PT92321A - Aperfeicoamentos nos dispositivos para comandar e regular a alimentacao com gas do queimador de uma caldeira ou similar - Google Patents

Aperfeicoamentos nos dispositivos para comandar e regular a alimentacao com gas do queimador de uma caldeira ou similar Download PDF

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PT92321A
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Bernard Martel
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Chaffoteaux Et Maury
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Description

CHAFFOTEAUX et MAURY "Aperfeiçoamentos nos dispositivos para comandar e regular a alimentação com gás do queimador de uma caldeira ou similar" A presente invenção diz respeito aos dispositivos para comandar e regular a alimentação, com gás combustível sob pressão, de um queimador de gás, destinado a aquecer a água em circulação numa caldeira de aquecimento central com água quente, ou num conjunto análogo, tal como um aquecedor de água ou um esquentador de banho.
Por uma questão de clareza, mas evidentemente a título não limitativo, estes conjuntos serão designados no seguimento pelo termo "caldeiras". A presente invenção visa mais particularmente, entre os dispositivos de comando e de regulação do género em questão, os que compreendem uma conduta para o gás sob pressão, a qual apresenta uma entrada, uma saída e um regulador de controlo da pressão comandado, para o gás, isto é, um aparelho montado na tubuladura de admissão do gás e disposto de modo tal que regule para um valor constante a pressão do gás proveniente de uma fonte, tal como a rede, com pressão ligeiramente variável, compreendendo o aparelho uma válvula de gás solicitada contra a sua sede por uma mola e solidária de uma membrana estanque que separa uma câmara estanque em dois compartimentos, estando um desses compartimentos ligado directamente à fonte e compreendendo a sede da válvula e estando o outro compartimento ligado, por um lado, à fonte, através de um estrangulamento cali- - 2 - - 2 -
brado e, por outro lado, à saída do aparelho através de uma válvula de fuga calibrada por meio de uma mola.
As caldeiras conhecidas equipadas com tais reguladores com controlo de pressão comandado - designados no seguimento por “reguladores comandados" - compreendem, além disso, montado a jusante deste regulador, um dispositivo de comando, accionado por exemplo a partir do caudal de água a aquecer propriamente dito.
Nestas caldeiras, a faixa em que é possível regular os caudais gasosos admitidos no queimador é relativamente estreita, estendendo-se essa faixa em geral numa gama de 1 para 3 (no sentido de que o caudal máximo de cada componente gasoso é mais ou menos três vezes superior ao seu caudal mínimo) e ex-cepcionalmente de 1 para 5ou1 para 6.
Assim, para fixar ideias, as caldeiras actuais podem em geral explorar caudais de ar compreendidos entre 10 e 30 m^/h, o que corresponde a caudais de gás compreendidos entre 0,75 a 2,3 m^/h e a potências caloríficas da ordem de 7 a 20 termias (lembra-se que uma termia é igual a 1,16 KW).
Por outras palavras, com uma mesma caldeira conhecida do género atrás mencionado, é díficil: - por um lado, gerar um complemento calorífico de pequena potência como é muitas vezes necessário para as caldeiras de aquecimento central que funcionam em regime de cruzeiro, sem recorrer a uma sucessão de ciclos de apagamento e reacendimento da caldeira, - e, por outro lado, gerar uma forte potência calorífica como é necessário para elevar rapidamente a temperatura de um local ou para aquecer instantaneamente a água que se destina a uma utilização sanitária, tal como a alimentação de um chuveiro ou o enchimento de uma banheira. A presente invenção tem por objecto, sobretudo, tornar os dispositivos de comando e regulação do género em questão capazes de permitir gerar potências caloríficas compreendidas em faixas muito mais amplas do que as anteriormente conhecidas, podendo essas faixas estender-se numa gama de 1 para 20, com um valor mínimo muito pequeno, e isso recorrendo exclusivamente a comandos fluídicos que utilizem gás sob pressão e ar sob pressão, isto é, em particular sem fazer intervir acessórios complicados tais como sensores ultrassensíveis e circuitos de servocomando electrónicos. 0 "valor mínimo" muito baixo da referida faixa corresponde designadaraente à produção de centelhas muito pequenas, dificilmente visíveis a olho nu, o que evidentemente supõe o recurso a tubeiras de gás de secção muito reduzida: um tal valor mínimo muito pequeno pode, por exemplo, corresponder a um caudal de ar de apenas cerca de 3 m^/h e córrelativamente a um débito de gás da ordem de 0,25 m^/h.
