5,7 < 0,5 a. < 0,5 a. <0,5 a-
Benzeno 10,000,11 7,6 5,2~ 4,2
2-butanona (1) 0,12 <0,5 <0,5 <0,5
Dissulfureto de carbono (1) 0,045 <10,0 <10,0 <10,0
Clorobenzeno (1) 0,13 <0,5 <0,5 <0,5
1,1-dicloroeteno (1) 0,039 <0,5 <0.5 <0,5
Etilbenzeno 1,8 <0,5 <0,5 ** <0,5 a.a>
4-metil-2-pentanona 1,2 4,5 1,2 0,5
Cloreto de metileno (1) 0,196 <0,5 <0,5 <0,5
Tolueno 12,0 <0,5 <0,5 <0,5
Xileno total 8,1 < 0,5 <0,5 <0,5
Arsénico 24,0 <0,1 <0,1 <0,1
Λ Λ Λ Λ Λ Λ
Bário 3230,0 2,0 1,0 0,62
Cádmio 2,3 < 0,01 <0,01 <0,01
Crómio 131,0 <0,05 <0,05 <0,05
Chumbo 1300,0 <0,2 <0,2 <0,2
Manganês 15,500,0 <0,05 <0,05 3,4
Mercúrio 0,28 < 0,0002 <0,0002 <0,0002
Prata 8,0 <0,01 <0,01 <0,01
» / -19ΐ «a
QUADRO 1-6
Descrição Lama mg/kg Bacia NQ. 2 Extracção por TCLP (mg/l)
1,2-diclorobenzeno 2,6 <0,01
1,3-diclorobenzeno 0,26 <0,01
Fenol 2,7 0,11
Acetona (1) 0,447 <0,5
Benzeno 10,000,044 k 12,0
2-butanona (1) 0,019 <0,5
Dissulfureto de carbono 0,0078 <0,001
Clorobenzeno (1) 0,146 <0,5
Clorobenzeno 0,146 <0,05
Etilbenzeno (1) 0,031 <0,05
Cloreto de metileno 0,070 <0,05
Tolueno 0,131 <0,05
Xileno total 0,221 <0,05
Arsénio 2,3 <0,01 ***
Bário 1410,0 1,9
Cádmio 5,3 <0,01
Crómio 118,0 0,06
Chumbo 311,0 < 0,2
Manganês 3360,0 < 0,05
Mercúrio 0,28 < 0,0002
NOTAS :
* Foi necessário aumentar a quantidade de_aditivos para manipular adequadamente a grande concentração de benzeno.
** A continuação_da investigação mostrou que este resultado se devia a contaminação laboratorial.
*** 0 bário é um elemento que ocorre naturalmente no cimento Portland.
(D Limite de detecção mínimo devido ao factor de diluição.
-20.¾
EXEMPLO 2
Durante muitos anos muitos fabricantes utilizaram terrenos no local para depositar os seus resíduos perigosos. Alguns desses terrenos eram revestidos com um revestimento semelhante â argila, mas a grande maioria não o era. Os produtos perigosos rompem eventualmente os seus contentores, penetram no sistema de lençóis de ãgua e contaminam os fornecimentos de água potável. Os contami nantes que estão presentes correspondem a um largo espectro de produtos residuais, tais como uma área contaminada com bifenilos policlorados e meios de combustível para a aviação/petróleo. Os contaminantes típicos e os limites regulamentados (ppm) estão indicados no Quadro 2-1.
/ -21QUADRO 2-1
Descrição Concentração (mg/kg) Limite regulamentado
Benzeno 10288,0 0,07
Tetracloreto de carbono 2040,0 0,07
Clorobenzeno 350,0 1,4
Clorofórmio 1160,0 0,07
1,2-dicloroetano 1021,0 0,40
1,1-dicloroetileno 6560,0 0,1
1,1,2,2-tetracloroetano 3481,0 1,3
Tolueno 207,0 14,4
1,1,1-tricloroetano 1497,0 30,0
Tricloroetileno 1390,0 0,07
0,M,P,-cresol 6,7 10,0
1,2-diclorobenzeno 43,9 4,3
1,4-diclorobenzeno 4,2 4,3
2,4-dinitrotolueno 33,4 0,13
Hexaclorobenzeno 0,1 4,3
***
Aroclor 1242 14563,0 **
As amostras foram reforçadas com 10 000 ppm de benzeno. Não foram estabelecidos limites pela U.S. EPA.
Marca comercial da Monsanto Company.
