PT88680B - Dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente para confinamento de um fluido sob pressao - Google Patents

Dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente para confinamento de um fluido sob pressao Download PDF

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Description

DISPOSITIVO DE CONTROLO DE ESTANQUE I PAPE DE UM RECIPIENTE PARA
CONFINAMENTO DE UM FLUIDO SOB PRESSÃO
ÇARNAUD^S^A.
A presente invenção refere-se a um dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente destinado a confinar um fluido sob pressão e compreendendo um corpo tubular e um fundo aplicado segundo um cordão circular num plano perpendicu 1 ar ao eixo do corpo, compreendendo este dispositivo um meio de ligação temporária estanque do recipiente a uma fonte de gás sob pressão , um espaço fechado onde penetra de maneira estanque o recipiente e provido de um meio manométrico, e meios anexos, ac£ piados ao meio manométrico, capazes de detectar o aumento de pressão no espaço fechado resultante de uma fuga acidental de gãs sob pressão através do cordão num período determinado.
Os reci pi entes cuj a estanqueidade se pretende verificar o qua dro da presente invenção são essencialmente os pulverizadores de aerossois, cujo fundo, côncavo para resistir ã pressão sem comprometer a estabilidade vertical do recipiente, e aplicado por rebordeamento enrolado dos bordos do fundo do corpo, com varias dobras. A estanqueidade e perfeita pela aplicação de uma guarnição de boracha no cordão de rebordeamento, aplicada no e£ tado pastoso.
Estes pulverizadores compreendem alem disso uma cúpula, na extremidade do corpo oposta ao fundo, geralmente aplicada tam bem por rebordeamento e apresentando uma abertura central com um rebordo na qual ira fixar-se, num estádio ulterior de fabri-2/ /
/ cação, uma válvula de pulverização.
Como se trata de produtos fabricados em grande série, o processo de controlo de estanqueidade deve ser rápido na sua utilização e susceptTvel de automatização.
processo básico consiste em encerrar o recipiente num espaço fechado estanque, enquanto a abertura da cúpula do recipiente recebe um tubo de ligação estanque a uma fonte de pressão, com uma junta de estanqueidade . 0 espaço fechado e ligado a um manómetro. Aplica-se a pressão de um gás de alguns bars ao interior do recipiente e controla-se, após um período determinado de aplicação da pressão, a pressão reinante no espaço fe chado ao exterior do recipiente. Se esta pressão for significa tivamente mais elevada do que a pressão de origem, ê porque passou gãs do interior do recipiente para o exterior através de uma fuga da parede do mesmo.
documento de patente FR-A-2 515 348 descreve um dispo sitivo deste gênero. Todavia, em vez de controlar directamente uma elevação de pressão no espaço fechado de ensaio, aspira-se com um caudal constante o gãs neste espaço fechado e mede-se o tempo necessário para obter uma depressão determinada ; este tem po e alongado de maneira significativa em caso de existência de fuga .
Embora este documento não indique a precisão relativa ã taxa de fuga mTnima detectãvel e a duração de medição correspoji dente, não parece que as diferenças de disposições indicadas S£ jam susceptiveis de reduzir a duração de medição correspondente ã fuga mínima, não se referindo as diferenças aos parâmetros que actuam directamente na duração, tais como são precisados mais adiante.
Praticamente as fugas produzem-se nos rebordeamentos.
Por outro lado, sobretudo se a pressão no interior do recipiente for relativamente elevada para aplicar esforços significativos nos rebordeamentos , constata-se que as fugas com caudais muj. to baixos são muito raras. Assim, os recipientes que não acusam um caudal de fuga sob 9 bars de pressão diferencial
- 5 maior do que 0,5 cm /min (1,1 x 10 g/s, em unidades legais) apresentam praticamente uma estanqueidade suficiente para a sua aplicação final.
Os dispositivos actuais, funcionando pelo processo atrãs indicado, reagem em quinze segundos ao caudal de fuga mínima de
0,5 cm /min.
