PT88155B - Processo para a fabricacao de produtos isolantes a base de fibras minerais discontinuas coladas - Google Patents

Processo para a fabricacao de produtos isolantes a base de fibras minerais discontinuas coladas Download PDF

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Description

PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
ISOLANTES Ã BASE DE FIBRAS MINERAIS
DISCQNTINUAS COLADAS
O presente invento visa um processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais, discontínuas, sobretudo fibras de vidro.
Diz ainda respeito a produtos de isolamento, realizé dos por este processo, que apresentam em particular uma cor branca e que são úteis sobretudo sob a forma de casquilhos para isolamento de tubagens, de placas de espuma para a confecção de produtos moldados.
Os produtos para o isolamento ã base de fibras minerais podem ser formados a partir de fibras obtidas por processos diferentes. Pode citar-se, por exemplo, a técnica conheci, da de estiragem centrífuga, na qual o material em fusão é introduzido num centrifugador compreendendo uma pluralidade de pequenos orificios, projectada sob a acção de força centrífuga, para a parede periférica do centrifugador e daí escapa-se pelos orificios sob a forma de filamentos. Estes, ã saída do centrifugador, são estirados e arrastados para um orgão recep tor por uma corrente gasosa, tendo uma velocidade e uma tempe ratura elevadas. Para se garantir a ligação das fibras entre si para se obter uma placa de espuma de isolamento, as fibras
são tratadas por uma composição, chamada de colagem, que contem uma resina termo-endurecedora. A placa de espuma de fibras tratadas é submetida a seguir a um tratamento térmico em estufa para polimerizar a resina e ser obtido um produto para o isolamento que apresente as propriedades desejadas, tais co mo, elasticidade, estabilidade dimensional, resistência ã trac ção, retoma de espessura após compressão, cor homogénea.
As composições de colagem compreendem, em geral, uma resina termo-endurecedora. No entanto, composições de colagem, não contendo senão uma resina termo-endurecedora, formariam produtos de cor não homogénea, mais caros e tornariam o processo de fabricação mais poluente. Igualmente, as composições de colagem utilizadas habitualmente compreendem uma composiçãc aquosa de resina que actua como ligante principal e aditivos de colagem que conferem ao produto final propriedades aproprie das e que satisfazem as tensões inerentes ao processo de fabri cação do produto (aplicação, polimerização). A resina é constituída geralmente por resinas fenoplastes (fenol-formol) ou aminoplastes (melamina-formol).
O tratamento das fibras pela composição de colagem pode ser efectuado de maneiras diferentes. Por exemplo, pode reunir-se primeiramente as fibras num orgão receptor, tal como, um transportador, comprimi-las numa placa e temperá-las en, seguida numa solução aquosa contendo resinas fenoplastes ou aminoplastes, ou misturas das duas. Mas, é necessário eliminai a água. 0 tratamento térmico posterior serve consequentemente para eliminar a ãgua e para polimerizar as resinas, o que leva a despesas energéticas suplementares.
Mas também se pode tratar, de preferência, as fibras â saída do orgão de estiragem, pulverizando-as com uma compoj siçao aquosa de colagem. A ãgua é então evaporada parcialmente e o tratamento térmico posterior serve essencialmente para a secagem final e para a polimerização das resinas e para dar forma de placas de fibras ligadas.
Para esse tratamento por pulverização, deve utilizar -se uma composição de colagem facilmente pulverizável sobre as fibras. Para isso, o constituinte essencial da composição de colagem, quer dizer, a resina termo-endurecedora, deve apreser tar além duma boa estabilidade no tempo, uma elevada capacidade de diluição em água. Esta grande capacidade de diluição confere também à resina um tempo de gelificação apropriado para evitar uma polimerização excessivamente rápida e permite uma distribuição homogénea nas fibras e, por consequência, uma colagem mais uniforme das fibras. A capacidade de diluição na água duma solução aquosa de resina corresponde ao volume de água desionisada que se pode, a uma dada temperatura, juntar ã unidade de volume desta solução antes de provocar a formação duma turvação permanente.
