PT87279B - Sistema de recuo para armas com um bloco da culatra movel em movimento alternativo - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a armas do tipo que possui um bloco com movimento alternativo que recua sob a influência de um cartucho que explodiu na câmara contra j uma força de uma mola que o mantém fechado contra a culatra.
Cuando o bloco da culatra recua, apanha o invólucro do cartucho vazio e ejecta p mesmo limpando assim a câmara para receber outro cartucho. Çuando o bloco se move de novo para a ί frente sob a influência de uma mola de recuo, apanha outro car tucho e desloca-o para o interior da câmara em posição de ser disparado. De particular interesse são as armas com blocos da culatra com movimentos alternativos que podem acomodar os modernos cartuchos de invólucro fino contendo uma assim designada carga Magnum que, quando disparada, produz pressão suficiente na câmara paru dilatar o invólucro e provocar a prisão ' da arma.
: Uma pistola de calibre 0,45 desenvolve aproximadamente 54 m.Kg (300 pé libra) de energia na boca da arma usando uma bala de 12g (185 grãos) que tem uma velocidade na boca da arma de cerca de 290 m/s (950 pés/s). Ê uma arma muito popular, mas é de disparo caro pelo facto de, pelo menos
actualmente, os cartuchos de boa qualidade são vendidos por um preço entre $25.00 e $30.00 por cada caixa de 50.
A Winchester Arms Company introduziu há aljguns anos o que é conhecido por cartucho magnum 0,22, que é |! actualmente vendido por apenas cerca de $5.00 por caixa de 50 e que, sob muitos aspectos, se comporta de maneira comparável à do cartucho de 0,45 tradicional. Usando uma bala de apenas 2,6g (40 grãos), desenvolve 54m.Kg (392 pé.libra) de energia na boca da arma e tem uma velocidade de - 600 m/s (2000 pé/s) na boca da arma usando pólvora de espingarda de combustão lenta As perspectivas são que o mesmo cartucho cheio com pólvora de combustão rápida com carga de igual dimensão desenvolverá uma energia na boca da arma de 275 m.Kg (2000 pé libra) e terá na boca da arma a velocidade de 975 a 1067 m/s (3200 a 3500 pés/s). ’
Infelizmente apareceram muitos problemas associados com este cartucho particular provocados grandemente pelo facto de ter uma camisa de parede muito fina e ser muito comprido. 0 que suceda é que o invólucro não pode suportar a presBão no fúro e, se o bloco não estiver firmemente suportado no seu lugar contra a culatra durante um intervalo de
I tempo que permita que a pressão gerada no furo diminua substan cialmente, a cabeça do cartucho é soprada e deixa o resto ».a camisa na câmara visto que não fica nada onde o extractor possa pegar para o extrair.
cartucho seguinte fornecido para a câmara ou fica preso quando entrar na porção da camisa que foi deixada ou, em alternativa, o cartucho é disparado com o bloco apenas parcialmente fechado criando assim uma situação séria e potencialmente muito perigosa para o atirador, Nenhuma destas opções é aceitável e, portanto, há a necessidade de uma solução para este problema da cabeça do cartucho que é levada pelo sopro devido à abertura prematura da culatra.
Pode mostrar-se que o impulso de pressão associado com a combustão rápida da pólvora contida no interior do invólucro do cartucho se forma quase instantaneamente atá
um valor máximo, desvanecendo-se depois mais lentamente quando a bala abandona a boca da arma e criando assim um volume sempre crescente de gases para expandir.
Ê claro que há uma certa pressão para a qual a cabeça de qualquer cartucho será levada pelo sopro se for deixada não confinada na câmara da arma. Felizmente, a maioria dos cartuchos são concebidos para resistir à pressão a que se verificaria a sua danificação, ou por diminuição da carga de pólvora ou por aumento da resistência do invólucro do cartucho ou por ambas as coisas. Em alguns cartuchos de cafliiea fina cheios cám uma carga de pólvora proporcionalmente maior como o que atrás se descrveu não é esse o caso e o invólucro pode de facto romper-se e não estiver completamente confinado na câmara até a pressão cair até um nível para o qual é seguro permitir que o bloco volte à posição de repouso e abra a culatra.
chamado recuo de uma arma é a força de reacção que a faz mover-se para trás em consequência do movimento para a frente da bala quando sal do cano e da pressão aplicada ao bloco da culatra pelos gases çue se expandem rapidamente retidos no cano'entre a bala e o seu invólucro agora esvaziado. As armas de fogo, em especial as çue são seguras com a mão, estão equipadas com vários tipos de mecanismos de absorção do recuo, alguns mecânicos e outros hidráulicos e, no caso de certos cartuchos com grandes cargas de pólvora, uma parte do recuo é habitualmente absorvido drenando uma parte da pressão na boca da arma e levando-a a uma posição atrás do bloco. Independentemente do tipo de mecanismo de absorção do recuo usado, a sua função primária é a de um absorvedor do choque.
Nas armas automáticas e semiar tomáticas, por outro lado, o mecanismo de absorção do recuo é' cambem usado para executar a função adicional de repor o bloco na sua posição de disparo cobrindo a culatra, agarrando durante essa excursão um cartucho não disparado e deslocando-e para o interior da câmara. Qualquer que seja a função ou as funções a desempenhar pelo mecanismo de absorção do recuo numa arma de
fogo, de importância crítica é sempre a de manter em posição o bloco de modo tal que mantém o cartucho na câmara durante o intervalo necessáric, não importando quão curto ele seja, até a pressão no interior do cano se ter dissipado até um nível para o qual pode ser aberto com segurança.
Este funcionamento totalçiente importando é visado adequadamente por muitos sistemas de absorção do recuo concebidos para ser usados com munições vulgares; mas estes mesmos sistemas provaram ser inadequados e muito perigosos quando utilizados com munição de camisa fina com carga de pól vora grande. Além disso, precisamente resolver o problema de manter o bloco fechado até que se dissipe a pressão na boca da arma até um nível em que possa abrir-se em segurança a culatra não é resposta completa porque essa solução não se dirige ao problema restante relativo â maneira como melhor e mais eficazmente se trata o recuo do bloco sem um choque indevido no atirador ou uma grande perda de precisão, em especi al nas armas de fogo de disparo rápido com um movimento alternativo muito rápido.
Os sistemas da técnica anterior conhecidos pelo Requerente para controlar as pressões excessivamente elevadas na boca da arma geradas por estes cartuchos modernos de camisa fina todos se têm baseado no princípio de, antes de mais, não deixar que se forme uma pressão na boca da arma que atinja um nível para o qual possa danificar-se o invólucro do cartucho seguido pelo atraso na abertura da culatra de modo tal que a pressão na boca da arma se reduza ainda mais até um ponto em que a culatra pode ser aberta em segurança. Especificamente, a pressão na boca da arma é limitada a um nível significativamente abaixo do que a carga de pólvora de outro modo produziria num sistema fechado pela drenagem de uma pres. são dos gases à frente da bala quando esta se desloca no sentido da boca da arma.
Não obstante, embora esta pressão seja limi tada, ela expande-se num volume fora do cano diminuindo assim a pressão no seu interior bem abaixo da que existiria se não fosse proporciodado esse escape. Por conseguinte, limita—se
a pressão máxima na boca da arma, a menos que, como é evidente, o sistema de derivação fique ebturado o que, francamente sucede muito rapidamente após um número de tiros relativamente reduzido.
sistema de atraso que é usado para manter o bloco na posição fechada momentaneamente até que a pressão na boca da arma se dissipe mais até um nível para o qual a culatra pode abrir-se em segurança muitas vezes compreende um sistema mecânico de qualquer tipo que se mantenha bloqueado ate que a pressão na boca da arma drenada do cano seja curtocircuitada para a abir permitindo assim a retracçap do bloco Tais sistemas pouco têm que ver, se é que têm algo a ver, com a absorção do recuo, apenas fazendo a redução da pressaã excessiva na boca da arma e utilizando esse excesso para retardar a abertura da culatra. Como matéria de facto, substancialmente todo o impacto do recuo é transferido para o atirador através do bloco e do sistema mecânico que o mantém fechado, visto que para todos os fins práticos, nada no sistema fornece e proporciona uma função de absorção do choque até que se tenha dissipado a maior parte da pressão na boca da ar ma e se tenha já sentido o seu efeito. Nestes sistemas, uma vez libertado o bloco, o seu movimento para trás e retardado por meio de um mecanismo de absorção do recuo polarizado com uma mola convencional mas, nesta altura, a maior parte dos danos foi feita e pouco ficou do recuo para absorver.
