PT93256B - Processo para a preparacao de composicoes microbicidas contendo derivados de 1,2,4-triazol - Google Patents

Processo para a preparacao de composicoes microbicidas contendo derivados de 1,2,4-triazol Download PDF

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Ludwig Mittermeier
Wilhelm Ruess
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PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES MICROBICIDAS CONTENDO DERIVADOS DE 1,2,4-TRIAZOL
LUDWIG MITTERMEIER; WILHELM RUESS
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 42 da Convenção da União de Paris de 20 de Março de 1883.
MEMÓRIA DESCRITIVA
O presente invento diz respeito a um processo para a preparação de uma combinação do microbicida de plantas l-/-2-(2,4-diclorofenil)-4-propil-l,3-dioxolan-2-ilmetil7-lH-l,2,4-triazol (=propiconazol), com o microbicidas de plantas 1- 2-/~2-cloro-4-(4-clorofenoxi)-fenil7-4-metil-l,3-dioxalan-2-ilmetilJj -1H-1,2,4-triazol, combinação esta que tertl como resultado uma aetividade incrementada no controlo das doenças das plantas.
Resumo
CIBA-GEIGY AG
PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES MICROBICIDAS CONTENDO DERIVADOS DE 1,2 ,4-TRIAZOL
As composições microbicidas, baseadas em tais combinações, são adequadas, especialmente, para o controlo das doenças em cereais.
O referido processo consiste, normalmente, em se incluir na referida combinação, como componentes activos , os compostos anteriormente referidos numa razão ponderai de 10:1 a 1:10.
-3O presente invento diz respeito a misturas microbicidas, que têm uma actividade incrementada, sinergisticamente, contra doenças de plantas, e a processos para o emprego de tais misturas , especialmente nos cereais.
invento diz respeito, especial^ mente, ao controlo e ao impedimento de doenças, na cultura de caEais.
Uma mistura que se tem demonstrado, imprevistamente, favorável é uma combinação do componente I) do ingrediente activo l-/-2-(2,4-diclorofenil)-4-propil-1,3-dioxolan-2-ilmetil7-lH-l,2,4-triazol (=propiconazol ) de fórmula I
Cl.C3H7
Ç1---z n \ V4 Λ z--C—ch2-nx (I), ou de um seu sal, com o componente II) do ingrediente activo 1- [2-/ 2-cloro-4-(4-clorofenoxi)-fenil7-4-metil-l,3-dioxolan-2-ilmetil^ -1H-1,2,4-triazol de fórmula II ou com um seu sal.
O composto de fórmula I encontra-se descrito na Patente NÔ 1.522.657, da Grã-Bretanha.
composto de fórmula II encontra-se descrito, como uma substância activa fungicida, no Pedido de Patente Nô 2.098.607, da Grã-Bretanha. A actividade destes dois derivados triazol encontra-se baseada, especialmente, na inibição da biosintese, de ergosterol , no ciclo do desenvolvimento dos fungos fitopatogénicos.
Os sais mencionados dos compostos I e II podem ser preparados, fazendo reagir a respectiva base , com ácidos.
Dos ácidos, que são adequados, podem ser mencionados os que se seguem: ácidos hidrohálicos, tais como o ácido fluoridrico, o ácido clorídrico, o ácido bromidrico ou o ácido iodidrico, bem como o ácido sulfúrico, o ácido fosfórico, o ácido nítrico, e os ácidos orgânicos, tais como o ácido acético, o ácido trifluoroacético, o ácido tricloroacético, o ácido propiónico, o ácido glicólico, o ácido tiociânico, o ácido láctico, o ácido succínico, o ácido citrico, o ácido benzóico, o ácido cinâmico, o ácido oxálico, o ácido fórmico, o ácido tenzenossulfónico, o ácido ja-toluenossulfónico, o ácido metanossulfónico , o ácido salicílico , o ácido g-aminossalicílico, o ácido 2-fenoxibenzóico, o ácido 2-acetoxibenzóico ou o ácido 1,2-naftalenodissulfónico.