/-22As características físicas das terras (soils) estão indicadas no Quadro 2-2. A concentração de óleo e gordura mostrou-se a mais elevada por observação visual.
QUADRO 2-2
Parâmetro Valor
Densidade 1,32
Humidade 5,0%
pH 6,7
Óleo e gordura 16,7%
Misturam-se os materiais em um misturador de Hobart com uma velocidade moderada. No quadro 2-3 apresentam-se as diferentes concentrações das misturas utilizadas. 0 resíduo tem um bom comportamento para estas condições de tratamento. Os materiais residuais tratados deram origem a um monolito auto-sustentável (free standing”) dentro de 24 horas e apresenta uma resistência a compressão superior a 49,2 kg/cm (700 psi). Os parâmetros físicos medidos indicam-se no Quadro 2-4. Os resultados analíticos do Quadro 2-5 mostram a eficácia para diversas misturas.
/-23/
QUADRO 2-3
Aditivos (Gins) Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3
Terras residuais 2000,0 2000,0 2000,0
Mistura a 1:1 de octanol/ /decano! 20,0 70,0 67,0
Éter polioxietilenoglicólico 20,0 - 34,0
Polietilenoglicol - 70,0 34,0
Água 947,0 745,0 424,0
Cinzas volantes da classe ”F” 1048,0 400,0 650,0
Cimento Portland do tipo I 598,0 704,0 650,0
Escória de alto forno - 400,0 -
QUADRO 2-4
Parâmetro Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3
Resistência à compressão em meio não confinado 1250,0 1000,0 2125,0
Permeabilidade (Darcys) l,llE-9 9,43E-9 l,67E-8
Líquidos livres 0,07o 0,07o 0,07o
Densidade 1,81 1,79 1,90
Bulking 23,07o 19,07 28,07
-?Â-
QUADRO 2-5
Descrição Resultados de TCLP
Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3
Benzeno JU <1,7 Λ <6,3 <3,9“
Tetracloreto de carbono <0,05 <0,05 <0,05
Clorobenzeno <0,05 <0,05 <0,05
Clorofórmio <0,05 <0,05 <0,05
1,2-dicloroetano <0,05 <0,05 <0,05
1,1-dicloroetileno <0,05 <0,05 <0,05
1,1,2,2-tetracloroetano <0,05 <0,05 <0,05
Tolueno <0,05 <0,08 <0,05
1,1,1-tricloroetano <0,05 <0,05 <0,05
Tricloroetileno <0,05 <0,05 <0,05
0,M,P,-cresol <0,01 <0,01 <0,01
1,2-diclorobenzeno <0,01 <0,01 <0,01
1,4-diclorobenzeno <0,01 <0,01 <0,01
2,4-dinitrotolueno <0,01 <0,01 <0,01
Hexaclorobenzeno <0,01 <0,01 <0,01
Hexacloroetano <0,01 <0,01 <0,01
Aroclor 1242 <0,30 <0,30 <0,30
Λ
Foi necessário aumentar as concentrações de aditivos para manipular adequadamente a grande concentração de benzeno.
/, -25// • -' ·«“ >·
Λ' *
EXEMPLO 3
Na indústria de refinação utilizam-se materiais (tais como argilas de bentonite) para a filtração dos produtos petrolíferos. Estas argilas têm a capacidade de reter os componentes indesejáveis que usualmente estão presentes nos produtos petrolíferos não refinados. As argilas exaustas são geralmente enviadas para uma bacia de retenção e aí deixadas sem outro tratamento. Nas refinarias mais antigas, as bacias de retenção existiram durante décadas. As argilas são expostas ao meio ambiente e, após as chuvas sazonais, começam a libertar muitos dos componentes para os lençóis de ãgua subterrânea. No Quadro 3-1 indicam-se os contaminantes típicos.