Para se obter composições de colagem facilmente pulverizáveis sobre as fibras minerais, pensou-se utilizar resinas do tipo melamina-ureia-formaldeído, que resultam duma reac ção de condensação, em meio básico, de formaldeído, de ureia, depois de melamina, em presença dum poliol com funcionalidade pelo menos igual a três. Estas resinas são estáveis no tempo e apresentam uma capacidade de diluição pelo menos igual a 1000 %. As composições de colagem contendo estas resinas pulverizam-se facilmente sobre as fibras minerais, têm um tempo de gelificação apropriado e permitem que sejam formados produtos de isolamento tendo uma boa resistência ao calor e apreser tando uma cor branca.
Embora estas composições de colagem permitam a obter ção de produtos de isolamento que apresentam propriedades melhoradas, possuem ainda no entanto certos inconvenientes. Em primeiro lugar, contêm uma resina particular (melamina-ureia-formaldeído preparada em presença de poliol) cuja fabricação é mais dispendiosa do que a das outras resinas do mesmo tipo. Por outro lado, as fibras, após estiragem e tratamento pela composição de colagem, são recolhidas num orgão receptor onde formam uma placa de espuma que pode apresentar um carácter co
lante que impede um aumento de volume suficiente da placa de espuma antes do tratamento térmico para a polimerização da resina. Este aumento de volume insuficiente antes da polimerização (pré-gelificação), não permite que seja obtido um produto tendo uma boa retoma de espessura depois da compressão necessá ria para uma armazenagem e um transporte económicos dos produtos. Além disso, procura obter-se produtos que tenham propriedades mecânicas melhoradas, sobretudo resistência ã tracção.
presente invento tem por objectivo uma composição de colagem que não apresente os inconvenientes supracitados e que permita a obtenção dum produto de isolamento com proprieda des melhoradas.
A composição aquosa, básica para a colagem de fibras minerais discontínuas, sobretudo fibras de vidro, compreende segundo o invento, uma resina termo-endurecedora, ã base de ureia, eventualmente um ou vários aditivos de colagem e, como composto suplementar de colagem, um composto polimetilolado de funcionalidade pelo menos igual a três.
poliol utilizado no invento é do tipo R-C (CH2OH)3 ou
R-C (CH2OH)2 - CH2-O-CH2-(CH2OH)2-C-R’ em que R e R', são idênticos ou diferentes e representam um radical alifáticc hidrocarbonado tendo ou não um grupo hidroxilo.
poliol escolhido de preferência no grupo formado pelo pentaeritritol, o dipentaeritritol, o trimetilolpropano e o ditrimetilolpropano.
As resinas utilizáveis nas composições de colagem se gundo o invento podem ser quaisquer resinas termo-endurecedoras apropriadas, particularmente resinas fenõlicas modificadas ou não por ureia e resinas aminoplastes modificadas ou não por ureia ou misturas destas resinas.
As resinas utilizadas de preferência no invento são resinas do tipo melamina-ureia-formaldeído apresentando uma ca pacidade de diluição elevada em ãgua.