termo sais inclui, também, os complexos de metais dos componentes básicos I ou II. Estes complexos consistem na molécula orgânica fundamental e num sal de um metal inorgânico ou orgânico, por exemplo,
os haletos, nitratos, sulfatos, fosfatos , acetatos, trifluoracetatos, tricloroacetatos, propionatos, tartaratos, sulfonatos, salicilatos, benzoatos, etc., dos elementos do segundo grupo principal, tais como o cálcio, magnésio, e do terceiro e do quarto grupos principais, tais como alumínio, estanho ou chumbo, e do primeiro ao oitavo grupos subsidiários , tais como crómio, manganês, ferro, cobalto, niquel, cobre, zzinco, etc. Os elementos do grupo subsidiário do quarto periodo são os preferidos. Os metais podem ser de qualquer uma das diversas valências. Os complexos dos metais podem ser mono- ou poli-nucleares, isto é, eles podem conter um, ou mais, componentes moleculares orgânicos, como ligandos.
Com surpresa, contudo, verificou-se que a combinação dos ingredientes activos I e II se traduz um aumento substancial, absolutamente imprevisível , da actividade contra os fungos gerados pela semente, pelo ar e pelo solo. 0 aumento na actividade, alcançado pela combinação de acordo com o invento, é decisivamente, superior à actividade a ser prevista, adicionando-se, em conjunto, as actividades dos dois componentes, individualmente .
invento em consideração diz respeito não somente às misturas dos componentes I e II, mas, também, ao emprego dos componentes individuais I e II, formulados como composições microbicidas, em sucessão directa.
As proporções de mistura favoráveis, dos dois ingredientes activos são: de 10:1 até 1:10, espeeialmente de 5:1 até 1:5, e mais espeeialmente de 4:1 até 1:4. Outras proporções de misturas são: I:II = = 2:3, 1:3, 1:2, 2:5, 1:1, 5:2, 3:1, 2:1, 3:2 e 2,8:1.
A proporção de misturação de
I:II de 3:1 até 3:2 é, especialmente, a preferida. Nesta proporção, realiza-se uma interacção, especialmente favorável , dos dois ingredientes activos , em proporções totais de aplicação de 100 até 200 g/ha.
A combinação dos componentes activos I e II, de acordo com o invento em consideração, tem uma acção curativa, protectora e benéfica do organismo, bem como uma acção residual, no controlo das doenças das plantas geradas pela semente e pelo solo. As combinações, de acordo com o invento, destroem os microorganismos dentro e sobre a planta, e protegem as plantas em desenvolvimento do ataque pelos microorganismos.
O composto I, o propiconazol, é um fungicida conhecido no mercado, para o controlo de diversas doenças de cereais, tais como Erysiphe spp., Puccinia spp. , Pyrenophora spp. (= Helminthosporium spp. ) ,
Rhynchosporium spp. and outras.
O composto II e um fungicida de espectro largo, para o controlo da espécie de míldio pulverulento (Erysiphe spp.) das doenças de ferrugem das plantas (Puccinia spp., Hemileia etc), da infestação da equimose da folha (Septoria spp., Pyrenophora spp.) e de outras . Um sucesso , particularmente, persistente, é alcançado no controlo dos fungos negros, tais como Alternaria spp. e Cladosporium spp., em complemento da ferrugem das plantas e da equimose da folha.
O emprego combinado dos dois compostos, nos cereais, quer na forma de uma mistura preparada já do antecedente, quer na forma de uma mistura de reservatório, proporciona um aumento imprevistamente durável na actividade em comparação com os graus de aplicação neces sários, se se empregarem os compostos individualmente, por exemplo no controlo da Septoria spp., nas folhas ou nas espigas. 0 mesmo se aplica à prevenção do ataque pela Puccinia recôndita, pela Pyrenophora spp., e pelo Fusarium spp. A prevenção, extremamente extensiva destas doenças dos cereais , tem como resultado rendimentos mais elevados, por hectare, com uma qualidade de colheitas, distintamente aperfeiçoada.
