PT90957B - Processo para a preparacao de espuma dura de estrutura celular essencialmente fechada - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO ;
A presente invenção refere-se a uma espuma de fenol rígida, com uma estrutura em célula essencialmente fechada, com base no produto de condensação entre, por um lado, um fenol substituído ou não e/ou um derivado do fenol e, por outro lado, um aldeído, utilizando um meio de í insuflação ou sopro para formar a espuma de fenol rígida ί
referida.
De acordo com os métodos conhecidos até ao í presente, para preparar tais resinas moldadas em células [ fechadas, utiliza-se geralmente um meio de insuflação físico > feito de compostos de cloro-fluoro-hidrocarbonatos possuindo um posto de ebulição baixo.
O objectivo principal desta invenção é o de produzir uma espuma de fenol rígido do tipo anteriormente mencionado, que possua um bom isolamento térmico e um bom comportamento à obsolescência em comparação com as espumas de fenol que se preparam por meio de referido meio de insuflação clássic. Na prática a espuma de fenol rígida caracteriza-se pelo facto de ser constituído por células fechadas que encerram cloro-propano e, de preferência 2-cloro-propano com outro gás ou não
De acordo com a invenção utiliza-se um meio de insuflação físico, constituído por cloro-propano, ;
para a preparaçao das referidas resinas em forma de células substancialmente fechadas.
Numa forma de realizaçao vantajosa da invenção, utiliza-se 2-cloro-propano como meio de insuflação
Na prática utiliza-se um meio de insuflação fisico que consiste apenas em cloro-propano.
Outras particularidades e vantagens desta invenção tornam-se claras, a partir da descrição apresentada em seguida de algumas formas de realizaçao especificas do método, de acordo com a invenção, para a preparaçao das referidas espumas de fenol em forma de células essencialmente fechadas.
As espumas de fenol produzem-se com base no produto de condensação entre, por um lado um fenol substituído ou nao e ou derivado de fenol, e por outro lado um aldeído, utilizando um meio de insuflação físico.
Como derivados do fenol, se alquilados ou substituídos por arilo ou nao, ou diferentes de fenol mono-nuclear, utilizam-se compostos com fórmulas :
estrutura geral de uma
R-,
R, em que a R^ representam átomos de hidrogénio, grupos alquilo, grupos arilo, grupos hidroxilo ou uma sua combinação. Exemplos importantes sao fenol, cresois, xilenois, fenóis elevados orto-meta ou para-substituidos, resorcinol, catechol, hidroquinona , fenois beta feni1-arqui1-substituid os, etc... Utilizam-se também derivados do fenol poli-nuclear tais como, por exemplo, compostos de bis-fenóis ou fenol tri-ou tetra-nucleo, para a preparaçao das espumas de fenol referidas.
Podem utilizar-se combinações adicionais de todos aqueles compostos.
o
Além dos formaldeídos mais clássicos, homologos elevados tais como glioxal, acetaldeido, benzaldeído, furfural, cloral, etc., podem ser também utilizados como aldeídos. Podem ser aplicados também, produtos que possam libertar aldeídos, sob condiçoes de reacçao (por exemplo, para-formaldeído) .
Como é do conhecimento geral, utiliza-se a condensação entre o derivado de fenol e o aldeido aplicado sob circunstâncias base para a produção de resinas de resol. Para isso utilizam-se hidróxidos, carbonatos ou aminas orgânicas como catalisadores.
De preferência aplicam-se menos de que 5%.
A condensação acorre mais usualmente a temperatura entre os 60° C e 150° C e interrompe-se num periodo de tempo que e, normalmente, menor do que 5 horas. No processo de produção de resinas resol adiciona-se geralmente agua que actua, muitas vezes, como um meio solvente para aquele aldeido. A tecnologia para a produção daquela resina resol podeser do tipo convencional, pelo que depois de ter ocorrido a condensação retarda-se a reaçao por uma redução gradual da temperatura, e interrompe-se completamente pela neutralização do catalizador base. A tecnologia pode ser também do tipo perrmutadora de ioes. Para isso utiliza-se resina de permutação iónica diferente, de modo a produzir resina do fenol praticamente livre de ioes. Depois da produção, tais resinas apresentam muitas vezes, uma estabilidade maior do que aquela do tipo convencional anteriormente mencionada.