Compreender-se-ã facilmente que o controlo de estanquej^ dade para um fabrico de grande serie deve fazer-se numa maquina automática com um cilindro de posições múltiplas, na qual os re cipientes são recebidos num transportador de alimentação, carre gados numa posição, ligados ao tubo de ligação ã fonte de pressão, encerrados no espaço fechado, postos sob pressão durante um intervalo de tempo determinado, sujeitos a uma medição de pressão no espaço fechado, levados ã pressão atmosférica no iri terior, extraídos do espaço fechado e, finalmente, de acordo com os resultados do ensaio, descarregados para uni transportador de evacuação, se forem bons, ou enviados para o refugo, se tiverem fugas .
Devido ã multiplicidade das operações e ã duração do tem po necessário para colocar os recipientes sob pressão, uma cadêri
-4cia elevada de produção exige uma máquina com um grande numero de posições, cara e ocupando muito espaço.
Assim, uma mqauina de ensaio típica (Borden Modele AP-36-600) compreendendo um cilindro de 36 posições, ocupando um espaço de cerca de 3 x 1,3 x 2,7 metros.
Ve-se imediatamente que uma redução substancial do tempo de resposta, período de colocação sob pressão ao fim do qual se detecta um aumento significativo no espaço fechado em respojs
-r ta ã fuga mínima típica (0,5 cm /min), seria susceptível de reduzir sensivelmente o custo e o espaço ocupado por uma mãquina de ensaio, para e mesma eficacia.
Não se pode de maneira nenhuma actuar na sensibilidade do manómetro, que deve estabelecer uma discriminação segura entre o aumento de pressão que resulta de uma fuga e as variações acidentais aleatórias da pressão resultantes das variações de temperatura e das manobras da maquina (fecho rãpido do espaço fechado, em especial).
aumento de pressão no interior dos recipientes seria pouco eficaz, porque não é possível ultrapassar os valores que o recipiente pode suportar, sem riscos de deformação permanente e de deterioração, Alem disso, o caudal de fuga e praticamente proporcional ã diferença de pressão entre as extremidades do cajj dal de fuga. Duplicando a pressão no recipiente (18 em vez de 9 bars), duplicar-se-ia o caudal de fuga, o que dividiria o tem po de resposta por 2, isto e, um ganho limitado de sensibilidade para um aumento excessivo da pressão.
terceiro parâmetro em que pode actuar-se é o volume
do espaço fechado, sendo a velocidade da subida da pressão em resposta a uma fuga definida como sendo inversamente proporcional ao volume do espaço fechado que fica depois da introdução do recipiente, ou volume morto.
Praticamente , a redução do volume morto passa pela redu ção do diâmetro do espaço fechado. Nesta via estã-se limitado pela necessidade de deixar uma certa folga entre o corpo do re ci pi ente e a parede lateral do espaço fechado, tanto para evitar a deterioração dos recipientes mal orientados axialmente como o efeito de êmbolo do corpo introduzido com velocidade eleva^ da no espaço fechado. Finalmente, o volume definido pelo fundo côncavo e o volume da altura da cúpula representam valores mortos incompressΐveis .
As analises estatísticas dos defeitos de estanqueidade dos recipientes para fluido sob pressão, em especial caixas de pulverizadores de aerossois, efectuadas pela requerente mostraram que mais de 80% dos defeitos registados se referem aos rebordeamentos.e, em especial, ao rebordeamento do fundo no corpo. Pareceria portanto que um controlo de estanquej dade desse rebordeamento podia constituir um controlo fiável de estanqueidade do recipiente.
Assim, a fim de realizar máquinas de ensaios mais baratas e ocupando menos espaço do que as maquinas clássicas, com eficácia e, em especial, cadência pelo menos iguais, a presente invenção prpõe um dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente destinado a confinar um fluido sob pressão e compreendendo um corpo tubular e um fundo aplicado segundo um cordão circular num plano perpendicular ao eixo do corpo, dispositi vo esse que compreende um meio de ligação temporária estanque do recipiente a uma fonte de gãs sob pressão, um espaço fechado onde se introduz de maneira estanque o recipiente e provido de um meio manometrico, e meios anexos, acoplados ao meio manometrico, capazes de detectar o aumento de pressão no espaço fecha^ do resultante de uma fuga acidental de gãs sob pressão através do recipiente num intervalo de tempo determinado, caracteriza^ do por o espaço fechado ser delimitado, por um lado, por uma b_a se que compreende uma parde lateral cilíndrica, e uma parede de fundo plana e perpendicular ã parede lateral, e duas juntas anu lares de elastõmero encastradas paralelamente respectivamente na parede lateral e de fundo e, por outro lado, pelo corpo e o fuji do do recipiente que vão apoiar-se respectivamente numa e na o li tra das juntas anulares, dispondo-se o cordão de rebordeamento na proximidade das juntas anulares, entre estas.