A mistura dos dois componentes de I e II, de acordo com o invento, atinge, não só a protec ção preventiva, mas especialmente, também i uma protecção curativa, em todos os casos em que a doença tenha já atacado a planta e os primeiros sinais da sua propagação se tornam visiveis. Este resultado observa-se, especialmente, no caso do atque da ferrugem das plantas (Puccinia recôndita) que, até mesmo nesta fase, pode ainda ser controlada na íntegra. Esta propriedade vantajosa é importante, em·, todos os sistemas de produção agricola que estejam baseados nos prognósticos do ataque > dependentes do tempo, da tempera tura e das epidemias. Uma tal mistura proporciona ao utente um instrumento muito flexível, para impedir a propagação da doença, até mesmo se o ataque tiver atingido uma fase avançada.
As misturas do invento são activas contra os fungos fitopatogénicos, pertencentes às classes seguintes:
Ascomycetes (por exemplo, os géneros Mycosphaerella, Pyrenophora); Basidiomycetes (por exemplo, os géneros Tilletia, Rhizoctonia); os Fungos imperfeitos (por exemplo, os géneros Fusarium, Septoria, Phoma, Alternaria).
Outras espécies, que são difíceis de se controlarem, mas que podem ser bem controladas, com surpresa, pela mistura, de acordo com o invento, são Cercospora , Cercosporidium, Ascochyta , Ramularia, Venturia Guignardia e Colletotrichum. As combinações de acordo com o invento, são eficientes, especialmente no tratamento das folhas e das espigas, mas são, também, adequadas ao tratamento directo das sementes e de outras partes da planta (fruta, tubérculos e grãos). Eles são bem toleradas pelas plantas e são, ecologicamente, inofensivas.
Para a sua aplicação, a mistura , de acordo com o invento, é, habitualmente, empregada em conjunto com os adjuvantes, utilizados , convencionalmente na técnica das composições. Os componentes activos de fórmulas I e II são formulados pela maneira conhecida, por exemplo, como concentrados emulsionáveis, como pastas revestidas, como soluções directamente pulverizáveis ou como soluções directamente diluiveis , como emulsões diluídas, como pós humedeciveis, como pós solúveis, como poeiras , como granulados e também como encapsulações em, por exemplo, substâncias polímeras. Os processos de aplicação, tais como a pulverização, a atomização, a poeiração, a difusão, o revestimento ou o derrame e a modalidade da composição são escolhidos de acordo com os objectivos pretendidos e as circunstâncias prevalescentes. Os graus favoráveis de aplicação são, de um modo geral, de 50 gramas a 700 gramas do ingrediente activo total, por hectare, sendo a proporção de I (propiconazol) escalonada de 25 gramas a 400 gramas a.i./hectare, e sendo a proporção de II escalonada, aproximadamente, de 25 gramas a 300 gramas a.i./hectare, por exemplo de 75 a 150 gramas de I com 40 a 125 gramas de II, por exemplo I:II = 125 gramas: 50 gramas, ou I:II = 75 gramas: 75 gramas.
As colheitas em mira, no campo de acção deste invento são, por exemplo, as espécies seguintes de plantas: cereais (trigo, cevada, centeio, aveia arroz, sorgo, milho e colheitas relacionadas); beterraba (açúcar de beterraba, beterraba de forragens); plantas leguminosas (feijão, lentilha, soja, ervilha); plantas oleosas (colza, mostarda, papoila, amendoim, azeitona, girassol); plantas pepináceas (pepino, abóbora-menina, melão); plantas fibrosas (algodão, linho); vegetais (couve, espinafre, cenoura, cebola, alho, tomate, betata, paprica), plantas ornamentais (túlipa, narciso, dálias, crisântemos e outras flores); chá, café, cacau, e manga; plantas de condimentos e as suas sementes; pomos (maçã, pera), drupas (cerejas, ameixas, pêssegos, pêssegos-carecas); vinha; relva.