Sabe-se que na produção de novolacs a razao entre o aldeido/derivado do fenol é maior do que 1. De preferência aquela razao situa-se entre 0,5 e 0,8. A condensação ocorre mais usualmente sob condiçoes acidas ou neutras. Por isso utilizam-se quer ácidos fortes, tais como, por exemplo, acido sulfurico e acido clorídrico, quer ácidos fracos tais como, por exemplo, acido oxalico ou ácido fosforico. Depois da síntese evacua-se o excesso de agua, depois do que se isola o produto final que pode ser eventualmente transformado, adicionalmente,em, por exemplo,um resol-novolac, uma solução, um derivado, etc...
objectivo é definir, com a invenção um processo em que se forma uma estrutura de espuma, a qual é provocada pela presença de cloro-propano como meio de insuflação físico. Naquele processo utilizam-se essencialmente os componentes seguintes:
1. Uma sesina produzida por condensação de um rerivado do fenol e de um aldeído num numa razao aldeido/derivado do fenol que e normalmente menor do que 4.
2. Um meio de insuflação físico sendo 1. -e/ou 2-cloro-propano, quer na forma pura, quer como uma mistura com o conhecido meio de insulaçao clássico, ito e, os compostos de cloro-fluoro-hidrocarbonetos, tais como, por exemplo, tri-cloro-fluoro-metano , tri-cloro-tri-fluoro-eteno , di-cloro-tri-fluoro-etano, di-cloro-mono-fluoro-etano e outors compostos análogos, ou combinações daquelas substâncias. 0 meio de sopro cloro-propano pode também utilizar-se em combinação com outros compostos com um ponto de ebulição ou ponto de sublinaçao relativamente baixo, tais como, por exemplo, pentano, isopentano, pentano, cido-pentano , ciclo-pentano , formiato de metilo, eter de di-metilo, éter de di-etilo...
A concentração do meio de insuflação depende da combinação precisa por um lado, e, por outro lado da densidade a ser obtida. Utilizam-se normalmente de 0 a 50 partes em peso de meio de insuflação para 100 partes em peso de resina. Mais usualmente, aquela quantidade e menor e compreende menos do que 30 partes em peso.
Definiu-se que se obtinham muito bons resultados quando se utiliza um meio de insuflação que consiste substancialmente de apenas cloro-propano, sendo a sua quantidade ajustada ebntre 0,5 e 15 partes em peso para 100 partes em peso de resina. Se se utilizar o cloro-propano em combinação com outro meio de insuflação a quantidade total do meio de insuflação ajusta-se, de preferência, entre 5 e 25 partes em peso para 100 partes em peso de resina.
3. Um catalisador sendo um ácido inorgânico, tal como ácido sulfúrico, acido fosfórico, etc... ou uma sua mistura, ou
- 4 um ácido orgânico parte tal como, por exemplo, ácidos aril -sulfónicos ou do tipo geral:
Rn
R<
grupos alquilo, halogeneo, em que R^, R2 θ R^ representam amina, SO^H, grupos arilo ou representam uma sua combinação. Outros ácidos aril-sulfonicos adequados sao os produtos, tais como, por exemplo, os ácidos naftaleno-sulfónicos substituídos. De preferência utilizam-se nas formas puras, ou em mistura daqueles compostos. Como se indica na patente Norte Americana Ne . 4 478 958 e factor determinante para a adequabilidade nao é dado pela espécie do ácido mas mis pela constante da acidez e compatibilidade do ácido com a resina.
A quantidade do catalisador está compreendida entre 0,5 a 40 partes em peso, para 100 partes em peso de resina. Usualmente esta quantidade é menor do que 25 partes em peso.
