PT913270E

PT913270E - Instrumento de escrita

Info

Publication number: PT913270E
Application number: PT98250351T
Authority: PT
Inventors: Heinrich Stukenkemper
Original assignee: Rotring Internat Gmbh & Co Kg
Priority date: 1997-11-03
Filing date: 1998-10-02
Publication date: 2001-06-29
Also published as: EP0913270A1; EP0913270B1; ATE198723T1; DE29720024U1; ES2154927T3; DE59800442D1

Description

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DESCRIÇÃO "INSTRUMENTO DE ESCRITA" A presente invenção refere-se a uma caneta de tinta permanente (veja DE_U_8705431) com uma parte do invólucro que apresenta na sua extremidade anterior, que suporta o aparo de escrita, uma parte anterior que forma uma superfície de manuseamento curva, convexa, na direcção periférica, assim como um tubo retentor acoplado, que se pode desligar da parte anterior, o qual possui um eixo principal axial, em que um plano que compreende o eixo principal e que se estende pelo centro da ponta do aparo, divide o aparo, na direcção axial, em duas metades.

Este género de caneta de tinta permanente é de construção comum. Nestes dispositivos, a superfície periférica externa da parte anterior é normalmente circular no corte transversal, correndo o eixo central da parte anterior coaxialmente ao eixo principal, sendo que normalmente a parte anterior e eixo de suporte se encontram de tal modo formados, que pelo menos na zona da sua ligação possuem formas exteriores que se conjugam, de modo que a passagem da parte anterior para o eixo de suporte não é, na prática, perceptível opticamente.

Estas canetas de tinta permanente conhecidas, em especial para as crianças, apresentam a desvantagem de, embora elas se deixem agarrar do mesmo modo que um lápis ou esferográfica, ou seja em qualquer orientação na rotação da parte anterior, é todavia necessário manter a parte anterior numa certa orientação, para que a ponta do aparo de escrita se encontre na orientação certa -2- ΐΜη sobre ο papel e possa ser conduzida, do modo desejado, sobre este.

Dado que isto, no início da utilização de uma caneta de tinta permanente, representa de modo evidente uma grande dificuldade para o utilizador, já são conhecidas canetas de tinta permanente em que na parte anterior se encontram realizadas depressões de manuseamento nas quais o utiIizador, pode agarrar com o indicador, polegar e dedo médio, de modo a se obter uma orientação certa da parte anterior e assim da ponta do aparo de escrita em relação ao papel. Independentemente de as canetas de tinta permanente com tais depressões de manuseamento não serem apropriadas para canhotos, o facto de se prever as depressões de manuseamento, conduz a uma posição de escrita forçada que pode provocar durante a escrita uma crispação ou uma sensação subjectiva desagradável. É objectivo da presente invenção criar uma caneta de tinta permanente que se oriente de modo optimizado durante a utilização, numa posição de escrita vantajosa para o utilizador.

Para atingir este objectivo, é realizada uma caneta de tinta permanente de acordo com a invenção, do género descrito no inicio, em que uma zona da superfície de manuseamento, que se estende axialmente e se encontra no plano, apresenta uma distância menor do eixo principal do que a ponta do aparo e se encontra entre o eixo principal e uma paralela à mesma, através da ponta do aparo, possuindo a zona oposta a esta zona da superfície de manuseamento que se encontra no plano da parte anterior, no essencial, a mesma distância do eixo principal que a superfície externa do tubo retentor.

Na caneta de tinta permanente de acordo com a invenção, a parte anterior que apresenta superfícies de manuseamento curvas de modo convexo, encontra-se de tal modo realizada, que a zona inferior, na posição de escrita, da -3-

Imj parte anterior que se encontra sobre o dedo médio, no essencial se encontra formada de acordo com o tubo retentor, enquanto que a zona, que na posição de escrita se encontra em cima, da parte anterior, apresenta uma zona de superfície de manuseamento, que se encontra mais próxima do eixo principal do tubo retentor do que a ponta do aparo. Deste modo, obtém-se um suporte nesta zona da superfície de manuseamento, comparável a um rolo de suporte que puxa atrás de si uma ponta do aparo que se encontra apoiada sobre o papel, de modo a exercer uma certa força de orientação, que provoca ou pelo menos proporciona, com uma posição de escrita relaxada, uma rotação da parte anterior para a posição de escrita optimizada. Esta rotação é, no restante, tomada possível porque as superfícies de manuseamento que entram em contacto com o dedo indicador e polegar, não possuem a forma de depressões de manuseamento, que iriam bloquear uma rotação da parte anterior em relação aos dedos, mas encontram-se curvados de forma convexa, de modo a ser possível uma rotação em relação aos dedos.