Compreende-se que o espaço fechado apresenta assim um volume morto mínimo, de modo que pode identificar-se a fuga mínima em dois segundos a partir do comando da válvula de coloca ção em pressão.
Além disso, a colocação do recipiente no seu lugar na base exige apenas uma curta translação , rápida em comparação com a translação necessária, superior ao comprimento do corpo , nas máquinas clássicas.
De preferência, para um recipiente cujo fundo e cujo cor po são unidos por rebordeamento por enrolamento com varias dobras, a primeira dobra, que define a base de apoio do recipiente, apoia-se na junta encastrada na parede de fundo.
Conforme o rebordeamento for executado por enrolamento para o exterior ou para o interior, a parede cilíndrica de base dispõe-se exteriormente ou interiormente ao cordão de rebordeamento, e a junta encastrada nesta parede cilíndrica apoia-se no corpo ou no fundo.
Outras características e vantagens da presente invenção serão aliás evidentes na descrição que vai seguir-se, dada a tí tulo de exmplo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, um corte de um alçado de um dispositivo seguji do a presente invenção, com uma indicação esquemática das ligações ;
A fig. 2, um corte da base do dispositivo da fig. 1, prevista para um recipiente com um rebordeamento enrolado para o exterior;
A fig. 3, um corte de uma variante da base prevista p_a ra um recipiente com um rebordeamento enrolado para o interior;
A fig.4A, um corte de uma cabeça para ligação do recipj_ ente a uma fonte de pressão, na posição de serviço;
A fig. 4B, um corte da cabeça representada na fig. 4A , na posição de inserção; e
A fig. 5, um corte de -uma variante de cabeça para contro lo da estanqueidade do rebordeamento da cúpula.
Segundo o modo de realização escolhido, e representado na fig. 1, o dispositivo está previsto para controlar a estanqueidade de um recipiente (1) no seu conjunto destinado a confi
-8nar um fluido sob pressão, tal como um pulverizador de aerossol, e constituído por um corpo tubular (10), um fundo côncavo (11) aplicado no corpo (10) por um rebordeamento por enrolamento for mando um cordão (13) com vãrias dobras, e uma cupula (12) aplicada também por rebordeamento enrolado (14), e apresentando uma abertura central com rebordo enrolado (15). A estanqueidade dos rebordeamentos (13) e (14) é melhorada por uma guarnição de bo£ racha depositada no estado pastoso, de uma maneira clássica.
dispositivo compreende uma base (2) que, no seu conjujn to, compreende uma parede cilíndrica lateral (20) e uma parede de fundo plana (21), perpendicular ã parede lateral (20).
Na parede lateral (20) está encastrada uma junta tõr i ca de elastõmero (22), enquanto uma junta anular de secção rectangular (23), também de elastõmero, estã encastrada na parede de fundo (21). Como se vé na fig. 1, e ainda melhor na fig. 2, o recipiente (1) é introduzido no interior da cavidade formada pelas paredes lateral (20) e de fundo (21) da base, de modo que o cordão de rebordeamento (13) do fundo se apoia na junta (23) encastrada na parede de fundo (21), enquanto o corpo (10). coaxial com a parede ci11ndrica (20), estã apertada na junta tÕrica (22) encastrada nesta parede.
Como o cordão de rebordeamento (13) ê enrolado para o exterior, a folha metálica que constitui o fundo (11) fica nn exterior do cordão até ã segunda dobra e assenta na junta (23) no local da primeira dobra. Constituiu-se assim um espaço fech_a do (25) anular, limitado, por um lado, pelas paredes laterais (20) e o fundo (21) e, por outro lado, pela parte inferior do corpo (10) e a folha de fundo (11) entre as primeira e segunda dobras do cordão de rebordeamento (13).
De salientar que, se se formar um canal de fuga no cordão de rebordeamento (13), ele desembocara necessariamente no espaço fechado anular (25), porque seguirá o sentido do enrolamento.
espaço fechado (25) e posto em comunicação com uma c㣠sula manométrica (3) no seu conjunto por intermédio de um canal (24), constituído, como se vê melhor na fig. 2, por uma sucessão de furos perpendiculares tornados cegos por meio de tampões roscados.
Este canal (24) desemboca no recinto fechado (25) na p£ rede cilíndrica (20), entre a junta (22), que estã encastrada na mesma e a ligação ã parede de fundo (21). Para o lado da cãps£ la manométrica (3), ele desemboca nocentro de uma saliência tronco-cónica (29) da base (2).
Como se vê melhor na fig. 2, a capsula manométrica (3) compreende uma parede deformãvel constituída por uma membrana elástica (30) apertada na sua periferia fentre o rebordo (28) de uma cavidade (31) feita na base (2) e uma culatra (34). A membrana (30) compreende uma onda circular que se aloja entre o re bordo (28) e a saliência tronco-conica central (29), maquinados na base (2), de modo a reduzir o volume morto da cavidade (31) sob a membrana (30).
No centro da membrana (30) e do lado da culatra (34) e£ tá fixada uma pastilha (32) de material ferromagnético. No eixo da cápsula (3) e em frente da pastilha (32) estã colocado um sensor indutivo (33), com um cordão de ligação (35).
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(
Compreender-se-ã que uma fuga que desemboque no espaço : fechado (25) vai tender a repelir a membrana (30) afastando-se da base (2), de modo que a pastilha (32) se aproxima do sensor indutivo (33), emitindo portanto este um sinal representativo do volume de gãs que atravessou a fuga.
Fazendo referência as fig. 4 A e 4B, para os pormenores da cabeça de ligação (4) insuficientemente claros na fig. 1, vê-se que a cabeça (4) compreende uma taça (40), na extremidade de um gargalo (41), indo essa taça (40) cobrir a cúpula (12) do recipiente (1) por uma cavidade tronco-cõnica (40a) com uma gar ganta (40b), para alojar, centrada, a união (15) da abertura cejn trai da cúpula.
A cabeça (4) compreende ainda um tubo axial (42), deslj zante no interior do gargalo da taça (41) e ligado a uma fonte de ar comprimido (49), por intermédio de uma vãlvula eléctrica (48).
tubo (42) penetra axialmente no recipiente (1) e a sua extremidade estã provida de um colar (43), mantido por um parafuso oco (43a) introduzido na passagem do tubo (42).
Este colar (43) compreende uma periferia plana (43b) , voltada para cima, e um núcleo trnco-cõnico (43c) que se liga ao exterior do tubo (42) para cima.
No tubo (42) estã enfiada uma junta tubular (44) deformavel e1 as ticamente, presa entre o gargalo (41) e o colar (43).
Por outro lado, esta junta (44) ê mantida, por uma expansão (44a), entre o gargalo (41) e o bordo interno da taça
(40).
Para a colocaçao da cabeça (4) no seu lugar sobre a cúpula (12) do recipiente (1), o tubo (42) é descido (fig. 4B) de modo que o colar (43) fique abaixo da junta (44).
Esta junta (44) pode assim introduzir-se na abertura central da cúpula (12) .
Em seguida, retrai-se o tubo (42) (fig. 4A e fig. 1) até que o núcleo tronco-conico (43c) se encaixe a fundo na junta (44) e a periferia plana (43b) se apoie no troço inferior desta junta (44).
Compreende-se assim que a expansão radial da junta (44) garante o seu aperto estanque no bordo (15) da abertura central da cúpula (12), enquanto a combinação da expansão pelo núcleo (43c) e da pressão da periferia plana (43b) obriga a parte da junta (44) que penetrou na abertura central da cúpula (12) a for mar uma orla radial que se apoia sob o bordo (15), a fim de impedir que o recipiente (1) seja expulso por acção da pressão i£ te r i o r .
funcionamento do dispositivo é comandado por meios anexos (5), que se descrevem a seguir.
Para controlar a estanqueidade do cordão de rebordeameji to (13) do recipiente (1), introduz-se este recipiente na base (2), como se disse quando da descrição desta base, coloca-se no seu lugar a cabeça (4) com o tubo (42) na posição descida até cpbrir a cúpula com a taça (40) e retrai-se depois o tubo (42) como jã atrás se referiu quando da descrição da cabeça (4). Em seguida, um comando central (50) envia um sinal, por um lado pa. ra a válvula (48), para comandar a sua abertura e pôr assim em
-12- / comunicação a fonte de ar comprimido (49) ã pressão de cerca de bars com o interior do recipiente (1) e, por outro lado, a uma temporização (51), regulada para 2 segundos, aproximadamente.
Como se disse na descrição da capsula manométrica (3), se existir uma fuga no cordão (13), a membrana (30) e a sua pastilha ferromagnética (32) deslocam-se progressivamente para o sensor indutivo (33) que emite um sinal em resposta, progressivamente crescente.
Este sinal é enviado para uma entrada de um amplificador diferencial (52), montado como comparador de limiar variável. Se o sinal emitido pelo sensor (33) ultrapassar o limiar regulado pelo potenciÕmetro (53), o amplificador (52) emite um sinal que é aplicado a uma primeira entrada de uma porta E (54).
Quando a temporização (51) chegar ao fim do seu peráodo emite um sinal que é aplicado a segunda entrada da porta E (54) bem como ao comando central (50) para terminar o ciclo de ensaio.
Assim ,se o caudal de fuga do cordão (13) tiver provoca^ do um basculamento do comparador (52) antes de a temporização (51) emitir o seu sinal de fim de periodo, ao aparecer este sinal as duas entradas da porta E (54) ficarão no estado lógico elevado e aparece um sinal na saida (55), que significa que o cordão (13) tem fugas.
Pelo contrário, se o comparador (52) não tiver basculado, quando aparece o sinal de fim de periodo da temporização (51), o cordão (13) será considerado estanque.
-13- /
A variante ilustrada na fig. 3 refere-se a um recipiente (1) no qual o fundo (11) é aplicado no corpo (1 ) por rebordeamento enrolado para o interior, de modo que no cordão de rebordeamento (113) a folha metálica que constitui o corpo (10) se encontra no exterior até ã segunda dobra.
A base (102) compreende então uma parede lateral cilíndrica (120) e uma parede de fundo plana (121), perpendicular ã parede lateral (120). Mas aqui a parede lateral (120) dispõe-se no interior do cordão de rebordeamento (113) e, portanto , do corpo (110). Uma junta tórica de elastómero (122) está encastrada na parte superior da parede lateral (120) de modo a apoiar-se no fundo (11), enquanto a primeira dobra do cordão de rebordeamento (113) se apoia numa junta anular (123) de secção rectangular, também de elastómero, e encastrada na parede de fujn do (121 ) .
Define-se assim, quando o recipiente é colocado no seu lugar na base (102), um espaço fechado estanque (125) delimitado, por um lado, pela parede lateral (120) e a parede de fundo (121) e, por outro lado, pelo corpo (10) e o fundo (11), proloji gando-se o corpo (10) pelo cordão de rebordeamento (113), no e.x terior deste até ã segunda dobra. Como sucede com um cordão eji rolado para o exterior, um canal de fuga acidental desemboca ajs sim no espaço fechado (125).
Um canal (124), que desemboca no espaço fechado (125) na parede lateral cilíndrica (120) entre a junta que aí esta eji castrada e a ligação com a parede de fundo (121), põe em comunicação o espaço fechado (125) com uma cápsula manométrica (3) idêntica ã cápsula da fig. 2.
-14ί
Basta por consequência substituir a base (2) pela base (102) para transformar o dispositivo para cordão de rebordeameji to enrolado para o exterior (13) num dispositivo para cordão de rebordeamento (113) enrolado para o interior.
Se se considerar a fig. 5, nela estã representada compreende, do recipiente (l)auma fonte de gás mentos a que esta representada nas as mesmas referencias.
a cabeça de ligação (4) que para a sua função de ligação sob pressão, os mesmos elefig. 1 e 4A e 4B, que levam
Mas a taça (40) prolonga-se em forma de saia (40j), no sentido do recipiente (1), para além do rebordeamento enrolado (14) da cúpula (12) sobre o corpo (10); uma junta tõrica (62) estã encastrada nesta saia (40j) , para ir apoiar-se no corpo (10) na vizinhança do início do rebordeamento (14). Este último estã assim fechado num espaço interior (135) na taça (40) , entre a junta tubular (44) e a junta tõrica (62). Este espaço interno (135), que coopera com as paredes do recipiente (1), con_s titui um espaço fechado comparável aos espaços fechados (25) e (125) atras descritos. Uma cápsula manometrica (63), com a me£ ma estrutura que a cápsula (3) já descrita, comunica com o espjj ço interno (135) por um canal (40k). Esta capsula (63) compreende uma membrana flexível (70), com uma pastilha ferromagnética (72) no prolongamento axial de um sensor indutivo (73). 0 sinal emitido pelo sensor indutivo (73) será tratado como o que é emi tido pelo sensor (33).
Compreender-se-á que assim pode controlar-se sistematicamente a estanqueidade do rebordeamento do fundo e sem diminuir esta última, visto que os espaços fechados (25), (125) e (135)
sao distintos.
Compreender-se-ã que o dispositivo segundo a presente in venção não so reduz consideravelmente a duração do ciclo, ou duração activa, que passa de 15 para 2 segundos, aproximadamente , mas permite também uma redução importante da duração das operações de carga e de descarga, por redução do curso longitudinal de inserção do recipiente no espaço fechado e de ligação da foji te de ar comprimido, e por redução da massa das peças em movimeri to.
É claro que a presente invenção não se limita aos exemplos descritos, abrangendo sim as variantes de realização dentro do quadro das reivindicações anexas.
Em particular, os meios anexos de analise de estanqueidade que apenas foram descritos pelas suas funções, podem reves^ tir qualquer forma de realização equivalente nos seus resultados, e incorporar-se ou acoplar-se aos meios de comando de uma mãquj na de ensaio completa.

Claims (11)

Reivindicações
1.- Dispositivo de controlo de estanqueicade de um recipien te a confinar um fluido sob pressão e compreendendo um corpo tubular de rebordeamento (13,113) num plano perpendicular ao eixo do corpo (10) , compreendendo o referido dispositivo um meio de ligação temporária (4) estanque do recipiente (1) a uma fonte de cãs sob pressão maneira estanque o recipiente (1) e provido de um meio manométrico e meios anexos (5), acoplados ao meio manométrico, capazes de detectar o aumento de pressão no interior do espaço fechado uma f uga acidental de nas sob num período determinado caracterizado por o espaço fechado (25,125) ser delimitado, por um lado, por uma base (2,102) compreendendo uma parede lateral cilíndrica (20,120), e uma parede de fundo plana (21,121) e perpendicular ã parede lateral (20,120), e duas juntas anulares (22,122; 23,123) de elastómero encastradas paralelamente, respectivamente na parede lateral (20,120) e de fundo (21,121) e, por outro lado, pelo corpo (10) e o fundo (11) do recipiente (1) que vão apoiar-se respectivamente numa ou na outra das juntas anulares (22,23; 122, 123), dispondo-se o cordão (13,113) na proximidade das juntas anulares, entre estas.
2. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, para um recipiente (1) no qual o cordão (13,113) foi obtido por rebordeamento enrolado com vãrias dobras, com uma guarnição de estanqueidade de borracha ou similar, caracterizado por a primeira dobra do rebordeamento (13,113) se apoiar na junta (23,123) encastrada na parede de fundo (21,121) da base (2).
3. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, para um recipiente (1) cujo cordão de rebordeamento (13) é enrolado para o exterior, caracterizado por a parede lateral cilíndrica (20) da base se dispor exteriormente ao cordão (13) e a junta anular (22) encastrada nesta parede se apoiar no corpo (10).
4.- Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, para um é enrolado para o interior, caracterizado por a parede cilíndrica se dispor interiormente ao cordão (113) e a junta anular (122)
-18encastrada nesta parede se apoiar no fundo (11).
5.- Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o meio manométrico (3) ser constituído por uma cápsula em forma de disco com uma parede formada por uma membrana (30) deformável elasticamente, e por um sensor de proximidade (33) sensível ao deslocamento axial do centro da membrana.
6.- Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o sensor de proximidade (33) ser do tipo indutivo e estar disposto alinhado com o eixo da cápsula (3), suportando a membrana (30), no seu centro, uma pastilha (32) de material ferromagnético .
7.- Dispositivo de acordo com uma das caracterizado por a cápsula (3) ser formada reivindicações 5 uor uma cavidade aberta na base (2) e estar ligada ao espaço por (2,102) e desembocando na parede cilíndrica (20,120) entre a junta (22,122) que está encastrada na mesma e a ligação à parede plana (21,121).
8.- Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, para um recipiente (1) que compreende, na extremidade do corpo (10) oposta ao fundo (11), uma cúpula (12) com uma abertura central circundada por um rebordo (15), caracterizado por o meio de ligação ser constituído por uma cabeça (4) com uma taça (40,41) que vai cobrir a cúpula (12), com um tubo axial (42) ligado ã fonte de gás sob pressão (49), apto para deslizar axialmente na taça e terminado na sua extremidade anterior por um colar (43), e com uma junta tubular (44) deformável elasticamente enfiada no tubo (42) entre a taça (40,41) e o colar (43), adaptado para penetrar parcialmente na abertura central da cúpula (12), provocando assim o recuo do tubo (42) em relação ã taça (40,41) uma expansão radial da junta tubular (44) que se apoia de maneira estanque no rebordo (15) que cerca a abertura centrai da cúpula (12) .
9.- Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracte rizado por o colar (43) se ligar ao tubo (42) do lado da junta (44) tubular por um tronco de cone (43c).
10.- Dispositivo de acordo com uma qualquer das reivindicações 8 e 9, no qual a cúpula (12) estã fixada ao corpo (10) por um rebordeamento enrolado (14), caracterizado por a taça (40) se prolongar por uma peça, para além do rebordeamento (14) por uma saia (40j) com uma junta tórica (62) que se apoia no corpo (10), estando um meio manométrico (63) em comunicação com um espaço interior (135) na taça (40), entre a junta tubular (44) e a junta tórica ( 62) .
11.- Dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente (1) destinado a confinar um fluido sob pressão e compreendendo um corpo tubular (10), um fundo (11) e uma cúpula (12) aplicada ao corpo (10) por um rebordeamento enrolado (14) e compreendendo uma abertura central cercada por um rebordo (15), compreendendo o dito dispositivo um meio de ligação temporária estanque (4) do recipiente (1) a uma fonte de gás sob pressão (49), um espaço fechado (135) no qual é introduzido de maneira estanque o recipiente (1) e provido de um meio manométrico (63) e de meios anexos (5) acoplados ao meio manométrico (63) susceptíveis de detectar o aumento de pressão no espaço fechado (135) resultante de uma fuga acidental de gás sob pressão através do recipiente num período determinado, caracterizado por o meio de ligação ser constituído por uma cabeça (4), com uma taça (40) cue vai cobrir a cúpula, com um tubo axial (42) ligado ã fonte sob pressão (49), e com uma junta tubular (44) deformável elasticamente enfiada no tubo (42), presa na taça (40) e adaptada para penetrar parcial-
mente na abertura central da cúpula (12) e para se apoiar de ma- neira estanque no rebordo (15) por expansão radial, e por a taça (40) , prolongada por uma peça, para além do rebordeamento (14),
por uma saia (40g) na qual se encastra uma junca tórica (62) que se apoia no corpo (10), formar, entre a junta tubular (44) e a junta tórica (62), conjuntamente com o recipiente (1), um espaço fechado (135) em comunicação com o meio manométrico (63),
Lisboa, 6 de Outubro de 1988
0 Agente Oficia! da Propriedade Industrial
-21Dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente para confinamento de um fluido sob pressão
A invenção refere-se tancueidade de um recipiente pressão, o qual é aplicado a aplicado enrolado estanque a um dispositivo de controlo de espara confinamento de um fluido sob num corpo tubular (10) por um cordão de rebordeamento (13). 0 dispositivo compreende uma cabeça (4) de ligação uma base (2) com uma parede lateral encastra uma junta tórica (22), e uma parede de fundo plana (21) na qual se encastra uma junta circular junta (22) e o cordão (13) na junta (23), pela de se forma o fundo (11). Delimita-se assim um em comunicação com uma cápsula manométrica (3) folha metálica onSe existir uma possui um espaço morto muito reduzido. Se o aumento de pressão ultrapassar um certo limiar, aparece um sinal de defeito em (55).
PT8868088A 1987-10-07 1988-10-06 Dispositivo de controlo de estanqueidade de um recipiente para confinamento de um fluido sob pressao PT88680B (pt)

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