PT89052B - Processo para a realizacaode um bujao estanque num cabo pressurizado - Google Patents

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Description

ETAT FRANÇAIS,representado pelo CENTRE NATIONAL D 1ETUDES DES TELECOMMUNICATIONS (C.N.E.T.), com sede em 38-40,rue de General Leclerc 92131 Issy Les Moulineaux França.
PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DE UM BUJÃO ESTANQUE NUM CABO PRESSURIZADO .
INVENTORES:
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
INPI. MOD. 113 RF 18732
MEMORIA DESCRITIVA
Resumo
O presente invento diz respeito a um processo para a realização de um bujão estanque num cabo pressurizado, que consiste em envolver o cabo (1) a pressurizar numa caixa (4) que é atravessada pela bainha (2) do referido cabo e que permite realizar-se através de um orifi cio (14) praticado na bainha a injecção de um meio gasoso adequado que se acha sob pressão sendo a referida injecção feita por intermédio de um sistema que vai estabelecer atra
ETAT FRANÇAIS, representado pelo CENTRE NATIONAL 0'ETUDES DES TELECOMUNICATIONS (C.N.E.T.)
PROCESSO PARA A REALIZAÇÃO DE UM BUJÃO ESTANQUE NUM CABO PRESSURIZADO
vés da caixa uma comunicação entre o interior da bainha e uma fonte de gás exterior à caixa.
De acordo com o invento, este processo é caracterizado por consistir em realizar-se na bainha do cabo, de maneira a ficar separada do orifício previsto para a admissão de meio gasoso, uma janela (17) aberta para o interior da caixa, e depois em vazar-se para o interior da referida caixa uma resina capaz de endurecer por efeito do calor, enchendo-se a referida caixa que se acha situada em torno do cabo com a referida resina de maneira a que esta resina vá penetrar através da referida janela para o espaço existente entre os condutores (3) do cabo e, após solidificação, vá formar um bujão estanque de obturação (12)
presente invento diz respeito a um processo para realizar um bujão ou um retentor hermético contra a pressão de um meio gazoso geralmente de ar seco, introduzido no interior da bainha de um cabo multifilar. 0 invento diz igualmente respeito aos cabos que necessitam de pelo menos um bujão ou retentor de pressão deste tipo.
No domínio dos cabos de transmissão contendo um feixe de fibras ópticas ou mais geralmente um conjunto de condutores ou fios paralelos juntos, estando o conjunto montado numa bainha de protecção externa, sabe-se que é por vezes, necessário manter o interior desta bainha sob pressão de ar seco ou mais geralmente de um meio gazoso apropriado, em particular para evitar que a humidade ambiente, sobretudo se o cabo estã enterrado, deteriore os condutores.
No pedido de patente francesa
No. 86.07 047 de 16 de Maio de 1986, jã se previu fazer uma admissão de ar seco na bainha de um cabo segundo um processo e por meio de ums dispostivo particular que consiste essencialmente, depois de ter praticado na bainha do cabo um orifício de passagem em o pôr em comunicação com uma válvula de admissão de ar; em rodear o cabo com uma caixa estanque contendo a válvula e delimitando à volta do cabo um alojamento ane lar fechado, comunicando com o interior do cabo pelo orifício de passagem previsto neste, estando a válvula colocada no enfiamento deste orificio; depois em montar na caixa entre a bainha do cabo e contra a sua superfície interna uma almofada elástica que apresenta uma passagem transversal aberta na sua espessura para pôr em contacto a válvula e o orificio;e finalmente encher por vazamento para dentro da caixaeno exterior da almofada elástica e â volta da bainha com um material de estanquidade capaz de endurecer com o calor. Bem entendido, que outros processos de pressurização de um cabo por meio, nomeadamente de um gaz sob pressão po-
-4deriam ser encarados mesmo se aquele que foi resumidamente lembrado em cima, se apresente como o mais particularmente vantajoso.