Um processo preferido de aplicação da mistura do invento compreende a pulverização ou o humedecimento dos elementos da planta, com uma composição liquida, ou o tratamento dos elementos da planta com uma composição sólida do ingrediente activo.
Os ingredientes activos de fórmulas I e II, de acordo com o invento, são aplicados na modalidade de composições, e podem ser aplicados, se for desejado, em conjunto com outros veiculos, surfatantes ou outros adjuvantes, que promovam a aplicação, empregados, habitualmente, na técnica das composições.
Os veiculos adequados e os adjuvantes adequados podem ser sólidos ou líquidos e correspondem às substâncias habitualmente empregadas na técnica das composições, por exemplo, as substâncias naturais , ou as substâncias minerais regeneradas , os solventes , os dispersantes, os agentes de humedecimento, os agentes de
viscosidade, os agentes de espessamento , os agentes de ligação ou os fertilizadores.
Um processo preferido de aplicação de uma mistura dos ingredientes activos de fórmulas I e II, ou de uma composição (agro)quimica contendo estes ingredientes activos, é a aplicação às folhas ou a aplicação às espigas, se a planta é um cereal. O número de aplicações e o grau da aplicação dependem do risco do ataque pelo micróbio patogénico correspondente (espécie do fungo). A mistura do ingrediente activo pode, não ofcetante, também, penetrar na planta, através das raízes, pelo solo (acção do organismo), se o local da planta for impregnado com uma composição liquida, ou se as substâncias foram aplicadas na modalidade de sólidas, ao solo, por exemplo na modalidade granular (aplicação ao solo). A mistura dos compostos de fórmulas I e II, pode, de acordo com um processo, especialmente preferido, ser aplicada (revestimento) às sementes aos tubérculos, à fruta ou aos outros elementos da planta a serem protegidos, quer impregnando os elementos com uma composição liquida dos ingredientes activos , quer revestindo os elementos com uma composição sólida. Em casos especiais, outros tipos de aplicação são, também, possíveis, por exemplo , o tratamento selectivo dos caules das plantas ou dos botões das plantas.
Os compostos de fórmula I e II são empregados numa modalidade não modificada, ou, de preferência , em conjunto com os adjuvantes empregados convencionalmente na técnica das composições, e são, por isso, formulados de uma maneira conhecida, por exemplo, em concentrados emulsionáveis, em pastas revestiveis, em soluções directamente pulverizáveis ou diluiveis, em emulsões diluidas , em pós humedeciveis, em pós solúveis, em poeiras, em granulados e, também, em encapsulações em, por exemplo,
substâncias de polimeros. Tal como com a natureza das composições, os processos de aplicação, tais como a pulverização, a atomização, o empoeiramento, a dispersão, o revestimento ou o derrame, são escolhidos de acordo com os objectivos pretendidos e com as circunstâncias prevalescentes.
As formulações, isto é, as composições, as preparações ou as misturas contendo os ingredientes activos de fórmulas I e II e, quando adequado, um adjuvante sólido ou liquido, são preparados de uma maneira conhecida, por exemplo, misturando homogeneamente e/ou triturando os ingredientes activos com extensores, por exemplo, com solventes, com veiculos sólidos e, quando adequados, com compostos activos de superficie (surfatantes) .
Os solventes adequados são:
hidrocarbonetos, de preferência as porções contendo 8 a 12 átomos de carbono, por exemplo, as misturas de xileno ou os naftalenos substituídos, ftalatos tais como o ftalato de dibutilo ou ftalato de dioctilo, hidrocarbonetos alifáticos tais como ciclohexano ou parafina, álcoois e glicóis e os seus éteres e os seus ésteres, tais como éter de monometil etileno glicol ,cetonas tais como ciclohexanona , os solventes fortemente polares tais como N-metil-2-pirrolidona dimetil sulfóxido, dimetilformamida, bem como os óleos vegetais ou os óleos vegetais epoxidizados, ou óleo de soja; ou água.