-26QUADRO 3-1
Descrição Concentração (Mg/l) Limite regulamentado (ppm)
Arsénio 12,5 5,0
Bário 1400,0 100,0
Crómio 950,0 5,0
Cobre 550,0 **
Chumbo 4250,0 5,0
Manganês 270,0 **
Mercúrio 4,0 0,2
Selénio 0,76 1,0
Prata 110,0 5,0
Vanádio 130,0 **
Zinco 1520,0 **
Benzeno 35,0 0,07
Tolueno 280,0 14,4
Xileno 730,0 10,0
Xileno 730,0 10,0
Etilbenzeno 150,0 4,0
Criseno 14,0 0,02
Naftaleno 710,0 14,4
Pireno 27,0 4,0
Antraceno 13,0 0,2
Benzo (A) antraceno 8,8 0,011
Fenantreno 140,0 0,20
Fenol 6,4 14,4
2-metilnaftaleno 765,0 **
óleo e gordura total 516118,0 Λ Λ
** Não foram fixados limites pela U.S. ΕΡΑ
Os parâmetros físicos determinados indicam-se no Quadro 3-2
-2ΊQUADRO 3-2
Parâmetro
Bacia NQ. 1
Densidade 1,31
Humidade 10,6%
PH 4,1 óleo e gordura 52,0%
Misturam-se os materiais em um misturador de Hobart, a alta velocidade e elevada fixação de corte (high shear attachment). As concentrações dos aditivos estão indicadas no Quadro 3-3. 0 material residual final é uma mistura homogénea lisa. O material está duro apos 24 horas de cura e pode retirar-se dos moldes. Os parâmetros físicos medidos indicam-se no Quadro 3-4 e os resultados da análise de TCLP apresentam-se no Quadro 3-5.
QUADRO 3-3
Aditivos (Gms) Bacia NQ. 1
Lama residual 2000,0
Mistura a 1:1 de octanol-decanol 37,5
Éter polioxietilenoglicolico 37,5
Água 350,0
Cinzas volantes da classe F 400,0
Cinzas volantes de classe C 150,0
Cimento Portland do tipo II 267,0
Cal 40,0
r-28QUADRO 3-4
Parâmetros Bacia N2. 1
Resistência à compressão 82,6 kg/cm2
em meio não confinado (1175,0 psi)
Permeabilidade 8,6E-7 Darcys
Líquidos Livres 0,0%
Bulking 26,0%
QUADRO 3-5
Descrição Resultados de TCLP
Concentração (mg/l) Pós-tratamento (mg/l)
Arsenio 12,5 < 0,0025
Bário 1400,0 0,7
Crómio 950,0 <0,04
Cobre 550,0 <0,04
Chumbo 4250,0 < 0,02
Manganês 270,0 < 0,02
Mercúrio 4,0 < 0,001
Selénio 0,76 0,016
Prata 110,0 <0,01
Vanãdio 130,0 < 0,001
Zinco 1520,0 < 0,01
Benzeno 35,0 < 0,01
Tolueno 280,0 0,015
Xileno 730,0 0,033
Etilbenzeno 150,0 <0,01
Criseno 14,0 < 0,01
Naftaleno 710,0 0,012
Pireno 27,0 < 0,01
Antraceno 13,0 < 0,01
Benzo (A) antraceno 8,8 < 0,01
Fenantreno 140,0 < 0,01
Fenol 6,4 < 0,01
2-metilnaftaleno 765,0 < 0,01
Óleo e gordura total 516118,0 <0,01
-29EXEMPLO 4
A indústria do aço origina um material residual que durante dezenas de anos foi designado correntemente por poeira/lama de controlo de emissão. Este material é um sub-produto residual resultante da produção primária do aço e aparece, geralmente, onde se utilizam fornos de arco eléctrico. Faz-se passar a poeira através de um sistema de lavagem, obtendo-se como produto final uma lama que é principalmente constituída por resíduos metálicos. 0 Quadro 4-1 indica os componentes típicos e as respectivas concentrações.
QUADRO 4-1
Descrição Concentração (mg/1) Lama Residual Limite Regulamentado
Arsênio 44,5 5,0
Bário 60,0 100,0
Cádmio 280,0 1,0
Crómio 1170,0 5,0
Crómio (Hex) 3,4 0,50
Ferro 177000,0 **
Chumbo 7400,0 5,0
Manganês 30400,0 100,0
Mercúrio 35,80 0,2
Prata 33,20 1,0
Níquel 300,0 0,30
Selénio 2158,0 1,0
Zinco 50000,0 **
** Nao foram estabelecidos limites pela U.S. EPA
Os parâmetros físicos determinados apresentam-se no Quadro 4-2.
-30QUADRO 4-2
Parâmetro
Lama Residual
Densidade 2,26
Humidade 18,7% pH 11,5
Óleo e gordura <1,0%
Misturam-se os materiais em um misturador de Hobart, a alta velocidade e elevada fixação de corte (high shear attachment).
As concentrações dos aditivos indicam-se no Quadro 4-3. 0 material residual finam é uma mistura homogénea lisa. 0 material está duro após 24 horas de cura e pode retirar-se dos moldes. Os parâmetros físicos medidos indicam-se no Quadro 4-4 e os resultados da análise de TCLP apresentam-se no Quadro 4-5.