Em todos os casos contudo entende-se que uma vez estabelecida a pressão de ar seco no cabo ela deva poder ser mantida de forma a evitar que tenha que ser frequentemente, mesmo permanentemente reconstituída, para tanto, é indispensável que o ar introduzido na bainha que faz o seu caminho e se espalha por entre os fios ou condutores do cabo envolvido pela bainha seja herméticamente vedado nas extremidades desta ou em pontos determinados, conven i entemente espaçados que determinem entre eles, considerados dois a dois, zonas em que o ar fique aprisionado na bainha, de modo a manter a pressão que lhe é apropriada.
Geralmente, esta estanquidade do cabo é obtida por meio de bujões executados no seio do cabo dentro da bainha entre ela e os condutores, por vazamento de uma resina capaz de endurecer com o calor que se solidifica em bloco impedindo o ar de se escapar através do cabo para fora dos bujões assim formados. Ora, para executar esses bujões de resina, assim como a tomada de ar de alimentação que permite pressurizar o cabo, é conveniente dispor de um comprimento de cabo relativamente importante a fim de poder instalar os dispositivos necessários ao vazamento da resina. Em certos casos, esse condicionalismo pode ser incómodo, sobretudo quando a reserva de cabo disponível for insuficiente.
presente invento tem por objectivo um processo que elimina esses inconvenientes, permitindo a execução simultânea da tomada de ar ou do meio gazoso de pressurização e de pelo menos um dos bujões da extremidade da bainha, com a particu 1 aridade ainda de utilizar a mes-5-
ma aparelhagem para esses dois elementos, o que permite uma redução do atravancamento dos meios necessários ao mesmo tempo que uma redução sensível dos preços de custo da instalação, associado ainda a uma maior rapidez de instalação.
Para este efeito, o processo em questão que consiste em envolver o cabo a pressurizar por uma caixa estanque, atravessada pela bainha do cabo, e permitindo executar a injecção através de um orifício da bainha do ambiente gazoso apropriado sobre pressão com um dispositivo que estabelece uma comunicação através da caixa entre o interior da bainha e uma fonte de gás exterior ã caixa, caracterizado por se executar na bainha do cabo de forma separada do orifício previsto para a admissão do meio gazoso, uma janela aberta para o interior da caixa, e em seguida em verter nesta última uma resina capaz de endurecer com o calor, enchendo a caixa e envolvendo o cabo, de tal forma que esta resina penetre através da janela por entre os condutores do cabo e após a solificação, forme um bujão estanque de obturação.
Segundo o inveito,executa-se assim o bujão estanque necessário, ao mesmo tempo que se estabelece na caixa uma passagem entre o orifício previsto na bainha na proximidade da janela e uma válvula de admissão do meio gazoso, montada na caixa, sendo esta passagem preferencialmente definida por uma almofada elástica instalada entre a bainha e a superfície interna da caixa e furada segundo a sua espessura a fim de pôr em comunicação a válvula e o orifício; o vazamento da resina na caixa ao distribuir esta última à volta da almofada, deixa livre a passagem. Este processo de acordo com a patente número 86 07 047 já citada pode ser então executada ao mesmo tempo que assegura, com o auxilio dessa mesma caixa, perto da passagem que liga a bainha â válvula de admissão, a formação de bujão estanque
que serve para manter a pressão no cabo, uma vez que esta última convenientemente estabelecida.
Numa outra variante de realização na qual a bainha do cabo contém entre os condutores, um tubo flexível de secção dada, o processo consiste em extrair a extremidade livre desse tubo através do orifício da bainha de forma a fazê-lo sair para fora da caixa e pô-lo a comunicar directamente com a válvula de admissão; o vazamento na caixa, da resina capaz de endurecer com o calor, produz em seguida a formação do bujão.
