PT907615E - Reactor para depuracao de aguas residuais poluidas - Google Patents

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PT907615E PT97923851T PT97923851T PT907615E PT 907615 E PT907615 E PT 907615E PT 97923851 T PT97923851 T PT 97923851T PT 97923851 T PT97923851 T PT 97923851T PT 907615 E PT907615 E PT 907615E
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Description

DESCRIÇÃO " REACTOR PARA DEPURAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS POLUÍDAS "
Esta invenção diz respeito a um reactor para depuração de águas residuais poluídas, mais especificamente um reactor do tipo físico-químico-biológico com circulação forçada, para depurar águas residuais poluídas provenientes da indústria ou da construção civil.
As técnicas anteriormente usadas, requeriam a utilização de reactores biológicos de ar e/ou oxigénio, e são detalhadamente explicadas através de um exemplo a que se refere a Fig. 1, com a seguinte legenda: E = Entrada da água para ser depurada N = Tanque de neutralização CH = Dosagem dos produtos de neutralização VI = Tanque de homogeneização V2 = Tanque de reacção biológica V3 = Tanque de decantação de lamas A = Entrada de ar ou 02 RF = Recirculação de lamas, e FS = Lamas residuais O fornecimento de ar ou oxigénio processa-se de um dos seguintes modos : -2- 1. Introdução de ar comprimido ou oxigénio através de placas porosas distribuídas uniformemente no fundo dos tanques VI e V2; 2. Admissão de ar ou oxigénio, usando o efeito de Venturi produzido por bombas montadas com ejectores, distribuídos por vários pontos no fundo dos tanques VI eV2 ; 3. Utilização de rotores colocados à superfície livre dos tanques VI e V2 que elevam a água e a pulverizam no seio do ar envolvente, misturando-a com ele (aerificação) à medida que volta a cair na superfície.
Referem-se seguidamente as principais desvantagens destas técnicas anteriormente usadas : - são necessários pelo menos três tanques, com vista a obter a neutralização, usando produtos químicos. - toma-se necessário adicionar ar comprimido ou oxigénio à água, usando placas porosas ou tubos, com porosidade variável, por exemplo entre 30 μ e 250 μ, o que vai consequentemente provocar a produção de micro-borbulhas que, ao expandir, reduzem a superfície de contacto gás-água, a qual é já de si diminuta, dados as valores de porosidade acima referidos. - o fornecimento do ar ou oxigénio através de alguns ejectores do tipo Venturi, com jactos de água de grande diâmetro, por exemplo de 40 a 80 mm, e com pressões de água entre 1,5 e 2 Kg/cm2, não aumenta a dimensão das superfícies de contacto ar-água, uma vez que o jacto não se encontra em condições de cavitação. - o ar e o oxigénio, no interior do ejector, estão separados e não intimamente misturados com a água, como seria desejável. - mesmo na situação em que a água é elevada 1 a 2 metros, com o auxílio de uma roda de pás centrífugas, e projectada no ar envolvente, continua a não se verificar -3- uma produção significativa de superfícies de contacto ar-água, dada a reduzida energia ao quebrar a tensão superficial (cavitação). em nenhum dos três modos de fornecimento de ar ou oxigénio atrás descritos, se verifica simultaneamente o fenómeno de separação das lamas, por suspensão, apenas ocorrendo a re-mistura. a irregularidade e a reduzida dimensão das superfícies de contacto ar-água, em qualquer dos três modos atrás descritos, não conduzem a nenhuma correcção espontânea do pH nem à redução apreciável da toxicidade, em virtude da presença de substâncias redutoras inorgânicas ( reacções químicas associadas com dissolução molecular suficiente do oxigénio ). o tratamento das águas poluídas produz lamas residuais (FS) o tempo de permanência nos tanques de homogeneização e de reacção biológica está, na prática, limitado ao valor da razão entre o volume dos referidos tanques e o caudal horário de água que a eles chega para ser depurada. A presente invenção elimina as desvantagens atrás mencionadas e, conforme é referido na primeira reivindicação, é um reactor constituído por um tanque para conter e depurar água poluída, no interior do qual está montado um determinado número de oxigenadores, em conformidade com a patente Italiana N° 1 147 264 de Ambrogio AFRI, ou equivalentes, adiante designados por oxigenadores de cavitação ou simplesmente oxigenadores. Estes oxigenadores gerem a recirculação de ar e água no seio da massa de água poluída, estando distribuídos de forma a desenvolver, ao longo do perímetro do tanque, um primeiro movimento turbulento no interior dessa massa. Para atingir esse fim, estes oxigenadores, quando colocados num tanque quadrangular, rectangular ou polinomial, podem ser todos direccionados no mesmo sentido, paralelamente ao fundo do tanque, ou poderá ser vantajoso dividi-los em dois grupos, separados por um eixo de simetria paralelo ao fundo do tanque, de modo a que, num dos grupos, os oxigenadores apontem num determinado sentido, e, no outro grupo, se -4-
dirijam no sentido oposto, mas sempre paralelos ao fundo do tanque. Se o tanque for circular, os oxigenadores serão colocados segundo direcções paralelas a linhas tangentes à circunferência do tanque.