Para isso, os dispositivos de comando e regulação deste género segundo a presente invenção compreendem ainda um regulador comandado do género atrás definido e são caracterizados essencialmente por compreenderem além disso meios para alimentar o queimador não só com gás sob pressão como também com ar sob pressão, sendo o caudal do gás dependente do do ar, de modo tal que a combustão da mistura ar-gás no queimador seja constantemente praticamente completa, compreendendo os referi- dos meios de regulação uma conduta para o ar sob a pressão com uma entrada, uma saída e uma válvula de ar intermédia e estando dispostos de modo servocomandar, pelo débito do ar que atravessa a referida conduta de ar, a abertura da válvula de fuga do regulador comandado, variando a abertura no mesmo sentido em que varia o débito de ar, e meios para aplicar, na corrente do gás que sai do regulador comandado, uma ligeira contrapressão função da pressão que existe a jusante da válvula de fuga, variando essa contrapressão em sentido inverso ao da dita pressão.
Nos modos de realização preferidos, recorre-se além disso a uma e/ou outra das disposições seguintes: - os meios de regulação do grau de abertura da válvula de fuga calibrada compreendem a válvula de ar montada de modo a ser solicitada para a abertura pela prórpia corrente de ar e meios para aplicar os deslocamentos da válvula de ar à mola de calibração da válvula de fuga, - a válvula de ar é solidária com uma membrana estanque, por sua vez ligada de maneira estanque à saída de ar, estando uma câmara estanque, cujo volume interior comunica com a entrada de ar, interposta entre esta válvula e a mola de calibragem, sendo a referida câmara delimitada em parte por um anel rígido que faz parte do cárter do dispositivo, em parte por um fole estanque que liga o bordo interior do anel à zona central da válvula de ar e em parte por um prato rígido ligado de maneira estanque por uma membrana flexível ao bordo exterior do anel, sendo o referido prato aplicado por um lado, no sentido correspondente à abertura da válvula, contra a mola de - 5 -
calibragem e, por outro lado, no sentido inverso ao anterior, contra a válvula de ar por intermédio de uma haste de impulsão que atravessa livremente a câmara e em particular o seu fole, - num dispositivo de regulação de acordo com a alínea anterior, forma-se uma segunda câmara estanque no exterior do fole, com a válvula de ar, a sua membrana e as porções rígidas do cárter a que estão ligadas, um segundo fole estanque liga o centro do prato a um troco anular rígido do cárter que envolve a mola de calibragem, uma terceira câmara estanque é formada no exterior do segundo fole com o prato e a sua membrana, e a segunda câmara estanque é posta em comunicação com a terceira de modo a poderem ser postas em comunicação simultaneamente com uma zona apropriada da caldeira, tal como o interior do seu corpo de aquecimento^ - num dispositivo segundo a alínea anterior, uma segunda mola disposta no interior da terceira câmara está interposta entre o prato e um troço anular que faz parte do cárter, sendo esta mola uma mola helicoidal de compressão que envolve sucessivamente o segundo fole e a mola de calibragem, - uma terceira câmara estanque que pode ser posta em comunicação com o ar livre e que compreende o volume interior ao segundo fole é formada por este fole, por uma membrana estanque solidária com a válvula de fuga e pelas porções do cárter a que são ligados este fole e esta membrana, - os meios para aplicar uma contrapressão na corrente gasosa de saída compreendem uma segunda válvula de gás solicitada por uma mola calibrada, para jusante, no sentido de uma sede constituída pela conduta de gás a jusante da primeira ί - 6 -
U válvula de gás do regulador comandado, e esta segunda válvula de gás é soldiária com uma haste, por sua vez suportada por duas membranas estanques que estão ligadas ao cárter e que definem em torno desta haste uma câmara estanque, sendo esta câmara posta em comunicação com a câmara que está disposta precisamente a jusante da válvula de fuga, de modo que a pressão que existe nesta última câmara se oponha à da mola calibrada, - o circuito no qual circula a água aquecida pelo queimador alimentado com o auxílio de um dispositivo de regulação do género anterior está equipado com uma bomba que faz circular esta água permanentemente, e a entrada da conduta de ar do dispositivo de regulação está ligada à saída de um ventilador cuja velocidade de rotação está dependente da temperatura da referida água num ponto dado do circuito. A presente invenção compreende, abstraindo destes dispositivos principais, certas outras disposições, que se utilizam de preferência ao mesmo tempo e de que se tratará mais ex-plicitamente adiante.