Naqueles casos em que se aplica uma resina de fenol excepcionalmente activa com características de termo-endurecimento, a energia fornecida, como, por exemplo, na forma de aumento de temperatura, pode provocar um efeito catalítico suficiente, de forma que a adiçao de um catalisador se torna facultativo. No entanto, depende do tipo de resina base, pode realizar-se um endurecimento catalítico da resina.
Contrariamente, aos resois tem ainda de se adicionar um catalisador como e conhecido, do endurecimento dos novalacs, catalisador que pode ser, por exemplo, uma resinafenol activa ou produtos tais como hexa-metileno-tetra-amina para-forma 1 deíd o , tri-oxano, etc... Utiliza-se aqui,de preferência, uma concentração entre 1 e 20 partes em peso do catalisador relativamente a 100 partes em peso de novalac.
4. Uma substância tensio-activa como emulsão e estabilizador de espuma. Aquele composto ensio-activo pode ser do tipo orgânico, tais como, por exemplo, produtos da condensação de oxido de alquileno (tal como, por exemplo, oxido de etileno e oxido de propileno ou uma combinação deles) com alqui1-fenois (tais como por exemplo, nenil-fenol, dodecil-fenol, etc...). Outros tipos de compostos tensio-activos, tais como, por exemplo, copolímeros de sillxano-oxi-alquileno, que consistem essencialmente em ligações si-o-e e/ou Si-C, podem também ser utilizados para este fim. Geralmente utilizam-se quantidades compreendidas entre 0,1 e 10 partes em peso para 100 partes em peso de resina: De preferência utilizam-se de 1 a 6 partes em peso.
Com vista a controlar as propriedades físicas do produto final podem, adicionalmente, serem adicionados um certo numero de aditivos. Sob aqueles componentes, podem ser catalogados os compostos seguintes:
-ureia e/ou resocinol ou seus derivados de forma a mascarar as quantidades de aldeido libertadas. As quantidades que aqui se utilizam permanecem entre 0 e 15 partes em peso para
100 partes em peso da resina, mais especificamente utilizam-se quantidades entre 1 e 5 partes em peso;
-amaciadores, tais como, por exemplo, polímeros de di-metil-1era-ite1 ato, di-meti1-iso-f1a1ato, esteres de acido flalico, polimérico, sulfonanides, etc...
As quantidades utilidadas sao geralmente menores do que 25 partes em peso para 100 partes em peso de resina;
-outros aditivos tais como, materiais de enchimento, corantes etc., podem ser aplicados nesta invenção. As quantidades que se utilizam aqui podem aumentar até 50 partes em peso para 100 partes em peso da resina - e isto depende do tipo de aditivo .
A presente invenção permite a produção de espuma de fenol de acordo com um método em que a resina, o catalisador, o meio de insuflação, o estabilizador de espuma e, possivelmente outros aditivos se misturam, e, em que a espuma se expande quase imediatamente, sob pressão atmosférica.
I
Verte-se a mistura da reacçao num molde de tal forma que devido a expansao da espuma o molde enche-se completamente e desenvolve-se uma pressão. Em certas circunstâncias aquela pressão pode subir para mais do que 100 KPa. Na produção de espumas de baixa densidade, a pressão desenvolvida permanece normalmente abaixo de 80 KPa. Também devido à exotermicidade da reacçao e ao aumento de temperatura do molde (normalmente à volta dos 70s c) forma-se uma placa de espuma rígida.
Uma outra possibilidade para o processamente de resinas de fenol é o método contínuo. Para isso os componentes misturam-se sob pressão numa câmara de mistura. A mistura aplica-se quer por um braço oscilatorio, quer por um sistema de distribuição especial, cosntituido, por exemplo, por um certo numero de cabeças de mistura que estão montadas umas ao lado das outras, ou por outro sistema, em que o material possa ser distribuído duma forma homogenea. A espuma de reacçao e transportada num involucro inferior, que pode ser de qualquer tipo, e que e posto em movimento por uma correia transportadora colocada inferiormente.
