PT92424B - Processo e aparelho para fabrico de suportes cilindricos em maquinas de aparar - Google Patents

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PT92424B
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Giovanni Mengotti
Italo Pacchioni
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Bastianello Umberto
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Description

MEMORIA DESCRITIVA
Esta invenção abrange a técnica de fabrico de suportes cilí_n dricos que podem ser utilizados em várias aplicações, mas especialmente na industria têxtil como suportes para bobinas ou cones de fio pronto para tecelagem.
A produção destes suportes cilíndricos, que serão designados de agora em diante, por canilhas, é feita geralmente por um processo de fabrico que inclui basicamente os quatro passos seguintes:
1) produção do tubo de cartão básico, não acabado
2) secagem
3) produção de canilhas cortadas para o comprimento desejado do tubo
4) acabamento e aparar
Os tubos são produzidos por máquinas especiais de enrolamento em espiral, tendo diferentes dimensões e espessura de parede de acordo com as necessidades efectivas. Os ditos tubos semi-acabados são então cortados para o comprimento desejado em várias c_a nilhas de dimensão igual com comprimentos de aproximadamente 120 a 130 cm, em que são então carregados à mão para recipientes próprios sendo finalmente transportados para o equipamento de secagem para a cola secar. 0 equipamento de secagem poderá ser do tipo de câmara ou tunel, enquanto o tempo de permanência das canilhas no própio equipamento de secagem varia de acordo com a espes sura das suas paredes e o tipo de material utilizado para a sua produção .
Depois deste passo de secagem, as canilhas são transportadas para uma máquina de aparar onde, já secas, são cortadas para o seu comprimento final, de acordo com os requisitos efectivos de tamanho que, normalmente varia entre aproximadamente 100 a aproxi_ madamente 300 mm.
Depois desta operação de corte para o comprimento desejado, um dispositivo automático providência a transferência das canilhas já cortadas para as máquinas de 'bcabamento ou 'ãparar onde são feitas as operações de acabamento na superfície e nas duas ex
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EAV ϊ-2-3-4
-4tremidades das canilhas ou então para a máquina de embalar em caixas.
Este passo final é essencial tendo em vista a determinação das características finais do próprio produto: de facto, é necess_á rio para este último caracterizar as marcas de centragem requeridas, os rasgos de fixação do fio, etc., assim como as arestas bol.e adas dos cilindros. Todas estas operações são normalmente executadas por uma máquina de acabamento e aparas que, de agora em diante, será chamada simplesmente máquina de aparar, embora seja claro que uma máquina destas pode também ser de embalar em caixas ou cartões.
sistema de alimentação utilizado para carregar a máquina de aparar envolve a transferência de uma canilha de cada vez, por meio de um pequeno dispositivo pneumático.
A utilização de um tal dispositivo pneumático, embora garantiri do uma grande segurança a todo o sistema, não permite a obtenção de grandes velocidades de alimentação, uma vez que o êmbolo executa,em cada caso, o seu curso para trás em vazio, de modo que a mais alta velocidade de alimentação atingida não ultrapasse, aproximadamente, as 100 a 120 peças por minuto.
Os processos correntemente utilizados para o fabrico das canilhas atrás citadas são deste modo, rígidas e uma consequência directa desta ausência de flexibilidade, devido ao facto de as várias máquinas descritas anteriormente estarem dispostas em série, isto é, em sequência ao longo de uma única linha de produção, é o efeito bem conhecido de acordo com o qual a velocidade mais alta atingível na linha não pode exceder a velocidade da máquina mais lenta que compõe a linha. E, em muitos casos, a máquina de aparar ou acabar é a mais lenta em todo o processo.
No entanto sob condições práticas de produção, surge frequente mente a necessidade de fabicar canilhas com grande variação de dimensões, isto é, tendo diferentes tamanhos quanto ao seu comprimento, diâmetro e espessura de paredes, de modo que só raramente a linha de produção fica saturada em todas as suas partes e funções (isto é, máquina de enrolamento, forno de secagem, máquina de cortar e aparar) e isto conduz normalmente a uma utilização pobre da ins70 198 FAV Í-2-3-4
-5talação.de produção, devido à impossibilidade prática de explorar todas as suas capacidades, e conduz ainda a um aumento do peso dos mistos de trabalho nos vários tipos de canilhas devido à baixa produtividade horária da linha.
Outro facto conducente a aumentos consideráveis de custos é o tempo normalmente desperdiçado quando é necessário ajustar a l_i nha de produção para acomodar novos modelos ou versões do produto Por outras palavras, o tempo de paragem no que diz respeito à m_á quina de aparar, quando é necessário mudar o modelo que se está a produzir, pode ir até às á a 6 horas, enquanto a restante linha de fabrico pode ser montada e ajustada aos novos requisitos num tempo muito inferior (aproximadamente 30 minutos para instalação da máquina de enrolamento e envolvimento adequada à nova dimensão e espessura do tubo e a máquina de corte ao novo comprimento de corte das canilhas). É assim evidente que o tempo de paragem da linha é efectivamente causado pela montagem e ajustamento da máquina de aparar às características do novo modelo, devido ao facto de a dita máquina de aparar ser o equipamento mecanicamente mais complexo de toda a linha devido às várias operações que lhe são exigidas executar.
Em conclusão, os inconvenientes caracteristicos dos sistemas de fabrico correntes podem ser sumarizados da seguinte forma:
1) linha rígida, de modelo único, com as várias máquinas dispostas em série de acordo com um esquema sequencial e, como consequência a impossibilidade prática de fabricar em simui^ tâneo produtos com características finais diferentes, vindos da mesma linha de alimentação.
2) rendimento final que é limitado pelo rendimento de trabalho da máquina de aparar final, que é alimentada normalmente oor meio de pneumáticos.
3) tempos de ajustamento de linha para mudanças de modelo, que também são neste caso afectados pelo tempo de ajustamento efectivo da máquina mais complexo (e, mais uma vez, ela é a máquina de aparar final) e, como consequência, tempo de paragem muito longos para toda a linha, que afectam considerá
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FAV 1-2-3-4
-6velmente os custos de fabrico, quer directos quer indirectos objectivo da presente invenção é pois ultrapassar todos os prejuízos atrás citados proporcionando uma linha de fabrico que é simultaneamente mais flexível e rápida no que diz respeito ao rendimento final e tempos de ajustamento para mudanças de modelo, tu do isto sem fazer uso de equipamento especial e muito dispendioso mas antes com recurso a máquinas que estão normalmente disponíveis no mercado.
De acordo com a invenção esta e outras finalidades são atingidas através de um aparelho e processo concretizando nas caracte risticas das reivindicações em anexo.