A principal dificuldade com estes Bistemas é que eles precisamente nfío funcionam. Quando da ignição da pólvora gera-se toda a espécie de resíduos sólidos que muito rapidamente entopem o sistema de drenagem tomando-o completamente, ou pelo menos parcialmente, inoperativo. Além disso, à medida que as aberturas e as passagens de drenagem ficam cada vez mais entupidas, a pressão na boca da arma sobe e todo o sistema falha na obtenção do fim a que se destina.
Na maioria das vezes estes sistemas encontram—se em armas automáticas ou semiautomáticas de tiro rápido do tipo usa o pelas forças armadas, forçando a lei as pessoas e em especial as companhias de seguros, ninguém tole—
rando uma arma na qual não ae pode confiar. Também, a ineficácia destas armas no controlo efectivo do recúo é factor importante para que sejam muito pouco precisas mesmo a curtas distâncias.
Outros sistemas para controlar o recuo são puramente mecânicos e não implicam a drenagem de uma parte da pressão na boca da arma» Alguns incorporam mesmo mecanismos de atraso da abertura do bloco, de um ou de outro tipo, que c£ operam com oe sistemas convencionais de absorção do recuo polarieadoa por mola, para atrasar momentaneamente a abertura da culatra, altura em que ae tornam completamente inoperativos, Como tal, pouca ou nenhuma acção tem em termos de absorção do recuo pela simples razão de que permitem quase toda a força de reacção passe directamente para o sistema primário de absorção do recuo e para o atirador no momento preciso em que essa força está próxima do seu nível máximo.
Por outras palavras, precisamente na altura em que o atirador precisr da máxima protecção contra o recuo, o mecanismo de atraso mecânico suplementar deixou de funcionar deixando assim ao cuidado do sistema primário convencional polarizado com mola a maior porção do recuo a absorver. Mas igualmentè importante é a incapacidade de tais sistemas para manter o bloco fechado sob as pressões anormalmente elevadas geradas no interior do cano de uma arma que dispare a munição magnum de camisa fina moderna. Embora a absorção do recuo seja importante e uma característica muito procurada numa arma de fogo, especialmente nas armas automáticas e semiautomáticas, em termos de precisão, ela está não obstante subordinada à necessidade absoluta de manter o bloco da culatra fechado con-c tra as pressões internas excessivas geradas pela munição moderna de camisa fina.
Tanto quanto é do conhecimento do Requerente a única solução para este problema até hoje usada implica a redução do pico de pressão pela drenagem de uma poração dos gases gerados no interior do cano e a utilização desses gases para auxiliar o sistema primário de recuo polarizado por mola a manter a culatra fechada até ao instante em que ela poasa
- 6 em segurança ser aberta sem levar no sopro a cabeça do invólucro do cartucho.
Um sistema de recuo concebido apropriadamente, quer seja usado para munição com carga de pólvora elevada e de camisa fina, quer com cargas normais tem que, necessariamente, ter em conta diversos outros factores tais como por exemplo, a massa e o peso do bloco em relação ao comprimento da arma e a dimensão da mola necessária para o levar à posição de repouso; a rapidez com que o bloco executa o movimento alternativo, que é também função do seu peso da polarização da mola que actua no sentido de o repor na posição fechada, as forças de reacção que têm de ser absorvidas para levar o bloco à condição de repouso antes de ele bater em qual^ quer espera, etc. Todos estes factores implicam compromissos em maior ou menor grau, mas eventualmente tudo se resume em inicialmente conter as forças explosivas sem deixar que a culatra se abra prematuramente e portanto neutralizar da melhor maneira de que seja capaz as forças reactivas geradas pela explosão confinada no cano antes de elas atingirem o atirador.
um
Por conseguinte, há necessidade premente de sistema de recuo sem gases para ser usado com armae de fodo tipo com bloco da culatra móvel com movimento alternatique seja eficiente para ser usado com todos tipos de munições g° vo mas que seja especialmente utilizável para conter as forças explosivas excessivas geradas no cano pelas munições de invólucro fino, sem permitir que a culatra se abra prematuramente com a consequência da prisão da arma ou, pior, de lesões no atirador. De importância secundária, mas apesar de tudo importante, é conceber um tal sistema que, além disso,,amorteça as forças de reacção geradas pela explosão no interior do cano melhorando assim a precisão da arma e o conforto associado ao disparo da mesma enquanto que , ao mesmo tempo, se mantém a arma leve, compacta e, no caso das armas de tiro rápido, manejáveis no sentido de não dispararem de maneira excessivamente rápida.
De acordo com um primeiro aspecto da presentes invenção proporciona-se uma arma de fogo do tipo que possui
uma armação e um receptor, um bloco queepossui paredes laterias e uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira alojado no interior do receptor de modo a mover-se com movimento alternativo entre uma posição fechada com a sua extremidade dianteira encostada à culatra na boca de uma câmara de recepção dos cartuchos situada na extremidade traseira de um cano tubular que se abre para a extremidade dianteira da câmara e uma posição retraida, um meio primário de absorção do recuo que inclui uma mola que normalmente polariza o bloco com tendência para a posição fechada operativa durante o seu passeio de retracção para absorver pelo menos uma porção da energia de recuo associada com o disparo da arma enquanto faz a ejecção do invólucro do cartucho vazio e du rante o passeio de retorno para apanhar um cartucho não disparado e inserir o mesmo na câmara de recpção dos cartuchos, p roporcionando-se meios secundários de absorção do recuo que incluem um sistema secundário de absorção do recuo para inicialmente coopefcar com o meio primário de absorção do recuo para retardar o passeio de retracção do bloco quando ele se afasta da culatra e depois em seguida a um período de inactividade re-engatar e cooperar de novo com o referido meio primário de absorção do recuo para acelerar o passeio de retorno do referido bloco.
Segundo um outro aspecto da presente invenção, proporciona-se um processo para operar uma arma de fogo do tipo que possui uma armação e um receptor, um bloco com paredes laterais, uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira no interior do receptor de modo a mover-se com um movimento alternativo entre uma posição fechada com a sua extremidade dianteira encostada a uma culatra na boca da câmara receptora dos cartuchos situada -a extremidade traseira de um cano tubular que se abre para a extremidade dianteira da câmara e uma posição retraida que não cobre a culatra, e um meio primário de absorção do recuo que inclui uma mola que normalmente polariza o bloco com tendência para uma posição fechada operativa durante o seu passeio de retranção para absorver pelo menos uma porção da energia de recuo associada com o disparo da arma enquanto faz a ejecção do invólucro do car- 8 -
tucho vazio e durante o passeio de retorno para apanhar um cartucho não disparado e introduzir o mesmo na câmara de recepção dos cartuchos, compreendendo o referido processo o controlo do ciclo de disparo do referido bloco proporcionando meios secundários de absorção do recuo polarizados por mola para inicialmente cooperar com o meio primário de absorção do recuo para retardar o passeio de retracção do bloco quando ele se move afastando-se da culatra durante um intervalo pré-determinado passeio de retracção, depois a desactivação dos referidos meios secundários de absorção do recuo seguindo-se o referido lapso de tempo pré-determinado num segundo intervalo durante o qual o melo primário de absorção do recuo retardou o movimento do bloco até parar e inverteu p sentido do seu movimento e depois disso a reactivação do referido meio secundário de absorção do recuo polarizado por mola de modo a cooperar com o referido meio primário de absorção do recuo na aceleração do retorno do referido bloco para a sua posição original durante uma porção pré-determinada do seu passeio de retorno.
