PT87392B - Enrolador, em particular para cabo electrico - Google Patents

Description

A presente invenção refere-se de uma maneira geral aos enroladores, em especial, mas não necessariamente em exclusivo, aos enroladores que, destinados ao alojamento de um cabo qualquer, por exemplo um cabo eléctrico, um cabo telefónico ou um cabo de te levisão, se destinam a uso doméstico ou caseiro.

Mais precisamente ainda, a invenção refere-se aos enrolado_ res do género que compreende um corpo, que constitui um alojamento para o cabo considerado e que, lateralmente apresenta uma abertura para a saída daquele, um prato que, montado rotativamente no corpo fechando o alojamento por este formado, constitui um tambor de enrolamento para este cabo, e uma base de apoio de derivação, solidária com o prato e que, por sua vez, leva pelo menos um órgão de derivação próprio para o estabelecimento de uma ligação com o cabo.

Por exemplo, tratando-se de um enrolador para cabo eléctri co, este órgão de derivação é, na prática, uma base de tomada de cor rente própria para receber uma ficha de tomada de corrente complementar e à qual está ligado o cabo eléctrico em questão.

Para o comando da rotação do prato necessária para o enro lamento do cabo, pode ser suficiente actuar directamente neste pra to.

No entanto, na maior parte dos casos, para facilitar este comando, é usual dotar o prato de uma espiga que fica saliente per ² LI endicularmente na sua superfície na proximidade da sua periferia.

Além de que, sendo as suas dimensões necessariamente redu. zidas, a preensão desta cavilha nem sempre é muito fácil, o braço da manivela que a separa do eixo do prato é necessariamente inferi, or ao diâmetro deste, podendo tornar-se insuficiente para que o bi nârio a vencer seja ultrapassado comodamente.

Para remediar esta dificuldade, pode pensar-se em dotar o prato de uma manivela de comando com uma extensão maior do que a do seu próprio diâmetro.

Porém, uma tal disposição só pode encarecer o conjunto e, se for adoptada sistematicamente, é de temer que ela prejudique uma difusão máxima do enrolador correspondente.

Além disso, a manivela de comando assim aplicada no prato deste enrolador apenas pode, normalmente, aumsrtar o espaço diametral ocupado pelo mesmo, e tornar por esse facto menos fácil a ar rumação fora dos períodos de utilização.

A presente invenção tem como .objecto, de uma maneira geral uma disposição que permita evitar estes inconvenientes e apresente além disso outras vantagens.

Mais precisamente, a invenção tem por objecto um enrolador do tipo considerado, caracterizado por o seu prato rotativo apresen tar, em espera, meios de fixação próprios para permitir fixar no mesmo selectivamente uma manivela de comando.

Assim, conforme os destinos e os mercados correspondentes, é vantajosamente possível, a partir de uma mesma fabricação econo. micamente apropriada para uma normalização do conjunto, comercializar, a pedido, um tal enrolador, numa ou na outra das duas formas de comercialização distintas, uma, mais confortável, mas evidente □ente mais cara, equipada de antemão com uma manivela de coman do e outra, menos dispendiosa, desprovida de uma tal manivela de comando.

Segundo uma forma de realização preferida, os meios de fixação previstos para esse fim são constituídos por duas barrinhas que, estendendo-se paralelamente uma à outra, formam conjuntamente uma corrediça.

Daí resultam duas vantagens suplementares.

Em primeiro lugar, quando o prato que apresenta tais meios de fixação for efectivamente dotado de uma manivela de comando, es. ta é nele montada móvel entre duas posições,a saber uma posição recolhida de espera e uma posição estendida de serviço.

Na posição de espera recolhida, a manivela de comando esten de-se na prática completamente na extensão diametralmente máxima fora do conjunto e não aumenta portanto em nada esse espaço diarqe trai ocupado, em benefício da facilidade de arrumação.

Pelo contrário, na posição estendida de serviço, a manive. la de comando estende-se largamente para além do diâmetro do prato e facilita assim a manobra deste último, em benefício da comodidade do operador.

Mas, como corolário, e segundo um desenvolvimento da presen te invenção, a manivela de comando, na posição recolhida de espera, oculta o acesso ao órgão de ligação, abrindo esse acesso na posição de serviço.

