PT88646B - Extintores de incendios - Google Patents

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PT88646B
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Inventor
Heinz Siegfried Wolff
David William Conry Hawes
John Burkitt
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Bolton & Johnson Ltd
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A62LIFE-SAVING; FIRE-FIGHTING
    • A62CFIRE-FIGHTING
    • A62C37/00Control of fire-fighting equipment
    • A62C37/08Control of fire-fighting equipment comprising an outlet device containing a sensor, or itself being the sensor, i.e. self-contained sprinklers
    • A62C37/10Releasing means, e.g. electrically released
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F03MACHINES OR ENGINES FOR LIQUIDS; WIND, SPRING, OR WEIGHT MOTORS; PRODUCING MECHANICAL POWER OR A REACTIVE PROPULSIVE THRUST, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • F03GSPRING, WEIGHT, INERTIA OR LIKE MOTORS; MECHANICAL-POWER PRODUCING DEVICES OR MECHANISMS, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR OR USING ENERGY SOURCES NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • F03G7/00Mechanical-power-producing mechanisms, not otherwise provided for or using energy sources not otherwise provided for
    • F03G7/06Mechanical-power-producing mechanisms, not otherwise provided for or using energy sources not otherwise provided for using expansion or contraction of bodies due to heating, cooling, moistening, drying or the like
    • F03G7/065Mechanical-power-producing mechanisms, not otherwise provided for or using energy sources not otherwise provided for using expansion or contraction of bodies due to heating, cooling, moistening, drying or the like using a shape memory element

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Description

Memória descritiva referente à patente de invenção de Thomas Bolton & Johnson Ltd, britânica, industrial e comercial, com sede em Froghall, Stoke on Trent, Staffordshire, ST1O 2HF, Inglater ra, (inventores: Prof. Heinz Siegfried Wolff, David William Conry Hawes e John Burkitt, residentes na Inglaterra), para EXTINTORES DE INCÊNDIOS11.
I
I I
MEMÓRIA DESCRITIVA i
i 'i 1I j A presente invenção refere-se a extintores !
i de incêndios para a protecção contra o fogo.j
As funções essenciais de um extintor de in- [ i cêndios são as de detectar e reagir às condições de incêndio que podem ser atribuídas ao calor de irradiação e/ou de convexão (sem reagir ao calor inofensivo, por exemplo o calor
I do sol) e distribuir fluido de extinção (usualmente água) por toda a área protegida, tanto quanto possível quando surgirem I as condições de incêndio e seguramente antes de os movimentos do ar provocados pelo fogo serem sufúcientemente fortes para afastar pelo sopro o fluido de extinção.
Os extintores de incêndios correntes são de duas classes: uma assenta na utilização de uma ampola de vidro que se quebra, devido à produção de pressão por aquecimento de um líquido no interior, para libertar o fluido de extinção? a outra usa uma válvula mecânica, com tendêndia para se abrir por uma mola mas mantida fechada por um elo de uma liga de
solda de baixo ponto de fusão. Em ambos os casos, a velocidade! i1 de resposta é limitada pelo facto de o material detector (respectivamente o fluido e a liga de solda) não podem (ou pelo ! menos não podem facilmente) ser exposto directamente ao calor
I de iradiação de um incêndio, devido à necessidade de ter um distribuidor de fluido a jusante (usualmente por baixo) da I saida do fluido, e pelo facto de ele estar necessariamente em ! bom contacto térmico com o corpo metálico do extintor de inΐ cêndios, com um sistema de tubos e com o fluido no seu interi ί < or, que têm uma capacidade térmica combinada significativa. I !