No que segue, vai descrever-se uma forma de realização preferida da presente invenção com referência ao desenho anexo, evidentemente de uma maneira não limitativa. A fig. 1 deste desenho representa em corte axial um dispositivo construído segundo a presente invenção para regular o caudal de gás combustível sob pressão que alimenta o queimador de uma caldeira em função do caudal de ar sob pressão que alimenta o mesmo queimador. A fig. 2 mostra muito esquematicamente uma instalação de aquecimento central equipada com um tal dispositivo.
De uma maneira já conhecida, o dispositivo considerado compreende um regulador comandado (R) cuja entrada (1) é alimentada por um gás combustível (6-^) sob pressão ligeiramente variável proveniente de uma fonte (S) tal como uma rede de gás da cidade, destinando-se este regulador a fornecer na sua saída (2) iam caudal de gás (G2) a pressão constante. Éste regulador compreende uma válvula de gás (3) solicitada contra a sua sede (4-) por uma mola (5) e solidária com uma membrana estanque (6) que separa uma câmara estanque em dois compartimentos (A) e (B), estando um destes compartimentos (A) ligado directamente à entrada (1) e compreendendo a sede (4), e estando 0 outro compartimento (B) ligado, por um lado, à entrada (1) através de um estrangulamento calibrado (7) e, por outro lado, à saída (2) através, sucessivamente, de uma válvula de fuga (8) calibrada por uma mola (9)» uma câmara (0) atravessada pela haste da válvula (8-^) desta válvula de fuga e uma canalização (10).
Nos reguladores comandados conhecidos até agora - reguladores que se destinam unicamente a eliminar as pequenas variações de pressão da fonte de gás - a mola (9) ê calibrada de uma vez por todas por meio de um parafuso de regulação e 0 comando bem como a regulação do caudal de gás que alimenta 0 queimador são assegurados por meios complementares que são em especial dependentes da circulação da água a aquecer.
No caso presente, aplica-se na mola (9) um esforço que varia no mesmo sentido que um caudal de ar sob pressão destinado a alimentar o queimador (U).
Por outras palavras, 0 comando e a regulação da alimentação do queimador (U) com gás estão aqui dependentes directa- - 8 mente do caudal do ar sob pressão destinado a alimentar este queimador · A regulação em questão é determinada automaticamente de modo a dar permanentemente à relação entre os dois caudais, de ar e de gás, o valor correspondente à composição estequiomé-trica da mistura, com um ligeiro excesso de ar, de modo que a combustão seja o mais completa possível.
Basta então, para comandar e regular a alimentação dupla do queimador com ar e com gás, actuar apenas no caudal do ar, em especial modificando a potência de ventilação de um ventilador (V) que constitui a fonte de ar sob pressão.
Para isso, junta-se ao regulador comandado (R) atrás descrito uma caixa complementar (T) atravessada por uma conduta para o ar sob pressão destinado a alimentar o queimador, estendendo-se essa conduta de uma entrada (11) para uma saída (12).
Esta conduta está equipada com uma "válvula de ar" (14) apta: - por um lado, para se adaptar automaticamente ao caudal e à pressão do ar aplicado na entrada (11), - e, por outro lado, para actuar na válvula de fuga (8) ou, mais exactamente, na sua mola (9)» no sentido indicado atrás. A construção da válvula de ar (14) deve ser tal que esta seja extremamente sensível às variações da pressão do ar aplicado na entrada (11).
Para isso, recorre-se às duas disposições seguintes: - constitui-se a referida válvula por meio de um equipamento flutuante suportado simplesmente por membranas anulares - 9 / flexíveis, o que permite suprimir totalmente as juntas de es-tanqueidade deslizantes e os guiamentos mecânicos susceptíveis de desenvolver fenómenos de histerese para as inversões de movimento; - dispõe-se a referida válvula à maneira de um mecanismo multiplicador de esforço no qual a pressão a montante de ar ê aplicada não somente na válvula propriamente dita mas também numa outra zona associada à referida válvula. A válvula de ar ilustrada utiliza estas duas disposições.