Quer o aparelho quer o processo de acordo com a invenção serão e s
o r i t os através de exemplos não restritivos, com referência aos de -
senhos anexos, em que :
- a Figura 1 é uma vista esquemática do processo de acordo com
o invento ;
- a Figura 2 é uma vista esquemática de uma representação do
aparelho de acordo com a figura 1;
- a Figura 3 é uma vista de uma concretização diferente (siste
ma de balanceiro) para transferir as canilhas para as estações de carregamento;
- a Figura 4 é uma vista esquemática de um aparelho típico para fabrico de suportes cilíndricos, ou canilhas, no qual é instalado um dispositivo de acordo com o invento;
- a Figura 5 é uma vista do dispositivo de acordo com o invento, mostrando os detalhes das superfícies de trabalho e uma concretização escolhida do sistema de accionamento do dispositivo 18;
- a Figura 6 é uma vista de uma concretização exemplificativa do dispositivo devidamente ajustado com os seus sensores de posição que detectam a presença de canilhas ao longo dos meios de transporte;
- a Figura 7 é uma vista de uma concretização escolhida das ditas superfícies de trabalho.
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-7As Figuras 8 a 12 são vistas de duas diferentes concretizações do aparelho mostrado nas Figuras 4 a 7.
- A Figura 8 é uma vista lateral de uma das duas ditas concre tizações diferentes;
- a Figura 9 é uma vista de um detalhe do corte transversal (corte II —II ) dos ditos meios;
- a Figura 10 é outra vista de um detalhe do corte transversal (corte III-III ) dos mesmos meios;
- a Figura 11 é uma projecção ortogonal do mesmo dispositivo representado na Figura 8;
- a Figura 12 é uma vista da outra das duas ditas concretizações diferentes do invento;
- a Figura 13 é uma vista esquemática do dispositivo de acordo com o invento;
- a Figura 14 é uma vista de uma concretização escolhida do dispositivo de acordo com o invento.
As seguintes máquinas e equipamentos poderão ser vistas na Figura 1:
- máquina de enrolamento e envolvimento (1)
- forno de secagem (2)
- máquina de corte para o equipamento desejado (3)
- máquina de aparar (4,5,6).
No que diz respeito á máquina de enrolamento/envolvimento (1), do forno de secagem (2) e a máquina de corte para o comprimento desejado (3), a operação desta linha de fabrico é bem c_o nhecida no estado da arte. Além disso, já foi ilustrada no início desta descrição.
Este invento compreende o manuseamento e processamento das canilhas a partir do momento em que já estão cortadas para o seu comprimento final pela máquina de corte (3).
A partir deste momento, as canilhas são automáticamente transferidas para uma estação de escolha (7).
A característica peculiar desta estação de escolha (7) é que está equipada de maneira a poder receber as canilhas vindas da m_á quina de enrolamento/envolvimento (1) e alimentá-las automática70 198 FAV 1-2-3-4
-8mente para uma pluralidade de máquinas de aparar (4,5,6), cada uma das quais capaz de ser alimentada pelo aparelho localizado na estação de escolha (7).
processo em si é realizado da seguinte maneira: as canilhas que saem sequencialmente da máquina de corte para o comprimento desejado (3) são distribuídas automática e sequencialmente para o aparelho localizado na estação de escolha (7).
Por sua vez, este aparelho envia para uma das máquinas de _a parar (4), uma sequência continua de canilhas, através de meios de manuseamento automáticos (8), que poderão ser, por exemplo,do sistema de balanceiro (ver Figura 3) o braço do qual pega nas c_a nilhas em sequência da estação de escolha (7) e as pousa, uma de cada vez, na linha de reserva da máquina de aparar (4), ou ainda, por exemplo, numa cinta transportadora.
Uma vez que este invento é baseado no pressuposto de que a velocidade de salda até á máquina de corte para o comprimento (3) e incluindo a mesma é muito superior à velocidade efectiva com que a máquina de aparar (4) pode cooperar no processo, pelo que ocorrerá que a linha de reserva da máquina de aparar (4) irá saturar num espaço de tempo relativamente pequeno.
Neste ponto, meios de controlo especialmente proporcionados para monitorizarem as condições de saturação na linha de reserva da máquina de aparar (4) irão enviar um sinal para o aparelho proporcionado na estação de escolha (7), assim como para os meios de manuseamento automáticos (8). Quando receberem este sinal tal, quer o aparelho na estação (7), quer os meios de condução autom_á ticos são reajustados automaticamente de modo a que deixam de abastecer a máquina de aparar (4), mas outra máquina de aparar,co mo por exemplo a máquina de aparar (5), de acordo com uma sequê£ cia pré-programada através dos meios de condução automáticos (8), que terão, entretanto, comutado para (8).
Quando, após um determinado periodo de tempo subsequente, a linha de reserva da máquina de aparar (5) também atinge a satura ção, o processo agora descrito repetir-se-á uma vez mais, de modo a que todo o equipamento de alimentação e manuseamento se re_a juste para a próxima máquina de aparar, como por exemplo a máqu_i • 70 198 FAV 1-2-3-4
-9na de aparar (6), através dos meios de condução automáticos (8), que terão, entretanto, comutado para (8'').
As vantagens práticas de uma solução como esta são evidentes e podem ser sumarizadas da seguinte forma.
1) Todo o conjunto até, e incluindo a linha de alimentação principal e as suas derivações conduzindo a algumas máquinas de aparar poderá operar regularmente, mesmo no caso em que nem todas as máquinas de aparar estejam a operar em simultâneo, de modo que será possível colocar temporáriamente uma ou mais máquinas fora de serviço, nomeadamente para mon tagem, manutenção , reparação ou outros objectivos, sem cor rer o risco de diminuir a eficiência da restante parte de linhas de fabrico.
2) A produtividade de toda a linha de fabrico é largamente aumentada, uma vez que a sua velocidade de saída global, que era anteriormente determinada pela velocidade de saída máxima de uma única máquina de aparar é agora igual no somatório das velocidades de trabalho de todas as máquinas de aparar instaladas.
3) Deixa de haver necessidade de sincronismo em qualquer ponto entre a linha de fabrico e as máquinas de aparar, assim como entre as próprias máquinas de aparar de modo a que possam ser utilizadas diferentes máquinas de aparar trabalhando com velocidades diferentes. A vantagem prática é dada p_e lo facto de também ser possível utilizar máquinas de aparar de modelos antigos que, embora ainda em boas condições, são já obsoletas devido ao seu baixo rendimento de trabalho e que, por essa razão, teriam normalmente de ser substituídas
4) Uma vantagem adicional de salientar deriva do facto de, enquanto anteriormente não era possível, com uma única máquina de aparar, por maior que fosse o seu rendimento de trab_a lho, fabricar mais do que um tipo de canilhas por série de produção (com exigências de planeamento rígido daí re su 11 a ri tes no que diz respeito a horários de produção e inventários assim como na determinação de lotes mínimos de produção e encontro de atrasos de distribuição), é agora possível fa bricar mais do que um tipo de canilhas com caracteristicas
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-10finais parcialmente diferentes a partir de um tipo único de produto semi-processado (isto é, o tubo inicial inacabado).
