PT907852E - Valvula de charneira - Google Patents

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PT907852E
PT907852E PT97924120T PT97924120T PT907852E PT 907852 E PT907852 E PT 907852E PT 97924120 T PT97924120 T PT 97924120T PT 97924120 T PT97924120 T PT 97924120T PT 907852 E PT907852 E PT 907852E
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Phillip Richard Jackson
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Description

30Τ 85a
DESCRIÇÃO "VÁLVULA DE CHARNEIRA" A invenção refere-se a uma válvula de charneira, que compreende uma câmara da válvula, com um orifício de saída, e um elemento de válvula piezoeléctrico, montado por uma extremidade na estrutura da câmara de válvula, de uma maneira em cantiléver, de modo que se estende para o interior da câmara de válvula, podendo o elemento de válvula ser operado para flectir e interagir com o fluxo de um fluido através de uma tubeira, formada numa parede da câmara da válvula, de modo a modular' o fluxo do fluido através da tubeira, quando se lhe aplica um potencial eléctrico.
Cada uma das patentes SE-A-322 989, WO80/01 826, GB-A-2 137 776, GB-A-2 181 278 e DE-A-3 608 550 apresenta a utilização de um elemento piezoeléctrico em forma de lingueta, para regular a pressão do ar ou de um gás numa conduta, pelo controlo do fluxo de ar proveniente da conduta, através da tubeira. O elemento piezoeléctrico é suportado numa extremidade em catiléver e tem a sua outra extremidade que coopera com a tubeira. Provoca-se ou permite-se que o elemento flita lateralmente, pela aplicação de um potencial eléctrico ao mesmo, de modo que uma sua parte se move, aproximando-se ou afastando-se da tubeira, de modo que o fluxo de ar através da tubeira é modelado, isto é, regula-se o fluxo através da tubeira pela proximidade da extremidade livre do elemento de aba pendente em relação à tubeira. A patente GB-A-2 137 776 descreve o elemento piezoeléctrico como sendo constituído por um pedaço de tira condutora de latão, 1
fina, ensanduichada entre duas camadas de material cerâmico, uma das quais se faz dilatar e a outra contrair, quando se aplica um potencial eléctrico às camadas. Tais elementos são conhecidos como elementos piezoeléctricos bimorfos ou elementos de válvula articulada piezoeléctricos ("flappers").
Enquanto que as patentes SE-A-322 989, WO 80/018 216 e GB-A-2 137 776 apenas descrevem a utilização de uma válvula articulada para modular ou regular o fluxo de ar através de uma tubeira e desse modo controlar a pressão numa conduta que leva a uma tubeira, quer a GB-A-2 181 278, quer a DE-A-3 608 550 descrevem a utilização de um tal elemento de válvula articulada piezoeléctrico bimorfa, para fechar ou abrir um orifício, com o qual coopera. A válvula articulada apresentada pela patente GB-A-2 181 278 fecha o orifício, assentando numa sede na extremidade de jusante do orifício. A patente DE-A-3 608 550 apresenta uma válvula de três vias, que tem dois destes elementos da válvula piezoeléctricos, um dos quais fecha um dos orifícios na sua extremidade de jusante, de modo que os outros dois orifícios estão ligados, fechando o outro uma das outras duas portas, na sua extremidade de montante, enquanto que o elemento de válvula articulada piezoeléctrico, mencionado em primeiro lugar, estão fora da sede, de modo que o orifício com o qual coopera está ligado ao terceiro orifício. A patente GB-A-2 137 776 descreve o elemento de válvula piezoeléctrico como sendo de forma trapezoidal, estando o mais curto dos dois lados paralelos situado na sua extremidade livre. A utilização de um tal elemento de válvula piezoeléctrico bimorfo, para fechar o orifício aplicando-se à sede na extremidade de montante do orifício, está descrita num artigo intitulado ''High-Speed Pulsed Valve Based on a Bimorph 2