A espuma expandida e transportada em contacto com um involucro superior, que é posto em movimento por meio de uma correia transportadora superior. A distância entre as correias transportadoras determina a espessura das placas produzidas. A expansao adicional da espuma limita-se pelas chamadas placas de pressão, de forma que se cria uma pressão que é geralmente maior do que 10 KPa e de preferência próxima de 40 KPa. A temperatura elevada, ao nivel das correias transportadoras, proporciona um endurecimento mais rápido das espumas. As espumas assim produzidas têm uma densidade que esta normalmente entre 20 e 80 Kg/m .
As espumas de fenol podem também ser produzidas em blocos, pelo que a mistura expandida e transportada num molde aberto e endurece, adicionalmente, sob condiçoes atmosféricas.
Um outro método para a produção de espuma de fenol e o da formaçao de espuma in situ. Aqui
a mistura de reacçao e transportada sobre as superfícies para ser tratada com um sistema de distribuição apropriado.
Uma outra possibilidade consiste na injecção de espuma expandida entre duas placas fixas, tais como, por exemplo, placas de aço, que se montam numa prensa, de tal maneira que a expansao completa da espuma e limitada uma aplicaçao típica para aquelas placas produzidas, tipo sanduíche, consiste na sua utilização como material de construção.
As espumas de fenol podem ser proporcionadas ou nao com um revestimento. Os revestimentos mais usuais sao do tipo:
- fibras de vidro nao tecidas com um meio de ligaçao tal como ureia/formaldeido, melamina/formaldeído, álcoois de polivini1 o , etc...
- uma membrana de vidro com um revestimento mineral, betumes, etc. . .
- uma membrana de vidro em combinação com alumínio laminado revestimentos solidos, tais como, por exemplo, placas de gesso, madeira, percite, etc...
- folha de metal.
mente a rígida,
Esta invenção refere-se mais especificaum método em que se pode produzir uma espuma de fenol nao com um revestimento em que, apesar revestida ou da substituição total ou parcial dos compostos clássicos de cloro-fluoro-hidrocarbonetes (CFK) pelo cloro-propano, se cria um produto final com um melhor valor de isolamento do que se poderia esperar a partir dos objectivos teóricos e práticos.
Pode estabelecer-se que a redução da capacidade de isolamento devido ao efluxo do gás intra.ce1u1ar e ao adicionalmente (obsolescência) influxo do ar, e comparável para espumas de fenol insufladas por cloro-propano e insufladas por CFK. Uma vantagem de utilizar o como agente de insuflação e que se produz um cloro-propano material que possui um comportamento ao fogo idêntico, em as espumas de fenol formadas clássicamente.
comparaçao com
As típicas obtidas
sao compietamente comparáveis com as das espumas produzidas com os clássicos CFK. Os exemplos seguintes ilustram esta invenção. As propriedades físicas principais que foram aqui medidas sao:
- a densidade (Kg/m ;
- a dureza (KPa) de acordo com o método DIN53421.
- a condutividade térmica (K/mK) de acordo com o método ISO 2581. De todas as amostras mediu-se um valor lambda inicial (depois de 1 dia de estabilizaçao a 60a c) e mediu-se um valor lambda depois de duas semanas de estabilizaçao a 110a c .
Este processo e um acelerador da obsolescência simulando o conhecido comportamento de abso1escência por difusão dos gases, nos materiais celulares.
- ensaio ao fogo de acordo com NFP 92-501, DIN 4102, BS 476 e NEN 3883.
As propriedades físicas representadas nas tabelas 3-6 sao os valores médios, em cada momento, para as espumas de fenol produzidas unicamente a partir das resinas de fenol com definido a seguir.
Nos exemplos 1-4 uti1izaram-se diferentes resinas de fenol, cuja preparaçao se descreve i.a. no pedido Norte Americano Ne . 4 478 958 e pedido Norte Americano
Na . 4 444 912.