Uma contretização diferente deste invento pode ser projectada m_o dificando a estrutura através da qual as canilhas são transferi^ das da estação de escolha (7) para diferentes estações de carregamento. De facto, em vez da utilização de uma configuração em forma de estrela, como a mostrada na Fig. 3, poderá adoptar-se ij ma configuração de distribuição como a mostrada na Fig. 2.
Com este tipo de arranjo, não são meios que escolhem, directamente as canilhas para as várias estações de carregamento que operam a partir da estação fixa (7), mas antes meios de transporte, tal como uma corrente de ganchos ou uma cinta transport_a dora (12), que movimentam as várias canilhas para uma série de estações intermediárias (13,14,15) sucessivas, através de um de_s locamento essencialmente linear.
A partir destas estações intermediárias, as canilhas que e_s tão a passar através das mesmas estações intermédias para uma única estação de carregamento (4,5,6), correspondente, são trans feridas por outros meios de manuseamento para o passo de acabamento, e depois para as máquinas de aparar correspondentes.
E evidente que o arranjo de acordo com a Fig. 2 é, de forma conceptual, similar ao arranjo de acordo com a Fig. 1. De facto, se as estações intermédias (13,14,15), na Fig. 2, são feitas para caírem numa única estação, e esta última está localizada na estação de escolha (7), isto é tudo o que é preciso para ter um arranjo de acordo com a Fig. 3.
Não obstante esta consideração, o arranjo de acordo com a Fig. 2 tem uma certa vantagem sobre aquele de acordo com a Fig.3 devido ao número de estações de acabamento que podem ser alimentadas simultâneamente (isto é, no sentido de sequências sucessivas de canilhas ) .
De facto, enquanto que com o arranjo de acordo com a Fig. 3, o número de estações possíveis é bastante baixo e limitado, não só pelo circulo no qual estão incluídas, mas também pelas caracte rísticas do aparelho de transferência ou transporte disponível na estação de escolha (7), com o arranjo de acordo com a Fig. 2 é '70 198
FAV 1-2-3-4
-11possível implementar na prática, mesmo um grande número destas es tações, quaisquer que sejam as características do aparelho de transferência ou transporte disponível na estação de escolha (7)
No entanto, é também evidente qua a solução, de acordo com a Fig. 2, acima descrita, tem algumas desvantagens comparadas com a solução de acordo com a Fig. 3.
Estas desvantagens são devidas principalmente ao facto de sur gir a necessidade de estabelecer um número adicional de estações intermédias (13,14,15), e providenciar meios que sejam capazes de interceptar e pegar as canilhas em movimento com grande rapidez e precisão, transportando-as na sequência devida para a estação de carregamento seleecionada, sem falhar nenhuma canilha e de acordo com um sicronismo preciso e pré-defenid o.
A técnica que é utilizada em aplicações industriais para alimentação das canilhas consiste na utilização de êmbolos pneumáticos que movimentam as canilhas dos meios de manuseamento para as máquinas de aparar ou de embalagem em cartões.
Este método provou ser de bastante confiança e económico, pelo que é vulgarmente aplicado na industria.
A utilização de uma técnica pneumática implica, no entanto, uma li_ mitação operacional definida que deverá ser vista estritamente em relação á técnica em si.
Isto porque a velocidade de operação é limitada, devido ao deslocamento duplo necessário do êmbolo - curso ascendente e descendente - pela inércia intrínseca do próprio êmbolo e as caracte risticas actuais da técnica determinada a ser implementada.
Resulta, assim que o dito dispositivo de êmbolo pneumático não tem , muitas vezes, capacidade para manusear as canilhas com a rapidez necessária para a velocidade que o conjunto de fabrico antes dele poderia atingir, nem para a velocidade a que as canilhas poderiam ser processadas no equipamento de acabamento depois do dispositivo.
Finalmente, e em consequência disso, é o próprio conjunto que na sua capacidade de manuseamento é limitado, e isto afecta grandemente a eficiência e economia de todo a instalação de fabri_ co como foi esclarecido anteriormente.
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-12Uma das finalidades adicionais do invento é, assim, ultrapas sar as desvantagens acima descritas e providenciar um dispositivo económico e de confiança capaz de garantir uma rapidez de operação alta, isto é, uma velocidade de manuseamento alta, e caracterizar uma concepção particularmente simples para a transferência das canilhas dos meios de manuseamento para os passos de processa mento seguintes.
Um objectivo tal é atingido com um dispositivo gue é descrito por meio de um exemplo não limitativo com referência aos desenhos anexos nas Figs. 4,5,6,7.
Com referência em particular à Fig. 4, podem ser observadas as seguintes partes do equipamento:
12) Meios de manuseamento para transferência das canilhas da m_á quina de corte para a máquina de aparar.
16) Canilhas (feitas de cartão, plástico ou outro material adequado) .
4) Máquina de aparar ou de cartonagem.
17) Rampa de carregamento para as máquinas de aparar ou de embalagem em cartões.
18) Dispositivo rotativo de acordo com esta invenção.
19) Superfícies de trabalho do dito dispositivo.
As caracteristicas ilustradas na Fig. 4 são bastante claras para qualquer um com perito na arte, pelo que não necessitarão de explicações adicionais.
Com referência em particular às Figs. 5 e 6, as seguintes peças do equipamento podem ser observadas:
16) Canilha aproximando-se da estação onde será descarregado pelos meios de manuseamento.
19) Superfícies de trabalho do dispositivo rotativo.
20) Disposição de accionamento e conjunto mecânico embraiagem e travão para transmissão de movimento à roda rotativa.
dispositivo (18) é, é claro, accionado por um motor através de meios de união consistindo num conjunto embraiagem e travão actjj ando por um dispositivo de controlo que será descrito mais adian •70 198
FAV 1-2-3-4
-13te . Com referência em particular à Figura 6, o dispositivo de acordo com a invenção poderá ser visto na sua posição de colocação, com os sensores de posição devidamente ajustados para detectarem a presença de objectos em movimento. Estes sensores são formados tipicamente por pares de células fotoe1éctricas (21 e 22) que são colocadas sobre os meios de manuseamento (12) em cor respondência com o dispositivo (18).
Os pontos essenciais e as características do dispositivo tornar-se-ão agora evidentes a qualquer pessoa com experiência na arte. Uma vez a canilha fabricada de uma maneira essencialme_n te tradicional, é carregada, juntamente com todas as outras canj. lhas, numa maneira sequêncial sem ser necessariamente a uma di_s tância constante, nos meios 12 que a transportarão em direcção à estação onde o dispositivo (18) está instalado
Os sensores (21,22) detectam, neste ponto, a presença da di^ ta canilha e, através de um servomecanismo, enviam para a roda rotativa uma ordem adequada que a obriga a rodar segundo um ângulo tal, de modo a empurrar a canilha com a sua superficie mais próxima para a rampa de enchimento, assim como, através de um â_n guio adicional desimpedir o espaço nos meios (12) para que a canilha seguinte possa progredir livremente em frente.