Piezoelectric Element" por V.N. Garnov et al e publicado em " Instruments and Experimental Techniques", Vol. 23 (1980), Julho-Agosto, n° 4, Parte 2, New York, USA. A extremidade de jusante do orifício é formada numa superfície plana na extremidade de uma bossa tubular, que se projecta para o interior da câmara da válvula. O elemento de válvula piezoeléctrica leva uma junta de vedação de borracha, que assenta na superfície plana e que é comprimida por flexão do elemento de válvula piezoeléctrica, quando está assim assente, para obter a vedação. A vedação é uma vedação exterior, tendo a junta de vedação e a superfície plana substancialmente o mesmo perímetro e o mesmo diâmetro. Verificou-se que esta válvula não é uma válvula verdadeira e normalmente fechada. Pelo contrário, há uma fuga, devida a uma abertura e um fecho contínuos da válvula, que é acompanhada por um ruído de sopro, semelhante ao produzido por ar ao escapar-se de um balão de brinquedo, quando este é despejado. Um tal fecho e abertura da válvula pode conduzir a uma ressonância do elemento de válvula piezoeléctrico, que pode induzir altas tensões catastróficas, que reduzirão a duração do elemento de válvula piezoeléctrico e/ou os circuitos electrónicos de comando. A patente DE-A-3 608 550 apresenta a provisão de um disco de vedação flexível, na extremidade livre de cada um dos elementos de válvula articulada piezoeléctrica, fazendo-se com que o disco de vedação se aplique de maneira estanque contra a sede da válvula formada na extremidade do orifício respectivo e que tem uma área maior que a sede de válvula, que compreende uma superfície plana, formada em torno da boca da saída e que, por sua vez, é circundada por uma superfície perfilada biselada conicamente, semiesférica ou com outro perfil. A vedação está representada como uma vedação exterior entre o disco de vedação e a sede de válvula plana. 3
As limitações das válvulas articuladas piezoeléctricas bimorfas conhecidas anteriormente têm sido a exigência de potência, a ordem da força de actuação exigida e as distâncias a que a extremidade livre do elemento de válvula piezoeléctrica tem de percorrer, bem como a elevada histerese e a rigidez limitada dos elementos de válvula piezoeléctricos.
Um objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma forma de elemento de válvula articulada piezoeléctrico, que possa ser operado por uma potência de entrada mais baixa e que não apresente os inconvenientes atrás descritos, da proposta de Garnov et al, que possa ser usada para controlar fluidos hidráulicos e que possa ser uma verdadeira válvula normalmente fechada para os fluidos hidráulicos.
De acordo com a presente invenção, proporciona-se uma válvula articulada, constituída por um elemento piezoeléctrico, normalmente fechada, que compreende uma câmara de válvula com uma saída e um elemento piezoeléctrico montado, por uma extremidade, na estrutura da câmara da válvula, em cantilever, de modo que se estende para o interior da câmara da válvula, podendo o elemento de válvula piezoeléctrico ser operado para flectir e interagir com o fluxo do fluido através de uma tubeira, que é formada numa parede da câmara da válvula e que constitui a saída, de modo a modular o fluxo do fluido através dessa tubeira quando se lhe aplica um potencial eléctrico, na qual o elemento de válvula piezoeléctrico leva uma placa de bloqueio de um material deformável elasticamente, adaptado para assentar pela flexão do elemento de válvula piezoeléctrica, numa bossa tubular que se projecta para o interior da câmara da válvula e forma a extremidade de montante da tubeira de saída, de modo que para interromper o fluxo do fluido para fora da
câmara da válvula, através da tubeira de saída, sendo a área da superfície da placa de bloqueio, que assenta na bossa tubular, substancialmente maior que a soma da área da boca da tubeira de saída com a área de uma superfície de extremidade da bossa tubular, que circunda a bossa, sendo o material deformável elasticamente escolhido de modo tal que a bossa tubular produza uma cava no material deformável elasticamente da placa de bloqueio interagem para formar uma vedação de "mordedura" repetível, quanto a placa de bloqueio estiver assente.
De preferência, a tubeira de saída funciona como uma tubeira de Venturi, para o fluxo do fluido que a atravessa, proveniente do interior da câmara da válvula, para produzir uma força de sucção entre a placa de bloqueio e a tubeira que impele o elemento de válvula piezoeléctrico para a sua posição fechada, na qual a placa de bloqueio está assente na bossa tubular. A forma de realização preferida da bossa tubular tem uma superfície exterior que estreita, até uma ponta fina na extremidade de montante da tubeira de saída.
De preferência, o elemento de . válvula articulada piezoeléctrico compreende um elemento piezoeléctrico bimorfo.