As resinas que têm esta característica são, por exen pio, as mencionadas anteriormente, que resultam duma reacção de condensação, em meio básico, de formaldeído, de ureia, depois de melamina, em presença dum poliol de funcionalidade pelo menos igual a três, tal como o descrito anteriormente (resi na chamada na presente descrição resina A). As resinas apropriadas são aquelas nas quais as razões moleculares F e U do
Μ M número de moles de formaldeído (F) e de ureia (U) em relação ao número de moles de melamina (M) são, para F, de (0,5 U + 1,5) a (3 U + 3) e, para U, de 0,5 a 5. MM Μ M
Nestas resinas, o poliol está presente à razão de 0,2 a 2 moles e, de preferência de 0,25 a 0,5 moles, por mole de melamina. Para preparar estas resinas, pode-se partir, por exemplo, numa primeira fase, a aproximadamente 40 2C, duma solução aquosa de formaldeído e de poliol, depois juntar um cata lisador básico, tal como soda. Junta-se então a ureia afim de formar uma resina intermediária, leva-se a mistura de reacção aproximadamente a 80 2C e a seguir junta-se de novo o catalisa dor básico, depois a melamina. Mantem-se a temperatura a 80 °C aproximadamente para continuar a reacção de condensação com a melamina, conservando uma capacidade de diluição na água quase infinita. Arrefece-se nessa altura para 30 2C aproximadamente e ajusta-se, se for necessário, o pH da mistura para um valor de 9 aproximadamente. As resinas obtidas são estáveis em armazenamento e apresentam uma capacidade de diluição na água pele menos igual a 1000 %.
Outras resinas utilizáveis para a realização do invento são resinas de formaldeído-melamina-ureia (chamadas na presente descrição resina B), preparadas sem poliol. Estas
resinas podem ter as mesmas proporções moleculares F e U que Μ M precedentemente mas ser preparadas por um procesáfc diferente. Um dos processos consiste em introduzir uma solução aquosa de formaldeído num reactor, a 402C aproximadamente, juntar o catalisador básico, tal como, a soda, depois introduzir a melamina; a proporção molecular formaldeído/melamina (F) inicial é
M de preferência de 2,5 a 3,5. Aumenta-se então a temperatura pe ra 70 2C aproximadamente, pode introduzir-se de novo a soda e depois a ureia. Aumenta-se a temperatura para que atinja 80 2C aproximadamente, mantem-se a esta temperatura para continuar a reacção, depois arrefece-se e ajusta-se o pH para 9 aproxima damente. Esta resina apresenta uma capacidade de diluição na água pelo menos igual a 1000 %.
A composição de colagem segundo o invento pode conter outros constituintes habituais.
Assim, pode conter resinas fenólicas termo-endurecedoras do tipo resol, que são conhecidas para polimerizar rãpidamente a alta temperatura sem aparecimento de fenómenos indesejáveis de pré-gelificação.
As composições de colagem contêm geralmente a ureia que serve nomeadamente para diminuir a taxa de formaldeído livre e que actua também como ligante.
As composições de colagem podem conter também um ou vários adjuvantes habituais de colagem. Estes adjuvantes são, por exemplo, óleo que representa o papel de emoliente e de anti-poeíra evitando que as fibras minerais esvoacem sob a forma de poeiras; amoníaco para evitar a pré-gelificação da resina na zona de formação das fibras; um catalisador de polimerização da resina na estufa, em geral, sulfato de amónio; silano que desempenha a função de agente de pontagem entre a resina e as fibras e garante um comportamento melhor depois do enve- 6 -
lhecimento dos produtos que o contêem. As composições de cola gem também podem conter, se for necessário, corantes, cargas e outros agentes químicos, tais como, silicone para tornar os produtos hidrofobos.
Alguns dos componentes excepto a resina podem não ser utilizados para adaptar a colagem a uma produção particular ou para obter propriedades específicas. Assim, no caso em que a composição de colagem se destine a ser aplicada sobre produtos que apresentem uma boa resistência ao fogo, não se utiliza ou utiliza-se pouco óleo.
As composições de colagem são composições aquosas contendo de 1 a 25 % de extracto seco e de preferência pelo me nos 10 %.
As composições de colagem, segundo o invento, compreendem de preferência, para 100 partes ponderais de matéria seca, 70 a 90 partes de resina, 10 a 30 partes de ureia e 3 a 15 partes de poliol.