QUADRO 4-5
Aditivos (Gms) Lama Residual
Lama residual 2000,0
Hexadecanol 8,5
Éter polioxietilenoglicólico 8,5
Água 527,0
Cinzas volantes da classe Έ 586,0
Cimento Portland do tipo II 390,0
-31QUADRO 4-4 y
(t
Parâmetro Lama Residual
Resistência à compressão em meio não confinado 150,7 kg/cm^ (2147,0 psi)
Permeabilidade 2,62E-8 Darcys
Líquidos Livres 0,07o
QUADRO 4 -5
Descrição Concentração Resultados de (mg/1) Pós- TCLP -tratamento (mg/1)
Arsénio 44,5 <0,01
Bário 60,0 <0,01
Cádmio 280,0 <0,01
Crómio (total) 1170,0 0,2
Crómio (Hex) 3,4 <0,01
Ferro 17,77o <0,01
Chumbo 7400,0 <0,08
Manganês 30400,00 <0,01
Mercúrio 35,80 <0,01
Níquel 300,00 0,83
Selénio 2,58 <0,01
Prata 33,20 <0,01
Zinco 50000,0 <0,01
EXEMPLO 5
Desde há muitos anos que numerosos países fabricam produtos químicos para o controlo de ervas daninhas e de pragas. Esses produtos químicos sao vulgarmente chamados herbicidas e pesticidas Muitos desses produtos podem ser carcinogénicos e a sua utilização e produção estão sujeitas ao controlo das agências reguladoras federais. No entanto, verificou-se a deposição de materiais em excesso antes desta acção governamental. 0 resultado desta deposição foi a existência de terrenos vazadouros com altos níveis desses produtos químicos. Com a recente intervenção dos congressistas norte-americanos em questões ambientais, torna-se necessário converter estas áreas em zonas não tóxicas. Os terrenos vazadouros estão geralmente poluídos com produtos residuais orgânicos e inorgânicos. Um vazadouro típico apresenta normalmente os contaminantes indicados no Quadro 5-1.
/ _33~
QUADRO 5-1
Descrição Concentração (mg/kg) Limites regulamentares (ppm)
Aldrin 98,0 0,14
Arsénio 6290,0 5,0
Clordano 76,0 0,25
4,4'-DDD 59,0 0,1
4,4'-DDE 7,17 0,1
4,4'-DDT 14,9 0,1
Endrina 0,75 0,02
Chumbo 4830,0 5,0
Lindano 5,47 0,4
Toxafeno 363,00 0,5
Heptaclor 0,26 0,47
Dieldrin 17,0 0,8
Metoxiclor 0,6 1,0
2,4-D 60,0 10,0
Silvex 270,0 1,0
NOTA :
Com excepção do arsénio e do chumbo, as descrições refe-
rem- se a marcas comerciais de várias firmas.
Os parâmetros físicos determinados indicam-se no Quadro 5-2.
QUADRO 5-2
Parâmetro Solo de Vazadouro
Densidade 0,975
Humidade 8,6%
pH 8,5
Óleo e gordura 1,0%
Misturam-se os materiais em um misturador de Hobart, a alta
velocidade e elevada fixação de corte (high shear attachment
As concentrações dos aditivos indicam-se no Quadro 5-3. 0
material residual final é uma mistura homogénea lisa. 0 material está
duro após 24 horas de cura e pode retirar -se dos moldes. Os
parâmetros físicos medidos indicam-se no Quadro 5-4 e os resul-
tados da análise de TCLP apresentam-se no Quadro 5-5.