Vai seguir-se uma descrição mais pormenorizada de algumas formas de realização da presente invenção, a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig.l, uma vista em planta, fragmentária, de uma arma de tiro rápido que possui um bloco da culatra com movimento alternativo, cujo ciclo de disparo é controlado por fases por dois sistemas de absorção do recuo polarizados por melas, que funoionam em conjunto durante porções do ciclo enquanto um é desactivado e o outro actua durante outras porções do mesmo;
A fig.2, uma vista em planta, fragmentária muito semelhante à da fig.l e na mesma escala, mas diferindo da mesma por se terem removido uma placa de cobertura e o bloco da culatra para mostrar o cano da arma, um suporte para este, carris superiores por onde corre o bloco da culatra e um subconjunto extractor;
A fig. 3, ainda outra vista fragmentária, na mesma escala que as fig. 1 e 2, mostrando a errma de fogo em alçado com extensas porções da mesma cortadas e representadas em corte;
A fig. 4, um corte pela linha (4-4) da fig. 3;
A fig. 5, um corte feito pela linha (5-5) da fig. 3, mas numa escala muito maior que a das outras figuras;
A fig. 6, uma vista em planta, fragmentária com algumas porções da mesma representadas em corte, mostrando uma outra forma de realização do subconjunto secundário de absorção do recuo polarizado por rnola, no qual se proporcionam três em vez de duas fases de absorção do recuo e de aceleração do bloco da culatra;
A fig. 7, uma vista fragmentária em perspectiva, numa escala um pouco maior que mostra a versão de três fases da fig. 6;
As fig. 8, 9 e 10, vistas em alçado fragmentárias semelhantes à fig. 3, mas numa escala maior, mostrando a porção de recuo do ciclo de disparo do subconjunto de três fases das fig. 6 e 7;
A fig. 11, uma vista em planta, fragmentária semelhante à fig. 6 mas numa escala ligeiramente maior, e tendo também porções representadas em corte, referente a um outro subsistema de absorção do recuo polarizado com mola de duas fases, que difere do das fig. 1 a 5 por duplicar a tensão de polarização das molas durante a segunda e a quinta fase do controlo da culatra;
A fig. 12, a última metade do ciclo de disparo no qual o bloco da culatra é acelerado para a frente pelo subconjunto de duas fases da fig. 11; e
As fig. 13 e 14, vistas fragmentárias em alçado lateral com corte de algumas porções para mostrar a sequência do retorno do bloco da culatra daa fig. 11 e 12, de
lado.
Com referência aos desenhos, o número de referência (10) foi escolhido para identificar globalmente a arma de fogo segundo a presente invenção, enquanto que o número de referência (12) designa a pega que aloja o carregador muiti-cartucho8 (14),. Um receptor na generalidade em forma de caixa rectangular, com a designação global (16) é constítuida pelas paredes de topo dianteira e traseira (18) e (20), respectivamente, uma parede inferior (22), paredes laterais direita e esquerda (24) e (26) , respectivamente, e uma parede superior ou placa de cobertura (28) amovível. No interior deste receptor estão alojados todos os mecanismos funcionais, da unidade.
A parede traseira (20) está representada provida de um amortecedor de choques almofadado (20B). Um bloco (30) está colocado na extremidade dianteira da caixa e, juntamente com um colar (32) na exterior da parede dianteira (18), cooperam entre si para montar o cano (34), que passa através de aberturas, alinhadas axialmente, nestes três elementos, como melhor na fig. 3. Nas fig. 2, 3 e 4, pode ver-se que a extremidade traseira do cano é suportada na sela (36), que se projecta para cima através da ranhura do gatilho (38) na parede inferior (22) e faz parte do subconjunto do punho.
punho (12) compreende um invólucro tubular alongado, na generalidade oco, que se abre para a caixa através desta mesma ranhura (38) na parede inferior (22) qúe se alarga um pouco para acomodar a extremidade superior do carregador de cartuchos (14), bem como os invólucros (40) dos cartuchos (fig. 1 e 3) nele contidos. Na fig. 3 está reprei sentada uma pega (42) que cobre o punho (12), como é habitual em tais armas de fogo.
carregador (14) é convencional e inclui, evidentemente, um alimentador provido de mola de qualquer tipo (não representado) que faz a alimentação de uma pilha de cartuchos (40), um de cada vez, para a sua posição onde é apanhado pelo bloco da culatra (44) quando avança e é fornecido à câmara (46) dos cartuchos.
Um dos aprefeiçoamentos mais significativos presentes na arma de fogo (10) é a armação designada globalmente pelo núlero de referência (48), que assenta no fundo da caixa (16) e proporciona um suporte para o bloco da culatra (44), bem como o que será designado por subconjunto de recuo secundário, que foi designado globalmente pelo número de referência (50) e que vão agora ser descritos em pormenor.
Esta armação é mantida ilo seu lugar por meio de pernos dianteiros e traseiro (52) que passam através das paredes laterais, como se mostra na fig. 3. Os lados da armação definem dois carris (54) paralelos e afastados transversalmente um do outro, por cima dos quais corre o bloco da culatra e desliza quando se move para a frente para a posição de disparo e para trás para a posição recolhida, durante cuja excursão agarra e ejecta o invólucro do cartucho gasto, em preparação de um outro tiro.
Exactamente atrás do ponto na parede inferior (22) do receptor (16) onde o carregador (14) emerge, está situado 0 subconjunto (50) de recuo secundário. Estruturalmente, pode ver-se assente na parede inferior (22) do receptor entre os carris (54) da armação,. Ele possui uma culatra (56) em forma de U que se abre para a frente, como se vê nas fig. 1 e 2. Estendendo-se transversalmente entre as pernas (58) desta culatra encontra-se o perno que serve de eixo de rotação (60). ííontado neste perno de eixo (60) está um balanceiro (62).
Este balanceiro está montado no perno (60) num pontp entre as suas extremidades, de modo a executar um movimento de rotação para cá e para lá, entre as posiçães representadas a cheio e a tracejado na fig. 3, em torno de um eixo na eua extremidade inferior definida por um segundo perno eixo de rotação (64). Deste modo, o balanceiro define uma alavanca do tipo que possui um fulcro numa das suas extremidades e uma das forças opostas situadas adjacentes à outra extremidade, estando a outra força oposta situada entre o fulcro e a outra extremidade da alavanca. Uma coluna (66)
projecta-se para trás a partir do elemento transversal (68) da armação da culatra (56), passando através de uma abertura (70) na nervura transversal (72) da armação quando vista na fig. 3. Entre a face traseira do elemento transversal (68) da culatra (56) e a nervura transversal (72) da armaçãá há uma mola de compressão (74).
movimeçto do balanceiro (62) entre as suas p posições a cheio e a tracejado em torno do eixo constituído pelo perno (64) provoca o movimento para trás e para diante da culatra, comprimindo e descomprimindo assim alternadamente a mola (74). É importante notar que a extremidade superior do balanceiro é bifurcada, como se vê nas fig. 1 e 2, para receber um rolete (76) que corre ao longo da face traseira (78) do bloco (44) e ao longo da face inferior ou fundo (80) do mesmo, de uma maneira e por uma razão que se discutirão mais adiante.
Também alojado no interior da armação (48) entre os carris (54), está o subconjunto do gatilho, designaί jj do global pelo número de referência (82) e que inclui 0 gail tilho propriamente flito (84), a sela (36) atrás identificada que suporta a extremidade traseira do cano, um dente de esca- pe em forma de forquilha do gatilho (86), uma mola (88) e eixos de rotação (90) e (92). 0 gatilho (84) está montado de modo a efectuar um movimento de rotação em tomo de um eixo transversal entre as posições a cheio e a tracejado da fig. 3 dentro da ranhura (38) do gatilho em torno do perno (90).
J De uma maneira idêntica, o dente de escape do gatilho (86) está montado por forma a efectuar um movimento de oscilação num ponto entre as suas extremidades no perno (92) que serve de eixo de rotação e que passa através da sela ί (36). Os braços bifurcados (94) do descanso do gatilho (86) estendem-se para trás ao longo da sela, como se vê na fig. 2 e ajusta-se em porções recortadas (96) do3 carris (54) da armação (48). Deste modo, estes braços, quando na posição actu ada ou posição a cheio da fig. 3, definem prolongamentos dos referidos carris (54) 6obre os quais o bloco da culatra (44) desliza quando se desloca para a frente a partir da posição
a tracejado para apanhar um invólucro de cartucho do armazém (14) e transportá-lo para a frente para o interior da câmara dos cartuchos (46) onde o bloco da culatra está representado a cheio. Em alternativa, na posição armada do bloco (44) representada a tracejado na fig. 5, duas molas (88) que assentam no fundo do receptor funcionam de modo a polarizar as extremidades traseiras dos braços bifurcados com tendência para se deslocarem para cima afastando-se do plano dos carris (54) (posição a tracejado) apresentando assim batenses espaçados transvsrsalmente que bloqueiam o movimento do bloco para a frente.