Podem juntar-se aditivos diversos de colagem às com posições segundo o invento. As quantidades são, para 100 partes ponderais de matéria seca de resina, de ureia e de poliol:
- de 0 a 20 partes de óleo, geralmente 6 a 15 partes,
- de 0 a 20 partes de amoníaco a 20 % e de preferência de 3 a
12 partes f
- de 0 a 5 partes de sulfato de amónio e de preferência de 1 ê
partes e,
- de 0 a 2 partes de silano de preferência de 0,1 a 0,8 partes.
presente invento refere-se a um processo de fabricação dum produto de isolamento à base de fibras minerais discontinuas, particularmente de fibras de vidro, segundo o qual se formam filamentos, tratam-se com uma composição de colagem, jã descrita, que contem uma resina termo-endurecedora, depois
- 7 submete-se a placa de fibras a um tratamento térmico para poli merizar a resina.
Para formar estes filamentos, pode utilizar-se por exemplo o processo descrito anteriormente no qual o material em fusão ê introduzido numa centrifugadora e estirado, ã saída da centrifugadora, por uma corrente gasosa a uma velocidade e temperatura elevadas.
O invento também tem por finalidade produtos para isolamento. Estes produtos podem ter qualquer cor, conforme a utilização posterior encarada; neste caso, a composição de colagem contem um ou vários corantes apropriados. Os produtos de isolamento tratados por uma composição de colagem segundo o in vento não contêm resina fenólica nem corante, são brancos e são particularmente pretendidos, porque podem encontrar aplica ções variadas; pode citar-se por exemplo, painéis isolantes pa ra tectos; estes produtos consistem na sobreposição dum painel de fibras minerais coladas, dum véu de fibras de vidro e duma simples camada de pintura branca conferindo ao produto o seu jaspecto estético final.
I
Os produtos tratados pela composição de colagem segundo o invento apresentam também uma boa resistência ao calor, o que os torna utilizáveis para o isolamento térmico de tubos destinados a veicular fluídos levados a alta temperatura, da ordem de 400 SC.
Para melhor apreciar os efeitos da composição de co lagem segundo o invento sobre os produtos acabados, obtidos, foram estudadas certas características das placas de fibras de ’vidro impregnadas com composições de colagem contendo e não ! contendo poliol, anteriormente indicado.
Numerosos parâmetros intervêm nas propriedades das placas de fibras para o isolamento.
Notamos particularmente a finura das fibras, a taxa de ligante avaliada em percentagem do peso total de fibras coladas, a cor, a resistência ã tracção, a retoma de espessura após uma compressão determinada e a densidade.
A finura das fibras é apreciada por uma medida chame da micronaire, definida pela norma ASTMD 1448-78. 0 micronaire é determinado da forma seguinte: uma amostra do produto, habitualmente 5 g é colocada num compartimento atravessado por uma corrente gasosa, emitida em condições determinadas sobretudo de pressão. As fibras submetidas a essa corrente formam um obstáculo que tende a travar a passagem desse gás. A medida dc débito gasoso é captada num debitometro graduado. São estes va lores definidos para condições normalizadas que são captados. Quanto mais finas forem as fibras para um mesmo peso de amostra, menor é o débito. O micronaire é dado em F/5 g.
A resistência ã tracção é medida segundo a norma ASTM-C-681-76. Segundo esta norma, anéis de dimensões bem defi nidas são cortados nas placas de fibras. Estes anéis são colocados em duas barras cilíndricas de tracção. São submetidos a forças crescentes. Mede-se a força exercida à ruptura. Para se obter resultados comparáveis, a força exercida é referida ao peso da amostra. Os resultados são expressos em gf/g. Mede-se geralmente a resistência ã tracção depois da fabricação da pia ca de fibras e depois do envelhecimento. Este último é simulado submetendo a amostra ã acção de vapor de ãgua sob pressão, durante 20 minutos numa autoclave a 107 sC.
As medições da retoma de espessura (RE) fazem-se segundo a norma DIN 18165. Na estufa, onde tem lugar a polimerização da resina, a placa de fibras minerais é colocada entre dois conformadores que lhe impõem uma dada espessura, superior ã espessura nominal ou espessura minima garantida ao utilizador. Ã saída da estufa, a placa é comprimida, durante uma dura ção determinada, por exemplo até 1/7 da sua espessura nominal. Mede-se a espessura re-encontrada depois da descompressão. A
medida efectua-se sem movimentação da placa de fibras. Estas medidas são expressas em percentagem da espessura nominal.