QUADRO 5-3
Mistura
Aditivos 1 2 3 4
Terra residual 1000,0 1000,0 1000,0 1000,0
Hexadecanol 25,0 0,0 0,0 0,0
Octadecanol 0,0 26,0 0,0 0,0
Octanol-decanol (1:1) 0,0 0,0 25,0 5,0
Éter polioxietilenoglicólico 25,0 26,0 25,0 5,0
Âgua 262,0 297,0 385,0 671,0
Cinzas volantes da classe ”F’ ' 341,0 191,0 360,0 313,0
Cinzas volantes da classe ”C’ ' 0,0 191,0 0,0 313,0
CaCOg 0,0 0,0 0,0 64,0
Cimento Portland do tipo II 60,0 20,0 40,0 0,0
/-35QUADRO 5-4
Parâmetros Mistura
1 2 3 4
Resistência sob carga; psi
24d hora 30,0 16,0 22,0 28,0
72ê hora .48,0 31,0 37,0 61,0
142 dia 182,0 137,0 161,0 119,0
pH 11,8 11,5 11,6 11,8
Líquidos livres 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
-36QUADRO 5-5
Ensaio em húmido da Califórnia (microgramas/litro) Mistura
Descrição 1 2 3 4
Aldrin < 0,004 <0,004 <0,004 <0,004
Arsénio 17,2 ppm 16,3 ppm 3,1 ppm 3,6 ppm
Clordano <0,014 <0,014 <0,014 <0,014
4,4’-DDD <0,011 <0,011 <0,011 <0,011
4,4'-DDE <0,004 <0,004 <0,004 <0,004
4,4'-DDT <0,012 <0,012 <0,012 <0,012
Endrin <0,006 <0,006 <0,006 <0,006
(Endosulfan I) <0,014 <0,014 <0,014 <0,014
(Endosulfan II) <0,004 <0,004 <0,004 <0,004
(Sulfato de Endosulfan) <0,066 <0,066 <0,066 <0,066
(Endrin-cetona) <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
Chumbo 4,1 ppm 6,2 ppm 6,2 ppm 1,2 ppm
Lindano <0,004 <0,004 <0,004 <0,004
(a-BHC) <0,003 <0,003 <0,003 <0,003
(y-BHC) <0,004 <0,004 <0,004 <0,004
(B-BHC) <0,006 <0,006 <0,006 < 0,006
(d-BHC) <0,009 <0,009 <0,009 <0,009
Toxafeno <0,24 <0,24 <0,24 <0,24
Heptaclor <0,003 <0,003 <0,003 <0,003
(Epóxido de heptaclor) <0,083 <0,083 <0,083 <0,083
Dieldrin <0,002 <0,002 <0,002 <0,002
Metoxiclor <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
2,4-D <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
Silvex <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
NOTA : Com excepção do arsénio e do chumbo, as descrições anteriores referem-se a marcas comerciais de várias firmas.
/ -37EXEMPLOS 6-9
No desenvolvimento de armamento e nos laboratórios de investigação norte-americanos, controlados pelo U.S. Department of Energy, utilizam-se muitos tipos de processos de tratamento de resíduos. Contudo, alguns desses processos mostraram-se ineficazes Os exemplos que se seguem ilustram a eficácia da presente invenção em relação aos materiais residuais específicos presentes. A presente invenção é aplicável a estes tipos de correntes residuais, independentemente de os contaminantes serem ou não radioactivos.
EXEMPLO 6 - Lama de C C0o
-a—3
A corrente residual 1 corresponde a uma lama de carbonato de cálcio que contém metais tóxicos (por exemplo, As, Cd, Cr, Pb, Hg, Ni, Ag). Estas lamas podem ser geradas em consequência da biodesnitrificação de ãguas residuais com alto teor de nitrato. Muitas correntes residuais que contém nitrato são ácidas, requerendo neutralização com cal hidratada antes da desnitrificação biológica. Para efectuar o processo de biodesnitrificação, junta-se ao resíduo ãcido acético (que constitui uma fonte de carbono) e fosfato de tributilo. Esta biodesnitrificação anaeróbia converte o resíduo de nitrato (e uma fonte de carbono) em azoto e anidrido carbónico. 0 cálcio presente reage com o C02 para formar carbonato de cálcio, que é insolúvel e forma um sólido.
As concentrações típicas de contaminantes indicam-se no Quadro 6-1.
/-38EXEMPLO 7 - Lama de CaCO3-Mg(OH)2
A corrente residual 2 corresponde a uma lama de CaCO^-MgCOH^ que contém vários metais. Esta lama ê gerada pelos processos de tratamento de resíduos, incluindo precipitação por adição de cal e hidróxido de sódio, seguido de clarificação e amaciamento adicional da água mediante utilização de um produto cáustico e de sulfato ferroso.
Os dados dos contaminantes típicos indicam-se no Quadro 6-1.
EXEMPLO 8 - Lama de Hidróxido Metálico
Esta corresnte residual corresponde a lamas de hidróxido metálico, tais como as originadas nas operações de galvanização de metal, incluindo operações de banhos ácidos e alcalinos, processos de limpeza para preparação do metal e águas de lavagem. Esta categoria geral de resíduos abrange um largo espectro de composições químicas e de concentrações, o que inclui quantidades significativas de metais pesados, ácidos, bases e produtos orgânicos. Os contaminantes típicos indicam-se no Quadro 6-1.