Assim, quando o enrolador não estiver em serviço, está nor malmente impedido o acesso ao seu órgão de ligação, o que é vantajosamente favorável para a segurança se, por outro lado, o cabo ao qual serve de alojamento se encontrar ligado.

Por outro lado, e segundo um outro aspecto da presente invenção decirrente da mesma finalidade de normalização para duas formas de comercialização distintas possíveis, o prato apresenta, de preferência na posição de repouso em espera, meios de fixação próprios para permitir fixar no mesmo selectivamente uma pega de preensão.

Esta pega de preensão,que na prática é constituída por uma simples tira de correia, ê igualmente de natureza a melhorar o conforto do utilizador, sem que no entanto o seu uso seja imperati vo .

As características e vantagens da presente invenção serão mais visíveis na descrição que vai seguir-se, dada a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras repre sentam:

A fig. 1, uma vista em perspectiva de um enrolador de acor do com a presente invenção, segundo uma forma de comercialização simplificada do mesmo;

A fig. 2, com arranque parcial, uma vista em perspectiva com as peças separadas deste enrolador;

A fig J, uma vista em corte axial do seu corpo, feito pela linha (III-III) da fig. 2;

A fig. 4, uma vista parcial em corte transversal deste cor. po, feito pela linha (TV-IV) da fig. 3j

A fig. 5, uma vista em corte axial do prato associado ao corpo, feito pela linha (V-V) da fig. 2;

A fig. 6, uma vista em corte axial da base de apoio de ligação suportada por este prato, feito pela linha (VI-VI) da fig. 2;

A fig. 7, uma outra vista em corte axial desta base de ligação, feito pela linha (VII-VII) da fig. 2;

ν

A fig 8, uma vista em perspectiva análoga è da fig.l, para uma forma de comercialização mais completa do enrolador segundo a presente invenção, vista de frente;

A fig. 9, uma perspectiva, vista de trás, desta segunda for. ma de comercialização do enrolador de acordo com a presente invenção ;

A fig. 10, uma vista parcial em corte axial da base de ligação que compreende esta segunda forma de realização e da manivela de comando de que ela então está dotada, sendo o corte feito pe. la linha (X-X) da fig. 8;

A fig. 11, uma outra vista parcial em corte axial desta ba se de ligação e desta manivela de comando, segundo a linha (XI-XI) da fig. 8;

A fig. 12, numa escala ampliada,novamente o pormenor da fig. 8 assinalado por um rectângulo de enquadramento (XII) nesta figura 8;·

A fig. 13, de maneira semelhante à da fig. 12, uma vista parcial em perspectiva da pega de preensão de que igualmente está dotado o.enrolador segundo a presente invenção.

Estas figuras ilustram, a título de exemplo, a aplicação da presente invenção ao alojamento de um cabo eléctrico (10).

Como é de regra, este cabo está equipado, na sua extremida. de, com uma ficha de ligação à corrente (11).

De uma maneira já conhecida, e segundo modalidades descritas com mais pormenor mais adiante, o enrolador (12) realizado pa. ra o alojamento deste cabo eléctrico (10) compreende, globalmente, um corpo (13),_:que é próprio para formar um tal alojamento e que, lateralmente, apresenta uma abertura (14) para a saída do cabo eléc tricô (10), um prato (15) que, montado rotativamente no corpo (13) fechando o alojamento por ele formado, constitui um tambor de enro lamento para o cabo eléctrico (10), e uma base de ligação (16), que é solidária com o prato (15), e que suporta pelo menos um órgão de ligação (18) próprio para o estabelecimento de uma ligação com o cabo eléctrico (10).

Na prática, na forma de realização representada, dois órgãos de ligação (13) são previstos paralelamente um ao outro, tra. tando-se de to radas de corrente que, ligadas em paralelo na extre midade interna do cabo eléctrico (10), são próprias, cada uma de, las, para ligar uma ficha de ligação à corrente complementar.

Na forma de realização representada, o corpo (13) apresen. ta-se sob a forma geral de uma bacia e compreende portanto uma pa. rede de fundo (20) e ligada a esta por uma concordância arredonda, da, de uma parede lateral cilíndrica (21), fig. 3·

Na superfície interna da parede de fundo (20) estende-se axialmente em saliência, coaxialmente em relação à parede lateral cilíndrica (21) maâ por uma altura menor do que a desta, uma aba anular (22) que, ao longo do seu bordo livre, apresenta, radialmente em saliência em relação à superfícãe externa, uma orla de pri são (25).