Ela compreende para este efeito uma válvula propriamente dita (15) constituída por um cone rígido convergente no sentido de montante e apropriado para cooperar com uma sede anular (16) que faz parte do troço de entrada (11) e admitindo como eixo o eixo geral de revolução (X) do dispositivo: este eixo (X) su-põe-se ser vertical no desenho, sendo o troço (11) então disposto na base do dispositivo. A válvula (15) é suportada por uma membrana anular estanque (17), por sua vez ligada de maneira estanque ao troço de saída (12) ou, mais exactamente, a uma porção apropriada do cárter (M) contígua a este troço (12) que está qui materializado por um furo lateral aberto numa parede cilíndrica.
Além disso, forma-se uma câmara deformável estanque (D) no interior do cárter (M) entre a válvula (15) e a mola (9).
Esta câmara (D) ê definida: - por um anel rígido (18) que faz parte do cárter (M), - por um fole estanque e flexível (19) que liga de maneira estanque o bordo interior do anel (18) aocentro da válvula cónica (15) por intermédio de um poço (20), - por um prato rígido (21) cuja superfície transversal é maior do que a do orifício central do anel (18), - e por uma membrana anular fLexível e estanque (22) que - 10 - liga o bordo do prato (21) e a periferia do anel rígido (18). 0 prato (21) é, por sua vez, aplicado: - por um lado, no sentido de jusante da corrente de ar admitido, no troço (11), isto é, para cima no desenho, contra a mola (9), - e, por outro lado, no sentido contrário, isto ê, para montante da corrente de ar para baixo, contra a válvula (15) por sua vez por intermédio de uma haste de impulsão (25) que atravessa a câmara (D) e em particular o fole (19) e o poço (20), estando esta haste (25) simplesmente interposta entre o prato (21) e a válvula (15) sem estar montada rigidamente nestas peças. 0 interior da câmara (D) está posto em comunicação com o interior do troço de entrada (11) por uma conduta (24). A pressão de montante dd ar admitido no dispositivo ê assim aplicada na câmara (D) e, como a superfície transversal do conjunto móvel constituído pelo prato (21) e a membrana (22) é maior do que a superfície transversal do poço (20), daí resulta no prato (21) uma impulsão ascendente que se exerce no mesmo sentido que a impulsão exercida na válvula (15). A mola (9) não está disposta no interior da câmara (C) anterior, mas sim numa câmara (E) exterior a esta câmara (C). A referida câmara (C) é delimitada do lado da mola (9) por um pequeno prato (25) solidário com a haste (81) da válvula de fuga, estando por sua vez o prato ligado, por uma membrana anular estanque (26), ao cárter (M). A câmara (E), por sua vez, pode ser ligada ao ar livre por uma passagem (27) aberta na parede do cárter (M). - 11 - - 11 -
Esta câmara (E) poderia estar justaposta à câmara (D), em toda a extensão da parede (21) e da membrana (22), mas prefere-se definir em parte por estes dois últimos elementos uma outra câmara (F) que está separada da câmara (E) por um fole estanque (28) que liga o centro do prato (21), na sua face oposta à câmara (D), a um troço anular do cárter (M).
Por outro lado, o conjunto das divisórias constituído pela válvula (15)» a sua membrana periférica (17)» o anel rígido (18) e o fole (19) delimita uma outra câmara estanque (G), sendo esta outra câmara (G) posta em comunicação com a câmara (F) por uma conduta (29), de modo que as duas câmaras (F) e (G) ficam submetidas à mesma pressão.
Em modos de realização vantajosos, faz-se esta pressão igual à que existe na fornalha da caldeira fazendo comunicar o seu espaço interior com a conduta (29) através de uma outra conduta de ligação (50). Vê-se ainda na figura uma mola helicoidal de compressão (51) disposta em torno do fole (28) no interior da câmara (F), estando essa mola interposta axialmente entre o prato (21) e um troço anular rígido do cárter (M).
Esta mola (51) reforça o esforço da mola (9) que tende a aplicar o prato (21) contra a haste de impulso (25), o que permite compensar ligeiramente a acção multiplicadora de esforço exercido no sentido inverso pela existência da própria câmara (D).
Numa variante, a mola (51) poderia ser suprimida, não sendo a mesma indispensável para o funcionamento de princípio do conjunto; não obstante, melhora a precisão e simplifica a optimização dos diâmetros das membranas. - 12 ( 0 funcionamento do dispositivo atrás descrito é o seguinte:
Quando não se aplicar qualquer pressão de ar na entrada (11), a válvula (15) está aplicada contra a sua sede (16) pela expansão das molas (9) e (31)· A mola (9) encontra-se com a sua extensão máxima correspondente ao fecho da válvula de fuga (8).