Quando esta última atingir também a sua posição devida, o processo agora descrito repetir-se-á automáticamente, qualquer que seja a distância entre as caniltas ou mesmo se elas se estiverem a tocar.
Quando a velocidade de fabrico aumenta a montante do dispositivo (o que é perfeitamente possível dada a actual evolução do estado da arte) é claro que o movimento de canilhas ao longo dos meios demanuseamento (12) irá também aumentar. Será necessário, no entanto, que a rapidez com que as canilhas são afectadas para os novos passos de processamento seja, neste ponto, devidame_n te aumentado. Este aumento poderá ser obtido através do dispositivo descrito, graças às suas vantagens, características em termos de modelo e operação simples, rapidez, confiança e economia.
Existe, no entanto, uma vantagem adicional como consequência
198
FAV 1-2-3-4
-14do dispositivo de acordo com a invenção, devido à possibilidade de se poder trabalhar a grandes velocidades, que poderão ir até âs várias centenas de canilhas por minuto. E, de facto, bastante desejável que as canilhas estejam sempre separadas entre si, isto é, estejam espaçadas de maneira a que não interfiram umas com outras quando são expelidas dos meios (12).
Para que as canilhas se mantenham devidamente espaçadas têm, no entanto, de poder mover-se a uma velocidade superior pa ra um dado indice de movimento. Isto resulta, de facto, da seguinte equação:
v = ( s -ι-So ) /t em que :
v = velocidade de deslocação das canilhas s = distância entre uma canilha e a seguinte So= comprimento de cada canilha t = espaço de tempo entre uma canilha e a seguinte
E assim evidente que, se o caudal tem de ser aumentado e,co mo consequência o tempo t_ tem de ser diminuído mantendo um espa çamento adequado entre as canilhas, é necessário aumentar a velocidade _v das canilhas. Dado a actual evolução do ramo isto não oferecia, no entanto, qualquer problema de exequibi1id ade. E,assim, perfeitamente possível beneficiar de todas as vantagens das capacidades potenciais do dispositivo que pode operar a velocidades até às centenas de pancadas por minuto, enquanto mantém um espaçamento adequado entre as canilhas aumentando, em acordância a velocidade dos meios (12).
Uma concretização escolhida das ditas superfícies de traba_ lho (19) do dispositivo rotativo (18) é mostrada na fig. 7, onde poderá ser visto que as ditas superfíceis são formadas por um par de braços (23) substancialmente paralelos que se ramifi cam para a partir do eixo de rotação do dispositivo, sendo o e_s :les ligeiramente inferior à dimensão longitudinal Deste modo, é possível realçar ainda mais o result_a btem ao reduzir a inércia total do dispositi
paço entre eles 1
da canilha . Deste
do valioso que se
vo rotativo (18) .
'70 198
FAV 1-2-3-4
-15A operação do dispositivo rotativo (18) é ainda melhorada através de uma característica que será explicada a seguir.
Foi anteriormente explicado que o dito dispositivo rotativo é actuado por um sistema de sensores capazes de detectarem a presença de canilhas em movimento numa dada posição. Foi também referido que as canilhas aparecem numa sequência aleatória mas numa média elevada.
E assim evidente que o dispositivo (18) é submetido a uma s£ quência contínua de ordens de arranque, rotação e paragem, emitidas a uma média muito alta que pode atingir as várias centenas de canilhas por minuto, como foi explicado anteriormente.
Com vista a eliminar todas as possíveis inactividades que s_e riam detectadas ao utilizar um mecanismo de accionamento tradicional, assim como eliminar as inevitáveis perdas de tempo que seri. am experimentadas ao utilizar um motor que fosse ligado e deslig_a do cada vez que os sensores detectassem uma canilha, uma melhoria valiosa na disposição de accionamento consiste na utilização de um motor de funcionamento contínuo e que seria ligado a um meio rotativo do dispositivo (18) através de um conjunto designado por embraiagem e travão de um tipo em si conhecido na arte. Deste modo, é realmente possível tirar vantagens sinergéticas quer das cara c t e r i s t i c a s de baixa inércia dos braços (23) (que irão, no entanto, rodar e trabalhar a uma média muito alta) quer das parti cjj laridades de motores de funcionamento continuo ligados a conjuntos embraiagem e travão servocontro1ados que, por funcionarem como actuadores rotativos escalonados, permitem sequências rápidas e frequentes de união e desunião (mas que se pretende que só controlem cargas de baixa inércia).
Uma concretização diferente do dispositivo de descarga rotativo ( 1 8 ) , como está demonstrado nas Figuras 4, 5, 6, e 7 requer a utilização de uma ou mais correias, cada uma das quais colocada em pares de rodas coplanares que rodam numa forma sincronizada, mas em torno de dois eixos paralelos diferentes.
De acordo com esta técnica, cuja concretização está exemplificada nas Figuras 8 a 12, em cada eixo são montadas duas rodas paralelas, enquanto uma correis é colocada em redor da aresta exterior de cada roda.
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FAV 1-2-3-4
-16De facto, as ditas correias irão mover-se com um movimento síncrono e paralelo a uma distância constante uma da outra,numa forma semelhante ao rasto de um tractor de lagartas.
De acordo com esta solução, pelo menos um dos ditos eixos é encontrado numa armação que é colocada nos meios de manuseamento em correspondência à rampa de enchimento para a máquina de aparar, e é-lhe dada numa orientação tal que permite a cada correia estar disposta num plano que é vertical e essencialmente transversal em relação à direcção de movimento das canilhas nos ditos meios de manuseamento ou transporte.
A dita armação move-se numa direcção essencialmente vertical de modo que, quando desce obriga as correias a pressionarem a canilha que se move na altura ao longo dos meios de manuseamento e empurrá-la para o lado, devido ao seu movimento síncrono e paralelo .
Imediatamente após, a armação sobe de modo a permitir à ca nilha seguinte avançar para a posição desejada, de modo a que se possa repetir o procedimento agora descrito.
E assim evidente que o dispositivo que constitui esta sol£ ção está, na realidade, sujeito a uma sequência contínua de ordens de deslocamento para cima e para baixo, a uma média muito alta de várias centenas de pancadas por minuto, enquanto as cor reias continuam a rodar.
Esta técnica requer, portanto, que a armação na qual as correias estão montadas, execute um deslocamento alternativo e, uma vez que este deslocamento alternativo fosse actuado por uma disposição de accionamento pneumático como é prática corrente, surgiriam também neste caso os problemas já considerados de lejn tidão e inércia. Por outras palavras, isto teria como consequên cia que a capacidade global do sistema de manuseamento seria limitado e, como já toi explicado anteriormente, esta limitação diminui grandemente a eficiência e capacidade económica de toda a instalação de fabrico.