Um exemplo típico e a resina de fenol, da qual se descreve a preparaçao no exemplo 1, do pedido Norte Americano Na. 4 478 958 e em seguida designada resina de fenol A. A resina assim formada, apresenta uma viscosidade BrooKfield de 6500 mPas (25a C). 0 teor de agua residual era de 15,72% .
Resinas de fenol B-F
As resinas de fenol B-F têm sido produzidas duma forma idêntica a resina de fenol A, no entanto, as circunstâncias da reacçao têm-se modificado de tal forma que as resóis apresentam as características dadas na tabela .
Resina de fenol | Viscosidade (mPas) | Teor de Água (7) | Viscosidade de Bolha por neutrilizaçao seg’ φ |
B | 4000 | 15,97 | 40 |
C | 5500 | 14,23 | 50 |
D | 6200 | 15,11 | 60 |
E | 6900 | 17 ,23 | 65 |
F | 8300 | 13,20 | 70 |
como descrito na Patente Norte * Determinou-se a viscosidade Americana Ns. 4 478 958.
Resinas de fenol G-J
Aquelas resinas de fenol produziramse por um processo idêntico ao descrito para a resina de fenol A, embora, para isso a razao formaldeído/fenol tenha sido modificada, como apresentado na tabela 2.
Resina de fenol | Formaldeído/fenol |
G | 1,05 |
H | 1,40 |
I | 1,80 |
J | 2,30 |
Resina de fenol K |
Uma resina de fenol condensada como descrito para a resina de fenol A, mas em que o produto de reacçao se submeteu a permutas cationias e aniónicas sucessivas de tal forma que se obteve uma resina substancialmente livre de ioes, com uma estabilidade elevada.
Resina de fenol L
Uma resina de fenol, como descrito para a resina de fenol A, mas em que se adicionaram 6 partes em peso do polimero do éster do acido ftálico para 100 partes em peso de resina, em vez de di-meti1-iso-fta iato.
Exemplos 1-4
Naqueles exemplos as espumas de fenol produziram-se com base na resina de fenol A aqui anteriormente descrita. Utilizaram-se 2-cloro-propano puro ou misturas dos clássicos CFK como meios de insuflação. As formulações respectivas apresentam-se na tabela 3.
Tabela 3
Formulação para a produção de espumas de fenol de acordo com os exemplos 1-4, em comparaçao com a formulação de referências (ref.) com base nos clássicos CFK como meios de insuflação.
Exemplo/componente | Ref | 1 | 2 | 3 | 4 |
Resina de fenol A | 100 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2 cloro-propano | - | 2,3 | 4,1 | 6,0 | 8,4 |
CCL3F/CFCL2-CF2CL (50/50) | 16 | 11,7 | 8,1 | 4,7 | - |
Ureia | 4,7 | 4,7 | 4,7 | 4,7 | 4,7 |
estabilizador de espuma | 4,7 | 4,7 | 4,7 | 4,7 | 4,7 |
catalizador (acido xileno-sul- f óni co | 20 | 20 | 20 | 20 | 20 |
método seguido e como apresentado aqui em seguida:
- Pesou-se a quantidade desejada de resol num recipiente de folha de flandres. Adicionou-se-lhe a quantidade exacta de amaciador com silício. Misturou-se o todo até se obter um líquido homogéneo.
- 11 Colocou-se depois num banho de gelo de modo a arrefecer a uma temperatura de 20°C.
pesou-se o acido numa seringa de plástico de 50 ml. Arrefeceu-se a seringa num banho de gelo ou num frigorífico (aproximadamente a 6° C).
Retirou-se a mistura de resol de banho de gelo e adicionou-se a quantidade exacta de freon. Arrefeceu-se novamente aquela mistura, agitando continuamente, até aproximadamente 10°C.