As pressões de gás que existem respectivamente nos dois compartimentos (A) e (B) são então idênticas e a distensão da mola (5) aplica a válvula de gás (5) contra a sua sede (4): nenhum caudal de gás é então fornecido na sáída (2) para o queimador (U).
Quando se aplica uma corrente de ar (A^) na entrada (11), a válvula (15) é afastada da sua sede (16), o que conduz às consequências seguintes: - é fornecido um caudal de ar (Ag) pela saída (12), - a mola (9) da válvula de fuga (8) é comprimida, o que abre esta válvula, - um pequeno caudal de gás ê evacuado pela abertura desta válvula para fora do compartimento (B), o que diminui a pressão do gás neste compartimento, - esta diminuição de pressão traduz-se pela abertura da válvula de gás (3) e, portanto, pelo fornecimento de um caudal de gás (Gg) na saída (2).
Este caudal de gás (G2) ê tanto mais elevado quanto mais elevado for 0 caudal de ar (A2) que lhe deu origem.
As cotas e outras características do dispositivo são escolhidas de modo tal que permanentemente a relação entre estes dois caudais (Ag) e (Gg) corresponda a uma combustão - 13 - - 13 -
completa da sua mistura mútua, ao nível do queimador da caldeira*
Basta então, para comandar e regular os dois caudais de ar e de gás que alimentam o queimador (U) da caldeira, actuar no ventilador (V) que gera a corrente de ar destinada a esta alimentação: é inútil, em particular, recorrer a sistemas de detecção ou de servocomando electrónicos complicados.
Para que o dispositivo possa funcionar mesmo com caudais de gás muito reduzidos, recorre-se além disso à disposição seguinte .
Aplica-se na corrente (Gg) de gás uma contrapressão regulável por meio de uma segunda válvula de gás (32) solicitada em contracorrente, isto é, no sentido de uma sede anular (33) que faz parte do troço de saída (2) no sentido contrário ao da circulação da corrente gasosa* A pressão exercida nesta segunda válvula de gás (32) é, por sua vez, regulada em função da fuga de gás que atravessa a válvula (8), da seguinte maneira* A válvula (32) é prolongada para jusante, isto é, para cima no desenho, por uma haste (34·). A pressão de uma mola (33)» regulável por um parafuso de calibragem (36) enroscado no cárter (M), é aplicada axialmente contra a extremidade superior da haste (34-)·
Além disso, esta haste (34·) atravessa uma câmara estanque (H) delimitada por duas membranas anulares estanques (37) e (38) que suportam a haste e que ligam esta ao cárter, sendo a referida câmara (H) posta em comunicação com a câmara (C) por uma conduta (39).
Como pode ver-se nos desenhos, esta conduta (39) está 14 - ligada em Y à conduta (10) anterior, e o troço de jusante desta última conduta, designado pela referência (10-^), desemboca no troço (2) num ponto (P) situado entre as duas sedes (4) e (33)· A saída de gás do dispositivo, disposta a jusante da válvula (32), é designada pela referência (40).
Com uma tal construção, a pressão que existe na câmara (H) e que se opõe ao esforço da mola (35) é tanto mais baixa - e, portanto, a pressão exercida na segunda válvula de gás (32) no sentido do fecho ê tanto mais elevada - quando mais baixa for a fuga através da válvula (8).
Por consequência, para os caudais muito baixos do gás, a secção de passagem entre a segunda válvula de gás (32) e a sua sede (33) ê, também ela, pequena, e inversamente. A câmara (J) que é formada em torno da mola (35) ê aqui posta em comunicação com o ar livre por uma passagem (41) aberta na parede do cárter (M).
Esta câmara (J), tal como a câmara (E) anterior, poderia ser explorada para impor ao dispositivo um outro servocomando ou corÊecção diferente dos que já foram explicitados anterior-mente. 0 conjunto do cárter rígido do dispositivo pode ser constituído, como está representado no desenho, por uma pilha de um certo número de cubetas de revolução em torno do eixo X, aplicadas axialmente umas contra as outras com esmagamento de orlas periféricas de membranas (17, 22, 26, 6, 37, 38) de uma junta de estanqueidade tórica (42). A fig. 2 refere-se a uma forma de realização preferida de uma instalação de aquecimento central por água quente equi-pada com um dispositivo de regulaçao do genero do que atras se - 15 -
descreveu
Esta fig. 2 apresenta um certo número dos elementos atrás descritos, que têm aqui os mesmos nmeros de referência.