Um dos objectivos adicionais desta invenção é, assim, ultrapassar os problemas agora descritos projectando, através da
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-17utilização de componentes imediatamente disponíveis, um dispositivo de confiança, económico e de alta velocidade, com vista a executar a função de transferir a canilha dos meios de manuseamento para o passo de processamento seguinte. Este objectivo adicional da presente invenção é conseguido no dispositivo descrito, através de exemplos não restritivos, com referência aos desenhos 8,9, 10, 11, 12.
As características do dispositivo de acordo com a invenção são as defenidas nas reivindicações em anexo. No entanto, com r£ ferência em particular às Figuras 8 e 12, podem ser observadas as seguintes partes componentes:
31) Meios de manuseamento para transferirem as canilhas dos passos de fabrico precedentes, para a máquina de aparar.
32) Canilha sendo transferida (vista do corte transversal).
33) Máquina de aparar.
34) Rampa de carregamento para a máquina de aparar.
35) Estrutura estacionária na qual, a armação móvel é montada ar. t i culadamente.
36) Armação móvel suportando, pelo menos, um eixo de rotação no qual, as rodas que suportam as correias estão encaixadas.
) Rodas.
38) Correias (duas delas).
39) Disposição de accionamento de correia.
310) Disposição de accionamento para o deslocamento alternativo de armação móvel.
311) Conjunto mecânico de embraiagem e travão, funcionando como um actuador rotativo escalonado.
312) Conjunto mecânico proporcionado para converter e transmitir movimento à armação móvel.
313) Articu 1 ação pela qual a armação 6 é montada na estrutura es tacionária 5.
314a, 314b) Sensor detectando a presença de canilhas nos meios (1).
-7 0 198 FAV 1-2-3-4
-18315a, 315b) Sensores de segurança.
As figuras 9 e 10 são vistas de cortes transversais de detalhes particu 1 ares, da Fig. 8,para permitir um melhor entendimento deste último.
No seguimento, a construção e características do dispositivo de acordo com a invenção é descrito com referência em particular às Fig. 8 e 11.
Ao longo dos meios (312), numa posição espeoialmente defenida, é proporcionada uma rampa (34) com o objectivo de alinhar e alimeri tar, espeoialmente por gravidade, a sequência devida de canilhas (32) com direcção à máquina de aparar (33).
Acima desta posição é instalada a estrutura estacionária (35) à qual são ligados os seguintes componentes: a armação móvel (36) que está articulada à estrutura (35) por, pelo menos, um pino (313) com a possibilidade de rodar em torno deste ponto de articulação num plano que é vertical e essencialmente transversal em relação à orientação e direcção de movimento das canilhas; as quatro rodas (37) que estão montadas em dois eixos de rotação paralelos e distiri tos, estando um deles montado na estrutura (35) e o outro na armação (36); as duas correias (38) que estão instaladas nos dois pares de rodas (37); o motor (39) que através de meios e métodos tradici_ onais acciona as rodas (37) que estão encaixadas com interferência nos eixos montados na estrutura estacionária (35) e, portanto, também nas correias (38); o motor (310) que, através de um conjunto mecânico embraiagem e travão (311), uma engrenagem redutora provavelmente requerida e uma engrenagem conversora de movimento (312), está ligado à armação móvel (36).
Finalmente, pode ser visto o dispositivo completo no seu arranjo de instalação, com os seus sensores para detectarem a presen ça de canilhas. Estes sensores consistem, tipicamente, em pares de células fotoe1écticas (314a e 314b) que são colocadas por baixo da superfície dos meios de manuseamento (312) em correspondência à posição de armação móvel (36).
As características operacionais do dispositivo.de acordo com a invenção,tornam-se agora evidentes para qualquer pessoa com exp^ riência no ramo. As canilhas semi-processadas são carregadas em se
-70 198 FAV 1-2-3-4
-19quência, com uma média e espaçamento variáveis, para os meios de manuseamento (312) que os transporta para a estação onde a estr^j tura (35) está instalada.
Quando uma canilha atinge uma posição por baixo da armação (36), uma ordem especial irá actuar o conjunto mecânico embraiagem e travão (311) de um tipo por si só conhecido.
dito conjunto liga o motor (310), que está a funcionar em contínuo, com a engrenagem conversora de movimento que está montada na armação (36).
A dita engrenagem (312) converte um movimento rotativo, de eixo fixo, num movimento rectilíneo alternativo de um modo em si conhecido, como seja, por exemplo, através de um sistema de pluralidade de excêntricos ou engrenagem de manivelar, etc.
Deste modo, à armação (36) é dado um movimento alternativo, essencialmente vertical, sendo suficientemente rápido para consentir as mais altas exigências em termos de velocidade e movendo-se em sincronismo com as canilhas que passam por baixo nos m_e ios de manuseamento.
Quando a armação (36) desce, as duas correias (38) vão entrar em contacto com a canilha (32) e, uma vez que as ditas co_r reias rodam com um movimento sincronizado, deslocam a canilha dos meios (31) e empurram-na para a rampa de carregamento (34).
Imediatamente após, devido à acção dos meios que controlam o conjunto embraiagem e travão (311), a armação (36) sobe de modo a permitir o avanço da canilha seguinte nos meios de manuseamento e a sua colocação numa posição por baixo da dita armação.
Quando o sensor (314a, 314b) detecta a presença da nova canilha por baixo da armação (36), envia um sinal especial para o conjunto embraiagem e travão (311) que fica imediatamente actuado, obrigando a armação (36) a descer com o curso requerido para executar o procedimento de descarga agora descrito.
Quando a canilha seguinte chega, então, o processo agora des crito repertir-se-á automaticamente, qualquer que seja a distância entre as canilhas e o mesmo no caso em que elas se desloquem, em contacto estreito umas com as outras. Se a velocidade de fabrico
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-20nos oassos iniciais de processamento da instalação é aumentado (o que não é, de certeza difícil de conseguir devido à evolução do ramo em tecnologia de fabrico) é evidente que a média de canilhas que se movem ao longo dos meios de manuseamento aumenta também. E evidente no entanto que, a rapidez neste ponto com que as ditas canilhas serão removidas dos meios (31) e entregues às máquinas de aparar (33) deverá ser também aumentada, e isto poderá ser obtido com o dispositivo acima descrito graças às suas caracteristi^ cas particulares de construção simples, velocidade de operação, s_e gura .
Um melhoramento útil do dispositivo de acordo com a invenção pode ser visto no facto de que, se duas ou mais canilhas estão muito chegadas uma à outra ou mesmo tocando-se quando em progressão ao longo dos meios de manuseamento (31) (o que poderia tcrnar impraticável a sua descarga ordenada dos ditos meios (31)),poderi a tornar-se necessário accionar a armação (36) de uma máneira tal que a obrigasse a mover-se para cima e permitir a passagem das ca nilhas para eventualmente serem recolhidas, por exemplo, num contentor de recuperação no fim da linha.