Os veiculos sólidos empregados por exemplo, para as poeiras e para os pós dispersáveis, são calcite , talco, caulino, montimorilonite ou a atapulgite o ácido silicico muito disperso ou os polimeros absorventes. Os veiculos absorvedores granulados adequados são o pómice o tijolo quebrado, a sepiolite ou a bentonite, e os veiculos não absorventes adequados são, por exemplo, a calcite
-12ou a dolomite.
Dependentes da natureza dos ingredientes activos de fórmulas I e II, a serem formulados os compostos activos de superficies adequados são surfatantes não iónicos, catiónicos e/ou aniónicos, com boas propriedades de humedecimento, de dispersão e de emulsão. 0 termo surfatantes deve ser entendido como abrangendo as misturas de surfatantes.
Os surfatantes, habituais na técnica das formulações, encontram-se descritos nas publica ções, que se seguem, entre outras:
McCutcheon1s Detergents and Emulsifiers Annual MC Publishing Corp., Ridgewood New Jersey 1980, Sisley and Wood,
Encyclopedia of Surfacs Active Agents Chemical Publishing Co. , Inc. New York, 1980.
As composições agroquimicas contêm, de un modo geral, de 0,1 a 95% do ingrediente activo total, de 99,9 a 5% de um adjuvante sólido ou liquido, e de 0 a 25%, especialmente de 0,1 a 25%, de um surfactante.
Não obstante os produtos comerciais serem formulados, de preferência, como concentrados, o utente em último emprega, normalmente, composições diluidas.
O invento em consideração diz respeito a tais composições (agro )quimicas .
-13Os exemplos, que se seguem, ser vem para tornar claro o invento, sendo o ingrediente activo indicador de uma mistura de propiconazol I e do composto II, numa proporção especifica de misturação de 10:1 até 1:10 .
Pós humedeciveis: a) b) c )
Ingrediente activo (I:II = = 10:1, 5:2, 1:3) 25% 50% 75%
Lignossulfonato de sódio 5% 5% -
Laurilssulfato de sódio 3% - 5%
Diisobutilnaftalenossulfonato de sódio - 6% 10%
Éter de glicol de polietileno de octilfenol (7 a Θ moles de óxido de etileno) 2%
Ácido silicico muito disperso 5% 10% 10%
Caulino 62% 2 7%
-140 ingrediente activo é mistu rado, meticulosamente, com os adjuvantes, e a mistura é, meticulosamente, triturada num moinho adequado, proporcio nando pós humedeciveis, que podem ser diluídos com água, para dar origem a suspensões da concentração desejada.
Concentrado emulsionável:
Ingrediente activo (I:II = 4:1) 10% éter de polietileno glicol e octilfenol (4a 5 moles de óxido de etileno) 3% dodecilbenzenossulfonato de cálcio 3% éter de poliglicol de óleo de ricino (35 moles de óxido de etileno) 4% ciclohexanona 30% mistura de xilenos 50%
As emulsões, de qualquer con centração requerida, podem ser obtidas, a partir deste concentrado, por diluição com água.
Poeiras
Ingrediente activo (I:II 1:1) talco caulino a ) b) = 3:2 e
5% 8%
95%
92%
As poeiras, prontas para o em prego, são obtidas misturando-se o ingrediente activo com o veiculo, e triturando-se a mistura num moinho adequado.
Granulado de extrusor:
Ingrediente activo (I:II = 5:2) 10%
Lignossulfonato de sódio 2%
Carboximetilcelulose 1%
Caulino
87%
-160 ingrediente activo é misturado e é triturado com os adjuvantes, e a mistura é humedecida, subseguentemente, com água. A mistura é submetida à extrusão, e, em seguida, é seca numa corrente de ar.
Granulado revestido:
Ingrediente activo (I:II = 3:2) 3%
Polietileno glicol (peso molecular 200 ) 3%
Caulino 94% (MW é o peso molecular)
O ingrediente activo, finamente triturado, é aplicado uniformemente, num misturador, ao caulino, humedecido com o polietileno glicol. Os granulados revestidos, não empoeirados, são obtidos deste modo.
