PT88963B - Valvula de charneira automatica com uma camara para controlar a passagem de um gas, em particular para alimentacao de motores de combustao interna a dois tempos - Google Patents

Valvula de charneira automatica com uma camara para controlar a passagem de um gas, em particular para alimentacao de motores de combustao interna a dois tempos Download PDF

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Description

(54) Epígrafe: VÁLVULA DE CHARNEIRA AUTOMÁTICA COM UMA CÂMARA PARA CONTROLAR A PASSAGEM DE UM GÁS, EM PARTICULAR PARA ALIMENTAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA A DOIS TEMPOS (57) Resumo:
[Fig 1
DESCRIÇÃO
DA
PATENTE DE INVENÇÃO
N ° N· 88 963
REQUERENTE: MASSIMO MASSERINI, italiano, residente em Via A.Manzoni, 61 24025 Gazzaniga (Berga mo), Itália.
EPÍGRAFE: VÁLVULA DE CHARNEIRA AUMOMÁTICA COM UMA CAMARA PARA CONTROLAR A PASSAGEM DE UM GÁS, EM PARTICULAR PARA ALIMENTAÇAO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA A DOIS TEM POS
INVENTORES:
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883. Itália em 26 de Fevereiro de 1988, sob o n? 2912A/88.
INP1. MOD 113 R F 16732
Descrição referente à patente de invenção de MASSIMO MASSERINI, italiano, técnico, residente em Via A. Man zoni, 61, 24025 Gazzaniga (Bergamo), Itália, para 11 VÁLVULA DE CHARNEIRA AUTOMATICA COM UMA CÂMARA PARA CONTROLAR A PASSAGEM DE UM GAS, EM PARTICULAR PARA A ALIMENTAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA A DOIS TW0S1'
D.D
DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se ao domínio das válvulas automáticas para controlar a passagem de um gás através de condutas e, em particular, ao domínio das válvulas de charneira automáticas usadas nas condutas de alimentação de motores de combustão interna a dois tempos.
São conhecidas válvulas de charneira convencionais constituídas por uma aba elástica que adere estreitamente ao bordo de um furo ou abertura até que um gás emerge do interior do referido com uma pressão que cria uma força capaz de deflectir a referida aba elástica, vencendo assim também qualquer pressão que anteriormente tendesse a manter a aba aderente ao bordo do furo para o fechar.
Neste tipo de válvula convencional, o material e a forma da aba desenpenham um papel essencial, pois o funcionamen to da válvula depende totalmente da resistência da aba à. flexão.
A diferença de pressões que pode existir entre uma e a outra face da aba tem influência apenas durante um estádio teórico inicial, ou apenas quando esta pressão é de ordem cinética. A este respeito, do ponto de vista estático, logo que a aba é levantada, ela fica envolvida pelo gás por todos os lados
e está portanto em contacto com apenas uma pressão.
Ainda neste tipo convencional de válvula, o fluxo de gás sofre um desvio considerável da trajectória ao passar através da mesma, de modo que sofre quedas de pressão que podem ser muito prejudiciais. No caso dos motores de combustão interna, esta queda da pressão reduz proporcionalmente o rendimento volumétrico. Estas quedas de pressão são devidas não só ao atri to derivado da alteração da trajectória como também a uma multi_ plicidade de irregularidades a que fica sujeito o fluxo do flui do no interior da conduta devido às estruturas intrínsecas do material, típicas deste tipo convencional de válvula.
Um outro inconveniente das válvulas convencionais resulta da necessidade de as suas abas terem uma elasticidade e uma resistência à fadiga consideráveis. Daí resultam custos ele, vados dos materiais usados e da maquinagem exigida para dar às abas a fiabilidade necessária, e significa também que elas têm de ter um peso considerável para satisfazer os requisitos de resistência.
A este respeito, o seu peso tem como consequência uma inércia que impede que as abas funcionem no campo das frequências elevadas, como aquelas para que tendem os modernos motores de dois tempos, constituindo esse campo um sector de apli cação útil das referidas válvulas.
Um objecto da presente invenção consiste em proporcionar umarálvula de charneira cuja abertura e cujo fecho não dependem exclusivamente da elasticidade da sua estrutura, mas também de uma acção de pressão.
Um outro objecto consiste em proporcionar uma válvula de charneira na qual se verifica um fluxo com baixa queda de pressão.