A presente invenção proporciona uma nova ' ó classe de extintores de incêndios, na qual o elemento detector ! do calor pode ser directamente exposto tanto ao calor de ir- [ radiação como ao calor de convexão, pode ter uma área exposta i grande para recolher o máximo de calor e pode' ser isolado i , Λ [ termicamente utilizando um material polimerico, cerâmico ou | vítreo, conforme o que for requerido pelas circunstâncias da ί instalação. Torna também possível concepções nas quais o ele\ mento detector pode ser retirado e recolocado, quer para ensaio quer para precaução contra o envelhecimento, ou ainda para modificar a sensibilidade do extintor (por exemplo, quando variam os materiais armazenados num armazém), sem cortar a alimentação de fluido e portanto sem a necessidade de desactivar mais de um extintor de cada vez.
| 0 extintor de incêndios de acordo com a pre- sente invenção compreende uma passagem de fluido que se es-
I tende de uma entrada para uma saida, um distribuidor situado ]' depois da saida, um corpo frágil que fecha a passagem de flu- xo e meios separados, sensíveis à temperatura, para quebrar o corpo frágil para permitir a passagem fde fluido ao detectar condições pré-determinadas de elevarão da temperatura. !
De preferência, um elemento sensível à temperatura de uma liga com memória de forma, por exemplo uma ί liga de níquel-titânio, é usado para actuar como meio de rotura. De preferência a liga tem a forma de folha ou outra forma alongada para obter a máxima absorção do calor. Uma forma particularmente preferida e a de uma folha deformada em forma
de cúpula e susceptível de regressar (idealmente) à forma de l| folha plena: esta folha é susceptível de gerar uma força con- , i siderável . Pode ser tratada (por revestimento,ataque químico h ou processo análogo) para aumentar a emissividade ou poder i emissivo da sua superfície.
I De preferência, o distribuidor de fluido !
| está situado entre a saida e o elemento sensível à temperatura!
1 de modo que este elemento pode ser completamente exposto à área a proteger. j
Neste caso, o elemento sensível ao calor | pode efectuar a rotura do corpo frágil actuando directamente i I num macaco alongado ou qualquer outro elemento de impulso que ; se estende através de uma abertura na parte central do sistribuidor de água, podendo no entanto usar-se outro mecanismo; por exemplo poderia libertar-se um retentor de um macaco provido de uma mola.
É normalmente desejável que os meios de rotura não apliquem qualquer força substancial ao corpo frágil ! a não ser que ou até que, o elemento sensível ao calor seja actuado pela ocorrência das referidas condições pre-determinadas de subida da temperatura.
corpo frágil pode ser de material de vidro ou de cerâmica, ou de outro material de natureza apropriadamente rígida e quebradiça. Pode ser um disco plano ou em cúpula, mas pode tomar outras formas, por exemplo a de um tubo. Em casos apropriados, pode ser tratado pelo calor, volpeado ou processado de outro modo para assegurar uma distribuição de tensões localizadas que conduzem ao esmigalhamento em pe- j quenos pedaços que não possam impedir seriamente o fluxo do fluido.
Quando o corpo frágil for de cerâmica, o ele mento de impulso pode constituir uma só peça com aquele; quando separado, o elemento de impulso é de preferência feito de um material mais duro que a superfície do elemento frágil, ou guarnecido com uma ponta desse material.
ferência ele é seus bordos.
I
Quando o corpo frágil for um disco, de preselado no corpo do extintor sem prender os ser de latão, está de prefede espaçadores de cerâmica ou corpo do dispositivo pode caso em que o elemento sensível à temperatura rência isolado termicamente do mesmo por meio (por exemplo anilhas) de material polimérico, de vidro. Em alternativa, no entanto, o próprio corpo pode I ser feito completamente ou parcialmente de um material vítreo apropriadamente rijo ou de material cerâmico (caso em que é possível o corpo frágil ser feito numa só peça com o mesmo), ou (para utilização em instalações nas quais pode desprezar-se o risco de as chamas incidirem directamente no extintor de incêndios antes de ele funcionar) de um material polimérico apropriado. Pode usar-se um material termoplástico, desde que a sua temperatura de amolecimento seja bem superior à temperatura de resposta do elemento sensível à temperatura, sendo no entanto preferíveis os materiais termoestáveis. Em qualquer dos casos podem ser recomendados tipos retardadores do fogo. Além da vantagem do isolamento térmico inerente, um corpo polimérico é mais apropriado ao tratamento do desenho estético e pode ser autovedante e menos dispendioso que um corpo metálico. A resistência à ondularão não é necessária pois para o mecanismo sensível à temperatura pode ser dimensionado não impor quaisquer forças no estado de repouso.