Numa forma de realização da presente invenção, a largura do elemento de válvula piezoeléctrico diminui a partir de uma das suas extremidades. Mais particularmente, a forma preferida do elemento da válvula piezoeléctrica é a triangular, de modo que a tensão de flexão por unidade de área do mesmo é constante em qualquer ponto ao longo de todo o seu comprimento. O elemento de válvula piezoeléctrico diminui de maneira conveniente, para uma ponta, na qual é levada a placa de bloqueio. 5
Um circuito de comando para a válvula articulada compreende convenientemente meios para gerar uma onda quadrada, ligados através de um enrolamento do transformador de tensão, e meios de rectificação ligados, através do outro enrolamento do transformador de tensão e através do elemento de válvula articulada piezoeléctrico bimorfo, em paralelo com uma resistência variável.
Descreve-se agora, a titulo de exemplo e com referência aos desenhos anexos uma válvula articulada normalmente fechada, para aplicações hidráulicas. As figuras dos desenhos representam: A fig. 1, uma representação esquemática da válvula articulada, com o elemento piezoeléctrico deflectido de modo que a abertura de saida está aberta; A fig. 2, uma vista parcial, no sentido da seta (A) da fig. 1, do elemento de válvula articulada piezoeléctrico; A fig. 3, o esquema de um circuito de comando para a válvula articulada; e A fig. 4, um fragmento seccionado da válvula articulada representada na fig. 1, que ilustra a formação de vedação de "mordedura", quando a abertura de saida está fechada. A fig. 1 mostra a válvula articulada constituída por uma câmara (10) da válvula formada no interior do corpo (11) da válvula. Numa parede de extremidade (13) do corpo (11) está montado um elemento de válvula piezoeléctrico bimorfo (12), fixado numa das suas extremidades, em cantiléver, de modo que se estende para o interior da câmara da válvula (10) . As duas 6
f—)? porções de placa do elemento piezoeléctrico bimorfo (12) estão ligadas, respectivamente por condutores (14) e (15), a terminais no exterior do corpo (11) da válvula, por meios dos quais a válvula está ligada ao circuito de comando, que se descreve mais adiante, com referência à fig. 2. A fig. 2 representa o elemento de válvula piezoeléctrico (12) que diminui de secção da parede de extremidade (13) para a sua outra extremidade, na qual está montada uma placa de bloqueio (16) de um material elastomérico, por exemplo fluorosslicone. A fig. 1 mostra que a placa de bloqueio (16) está situada entre uma abertura tubular de entrada (17) e uma abertura tubular de saída (18), estando as duas aberturas (17) e (18) montadas em paredes opostas do corpo (11) . Uma porção da abertura tubular de saída (18) projecta-se para o interior da câmara (10) da válvula e tem uma superfície troncocónica , que circunda a extremidade de montante do furo da abertura tubular de saídas e diminui de secção no sentido da mesma, formando-se nessa extremidade uma borda anular em torno da boca do furo da abertura de saída tubular (18), na ponta da superfície trococónica. O furo da abertura tubular de entrada (18) tem dimensões limitadas, comparada com o furo da entrada (17), de modo que a abertura de saída (18) funciona como uma tubeira de Venturi para o fluxo de saída do fluido hidráulico da câmara (10) da válvula, através do mesmo. Numa forma de realização, o diâmetro do furo da abertura de saída tubular é 0,5 mm, o diâmetro exterior da borda anular em torno da sua boca é 0,55 mm e o ângulo de inclinação da superfície troncocónica é de 45°, com o eixo do furo. 7
A placa de bloqueio (16) tem um diâmetro várias vezes maior que o da borda anular que circunda o furo da abertura de saída (18) - Está adaptada para assentar na extremidade adjacente da abertura de saída tubular (18), isto é, a extremidade de jusante da abertura de saída (18), de modo a permitir uma vedação de "mordedura" reprodutível, entre a tubeira de Venturi e a placa de bloqueio (16) . A fig. 4 ilustra esta vedação de "mordedura" mostrando que a ponta fina da abertura de saída tubular (18) formou uma cavidade ou "mordedura" no material elastomérico da placa de bloqueio (16) que, por sua vez se adapta estreitamente à superfície exterior dessa ponta fina. A fig. 1 mostra a válvula, com a placa de bloqueio (16) deslocada a partir da abertura de saída (18), de modo que a abertura de saída (18) está aberta para o fluxo do fluido hidráulico do interior da câmara (10) da válvula. No entanto, a válvula é uma válvula normalmente fechada, sendo a condição normal do elemento (12) piezoeléctrica bimorfo a que mantém a placa de bloqueio (16) assente na extremidade adjacente da abertura de saída tubular (18), como se mostra na fig. 4.