Para este objectivo, pode ser projectado uma disposição sensora adicional (315a, 315b) colocada antes da posição da armação móvel (36); o dito sensor, ligado a programar lógicas adequadas, executará então a função acima citada de detecção de ocorrência de condições irregulares ao londo dos meios de manuseamento (31) e actuara a armação (36) para que ela se movimente para cima.
Será ainda tomado em consideração que a concretização acima descrita da invenção, como está ilustrado com referência em part_i cular às Figuras anexas, é dado por meio de exemplos não restritivos e que poderá ser alvo de quaisquer modificações que se considerem apropriadas sem fugir das finalidades do invento.
Com referência em particular à Fig. 12, por exemplo, será tomado em consideração que a armação (36) pode também ser montada na estrutura estacionária (35) de maneira a que se mova verticalmente de acordo com o deslocamento que é meramente de translacção. Neste caso, a articulação (313) seria omitida, enquanto os dois eixos de rotação (37) seriam deslocados conjuntamente com a armação
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-21( 36) .
Com vista a manter a armação (36) numa orientação constante com a estrututa estacionária (35), é desejável que os ditos elementos sejam colocados e mantidos numa relação mútua defenida através de um arranjo de rasgo e pino verticalmente deslizante. E evidente que, neste caso, o movimento rotativo das rodas (37) po de ser transmitido pelo motor (39) através de uma ou mais de várias técnicas por si só conhecidas, como por exemplo através de correias ou correntes proporcionadas com esticador automáticas, para recuperação de folgas, ou através de um sistema de juntas de cruzeta, ou através de algum tipo de roda dentada corrediça, etc.
No entanto, enquanto os dispositivos agora descritos de acordo com as ilustrações nas Figuras 4 a 12 podem ser considerados eficientes e de confiança do ponto de vista da sua rapidez operacional, isto é, a alta velocidade a que podem descarregar as canilhas dos meios de manuseamento e alimentá-las para as máquinas de aparar, representam um prejuízo prático que diminui grandemente a sua eficácia global.
De facto, quando as canilhas se movimentam a grande velocidade ao londo do transportador, as pás do deslocador rotativo irão atingir cada canilha de uma forma que é simétrica e igual, isto é, uniforme para todas as canilhas, de maneira a que não se desequilibrem e caiam na rampa de carregamento na mesma posição e com a mesma orientação. Mais ainda, após ter empurrado a canilha, cada forquilha deverá necessáriamente desimpedir a passagem no transportador de maneira a não interferir com a passagem da canilha seguinte.
Surge assim a necessidade de um perfeito sincronismo entre a velocidade do deslocador rotativo e a velocidade das canilhas em movimento, enquanto esta exigência é mais complicada pelo facto do espaçamento entre canilhas sucessivas poder variar num in tervalo muito grande.
Seria, é claro, possível sincronizar precisamente toda a instalação com o recurso às tecnologias modernas e normalmente
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-22disponiveis, mas isso requeria, obviamente, a utilização de siste mas de controlo sofisticados, complexos e muito dispendiosos.
Uma finalidade adicional desta invenção é, assim, ultrapassar os prejuízos acima citados implementando um sistema mais r á p_i do, mais preciso e relativamente barato com vista a comandar as canilhas para fora dos meios de manuseamento ou transportador principal.
Este objectivo adicional da invenção é conseguido pelo disp_o sitivo que é descrito através de exemplos não limitativos com referência às Figuras 13 e 14.
Na Figura 13 podem ser observados os seguintes componentes e dispositi vos:
4) Máquina de aparar ou de embalagem em cartões.
12) Transportador para descarregar as canilhas da máquina de corte para o comprimento desejado e as entregas na máquina de aparar ou de embalagem em cartões.
16) Canilhas.
18) Dispositivo para mudar ou descarregar as canilhas.
24) Dispositivo actuante para parar as canilhas.
25) Obstáculo móvel.
26,27) Sensores para detectarem a presença de objectos no transportador (12).
28) Contentor de recuperação de fins de linha.
dispositivo actuante para parar as canilhas é um disposit_i vo que está melhor ilustrado na Fig. 14.
Com referência em particular a esta Figura, poderá ser visto que o dispositivo consiste essencia 1 mente em um ou mais obstáculos móveis (25) que podem ocupar diferentes posições: uma destas posições é por cima do transportador (12) de uma maneira tal que tenha o obstáculo móvel (25) a interferir com o contorno gera, do pela canilha em movimento (16) quando esta atinge a posição on de o dispositivo de mudança ou descarga está localizado (Fig. 13).
Este obstáculo móvel pode ser deslocado para fora do contorno gerado pela canilha por um mecanismo de controlo apropriado(24 )
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4<-23A fim de detectarem a presença de objectos, existem um ou mais sensores, tipicamente formados por pares de células fotoeléctr_i cas (29a, 29b, 30a, 30b) localizados em correspondência às posições extremas da rampa de carregamento (17) utilizada para _a limentar a máquina de aparar (4). A operação deste dispositivo é como segue: as canilhas (16), que já estão cortadas para o comprimento desejado, movem-se em sequência ao longo do trans portador (12), embora afastados uns dos outros, até atingirem o obstáculo (25) que, actuando como uma espécie de barreira,tem o objectivo de obstruir a passagem das canilhas em correspondência com a rampa (17), de modo que o outro dispositivo, isto é, o deslocador (18), é capaz de empurrar as ditas canilhas para f£ ra do transportador e alimentá-las para a rampa de carregamento (17).
Quando qualquer uma das canilhas atinge a dita barreira(25) esta última irá abrir ou fechar de acordo com comandos dados por um servo-mecanismo que tem como função actuar a dita barreira.
dito comando poderá ser ou um sinal vindo de uma célula fotoeiéctrica (29a, 29b) que detectou uma situação de sobrecarga na rampa (17) actuando também como uma reserva para alimentar a máquina (4) ou qualquer outro sinal ou comando vindo de outro tipo de sensor.
Quando os sensores (29a, 29b, 30a, 30b) enviam sinais ou c_o mandos apropriados, o deslocador (18) é actuado e irá deslocar todas as canilhas para fora do transportador.
Quando a rampa (17) está completamente carregada, as células fotoeléctricas (29a, 29b) detectam uma situação de sobrecar ga na rampa (17) e enviam um sinal ade.quado para o mecanismo (24) que actua sobre a barreira (25).
Esta disposição de sensores tem, assim, a função de enviar o sinal para parar o deslocador (18) e remover o obstáculo (25) de modo a permitir às canilhas prosseguir no transportador (12) para lá da rampa (17), acima descrita, até que caiam no contentor de recuperação próprio (28) no fim da linha.