Ao longo do seu bordo livre, a parede lateral cilíndrica (21) apresenta, separando-se da sua superfície exterior, um encaj^ xe (24-) que forma uma ranhura.

Com excepção da concordância arredondada que liga à parede de fundo (20), esta parede lateral cilíndrica (21) é afectada pela abertura (14) a toda a sua altura, sendo esta abertura (14) delimi tada lateralmente por duas das suas geratrizes.

o prato (15) que é globalmente anular, con 0 mesmo diâmetro do ccrpc( 13' apresenta uma parede de frente (26) e,axialmente saliente na superfície interna desta parede de frente (26) , aa periferia desta, ligando-se a esta parede de frente (25) por uma concordância arredondada, um rebordo (27) (fig. 5).

Ao longo do seu bordo, este rebordo (27) é afectado, na par. te oca da sua superfície interna, por um encaixe (23) que,complementar do encaixe (24) da parede lateral cilíndrica (21) do corpo (15), forma com este uma ranhura.

prato (15) apresenta, igualmente, axialmente em saliência na superfície interna da sua parede de frente (26), coaxialmente em relação ao seu rebordo (27), mas numa altura maior do que a des. te, um. colar (30), cujo diâmetro é maior do que 0 do colar (22) do corpo (15), de maneira a poder encaixar-se com este, e que apresen ta ao longo do seu rbordo livre, radialmente ea saliência na sua superfície interior, um bordo de encaixe (51) complementar do bor. do de encaixe (23) deste colar (22).

A disposição é tal que, quando 0 prato (15) θ aplicado no corpo (15), com 0 encaixe de maneira deformável elasticamente, por encaixe das suas orlas (51) e (23) respectivas dos colahes corres, pondentes (50) e (22), 0 rebordo (27) deste prato (15) dispõe-se sensivelmente em hontinuidade com a parede lateral cilíndrica (21) do corpo (15), com encaixe das ranhuras (28) e (24) correspondentes

Como facilmente se comprende, o alojamento então formado para o cabo eléctrico (10) pelo corpo (13) estende-se anularmente em torno dos colares (22) e (50), entre estes e a parede lateral cilíndrica (21) e 0 rebordo (27)· quad^ó (30) do prato (15) apresenta localmente uma aiber tura (32) para a passagem do cabo eléctrico (10) e, interiormente, ^ν---- / ( ' define um alojaménto (33) que, na forma de realização representada, tem um contorno globalmente quadrangular e que é apropriado para receber o mecanismo necessário para receber órgãos de ligação (18):

Ê a este mecanismo, não representado nas figuras, que está ligado, na sua extremidade interior, o cabo eléctrico (10).

Na forma de realização representada, a base de ligação (16) forma uma peça que, distinta do prato (15) θ convenientemente apli cada ao mesmo por meio de parafusos (34).

Esta base de ligação (16) compreende, na prática, na forma de realização representada, uma platina (36) que, de contorno cir cular, encontra alojamento numa cavidade com o mesmo contorno (35) da parede da frente (26) do prato (15) θ que tem dois furos (37) para a passagem dos parafusos (34) com dois poços (38) salientes na superfície exterior desta platina (36) e dispostos um ao lado do outro, cada um deles correspondente, respectivamente, a cada um dos dois órgãos de ligação (18).

Estes poços (38) que, na forma de realização representada, tem um contorno alongado em forma de lançadeira, são fechados res_ pectivamente por um fundo comum (39) com dois furos (40) que o atra, vessam, apropriados para a passagem dos terminais de ligação da fi cha de ligação à corrente.

Na superfície do fundo (39) oposta aos poços (38) ficam sa lientes, na forma de realização representada, ganchos (.41) próprios para o enganche do mecanismo correspondente.

Estes dispositivos são bem conhecidos e não fazem própria, mente parte do objecto da presente invenção, não sendo por isso descritos aqui com mais pormenor.

Segundo a presente invenção, o prato (15) apresenta, de re serva, meios de fixação (43) próprios para permitir ligar nos mes, mos selectivamente uma manivela de comando (44).

Na forma de realização representada, estes meios de fixação (43) são constituídos por duas barrinhas (45) que, estendendo, -se paralelamente uma à outra, formam em conjunto uma corrediça, tendo cada uma delas para esse fim transversalmente um perfil em forma de esquadro.