EXEMPLO 9 - Pasta Concentrada de Nitrato
Esta corrente residual corresponde a uma pasta residual concentrada de nitrato. Muitos processos de tratamento compreendem /-39colunas de permuta iónica, que requerem a recuperação e a regeneração das resinas, utilizando ãcido azótico. 0 efluente produzido pela regeneração da resina pode ser concentrado em um evaporador para se obter uma pasta saturada de nitrato de sódio, que corresponde ao material referido.
Esta corrente residual pode ser caracterizada como um resíduo, tal como o concentrado de nitrato de sódio saturado gerado no evaporador no processo de tratamento de resíduos das instalações do Department of Energy. No Quadro 6-1 indicam-se os contaminantes químicos e as suas concentrações.
-40QUADRO 6-1
Exemplo Correntes Residuais Limite regula-
Exemplo Exemplo Exemplo
Descrição 6 7 8 9 mentado (num)
Magnésio 2600,0 20683,0 66599,0 1721,0 kk
Ferro 497,0 10386,0 55086,0 kk
Cobre 559,0 440,0 kk
Urânio 567,0 8876,0 kk
Alumínio 15800,0 1400,0 55000,0 100,0
Níquel 1005,0 23267,0 0,3
Silica 180,0 kk
Selénio 49,0 61,0 61,0 49,0 1,0
Arsénio 26,0 27,0 27,0 53,0 5,0
Prata 51,0 51,0 64,0 51,0 5,0
Mercúrio 52,0 53,0 6505,0 56,0 0,2
Césio 47,0 79,0 47,0 47,0
Chumbo 52,0 200,0 50,0 50,0 5,0
Bãrio 51,0 101,0 202,0 53,0 100,0
Cádmio 49,0 49,0 120,0 61,0 1,0
Crómio 28,0 52,0 24170,0 83,0 5,0
Estrôncio 460,0 141,0 54,0 **
Berílio 49,0 20,0
Boro 823,0 kk
Zinco 500,0 Λ Λ
Nitratos 286000,0
Fenóis 174,0 174,0 3470,0
Fosfato de 530,0
tributilo
** Não foram fixados limites pela U.S. EPA.
NOTA : 0 traço interrompido indica que não foi efectuado o
ensaio.
As características físicas dos materiais residuais dos Exemplos 6, 7, 8 e 9 indicam-se no Quadro 6-2. Estas lamas contêm 45 a 55% em peso de solidos.
QUADRO 6-2
Parâmetro Exemplo 6 Correntes Residuais
Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9
Densidade 1,35 1,15 1,1 1,13
Humidade 53,4% 49,0% ' 51,2% 52,0%
pH 9,8 11,4 10,0 13,0
Mistura-se cada um dos materiais de acordo com o mesmo esquema de mistura. Cada material foi misturado em um misturador de Hobart a velocidade moderada. As concentrações dos diversos aditivos estão indicadas no Quadro 6-3. 0 produto final obtido ê um resíduo de elevada qualidade. 0 material apresenta uma integridade estrutural perfeita.
/ -42-
QUADRO 6-3
Aditivos (Gms) Correntes Residuais
Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9
Lama residual 2000,0 2000,0 2000,0 2000,0
Mistura a 1:1 de octanol-decanol 145,0 145,0 145,0 170,0
Êter polioxietileno glicólico 145,0 145,0 145,0 170,0
Água 280,0 256,0 769,0
Cinzas volantes da classe F 1875,0 1600,0 1386,0 1590,0
Cimento de Portland do tipo III 2812,0 2407,0 2407,0 2385,0
CaCOg
Os protocolos de ensaio para o tratamento de materiais residuais num ambiente nuclear são muito complexos. Será vantajoso dispor de um tratamento que reduza a toxicidade até um ponto final tal que os produtos deixem de fazer parte da lista e a presente invenção atinge e ultrapassa esse ponto final.
Quadro 6-4 ilustra os resultados que se podem obter pelo procedimento de Ensaio de Toxicidade de Ponto Final.