As dimensões do elemento de válvula piezoeléctrico (12) são escolhidas de modo que as tensões de flexão por unidade diária são constantes em todos os pontos ao longo do comprimento do elemento de válvula piezoeléctrico (12). O binário de flexão por unidade de área tem uma característica linear, definindo assim a forma do elemento de válvula piezoeléctrico (12) como um triângulo. A porção de extremidade do elemento de válvula piezoeléctrico (12) à qual está ligada a placa de bloqueio (16) tem uma largura mínima, suficiente para que nela possa montar-se aplaca de bloqueio (16). 8
A fig. 3 mostra o circuito de comando, para aplicação do potencial eléctrico de operação às placas do elemento de válvula piezoeléctrico bimorfo (12). Aos terminais dos enrolamentos primários de dois transformadores de áudio (21) é aplicado um potencial eléctrico V de uma onda quadrada, modulada em duração dos impulsos. A saida dos transformadores de áudio (21), qUe é recebida a partir dos enrolamentos secundários, é rectificada por um circuito de díodos de Zener, ligados em ponte, sendo a sua saída rectificada aplicada aos terminais das placas do elemento de válvula piezoeléctrica (12), em paralelo com uma resistência variável (Rl) . Como consequência, a carga de capacidade do elemento piezoeléctrico biforme (12) é carregada, tipicamente até ao máximo de +110V, durante um período de 120 ms, com 5,2 mA. A resistência variável (Rl) é prevista para se opor ao facto de a carga do elemento piezoeléctrico (12) se perder de modo que sem ela a válvula fechar-se-ia.
Em funcionamento da válvula articulada, o fluxo do fluido hidráulico a partir da abertura de entrada (17), através da câmara (10) da válvula e saindo através da porta de saída (18), é controlado. A válvula está normalmente fechada, a placa de bloqueio (16) é mantida assente na abertura de saída (18) pela acção do elemento de válvula piezoeléctrica biforme (12), de modo que a válvula é apropriada para utilizar quando for proibida a perda por drenagem do fluido. A vedação de mordedura ilustrada na fig. 4 conduz a que qualquer tendência para o líquido contido na câmara (10) da válvula retirar a placa de bloqueio (16) da sede, e para a perda através da abertura de saída (18) seja contrariada, devido à adaptação estreita do material da placa de bloqueio (10) em torno da ponta da tubeira de saída, que inibe a sua actuação da mesma para a retirar da sede. 9
Para abrir a válvula, aplica-se a saida rectificada dos transformadores de áudio (21) aos terminais da válvula articulada e, portanto, por via dos condutores (14) e (15), às placas do elemento de válvula piezoeléctrica (12). Isso faz com que o elemento de válvula piezoeléctrica (12) flicta e desloque a placa de bloqueio (16) da abertura de saida (18), como se mostra na fig. 1. O efeito de Venturi do fluxo do fluido hidráulico através da tubeira de Venturi, formada pela abertura de saida (18), provoca uma força de sucção entre a placa de bloqueio (16) e a tubeira, proporcional à distância entre a tubeira e a placa de bloqueio (16) e a tubeira. A força de sucção é também afectada pelo caudal e pelo gradiente de pressão através da interface entre faces da placa de bloqueio (16) e a tubeira. 0 potencial eléctrico aplicado é aumentado, uma vez que a válvula tenha sido aberta, para se opor à força de sucção e manter a válvula aberta. A sucção devida ao efeito de Venturi impele o elemento de válvula piezoeléctrico (12) para a sua posição fechada, na qual a placa de bloqueio (16) está assente. Isso melhora a operação da válvula como válvula normalmente fechada, visto que esta sucção aumenta o efeito da rigidez do elemento da válvula piezoeléctrica (12), que tende a opor-se ao deslocamento de afastamento da abertura de saida (18) que tende também para impelir o elemento de válvula piezoeléctrico para a sua posição fechada. 0 ciclo de histerese do material cerâmico piezoeléctrico bimorfo tem sido contrariado pela sucção devida ao efeito de Venturi, reduzindo assim o ciclo de histerese de operação da válvula em funcionamento. A válvula é uma válvula é uma válvula electro-hidráulica de baixa potência. 0 desenho do elemento de válvula piezoeléctrico 10