Esta é também a posição a tracejado do gatilho (84). Quando se puxa o gatilho para a posição a cheio a borda (98) voltada para, cima situada por detrás do perno (90) que serve de eixo, roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio em torno deste eixo, aplica-se à extremidade dianteira do descanâo do gatilho, levantando assim a sua extremidade dianteira e baixando a sua extremidade traseira em oposição à força elástica exercida pelas molas (88). QuanÍ8B0 se verifica, os braços bifurcados (94) voltam à posição representada a cheio na fig. 5, ficando Bituados no plano dos carris (54) e removendo assim os batentes que eles proporcionam e que impedem o movimento do bloco da culatra para a frente, de modo que a mola de recuo primário (100) transportada na barra (102) de alinhamento das molas pode empurrá-lo para a frente para a posição de disparo.
Quando o bloco da culatra avança para a câmara (46) do cartucho accionado pela mola (100) de recuo primário, uma das primeiras coisas que sucedem é que ele extrai um cartucho (40) da parte superior do armazém (14) quando a ne: vura (104), que se estende longitudinalmente (fi£.. 3 e 5) e que se projecta por baixo deste se desloca entre apêndices opostos (106) virados para dentro ha parte superior do carre gador que suporta a pilha de cartuchos no seu lugar contra a acção da força das molas do seu alimentador que os faz subir, podendo ver-se tudo isso, excepto o alimentador, nas fig. 3 e 5. Quando o cartucho de cima na pilha é extraido do armazém
ou o allmentador por baixo ou o cartucho seguinte na pilha definem uma rampa que guia o cartucho para o interior da câmara .
A extremidade dianteira da nervura (104) transporta a cavilha detonadora (108) que está encostada à cabeça do cartucho que contém a espoleta. 0 bloco da culatra que avança sob a acção da força elástica na eua extremidade traseira pela mola de recuo primário (100), juntamente com a mola de recuo secundário (74) que se tornou activa entretanto, impele a cavilha detonadora para o interior da espoleta contida na cabeça do cartucho quando ela assenta na extremidade do cano do lado da culatra, onde está situada a câmata (46) do cartucho, e pára. Ao fazer isso, como e evidente, o cartucho é disparado da maneira convencional. Ê importante notar que, quando a mola (100) de recuo primário está a distender-se e a exercer cada vez menos força de propulsão para a frente contra o bloco da culatra, a mola (74)de recuo secundário reactlva e acelera o retorno do bloco para a posi-4 $ão de disparo.
bloco da culatra tem uma abertura que se estende longitudinalmente (110), de extremo da mesma, como se vê nas fig. 3 e 4. A face inferior deste bloco é oca parcialmente atrás, para formar uma bolsa arqueada (112), que se vê mais claramente fig. 5, que passa por cima do cano (34) e recebe o mesmo quando o bloco avança para a sua posição de disparo a cheio, sendo a cavilha detenadora (108) posicionada na extremidade cega desta bolsa juntamente com a nervura (104) que extrai o cartucho do armazém e os extractores (114) e (116), que se vêm melhor nas fig. 1 e 5. A barra (102) de alinhamento das molas é recebida solta na abertura (110) e estende-se do bloco da culatra (30) para a parede traseira (20) do receptor.
guiamento do bloco durante os seus cursos para a frente e para trás não é uma função da barra de alinha mento das molas mas sim dos carris (54) e (94) no fundo do receptor, as paredes laterais (24) e (26) desta e os carris (118) (fig. 4 e 5) fáemados na face inferior da placa de co- 15 -
bertura (28). A abertura (110) é uma caixa aberta a partir da extremidade traseira do bloco para um ponto ligeiramente afastado para trás da sua extremidade dianteira para alargar a mesma e proporcionar um ressalto de encosto (120) para a mola, juntamente com um espaço anular (122) em torno da barra de alinhamento da mola dimensionado para receber a mola (100) de recuo primário.
Por conseguinte, como pode ver-se na fig. 3, quando o bloco se desloca para trás no seu passeio de recuo a barra (102) mantém-se fixa enquanto o ressalto de apoio da mola comprime a mola (100) enrolada em torno do mesmo.
Divagando por um momento nesta altura, vale a pena notar que, nas construções em que se utiliza uma única mola (100) como mola de recuo para absorver o recuo do bloco, parar o mesmo e inverter o seu sentido antes de ele bater na almofada (20B) na parede traseira, o bloco ou teria que ser muito leve e ter uma pequena massa ou então a mola de recuo teria que ser muito forte ou muito comprida, dando como resultado que a própria arma teria que ser muito comprida. Infeliz mente, em especial numa arma automática, fica pouco por onde escolher nesta matéria.
Por exemplo, se o bloco for pesado e for usada uma mola de recuo forte para parar e inverter o bloco numa distancia curta, ela realizaria o ciclo tão rapidamente que se tornaria impossível extrair e ejectar os invólucros vazios dos cartuchos e fazer de maneira suficientemente rápida a alimentação dos cartuchos não disparados. Inversamente, usando um bloco leve e uma mola de recuo fraca para parar e inverter o bloco numa distância curta não só não se resolveria o problema do disparo excessivamente rápido como também, e isso seria mais importante, o bloco não poderia suportar a pressão na boca da arma sem explodir e abrir-se prematuramente É este um problema particularmente agudo com munições de elevada potência, tais como o cartucho.22 magnum, de invólucro fino.
A título de exemplo do que atrás se expos, uma eapingarda automática muito popular é a chamada UZI de
ma. Tem bem mais de 43 cm (17) de comprimento e dispara com uma velocidade de cerca de 650 disparos por minuto. A esta velocidade ela pode ser controlada mas exige muito treino para o conseguir. 0 encurtamento da arma para apenas para 33 cm (13) aumentou a velocidade de disparos para bem mais de 1 500 disparos por minuto e não pode ser controlada nem mesmo por um perito em armas de tiro rápido.
Por conseguinte, até ao presente, todas essas armas com apenas uma mola de recuo utilizam um bloco um tanto pesado que se desloca numa distância grande enquanto se vai dissipando o recuo e portanto o resultado é uma arma excessivamente comprida; contudo, no aspecto positivo, é uma arma que possui uma velocidade de fogo razoável e que pode ser controlada.
Já se fez uma certa referência aos problemas de certo modo úhicos associados com a munição.22 magnum pre sente, que é de parede fina e comprida, além de usar pólvora combustão lenta. A pólvora de combustão lenta toma-se um de factor por ser muito suja quando comparada com as pólvoras de combustão rápida, significando isso que deixam um resíduo considerável no interior do cano. As limitações de espaço no interior do cano de uma arma de pequeno calibre exige que qualquer abertura destinada a obter a redução da pressão ex cessiva seja muito pequena.
resultado líquido é que ela fica facilmente entupida provocando o mau funcionamento da arma, muitas vezes após apenas 30 ou 40 disparos. 0 sistema presente, puramente mecânico, com dois ou mais andares, obvia estas dificuldades associadas com os sistemas que operam com gás, de uma maneira que vai agora descrever-se era pormenor.
Como atrás se notou, para manter a cabeça do cartucho .22 magnum sem explodir por acção da pressão excessiva na boca da arma produzida por esta munição, é essencial que a culatra se mantenha fechada até que se tenha reduzida a pressão na boca da arma até um nível muito abaixo do que as muitas munições vulgares de parede fina podem suportar sem rotura.
A forma de realização descrita com referencia aos desenhos resolve o problema de maneira puramente mecânica pelo expediente simples de suplementar a força da polarização elástica exercida pela mola (100) de recuo primário com o subconjunto de recuo secundário atrás descrito, enquanto se tira vantagem completa da massa do próptio bloco da culatra e da força adicional requerida para o pôr em movimento a partir de uma posição de repouso, para o manter fechado momentaneamente. Funcionalmente, o rolete (76) é mantido contra a extremidade traseira do bloco enquanto ele está aBsente contra a culatra mantendo o cartucho não disparado no seu interior por meio de um conjunto da mola de recuo secundário tendo uma constante da mola escolhida por forma a coope, rar a inércia de arranque necessária para pôr o bloco em movimento e com a mola (100) de recuo primário efectiva para manter o bloco fechado momentaneamente mas durante um tempo suficientemente longo para que a pressão na boca da arma se dissipe ate um nível ao qual a cabeça do cartucho disparado não explode, depois do que a pressão remanescente é ainda suficiente para abrir o bloco contra as forças de polarização combinadas das duas molas (74) e (100).