Além disso, o circuito no qual circula a água aquecida pelo queimador (U) é um circuito contínuo designado pela referência (4-3) que atravessa os radiadores de aquecimento (4A) e está equipado com uma bomba de circulação (4-5) que roda per-manentemente e com um sensor (4-6) para captar permanentemente a temperatura da água num ponto dado. A seta (Z) simboliza a dependência do comando do ventilador (V) em relação à temperatura detectada pelo sensor (4-6), ou mais precisamente em relação à diferença entre uma temperatura prescrita pré-determinada, geralmente regulável à vontade e a referida temperatura detectada.
Esta dependência de servocomando pode conduzir a uma série de ciclos cada um dos quais compreende a extinção provisória completa do queimador e o seu reacendimento automático por meio de um acendedor, não representado. A referência (4-7) designa uma torneira de segurança montada na chegada do gás.
Por conseguinte, e qualquer que seja o modo de realização adoptado, obtém-se finalmente um dispositivo de comando e de regulação de caudais gasosos para a alimentação do queimador de uma caldeira cuja constituição e cujo funcionamento resultam do que foi exposto.
Este dispositivo apresenta numerosas vantagens em relação aos que anteriormente eram conhecidos, e em particular as seguintes: - permite um servocomando extremamente sensível e fiel do caudal de gás em relação ao do ar e isso para uma gama muito extensa, que vai por exemplo de 0,25 a 5»75 m^/h para o gás e de 3 a 45 va?/h para o ar, indo as pressões correspondentes, por seu lado, de 10 a 50 mbars, para o gás, e 0,2 a 7 mbars, para o ar, - o funcionamento ê particularmente interessante, visto que recorre exclusivamente às energias dos dois fluidos (ar e gás) que se pretende pôr na dependência um do outro, - o preço de revenda é por sua vez moderado, pelo facto de não incluir qualquer sistema de detecção ou de servocomando electrônico complicado, - a segurança de funcionamento do dispositivo é muito grande: é assim que, embora seja alimentado permanentemente pela rede de gás de cidade, ele mantém-se completamente fechado em relação a este gás, desde que não se lhe forneça qualquer caudal de ar, - na forma de realização preferida, para a qual se pre-vêm duas câmaras (i1) e (G) postas em comunicação com o espaço interior do corpo de aquecimento da caldeira, obtém-se automaticamente uma segurança suplementar no caso de surgirem certas anomalias, tais como uma obstrução parcial da conduta de evacuação dos fumos ou do permutador: com efeito, num tal caso, a pressão existente no referido espaço aumenta, o que tem tendência a fechar automaticamente a válvula de ar, reduzindo simultaneamente os caudais de ar e de gás.
Como ê evidente, e como resulta por outro lado do que já foi exposto, a presente invenção não se limita de modo nenhum às formas de realização e de aplicação que foram encaradas mais especialmente; pelo contrário, abrange todas as variantes.

Claims (8)

  1. - 17 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para comandar e regular a alimentação com gás combustível sob pressão de um queimador de gás destinado a aquecer a água de circulação numa caldeira ou similar, que compreende uma conduta para o gás sob pressão, a qual apresenta uma entrada (1), uma saída (2) e um regulador comandado (R), isto é, um. aparelho que compreende uma válvula de gás (5) solicitada contra a sua sede (4) por uma mola (5) e solidária com uma membrana estanque (6) que separa tuna câmara estanque em dois compartimentos, estando um destes compartimentos (A) ligado directamente à entrada e compreendendo a sede da válvula, e estando o outro compartimento (B) ligado, por um lado, à entrada, através de um estrangulamento calibrado (7) e, por outro lado, à saída, através de uma válvula de fuga (8) calibrada por uma mola (9)» caracterizado por compreender além disso meios para alimentar o queimador (U) não sé com gás sob pressão, mas também com ar sob pressão, estando o caudal de gás na dependência do ar de modo tal que a combustão da mistura ar-gás no queimador seja constantemente praticamente completa, compreendendo os referidos meios de regulação uma conduta para o ar sob pressão com uma entrada (11), uma saída (12) e uma válvula de ar intermédia (14) e estando dispostos de modo a fazer depender do caudal de ar que atravessa a referida conduta de ar a abertura da válvula de fuga (8) do regulador comandado (R), variando essa abertura no mesmo sentido do caudal de ar, e meios para aplicar na corrente de gás que sai do regulador comandado uma ligeira contrapressão função da pressão que existe a jusante da 18 válvula de fuga (8), variando essa contrapressão em sentido inverso ao da referida pressão.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, carac-terizado por os meios de regulação do grau de abertura da válvula de fuga calibrada (8) compreenderem a válvula de ar (14·) montada de modo a ser solicitada para a abertura pela própria corrente de ar e meios para aplicar os deslocamentos da válvula de ar na mola de calibragem (9) da válvula de fuga (8).