Um outro objecto consiste em proporcionar uma válvula de charneira que pode funcionar com ciclos de fecho-abertura de frequência elevada.
Estes e outros objectos que serão mais evidentes na
descrição dada a seguir são obtidos por uma válvula automática para o controlo da passagem de um gás através de condutas, em particular através das condutas de alimentação dos motores de combustão interna a dois tempos, que está provida de uma câmara disposta para determinar a abertura e o fecho de aberturas de fluxo em forma de fendas por diferença de pressões; isso verifi. ca-se pelo movimento de afastamento e aproximação de superfícies de contacto de apenas bordos que são perpendiculares à direcção do fluxo, usando abas em forma de diedro cujos bordos paralelos ao fluxo se encostam levemente às paredes terminais paralelas proporcionadas para impedir a penetração transversal do fluxo. A prevenção da penetração transversal do fluxo é favorecida pela inserção das abas em forma de diedro em sedes de contenção que suportam os lados dos referidos bordos paralelos e que também limitam a deformação transversal devida à presença da pressão no interior do diedro que define o fecho da válvula.
Nos desenhos anexos está ilustrada, a título de exemplo não limitativo, a presente invenção. Nos desenhos, as fíl guras representam:
A fig. 1, uma vista em perspectiva de certas partes de elementos, que permite uma melhor compreensão do princípio de funcionamento da válvula, ilustrando uma estrutura aplicável a uma válvula multi-abas;
A fig. 2, um corte longitudinal de uma só aba da válvula em forma de diedro, com fendas laterais de fluxo;
indicado;
A fig. 3, a forma rectangular da aba antes de ser dobrada imaginariamente ao meio, ao longo do eixo
A diedro obtida fig. 4, uma vista em perspectiva por dobragem da aba da fig. 3;
de uma forma de fig.
5, uma vista em perspectiva associada a um suporte (b1) de de uma aba (a) secção transuma aba (a) de
6, uma vista em perspectiva associada a uma parede de suporte (b11) de
A fig. 7, uma vista em perspectiva de uma aba em
forma de diedro, constituida por uma composição em duas partes, que são unidas numa tira comum (b) que actua como parede de suporte;
A fig. 8, uma vista em perspectiva de uma aba em
I forma de diedro, associada com uma parede de suporte (b) em for’ ma de tira, e também associada com estruturas para limitar o sei. movimento no sentido em que aumenta o ângulo interno do diedro;
A fig. 9, uma vista em perspectiva de um alojamento (f) para uma tira que forma a parede da base de suporte para uma aba, proporcionada numa das duas paredes de alojamento e de suporte necessárias para os bordos de uma aba em forma de diedro ;
A fig. 10, uma vista em perspectiva de um alojamento (g) para uma parede em forma de tira contra a qual os bordos da aba que produzem as aberturas em forma de fenda assentam,pro porcionada numa das duas paredes de alojamento e de suporte necessárias para os bordos de uma aba em forma de diedro;
A fig. 11, uma vista em perspectiva de uma aba em forma de diedro associada com uma parede de suporte em forma de tira e inserida numa câmara (4A) (peça tubular de secção transversal quadrada) da qual foi retirada uma parede de topo, do ti po representado na fig. 9;
A fig. 12, uma vista em perspectiva de uma câmara (4B), da qual foi retirada uma parede de topo do tipo representado na fig. 10, e dentro da qual opera uma válvula com ranhuras de fluxo centrais formadas pela utilização de abas que cons tituem um diedro com duas partes (tal como se representa na fig. 7), mas cada parte do qual é suportada fixando-se numa parede integrada que tem a mesma finalidade que parede de suporte do tipo de tira da fig. 7;
A fig. 13, uma vista em perspectiva das partes de uma válvula múltipla com quatro abas em forma de diedro associa das com quatro paredes de suporte em forma de tira (bl, bll, blll, bIV) e com os seus bordos (1CX), que formam os bordos livres apoiando-se elasticamente contra paredes de contacto comuns (C) em forma de tira;
A fig. 14, um corte longitudinal de uma válvula mui
tiabas na sua posição fechada;
A fig. 15, a válvula da fig.14 com as suas abas em forma de diedro deflectidas a partir da forma (7A', 7B') representada pelo seu alojamento de apoio, para assim proporcionar a abertura e permitir a passagem de um fluxo (Y) entre si;