Outras caracteristicas e particularidades do processo segundo o invento aparecerão ainda através da descrição que se segue, com referencia aos desenhos anexos, ilustrando duas variantes de realização dadas a titulo indicativo e não limitativo. Sobre esses desenhos:
A Figura 1 é uma vista esquemática em corte de um dispositivo proprio para realizar um bujão de extremidade no interior da bainha de um cabo a pressurizar, e para formar simultaneamente os meios permitindo assegurar essa pressurização .
A Figura 2 é uma vista em corte de uma outra variante de realização.
Utilizaram-se nestas Figuras números de referencia idênticos para identificar numa e noutra os mesmos órgãos.
No exemplo ilustrado na Figura 1 a referência (1) designa um cabo de um tipo em si mesmo clássico cujo detalhe de realização não interessa directamente ao invento. Este cabo pode ser por exemplo um cabo de fibras ópticas ou mais geralmente um cabo multifilar, constituído por uma bainha exterior estanque (2) envolvendo um conjunto de condutores paralelos (3).
A fim de pôr sobre pressão num meio gazoso apropriado geralmente ar seco, no interior da bainha (2) entre os condutores (3) e assegurar igualmente a manutenção permanente desta pressão de ar logo que ela seja estabelecida, executa-se segundo o invento uma caixa (4), preferencíalmente formada por duas meias caixas cilíndricas respectivamente (5) e (6) ajustadas uma â outra segundo um plano diametral médio. As meias caixas (5) e (6) são dispostas por forma delimitar, uma vez ajustadas um alojamento interno (7) atravessado axialmente pelo cabo (1), como está representado no desenho.
Este cabo (1) passa na vizinhança das extremidades da caixa (4) através de duas anilhas respectívamente (8) e (9) de um material flexível apropriado do género espuma de poliuretano ou outro, envolvendo a bainha (2) e bem ajustada contra a superfície interna das duas meias caixas (5) e (6) a fim de fechar o alojamento (7). Duas aberturas, respectivamente (10) e (11) permitem o acesso ao interior da caixa no alojamento (7), nomeadamente para realizar no seu interior o vazamento de uma resina ou de outro material capaz de endurecer com o calor formando o bloco (12) à volta da bainha (2) e dos condutores (3), sendo por exemplo esta resina introduzida no estado liquido dentro da caixa pela abertura (10), evacuando-se pela abertura (11) o excedente no fim do enchimento.
Na variante da realização ilustrada na Figura 1 a colocação sob pressão de ar seco do interior da bainha (2) e do cabo (1) realiza-se a partir de uma fonte externa (não representada) por meio de uma válvula de admissão (13), fixada sobre a parede de uma das meias caixas (4) em frente do orifício (14) feito antecipadamente
na bainha nomeadamente com uma abertura cu fenda nesta última, numa região localizada a seguir â zona que fica no enfiamento da válvula (13). Uma almofada elástica (15) provida de uma passagem trespassante (16) é montada no interior do alojamento (7) entre a valvula (13) e o cabo (1) para fazer comunicar esta valvula com o orificio (14) da bainha (2). Conforme foi descrito na patente No. 86 07 047 já citada, a injecção de resina na caixa (4) permite-lhe assim fazer presa formando o bloco (12) â volta da almofada (15) que, mantida no lugar permite em seguida a admissão do ar na bainha até que seja atingida uma pressão conveniente.
Ora, compreende-se imediatamente que a pressurização do cabo não poderia ser encarada se as extremidades da bainha (2) não estivessem fechadas de forma estanque, a fim de evitar que o ar introduzido se escapasse imediatamente da bainha depois de ter caminhado por entre cs condutores (3).
invento permite com a mesma caixa (4), que executa a tomada de ar na bainha da forma atraás lembrada, formar um dos bujões necessários para assegurar este fecho estanque. Com este fim, pratica-se uma janela aberta (17) na bainha (2) e na vizinhança do oroficío (14), pondo à vista os condutores (3) numa região ainda situada no interior da caixa (4) no alojamento (7). 0 vazamento de resina nesta caixa realiza então simultaneamente a tomada de pressão à volta da almofada (15) e a formação do bujão na janela (17) com penetração da resina entre os condutores (3). 0 bioco (12) de resina endurecida que fica no lugar depois de se retirarem as duas meias caixas (5) e (6), fechando assim herméticamente a bainha, pode então aprisionar o ar sob pressão que al está admitido, na condição de ter na devida posição um outro bujão similar.