Nota-se que a cooperação entre as forças das molas e a força necessária para pôr o bloco em movimento é eecolhida de modo que as forças de reacção associadas com o disparo do cartucho são insuficientes para afastar o bloco da culatra até que a pressão desça até ao nível desejado, enquanto que, ao mesmo tempo , deixa uma pressão residual suficiente no sistema para fazer recuar o bloco contra a força combinada exercida pelos dois sistemas de absorção do recuo primário e secundário uma vez vencida a inércia do mesmo repouso. As duas actuando juntamente numa porção do passeio de recuo desaceleram o bloco de maneira considerávelmente mais rápida que a mola primária poderia fazer sozinha, resultando daí um trajecto muito mais curto do bloco e portanto um comprimento da arma correspondentemente menor. Com a força de polarização adicional da mola secundária (74) a ajudar a manter o bloco fechado, pode usar-se um bolso um pouco mais ligeiro, mantendo-se no entanto a pressão na boca da arma.
Agora, um outro aspecto importante do mecanismo de recuo de molas em dois andares é a desactivação de todo o subconjunto de recuo secundário de molas depois de úm trajecto pré-determinado, para trás, do bloco da culatra. Esta desactivação ocorre quando o rolete (76) rola para fora da extremidade traseira do bloco e para debaixo do mesmo onde • se oferece uma resistência ao atrito apenas mínima à continua ção do seu movimento. Por outras palavras, uma vez que o sub conjunto de recuo secundário tenha desempenhado a sua função de ajuâar inicialmente o subconjunto primário na manutenção momentânea do bloco fechado até que se tenha dissipado a pres. são excessiva na boca da arma até um nível em que a culatra pode ser aberta com segurança sem que o invólucro do cartucho se desintegre e depois cooperar da mesma maneira com o sistema primário para desacelerar o trajecto para trás do bloco da culatra quando ela extrai e ejecta o invólucro do cartucho disparado, enquanto que ao mesmo tempo absorve uma fracção su ficiente do recuo de modo que o que resta possa ser absorvido pelo sistema primário sozinfco, então o sistema secundário tor na-se substancialmente incperativo e.o sistema primário toma o «ontrolo.
Actuando assim, o subconjunto secundário não está a funcionar para repor o bloco na posição de disparo tão rapidamente que ele aumente a velocidade de fogo para além da que pode ser acomodada facilmente e que permite o controlo da arma, embora no passeio para a frente do bloco o subconjunto de recuo secundário se torne de novo áperativo para acelerar o recuo do bloco para a posição de disparo na altura em que ele necessita de um empurrão adicional para agarrar um novo 1 i cartucho e empurrá-lo para o interior da câmara.
Assim, embora o comprimento total da arma seja consideravelmente menor que o de outras armas automáticas que usam apenas uma mola de recuo, a sua velocidade de tiro não é menor e é perfeitamente controlável. Como matéria de facto, embora a razão específica deste facto não seja ainda conhecida, o subconjunto de recuo secundário anula de certa maneira uma parte da tendência das armas automáticas para se
elevarem quando são disparadas. Os atiradores de armas rapidas experimentados serão capazes de disparar salvas mais cerradas com a unidade descrita com referência aos desenhos, do que com outras comparáveis usando as mesmas munições.
É importante notar que embora o conjunto de recuo de dois andares atrás descrito tenha importância especial em ligação com o uso de munição de calibre .22 magnum, devido ao seu invólucro de parede fina e maior carga de pólvora em comparação com outros cartuchos de calibre .22, ele é também aplicável a outras armas tais como, por exemplo, a UZI atrás referida, que pode ser feita muita mais curta, mais compacta e provavelmente muito mais fácil de controlar, bem como mais precisa, pela adição do subconjunto de recuo secundário segundo a presente invenção ao primeiro subconjunto con vencional. Como matéria de facto, o sistema escalonado de absorção do recuo atrás descrito com referência aos desenhos é facilmente adaptável para ser usado em mais armas de fogo convencionais, mesmo em espingardas de caça, embora tenha o máximo da sua utilidade nas armas automáticas que disparam munições de parede fina magnum.
Le importância prática considerável e igual mente aplicável a outras armas de fogo rápido é a concepção única da arma que permite que o bloco, o andar primário do conjunto de primário de dois andares e o mecanismo extractor sejam desmontados como uma unidade, depois de removida a placa de cobertura. Isso pode ser feito rapidamente e substituir todo o conjunto por novo ou reparado, repondo imêdiatamente a arma em funcionamento, enquanto as peças defeituosas são tratadas. Em combate, por exemplo, um soldado de infantaria pode levar uma unidade de reserva.
Os extractores (114) e (116) são montados por cima da cavilha detonadora (108) encostados à peça inte^r calar (124) no fundo do bloco que suporta esta, como se vê na fig. 3 e na fig. 5. Esta peça intercalar é cilíndrica e é mantida por um pemo (não representado)Lno interior de um furo longitudinal (126) que corre ao longo do fundo do bloco.
Obviamente, uma cavilha detonadora partida é fácil de substi tuir visto que faz parte integrante da peça intercalar (124) que pode ser retirada do bloco e substituída em um minuto, por exemplo.
Os extractores (114) e (116) estão montados rotativamsnte em pernos (128) por forma a mover-se entre uma posição expandida representada na fig. 2 e uma posição fechada representada nas fig. 3 e 5. Uma mola (130) situada na peça intercalar normalmente polariza os extractores com tendência para a sua posição fechada. 0 extractor (116) situado no lado do bloco oposto à abertura (132) de descarga do invólucro do casquilho disparado, na parede lateral da direita (24) do receptor, tem o seu bordo interior com uma forma para proporcionar uma superfície de came (134) (fig. 2) curva para a frente e para fora, que se encosta à cabeça (136) do invólucro do cartucho, e eleva a mesma deslocando-a assim da sua posição fechada para sua posição expandida.
extractor (114), por outro lado, fica adjacente à abertura (132) de descarga do cartucho disparado dentro do recorte (138) (fig. 2 e 5) do lado direito do bloco e tem o seu bordo interior provido de uma superfície de came (138) semelhante, curva para a frente e para fora, que inclui um entalhe que coopera com a mesma para definir um gancho (140). A sua superfície inclinada (134A), tal como a superfície análoga (134L) no outro extractor, sobe ao longo da cabeça (136) do invólucro do cartucho, movendo-se assim para a sua posição expandida quando o invólucro entra na culatra e fica na câmara (46), mas quando o bloco da culatra se fecha e a cavilha detonadora entra no cartucho para o disparar, o gancho (140) assenta por detrás da cabeça do invólucro do cartucho quando ele vem para a posição de repouso sobre a superfície na generalidade troncocóniea (142) na extremidade traseira do eano confinante com a culatra, É uma porção precisamente suficiente do invólucro que se estende para fora lateralmente para além desta extremidade traseira do cano para que o gancho (140) se prenda por trás da cabeça (136) e puxe o cartucho para fora da câmara, disparado ou não, quando o
bloco recua. Por outras palavras, a pressão na boca da arma não faz recuar o cartucho para fora da câmara para uma posição na qual os extractores podem agarrá-lo, porque se isso fosse necessário, não seria possível ejectar um cartucho que tivesse falhado o disparo. A função do extractor (116) consiste em man>. ter a cabeça do cartucho presa no gancho (140) do extractor (114) quando o invólucro for puxado para trás e já não esteja limitado pela câmara contra movimentos laterais.
Quando o bloco se desloca para trás no seu passeio de recuo com o cartucho vazio ou não disparado, seja qual for o que está presente, o bordo do extractor mais próxi^ mo (116) baterá na aresta interior frontal de ainda uma outra saliência (144) virada dentro por cima do armazém que se projecta acima dos apêndices (106) de retenção do cartucho. 0 apêndice (144) forma um batente fixo que funciona para fazer com que o extractor da esquerda se expanda e se desloque para o lado, extraindo assim o invólucro do mesmo. Entretanto, o lado direito da cabeça (136) está ainda preso por detrás do gancho (140) do extractor do lado direito (114) que actua como fulcro quando continua a deslocar-se para trás relativamente ao batente;definido pelo apêndice (144) e faz oscilar o invólucro ou.o^cartucho para o lado e para fora através da abertura de descarga (132) do invólucro do cartucho, onde ele se de_s prende e cai livremente, tudo isto estando olaramente visível na fig. 2.