Numa forma de realização preferida da invenção, o ponto central ou os pontos centrais da curvatura das zonas das superfícies contíguas, encontra-se ou encontram-se na direcção periférica para os dois lados na zona da superfície de manuseamento que se encontra no plano, sobre o lado afastado da ponta do aparo de um plano transversal colocado perpendicular ao plano, que compreende o eixo principal, encontrando-se as zonas das superfícies, de preferência proporcionadas simétricas ao plano. Deste modo, as zonas das superfícies correm por conseguinte com uma curva menos pronunciada do que a superfície periférica do tubo retentor.

As zonas das superfícies contíguas às zonas das superfícies de manuseamento estendem-se de preferência por 2/3 a 3/4 da periferia da parte anterior, de modo que estas zonas se encontram disponíveis para a aplicação do -4-

Uuj dedo indicador e polegar, enquanto que a restante zona da parte anterior se pode apoiar sobre o dedo médio. A zona da superfície de manuseamento que se encontra no plano e a zona de superfície contígua à mesma na direcção da periferia convertem-se na sua extremidade anterior axial, distanciadas da extremidade anterior da parte anterior, de preferência numa superfície curva côncava que corre radialmente para fora, que serve como superfície de apoio em especial para o dedo indicador, de modo que é obtida uma posição axial definida na mão da caneta de tinta permanente. A invenção será de seguida pormenorizadamente descrita tomando como referência os desenhos que representam um exemplo de realização. As figuras representam:

Figura 1 vista lateral de uma caneta de tinta permanente,

Figura 2 corte ao longo da linha II-II da figura 1, em que não se encontra representado o condutor de tinta previsto no interior da parte anterior. A caneta de tinta permanente representada pode por exemplo ser uma caneta de tinta permanente de cartucho tal como se encontra descrito no pedido de modelo de utilidade "Instrumento de escrita" (acta do procurador G 46239). A caneta de tinta permanente apresenta uma parte anterior 1, da qual à frente se encontra saliente uma parte de um condutor de tinta 4, comum numa caneta de tinta permanente, o qual de modo não apresentado se encontra em ligação com um depósito de armazenamento de tinta que se encontra mais atrás, porventura um cartucho de tinta. Sobre o condutor de tinta 4, encontra-se - 5-

proporcionado um aparo 2, a qual, com o seu troço posterior, é mantido apertado na extremidade anterior da parte anterior 1 e que na sua extremidade livre apresenta uma ponta do aparo 3 para colocar em contacto com o papel. Sobre a extremidade posterior da parte anterior 1 encontra-se aparafusado igualmente de modo corrente um tubo retentor 10, cujo eixo principal axial 11 corre coaxialmente ao eixo do troço final em forma de anel, anterior, da parte anterior 1, do qual sobressaem o aparo 2 e condutor de tinta 4. A parte anterior 1 possui no lado superior, por conseguinte no lado, no qual também o aparo 2 se encontra colocado, uma zona de superfície de manuseamento 5 que se estende axialmente, que se encontra num plano 12, que contém o eixo principal 11 do tubo retentor e também a ponta do aparo 3 e que divide o aparo 2 na direcção longitudinal em duas metades. Esta zona da superfície de manuseamento 5 encontra-se a uma distância do eixo principal 11, que é menor pelo valor a considerado na figura 1, do que a distância da ponta do aparo 3 ao eixo principal 11, quer dizer a zona da superfície de manuseamento 5 encontra-se na representação, de acordo com a figura 1, a maior profundidade do que a ponta do aparo 3 e de modo correspondente também a maior profundidade do que a zona do tubo retentor 10 que se encontra no plano 12 e no lado superior na figura 1. Da zona da superfície de manuseamento 5 estendem-se para os dois lados e simétricas ao plano 12, zonas de superfície convexas 6, 7, que, em conjunto, compõem aproximadamente 2/3 a 3/4 da periferia da parte anterior na zona, da zona da superfície de manuseamento 5 e terminam numa superfície periférica 8 da parte anterior, que se encontra no lado inferior (figuras 1 e 2) da parte anterior e cuja curva corresponde aproximadamente à do tubo retentor 10. A superfície periférica 8 converte-se na direcção axial, essencialmente de modo contínuo, na superfície vizinha do tubo de retenção 10. A curvatura da zona da superfície 6, 7 é maior do que a curvatura da superfície do perímetro do tubo retentor 10, podendo as zonas das superfícies 6, 7 ter a forma parabólica ou -6-

/ ! iy elíptica.