Na variante da realização ilustrada na Figura 2 sãc utilizadas sensivelmente as mesmas disposições nomeadaiente no que diz respeito ao vazamento da resina e â formação do bujão fechando a bainha no interior da caixa.
Nesta variante, contudo, a tomada de ar é constituída por um tubo flexível (18), montado entre os condutores (3) do cabo (1), sendo a extremidade (19) deste tubo directamente ligada à válvula de admissão (13), depois de retirada do cabo, estabelecendo-se assim uma comunicação directa. 0 tubo (18) pode ser introduzido entre os conductores (3) antes do vazamento da resina; em variante, no caso em que o tubo seja considerado na fabricação do cabo, o processo consiste em procurar a sua extremidade entre os conductores, pois uma vez cortado no comprimento e ao introduzí-lo na válvuía, a formação do bujão na janela (17) não serja modificada.
processo do invento permite assim de uma maneira simples, realizar simultaneamente a tomada de ar e o bujão hermético de pressão num cabo pressurizado, utilizando para estas duas operações o mesmo dispositivo . 0 invento apresenta, portanto, vantagens de rapidez de realização e de eficácia, ao mesmo tempo que permite reduzir considerávelmente o preço de custo das instalações necessárias.

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇOES
    Ia. - Processo para a realização de um bujão estanque num cabo pressurizado, que consiste em envolver o cabo a pressurizar numa caixa, que é atravessada pela bainha do referido cabo e que permite realizar-se através de um orifício praticado na referida bainha a injecção de um meio gasoso adequado que se acha sob pressão, sendo a referida injecção feita por intermédio de um sistema que vai estabelecer através da caixa uma comunicação entre o interior da bainha e uma fonte de gás exterior à caixa, caracterizado por consistir em realizar-se na bainha do cabo, de maneira a ficar separada do orifício previsto para a admissão do meio gasoso, uma janela aberta para o interior da caixa,e depois em vazar-se para o interior da referida caixa uma resina capaz de endurecer por efeito do calor, enchendo-se a referida caixa que se acha situada em torno do cabo com a referida resina de maneira a que esta resina vá penetrar através da referida janela para o espaço existente entre os condutores do cabo e, após solidificação, vá formar um bujão estanque de obturação.
  2. 2a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se realizar um bujão estanque ao mesmo tempo que se estabelece na caixa uma passagem entre o referido orifício praticado na bainha na vizinhança da referida janela e uma válvula de admissão do meio gasoso, que se acha já montada na caixa, sendo esta passagem definida por uma almofada elástica que se acha rnontada entre a bainha e a superfície interior da caixa e que apresenta a sua parede perfurada a fim de estabelecer uma comunicação entre a válvula e o orifício, indo a resina que é vazada no interior da caixa encher todo o espaço situado em torno da referida almofada mas deixar livre a referida passagem.
    -113a. - Processo de acordo com a reivlndicação 1, adaptado a um cabo contendo entre os seus fios condutores um tubo flexível de admissão do meio gasoso, caracterizado por se extrair a extremidade livre do tubo através do referido orifício e se pôr esta extremidade livre em comunicação directa com a referida válvula de admissão,procedendo-se depois ao vazamento de resina de modo a efectuar-se a realização do bujão estanque.
  3. 4a. - Cabo pressurizado dotado de uma tomada de pressão e de pelo menos um bujão estanque, caracterizado por ser realizado por meio do processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3.
    Lisboa, 23 de Novembro de 1988
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