Na fig. 1, pode ver-se que uma mola de tracção (146), fixada numa das suas extremidades na orelha (148) situada na frente da placa de cobertura (28) na sua face inferior, tem a sua outra extremidade fixada na alavanca (150) de armação do bloco. Esta alavanca estende-se completamente até à extremidade traseira do receptor onde emerge através de uma abertura (152) na parede de topo traseira (20) e está pro vida de um suporte do dedo (156). Na extremidade dianteira desta mesma alavanca adjacente ao ponto em que a mola está presa há uma orelha integrada (158), cujo bordo traseiro se encosta a um ressalto de apoio (160) voltado para a frente, do lado do bloco da culatra, como se vê na fig. 2.
Empurrando-se para trás a alavanca de armação, contra a força elástica exercida pela mola de tracção (146), faz-se com que o bloco se desloque para trás para a sua posição armada representada a tracejado nas fig. 1 e 3, no ponto em que os braços (94) do descanáo do gatilho saltam em frente do mesmo. Uma vez armada desta maneira, a alavanca de armação pode ser libertada, no retorno para a frente, para a súa posição representada a cheio. 0 movimento da alavanca de armação é limitada pela ranhura (162) aberta na parte superior do bloco da culatra e na face inferior da tampa de cobertura.
Uma arma rápida com um cano curto e com munição de elevada potência é tão ruidosa que não pode aer disparada sem qualquer tipo de protecção nos ouvidos. Sendo esse o caso, a forma particular da arma ilustrada nas fig. 1,2 e 3 mostra um silenciador convencional (164) ligado ao cano.
Outras formas de realização do sistema de recuo estão representadas nas fig. 6 a 14, a que vai fazer-se agora referência pormenorizada. Estas outras formas de realização são usadas em conjunção com um bloco de culatra que tem um movimento alternativo e com um sistema de absorção do recuo primário do tipo geral já ilustrado e descrito em pormenor em ligação com as fig. 1 a 5, inclusive; portanto, para evitar uma duplicação desnecessária, não se descreverão de novo os mesmos mecanismos, embora a maioria dos seus componentes tenham os mesmos números de referência que lhes foram atribuidos anteriormente.
Fazendo a seguir referência às fig. 6 a 10, um subconjunto de absorção do recuo secundário globalmente designado pelo número de referência (50’) foi ilustrado, diferindo do subconjunto das fig. 1 a 5 por consistir em dois andares sucessivos de absorção do recuo em vez de apenas um. Por outras palavras, enquanto que a forma de realização das fig. 1 a 5 compreendia um total de dois andares de absorção do recuo, um conBtituido pelo subconjunto (50) e o outro pelo subconjunto de absorção do recuo primário, este tem um total de três, dois dos quais compreendem o subconjunto (50’) e sendo
o terceiro ο subconjunto primário convencional. Uma vista geral das fig. 6 a 10, em particular as três últimas figuras, I revelará imediatamente o facto de esta forma de realização i efectivamente duplicar o subconjunto de absorção do recuo i secundário e levar o bloco da culatra ao repouso antes de in-i verter o sentido sm três incrementos sucessivos, em vez de dois. No primeiro, estão activos precisamente o conjunto mais dianteiro e o subconjunto primário convencional para retardar o bloco, altura em que está sob a influência da força de rea£ ção máxima gerada pelo cartucho que explodiu.
Quando esta força diminui de intensidade, o primeiro dos subconjuntos deixa de funcionar e o segundo torna-se activo enquanto que o primário se mantém activo. Finalmente, o segundo dos três torna-se inoperativo, depois do que o sistema primário toma o controlo e termina a tarefa de retardar o bloco até à paragem e a inversão do sentido. Então mais uma vez, no4passeio de retomo, o segundo subconjunto junta-se de novo ao primário para acelerar o bloco quando a μ polarização elástica da mola exercida por esta começa a dimijj nuir e o cartucho não disparado é apanhado no armazém. Depois, o segundo deixa de efectuar o funcionamento e o terceiro dos j| três junta-se ao primeiro, ficando os dois activos para conp tinuar a aumentar a velocidade do bloco ao longo do seu trajecto para empurrar o cartucho para a câmara.
subconjunto secundário modificado (50*) || está talvez representado mais claramente na fig. 7, na qual p se verá que ele está subdividido em dois subconjuntos (202) e (204) que estão afastados e por detrás um do·outro no sentido do deslocamento do bloco da culatra «quando eBta se desI ί loca para trás. Ambos estes subconjuntos (202) e (204) incluem culatras em forma de U (206) e (208), respectivamente, sendo ambas abertas para a frente. A culatra (206) inclui pernas transversais (210) e (212) ligadas entre si nas suas extremidades traseiras por elementos transversais (214) análogos ao elemento (68) da fig. 3. De maneira análoga a cuia1 tra (208) tem pernas espaçadas (216) e (218) interligadas por um elemento transversal (220).
Estendendo-se transversalmente entre as extremidades livres das referidas pernas de cada culatra há um eixo de rotação constituído por um pemo (60·) para a culatra j (206) e (60) para a culatra (208). 0 balanceiro (62·) está montado entre as suas extremidades inferior e superior (214) e (216), respectivamente, no pemo eixo de rotação (60·) por forma a poder efectuar um movimento de oscilação da sua posição dianteira representada nas fig. 6 a 9 e a s*a posição tra. seira, representada na fig. 10. Ver-se-á na fig. 7 que o balanceiro (62*) do subconjunto traseiro (2o2) é bifurcado para ί receber certos elementos, que vão já ser descritos, do subcon j junto dianteiro (204),· De uma maneira idêntica, o balanceiro I (62) do subconjunto dianteiro (284) está montado por forma a executar um movimento oscilante num ponto num ponto intermédio entre a sua extremidade inferior (226) e a extremidade i
superior (228) no pemo (60) que serve de eixo de rotação.
Os movimentos do último balanceiro entre a sua posição mais avançada representada nas fig. 6 a 8 e a sua posição mais recuada? representada nas fig. 9 e 10 são muito i !
μ análogas ao movimento do balaceiro (62) representado a cheio e a tracejado na fig. 3.
!| 0s eixos de rotação dos balaceiroe (62*) e ; (62) eão definidos por pernos (64’) e (64), respectivamente '! que eatãd montados na parte inferior da caixa numa posição [ para passar atravée das euaa extremidades inferiores (222) e (226), oomo se vê na fig. 7, mais uma vez, muito da mesma maneira que o pemo (64) na fig. 3. Ae colunaa (66’) e (66) projectam-se para trás a partir dos elementos transvereals (214) e (220), respectivamente, das culatras dianteiras e tra seira, onde passam através de aberturas alargadas, em esperas elásticas que se estendem transversalmente semelhantes è representada (72·) na fig. 6. Uma segunda de tais esperas com aberturas, que recebe a coluna dianteira (66), não está no entanto representada e é semelhante à representadaeem (72) ! nas fig. 1, 2 e 3. Montadas entre oe elementos transversais de cada uma das culatras e estas esperas estão as moías de
compressão (74’) e (74). Como atrás se mencionou, o balanceiro (62’) é bifurcado para definir pernas (230) e (232) afastadas que passam ao lado da coluna e da mola do subconjunto dianteiro (204). Um perno (234) estende-se transversalmente entre as referidas pernas do balanceiro (62*) no qual está mon tado o rolete (76·) por forma a executar um movimento de rotação. 0 balanceiro (62) do subconjunto dianteiro (204), por outro lado, está representado constituído por uma só peça, mas fendida na sua extremidade superior (228) para receber o rolete (76”) que está montado no perno (238).
De um ponto de vista funcional, a acção do subconjunto dianteiro (204) é análogo à do subconjunto secundário único (50) das fig. 1 a 5. Por isso, o mesmo se passa com o subconjunto traseiro (202), excepto que ele não desempenha qualquer função em termos de manutenção do fcloco fechado contra a culatra enquanto a pressão na boca da arma está a diminuir para um nível ao qual a culatra pode eer aberta com segurança. Por outras palavras, uma vez que o bloco se tenha afastado da culatra, as funções de retardamento efectuadas pelos subconjuntos (204) e (202) são muito semelhantes às que seriam se não deferissem pela intensidade e proporcionam assim um valor do controlo do bloco da culatra que não pode ser conseguido usando apenas o subconjunto dianteiro e o sistema primário único.