Exemplos Biológicos:
Exemplo 1: Acção contra o Puccinia graminis sobre o trigo
a) Acçãc protectora residual
As plantas de trigo são pulverizadas, 6 dias depois de serem semeadas, com uma mistura para pulverização (6 partes por milhão de ingrediente activo) preparada a partir de uma composição de pó humedecivel dos dois ingredientes activos (I:II = 5:2). Depois de 24 horas , as plantas tratadas são infectadas com uma suspensão de uredósporos dos fungos. As plantas infectadas são incubadas, durante 48 horas, a uma humidade relativa de 95 a 100%, e a cerca de 20SC, e em seguida, são mantidas numa estufa, a cerca de 222C. A avaliação do desenvolvimento da pústula de ferrugem é feita 12 dias depois da infecção.
b/ Acção sobre o organismo
Uma mistura para pulverização (2 partes por milhão do ingrediente activo, baseadas no volume do solo), preparada a partir de uma composição de pó humedeicivel do ingrediente activo, é derramada sobre as plantas do trigo, 5 dias depois de serem semeadas. Depois de 48 horas , as plantas tratadas são infectadas com uma suspensão de uredósporos dos fungos. As plantas infectadas são, em seguida, incubadas, durante 48 horas, a uma
-18humidade relativa de 95 a 100%, e a cerca de 20°C, e, em seguida, são mantidas numa estufa a cerca de 22SC. A avaliação do desenvolvimento da pústula de ferrugem é feita dias depois da infecção.
A propagação da doença foi impedida, completamente (= 100% de acção), em ambas as experiências a ) e b ) .
EXEMPLO 2:
Acção contra o Erysiphe graminis sobre a cevada
a) Acção protectora residual
As plantas de cevada, cerca de 8 cm de altura, são pulverizadas com uma mistura para pul^ verização (6 partes por milhão de ingrediente activo), preparada a partir de uma composição de pó humedecivel dos dois ingredientes activos (I:II = 3:1). As plantas tratadas são empedradas com a conídia dos fungos, depois de 3 a 4 horas. As plantas de cevada infectadas são mantidas numa estufa, a cerca de 229C, e o ataque dos fungos é avaliado depois de 10 dias.
b) Acção sobre o organismo
Uma mistura para pulverização (2 partes por milhão do ingrediente activo, baseadas no volume do solo), preparada a partir de uma composição de pó humedecivel, do ingrediente activo, é derramada sobre as plantas de cevada, cerca de 8 cm de altura. Teve-se o cuidado de a mistura para pulverização não poder vir a estar em contacto com as partes das plantas acima do solo. As plantas tratadas são empoeiradas, 48 horas mais tarde, com a conídia dos fungos. As plantas de cevada infectadas são mantidas numa estufa,· a cerca de 22QC, e a avaliação do ateque dos fungos é feita depois de 10 dias.
A propagação da doença foi impedida, completamente (= 100% de acção), em ambas as experiências a) e b).
EXEMPLO 3: Acção contra o Helminthosporium sativum sobre o trigo
O trigo de inverno, infectado naturalmente com o Helminthosporium sativem foi tratado, numa calandra de misturador, com o fungicida de experiência sendo aplicada uma concentração de 60 partes por milhão a.i. (baseada no peso das sementes).
O ingrediente activo foi uma mistura de 1:3 dos componentes I e II.
O trigo infectado e tratado foi semeado em Outubro ao ar livre, com um semeador, em talhões de 2 metros de comprimento, contendo 3 carreiras de sementes , com 3 reproduções.
As plantas em experiências são cultivadas em condições normais do campo, até que o ataque seja avaliado.
Para se determinar a actividade do ingrediente activo, as plantas que surgem são avaliadas. Infectaram-se menos do que 5% das plantas.
-21EXEMPLO 4: Acção contra o Fusarium sobre o centeio
centeio da variedade Tetrahell infectado naturalmente com o Fusarium de neve, é tratado numa calandra de misturador, com o fungicida de experiência, sendo aplicadas as concentrações que se seguem: 20, ou 60, partes por milhão a.i. (baseadas no peso das sementes). O a.i. é uma mistura de 1:4 dos componentes I e II.