Quando a disposição de células fotoeléctricas (30a, 30b) de
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-24tectar outra vez uma situação de vazio na rampa (17) envia um s_i nal para o mecanismo de controlo (24) que move o obstáculo (25) de maneira a obstruir a passagem ao longo da qual as canilhas se movem no transportador.
Neste ponto, todas as canilhas que se movem ao longo do tran_s portador serão mais uma vez paradas pelo obstáculo (25) e, imedia. mante após, empurradas pelo deslocador (18) para a rampa de carre gamen to (17).
E assim evidente que um ciclo completo de pausa e mudança tem lugar dentro do espaço de tempo que medeia a passagem de uma canl lha para a seguinte.
E, no entanto, igualmente evidente ser muito mais fácil, menos complexo e menos dispendioso empurrar uma canilha que está imóvel do que interceptar, com grande precisão e perfeito sincronismo, uma sequência rápida de canilhas que passam a uma média i_r regular, mas sempre a alta velocidade.
Uma melhoria no sentido em que o dito obstáculo ou barreira (25) trabalham, deriva do facto de poder tomar a forma de uma roda rotativa disposta com uma pruralidade de pás essencia1 mente si m i 1 a r e s .
Cada uma das ditas pás pode constituir o obstáculo necessár_i o à passagem das canilhas no seu caminho ao longo do transportador, enquanto entre uma pá e a seguinte há espaço suficiente para a canilha passar.
A modificação desta concretização do dispositivo de acordo com a invenção tem como vantagem que a roda pode ser obrigada a rodar a alta velocidade e, assim, ser capaz de desempenhar a função de abertura e fecho da passagem das canilhas a um ritmo que é muito superior àquele garantido por um dispositivo de barreira única, como o acima descrito.
Com vista a eliminar todas as passividades e fadigas como consequência inevitável, de uma sequência praticamenté ininterrupta de várias centenas de ciclos por minuto de ordens de pausa e arranque da rotação, e também com vista a eliminar os problemas
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-25inevitáveis de lentidão que apareceriam se o motor utilizado t i v es se de ser ligado e desligado cada vez que uma canilha fosse manuse ada, seria útil uma melhoria na disposição de accionamento e tran£ missão do movimento que poderia residir na utilização de um motor de funcionamento continuo que estivesse ligado ao meio rotativo do obstáculo rotativo (25) através de um conjunto assim designado por embraiagem e travão actuando como um actuador rotativo escalonado implementando, assim, uma técnica de accionamento similar à que foi previamente descrita em relação com o deslocador rotativo (18)
Uma vantagem adicional deste invento seria a seguinte:uma des vantagem que pode ser experimentada com uma instalação do tipo tra dicional é a possibilidade de uma ou mais canilhas não estarem devidamente espaçadas, mas antes estarem muito próximas umas das outras, ou então a uma distância inadequada nos meios de transporte (12). Neste caso seriam ambas paradas e, quando o deslocador (18) empurrasse a primeira canilha para a rampa de carregamento, ocorreria uma fricção indesejável e prejudicial entre as canilhas con tíguas, o que danificaria não só ambas as canilhas, mas daria ori. gem a que a segunda canilha fosse empurrada para fora dos meios de transporte (12) e caísse ao lado da rampa de carregamento (17).
Com vista a eliminar esta desvantagem, poder-se-ia projectar e dispor vantajosamente o sistema sensor de uma maneira tal que fosse capaz de detectar adequadamente a presença de duas canilhas sucessivas a uma distância muito curta uma da outra ou mesmo tocan do-se nos meios de transporte (12) e, neste caso, enviar um sinal para a barrreira (25) que abriria e permitiria a passagem das ditas canilhas contíguas de maneira a que não fossem utilizadas no processo de fabrico corrrente e em vez disto, seriam recolhidas no contentor adequado (28) que está colocado para esse efeito no fim da linha de transporte (12).
Uma terceira vantagem adicional desta invenção deriva do facto de ser possível detectar automaticamente quaisquer condições irregulares que ocorram ao longo do transportador (12) e resolver devidamente a situação em uma maneira similarmente automática.
Pode por exemplo acontecer que uma apara originada pela máqui_ na de corte para o comprimento desejado não tenha sido separada e,
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-26portanto, seja entregue nos meios de transporte (12) juntamente com as canilhas.
Neste caso, os sensores (26, 27) dispostos ao longo do trans portador detectariam imediatamente a passagem de objectos irregulares e dariam automaticamente ordem ao obstáculo (25) para desim pedir o caminho, de modo que o dito objecto irregular possa cair no contentor (28) no fim da linha, sem com isso prejudicar a operação regular na instalação completa.
Será ainda tomado em consideração que aquilo que foi anteriormente descrito e ilustrado com referência às Figuras acompanhan tes, foi dado por meio de exemplos não limitativos e que poderá ser alvo de quaisquer modificações que se considerem apropriadas sem fugir ãs finalidades da invenção.
Em particular, é também evidente que as soluções técnicas anteriormente descritas podem ser total qu parcialmente implementadas para a ejecção ordenada de uma sequência de canilhas que se movimentem a uma velocidade alta ao longo dos meios de transporte (12), de um tipo vulgar, para uma estação de utilização que pode ser r_e presentada, em particular, por uma estação de cartonagens ou emba lagem para onde as canilhas são enviadas apÕs os passos de proces sarnento de acabamento ^aparamente e após terem sido descarregados nos ditos meios de transporte (12) para entrega na dita estação.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇOES
    1) Processo para fabrico de suportes cilíndricos tais como canilhas, em particular canilhas feitas de cartão, incluindo pos sivelmente um passo de enrolamento/envolvimento para o papel em contínuo de maneira a tomar uma forma tubular, um passo de corte para a dita forma tubular, um passo de secagem, um passo de corte para o comprimento desejado para a obtenção das canilhas e um passo final de aparar, caracterizado por após o passo de corte para o comprimento e antes do passo final de aparar ou após o passo final de aparar e antes do passo de cartonagem e embalagem ser inserido um passo adicional para o transporte automático das canilhas duma estação de saída (7) para uma pluralidade de estações de carregamento e alimentação (4, 5, 6), sendo cada uma das quais formada essencialmente por uma linha de reserva localizada antes de uma correspondente estação de aparar ou cartonagem.
  2. 2) Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o passo para o transporte automático das canilhas para uma pluralidade de estações de carregamento ou alimentação ser real_i_ zado dispondo radialmente em redor da estação de salda (7) das várias estações de carregamento ou alimentação (4, 5, 6) e trans portando as canilhas através de meios de manuseamento automáticos (8) que são capazes de, selectivamente, enviarem as canilhas para as ditas estações de carregamento ou alimentação, através de um movimento simples, essencialmente circular dos ditos meios em torno do seu eixo de rotação que está localizado em correspojn dência com a estação de saída (7).