Na forma de realização representada, es'tas barrinhas (45) são suportadas pela base de ligação (16) e cada uma delas estende, -se respectivamente por um lado e pelo outro dos órgãos de ligação (13), estando alongadas de maneira sensivelmente particular à direç. ção de alongamento dos poços (38) que dão acesso a estes últimos.

Cada uma destas barrinhas (45) é constituída por uma lingueta (46), através da qual se ligam de maneira contínua à platina (.36) da base de ligação (16) e, no sentido uma da outra, e, portan. to, no sentido dos-poços (38) dos órgãos de ligação (18), e por uma aba quadrangular (47) a uma certa distância da dita platina (36).

Na prática, a superfície exterior das paredes (48) dos po. ços (38) dos órgãos de ligação (18) em cujo sentido são dobradas as abas perpendiculares (47) das barrinhas (45) é plana, paralelamente às liguetas (46)correspondentes e, entre estas paredes (48) e as abas perpendiculares (47) subsiste um intervalo (fig.7).

A manivela de comando (44) destina-se a equipar, ou não, conforme se pretender, 0 enrolador (12).

Na forma de realização representada, forma uma cobertura que, de contorno gpobalmente rectangular, com cada um dos vértices de contorno cortados por um chanfro, compreende uma parede de fren te (50) é, de maneira globalmente perpendicular a esta última, duas paredes laterais longitudinais (51), θ duas paredes laterais transversais (52) e (52'), (fig· θ ® 10).

Por razões que se verão mais adiante, a parede de frente (50) é muito aberta por um recorte (53) que bordeja uma das paredes laterais transversais, neste caso a parede transversal (52), e que bordeja também numa porção do seu comprimento, as paredes laterais longitudinais (51).

Devido a este recorte (53), a parede lateral transversal (52) reduz-se a uma simples barrinhà.

Pelo contrário, a parede lateral transversal (52') oposta é muito engrossada, para reforçar a sua rigidez e, ao nível- do seu bordo, que por sua vez está ao nível da parede transversal (52) e das paredes laterais longitudinais (51), prolonga-se por uma lin gueta (55) ria qual fica saliente uma cavilha de preensão (55), perçendicularmente.

Na sua superfície exterior, as paredes laterais longitudi. nais (51) têm, cada uma, respectivamente saliente numa parte do seu comprimento, ao longo do seu bordo livre, uma nervura (58).

A manivela de comando (44) assim constituída tapa os órgãos de ligação (18) e, mais precisamente, na forma de realização repre sentada, os poços (38) que os envolvem, e pelas suas paredes late, rais longitudinais (51) opostas, está aplicada às barrinhas qúe formam a corrediça (45), estando estas paredes laterais longitudinais (51) inseridas entre as paredes (48) correspondentes dos poços (38) e as barrinhas (45) graças ao intervalo formado entre es. tas paredes (48) e as abas (47) destas barrinhas (45), com as suas nervuras (58) enganchadas nestas últimas.

Conjuntamente, a manivela de comando (44) é então móvel

entre duas posições, a saber uma posição recolhida de repouso, re resentada a cheio nas fig. 8 e 10, para a qual, estendendo—se de maneira sensivelmente diametral, estando encostada pela sua parede lateral transversal (52') contra os poços (58) correspondentes da base de ligação (16), ela fica totalmente compreendida no espaço diametral máximo do enrolador (12) que equipa, e uma posição estendida de serviço, representada a tracejado nas fig, 8 e 10, para a qual, encostada pela sua parede transversal (52) contra o poço (58) oposto desta base de ligação (16), fica pelo contrário larga mente saliente, radialmente, para além do contorno deste enrolador (12).

Para a posição recolhida de repouso, a parede de frente (50) da manivela de comando (44) cobre os poços (58) e a base de ligação (16), ocultando portanto então esta manivela de comando (44) 0 acesso aos órgãos de ligação (18) correspondentes.

Para a posição estendida de serviço, ela liberta pelo con trário esse acesso, ficando então o recorte (55) da sua parede da frente (50) no alinhamento dos poços (38) considerados.