bimorfo (12) foi optimizado dinâmica e estaticamente o que, combinado com o material cerâmico bimorfo, permitiu baixar as tensões de accionamento relativamente às usadas anteriormente com as válvulas pneumáticas bimorfas. Isso conduz à possibilidade de utilizar energia óptica para uma válvula híbrida hidráulica e pneumática. A válvula resultante tem as vantagens de uma resposta rápida, um rendimento elevado, caudais elementos, duração aumentada por resistência à fadiga, maior fiabilidade e estabilidade de temperatura, com custos de fabrico reduzidos. Esta válvula tem necessidade de potência mais reduzida que a das válvulas pneumáticas bimorfas conhecidas, devido à configuração da transição da tubeira para a placa de bloqueio, ao material e à optimização da forma do elemento de válvula piezoeléctrico bimorfo. A adaptação de impedâncias também reduz as necessidades globais de potência eléctrica do sistema (por exemplo por processos de correcção do factor de potência) . A utilização da modulação de duração dos impulsos para linearizar as características, de outro modo não lineares, do material bimorfo com características de deslocamento e de força melhoradas, permitiu o desenvolvimento da válvula hidráulica de baixa potência. 0 material bimorfo preferido é PZT-5k, fornecido por Morgan-Matroc Ld. De Wrexham, Clwyd, Wales. A forma afunilada da válvula piezoeléctrica bimorfa também aumentou a frequência de ressonância fundamental da válvula, em cerca de 50% quando comparada com o elemento de válvula piezoeléctrico rectangular. Ela conduziu a uma redução dos efeitos de amortecimento de drenagem e de amortecimento viscoso, devido à redução da área efectiva. As características estáticas e dinâmicas foram optimizadas com esta forma. A velocidade de π
resposta da válvula e a potência necessária foram também melhoradas com esta forma. Isso deve-se a uma massa da ponta extrema afectiva, reduzida, e uma menor massa distribuída ao longo do comprimento do elemento de válvula piezoeléctrica. Os aperfeiçoamentos são também devidos à diminuição da carga para uma tensão especifica por unidade de área. Portanto, o valor da carga necessária para atingir uma certa tensão de operação e produzir a actuação é reduzida a metade. Também é minimizada a quantidade de material necessária.
As forças necessárias para abrir a válvula tornam-se maiores com um aumento do diâmetro da tubeira da abertura de saída e/ou da área da placa de bloqueio. 0 ciclo de histerese de Venturi é aumentado ou diminuído variando a tubeira e a placa de bloqueio, quer na forma, quer nas dimensões. Portanto, os efeitos da histerese de toda a válvula podem ser afinados por escolha do material cerâmico piezoeléctrico depois contrariados pelas topografias da tubeira e da placa de bloqueio. A histerese associada com o efeito de Venturi tem o sentido oposto ao do ciclo de histerese associado com o material cerâmico bimorfo piezoeléctrico, que permite que a válvula seja operada com um controlo proporcional a partir da posição completamente fechada. A variação de (Rl) permite uma afinação fina da resposta de fecho da válvula. A velocidade de resposta para a abertura não varia de maneira significativa com (Rl) . No entanto, o valor da potência necessária para abrir a válvula aumenta com a redução de (Rl). A frequência de accionamento é adaptada ao circuito da válvula, de modo que a potência necessária pode ser ainda mais reduzida. O atraso no fecho, quando se retira a energia da válvula, é também aumentado em proporção com o aumento na resistência (Rl), sendo o compromisso, entre a potência 12 necessária e uma velocidade de fecho suave, obtido em função das necessidades. Para o controlo proporcional, a variação da tensão aplicada é proporcional à variação consequentemente da força exercida no elemento de válvula piezoeléctrico. O elemento de válvula piezoeléctrica pode ser flectido aplicando-lhe um potencial eléctrico numa medida tal que o efeito, nele, da sucção devida ao fluxo de saída através da tubeira deixa de ser eficaz para o impelir para a sua posição de fecho, enquanto que o fluxo de fluido na câmara da válvula para a tubeira de saída actuará no elemento de válvula piezoeléctrico para inibir o seu movimento para a sua posição fechada. Portanto, embora o elemento de válvula piezoeléctrico possa regressar à sua posição de fecho, devido à sua própria rigidez, quando se desliga o potencial eléctrico aplicado, o tempo da sua resposta será alongado. Também, a flexão do elemento de válvula piezoeléctrico numa extensão tal que vai para além da influência da sucção devida ao fluxo de saída através da tubeira de saída pode conduzir a que o elemento de válvula piezoeléctrica entre a ressonância, o que pode ser indesejável, visto que induziria a ressonância no circuito de accionamento. Por esta razão, tem-se usualmente o cuidado de limitar o valor do deslocamento da ponta do elemento de válvula piezoeléctrico a partir da tubeira de saída, por aplicação de um potencial eléctrico no elemento de válvula piezoeléctrico.