O centeio, infectado e tratado , é semeado em Outubro, ao ar livre, com um semeador, em talhões de 3 metros de comprimento, contendo 6 carreiras de sementes, com 3 reproduções por concentração.
As plantas de experiência são cultivadas em condições normais do campo (de preferência numa região com uma cobertura de neve contínua, durante os meses de inverno), até que o ataque seja avaliado.
Com a finalidade de se avaliar a fitotoxicidade no Outono o apareceimento das sementes e na Primavera a densidade das colheitas/número de plantas por unidade de área, são avaliadas.
Para se determinar a actividade dos ingredientes activos, o número em percentagem, das plantas atacadas pelo Fusariwas” é contado na Primavera, imediatamente depois de a neve se ter derretido. O número de plantas infectadas, no caso em consideração, foi inferior a 5%. As plantas, em surgimento, tinham uma aparência saudável .
EXEMPLO 5: Acção contra o Septoria nodorum sobre o trigo
Plantas de trigo são pulverizadas , no periodo das 3 folhas , com uma mistura para a pulverização (60 partes por milhão a.i.) preparada a partir de uma composição de pó hutnedecivel dos ingredientes activos (2,8:1).
horas mais tarde, as plantas tratadas são infectadas com uma suspensão de conídia dos fungos. As plantas são, em seguida, incubadas, durante 2 dias, a uma humidade relativa de 90 a 100% e mantêm-se numa estufa, durante mais 10 dias, a 20 a 24SC. O ataque dos fungos é avaliado, 13 dias após a infecção. Não exibiram qualquer ataque menos do que 1% das plantas de trigo.

Claims (7)

  1. R Ε I V INDICAÇÕES:
    lâ. - Processo para a preparação de uma composição microbicida de plantas, caracterizado por se incluir na referida composição, pelo menos, dois componentes de ingredientes activos , em que um componente I) é l-/2-(2,4-diclorofenil)-4-propil-l,3-dioxolan-2-ilmetil7lH-l,2,4-triazol, de fórmula I ou um seu sal, e o outro componente II) é l-γ 2-/2-cloro-4-(4-clorofenoxi)fenil7-4-metil-l,3-dioxolan-2-ilmetilJj -lH-1,2,4-triazol , de fórmula II (II) , ou um seu sal, em conjunto com veiculos adequados.
  2. 2â. - Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a proporção, em peso de I:II ser de 10:1 até 1:10.
  3. 3ã. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a proporção, em peso de I:II é de 5:1 até 1:5.
  4. 4â. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a proporção, em peso de I:II ser de 4: até 1:4.
  5. 5ã. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a proporção, em peso de I:II ser de 3:1 até 3:2.
  6. 6â. - Processo para controlar ou para impedir, as doenças das plantas, caracterizado por compreender o tratamento do local da planta, que se encontra já infectado, ou está sujeito a ser infectado, em qualquer sequência, ou simultaneamente, com, pelo menos, um ingrediente activo de fórmula I e um ingrediente activo de fórmula II, numa proporção em peso, de I:II de 10:1 até 1:10.
  7. 7â. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por se tratar um cereal.
    -258θ. - Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por se tratarem vegetais , batatas e beterraba açucareira.
    Lisboa, 23 de Fevereiro de 1990
    J. PEREIRA DA CRUZ A§cntí Cfiskrf da PrepnoJssJc líí«ustriai RUA VICTOR ΟΟΛΟΦΝ, 10-A. V 1200 LISBOA
PT9325690A 1990-02-23 1990-02-23 Processo para a preparacao de composicoes microbicidas contendo derivados de 1,2,4-triazol PT93256B (pt)

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PT9325690A PT93256B (pt) 1990-02-23 1990-02-23 Processo para a preparacao de composicoes microbicidas contendo derivados de 1,2,4-triazol

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