A fig. 16, a válvula da fig. 14 do lado do fecho, mostrando a disposição vertical das referidas quatro paredes de suporte (b) em forma de tira;
A fig. 17, uma vista em perspectiva de uma aba larga quando montada numa parede de suporte comprida em forma de tira (bb) e provida de quatro incisões de cada lado para formar quatro abas independentes;
A fig. 18, uma vista em perspectiva das abas em for j ma de diedro (a) associadas com uma parede de suporte comprida (bb) em forma de tira e quatro paredes terminais do tipo representado na fig. 9, para permitir que uma conduta de grande largura seja servida por elementos de válvula pais pequenos, lado-a-lado;
A fig. 19, uma vista de uma válvula que compreende os elementos da fig. 18 tomados do lado de fecho e mostrando a disposição horizontal da referida parede de suporte (bb) em for ma de tira;
A fig. 20, é uma vista em perspectiva de uma estrutura deválvula formada por uma disposição lado-a-lado de um cer to número de elementos do tipo representado na fig. 18 e paredes que têm a mesma finalidade que as paredes terminais na fig. 11 mas com múltiplos alojamentos;
A fig. 21, uma vista de uma válvula que compreende os elementos da fig. 20 tomados do lado de fecho e mostrando a disposição vertical das referidas paredes de suporte (b) em for ma de tira e a disposição horizontal de várias paredes terminais (fig. 9 e 10) mas com múltiplos alojamentos;
A fig. 22, quatro abas em forma de diedro que assen tam nos seus próprios suportes em forma de tira;
A fig. 23, partes da fig. 2 instaladas numa porção de conduta (40), uma de cujas paredes terminais pode ser vista
com alojamentos triangulares (semelhantes aos da fig. 15) mas nas quais não há quaisquer paredes de contacto (C) (fig. 15) em forma de tira para suportar os bordos livres das abas, que nesta versão se encostam umas às outras.
Com referência particular à fig. 1, as abas (1A, IA') têm a forma de diedro. No desenho, a aresta do diedro está no entanto substituída por uma curva (1B) para melhor mostrar um perfil afilado de penetração aerodinâmico particular contra um fluxo de ar ou de gás que se desloca no sentido indicado pela seta (2). As abas podem de facto ser consideradas ter sido dobradas na zona (1B) para formar um perfil em V ou em forma de diedro, como na fig. 4.
Na sua forma básica a válvula representada é consti tuída por apenas uma aba, tal como (IA), com a superfície exterior das suas extremidades (1C) e (ÍC1) encostadas contra as pa redes (3) e (3') rígidas com o corpo fixo ou corpo exterior (4).
Numa forma ainda mais básica, a válvula poderia ser construída com uma simples aba oblíqua, isto é um semidiedro, ou seja numa forma que compreende uma parede de contacto (C) da fig. 12 estendendo-se como indica a linha a tracejado (LL).
Na fig. 1, o corpo (4) forma uma porção (4) da con duta através da qual flui o fluido (2). A referida porção (4) tem uma secção transversal (4') com a forma de um rectângulo cu jo elemento (4) representado no desenho representa a face inferior e actua como parede de topo do tipo representado nas fig. 9 e 10. A porção (4) e a secção transversal (4') estão representadas simplesmente para indicar a sua posição espacial.
As paredes (3) e (31) unem à parede terminal inferior (4) a uma parede terminal superior (4nl) igual e simétrica à parede (4).
Tanto a parede (4) como a parede (4') estão por conseguinte providas de uma cavidade (5) determinada, relativa mente, por saliências (6) com paredes verticais (6A). No desenho, a cavidade é aquela na qual uma aba (1A1) adjacente à aba
(1Α) opera e é idêntica àquela na qual opera a referida aba (IA).
bordo superior (17) e o bordo inferior (16) da re ferida aba (1A) encostam-se às superfícies planas (5A) que formam a extremidade da cavidade (5). Esta extremidade é delimitada por paredes semelhantes às paredes (6A), que convergem num plano triangular como se indica pelas paredes (7A) e (7B) ou (7Af) e (7B-) da fig. 15.
A partir da fig. 14 pode ver-se que as abas (a), re presentadas com traço grosso, estão separadas das paredes (7A1) e (7B'), representadas com traço fino, e pode também ver-se que os seus bordos (1C, 1C1) assentam contra as paredes de contacto (C).
Do ponto de vista teórico, a referida forma triangu lar da cavidade (5) coincide com a vista em planta do diedro for mado pela configuração em V das abas (1A), porque as referidas abas (1A) estão contidas de maneira conjugada com a cavidade (5) em virtude da sua tendência para se alargar para fora elasticamente. Elas actuam portanto para fora como uma mola de lâmina e retomam elasticamente à sua posição de fecho logo que cessa a pressão que as deformou para dentro para permitir a passagem do fluido.
A referida cavidade (5) compreende também uma parede central (8) e portanto impede que a aba (1A) deslize no sentido oposto ao indicado pela seta (2).
A aba é retida no sentido indicado pela seta (2) por uma parede específica (9), semelhante às paredes (3) e (31), e que, como no caso destas últimas, une a parede inferior (4) à parede superior (4'). Na fig. 1 estas paredes estão representa das com uma largura (10), que é tão pequena quanto o necessário para a operação de uma válvula que compreende uma multiplicidade de abas lado—a—lado (1R), (1A1),...; porém, numa versão subs tancial e conceptualmente básica, tal como a ilustrada, a largu ra (10) poderia coincidir com o comprimento (11) da porção da conduta que constitui o corpo de válvula (4).
funcionamento da válvula pode ser descrito com re
ferência à vista em corte da fig. 2, na qual as várias peças têm os números de referência usados na fig. 1.
Quando o fluxo no sentido da seta (2) penetra numa zona (M) a montante da válvula, passando para além da linha (12 que a une ao resto (13) da conduta, é dividido em duas correntes de fluxo (2A) e (2B) que atingem as superfícies exteriores (1E) e (1F) da aba dobrada em forma de diedro. Deste modo, as referidas superfícies são impelidas uma para a outra no sentido de estreitar a sua configuração em V e portanto separam-se das paredes respectivas (3) e (3')· As duas correntes de fluido (2A) e (2B) atingem portanto a zona (14) a jusante da válvula pelo trajecto indicado pelas setas (2A1) e (2B1).
Durante esta fase de abertura, efectuada pelas duas] superfícies constituintes (1E) e (1F) da aba, a força a vencer pelas correntes do fluido é a pré-carga intrínseca, determinada pelo seu material e pela sua forma, isto è, a sua resistência à flexão. Mas esta resistência é suficiente, embora pequena, porque a força de reposição da aba na sua posição de fecho (durante a ausência de pressão relativa na zona de montante (M))é obtida principalmente pela presença de pressão relativa gerada a jusante (no caso do uso em motores de combustão interna).
Isso significa que as abas podem ser mais finas, ter uma carga prévia de flexão menor e ser mais deformáveis que as das válvulas normais. Daqui resultam vantagens consideráveis derivadas da redução da sua massa em vibração e portanto a sua capacidade para funcionar muito rapidamente, mesmo às frequências típicas dos motores de alta velocidade.
facto de as abas serem finas influencia também p£ sitivamente a sua resistência à fadiga, reduzindo assim as tensões específicas ou globais no seu material.
Proporcionando uma aba com a forma de elemento único em forma de diedro obtêm-se também como consequência tensões específicas praticamente uniformes devido à liberdade de as duas superfícies do diedro flectirem ao longo das linhas de deformação mais convenientes. Daí resulta a ausência de concentra
ções de tensões nas zonas fixas, tipicamente as tensões existen tes em vigas em consola. Esta liberdade de limitações pode ser deduzida da folga indicada em (15) na fig. 2.
Quando as superfícies (1E) e (1F) são sujeitas a uma pressão elástica contra as paredes (3) e (31) através das suas extremidades (1E1) e (1F') elas não são planas mas sim cur vas, formando na sua combinação um perfil afilado aerodinâmico.
Além disso, como as suas zonas de contacto com as paredes (3) e (31) são praticamente paralelas ãs mesmas, criam-se entradas de guia em forma de ranhuras que facilitam consiâe ravelmente a sua abertura, que se faz assim por um efeito de cunha ideal.
A trajectória do fluxo é particularmente rectilínea e não está sujeita a dispersões laterais ou transversais características das válvulas de charneira convencionais.
Estas propriedades vantajosas obtêm-se pelo facto de as abas não assegurarem o fecho hermético pela planaridade da sua superfície mas sim pela linearidade dos seus bordos.
A este respeito, até agora apenas tem sido considerada a vedação obtida pelas extremidades (1E1) e (1F1), enquan to que os bordos (16) e (17) também participam na acção de veda ção. Estas bordos movem-se transversalmente em relação ao fluxo e portanto encostam-se às superfícies planas respectivas (5A), dentro da cavidade (5).
Este encosto faz-se praticamente sem deslizamento, favorecido não só pelo pequeno peso das abas como também pelo paralelismo entre os bordos terminais superior e inferior (16) e (17) e ao paralelismo entre as superfícies opostas (superior e inferior) (5A) ao longo das quais roçam.
A vedação à pressão derivada deste roçamento desempenha uma função útil apenas durante o movimento das abas. Isto porque durante a fase de fecho a vedação é obtida pelas superfí. cies exteriores adjacentes aos referidos bordos (16) e (17) que se apoiam contra as paredes (6A) da cavidade (5), sendo a pressão de apoio proporcional à pressão que actua no interior do
diedro.
Com esta configuração da válvula é evidente que o fluxo do fluido tem lugar apenas através das fendas que têm uma largura proporcional à diferença de pressões entre o exterior e o interior do diedro que caracteriza as abas flexíveis. Como es tas pressões diferentes actuam com uma conduta (4) através da qual um fluido passa intermitentemente, elas são afectadas vantajosamente pela energia cinética gerada pela Tartelagem cria da pelos fechos cíclicos. Portanto estas pressões têm vantajosa mente como consequência uma maior velocidade do movimento das a bas, isto é, o funcionamento instantâneo, o que as toma também apropriadas para os motores de velocidades mui to elevadas.
Como já disse, as fig. 3 a 23 mostram um certo núme ro de peças contidas em numerosas formas de realização construtivas. Todas estas figuras compreendem uma aba flexível (a) dis posta obliquamente e associada com a outra aba semelhante para formar um diedro. Esta aba (designada por (1) fig. 1 e 2) pode ser construída de muitas maneiras e de muitos materiais diferen tes, deste aço para molas até uma larga gama de materiais plásticos (tais como poliésteres, PTP, PET termoplásticos, ou plásticos termostáveis reforçados ou não reforçados). Os requisitos comuns para tais materiais plásticos são em todos os casos uma boa resistência à fadiga e à flexão, boa resistência mecânica à temperatura de funcionamento (que depende das aplicações), boa resistência química aos hidrocarbonetos, peso específico reduzi do e baixo custo.
As referidas fig. 3 a 23 mostram uma parede de suporte (b) (idêntica à parede (9) das fig. 1 e 2) em forma de ti_ ra, ou (b') de secção circular, ou (b) de secção transversal triangular. A parede de suporte (b) é de preferência de metal. Está inserida nas suas cavidades ( (5) na fig. 1, (f) na fig. 9 e (g) na fig. 10) e é depois fixada de modo que não pode deslizar axialmente, por exemplo soldando-a nas suas sedes (f.g) ou fixando-a por meio de placas de imobilização usuais fixadas no corpo (4) da válvula por parafusos.
As referidas placas de imobilização exteriores podem ter um comprimento (d) (fig. 14) para também reter possí- 10 -
veis paredes de contacto (c) da fig. 12 ( (3') na fig. 1), contra as quais se apoiam os bordos (1C) e (1C) das abas, pois es, tas paredes de contacto (c,3') podem ser iguais às paredes de suporte em forma de tira (b) ( (9) na fig. 1).
As paredes (b) em forma de tira ou as paredes de con tacto (c) são de preferência de metal e têm superfícies muito planas e lisas.

Claims (1)

  1. - lâ -
    Válvula automática para controlar a passagem de um gás através de condutas, em particular através das condutas de alimentação de motores de combustão interna a dois tempos, caracterizada por estar provida de uma câmara disposta para deter minar a abertura (fig. 15) e o fecho (fig. 14) de aberturas de fluxo em forma de fenda rectangular (2A'f 2B') por diferença de pressões pelo movimento de afastamento e de aproximação de superfícies de contacto ((c) nas fig. 12, 13, 14, 15; entre abas (a) nas fig. 22, 23) de apenas os bordos (1C, 1C’T) que são per pendiculares à direcção do fluxo (2), usando abas em forma de diedro ( (IA), fig. 4) cujos bordos (16,17) paralelos ao fluxo (2) roçam, quando em movimento, por superfícies planas (5A) de cavidades (5) proporcionadas em paredes terminais (fig. 9,10) paralelas aos referidos bordos, sendo a sua finalidade impedir a penetração transversal do referido fluxo (2).
    - 2ê -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação an terior, caracterizada por a prevenção da penetração transversal referida ser favorecida pela inserção de abas em forma de diedro (IA, IA') em sedes de contenção (5,6A,8) que suportam os la dos dos referidos bordos (16,17) paralelos ao fluxo (2), e que •também limitam (6A, 7A, 7B) a sua deformação transversal pela pressão no interior do diedro que determina o fecho da válvula (fig. 14).
    - 3â Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as abas ( (1A), fig. 4) serem retidas nas suas sedes (4,5) por paredes de suporte (9) em forma de tiras, de preferência de metal.
    - 4â -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os bordos perpendiculares (1C, 1C') das abas assentarem contra as paredes de contacto em forma de tiras ( (3,3',c) de preferência de metal.
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as paredes de suporte em forma de tiras (9) serem idênticas às paredes de contacto em forma de tiras (3,',c).
    - 6â -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por se dispor um certo número de abas ou unidades de válvula lado-a-lado (fig. 14,15,16), as quais utilizam paredes de contacto comuns (31).
    - 7â -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por um certo número de unidades de válvula ou abas serem suportadas por e usarem paredes terminais comuns (9, 10, fig. 20 e 21).
    - 8â _
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as abas com a referida forma de diedro (fig.
    4) terem a forma de duas superfícies específicas unidas entre si numa parede de suporte comum central (b, fig. 7).
    - 12 )
    - 9â Válvula automática de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por ter uma parede central prolongada que, juntamente com uma meia aba, forma um semidiedro poder ser associada com outro semidiedro para formar uma válvula (fig. 12) na qual a separação que forma a ranhura das duas abas individuais duran te a abertura se fazer do centro para a periferia da válvula, isto é, de uma parede de contacto (LL) para uma parede de supor te para uma meia aba.
    - 10â -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a separação que forma a ranhura das abas indi. viduais durante a abertura se fazer por movimento da periferia para o centro de cada diedro (fig. 1,2,14,15 e 23).
    - 11 δ -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela disposição lado-a-lado de um certo número de! abas (a) associadas com paredes de suporte (b) e paredes de con! tacto (c) de largura pequena comparada com o comprimento percor· rido pelo fluido (2) dentro do corpo (4), para dar ao fluido uma secção transversal de escoamento máxima (fig. 15).
    - 12â -
    Válvula automática de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender abas (a) com bordos em contacto directo estreito de uns com os outros (fig. 22,23).
    0 requerente declara que o primeiro pedido desta pa tente foi apresentado na Itália em 26 de Fevereiro de 1988, sob o n.s 2912A/88.
    Lisboa, 9 de Novembro de 1988.
    9 AGENTE «FlCIAL ·Α FROPRlE#A»€ lN»U5TRi*.
    RESUMO
    VAlVULA DE CHARNEIRA AUTOMÁTICA COM UMA CAMARA PARA CONTROLAR A PASSAGW DE UM GAs, EM PARTICULAR PARA A ALIMENTAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA A DOIS TEMPOS
    A invenção refere-se a uma válvula de charneira, com uma câmara, para controlar a passagem de um gás, em particular para a alimentação de motores de combustão interna a dois tempos .
    Esta válvula, usada em particular nas condutas de a limentação dos motores de combustão interna a dois tempos, está provida de uma câmara (4), disposta por forma a determinar a abertura e o fecho de aberturas de fluxo com a forma de fenda (2A’, 2B’) por diferença de pressões; isso verifica-se pelo movimento de afastamento e aproximação de superfícies de contacto de apenas bordos que são perpendiculares à direcção do fluxo, u sando abas em forma de diedro, cujos bordos paralelos ao fluxo tocam ao de leve nas paredes paralelas aos mesmos para impedir a infiltração transversal do fluxo. A prevenção de uma tal pene tração transversal do fluxo é favorecida pela inserção das abas em forma de diedro em sedes de contenção que suportam os lados dos referidos bordos paralelos ao fluxo e que também limitam a deformação transversal por pressão no interior do diedro que de termina o fecho da válvula.
    20'
PT88963A 1988-02-26 1988-11-09 Valvula de charneira automatica com uma camara para controlar a passagem de um gas, em particular para alimentacao de motores de combustao interna a dois tempos PT88963B (pt)

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