A mistura de resol misturou-se de novo por meio de um número moderado de revoluções e adicionou-se segundos. Depois de ainda a um numero sistematicamente acido durante 10 a 15 se adicionar todo o ácido, misturou-se, elevado de revoluções, durante 5 a 10 segundos. Verteu-se então o gel obtido numa caixa coberta preaquecida. Depois de se retirar a Campa, poe-se a caixa num molde (dimensões:
cm X 33 cm X 7,5 cm), e fechou-se por pressão esta última, levou-se tudo a uma temperatura de 65°C.
- passados 6 minutos retirou-se a espuma do molde.
Nos exemplos 1-4 anteriormente descritos, a resina de fenol A preparou-se como aqui entes descrito. Realizaram-se também experiências com 2-cloro-propano como meio de insuflação, em combinação ou nao com outro meio de insuflação, pela proporção de resina de fenol B e L, com os mesmos aditivos e na mesma proporção como naqueles exemplos, pelo que se obtiveram praticamente os mesmos resultados.
Tabela 4
Propriedades como produzida nos exemplos 1-4.
físicas da espuma de fenol
Exemplo/propriedades | Ref . | 1 | 2 | 3 | 4 |
Dureta (KPa) | 162 | 164 | 172 | 160 | 169 |
(din 53421) | |||||
Condutividade térmica | (W/m.K) | ||||
principio | 0,0156 | 0,0155 | 0,0160 | 0,0172 | 0,0170 |
2W 110aC | 0,0179 | 0,0173 | 0,0180 | 0,0188 | 0,0189 |
Teste ao fogo NFP92- | 501 M2 | M2 | M2 | M2 | M2 |
Densidade (Kg/m^) | 45,2 | 44,9 | 46,0 | 45,7 | 45,9 |
Exemplos 5 - 10
As resinas de fenol utilizadas naqueles exemplos prepararam-se como descrito no Pedido Norte Americano Ne . 4 681 902 e PE Ne. 0 170 357 Al.
Nestes exemplos produziram-se espumas de fenol com uma densidade elevada com base no 2-cloro-propano puro como meio de sopro, numa concentração entre 1,5 e 8 partes em peso para 100 partes em peso de resina de fenol. Produziram-se as espumas de fenol adicionando 12 a 18 partes em peso da mistura de ácido (50/50 ácido fosfórico/ácid o sulfúrico).
Produziram-se as espumas em blocos com uma dimensão média de 2,5 m X lm Xlm. A formulação e as propriedades físicas apresentam-se na tabela 5.
Tabela 5
Propriedades físicas das espumas produzidas nos exemplos 5-10:
Prop.da formulaçao/exemplo | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |
Resina de fenol | 100 | ÍOO | 100 | 100 | 100 | 100 |
2-cloro-propano | 8 | 6 | 4 | 3 | 1,7 | 1,2 |
estabilizador de espuma | 4,6 | 4,6 | 4,6 | 4,6 | 4,6 | 4,6 |
catalisador | 17 | 16 | 15 | 14 | 13 | 13 |
dureta (KPa) | 152,6 | 163,9 | 345 | 623 | 950 | 1110 |
DIN 53421 | ||||||
Condutividade térmica (W/mK) | ||||||
princípio | 0,0170 | 0,0163 | 0,0162 | 0,0185 | 0,026 | 0,033 |
2 W 110sC | 0,195 | 0,0190 | 0,0190 | 0,0200 | 0,026 | 0,031 |
Teste ao fogo NFP 92-501 | M2 | M2 | M2 | M2 | M2 | M2 |
3 densidade (Kg/m ) | 34,1 | 45,7 | 63,7 | 80,9 | 130,C | 270 |
Exemplo 11
Neste exemplo produziu-se uma espuma de fenol, com base na resina de fenol A, com uma densidade 3 de 45 Kg/m , de acordo com o principio de correia dupla. A formulação utilizada e as propriedades fisícas apresentam-se na tabela 6. Como cobertura superior e inferior utilizou-se uma membrana de vidro recoberta com um revestimento mineral
Tabela 6
Formulação e propriedades físicas como produzidas no exemplo 11.
