PT95146A - Espingarda de um ou dois canos com caixa de culatra movel para registar a alca de tiro - Google Patents

Description

s )β.

Descrição da patente de invenção de MANIPATTURA ARMI PERAZZI s.p.A., italiana, industrial e comercial, oom sede em Via Pontanelle 1, Botticino Mattins (Brescia), Itália, (inventor; Daniele Perazzi, residente na Itália l, para: “ESPINGARDA DE UM OU DOIS CANOS COM CAIXA DE CULA-IRA MÕVED PARA EEGISfAl A ALÇA DE TIRO»

Descrição A presente invenção refere-se a espingardas de um ou de dois canos do tipo oom a alça regulável.

Usualmente, as espingardas tem uma caixa de eulatra que se prolonga longitudinalmente ao longo de um cano, rigidamente ou eom possibilidades de movimento. Se for aplicada rigidamente, a caixa de culatra não oferece possibilidade de variar a posição para poder regular a linha de tiro que fica portanto apenas definida pela linha de mira estabelecida pela mira na caixa de culatra.

GSP

Uma caixa de culatra mável permite, por sua vez, modificar a linha de acertamento, isto é a alça da espingarda, ficando firme a linha definida pela mira. - 1 -

Para esta finalidade, foram até agora propostas espingardas nas quais, entre a oaixa de oulatra | e o oano, pode ser inserido um elemento de ounha posioio-| nável no comprimento, de modo a afastar a oaixa de oulatra ' do oano e variar correspondentemente a distância entre o eixo do cano e a mira sobre a oaixa da oulatra para regular j: à vontade a ;àlçô da espingarda, li 1' Além disso, propuseram-se espingardas oom caixa de oulatra inserida no oano numa sua extremidade e mdvel na extremidade oposta para pode-la regular em altura mediante um parafuso de regulação de disposição ver- íl tioal. í!

Nos dois casos, porém, a regulação da posição da oaixa de oulatra tem lugar em apenas uma ánica extremidade, pelo que todo o controlo se deve realizar na ! mesma parte, o que pode implicar dificuldades e tfcensães ! impróprias, pelo menos quando a variação da alça é sensí-! vel, i A presente invenção propSe, pelo contrário, uma nova e efioiente resolução do problema téonioo | que se refere à regulação da alça de uma espingarda atra- |i vés de um posicionamento da sua oaixa de oulatra sobre o s| cano e que permite também uma variação sensível da alça Ί com metade do movimento da caixa de oulatra em relação ao ! que acontece nas soluçães conhecidas e sem originar solici-taçSes mecânicas da própria caixa de culatra. ! 1'

I ί Para esta finalidade e de acordo oom a i presente invenção, o cano da espingarda é dotado de uma falsa caixa de culatra aplicada rigidamente e de uma caixa de culatra móvel que é montada na falsa caixa de culatra de i' forma basculante em relação a um eixo transversal intermé-., dio e que é dotada nas suas extremidades de ferrolhos in- i * teractuantes oom entalhes abertos em elementos esticionários Ί - 2 - !

I

I

para fixar, easo a caso, a caixa de culatra na posição correspondente à alça pretendida.

Encontram-se no entanto referidos mais pormenores sobre a invenção na seguinte descrição, feita com referênoia aos desenhos anexos, apresentados a título exemplificativos e não limitativo, nos quaiss a Figura 1 representa esquematicamente uma vista de uma espingarda de um cano; a Figura 2 representa uma vista pormenorizada da caixa de culatra separada do eano com uma falsa caixa de culatra; a Figura 3 representa uma vista lateral da caixa de culatra montada na espingarda numa das posiçães de alça; a Figura 3a representa um pormenor amplia do um dcs ferrolhos de detenção; a Figura 4 representa um corte segundo a linha IV-IV da Figura 3; a Figura 5 representa um corte segundo a linha V-V da Figura 3; e

I ί a Figura 6 representa um outro corte segundo a linha VI-VI da Figura 3. ! ! Nos referidos desenhos, com 10 ê indica-

I > do um cano de uma espingarda de um cano ou o cano superior | no caso de uma espingarda de dois canos, na qual se aplica uma caixa de culatra mdvel 11 com um plano de resguardo | | i: superior 12 e uma mira 22 na sua parte anterior. - 3 -