Especificamente, è vantajoso ter a mola (74) no subconjunto dianteiro (204) bastante mais forte que a mola (74*) no subconjunto traseiro (202). Durante o passeio de retracção do bloco, o subconjunto dianteiro (204) estará activo mantendo-a fechado contra a culatra e cooperando com o sistema primário para retardar e absorver as forças de reacção no momento em que elas são máximas. Uma vez tratadas estas forças excessivas e de elas terem diminuído para um nível mais razoável, então o sistema de apoio relativamente mais fracç definido pelo subconjunto (202) pode entrar em acção t, cooperar com o primário para terminar a função. Um tal divisão do trabalho torna-se mesmo mais significativo no passeio de retorno, no qual o empurrão final necessário para impelir o
o novo cartucho para a câmara exige o impulso máximo. É nesta altura que o subconjunto (204), com a Bua mola relativamente mais forte, toma o controlo em vez do mais fraco (202) e, em cooperação com o sistema primário, que neste ponto é mais fraco, completa o ciclo de disparo. É claro que isto não qirer dizer que os subconjuntos (202) e (204) não possam ser iguais, ou mesmo o traseiro (202) não possa ser mais forte que o dian teiro (204); mas parece haver certas vantagens em fazer o dianteiro o mais forte dos dois.
As fig. 8, 9 e 10 representam em pormenor o segmento de recuo do ciclo de disparo. Como já se notou, o subconjunto dianteiro (204) executa substancialmente a mesma função que exercia na forma de realização das fig. 1 a 5 em cooperação com o sistema de recuo primário, enquanto que o subconjunto traseiro (202) se mantém inactivo. Na fig. 9, pode ver-se que o subconjunto dianteiro (204) já deixou de funcionar e que o5 subconjunto traseiro (202) vai tomar o controlo, Finalmente, na fig. 10, ambos os subconjuntos (202) e (204) do sistema secundário (50·) deixam de funcionar, deixan do o restante da energia de recuo para ser absorvida pelo sis tema primário.
Antes prosseguir com a segunda das modificações representadas nas fig. 11 a 14, deve mencionar-se que, proporcionando simplesmente uma espera ou uma cavidade na face inferior do bloco de modo que ambos os roletos (76*) e (76) possam entrar na mesma simultaneamente, então os subconjuntos dianteiro a traseiro funcionarão em sincronismo um com o outro e com o sistema primário em vez de sequencialmente, como se mostra nas fig. 8, 9 e 10. Mas há certos inconvenientes em assim proceder, pelo facto de, na maioria dos casos, o bloco da culatra ter de ser feito mais comprido, aumentando assim o comprimento de toda a arma. Uma solução bastante melhor e mais prática para proporcionar uma resistência ao recuo e uma desaceleração maiores no início do ciclo de recuo, bem como uma inserção acelerada do cartucho no seu final, tudo isso sem aumentar o comprimento do bloco, verificou-se ser a modificação representada nas fig. 11 a 14, a que vai agora fazer-se
referência pormenorizada.
Aqui, em vez do sistema de absorção do recuo secundárioconstituído por dois subconjuntos (204) e (202} situadoe um por detrás do outro, como nas fig. 6 a 10, de modc a operar sequencialmente, colocam-se dois subconjuntos idênticos de modo tal que os dois actuam simultaneamente empurrando a faee traseira do bloco, mas, ao tomar-se inactivos, eles movem-se sobre faces diferentes do bloco, substanciàlmen te paralelas à direcção do movimento. Como está ilustrado, eles movem-se a partir da parte traseira sobre lados opostos do bloco. Obviamente, podiam fazê-lo na parte superior ou na parte inferior ou, eventualmente, na parte superior ou na parte inferior e num dos lados. A montagem destes subconjuntos em lados opostos do bloco tem no entanto certas vantagens e á preferida pelo facto de, de uma maneira geral, poder fazer-8e a caixa mais larga, pelo menos na área onde se situa o sistema de recuo secundário, sem interferir com os outros ele mentos necessários. Por outro lado, se uma parte do subconjun to tiver de ir para a parte superior da arma, pode ir interferir-se com a pontaria, etc.
Esta forma de realização (50) inclui subconjuntos da diíeita e da esqUerda (202*) e (204’), respectivamente, que são montados afastados transversalmente ao lado do bloco (44), em contraste com a montagem de um por detrás do outro. 0 rolete (252) monta-se no balanceiro (256) que faz parte do subconjunto da direita (202’) enquanto que, de uma maneira semelhante, o rolete (254) e o seu balaceiro (258) com preendem elementos do da esquerda (204’). 0 rolete (252) está montado por forma a rodar no seu balaceiro (256) por meio do perno (264) que se vê na fig. 12, enquanto que, de uma maneira análoga, o rolete (254) do subconjunto da esquerda está montado por forma a rodar no balaceiro (258) por meio do perno (266), que se vê quer na fig. 12, quer na fig. 14. Uma culatra (268) está provida de um eixo, em (270), para o balaceiro (256), entre as suas extremidades, enquanto que uma culatra (272) tem analogamente um eixo para o balanceiro (258) constituído pelo perno (274). A extremidade do balanceiro (256)
oposta ao rolete de montagem (252) está montada por forma a rodar em torno de um eixo vertical que se estende ao longo do lado direito do bloco, definido pelo perno (276). De uma maneira análoga, do lado esquerdo do bloco a extremidade do balanceiro (258) oposta à que suporta o rolete (254) está montada de modo a rodar em torno do perno (278), como está representado. Estende-se para trás a partir da porção da barrs transversal (280) da culatra da esquerda (272) há uma coluna (282) que é recebida numa abertura sobredimensionada (284) na parede traseira (20*) da caixa. De maneira análoga, a coluna (286) está fixada ha barra tranversal da culatra (268) numa posição em que se projecta para trás através da abertura sobredimensionada (288) na parede traseira (20’) da caixa, como se vê naB fig. 11 e 12. Esta parede e as porções das barras transversais das culatras definem as esperas espaçadas para as molas de compressão (290) e (292), respectiyamente, que se ajustam nas colunas dos subconjuntos da direltà e da esquerda (202’) e (204*), respectivamente.
funcionamento dos dois Bubconjuntos colocados lado-a-lado é, evidentemente, subétancialmente o mesmo que o do subconjunto único da forma de realização das fig. 1 a 5, excepto que os dois subconjuntos (202* ) e (204* ) colaboram para manter o bloco (44) fechado contra a culatra e para retardar o impulso inicial do bloco quando ele começa a mover-se afastando-se da culatra com o invólucro vazio do cartucho durante o passeio de retracção do ciclo de disparo. De maneira análoga, estes dois conjuntos cooperam no passeio de retorno do bloco, quando ele está a agarrar um novo cartucho ;l para a introdução na camara, para acelerar esta fase do ciclo !! de disparo.
Ambos os subconjuntos, na forma particular ' representada, deixam de funcionar ao mesmo tempo durante o passeio de retracção e também retomam simultaneamente a sua função de aceleração do bloco no passeio de retorno; porém, não é necessário que assim seja e, por simples alteração do comprimento de um dos balanceiros, mudança das dimensões relativas dos roletes ou mudança da colocação dos eixos de rota- 29 -
ção, ou as três coisas ao mesmo tempo, pode fazer-se com que um dos subconjuntos possa deixar de funcionar e entrar de novo em funções em sinstantes diferentes do outro, embora pareça que não há qualquer vantagem útil em proceder desse modo.
Esta modificação das fig. 11 e 14 é idealmente apropriada para ser usada em aplicação tais como, por exemplo, nas espingardas de caça, que têm tuna grande recuo, cartuchos pesados e outras complexidades que muitas^vezes exigem uma potência adicional dos dois subconjuntos (202*) e (204*) trabalhando conjuntemente, que não pode ser fornecida por um único subconjunto de recuo polarieado por uma mola secundária única, como o das fig. 1 a 5 equipada cám uma mola mais forte. Por outro lado, só considerações de espaço podem ditar a utilização de dois subconjuntos menores e mais fracos em oposição a um só mais forte, que exige mais espaço.