Lisboa, 31 de Julho de 2000
dAGEN ΓΕ OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL 13

Claims (8)

  1. —ff REIVINDICAÇÕES 1. Válvula de charneira normalmente fechada, que compreende uma câmara (10) da válvula, com uma saída e um elemento de válvula piezoeléctrico (12), montado, por uma extremidade, na estrutura da câmara da válvula (10), em cantiléver, de modo que se estende para o interior da câmara (10) da válvula, podendo o elemento de válvula (12) ser operado para flectir e interagir com o fluxo de um fluido através de uma tubeira, que é formada numa parede da câmara (10) da válvula e que constitui a saída para, desse modo, modular o fluxo do fluido através dessa tubeira, quando lhe é aplicado um potencial eléctrico, na qual o elemento de válvula piezoeléctrico (12) leva uma placa de bloqueio (16), de um material deformável elasticamente, adaptada para assentar, por flexão do elemento (12) da válvula, numa bossa tubular (18), que se projecta para o interior da câmara (10) da válvula e constitui a extremidade de montante da tubeira de saída, de modo a para fechar o fluxo de fluido proveniente do interior da câmara (10) da válvula através da tubeira de saída, caracterizada por a área da superfície da placa de bloqueio (16) que assenta na bossa tubular (18) ser substancialmente maior que a soma da área da boca da tubeira de saída com a área de uma superfície de extremidade da bossa tubular (18) que circunda essa boca, sendo o material deformável elasticamente escolhido de modo que a bossa tubular (18) forma uma cava no material deformável elasticamente da placa de bloqueio (16), quando esta é assente na bossa tubular (18), adaptando-se o material da placa de bloqueio (16) desse modo, estreitamente a parte do lado da bossa tubular (18) em torno dessa superfície de 1
    extremidade, de modo que a bossa tubular (18) e o material deformável elasticamente da placa de bloqueio (16) interage para formar uma vedação "de mordedura" repetitivel quando a placa de bloqueio (16) assenta na sede.
  2. 2. Válvula de charneira normalmente fechada, de acordo com a reivindicação 1, na qual a tubeira de saida funciona como uma tubeira de Venturi, para o fluxo de fluido através da mesma, proveniente do interior da câmara (10) da válvula, de modo a gerar uma força de sucção entre a placa de bloqueio (16) e a tubeira, que impele o elemento de válvula piezoeléctrico (12) para a sua posição fechada, quando a placa de bloqueio (16) está assente na bossa tubular (18).
  3. 3. Válvula de charneira normalmente fechada, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, na qual a bossa tubular (18) tem uma superfície exterior que diminui de secção até uma ponta fina, na extremidade de montante da tubeira de saida.
  4. 4. Válvula de charneira normalmente fechada de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, na qual o elemento de válvula (12) é constituído por um elemento piezoeléctrico bimorfo.
  5. 5. Válvula de charneira normalmente fechada de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, na qual a largura do elemento de válvula (12) diminui quando nos afastamos da sua extremidade.
  6. 6. Válvula de charneira normalmente fechada de acordo com a reivindicação 5, na qual o elemento de válvula (12) é triangular, de modo que a tensão de flexão por unidade de 2 área da mesma é constante em todos os pontos ao longo de todo o seu comprimento.
  7. 7. Válvula de charneira normalmente fechada de acordo com a reivindicação 6, na qual o elemento de válvula (12) diminui de secção até uma ponta na qual é suportada a referida placa de bloqueio (16).
  8. 8. Válvula de charneira de acordo com a reivindicação 4 e qualquer das reivindicações 5 a 7, quando dependentes da reivindicação 4, que possui um circuito que compreende meios para gerar uma onda quadrada, ligados a um enrolamento de um transformador de tensão (21), e meios rectificadores (22) ligados ao outro enrolamento do transformador de tensão (21) e aos terminais do elemento de válvula piezoeléctrico bimorfo (12), em paralelo com uma resistência variável (Rl) · Lisboa, 31 de Julho de 2000 ^/agente oficial da propriedade industriar
    3
PT97924120T 1996-05-29 1997-05-28 Valvula de charneira PT907852E (pt)

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