Os exemplos que se seguem são dados a titulo indica tivo, para ilustrar o invento.
EXEMPLO 1
Prepara-se uma composição aquosa de colagem a 2 % de matéria seca, misturando uma composição aquosa de resina de; formaldeído-melamina-ureia (Resina B), ureia e pentaeritriol como poliol. A resina é uma resina B obtida conforme indicado anteriormente, as razões moleculares de F e U sendo de 2,9 e
Μ M
2,1 respectivamente e a quantidade total de catalisador básico, a soda, introduzida várias vezes, representa 1 % da massa de melamina.
Estes constituintes são utilizados nas proporções, expressas em partes ponderais de matéria seca, de 74 partes de resina, 13 partes de ureia e 13 partes de pentaeritritol.
Pulveriza-se esta composição aquosa sobre fibras de vidro obtidas pelo processo conhecido de estiragem centrífuga, antes que elas atinjam o orgão receptor. A água contida na composição é evaporada em grande parte mercê da temperatura elevada. As fibras tratadas formam uma placa de espuma sobre o orgão receptor. Esta placa é cortada em painéis quadrados j de 550 mm de largura. Estes são submetidos a um tratamento jtérmico, em estufa, a 200 eC durante 4 minutos aproximadamenj te para polimerizar a resina. O produto obtido apresenta uma 'cor branca.
Submete-se a um teste de resistência ã tracção, tal como indicado anteriormente, depois da fabricação e do envelhe cimento em autoclave.
As medidas de resistência à tracção, assim como a densidade, a taxa de ligante e a finura das fibras, estão indicadas na Tabela 1.
A diferença elevada entre os valores da resistência ã tracção depois da fabricação e depois do envelhecimento é devida ao facto da composição de colagem não conter silano. Propositadamente foi preparada uma composição de colagem sem silano, composto conhecido para manter boas propriedades depois de envelhecimento em condições húmidas, afim de aumentar o efeito do envelhecimento em autoclave.
EXEMPLO 2
Trabalha-se como no exemplo 1, mas a composição de colagem não contem poliol.
Os resultados das medidas de resistência à tracção estão indicados na Tabela 1,
Observando os resultados obtidos nestes dois exemplos, nota-se que o produto tratado por uma composição de colagem segundo o invento, isto é, contendo um poliol (exemplo 1) apresenta uma resistência à tracção melhorada depois da fa bricação e depois do envelhecimento em autoclave.
EXEMPLO 3
Prepara-se uma composição aquosa de colagem a 10 % de matéria seca a partir de 80 partes de resina formaldeído-melamina-ureia (resina B, descrita no Exemplo 1), 10 partes de ureia e 10 partes de pentaeritritol, sendo estas quantidades expressas em partes ponderais de matéria seca.
A composição contem ainda, para 100 partes de matéria seca de resina e de ureia, 0,5 partes de silano, tal como, aminosilano A 1100 da sociedade Union Carbide e 6 partes de óleo mineral Mulrex 91 da sociedade Mobil Oil.
Pulveriza-se a composição aquosa de colagem sobre a fibras de vidro, como anteriormente descrito.
Submete-se a placa de fibras obtida a um tratamento térmico a 200 SC, em estufa tunel para polimerizar a resina em contínuo. Obtem-se um produto branco.
A placa de espuma sofre em seguida o teste de resis tência ã tracção, depois da formação e do envelhecimento simu lado em condições húmidas. A placa é também submetida ao teste de retomada de espessura. A taxa de compressão é de 7/1.
As medidas de retoma de espessura são feitas após 24 horas e 3 meses de compressão. Os resultados das medidas, assim como a densidade, a taxa de ligante, a finura das fibras, estão in dicadas na Tabela 2.