Resina de fenol
2-cloro-propano
Resorcinol
Estabilizador de espuma
Corante
Catalisador(50/50ácido xileno-sulfonico/Acido tolueno-sulfonio Dureta (KPa)
Densidade
Condutividade térmica (W/mK) princípio 2W 110sC
Teste ao fogo
100
7,9
3,0
4,5
3,0
182,7 45,0
0,0160
0,0190
No exemplo 11, anteriormente descrito, utilizou-se a resina de fenol A. Realizaram-se também experiências, com 2-cloro-propano como meio de insuflação, em combinação ou nao com outros meios de insuflação, com resinas de fenol B-L, com os mesmos aditivos e na mesma proporção como neste exemplo, pelo que se obtiveram substancialmente os mesmos resultados.
Praticamente estabeleceu-se que o cloropropano, em combinação ou nao com outros meios de insuflação pode utilizar-se de forma vantajosa em todos os métodos para a preparaçao de espuma de fenol rigida, de facto, e de certa forma duma maneira inesperada, o cloro-propano pode substituir completa ou parcialmente, sem variar outros parâmetros, os meios de insuflação físicos que se utilizam para a preparaçao de espuma de fenol rigida com células substancialmente fechadas e de tal forma que, se obtem um produto de elevada qualidade com boas propriedades de isolamento térmico e um bon comportamento de obsolescência.
Assim esta invenção aplica-se, por exemplo, em métodos para a preparaçao de espuma de fenol de células fechadas, como descrito nas publicações de patentes a seguir referidas: US 4.476 958, US 4.444.912, US 4.165.413, GB 2.083.886, NL 8.104.537, BE 897.255, BE 897 254, BE 897.256, US 4.681.902, EP 0.170.357, CA 1.150.200, US 4.546.119 >
EP 0.066.967, CA 1.200.650, US 4.353.994 e CA 1.100.695.
A tecnologia adicional para a preparaçao de espumas de fenol como descrito nas publicações de patentes seguintes: US N9 . 4 501 794, EP N9 . 0 154 452 e
EP N9 . 0 100 647, pode ser aplicada dum modo muito favorável.
Esta invenção nao está limitada as formas de realizaçao aqui anteriormente descritas e, no âmbito da presente invenção, podem ser tidas em conta várias modificações, quer no que se refere à escolha da matéria prima como aos aditivos para a preparaçao de espumas de fenol moldados com células substancialmente fechadas, como no que se refere ao método pelo qual o cloro-pr opano se adiciona como meio de insuflação, e as suas quantidades, quer misturado ou nao com outros meios de insuflação.
Claims (6)
- REIVINDICAÇÕES1. Processo para a preparação de espuma dura de estrutura celular essencialmente fechada com base no produto de condensação entre, por um lado um fenol e/ou derivado de fenol eventualmente substituído e, por outro lado um aldeído utilizando meios de expansão para formar umai espuma dura de fenol, caracterizado por se utilizar meios de expansão físicos que incluem cloro-propano. j ι
- 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadoj por se utilizar meios de expansão físicos constituídos essencialmente por cloro-propano.
- 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se aplicar meios de expansão constituídos por cloropropano em associação com cloro-fluor-hidrocarbonetos tais; como trifluoretano, dicloro-monofluoretano.I
- 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadoj por se aplicar cloro-propano em combinação com outros compostos para formação do referido produto de: condensação, inerte, tais como pentano, isopentano, pentano ciclopentano, ciclopentano, formato de metilo, éter dimetílico, éter dietílico, . . . possuindo pontos de!ebulição ou de sublimação relativamente baixo. ;II
- 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4,j caracterizado por o referido cloro-propano ser essencialmente formado por 2-cloro-propano.
- 6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 5, caracterizado por se utilizar uma j quantidade de meios de expansao físicos compreendidos entre 0 e 50 partes em peso, e de preferência entre 0 e 30 partes em peso, mais especificamente entre 0,5 e 15 partes em peso, para 100 partes em peso de resina.
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