Ζ -43QUADRO 6-4
Descrição Ensaio de Toxicidade de P.F. (mg/1)
Exemplo 6 Correntes Residuais
Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9
Magnésio <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
Ferro <0,01 <0,01 <0,01
Cobre <0,01 <0,01
Urânio <0,01 <0,01
Alumínio <0,01 <0,01 <0,01
Níquel <0,01 <0,01
Sílica <0,01
Selénio <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
Arsénio <0,01 <0,01 <0,01 <0,005
Prata <0,01 <0,01 <0,01 <0,005
Mercúrio <0,01 <0,0004 <0,0004 <0,001
Césio <0,01 <0,01 <0,01 <0,01
Chumbo <0,01 <0,01 <0,01 <0,005
Bário 0,9 0,2 0,2 0,25
Cádmio <0,001 <0,001 <0,001 <0,016
Crómio <0,01 <0,01 <0,01 <0,019
Estrôncio <0,01 <0,01 <0,01
Berílio <0,01
Boro <0,01
Zinco <0,01
Nitratos 2300,0
Fenóis <0,004 <0,004 <0,004
Fosfato de <0,004
Tributilo
/ -uA integridade estrutural da forma residual é medida de acordo com vários procedimentos de pré-ensaio. 0 Quadro 6-5 indica os resultados obtidos de acordo com esses protocolos.
QUADRO 6-5
Parâmetro Exemplo 6 Correntes Residuais
Exemplo 7 Exemplo Exemplo
8 9
Resistência â compressão em meio não confinado (UGS) 2583,0 4417,0 2333,0 3133,0
UCS após irradiação com 108 Rads 2604,0 4292,0 3375,0 1375,0
UCS após 90^dias de imersão em ãgua 4019,0 2832,0 4512,0 2660,0
UCS após biodegradação 5000,0 5313,0 4875,0 4208,0
Quantidade de desenvolvi mento de G21/G22 0,0 0,0 0,0 0,0
UCS~após ciclos de conge lação/descongelação 4656,0 5319,0 4202,0 2412,0
% perda de peso média 0,181 0,127 0,215 0,161
local de deposito final do material residual depende muito da corrosividade potencial da forma final do material residual. 0 limite de corrosão da US EPA é de 6,35 mm/ano. 0 Quadro 6-6 mostra os resultados obtidos.
-45QUADRO 6-6
Exemplo Taxa de corrosão média
No. 6 0,10 + 0,07
NO. 7 0,07 + 0,04
N9. 8 0,09 + 0,064
NQ. 9 0,08 + 0,023
A quantidade de contaminantes iniciais que pode ser lixiviada da forma residual esta dentro do limite regulamentado. Na indústria nuclear, o índice de lixiviação (o logaritmo decimal do inverso do coeficiente de difusão) não pode ser inferior a 6,0. 0 Quadro 6-7 ilustra a eficácia global da presente invenção.
QUADRO 6-7
Descrição Correntes Residuais
Exemplo 6 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9
Prata >9,9 >10,0 >10,2 >9,8
Arsénio >10,7 >10,8 >10,4 >10,7
Bário 7,6 9,2 9,2 7,8
Cádmio >10,0 >10,0 >10,7 >10,3
Crómio > 8,9 >9,4 > 12,7 >9,2
Césio > 9,0 > 9,6 > 9,0 > 8,8
Mercúrio >12,9 >12,9 >12,7 >10,5
Níquel >11,4 >14,0
Chumbo > 9,8 >12,7 >9,7 >10,5
Selénio > 10,5 >10,8 >10,6 >10,2
Carbono orgânico total ' 11,8
Urânio >13,0 >15,3
Estrôncio 9,1 7,3 7,0
Berílio >12,8
Cobre >11,3
Zinco 11,7
Nitrato 10,0
NOTA :
0 traço interrompido significa que não se fez o ensaio.
-tfComo se pode concluir dos exemplos anteriores, a presente invenção proporciona um processo útil e eficaz para o tratamento de materiais residuais para se obter um material residual não perigoso e estável, sob uma forma substancialmente rígida que pode ser utilizada ou abandonada pelos métodos autorizados.
A descrição anterior reporta-se a certos aspectos da presente invenção, podendo introduzir-se modificações ou alterações sem afastamento do espírito e do âmbito da invenção, tal como são definidos pelas reivindicações que se seguem.

Claims (34)

  1. REIVINDICAÇÕES
    I.- Processo para o tratamento de resíduos perigosos, ca racterizado pelo facto de:
    a) se misturar o resíduo;
    b) se preparar uma primeira composição mediante mistura de um componente alcoólico que contém pelo menos um ãlcool alquílico mono-hidroxilado com 8 a 32 átomos de carbono, com um componente tensioactivo;
    c) se preparar uma segunda composição mediante mistura do resíduo com a primeira composição;
    d) se preparar uma terceira composição mediante mistura f « de um componente ligante com a segunda composição;
    e) se deixar endurecer a terceira composição até uma for ma substancialmente rígida.