  3. 3. Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a válvula de ar (14) ser solidária com uma membrana estanque (17)» por sua vez ligada de maneira estanque à saída de ar (12), e por se interpor uma câmara estanque (D), cujo espaço interior comunica com a entrada de ar (11), entre esta válvula e a mola de calibragem (9)» sendo a referida câmara (D) delimitada em parte por um anel rígido (18) que faz parte do cárter (M) do dispositivo, em parte por um fole estanque (19) que liga o bordo interior do anel à zona central da válvula de ar e em parte por um prato rígido (21) ligado de maneira estanque por uma membrana flexível (22) ao bordo exterior do anel, sendo o referido prato aplicado, por um lado, no sentido correspondente à abertura da válvula, contra a mola de calibragem (9) e, por outro lado, no sentido inverso ao anterior, contra a válvula de ar, por intermédio de uma haste de impulsão (23) que atravessa livremente a câmara e em particular o seu fole.
  4. 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3» caracterizado por se formar uma segunda câmara estanque (G) no exterior do fole (19) com a válvula de ar (14), a sua membrana (17) e as porções rígidas do cárter (M) a que estão ligadas, - 19 por um segundo fole estanque (28) ligar o oentro do prato (21) a uma zona anular rígida do cárter que envolve a mola de calibragem (9)» por se formar uma terceira câmara estanque (F) no exterior do segundo fole com o prato e a sua membrana e por a segunda câmara estanque (G) ser posta em comunicação com a terceira (F) de modo a poderem ser postas em comunicação simultaneamente com uma zona apropriada da caldeira, tal como o interior do seu corpo de aquecimento.
  5. 5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, carac-terizado por se interpor uma segunda mola (31) disposta no interior da terceira câmara (F) entre o prato (21) e uma zona anular que faz parte do cárter (M), sendo esta mola (31) uma mola helicoidal de compressão que envolve sucessivamente o segundo fole (28) e a mola de calibragem (9)·
  6. 6. Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 4 e 3» caracterizado por uma câmara estanque (E), que pode ser posta em comunicação com o ar livre e que compreende um espaço interior ao .segundo fole (28), ser formada por este fole, por uma membrana estanque (26) solidária com a válvula de fuga (8^) e pelas porções do cárter (M) às quais estão ligados este fole e esta membrana.
  7. 7. Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios para aplicar uma contrapressão na corrente gasosa de saída compreenderem uma segunda válvula de gás (32) solicitada por uma mola calibrada (35) para. montante, no sentido de uma sede (35) constituída pela conduta de gás a jusante da primeira válvula de gás (3) do regulador comandado e por esta segunda válvula de gás ser solidária com uma haste (34) por sua vez suportada por duas - 20 - - 20 -
    membranas estanques (37»38) que estão ligadas ao cárter (M) e que definem em torno desta haste uma câmara estanque (4), estando esta câmara posta em comunicação com a câmara (C) que está disposta precisamente a jusante da válvula de fuga (8^,) de modo que a pressão que existe nesta última câmara se oponha à da mola calibrada (33)·
  8. 8* Instalação equipada com um dispositivo de regulação de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7» caracterizada por o circuito (43) no qual circula a água aquecida pelo queimador (U) alimentado por meio do referido dispositivo de regulação estar equipado com uma bomba (43) que faz circular esta água permanentemente e por a entrada (11) da conduta de ar deste dispositivo de regulação estar ligada à saída de um ventilador (Y) cuja velocidade de rotação está na dependência da temperatura da referida água num ponto dado (46) do referido circuito. ,£enie Oficiei da Prcpríedcde irdnsHc*
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