EXEMPLO 4
Procede-se como no Exemplo 3 mas a composição de co lagem contem, em partes ponderais de matéria seca, 85 partes de resina B, 10 partes de ureia e 5 partes de pentaeritritol.
Os resultados das medidas estão indicados na Tabela .
Estudando os resultados indicados na Tabela 2, pode constatar-se que ao comparar-se duas composições de colagem segundo o invento (exemplos 3 e 4) contendo a mesma resina B, a composição que compreende uma quantidade mais elevada de poliol (exemplo 3) permite serem obtidos produtos que apresen tam melhores resistência à tracção e retoma de espessura.
EXEMPLO 5
Procede-se como no Exemplo 3, mas utiliza-se, como
resina, uma resina de formaldeído-ureia-melamina (resina A) preparada conforme indicado anteriormente em presença de poliol (0,54 mole de pentaeritritol por mole de melamina, razõeí moleculares F=6,5eU=2 soda: 32,2 moles por mole de mel£
Μ M mina).
A composição de colagem contem, em partes ponderais de matéria seca, 76,2 partes de resina A, 19 partes de ureia e 4,8 partes de pentaeritritol. A finura das fibras é de 2,9 F/5 g. O produto obtido apresenta uma cor branca, tem uma densidade de 6 kg/m , uma taxa de ligante de 5,2 %. A resistêncic ã tracção depois da fabricação é de 170 gf/g ; esta, medida de pois do envelhecimento em autoclave, é de 85 gf/g.
EXEMPLO 6
Procede-se como no Exemplo 5, mas a composição de colagem contem, em partes ponderais de matéria seca, 80 parteí de resina (A), 20 partes de ureia e não contem pentaeritritol.
A finura das fibras é de 2,9 F/5 g. O produto obtidc é de cor branca, tem uma densidade de 6 kg/ir7, uma taxa de li. gante de 5,0 %. As resistências à tracção depois da gelificação e depois do envelhecimento em autoclave são respectivamen te de 166 gf/g e 70 gf/g.
Comparando os resultados dos exemplos 5 e 6, pode depreender-se que a composição de colagem do exemplo 5, que contem poliol, permite fabricar-se um produto tendo uma resis tência melhor ã tracção do que o tratado pela composição de colagem do exemplo 6 que não contem poliol.
TABELA 1
I I I Exemplo 1 _ I___________ 1 _ I Exemplo 2
|------------------------------ [Ccmposição de colagem I | Resina B 74 1 1 Resina B 85
| (partes ponderais de | Ureia 13 1 Ureia 15 |
| matéria seca) | Poliol 13 1 Poliol 0J
[Densidade (kg/m3) I 15 1 15 [
|Taxa ligante (%) 1 5,0 1 4,45 1
[Finura das fibras (F/5g) 1 4,8 1 4,6 1
[Cor | branco I branco 1
[Resistência ã tracção (gf/g) 1 1 1
[. após fabricação | 355 1 277 1
|. após envelhecimento | 167 1 158 1
TABELA 2
I I - -,^-r 1 Exemplo 3 _ l________ 1 . I Exemplo 4 1 ____I
| --- - . [ Ccmposição de colagem 1 ) Resina B 80 1 1 Resina B 1 85 I
| (partes ponderais de | Ureia 10 1 Ureia 10 1
| matéria seca) | Poliol 10 1 Poliol 5 |
[ Densidade (kg/m3) 1 5 1 6 1
| Taxa ligante (%) 1 5,2 1 5,1 _1
| Finura das fibras (F/5g) 1 2,8 1 2,8 1
| Cor [ branco 1 branco
| Resistância à tracção (gf/g) 1 1 1
| . após fabricação | 136 1 134 1
| . após envelhecimento 1 77 1 56 1
| Retoma de espessura (%) 1 1 1
| . após 24 horas I 121,3 1 118,1 1
| . após 3 meses | 80,5 L 78,2 1
REIVINDI CAÇÕES

Claims (15)

1ã - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas, consistindo em formar as fibras, tratá-las por uma composição de colagem contendo uma resina termo-endurecedora e submeter as fibras assim tratadas a um tratamento térmico para polimerizar a resina, caracterizado pelo facto de as fibras serem tratadas por uma composição de colagem aquosa básica contendo para além da resina termo-endurecedora, ureia, um ou vários aditivos de colagem e um composto de colagem suplementar que é um composto polimetilolado com funcionalidade pelo menos igual a três.