Como facilmente se compreende, a montagem da manivela de comando (44) faz-se por simples encaixe, por deformação elástica das suas paredes laterais longitudinais (51) no alinhamento do re. corte (53) da sua parede de frente (50),. facilitando vantajosamen te esse recorte (53) θ a deformação elástica citada.

Também se compreende facilmente que a manivela de comando (44) assimr prevista segundo a presente invenção facilita grandemen. te, e torna mais confortável, a manobra do prato (15) necessária para 0 enrolamento do- cabo eléctrico (10-).

Mas, na sua ausência, essa manobra é evidentemente possí-

‘f vel, actuando directamente no prato (15)5 os poços (53) podem, por exemplo, facilitar esta manipulação.

Por outro lado, e segundo um outro aspecto da presente in venção, o corpo (13) do enrolador (12) segundo a presente invenção tem, de preferência, tal como está representado, meios de fixação (59) de reserva próprios para permitir que nele se fixe, se se qui. ser, uma pega de preensão (60).

Na forma de realização representada, estes meios de fixação (59) compreendem, dispostos diametralmente em posições opostas uma em relação à outra, dois pares de barrinhas (62) que se esten dem transversalmente no bordo do corpo (13), isto é, na parede la teral cilíndrica (21) deste último, ficando aí salientes, cada um segundo uma geratriz e estando cada um deles adaptado para permitir nele ajustar a extremidade de uma correia <^ue constitui a pega de preensão (60).

Na prática, cada uma destasbarrinhas (62) compreende, lon gitudinalmente, um recorte (63) que, por uma fenda (64), desemboca lateralmente no exterior no sentido da barrinha (62) do mesmo par e que, numa das suas extremidades, é fechado por uma parede trans versai (65).

Também na prática as duas barrinhas (62) de um mesmo par estão dispostas uma de cada lado da abertura (14) que o corpo (13) apresenta na sua parede lateral cilíndrica (21) para a passagem do cabo eléctrico (10).

Conjuntamente, para ficar presa nessas barrinhas (62), a correia que constitui a pega de preensão (60) apresenta, em cada uma das suas extremidades, uma patilha (68) provida lateralmente, de cada um dós seus lados, de uma orla (69) complementar da cavida.

- 13.de (63) da barrinha (62).

Além disso, a patilha (68) desta correia que se encontra do lado da abertura (14) do corpo (13), e que portanto oculta es ta abertura (14), apresenta, na sua zona média, numa parte da sua altura a contar do seu bordo livre, para a passagem do cato eléctrico (10), uma fenda (70).

De preferência, as porções desta patilha que bordejam esta fenda (70) tem uma espessura menor, para facilitar 0 seu afastamen to sob a solicitação do cabo eléctrico (10).

Conjuntamente, as patilhas (68) da correia que constitui a pega de preensão (50) são de preferência reforçados por nervuras (72).

Tal como a manivela de comando (44), a pega de preensão (60) assim constituída destina-se a equipar, ou não, conforme se desejar, 0 enrolador (12).

E claro que a presente invenção não se limita à forma de realização descrita e representada, mas engloba sim qualquer vari ante de execução.

Em particular em vez de constituir uma peça distinta do prato (15), a base de ligação (16) poderia perfeitamente formar uma só peça com 0 mesmo prato (15)·

No entanto quando formar uma peça distinta, é vantajosamen te possível, de acordo com o mercado visado, substituir a referida base de ligação por uma outra base de ligação cujos poços tenham uma configuração diferente, especificamente adaptada para esse mercado.

Por conseguinte, 0 domínio de aplicação da presente inven ção não se limita apenas aos cabos eléctricos, estendendo-se pelo

- ¹⁴ contrário a outros tipos de cabo, por exemplo cabos telefónicos e cabos de televisão.

Claims (16)

1. - Enrolador, em particular para cabo elêctrico, do tipo que compreende um corpo (13) que constitui um alojamento para o cabo (10) considerado e que, lateralmente, apresenta uma abertura (14) para a saída deste último, um prato (15) que, montado rotativo no corpo (13) e fechando o alojcimento que este corpo forma, constitui um tambor de enrolamento para o cabo (10), e uma base de ligação (16) , que é solidária com o prato (.15) e que possui pelo menos um órgão de ligação (18) apropriado para o estabelecimento de uma ligação com o cabo (10), caracterizado por o prato (15) apresentar de reserva meios de fixação (43) próprios para aí permitirem a fixação selectiva de uma manivela de comando (44).