No presente contexto, o termo - oxigenadores de cavitação - ou mais simplesmente - oxigenadores - significa oxigenadores construídos de forma a trabalharem em condições de saída do líquido, na zona onde se processa a mistura de ar e água no interior dos seus corpos, a uma pressão inferior à pressão atmosférica, ou, por outras palavras, em condições tais que, a energia total do líquido que deles sai seja completamente cinética. O reactor inventado, com a distribuição de oxigenadores atrás referida, que por sua vez são classificados em oxigenadores primários e secundários ( conforme será explicado adiante), é um reactor de circulação forçada. No seu interior produz-se um segundo movimento turbulento que recircula a água poluída da parte de baixo para o topo do tanque e vice-versa; deste modo constituem-se três camadas que poderão ser identificadas, partindo do topo, como primeira zona ou zona de lamas e espuma, segunda zona ou zona de reacção e suspensão, e uma terceira zona ou zona de água primária ou depurada. Os oxigenadores primários estão uniformemente distribuídos em um ou mais planos junto do fundo do tanque e paralelamente ao mesmo, sensivelmente na região de fronteira entre as segunda e terceira zonas, enquanto que os oxigenadores secundários estão colocados em um ou mais planos coincidentes com os anteriormente referidos, mas apenas numa das partes do fundo do tanque. A distribuição referida para os oxigenadores tem como finalidade a criação de uma circulação global na segunda zona do líquido existente no tanque, devida ao impulso da mistura ar-água que sai desses oxigenadores. A água poluída, para ser tratada, entra num dos extremos do tanque e sai pelo lado oposto, já depurada. O líquido de recirculação, ou seja aquele que circula na segunda zona, entra pelo tubo de sucção de uma bomba, sendo por ela pressurizado e enviado para os oxigenadores primários através de um tubo principal de alimentação e de uma rede de distribuição de água. Todos os oxigenadores primários, graças ao líquido pressurizado que a eles chega e que deles sai através dos ejectores, vão buscar ar atmosférico através de um tubo vertical, designado de Γ ordem, que se prolonga para cima do nível superior da primeira zona. O conjunto de oxigenadores secundários vai buscar uma mistura de ar mais lama e espuma, através de um tubo que parte da primeira zona. A região de separação entre as segunda e terceira zonas é definida pelo mais alto dos planos horizontais onde se situam os oxigenadores. A quantidade de oxigenadores primários, nos respectivos planos, deve respeitar uma densidade de distribuição ( n° de oxigenadores por metro quadrado) tal que vá produzir um efeito de flutuação, associado com o escoamento de ar que deles sai, capaz de separar e manter em suspensão, na zona de suspensão e reacção, a lama biologicamente activa que é normalmente gerada, de forma espontânea, em presença das substâncias orgânicas poluentes no líquido. A distribuição dos oxigenadores atrás referida é tal que, o líquido em movimento, que circula a partir do nível superior do mais alto plano dos oxigenadores, é continuamente atravessado pelo ar que sai dos oxigenadores primários, ou seja em toda a segunda zona, embora os oxigenadores não ocupem todos os pontos. Isto garante a concretização da suspensão, que separa e diferencia dois tipos de líquido: um, com mais alto nível de concentração em substâncias orgânicas, que se situa na segunda zona, do líquido; e outro, com baixa concentração em substâncias orgânicas residuais, que se situa, abaixo, na terceira zona. -6- O ar conjuntamente com a lama e espuma formam-se na primeira zona, devido ao efeito de flutuação e são conduzidos através de cada um dos tubos verticais de 2a ordem para os oxigenadores secundários; a sua passagem por estes oxigenadores, representa uma primeira recirculação parcial da lama e espuma no seio da biomassa líquida da segunda zona, promovendo a sua reacção e suspensão.
De um modo idêntico, um tubo de 3a ordem que tem o seu terminal superior abrindo na segunda zona e o terminal inferior na primeira zona, junto do ponto onde a água depurada entra para a bomba, promove um movimento da biomassa que constitui uma segunda recirculação parcial, na zona de reacção e suspensão. Neste tubo vertical de 3a ordem está montada uma válvula de distribuição, para regular a quantidade de biomassa líquida a ser recirculada. O reactor pode incluir, como opção, um determinado número de oxigenadores auxiliares, cada um dos quais envolvido por um colar cilíndrico e associado a um tubo vertical de 4a ordem com abertura localizada na segunda zona, de modo a proporcionar uma terceira recirculação parcial da biomassa, que é atraída pelo efeito de Venturi.
Como outra opção, o reactor pode incluir um sistema de remoção superficial quando, devido ao elevado grau de poluição das águas submetidas a tratamento, a produção de espumas e lamas superficiais, se toma excessiva e incontrolável.
As principais vantagens desta invenção são : enquanto que, com as técnicas habituais, as diferentes funções são fisicamente separadas e ocorrem em mais do que um tanque, com este invento, todas elas se -7- realizam numa única estrutura compacta, requerendo, por isso, uma disponibilidade de espaço significativamente mais reduzida, a recirculação de toda a massa líquida através dos oxigenadores - promovida por uma bomba que recircula, em cada hora, um volume de água que é múltiplo daquele que é introduzido horariamente no interior do tanque, o qual, por sua vez, depende do grau de poluição da água a ser tratada - vai aumentar o tempo de contacto do ar com a água. Este tempo de contacto é expresso pela razão entre o volume do tanque e o caudal horário, em m3/h, de água a ser tratada, de acordo com a seguinte fórmula: t = (R/E).(V/E)+(V/E) na qual: t é o tempo de contacto em horas R é caudal horário da bomba E é o caudal horário de água a ser tratada em m3/h, eV é o volume do tanque em m3.
Exemplo : se (R/E) = 2 e (V/E) = 24, obtém-se t = 48+24 = 72 horas; no caso de um tanque equipado com compressores de ar e placas porosas, o valor de t é simplesmente igual a V/E = 24 horas; isto quer dizer que a presente invenção, para o exemplo considerado, conduz a valores de tempo de contacto três vezes superiores aos obtidos (24 horas) com as técnicas anteriormente usadas. a distribuição dos oxigenadores, em sentidos opostos num mesmo plano, e a circulação da água residual induzida pelo impulso que estes lhe provocam, implicam a micro-difusão uniforme do oxigénio do ar no seio de toda a massa, à medida que ela vai entrando para o interior dos mesmos oxigenadores, num estado de cavitação do líquido. Esta micro-difusão não só apoia as reacções -8- biológicas na zona de reacção ( fase V2 da técnica anterior ), como também acelera as reacções de redução e de neutralização espontânea, ambas ocorrendo no interior dos oxigenadores, e na mesma zona de reacção e suspensão ( fases N e CH da técnica anterior); mais ainda, aumenta a separação, por flutuação dirigida para a região de reacção e suspensão, também de partículas no estado coloidal ( concentrador de lamas e espumas na zona H,extractor de amónia no estado gasoso e de substâncias voláteis). A zona onde se realiza a clarificação, substitui a fase V3 na técnica anterior. A recirculação das lamas e do conjunto das lamas com espuma é realizada no interior, e não pelo exterior, do reactor, respectivamente por meio do tubo vertical de 2a ordem em conjunto com a bomba e por meio do tubo vertical de 3a ordem. Em ambos os casos as lamas passam através dos oxigenadores colocados no plano que separa a segunda da terceira zona.
Obtém-se um significativo grau de depuração, sem que haja produção de lama. Isto cria a vantagem, não apenas de se requererem menores dimensões para a passagem pelas diferentes fases da depuração, mas também de se produzirem menores quantidades de lama, para o mesmo resultado final. A estrutura fechada e as características de multi-funcionalidade do reactor, permitiram verificar, durante os ensaios de experimentação, um quase completo desaparecimento da toxicidade das águas, protegendo e garantindo estabilidade a um ambiente adequado à vida bactereológica; mais do que isso, devido ao efeito de suspensão, o reactor também revelou a sua capacidade para reduzir, por separação e degradação, a presença de coloração e de substâncias tensioactivas que são também componentes tóxicos, no caudal de saída das águas -9- tratadas. As técnicas anteriormente conhecidas não oferecem esta capacidade, numa dimensão significativa. As águas tratadas pelo presente reactor apresentam uma invulgar estabilidade de qualidade e uma boa aptidão para tratamento em posteriores instalações de purificação, com grande eficiência. A invenção será apresentada em maior detalhe com a ilustração de um exemplo correspondente aos desenhos seguintes, o primeiro dos quais serve como termo de comparação, de forma a apreciar a diferença entre a técnica anterior e a actual invenção; os desenhos referidos são :
Fig. 1 - Esquema de blocos,
Fig. 2 - Vista, em planta, de um reactor rectangular,
Fig. 3 - Corte longitudinal por um plano vertical,
Fig. 4 - Vista, em planta, de um reactor circular,
Fig. 5 - Vista de pormenor,
Fig. 6 - Gráfico,
Fig. 7 - Vista, em planta, de outro reactor rectangular,
Fig. 8 - Corte transversal por um plano vertical. A Fig.l já foi anteriormente comentada, no início desta descrição.
As Figuras 2 e 3, no seu conjunto mostram um tanque com superfície rectangular e com uma capacidade útil de 2000 m3. A água poluída para ser tratada entra no reactor através da conduta 2 e sai já depurada através do tubo vertical TI e da conduta 3; num plano 4 próximo do fundo do tanque 1, estão instalados oitenta e oito oxigenadores primários 5 com eixo paralelo ao fundo do tanque e uniformemente distribuídos de um e outro lado do eixo longitudinal I-I do tanque; os quarenta e quatro oxigenadores de um dos lados apontam em direcção ao extremo do lado direito da Fig. 2, conforme indicado -10- pela seta Fl, enquanto que os restantes quarenta e quatro apontam no sentido contrário, de acordo com a seta F2; de forma semelhante, dos doze oxigenadores secundários 6 instalados, seis são dirigidos para a direita e outros seis para a esquerda. Os oxigenadores 5 e 6 referidos são alimentados com água pressurizada - passando através de uma conduta e de uma rede de distribuição 7 - fornecida por uma bomba 8 que permite elevar um caudal de 100 m3/h a uma altura de pressão de 80 m, consumindo uma potência de 28 kW. Cada um dos oxigenadores primários 5 está ainda ligado a um tubo vertical de Ia ordem T2 que vai abrir para o exterior acima do nível superior do tanque, de modo a introduzir ar atmosférico para o interior do tanque, enquanto que cada um dos oxigenadores secundários 6 está, por sua vez, ligado a um tubo vertical de 2a ordem T3, que vai abrir na primeira zona do tanque, com o objectivo de aí ir buscar uma mistura de ar com lama e espuma, assim provocando uma recirculação parcial da lama e espuma na segunda zona do tanque (ver setas F3 e F4 na Fig.3). Existe pelo menos um tubo vertical de 3a ordem T4, com a abertura superior localizada na parte de cima da segunda zona e o extremo inferior abrindo na região da terceira zona onde a bomba 8 faz a admissão da água depurada através da conduta Dl, para a enviar depois pela sua conduta de compressão D2 e rede de distribuição 7 até ser reconduzida, passando pelos oxigenadores, à segunda zona; este tubo de 3a ordem está montado em conjunto com uma válvula de distribuição 10 e quatro oxigenadores auxiliares 11, dois apontados para a direita e os outros dois para a esquerda, respectivamente de um e outro lado do eixo longitudinal do tanque, os quais estão localizados próximo da parede do lado esquerdo do tanque. Cada um destes oxigenadores auxiliares é alimentado com a água proveniente da rede de distribuição 7 e está envolvido por um colar cilíndrico associado a um tubo vertical de 4a ordem T5, com abertura localizada na segunda zona, de modo a proporcionar uma segunda recirculação da biomassa, utilizando o efeito de Venturi ( ver pormenor na Fig. 5). - 11 - A Fig. 4 mostra a distribuição dos oxigenadores 5, 6 e 11 no tanque 100 com superfície circular; são alimentados por uma rede de alimentação e distribuição 70, sendo orientados segundo direcções paralelas às linhas tangentes à periferia do tanque; o reactor é ainda montado com os componentes 3, 8, Dl, D2, Tl, T2, T3, T4 e T5 já descritos quando se fez referência às Fig.s 2 e 3 ; a massa de água poluída tem um movimento circular indicado pelo sentido das setas F. A Fig. 5 mostra um oxigenador auxiliar 11 que é constituído por um oxigenador 5 em conformidade com a patente citada, mas montado com o colar 40 que se prolonga de forma adequada para além da saída do oxigenador; este colar cilíndrico produz o efeito de voltar a trazer água e lama da segunda zona, através de um tubo vertical de 4a ordem T5. A montante, o oxigenador 5 recebe, em A, água recirculada e pressurizada proveniente da terceira zona, através da conduta 7 e do ejector 50, e pela parte de cima, em B, é recebida uma mistura de ar, lama e espuma proveniente da primeira zona, através do tubo T3. Na Fig. 5, RI representa a região de maior turbulência e ampla troca superficial e R2 refere-se à região na qual é formada a mistura do ar com a água primária. É de salientar que o colar 40 é fechado no espaço situado entre as ligações dos tubos T3 e T5. A Fig. 6 representa o gráfico da curva experimental de um oxigenador; nela pode-se verificar que a quantidade de oxigénio admitido horariamente no tanque 1 é igual a 0,324 x 100 oxigenadores = 32,4 Kg de oxigénio por hora. A água poluída entra no tanque através da conduta 2 com um caudal médio de 35 m3/h.
Os parâmetros de poluição que caracterizam a água são os seguintes : - 12-
Necessidade química de 02 (C.O.D.) = 1350 mg/1 Tensoactivas totais (95 % não iónica + 5 % aniónica) = 150 mg/1 Sulfuretos + sulfitos ( substâncias tóxicas) = 100 mg/1 _ 4-4,5
Após um tempo real, t, de permanência ou contacto com ο O2 igual a t = (R/E).(V/E)+(V/E) - (100/35).(2000/35)+(2000/35) * 220 horas, a água que sai pela conduta 3 (Fig.s 2 e 3) tem as seguintes características :
Necessidade química residual de 02 (C.O.D.) = 590 mg/1 Tensioactivas totais = 20 mg/1 Sulfuretos + sulfitos = Vestígios _ 6,6-6,8
Para avaliar a sua eficiência, são determinados os seguintes parâmetros: 1. Redução na necessidade de 02 = ((1350-590)/1350) x 100 = 56,29 % 2. Redução de agentes tensioactivos = ((150-20)/150) x 100 = 86,66 % 3. Redução de sulfiiretos + sulfitos (substâncias tóxicas) = 99,9 % 4. Eficiência de utilização do 02, comparando a quantidade que é realmente utilizada com a que é introduzida = ((0,76 x 35)/32,4) x 100 = 82 % -13- 5. Correcção espontânea de pH, isto é sem necessidade de adição de produtos químicos, desde valores entre 4 e 4,5 para valores entre 6,6 e 6,8.
As Fig.s 7 e 8 mostram um dispositivo para remoção do excesso de lama e espuma; os braços 20 rodando no sentido indicado por F5, por cima da superfície livre do tanque, empurram esta lama e espuma até caírem na rampa 21, no final da qual são puxadas por um chupador centrífugo 22 que quebra a sua tensão superficial e as descarrega, sob a forma líquida, na bacia de descarga 23. Note-se que, os braços rotativos podem ser substituídos por outro tipo de equipamento adequado ao arrastamento da lama e espuma até à rampa, como por exemplo, um determinado número de pás convenientemente montadas numa roda que toque tangencialmente no nível superior do tanque, ou então um jacto de ar comprimido paralelo à superfície do tanque, apontando na direcção da rampa. A bomba 24 garante o retomo da lama liquefeita à segunda zona do reactor.
Lisboa, 3 de Maio de 2000
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um reactor para depuração de águas residuais poluídas, caracterizado por ser constituído por : a) um tanque (1,100) dentro do qual as águas residuais poluídas são introduzidas e depuradas, existindo no seu interior um determinado número de oxigenadores de cavitação (5, 6, 11) alimentados por água recirculada pressurizada (7) e colocados horizontalmente em pelo menos um plano (4) próximo do fundo do tanque, dividindo-se estes oxigenadores em oxigenadores primários (5) que expelem água e ar atmosférico e oxigenadores secundários (6) expelindo água e ar mais lama e espuma, que vão buscar à região superior do tanque, sendo os oxigenadores dos dois tipos (5,6) colocados de maneira a promover um primeiro movimento turbulento (Fl, F2) sensivelmente paralelo às paredes laterais do tanque (1,100), e um segundo movimento turbulento (F3, F4) ascendente/descendente em planos verticais, de modo a provocar uma circulação global do líquido no tanque e a formação de três zonas: a zona superior do tanque ( primeira zona), no interior da qual o ar é transferido em conjunto com a lama e espuma; a zona intermédia (segunda zona), na qual ocorre a reacção estando a matéria em suspensão; e a zona inferior (terceira zona ), abaixo do já referido plano dos oxigenadores (4), onde a água depurada assenta. b) uma bomba (8) que vai buscar a água depurada a uma região (9) na terceira zona, de modo a reenviá-la para a segunda zona; existe pelo menos um tubo vertical (T4) com o extremo inferior abrindo na citada região (9) e o extremo superior abrindo no interior da segunda zona, cuja função é promover uma primeira circulação parcial da biomassa no interior da referida segunda zona. -2-
  2. 2. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por ter uma bomba (8) com um débito horário que é múltiplo da quantidade de água poluída que entra horariamente no tanque (1,100)
  3. 3. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por ter todos os oxigenadores apontando no mesmo sentido, quando a superfície do tanque (1) é da forma rectangular, quadrada ou poligonal.
  4. 4. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por ter o número total de oxigenadores dividido em dois grupos separados por um eixo de simetria (I-I) paralelo ao fundo do tanque, quando a superfície do tanque (1) é da forma rectangular, quadrada ou poligonal; os oxigenadores de um dos grupos apontam num determinado sentido (Fl) e os do outro grupo são dirigidos no sentido contrário (F2).
  5. 5. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por ter todos os oxigenadores (5, 6, 11) orientados segundo direcções paralelas às linhas tangentes ao perímetro do tanque (100), quando a sua superfície é da forma circular.
  6. 6. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por: ter todos os oxigenadores primários (5) - graças ao líquido pressurizado que recebem e que deles sai através dos ejectores - a admitir ar atmosférico através de um tubo vertical de Ia ordem (T2) que se prolonga para cima do nível superior da primeira zona; e por ter todos os oxigenadores secundários (6) a ir buscar uma mistura de ar com lama e espuma através de um tubo vertical de 2a ordem (T3), o qual tem a sua abertura de entrada na citada primeira zona -3 -
  7. 7. Um reactor, conforme reivindicações 1 e 6, caracterizado por: ter os oxigenadores primários (5) distribuídos pelos seus planos, de modo a conseguir uma densidade da biomassa tal que, permita criar um efeito de suspensão que separa e mantém em flutuação na segunda zona, a lama biologicamente activa que é auto-produzida a partir das substâncias orgânicas; e por ter uma distribuição dos oxigenadores auxiliares (11) de modo a conseguir uma densidade adequada à recirculação da biomassa liquida em quantidades proporcionais ao caudal de água tratada obtida.
  8. 8. Um reactor, conforme reivindicação 6, caracterizado por possuir um determinado número de oxigenadores auxiliares (11), cada um dos quais envolvido por um colar cilíndrico (40) e associado ao tubo vertical de 2a ordem (T3) e ao tubo vertical de 4a ordem (T5), de modo a conseguir uma terceira recirculação parcial da biomassa na segunda zona, sendo esta recirculação devida ao efeito de Venturi que ocorre no colar (40).
  9. 9. Um reactor, conforme reivindicação 1, caracterizado por possuir meios (20) para remover o excesso de lama e espuma à superfície da primeira zona, empurrando-os para uma rampa, a partir da qual um chupador centrífugo (22) as puxa, quebrando a sua tensão superficial e as descarrega, liquefeitas, numa bacia de descarga (23).
  10. 10.1 Um reactor, conforme reivindicação 9, caracterizado por ter uma bomba (24) que transfere a lama e espuma da referida bacia (23) para a segunda zona do reactor. Lisboa, 3 de Maio dd 2000
    JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
PT97923851T 1996-06-26 1997-05-06 Reactor para depuracao de aguas residuais poluidas PT907615E (pt)

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IT96MI001291 IT1284071B1 (it) 1996-06-26 1996-06-26 Reattore per depurare acque residue inquinate

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