pormenor, a anexos, que de extintor mais nhos tipo
Nos desenhos, as
Vai descrever-se a presente invenção com título de exemplo, com referência aos deserepresentam várias concepções de um protó— de incêndios segundo a presente invenção, figuras repressntam:
A fig. 1, de um primeiro protótipo;
ura corte longitudinal (vertical) fig· 2, uma vista de baixo do primeiro protótipo;
fig. 3, das setas (IIITIII) um alçado parcial visto no sentido das fig. 1 e 2;
linha (IV-IV) da fig. 2;
A fig. 5, um alçado lateral do actuador de ! liga com memória de forma usado no primeiro e em vários ou- I tros protótipos; I
A fig. 6, uma vista de baixo que mostra uma forma de tratamento das características estéticas numa instalação com tecto suspenso;
As fig. 7 a 11 e 15 a 19, cortes longitudinais (verticais) de um protótipo diferente; e
A fig. 12, uma vista de baixo de um corpo frágil e do elemento de actuação, numa só peça, no desenho da fig. 11.
protótipo de extintor de incêndios das fig. 1 a 6 compreende um corpo (1) de latão, ou outro metal apropriado, com uma rosca exterior (2), para ser enroscado num tubo de alimentação de fluido da maneira usual. A entrada (5) está na extremidade superior do corpo (na sua orientação usual, como está representado) e a saida está na sua extremidade inferior e é fechada por um disco frágil de vidro (4) . Este estáfixado de modo estanque ao fluido por um colar metálico (8) enroscado numa rosca aberta no interior do corpo e actuando através de um anel de vedação (9) de um material plástico duro, tal como nylon” 66, que possui um degrau para se apoiar no disco de vidro e vedar assim o mesmo em relação ao corpo, sem prender os seus bordoá, como precaução contra a eventualidade de os pedaços partidos ficarem presos e não serem afastados. Muitos outros materiais plásticos são apropriados para fazer o anel de vedação, por exemplo polímeros de acetal, sulfonas de polieter, cetonas de polieter, policarbonatos, acrílicos, nylon 6, nylon 11 e o material vendido com a marca registada Delrin.
Depois da saida, há um deflector da água (5) suportado por duas pernas (6,6) de um anel (7) enroscado no corpo (1). 0 deflector de água (5) (feito de qualquer ma- 5 A ·>
terial plástico apropriado ou de metal, caso em que pode ser feito numa só peça com as pernas (6) e o anel (7), actua também como uma guia para o perno de aço temperado que serve de elemento de impulso (10) que assenta solto num elemento actuador (11) de uma liga com memória de forma. Esta é suportada por quatro pendentes das e um contacto garras (12) (que se vêm melhor nas fig. 2 a 4) pernas (6) de modo a ter uma área exposta grande condutor do calor relativamente pequeno.
A fig. 5 representa a forma do elemento de liga com memória de forma, que é feito de folha de liga com memória de forma de níquel-titânio, de 0,5 mm de espessura, tratada pelo calor durante 1 hora a 500°C, enquanto é mantida plana e depois após o arrefecimento, curvada em forma de cúpula cõm uma altura de 1,2 mm,aplicando centralmente a pressão de uma esfera de aço de 12 mm de diâmetro, enquanto se prendem os bordos. Os elementos actuadores em forma de cúpula feitos por este processo recuperam nominalmente a forma plana j a uma temperatura da ordem dos 70°C e, quando isso sucede, ! geram, limitados, grandes forças: verificaram-se forças até 57,7 Kg (556 N). Enquanto que discos de qualquer vidro vulgar podem facilmente ser partidos pela força disponível, verificou-se que o esmigalhamento fiável em pequenos pedaços que não impeçam o fluxo de água é grandemente auxiliado pelo uso de vidro com grandes tensões internas bloqueadas. Até agora ( os melhores resultados foram obtidos com o vidro fornecido por Corning Glass Works de Corning, NY 14830 go de sea identificação 0313. Trata-se de um (e tornado por isso mais frágil) por mermuta usado principalmente para janelas dos aviões ges de bobinas de fita; segundo os dados do fabricante, tem a densidade de 2,46 Kg/m\ um módulo de Young de 7 x 10 4 MN/ m , uma relação de Poisson de 0,22, um módulo de elasticidade transversal de 2,9 x 104 MN/m^, um módulo de rotura (por desgaste) de 300 MN/m e uma dureza Knoop (para uma carga de 100 g) de 5 780 MN/m2.
USA, com o códividro reforçado do ião de sódio e para os flanEste vidro foi fornecido em discos de 22,2 mm (7/8) de diâmetro e 2,1 mm (1/12) de espessura. A sua
dureza superficial extrema torna aconselhável usar um elemento de impulso feito de um material muito duro ou provido de uma ponta desse material (por exemplo tungsténio ou uma cerâmica dura, tal como alúmina ou óxido de zircónio), os ;
elementos de aço temperado são susceptíveis de vergar em vez ' de penetrar na superfície.
Um outro vidro apropriado (que é menos duro | e pode ser usado com elementos actuadores de aço temperado) j 1 têm tensões internas resultantes de um tratamento térmico substancialmente igual ao usado para os pára-brisas de vidro endurecido e pode obter-se na Pilkingtons (New Business Development Unit) Limited, de St Helens, Merseyside, Inglaterra ,i na forma de discos de 22 mm de diâmetro e nominalmente 2mm i de espessuras.
Como se vê, a título de exemplo, na fig. 6, I o desenho do extintor de incêndios presta-se ele próprio a um I tratamento estético, colocando-o por detrás de uma placa de tecto (16) com uma abertura central (17), através da qual é i visível o disco de vidro e pouco mais, e um anel de aberturas ί η (18) através das quais a água pode escoar-se, quando neces- j sário (e por meio das quais, se se desejar, ela pode ser de- | i . i flectida). j protótipo da fig. 7 é em princípio idêntico ao das fig. 1 â 6, mas os seus componentes estruturais principais (1), (6,7) e (8) foram desenhados de novo para o fabrico com um material plástico apropriado tal como poliamida ou poliamida com uma carga, polissulfona, polietercetona ou poliéter). ‘ ! No desenho do protótipo da fig. 8, a passa- j 'i gem para o fluido estende-se da entrada (3) para uma saida ι fechada por um disco (4) de vidro frágil que foram uma veda- [ ção, neste caso em conjunção com uma simples anilha (21) (por exemplo de PTFE) e um corpo (22) cuja parte superior (23) toma a forma de uma porca de bucim.
I A parte inferior (24) do corpo á modelada . para formar um distribuidor da água (ou de outro fluido), que
- 7 aco
nele incidirá se o disco (4) for quebrado, e também para |j modar um elemento actuador (11), da mesma forma indicada mais i atrás. 0 elemento (11) é fixado por um anel de retenção (25) e suporta o elemento de impulso (10) solto. Dois aneis de cerâmica (26) proporcionam isolamento térmico entre o elemento (11) e o corpo (22).
| Numa série particular de protótipos feitos de acordo com a fig. 8, os discos frágeis (4) eram de 1,0 mm de espessura e 20 mm de diâmetro e foram cortados de lâminas de vidro de microscópio, de vidro de carbonato de sódio, usan do uma faca tubular com ponta de diamante (conhecida para abrir furos em vidro plano). Os discos que não evidenciavam i a existência de tensões internas, quando observados sob luz polarizada, foram rejeitados. Como precaução adicional contra . a rotura dos discos em pedaços grandes que poderiam obstruir I o fluxo do fluido, eles foram golpeados colando-os no prato de um tomo e utilizando uma faca de corte de vidro comoponta j de diamante, montada em guias e sujeita a uma força ligeira, | , Λ i ι manualmente, num círculo concêntrico de 18 mm de diâmetro. A | i anilha (5) era de PTPE e tinha a espessura de 0,5 mm e o elemento de impulso era de aço temperado de 2nim de diâmetro. 0
I elemento actuador (11) com memória de forma era feito de uma folha de uma liga com memória de forma de níquel-titânio de i n
0,5mm de espessura, tratada durante 30 minutos a 440 c, enquanto era mantida plana, arrefecida em água e molhada em ι forma de cúpula por estiramento a frio até atingir uma altura de 2,75mm. A temperatura de recuperação da forma era de cerca de 70°C.
| 0 extintor de incêndios representado na ! fig. 9 é análogo ao da fig. 8, excepto que o elemento (30) do corpo pode ser desenroscado sem perturbar o dispositivo de pontagem do disco frágil (4), para permitir que o elemento (11) sensível à temperatura com memória de forma seja des montado e substituído, quando se desejar. Para as formas de realização para edificios.com acesso público, a peça de liI gação simplesmente roscada pode ser substituída por outra de segurança accionada por uma chave.
As fig. 10 a 14 ilustram uma série de outras formas de realização usando elementos frágeis de materialί cerâmico em vez de vidro.ί ί No extintor de incêndio da fig. 10, o elemento frágil (40) compreende um disco plano (41) enfraquecido | ( em torne da sua periferia por uma ranhura (42) e montado na!
saida do corpo (1) por meio de um colar integrado (43) e uma :i vedação de anel tórico (44); o elemento de impulso (45) é também feito numa só peça com o elemento frágil. 0 corpo fráI gil compósito de cerâmica pode ser feito compressão a partir ; 'l de uma pasta de qualquer cerâmica técnica apropriada, ou pode !
ser maquinado a partir de uma cerâmica susceptível de ser maquinada, por exemplo uma cerâmica vendida por Aremco Products Ind de P.O. Box 429 Ossining NY 10562 USA, com a designação i registada deAremcolox ou a “machinable glasse ceramic vendida pela Coming Glass Korks, sob a marca registada Macor”.
As fig. 11 e 12 representam uma modificação ! desta forma de realização na qual o corpo frágil (40) de cera ; mica é maquinada e é enfraquecido por uma ranhura voltada (41)i i e um certo número de furos cegos (42) abertos à broca. Neste i ; caso, utiliza-se para a vedação uma junta vedante polimérica j (43).
I
A fig. 13 representa uma outra versão modi ίficada da forma de realização da fig. 10 na qual os elemBBtos do corpo (1,6,7) são também feitos de material cerâmico. j í
A fig. 14 representa uma outra variante na j qual o corpo frágil (40) é em forma de cúpula.
ί A fig. 15 representa uma modificação da jj forma de realização da fig. 1, na qual o elemento de impulso e bifurcado. Este e concebido para satisfazer o requesito con i vencional de que uma esfera com dimensões especificadas deve i passar livremente através da passagem de água de um extintor ί depois da actuação.
i
A fig. 16 ilustra uma outra modificação para jo mesmo fim, na qual o elemento de impulso (51) está colocado excentricamente. Isso exige o uso de uma placa deflectora da
água (52) para restaurar uma distribuição de água simétrica.
Π A fig. 17 representa uma outra forma de I i realidade na qual 0 elemento (11) sensível à temperatura é
P colocado muito mais proximo do disco frágil (4) e actua no ' mesmo através de um anel (53); uma abertura central (54) atrai vés do elemento permite que a água (ou outro fluido) passe ; livremente através do distribuidor (55) depois de o disco (4) > ter sido quebrado. Nesta forma de realização é desejável que o corpo, ou pelo menos o distribuidor (15), seja feito de um ! ! material (tal como vidro de sílica) que transmita uma fracção; substancial da gama dos comprimentos de raios infravermelhos, | para evitar a insensibilidade a um incêndio que deflagre di- ( h rectamente por baixo do extintor. :
H '!
I : i i A fig. 18 mostra uma outra variante de rea| lização na qual o elemento actuador com memória de forma (11) não produz directamente a força necessária para quebrar o dis co frágil (4). Em vez disso, a alteração da sua forma, quando se dá a representação, liberta uma cavilha (56) que é depois ί accionada através do disco frágil pela energia armazenada de I li uma mola helicoidal (57). ' ί A fig. 19 representa uma outra forma de ;
; realização (não recomendável, especialmente para aplicações em que a sensibilidade ao calor de irradiação é necessária), na qual o corpo frágil (58) é tubolar o elemento sensível à temperatura é um anel (59) de uma liga com memória de forma que produz 0 seu diâmetro quando da recuperação.
Amostras de certos protótipos foram sujeitos a ensaios de acordo com os procedimentos apresentados pela Iioss Prevention Certification Board de Meirose Avenue, Boreham ; Wood, Hertfordschire WB6 2BJ Inglaterra, na norma Loss Preven | I tion Standard LPS 1039, publicação de 2:6;4:87 intitulada | Requesitos e processos de ensaios de extintores automáticos | i de incêndios, excepto que, nos ensaios que exigem um túnel 1 aerodinâmico, este túnel nSo tinha as dimensões especificadas . I mas sim era rectangular com uma secção transversal de 70 x 90 * j mm.
j Estes ensaios utilizaram predominantemente |i aquecimento por cpnvexão (forçada) a fim de determinar os ι ί , , comportamentos nas condições mais desfavoráveis. Os ensaios
I aplicados foram os seguintes: j
1. Num ensaio de banho de água de acordo com a 1 secção 7.4 da Norma mediu-se a temperatura nominal de destravamento do protótipo.
2. 0 comportamento foi comparado com modos de i ι- realização convencional de extintores no plunge test da I secção 8.5.1. da Norma (ensaio de inclinação. ,
3. Num ensaio de velocidade de subida de acordoí ; com a secção 8.3.2 da Norma, montaram-se amostras num túnel i através do qual se soprou ar, sendo a temperatura elevada con-, 1 tinuamente por meio de aquecedores elêctricos.
ί 0 tempo de actuação e a temperatura corresi | pondente foram registados e calculou-se a constante de tempo i de subida .
Os protótipos ensaiados foram os seguintes:
1 Protótipo B; como o protótipo A, excepto ΐ que o disco actuador foi fixado por uma borda contínua em vez | ι de com quatro garras (12).
i ι
Protótipo C; intermédio entre os protótipos A e B, formado abrindo com uma fresa uma única ranhura através da borda em vez de duas ranhuras necessárias para formar i as garras (12).
i | Portótipo D; de acordo com a fig. 8, excepto, que o elemento de impulso tinha a ponta plana. ί
No ensaio de banho de água a temperatura de ! destravamento nominal do protótipo B verificou-se ser 5O.3°C (para comparação ensaiou-se um extintor normal de ampola de vidro, com uma temperatura de destravamento declarada de 68°c, dando um valor de 72°C, e um extintor de elo fusível deu um valor de 75,8°C).
i
No ensaio de inclinação, no qual a tempera- 11 -
tura medida do ar estava compreendida entre 194- e 198°c, o
tempos de resposta (em segundos) foram os seguintes:
TIPO ORIENTAÇÃO TEMPO DE RESPOSTA
Protótipo A A 5,6
Protótipo A A 7,2
Protótipo B A 10,6
Protótipo B N 11,7
Protótipo B N 11,9
Protótipo C A 14,3
Protótipo C A 12,3
Protótipo C A 15,0
Protótipo C N 6,8
Protótipo C N 4,9
Protótipo D N 25
Protótipo D H 22
e para comparação
Ampola de vidro N 35,2
Ampola de vidro N 32,8
Ampola de vidro N 33,1
Ampola de vidro N 43
Ampola de vidro N 53
Ampola de vidro H 38
Elo fusível A 5,0
Elo fusível N 4,1
Elo fusível N 21
A - suspenso com pernas de suporte alinhadas com o fluxo de gás
N - suspenso com pernas de suporte perpendiculares; ao fluxo do gás
H - horizontal
Estas amostras actuaram com uma acção brusca violenta, presumivelmente devido a limitação não desejada dos bordos do disco actuador factor Cf*' do protótipo D foi calculado como sendo 79, comparado com 67 para a terceira amostra, com
ί I ' ί ;
j elo fusível, e 6169 para as quarta e quinta amostras, com ί ampola de vidro.
i ; No ensaio da velocidade de subida, feito
J apenas com o protótipo D, usando uma velocidade de subida da ; [ temperatura do ar de 7,5°C/minuto (nominal), uma primeira | h amostra operou após 10 m 42 s a uma temperatura do ar de 93°C;i uma segunda amostra após 9 m 34 s a 92°C. Quando se aumentou h a velocidade de subida para 14°C/minuto, a operação verificou-; -se após 6 minutos e 53 segundos e a 110°C; a 20°C/m, uma amostra operou após 5 m 8 s a 121°C e outra a 5 m 39 s a 128°C.
i I
A partir destas medidas estimou-se a constante de tempo de su-! bida em 2,35 minutos.
- 13 m» ι. ?ga
Extintor de incêndios que compreende uma

Claims (4)

  1. passagem de fluxo que se estende de uma entrada até uma saída um distribuidor de fluído colocado depois da saída e um corpo frágil que fecha a passagem de fluxo, caracterizado por apresentar meios sensíveis à temperatura separados para quebrar o corpo frágil para permitir a passagem de fluído quando são detectadas condições pré-determinadas da subida da temperatura .
  2. - 2& Extintor de incêndios de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de rotura compreenderem e serem actuados por um elemento sensível à temperatura de uma liga com memória de forma.
    _ 5ê Extintor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a liga com memória de forma ter a forma de uma folha ou uma forma alongada semelhante.
    j Extintor de incêndio de acordo com a reivin' dicação 2, caracterizado por a liga com memória de forma ter I a forma de uma folha deformada com a configuração de uma cúpula e que é susceptível de recuperar a forma de folha plana.
    - Extintor de incêndios de acordo com qualauer das reivindicações anteriores, caracterizada por o distribui- ι ij dor de fluído estar situado entre a saída e os meios sensíveis à temperatura.
    - 6« Extintor de incêndios de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caraterizado por o corpo fráí gil ser um disco.
    I Extintor de incêndios de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o disco ser tratado termicamente, golpeado ou processado de outro modo para garantir uma i distribuição de tensões bloquead.es que conduzem a uma rotura em pedaços pequenos.
    - 8® Extintor de incêndios de acordo com qualauer das reivindicações anteriores que compreende um corpo metálico^ caracterizado por os meios sensíveis à temperatura estarem isn lados termicamente do corpo metálico.
    _ 9e Extintor de incêndios de acordo com qualquer i
    ί das reivindicações 1 a 7, caracterizado por ter um corpo total ou parcialmente de um material vítreo ou cerâmico.
    - 10& i ' Extintor de incêndios de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por ter um corpo feito i total ou parcialmente de um material polimérico.
    - lls -
    Extintor de incêndios de acordo com a reii vindicação 10, caracterizado por nenhuma força actuar no corpo ou na parte do corpo de material polimérico a não ser que ou até que o elemento que responde à temperatura seja actuado pela ocorrência, das teferidas condições pré-determinadas de subida da temperatura.
    - 12& -
    I í Edifício protegido dos incêndios, caracterizados por uma instalação que compreende um certo número de extintores de incêndios de acordo com qualquer das reivindicações anteriores.
    - 15 Extintor de incêndios de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o corpo j frágil ser um disco e estar selado no corpo do extintor sem j prisão dos seus bordos.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Grã-Bretanha em 2 de Outubro de 1987, sob o . 8 723 226.
    Lisboa, 30 de Setembro de 1988 * AGENTE OFICIAL 0A FROPPIEDADE ΙΝΙΚ·5ΤΛ;α.
    - 16 I
    I
    RESUMO
    EXTINTORES
    DE INCÊNDIOS”
    A invenção refere-se a um extintor de incên dios que possui uma passagem de fluxo para água ou outro fluí do extintor, fechada por um corpo frágil, que pode ser um simples disco.
  3. Um mecanismo separado, sensível a condições de elevação da temperatura, quebra o corpo frágil, fluindo então o fluído da passagem para incidir num distribuidor (como nos extintores convencionais). 0 mecanismo de rotura é de preferência actuado por uma liga com memória de forma, de preferência em forma de folha, que pode ser colocada por baixo do distribuidor para obter a exposição máxima ao calor de radiação, bem como termicamente, de resposta.
    ao calor de convexão; pode também ser isolado contribuindo ainda para aumentar a velocidade
    Fig. 1 l
    Fig.3.
    Fig .4.
    7U\
    Fig.12.
  4. 4/
    -.42
PT88646A 1987-10-02 1988-09-30 Extintores de incendios PT88646B (pt)

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