2â - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a re sina termo-endurecedora ser uma resina fenólica modificada ou não por ureia.
3a - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a resina termo-endurecedora ser uma resina aminoplaste.
4â - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de o composto de colagem suplementar ser um poliol da formula
R-C (CH2OH)3 ou
R-C (CH2OH)2 - CH2-O-CH2-(CH2OH) -C-R' em que R e R', são iguais ou diferentes e representam cada um, um radical ali fático hidrocarbonado tendo ou não um grupo hidroxilo.
5â - Processo para a fabricação de produtos isolan16 tes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com a rei vindicação 4, caracterizado pelo facto de o poliol ser escolhi do no grupo formado por pentaeritritol, dipentaeritritol, trimetilolpropano e ditrimetilolpropano.
6ã - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de o poliol ser utilizado em quantidade de 3 a 15 partes por 100 partes ponderais de matéria seca de resina, ureia e poliol.
7â - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de a re sina resultar da reacção de condensação, em meio básico, de formaldeído, ureia e melamina, em presença de poliol de funcio nalidade pelo menos igual a três.
8â - Processo para a fabricação de produtos isolantes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de o poliol que entra na preparação da resina ser do tipo R-C (CH2OH)2 ou da sua forma dimérica
R-C (CH2OH)2 - CH2-O-CH2-(CH2OH)2-C-R em que R e R', idênticos ou diferentes representam cada um, um radical alifãtico hidrocarbonado tendo ou não um grupo hidroxilo.
9â - Processo para a fabricação de produtos isolantes à base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracteriza do pelo facto de o poliol ser escolhido no grupo formado por pentaeritritol, dipentaeritritol, trimetilolpropano e ditrimetilolpropano .
10ã - Processo para a fabricação de produtos isolantes à base de fibras minerais discontinuas de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de a resina resultar da reacção de condensação, em meio básico, de formaldeido, de melamina depois de ureia, na ausência de poliol .
11ã - Processo para a fabricação de produtos isolan tes à base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 7a 10, caracterizado pelo facto de nas resinas termo-endurecedoras, as razões moleculares F e U do número de moles de formaldeído (F) e de
Μ M ureia (U) em relação ao número de moles de melamina (M) serem, para F de (0,5 U + 1,5) a (3 U + 3) e, para U de 0,5 a 5.
MM Μ M
12â _ Processo para a fabricação de produtos isolan tes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de a composição de colagem conter, em partes ponderais de matéria seca, de 70 a 90 partes de resina e de 10 a 30 partes de ureia e de 3 a 15 partes de poliol.
13â - Processo para a fabricação de produtos isolan tes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto de a composição de colagem conter um ou vários aditivos de colagem escolhidos no grupo formado por óleo, amo niaco, um catalisador de polimerização da resina e do silano.
14â - Processo para a fabricação de produtos isolan tes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto de a composição de colagem conter ainda pelo ίmenos um corante.
15ã — Processo para a fabricação de produtos isolan tes ã base de fibras minerais discontinuas de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 14, caracterizô do pelo facto de a composição de colagem conter uma resina fenólica modificada ou não por ureia.
Correspondente pedido foi depositado em França, sob o nQ 87 10978, em 3 de Agosto de 1987, cuja prioridade reivindica .
Foram inventores: Serge M. Tetart, francês, domiciliado em 15 Rue du Docteur Roux, F60100 Nogent Sur Oise, França; e
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