  2. 2,- Processo de. acordo com a reivindicação 1, caracteri. zado pelo facto de o resíduo ser constituído por hidrocarbonetos aromáticos, hidrocarbonetos alifáticos.ou hidrocarbonetos clorados.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado pelo facto de o resíduo ser constituído por líquidos, lamas, terras (soils”) ou as respectivas misturas.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação. 1, caracteri zado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ter 8 a 18 átomos de carbono.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-octanol.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado pelo facto de o. álcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-nonanol
    Ί.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterjL zado pelo facto de o álcool-alquílico mono-hidroxilado ser o n-decanòl.
  7. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri. zado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-hexadecanol.
  8. 9. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri zado pelo facto de o componente alcoólico ser uma mistura de n-octanol e n-nonanol.
  9. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente alcoólico, ser uma mistura de n-octanol e n-decanol.
  10. 11. - Processo de acordo com.a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente tensioactivo conter, pelo me nos, um agente tensioactivo com 1 a 100 unidades de polioxieti leno.
  11. 12.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o agente tensioactivo ser um éter polioxie tilenoglicólico.
  12. 13. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o.agente tensioactivo ser escolhido no grupo constituído por éter nonilfenol-polietilenoglicõlico, alcoxi-polietilenoxi-etanol, alquiloxi-(polietilenoxi-propilenoxi)-isopropanol, nonilfenoxi-poli(etilenoxi)-etanol, octilfe noxi-polietoxi-etanol e nonilfenoxi-polietoxi-etanol.
  13. 14. -. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente ligante ser constituído por cinzas volantes.
  14. 15. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente ligante ser cimento de
    Portland.
  15. 16. - Processo de acordo, com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente ligante ser poeira (fume) de sílica ou escórias de alto-forno.
  16. 17. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o componente ligante ser uma mistura de cinzas volantes e cimento de Portland.
  17. 18.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a primeira composição também conter ãgua.
    r τ
  18. 19. - Processo para o tratamento de resíduos perigosos, caracterizado pelo facto de:
    a) se misturar o resíduo;
    b) se preparar uma primeira composição mediante mistura de um componente alcoólico que contém, pelo menos, um álcool alquílico mono-hidroxilado com.8 a 18 átomos de carbono; um componente tensioactivo contendo, pelo menos, um agente ten-r sioactivo com 1 a 100 unidades.de polioxietileno; e ãgua;
    c) se preparar uma segunda composição mediante mistura do resíduo com a primeira composição;
    d) se preparar uma terceira composição mediante mistura de um componente ligante com a.segunda composição; e
    e) se deixar endurecer a terceira composição até uma for ma substancialmente rígida.
  19. 20. - Processo de acordo com. a reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o resíduo ser constituído por hidrocarbonetos aromáticos, hidrocarbonetos alifáticos ou hidrocarbonetos clorados.
  20. 21. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo facto de o resíduo ser constituído por líquidos, la mas, terras (soils) ou as respectivas misturas.
  21. 22. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caractef- 53 rizado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ter 8 a 18 ãtomos de carbono.
  22. 23. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-octanol.
  23. 24. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o álcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-nonanol.
  24. 25. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o ãlcool alquílico mono-hidroxilado ser o n-decanol.
  25. 26. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o ãlcool. alquílico mono-hidroxilado ser o n-hexadecanol.
  26. 27. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente alcoólico ser uma mistura de n-octanol e n-nonanol.
  27. 28. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o. componente alcoólico ser uma mistura de n-octanol e n-decanol.
  28. 29.- Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente tensioactivo conter, pelo me nos, um agente tensioactivo com 1 a 100 unidades de polioxieti leno.
  29. 30. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o agente tensioactivo ser um éter polioxietilenoglicõlico.
  30. 31. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o agente tensioactivo ser escolhido no grupo constituído por éter nonilfenol-polietilenoglicõlico, al coxi-polietilenoxi-etanol, alquiloxi- (polietilenoxi-propilenoxi) -isopropanol, nonilfenoxi-poli(etilenoxi)-etanol, octilfenoxi-polietoxi-etanol e nonilfenoxi-polietoxi-etanol.
  31. 32. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente ligante ser constituído por cinzas volantes.
  32. 33. - Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente ligante ser cimento de
    Portland.
  33. 34.- Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente ligante ser poeira (fume) de sílica ou escórias de alto-forno.
  34. 35,- Processo de acordo com a reivindicação 19, caracte rizado pelo facto de o componente ligante ser uma mistura de cinzas volantes e cimento de Portland.
    Lisboa, 10 de Outubro de 1990 O Agsite Oficial da Proprisdade Industria!
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