Deverá ser mencionado que a parte anterior 1 apresenta uma abertura de passagem, circular no corte transversal, com o eixo central 9, para a qual o condutor de tinta 4 se estende de modo não representado. O eixo central 9 encontra-se, tal como apresentado nas figuras 1 e 2, deslocado no plano central 12 em relação ao eixo central 11.

Na extremidade anterior da zona da superfície de manuseamento 5, este sobe distanciado da extremidade anterior da parte anterior 1, com uma superfície côncava 5' radialmente para fora, encontrando-se de modo correspondente encontram-se também presentes passagens não representadas nos troços vizinhos das zonas de superfície 6, 7, de modo que se obtém tanto para o dedo indicador como para o polegar uma superfície de apoio, que tem como efeito o posicionamento axial da caneta de tinta permanente na mão. Deverá ser mencionado que também na extremidade posterior da zona da superfície de manuseamento 5 e zonas de superfície 6, 7 se encontra realizada uma passagem semelhante.

Na posição de escrita, o polegar e dedo indicador do utilizador descansam sobre a zona de superfície 6 e zona de superfície 7, enquanto que o tubo retentor 10 se apoia na zona de ligação da mão entre o polegar e dedo indicador e a parte anterior 1, descansando a superfície 8 sobre o dedo médio. Nesta posição, a ponta do aparo 3 encontra-se, com base na distância a (figura 1) acima da zona de aplicação dos dedos e assim no movimento da ponta de escrita 3 sobre o papel, numa posição deslocada em relação às zonas de aplicação dos dedos, na qual a ponta do aparo 3 assume uma posição "retraída" como um rolo de suporte em relação ao eixo principal 11 que actua como eixo de rotação, de modo que se obtém, tal como num rolo de suporte, uma certa adaptação da -7- posição e da orientação da ponta do aparo na direcção de tracção da caneta de tinta permanente, que não é influenciada de modo decisivo pela aplicação dos dedos na parte anterior.

Lisboa, 28 de Março de 2001

LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims

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REIVINDIC AÇÕES 1. Caneta de tinta pennanente com uma parte do invólucro que apresenta na sua extremidade anterior, que suporta o aparo de escrita (2), uma parte anterior (1) que forma uma superfície de manuseamento curva, convexa (6, 7, 8), na direcção periférica, assim como um tubo retentor (10) ligado de forma a se poder desligar à parte anterior (1), o qual possui um eixo principal (11) axial, em que um plano (12) que compreende o eixo principal (11) e que se estende pelo centro da ponta do aparo (3), divide o aparo (2), na direcção axial, em duas metades, caracterizada por uma zona da superfície de manuseamento (5), que se estende axialmente e se encontra no plano (12), apresente uma distância menor do eixo principal (11) do que a ponta do aparo (3) e se encontra entre o eixo principal (11) e uma paralela à mesma, através da ponta do aparo (11), possuindo a zona oposta a esta zona da superfície de manuseamento (5) que se encontra no plano (12) da parte anterior (1), no essencial, a mesma distância do eixo principal' (11) que a superfície externa do tubo retentor (10).
2. Caneta de tinta permanente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o ponto central ou pontos centrais da curvatura das zonas das superfície (6, 7) contíguas, encontra-se ou encontram-se na direcção periférica para os dois lados na zona da superfície de manuseamento (5) que se encontra no plano sobre o lado afastado da ponta do aparo (3) de um plano transversal (13) colocado perpendicular plano (12), que compreende o eixo principal (11), encontrando-se as zonas das superfícies (6, 7) de preferência proporcionadas simétricas ao plano (12).
3. Caneta de tinta permanente de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por as zonas das superfícies (6, 7) contíguas se estenderem por 2/3 -2- a 3/4 da periferia da parte anterior (1).
4. Caneta de tinta permanente de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada por a zona da superfície de manuseamento (5) que se encontra no plano (12) e a zona de superfície (6, 7) contígua à mesma na direcção da periferia convertem-se na sua extremidade anterior axial, distanciados da extremidade anterior da parte anterior (1), numa superfície curva côncava (5') que corre radialmente para fora. Lisboa, 28 de Março de 2001

Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA