PT89974B - Processo para proporcionar produtos alimentares liquidos estaveis em armazem e recipiente para ser usado no mesmo - Google Patents

Processo para proporcionar produtos alimentares liquidos estaveis em armazem e recipiente para ser usado no mesmo Download PDF

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Description

PROCESSO
ESTÁVEIS
PARA PROPORCIONAR PRODUTOS ALIMENTARES
EM ARMAZÉM E RECIPIENTE PARA SER USADO
LÍQUIDOS
NO MESMO
A presente invenção diz respeito a um processo para proporcionar produtos alimentares líquidos estáveis em condições de armazenagem.
Os produtos alimentares líquidos incluem todos os sumos de frutos, bebidas, misturas de sumos em bebidas, com ou sem conservantes. São exemplos os produtos cítricos, tais como o sumo de laranja e produtos com aroma citrico, com ou sem conservantes, tais como benzoato de sódio ou sorbato de sódio, produtos de frutos tais como a uva, a maçã ou morangos, em bebidas ou em sumos, sumos de vegetais e cocktails de vegetais. Os produtos alimentares líquidos também incluem lacticíneos tais como leite. Os produtos alimentares líruidos incluem molhos, pudins, cremes doces, xaropes e sopas. Incluem-se também produtos com percentagem de álcool reduzida, não carbonatados, tais como refrigerantes cítricos.
Têm sido usados os mais variados recipientes, incluindo latas, recipientes de vidro, de plástico ou de cartão.
Embora os recipientes de plástico e de cartão sejam em geral mais baratos do que os recipientes de vidro ou as latas,
-2tem sido um problema proporcionar recipientes de plástico ou de cartão que tenham uma duração em armazém apropriada, sem refrigeração.
Os produtos alimentares líquidos são tratados de vária maneiras para que fiquem livres de contaminantes microbianos, tais como leveduras, bolores e bactérias. Se os produtos depois do tratamento ainda contiverem qualquer destes organismos, verificar-se-á a sua deterioração rápida. Mesmo que se controlem os microrganismos existentes nos sumos ou outras bebidas por processos tais como a pasteurização, as micro-ondas ou os raios gama, há o perigo de contaminação nela atmosfera ou pelo recipiente vazio, durante o enchimento.
Um método de tratamento que é usado habitualmente pode denominar-se enchimento a quente. O produto é tipicamente pasteurizado a cerca de 91°C (195°F) e depois introduzido em recipiente a cerca de 82° a 88°C (180° a 190°F), sendo depois os recipientes cheios vedados, invertidos para esterilizar a tampa com o produto quente e arrefecidos até à temperatura ambiente. Embora largamente usado, o processo de enchimento a quente tem inconvenientes. São necessários recipientes concebidos especialmente, e caros, devido à temoeratura a que se verifica o enchimento. Por exemplo, é vulgarmente usada uma embalagem de cartão de seis camadas incluindo camadas sucessi vas de polietileno, uma camada de ligação de barreira, uma ί ’ -3barreira de folha de alumínio, outra barreira de ligação, car tão e polietileno. A camada de ligação de barreira é necessária pois, caso contrário, haverá uma deslaminação entre o poli_ etileno e a folha, devida às elevadas temperaturas de enchimen to. A temperatura de enchimento é inconveniente no caso de alguns produtos, tais como o sumo de laranja, que se deterioram rapidamente devido à oxidação a temperaturas elevadas que provoca a degradação rápida do sabor. Há a tendência para se veri ficar a formação de espuma e de salpicos. Talvez o nroblema mais sério seja que, depois do arrefecimento, há um vazio, o que significa que é necessário usar uma tampa extremamente estanque e eficaz, pois de outro modo entrará ar no interior, le vando consigo microrganismos que farão com que o produto se de teriore. Por exemplo, se se encher com sumo de laranja, pelo processo de enchimento a quente, um recipiente de cartão com a parte superior em forma de empena, do tipo convencional para o leite, o adesivo usado nas embalagens de cartão para o leite para fixar a parte superior, e que é susceptível de se despega; para formar uma bica de vazamento, seria completamente inadequado para aguentar o vazio resultante do enchimento a quente. As áreas principais onde seria provável a canalização de ar e de microrganismos por ele levados estariam no centro da parte superior em forma de empena, ou através dos lados e em baixo a meio. No entanto, se se usar uma vedação muito forte para impedir a canalização de ar será difícil ou impossível para a —Ή maioria dos consumidores abrir essa parte superior para formar a bica de vazamento. Cs problemas do enchimento a quente podem ser evitados pelo enchimento a frio. 0 produto é pasteurizado a cerca de 35°-91°C (185°-195°?) e arrefecido oara o enchimento até às temperaturas ambientes numa embalagem não estéril.
O produto tem de estar permanentemente refrigerado e tem usualmente uma duração de armazenamento de duas semanas.
O enchimento a frio pode também ser usado se se usarem conservantes apropriados. Adiciona-se ao produto um conservante, tal como benzoato de sódio ou sorbato de potássio. As bebidas são estáveis durante três a seis meses às temperaturas ambien tes, mas os sumos têm de ser mantidos refrigerados, pois o conservante apenas impede o desenvolvimento dos microrganismos, não os matando. Se o teor inicial de micróbios for demasiadamente elevado, o conservante não será caoaz de interrom per o desenvolvimento rápido e verificar-se-á a deterioração. Uma característica positiva da tecnologia dos conservantes é que o produto pode ser embalado em qualquer recipiente. Uma característica negativa é que os conservantes usados a menos de 500 ppm são ineficazes e acima desse nível deixam um gosto a queimado no produto.
A tecnologia mais recente é conhecida por método asséptico. Esse método implica o enchimento de um produto previamente esterilizado numa embalagem esterilizada previamente, sob uma atmosfera estéril. 0 produto é pasteurizado até cerca de 9l°C (195°F) durante 15 segundos e arrefecido até à temperatura ambiente para o enchimento. A embalagem é tratada com peróxido de hidrogénio ou com vapor, antes do enchimento. 0 dispositivo de enchimento encontra-se numa sala mantida sob uma pressão de ar positiva. Encontram-se exemplos de produtos embalados assepticamente na embalagem Brik e em certos pudins estáveis em armazém em recipientes de plástico. Trata-se de uma tecnologia altamente complexa, exigin do capitais elevados e despesas de manutenção extremamente rigorosas no caso de problemas na linha. As velocidades das linhas são geralmente baixas.
Embora a pós-pasteurização ou esterilização depois do enchimento'e da colocação das tampas tenha sido usada no comércio das cervejas e para certas bebidas com sumos à base de bebidas carbonatadas, isso implica o uso de recipientes de vidro ou de latas. Crê-se gue não foi ainda desenvolvido qualquer processo prático para a pós-oasteurização em que os recipientes sejam de plástico ou de cartão com revestimento de ->lás tico.
Um objecto da presente invenção consiste em utilizar técnicas de pós-pasteurização para resolver os problemas ineren tes à utilização de recipientes de plástico ou de cartão revestido de plástico.
Outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar um recipiente com a parte superior em forma de empena
-6apropriado para ser usado no processo anterior. Ainda um outro objecto da presente invenção consiste em proporcionar uma embalagem de cartão com a parte superior em forma de empena com uma vedação segura, mas fácil de abrir.
Segundo um aspecto da presente invenção, um processo para proporcionar produtos alimentares líquidos estáveis em condições de armazenamento compreende as fases de:
a) encher a frio um recipiente de plástico ou revestido de plástico com um produto líquido essencialmente não carbonatado isento de organismos patogénicos e termofílicos;
b) vedar o referido recipiente;
c) aquecer o produto alimentar no referido recipiente até uma temperatura de manutenção da pasteurização compreendida er tre cerca de 71°C (160°F) e a temperatura de amolecimento do plástico;
d) manter o produto alimentar a essa temperatura de manutenção da pasteurização durante o tempo suficiente para proporcionar apropriadamente a morte de substancialmente todos os microrganismos no produto alimentar;
e) arrefecer.
Segundo um outro aspecto da presente invenção, proporciona-se uma embalagem de cartão com a oarte suoerior em forma de empena, cuja tampa em forma de emoena inclui oainéis later=i opostos com abas laterais estendendo-se a partir das mesmas e painéis de topo opostos com abas de topo estendendo-se a partir dos mesmos até uma altura menor do que a das abas dos painéis laterais, tendo os referidos painéis laterais e os painéis de topo linhas de incisão para facilitar o fecho e a abertura, estando as abas laterais opostas aderentes uma à outra e estando as abas de topo aderentes às porções inferiores das abas laterais, caracterizada por se deixar uma área não selada no centro da porção superior de uma aba de topo para facilitar a abertura da caixa de cartão pelo consumidor .
Os produtos alimentares líquidos a que o processo segundo a presente invenção é aplicável incluem produtos de frutos sem gás carbónico, tais como produtos cítricos ou pro dutos com aroma cítrico, produtos de frutos, sumos de vegetais e cocktails de vegetais, a que atrás se fez referência. Deve evitar-se a adição de gás carbónico pois, caso contrário, as pressões que seriam geradas durante o processo seriam demasiadamente elevadas. Outro requisito do produto alimentar é a não existência de bactérias patogénicas e termofílicas. A maioria dos sumos e bebidas têm valores de pH compreendidos entre 2,8 e 4,0 e não superiores a 4,6. Para um valor do oH suoerior a 4,6, existe potencialmente o problema das bactérias oatogénicas Abaixo de pK 4,6, o problema é o das leveduras, bolores e bactérias .
-sSe o pí-í for superior a 4,6, o que incluiria produtos tais como o leite, então haveria um tratamento preliminar a temperatura ultra-elevada, a cerca de 116°-127JC (24O°-260°F), durante 15 a 20 segundos, para matar os organismos patogénicos seguido por um arrefecimento até à temperatura ambiente. Um tratamento preliminar a temperatura ultra-elevada é recomendável com alguns produtos vegetais tais como o tomate, devido ao elevado teor de bolores termofílicos.
Os sumos e as bebidas a que este processo é aplicável são formulados num depósito às temperaturas ambientes, na gama de cerca de 4° a 24°C (4O°-75°F) e pré-tratados como atrás se mencionou, se necessário. São depois bombeados para uma estação de enchimento onde o sumo ou a bebida é fornecida para os recipientes.
Embora não seja essencial, pode ser útil proporcionar uma válvula de infusão com produção de bolhas no tubo entre o depósito e a estação de enchimento. Esta válvula é utilizada para adicionar até cerca de 0,007 kg/cm (0,1 psi) de azoto ou dióxido de carbono e, de preferência, cerca de 0,0007 kg/cm (0,01 psi). A finalidade desta adição é criar uma pressão ligeiramente positiva para se opor à entrada de quaisquer bactér as no recipiente, depois do enchimento.
?ara este fim prefere-se o dióxido de carbono. 0 produ to no qual se distribuiu deste modo dióxido de carbono teria
-9 — uma quantidade de dióxido de carbono tão pequena que não pode considerar-se como produto carbonatado.
Na estação de enchimento que é do tino convencional, enche-se um certo número de recipientes individuais pelo processo de enchimento a frio. A temperatura do produto alimentar líquido seria menor do que cerca de 27°C (80°F) e desejavelmente inferior a cerca de -14°C (7°F) para se conseguir uma pressão neutra ou positiva depois do enchimento. Isso pode comparar-se com as temperaturas de enchimento a quente da orden dos 82°C (180°F). A temperatura máxima que pode ser usada depende das condições, incluindo a pressão positiva proveniente de qualquer gás adicionado como atrás se referiu, e da resistência da vedação, que em certos casos poderia aceitar um vazic ligeiro. Contudo, como atrás se indicou, seria indesejável um vazio. Depois do enchimento e do fecho das embalagens de cartão haveria uma pressão neutra ou ligeiramente positiva.
Os recipientes preferidos são os que têm a parte superior em forma de empena, de cartão, com uma camada de barrei, ra, tal como de folha, e uma camada de polietileno no interior do cartão e outra camada de polietileno para ligar a folha ao cartão. O exterior da embalagem de cartão pode também ser revestido com polietileno para dar ao todo cinco camadas. Uma sexta camada, usual nos processos de enchimento a quente, não é necessário. Não é necessário usar uma vedação forte, sendo apropriado um recipiente com a parte superior em forma de empena de abertura fácil, que possa abrir-se para formar uma bica
-ΙΟde vazamento. Embora algumas das vantagens principais da presente invenção se obtenham com recipientes com a parte superi or em forma de empena de abertura fácil, podem também usar-se outros tipos de recipientes tais como sacos de plástico ou garrafas de plástico segundo a presente invenção no seu aspec to mais lato. Os plásticos apropriados para o recipiente inclu em também as resinas vinilicas, tais como cloreto de polivinilo, celulose regenerada, oolipropileno, tereftalato de polieti_ leno, policarbonatos e outros plásticos usados para nrodutos alimentares. Quando for necessário usar uma camada de barreira a folha pode ser substituída por um enchimento de álcool etil-vinilico ou similar.
As embalagens de cartão cheias a frio são transferidas para um processador gue compreende três zonas: uma zona de pré -aquecimento, uma zona de retenção e uma zona fria.
O processador pode ter a forma de uma cadeia com movimento contínuo sobre a qual são colocadas fiadas de embalagens de cartão. As embalagens são espaçadas para permitir que a água escorra pelos lados das embalagens para aquecer ou arrefe cer o seu conteúdo.
1. Zona de pré-aquecimento
As embalagens de cartão cheias a frio são ?ré-aquecidas de preferência deitando água a uma temperatura de cerca de / -1192O-S5°C (1SO°-185°F) sobre as embalagens e deixando-se cair em cascata pelas faces laterais. Após um intervalo de tempo que varia com as dimensões das embalagens de cartão, o produ to líquido no interior atinge a desejada temperatura de retenção da pasteurização . A temperatura preferida como temperatura de retenção da pasteurização é de cerca de 75°C (167°F), a qual será atingida em cerca de 13-19 minutos no caso das embalagens de 1 litro. As embalagens de 2 litros le varão 20 a 24 minutos a atingir essa temperatura, enquanto 4 a 7 minutos serão apropriados para as embalagens de 250 ml.
2. Zona de retenção produto é mantido à temperatura de pasteurização necessária durante um tempo pré-determinado para garantir a morte adequada de todos os microrganismos. O tempo apropriado a várias temperaturas de retenção da pasteurização está disponível em várias publicações. A temperatura preferida de 75°C (167°F) recomenda-se um tempo de retenção de 10 minutos, A temperatura não deve ser superior a cerca de 79°C (174°F), à qual o tempo será de cerca de 4 minutos, pois de outro modo pode haver problemas com o amolecimento do plástico, quando o recipiente for de polietileno, e ocorrerá a deslaminação da folha de cartão. Podem usar-se temperaturas ligeiramente mais elevadas com plásticos com um ponto de amolecimento mais elevado do que o do polipropileno, A temperaturas mais baixas o
-12tempo de retenção é demasiadamente longo. Por exemplo, a cerca de 71°C (16O°F) seria de cerca de 25 minutos.
3. Zona fria
Depois da manutenção durante o tempo necessário, as em balagens de cartão vão para uma zona de arrefecimento e saem a cerca de 32°C (90°F) a 41°C (105°F). Esta temperatura é desej£ vel pois a ela evapora-se rapidamente qualquer excesso de huãii dade aderente ao recipiente. A temperatura da água de arrefeci mento pode ser de cerca de 2°C a 16°C (35°F a 60°F). As embalagens de cartão deixam então o processador e são embaladas em caixas.
A presente invenção é ilustrada ainda com os exemplos seguintes:
Exemplo I
Este exemplo refere-se à produção de 4546 litros (1 OCO galões imperiais) de sumo de laranja de concentração simples (pronto para beber). Adicionaram-se cerca de 614 litros (135 galões) de concentrado de sumo de laranja 65 Brix (% de sólidos solúveis), com cerca de 3 933 litros (865 galões) de água e agitou-se durante cerca de 10 minutos.
Fez-se depois a bombagem usando bombas positivas atra vés de um tubo que conduz a um dispositivo de enchimento. 0
-13tubo inclui válvulas para infusão de dióxido de carbono para proporcionar um produto final com cerca de 0,007 Kg/cm (0,1 psi) de gás. No dispositivo de enchimento a embalagem de car tão é cheia a uma temperatura de cerca de 21°C (70°F), em em balagens de cartão com a parte superior em forma de empena, de 1 litro, que são seladas pelo calor sob pressão. As embalagens são levadas até uma temperatura de 75°C (167°F) duran te 14 minutos e mantidos a esta temperatura durante 10 minutos. São depois arrefecidas com água a cerca de 4°C (40°F) durante 12 minutos para dar temoeraturas de saida de 32°C (90°F). O sumo de laranja tem uma duração em armazém desejável de três meses e um máximo recomendado de seis meses. 0 sabor do sumo de laranja é nitidamente melhor que o do produzido por enchimento a quente.
Exemplo 2
Este exemplo refere-se a um Caesar's ciam juice cocktail. Uma fornada de 4 546 litros (1 COO galões imperi. ais) foi preparada a partir de 454,61 (ICO galões imoeriais) de pasta de tomate (32-34 brix); 254 kg (560 libras) de sal; 27 kg (60 libras) de glutamato monossódico; 317 kg (700 Libras) de sólidos de glicose; 13,6 kg (30 libras) de especia rias e 45 litros (10 galões) de caldo de castanholas. Fez-se a bombagem para um pasteurizador onde o produto foi levado à temperatura de cerca de 121°c (25O°F) em cerca de 1 020
-14seçundos, e manteve-se a esta temperatura durante 48 a 52 segundos, arrefeceu-se até cerca de 21°C (70°F), fazendo-se depois o enchimento e processando-se como no Exemplo 1.
Como atrás se mencionou, a presente invenção refere-se também a uma embalagem de cartão com a parte superior em forma de empena, de construção aperfeiçoada.
Estas embalagens são usadas vulgarmente para a embalagem de produtos alimentares líquidos, tais como leite, sumos, produtos cítricos e cocktails de vegetais. Quando o produto deve ser refrigerado, como sucede no caso do leite, a integridade da vedação não é crítica. E desejável evitar o derrame, mas devido ao curto tempo em armazém e à refrigeração do leite, não haverá praticamente qualquer problema devido à deterioração resultante de contaminantes que entrem na embalagem de cartão.
E portanto possível proporcionar uma tampa gue possa ser aberta sem muita dificuldade pelo utilizador.
Quando o produto a embalar for outro, por exemplo sumo de laranja ou sumo de outro vegetal, é desejável ter uma duração em armazém apropriada sem a necessidade de refri geração. Se a vedação for inadequada, as bactérias, os bolores e os fermentos podem contaminar o produto e provocar a sua deterioração. Também, se entrar ar no recipiente, ele po de provocar a oxidação.
-15E portanto necessário proporcionar uma vedação extre mamente resistente. Toda a parte superior da embalagem é selada pelo calor, de acordo com a prática actual, sendo também impressas linhas marcadas de suporte verticais, uma linha marcada de suporte horizontal e um ponto marcado de suporte central. Mas daí resulta gue o recipiente não é uma embalagem de cartão de abertura fácil do ponto de vista do consumidor médio.
Isto anula uma das finalidades principais da utilização de uma embalagem com a parte superior em forma de empena. Têm sido usados vários expedientes cara tentar resolver este problema, incluindo uma linha de corte enfraquecida, mas isso não se tem mostrado completamente satisfatório.
Nos desenhos que ilustram uma forma de realização preferida do recipiente segundo a presente invenção, as figuras representam:
A fig. 1, uma vista em perspectiva de um recipiente com a parte superior em forma de empena segundo a presente invenção;
A fig. 2, uma vista em perspectiva que ilustra a abertura da embalagem de cartão da fig. 1, com arranque parcial;
A fig. 3, a embalagem da fig. 1, gue foi aberta para mostrar as áreas oue foram seladas oelo calor;
-16A fig. 4 ser usada para a a 3 ;
uma vista em alçado de uma matriz gue pode selagem pelo calor da embalagem das fig. 1
A fig. 5, uma vista em perspectiva de uma embalagem com a parte superior em forma de empena segundo uma outra forma de realização de acordo com a presente invenção ilustrando a abertura da embalagem;
A fig. 6, uma vista em perspectiva lateral da oorção macho de uma matriz para a produção da forma de realiza, ção da fig. 5; e
A fig. 7, uma vista lateral em perspectiva da porção fêmea de uma matriz para a produção da forma de realiza ção da fig. 5.
Fazendo agora referência aos desenhos, a embalagem de cartão ilustrada é principalmente de construção convencional. Inclui pares opostos de paredes laterais (10) e (11), ligadas por um quinto painel (12) (representado na fig. 3).
Há uma tampa inferior (13) e uma parte superior em forma de empena, indicada genericamente em (14). A narte superior em forma de empena inclui dois painéis laterais (15), com linhas de incisão (16) para facilitar a abertura de um par de painéis de topo (17) com linhas de incisão (18). Duas abas superiores (19) constituem prolongamentos dos painéis
-16Α fig. 4, uma vista em alçado de uma matriz que pode ser usada para a selagem pelo calor da embalagem das fig. 1 a 3 ;
A fig. 5, uma vista em perspectiva de uma embalagem com a parte superior em forma de empena segundo uma outra forma de realização de acordo com a presente invenção ilustrando a abertura da embalagem;
A fig. 6, uma vista em perspectiva lateral da porção fêmea de uma matriz para a produção da forma de realização da fig. 5; e
A fig. 7, uma vista lateral em perspectiva da porção macho de uma matriz para a produção da forma de realização da fig. 5.
Fazendo agora referência aos desenhos, a embalagem de cartão ilustrada é principalmente de construção convencional. Inclui pares opostos de paredes laterais (10) e (11), ligadas por um quinto painel (12) (representado na fig. 3).
Há uma tampa inferior (13) e uma parte superior em forma de empena, indicada genericamente em (14). A parte superior em forma de empena inclui dois painéis laterais (15), com linhas de incisão (16) para facilitar a abertura de um par de painéis de topo (17) com linhas de incisão (18). Duas abas superiores (19) constituem prolongamentos dos painéis
laterais (15) e estendem-se até uma altura um pouco maior que as abas (20), que são um prolongamentos dos painéis de topo (17). As abas (19) são seladas pelo calor numa relação de face com face como se representa na fig. 1. As abas (20) são seladas pelo calor no interior das partes inferiores das abas (19), como se mostra na fig. 2. É usual proporcionar duas linhas marcadas (21) na extremidade que não se destina a ser aberta e que coincide com o quinto painel.
Na outra extremidade há uma linha marcada (21a). Há também uma linha marcada de suporte horizontal (22). As linhas marcadas de suporte são fortemente gravadas para proporcionnar uma vedação mais segura. Ká também um ponto marcado de suporte (23) que aperta conjuntamente e se expande para encostar e selar os bordos adjacentes das abas de topo (17) dobradas para dentro. O que precede ê uma estrutura convencional
A diferença da estrutura convencional segundo a presente invenção reside na área da vedação entre a aba (19) e a aba (20). De acordo com a prática convencional, no caso do enchimento a quente, a totalidade do interior da aba (20) é vedada nas abas (19). Segundo a presente invenção, deixa-se uma área, de preferência sob a forma de um triângulo invertido, não selada no centro superior da aba (20), como se indica com a referência (25), na parte arrancada na fig. 2.
A área restante selada está pontilhada e indicada em (24).
Na fig. 3, a área não selada está representada em (23a) e (23b), que se combinam para proporcionar a área (23) quando a embalagem é fechada. Verificou-se que, em particular quando o ponto marcado de suporte (23) estiver no vértice do triângulo (25), se proporciona uma vedação eficaz apesar desta área não selada. A área não selada no centro superior permite ao consumidor iniciar a abertura da embalagem de cartão e dela resulta também haver uma vedação menor a separar guando o consumidor tem o menor braço de alavanca.
A fig. 4 ilustra a maxila macho de uma matriz apropriada (30) incluindo a porção (31) da face da matriz para apertar entre si as partes superiores das abas (19) , as porções (32) e (33) da face da matriz para as extremidades e para as linhas marcadas de suporte horizontais (34), para as linhas marcadas de suporte verticais (35) e a saliência de gravação (36) para o ponto marcado de suporte. A porção (37) da face da matriz que liga as abas (19) e (20) estã cortada em (38) para deixar uma área não vedada triangular. Esta matriz pode ser usada com uma matriz fêmea que com ela se casa.
Alternativas para proporcionar a área não selada desejada incluiriam o uso de silicone como agente separador para impedir a adesão na área (25). Outra possibilidade, se se usasse adesivo em vez da vedação pelo calor, seria omitir o adesivo na área (25). Mas a vedação pelo calor é o processo
preferido de fecho quando a embalagem de cartão for revestida com uma resina termoplástica. 0 material da estrutura preferido é um material com cinco camadas, designadamente, uma camada interior de revestimento de polietileno, uma barreira de folha de alumínio, uma camada de polietileno para ligar a folha, uma camada de cartão e uma camada exterior de polietileno. Poderiam ser usados outros revestimentos termoplásticos de tipo aceitáveis para produtos alimentares, tais como resinas vinilicas, por exemplo cloreto de polivinilo.
A fig. 5 dos desenhos ilustra uma estrutura aperfeiçoada, que é semelhante âs da fig. 1 a 4, mas mostrando uma área não selada ou ligeiramente selada na parte superior da aba (20) imediatamente por cima do ponto marcado de suporte (23) substancialmente com a forma de um rectângulo (25a), em vez da forma triangular da fig. 2, e mostrando uma outra área (25b) não selada, ou ligeiramente selada, que se estende entre o ponto marcado de suporte (23) e a linha marcada de suporte (21a). As áreas (25a) e (25b) ficam não seladas, ou li geiramente seladas, proporcionando uma matriz que não aplica pressão ou aplica uma pressão pequena nessas áreas.
A construção de uma matriz (30) apropriada estã ilustrada na fig. 7, que representa uma maxila macho (40) e a fig.
mostra a maxila fêmea (41). Com referência ã fig. 7, a maxila macho (40) tem uma face (42) da matriz com uma nervura lon-20-
gitudinal elevada (43) para proporcionar uma linha marcada de suporte horizontal e nervuras verticais (44) e (45) para proporcionar linhas marcadas de suporte na face do recipiente que deve ficar não selado e uma nervura vertical (46) para proporcionar uma linha marcada de suporte na face do recipiente que se destina a ser aberta. A maxila macho (40) tem um parafuso de ajustamento (47) para proporcionar um ponto de suporte central (23). A área solta genericamente rectangular (25A) da fig. 5 é proporcionada pela área cavada (48) imediatamente por cima do parafuso (47) e desviada na direcção da face da embalagem de cartão que se destina a ser aberta. Uma área cavada (49) é também proporcionada, estendendo-se a partir do parafuso (47), que proporciona o ponto marcado de suporte (23) para a nervura (46) que proporciona a linha marcada de suporte (21a). A maxila macho (40) inclui também a área (50) para a vedação das abas superiores (19) do recipiente e as áreas (52), (53) e (54) para a selagem do restante da aba (20).
A matriz fêmea (41) representada na fig. 6 tem uma área superior (55) que se ajusta à porção (50) da maxila macho e uma área ligeiramente cavada (51) cujo bordo superior estã situado de modo a alojar a nervura (43) . A matriz (41) tem ranhuras (56) e (57) para alojar as nervuras (44) e (45) e a ranhura (58) para alojar a nervura (46) . Tem também a área cavada (59), para aliviar a pressão, a área (49) de adaptação da matriz macho e a área de alívio da pressão de forma genericamente rectangular (60) que se adapta à área (48) da maxila macho.

Claims (21)

  1. Reivindicações
    1.- Processo para proporcionar produtos alimentares líquidos que são estáveis em condições de armazenamento, caracterizado por compreender as fases de:
    a) encher, a frio, um recipiente com parte superior em forma de empena de plástico, ou com revestimento de plástico, com um produto alimentar líquido substancialmente não carbonatado isento de organismos patogénicos e termofílicos;
    b) vedar o referido recipiente com uma vedação de abertura fácil;
    c) aquecer o produto alimentar no referido recipiente até uma temperatura continuada de pasteurização situada na gama de 71,1°C (160°F) até ã temperatura de amolecimento do plástico;
    d) manter o produto alimentar ã referida temperatura continuada de pasteurização durante o tempo suficiente para provocar a morte apropriada de substancialmente todos os microrganismos no produto alimentar;
    e) arrefecer o produto alimentar, para proporcionar um alimento líquido estável em condições de armazenamento num recipiente fácil de abrir com a parte superior em forma de empena, isento de vácuo interior e que não oxige num ambiente de armazenamento arrefecido artificialmente.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o produto alimentar líquido ser escolhido do grupo constituído pelos produtos cítricos, os produtos de frutos, os sumos vegetais e coktails vegetais.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o produto alimentar líquido ser sumo de laranja e a temperatura continuada de pasteurização estar compreendida entre 71,1°C e 78,9°C (160°F a 174°F).
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o produto alimentar líquido ser um produto de tomate.
  5. 5. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por o plástico ou o revestimento de plástico ser polietileno e a temperatura continuada de pasteurização estar compreendida entre 71,1°C e 78,9°C (160°F a 174°F).
  6. 6.- P.rocesso de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por o recipiente ser um recipiente com a parte superior em forma de empena com uma tampa de abertura fácil, incluindo um ponto marcado.
  7. 7. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por o enchimento a frio ser feito a uma temperatura inferior a 26,7°C (80°F).
  8. 8. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por a temperatura continuada de pasteurização ser de cerca de 75°C (167°F) .
  9. 9. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por a temperatura continuada de pasteurização ser de cerca de 75°C (167°F) e o tempo durante o qual se mantém essa temperatura ser de cerca de 10 minutos.
  10. 10. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por, depois da pasteurização, o arrefecimento ser feito até cerca de 32,2°C a 40,6°C (90°F a 105°F) .
  11. 11. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por incluir a fase preliminar de fazer borbulhar um gás escolhido entre o azoto e o dióxido de carbono
    -24através de um tubo perfurado.
  12. 12. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por incluir a fase preliminar de fazer borbulhar dióxido de carbono através de um tubo perfurado.
  13. 13. - Processo de acordo com as reivindicações 1,
    2 ou 3, caracterizado por incluirá fase preliminar de um tratamento a temperatura ultra-elevada para matar quaisquer organismos patogénicos ou termofílicos, seguido de arrefecimento.
  14. 14. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o pH do produto alimentar líquido estar compreendido na gama de 3,0 a 4,6.
  15. 15. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o produto alimentar ser um produto não alcoólico ou com teor de álcool reduzido.
  16. 16. - Embalagem de cartão com a parte superior em forma de empena, cujo fecho em forma de empena inclui painéis laterais opostos, com palas que se estendem a partir dos mesmos e painéis de topo opostos com palas de topo que se estendem a partir dos mesmos até uma altura menor do que a das palas dos painéis laterais, tendo os referidos painéis laterais e os painéis de topo linhas de incisão para facilitar a abertura e o fecho,
    -25ί das palas laterais opostas uma ã outra e que aderem entre si e sendo as palas de topo dobradas para dentro e aderindo ã parte inferior das palas laterais, sendo a superfície interior da embalagem de cartão revestida com material termoplástico e sendo a vedação da embalagem de cartão feita pelo calor por forma a deixar ficar uma área não vedada ou ligeiramente vedada no centro da porção superior de uma pala de topo para facilitar a abertura da embalagem de cartão por um consumidor, caracterizado por haver um meio de marcação, tal como uma ponta de marcação impressa nas palas laterais que comprime entre si as palas de topo adjacentes dobradas para dentro, expande-as encostadas mutuamente e veda-as.
  17. 17. - Embalagem de cartão de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por a área não vedada ter a forma de um triângulo invertido.
  18. 18. - Embalagem de cartão de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizada por a área não vedada ter a forma de um triângulo invertido em cujo vértice há um ponto de cravação.
  19. 19.- Embalagem de cartão de acordo com as reivindicações 16, 17 ou 18, caracterizada por a área não vedada ter a forma de um triângulo invertido em cujo vértice há um ponto de cravação e por haver uma linha de cravação horizontal nas refe-26- ridas palas laterais ao longo da parte superior das palas de topo e linhas de cravação verticais em cada extremidade das palas laterais.
  20. 20.- Embalagem de cartão de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por se proporcionar uma outra área não vedada ou uma área ligeiramente selada na pala de topo que tem uma área não vedada ou ligeiramente vedada, estendendo-se a referida outra área não vedada ao longo da porção inferior ou da pala de topo desde substancialmente o centro até um ponto afastado do bordo exterior.
  21. 21.- Embalagem de cartão de acordo com a reivindicação 20, caracterizada por haver um ponto de cravação por baixo da área não vedada ou ligeiramente vedada, uma linha de cravação horizontal nas palas laterais ao longo da parte superior das palas de topo, linhas de cravação verticais adjacentes a cada extremidade das palas laterais e por a referida outra área não vedada se estender substancialmente desde o referido ponto de cravação até â linha de cravação na referida pala de topo,
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