  3. 3) Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o passo para o transporte automático das canilhas para uma pluralidade de estações de carregamento e alimentação ser realizado pela disposição de meios de transporte (12) que apanham as canilhas da estação de saída (7) e as transporta com um movimento rectilíneo para uma sequência, de estações intermédias adicio nais (13, 14, 15) de onde as canilhas são apanhadas e definitiva mente enviadas para as várias estações de carregamento ou a 1 i m e_n tação (4, 5, 6).
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    -284) Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2 ou 3, caracterizado por o passo para o transporte automático das canilhas para uma pluralidade de estações de carregamento ou alimentação (4, 5 , 6) ser realizado através do trans porte de uma sequência continua de canilhas para uma estação de carregamento ou alimentação até que a referida linha de reserva Fica saturada, isto é, completamente cheia, após o que o transporte automático de uma sequência de canilhas continua seguinte é desviado para uma outra estação de carregamento ou alimentação até que a sua linha de reserva fica também saturada e assim sucessivamente com um processo repetitivo que irá abastecer sequencialmente a pluralidade de estações de carregamento ou alimentação até à sua saturação.
  4. 5) Aparelho para realizar o processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o desvio duma sequência de can_i lhas duma estação de carregamento ou alimentação para a seguinte ser realizado por meio de um elemento de deslocamento, por este elemento de deslocamento ser obtido com a forma de uma roda (18) rodando em torno de um eixo que é su b s t an c i a 1 me n t e para, leio ã direcção do movimento do transportador e está localizado numa posição acima do dito transportador, indo as ditas rodas terminar numa pluralidade de superfícies (19) que estão dispostas radialmente e são dimensionadas de uma maneira tal de modo a interceptarem as canilhas movendo-se ao longo do transportador (12) e para evitarem interferência durante os seus movimentos com a superfície do próprio transportador.
  5. 6) Aparelho de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por as ditas superfícies (19) serem planas e incluírem o eixo de rotação da roda (18)no seu plano.
  6. 7) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações
    5 e 6, caracterizado por as ditas superfícies (19) serem espaça das umas das outras ao longo do seu perímetro exterior por uma folga que é suficientemente grande para permitir a passagem de uma canilha.
  7. 8) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações
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    -295 a 7, caracterizado por as ditas superfícies serem formadas por um par de braços (23), substancialmente paralelos que se ramificam do eixo de rotação do dispositivo (18) e se estendem para fc> ra, estarem localizados no dito eixo a uma distância mutuamente ajustável.
  8. 9) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado por a dita roda ser accionada por um motor de funcionamento contínuo, sendo o dito motor ligado à dita roda através de um conjunto embraiagem e travão ou através de uma engrenagem actuadora escalonada (20).
  9. 10) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado por a dita roda ser controlada por uma disposi ção (21, 22) capaz de detectar a presença das canilhas no trans portador (12) em correspondência com a posição que é coberta pelo movimento das ditas superfícies (19).
  10. 11) Aparelho para realizar o processo de acordo com a reiviq dicação 4, caracterizado por o desvio de uma sequência de canilhas de uma estação de carregamento ou alimentação para uma outra ser realizada fazendo uso de uma estrutura localizada acima dos meios (31), suportando a dita estrutura pelo menos uma armação (36) que é movida com um deslocamento alternativo substancia], mente vertical em relação à dita estrutura por uma ou mais corre ias paralelas (38) que são obrigadas a rodar em 2 planos paralelos verticais por um ou mais pares de rodas (37) encaixadas por interferência num ou mais eixos diferentes sendo, pelo menos, um suportado pela armação (36), sendo o movimento da armação (36) determinado por uma engrenagem de conversão de movimento mecânico que compreende um motor de funcionamento contínuo (310), cujo veio de saída está ligado a um conjunto embraiagem e travão (311) ou a um actuador rotativo operando de acordo com uma técnica pas so a passo, cujo veio de saída está ligado a uma engrenagem que converte um movimento de rotação axial num movimento alternativo.
  11. 12) Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a armação (36) estar ligada à dita estrutura (35) por meio de, pelo menos, uma articulação (313) que está desfasada em rela ção ao eixo de transmissão do movimento e permite à armação (36)
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    -30mover-se ao longo de um plano vertical em relação aos meios de transporte (31) .
  12. 13) Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracteriz_a do por a armação (36) deslizar verticalmente com um movimento de translação alternativo em relação à dita estrutura (35) e ser orientada em relação à mesma estrutura por, pelo menos um pino e correspondente rasgo de guia.
  13. 14) Aparelho de acordo com a reivindicação 12 ou 13, carac terizado por a dita engrenagem (312) proporcionada de modo a converter movimento de um movimento de rotação para alternativo ser realizada através de uma manivela, excêntrico ou engrenagem excêntrica.
  14. 15) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações
    11 a 14, caracterizado por o dito conjunto de embraiagem e tr£ vão ou actuador rotativo escalonado (311) ser controlado por uma disposição (314a, 314b) equipada de maneira a detectar a presença de canilhas nos meios de transporte (31), em correspon dência com uma posição dentro do alcance coberto pelo movimento das correias.
  15. 16) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 15, caracterizado por o desvio das canilhas do transportador ocorrer após terem sido paradas por um dispositivo de paragem (18) e por o dito dispositivo de paragem (18) ser realizado com a forma de um obstáculo em movimento (25) na passagem (12) das canilhas e ser localizado substancia1mente em correspondência com a rampa de carregamento (17).
  16. 17) Aparelho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o dito obstáculo (25) em movimento consistir de uma roda provida com uma pluralidade de pás, cada uma delas capaz de actuar como um obstáculo na passagem (12) das canilhas.
  17. 18) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 ou 17, caracterizado por o dito obstáculo em movimento (25) ser accionado por um motor de funcionamento contínuo estando o motor ligado com o dito obstáculo em movimento através de um conjunto mecânico de embraiagem e travão ou uma engrenagem es70 198
    FAV 1-2-3-4
    -31calonada actuando como um actuador rotativo passo a passo.
  18. 19) Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações
    16 a 18, caracterizado por a operação do obstáculo em movimento (25) ao lonqo dos meios de transporte (12) ser controlada por duas disposições (29a, 29b) (30a, 30b) proporcionadas para detectarem a presença ou ausência de canilhas ao lonqo da correspondente rampa de carregamento (17).
  19. 20) Aparelho de acordo com a reivindicação 19, caracteriza do por duas disposições adicionais (26 e 27) para detectarem a presença de canilhas serem proporcionadas para detectarem a presença de canilhas em movimento, espaçadas inadequadamente ou muito próximas, ao longo dos meios de transporte (12), dando portanto origem, neste caso, que o obstáculo em movimento (25) abra e. desimpeça a passagem das ditas canilhas ao longo dos ditos meios de transporte (12).
PT92424A 1988-11-28 1989-11-28 Processo e aparelho para fabrico de suportes cilindricos em maquinas de aparar PT92424B (pt)

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