2. - Enrolador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de fixação (43) serem constituídos por duas barrinhas (45) que se estendem paralelamente uma á outra e formam

-16em conjunto uma corrediça.

3.- Enrolador de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por cada uma das referidas barrinhas (45) ter urn perfil em forma de esquadro.

4.- Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações

2 e 3, caracterizado por cada uma das referidas barrinhas (45) se estender de um lado e do outro, respectivamente, do referido órgão de ligação (18).

5. - Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações

2 a 4, caracterizado por as referidas barrinhas (45) serem suporta das pela base de ligação (16).

6. - Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações

2 a 5, caracterizado por o prato (15) suportar uma manivela de comando (44), estando esta última montada móvel entre duas posições a saber uma posição recolhida de repouso e uma posição estendida de serviço.

7. - Enrolador de acordo com a reivindicação 6, caracterizad por, na posição recolhida de repouso, a manivela de comando (44) ocultar o acesso ao órgão de ligação (18) e, na posição de serviço, libertar esse acesso.

8.- Enrolador de acordo com as reivindicações 4 e 7, consideradas em conjunto, caracterizado por a manivela de comando (44) formar uma cobertura que, encostada por duas paredes laterais (51) opostas ãs barrinhas 145) que formam a corrediça, cobrir o órgão de ligação (18) e cuja parede dianteira (50) é recortada.

9.- Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações

1 a 8, caracterizado por a base de ligação (16) formar uma peça dis tinta do prato (15) que ê aplicada no mesmo.

10. - Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a base de ligação (16) formar uma só peça com o prato (15).

11. - Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o corpo (.13) apresentar, em reserva, meios de fixação (59) apropriados para permitirem a fixação selectiva nos mesmos de uma pega de preensão (60).

12. - Enrolador de acordo com a reivindicação 11, caracteriza do por os referidos meios de fixação (59) compreenderem, dispostos diametralmente opostos um em relação ao outro, dois pares de barrinhas (62) que se estendem transversalmente no bordo do referido corpo (13), estando cada um deles adaptado para permitir o ajustamento no mesmo da extremidade de uma correia que forma uma pega d· preensão.

13. - Enrolador de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por cada uma das referidas barrinhas (62) compreender, longitudinalmente, uma cavidade (63) que desemboca, por meio de uma fenda (64), lateralmente no exterior na direcção da barrinha (62) do mesmo par e que, numa das suas extremidades, ê fechada por uma parede transversal (65) .

14. - Enrolador de acordo com uma qualquer das reivindicações 12 e 13, caracterizado por as duas barrinhas (62) de um mesmo par estarem dispostas, cada uma delas respectivamente, de um lado e do outro da abertura (14) que o corpo (13) possui para a passagem do cabo (10).

15.- Enrolador de acordo çqjd a reivindicação 13, caracterizado por, para se prender nas referidas barrinhas (62), a correia que constitui a pega de preensão (60) apresentar, em cada uma das suas extremidades, uma patilha (68) provida lateralmente de uma orla (69) de cada um dos lados.

16.- Enrolador de acordo com as reivindicações 14 e 15,consideradas em conjunto, caracterizado por a patilha (68) da correi que constitui a pega de preensão (60) que se encontra do lado da abertura (14) do corpo (13) apresentar uma fenda(70),

Lisboa, 3 de Maio de 1988 /

RESUMO

Enrolador, em particular para cabo eléctrico

A invenção refere-se a um enrolador, em particular para cabo eléctrico.

Trata-se de um enrolador do tipo que compreende um corpo (13) que apresenta lateralmente uma abertura (14) para a saída do cabo (10) em causa, um prato (15) que, montado rotativamente no corpo (13), constitui um tambor de enrolamento para este cabo (10), e uma base de suporte de derivação (16), que é solidária com o prato (15) e que é apropriada para o estabelecimento de uma ligação com o cabo (10).

Segundo a invenção, o prato (15) apresenta, em espera,meios de fixação (43) próprios para permitir neles prender, selectivamente , uma manivela de comando (44) e, eventualmente, o corpo (13) apresenta igualmente em espera meios de fixação (59) próprios para permitir aí prender selectivamente uma pega de preensão (60).

Aplicação, em especial, nos enroladores domésticos para cabos eléctricos.

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Lisboa, 3 de Maio de 1988

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