Mais pormenorizadamente, por sobre o cano 10 pode ser longitudinal e rigidamente fixada uma falsa caixa de culatra 13, oontínuo ou descontínuo, que concorre para manter o assentamento do eano. Esta tem ama secção transversal em I deitado de maneira a apresentar um lado 13' voltado para oima no plano médio longitudinal do I cano· As extremidades do cano 10, oorrespondentemente à fal-! sa caixa de oulatra 13, prevêm-se dois elementos fixos ! 14 e 15, um anterior e outro posterior. Os dois elementos | fixos tem cada um dos entalhes iguais 14' e 15' na face vol-J tada para a falsa caixa de culatra 13· i ! A caixa de Gulatra 11 tem uma seoçãe j| transversal substancialmente com a forma de U invertido, |j com ou sem furos transversais e está montada de maneira basculante por oima da falsa caixa de culatra 13. j j j Mais precisamente, a caixa de cula- | tra 11 é assente na falsa caixa de culatra 13 por meio de i | um perne transversal intermédio 16 que passa numa pequena | orelha 17 e tem, dos lados opostos do referido perno, des- cargas anteriores e posteriores por oima da sua faoe voltada ; para a falsa caixa de culatra que permitem as ocilaçdes ji para a frente e para dentro.

II í! Haa extrèmidades opostas da oaixa de oulatra 11 são finalmente montados dois ferrolhos de deten- i ção 18 e 19, tendo cada um deles um dente destinado a in-teractuar e encaixar nos entalhes de posicionamento 14' e 15' e colocaâõs · para essa finalidade. Cada ferrolho 18 e 19 é solicitado por uma mola 20 que o montém normalmente I em posição operativa de interacção com os entalhes 14' e 15' e que é regulável manualmente para o desbloqueamento. | Portanto, quando é desbloqueada, a caixa de oulatra 11 pode ser inclinada mais ou menos acen-

I \: tuadamente por baseulamento para diante ou para trás regu-”j lando-se assim a alça da espingarda através de uma variação ! - 4 -

Claims (3)

1. do eixo do cano com a linha de mira Igae passa pelo ponto 12 da caixa de culatra e pelo respectivo ponto de mira anterior 22. A posição escolhida oaso a oaso é defi- nida e fixada por utilização dos ferrolhos eom os entalhes de posicionamento correspondentes. la prátioa, quando a caixa de culatra é inclinada oompletamente para diante, como na Mgura 3, es-tabeleoe-se uma condição de alça "máxima” condição essa que se modifica progressivamente inclinando a eaixa de culatra para dentro oorrespondentemente aos entalhes de posicionamento até ter a alça “zero” quando a caixa de oulatra é inclinada oompletamente para dentro. BEIVINDIOAQgSS - lfi - Espingarda com um ou dois canos com caixa de culatra móvel para registar a alça de tiro, oaracteriza-do pelo facto de, no cano, ser longitudinalmente fixada de maneira r£'.gida uma falsa oaixa de culatra (13) e a caixa de oulatra móvel (11) ser montada por cima da referida falsa oaixa de oulatra de maneira hasoulante num perno transversal intermédio (16) e possuir nas suas extremidades ferrolhos (18, 19) que interactuam eom entalhes de posicionamento (14, 151) montados em elementos estacionários (14, 15) para fixar, oaso a caso, a oaixa de oulatra numa posição de inclinação diferente que corresponde à alça pretendida, possmin do a oaixa de culatra (11) uma mira (22) na sua extremidade anterior. - 5 -
2. - 2& - Espingarda de acordo com a reivindicação 1, caraoterizada pelo faoto de a falsa caixa de culatra (13) Ber continua ou descontínua e ter um rebordo longitudinal (13') voltado para cima e a caixa de culatra (11) ter a forma de U invertido e ser colocado por cima do entalhe da referida falsa oaixa de culatra.
3. - 3» - Espingarda de acordo com as reivindicações 1 e 2, oaracterizado pelo faoto de os elementos estacionários (14, 15) serem fixados no cano nas extremidades da referida falsa caixa de culatra (13) e os entalhes de posicionamento (14, 15') serem ordenados em altura. - 4S - Espingarda de acordo com as reivindicações anteriores, oaracterizado pelo faoto de os mencionados ferrolhos (18, 19) serem dotados oada um com um dente (18, 19') destinado a interactuar oom os citados entalhes de posicionamento (14*, 15') e serem solioitados por uma mola (20, 21) de forma a ficarem normalmente em posição de in-teraoção com os referidosentalhes de posicionamento. _ cja _ Espingarda de acordo oom as reivindicações anteriores, earaoterizado pelo faoto de a oaixa de culatra (11) ter uma inclinação variável para diante ou para trás mediante fcaseulamento em volta do perno transversal intermédio (16), tendo a oaixa de culatra aliviadores infe- * 6 " riores nas partes opostas do mencionado perno, sendo a inclinação pretendida estabilizada pela aeção dos ferrolhos com os referidos entalhes de posicionamento. i ! 1 requerente reivindica a prioridade do pedido italiano apresentado em 4 de Maio de 1990, sob o ! na. 5166.A/90. Lisboa, 50 de Agosto de 1990

   i. I Γ j! I t - 7 - i