Organizando o sistema de absorção do recuo como atrás se descreveu com referência aos desenhos, consegue-se atingir vários fins desejáveis. Pela combinação dos andares inicialmente para manter o bloco da culatra na poBição fechada, obtém-se um sistema muito compacto que é eficiente para manter a culatra tapada enquanto a pressão cai até um nível para o qual ela pode ser aberta com segurança, mesmo nos casos em que se usam munições de invólucro fino com cargas magnum que, de outro modo, provocariam a explosão da cabeça do cartucho se se permitisse que a culatra se abrisse prematuramente. Um tal sistema escalonado provou ser eficiente para manusear as pressões exceesivamente elevadas na boca da arma geradas pelas cargas magnum sem ter que fazer uma drenagem parcial para impedir a abertura prematura da culatra.
Embora de nenhum modo limitado à utilização com as modetnas munições de invólucro fino com carga magnum, o sistema de absorção do recuo estalondo e sem gases é no entanto, especialmente útil em tais aplicações e nas armas automáticas de tiro rápido da Classe 3 , que tradicionalmente são volumosas, difíceis de manejar e altamente imprecisas. Uma chave para a maior precisão susceptível de ser obtida com o sistema de vários andares segundo a presente invenção é o
facto de os andares continuarem a cooperar e actuarr em conjunto uns com os outros mesmo depois de a culatra ter sido destapada, para retardar rapidamente o movimento de recuo do bloco, numa distância muito curta, ao mesmo tempo que absorvem as forças reactivas que nele actuam até um grau em que um andar único pode ser deixado entregue a si. Ê também importante notar que durante este intervalo durante o qual o bloco está a deslocar-se para trás mais rapidamente e o cartucho disparado está a ser extraido da câmara e ejectado, que dois ou mais destes sistemas com molas estão a acturr conjuntamente retardando o movimento para trás do bloco, alongando assim a primeira metade do ciclo de disparo. Igualmente importante é o que sucede no passeio de retorno do bloco durante a última metade do ciclo de disparo.
Em vez de se utilizar um único andar cám uma força de polarização elástica de uma mola para fazer o re. torno do bloco para a sua posição de disparo, o andar ou andares que deixaram de actuar recombinam-se com o mesmo para acelerar o bloco para a posição de repouso e proporcionar um impulso adicional ao mesmo, ao mesmo tempo que esse empurrão” adicional é necessário para agarrar um novo cartucho que é mais pesado que o cartucho gasto devido à sua carga de pálvora e à bala, e para o inserir na câmara. Se não se usassem estes andares de absorção do recuo em sequência, teria que ser usada uma mola de recuo muito mais forte, acelerando assim muitas vezes o ciclo de disparo até um ponto que se torna Lrr.çossível efectuar as operaçães mecânicas de ejecção do cartucho vazio e da preensão de um novo cartucho.
Olhando de uma outra maneira para o sistema de absorção do recuo, ele consiste em pelo menos cinco andares diferentes de controlo do movimento do bloco durante o ciclo de disparo, implicando dois dos andares de controlo apenas um único subconjunto de recuo com mola funcionando como no passado nomeadamente, para levar o bloco a parar, inverter o sentido do seu movimento e fazê-lo recuar. No primeiro andar de controlo, por outro lado, não menos de três elementos cooperam para manter o bloco fechado até que a pressão na boca da arma
- 31 para o qual a culatra pode ser aberta antes de mais nada, o primeiro subconjun presente em muitas, se não na maior parte diminua até um nível com segurança. Há, to com mola primário das armas com bloco movendo-se com movimento alternativo da técnica anterior; o subconjunto com mola secundário que actua em sincronismo com o primeiro enquanto o bloco está fechado e durante um intervalo de tempo depois; e o próprio bloco que, devido à sua massa e ao facto de estar em repouso, exige uma certa força adicional para o por em movimento, além da que é necessária para o manter em movimento. Assim, o primeiro anda-r é aquele em que os primeiros e segundo subconjuntos de recuo de mola cooperam um com o outro e com a massa do próprio bloco para manter este fechado até que a pressão na boca da arma tenha diminuido até um nível em que a culatra pode ser aberta em segurança.
segundo dos andares de controlo é aquele no qual o bloco começou a mover-se e a força necessária para vencer o seu atrito inicial é ultrpassada. Durante este primeiro movimento, este bloco está também a dissipar uma parte da energia que lhe é comunicada pela explosão na câmara para extrair o invólucro do cartucho disparado. Contudo, ele está ainda a afastar-se da culatra com a sua velocidade máxima, sendo necessária uma força adicional retardadora para a sua desaceleração. É durante este intervalo que dois ou mais dos subconjuntos de recuo com mola actuam em conjunto um com o outro para retardar o movimento do bloco.
terceiro andar de controlo é quando todos os dois ou mais andares, menos um, que actuarem em conjunto uns com os outros para retardar o movimento do bloco para um nível em que um só andar pode assumir o controlo deixam de funcionar, saindo do siBtema, tornando-se substancialmente ino perativos, enquanto o andar referido reetante retarda o bloco até ele parar.
quarto andar de controlo é um andar em que um conjunto com mola única é o único que está funcional, actuando em sentido oposto para iniciar o retorno do bloco para a sua posição fechada. Como atrás se notou, o terceiro e o
quarto andares são convencionais e realizados por quase todos os sistemas de absorção de recuo com mola de um só andar exis tentes.
quinto andar é, mais uma vez, único e con siste no andar em que os andares inoperativos se tomam de novo operativos para cooperar com o que se manteve activo em todo o trajecto do bloco para ajudar este a apanhar um cartucho novo não disparado e ajudar a introduzir o mesmo na câmara quando o bloco fecha de novo a culatra,. Como estes subconjuntos cooperam uns com os outros da maneira precisamente mencionada, o retomo do bloco é acelerado na altura do ciclo de disparo em que tem actuando sobre si apenas o sistema de recuo. 0 resultado líquido é, evidentements, que o bloco é retardado durante a primeira metade do ciclo de disparo quando ele está a mover-se mais rapidamente sob a influência das forças reactivas geradas no interior do cano mas é acelerado durante a última metade quando sobre ele actua apenas o sistema . de recuo. Assim, o tempo total do ciclo manter-se-á muito próximo do seu valor habitual e não Berá encurtado até um ponto em que comecem a surgir problemas, sendo ainda os intervalos do mesmo ciclo alterados consideravelmente de uma maneira muito vantajosa. Também, como βθ descreveu, podem adicionar-se cicloã de controlo adicionais, tendo dois ou ihais subconjuntos com mola que se tornam inoperativos e se tornam depois de novo activo s sequencialmente.
Finalmente, os entendidos na técnica facilmente compreenderão do exposto que podem conceber-se outras combinações de sistemas de absorção do recuo secundário que cooperam com o sistema primário para controlar o movimento do bloco da culatra durante uma porção do seu curso, quer para trás quer para a frente, permitindo no entanto que o primário seja operado por si quando retarda o bloco ate à paragem e à inversão do seu sentido.

Claims (1)

  1. Sistema de recuo para arma de fogo do tipo que possui uma armaçgo (48) e um receptor (16), um bloco (44) com paredes laterais s uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira (78) alojado no interior do receptor (16) e com um movimento alternativo entre uma posição fechada, com a sua extremidade dianteira encostada a uma culatra na boca de uma câmara (46) receptora dos invólucros dos cartuchos situada na extremidade traseira de um cano tubular (34) que se abre para a extremidade dianteira da câmara (46), e uma posição retraída, e um meio primário de absorção do recuo que inclui uma mola (100) que normalmente polariza o bloco (44) com tendência para a posição fechada durante o seu passeio de retracção para absorver pelo menos uma porção da energia de recuo associada com o disparo da arma enquanto ej^ecta o invólucro vazio do cartucho e durante o passeio de retorno para apa. nhar um cartucho não disparado (40) e introduzir o mesmo na câmara de recepção dos invólucros, caracterizada por se proporcionarem meios secundários de absorção do recuo que incluem um sistema secundário de absorção do recuo ( (50), fig. 1 a 5; (50‘), fig. 6 a 10; (50”), fig. 11 a 14) para inicialmente cooperar com os meios primários de absorção do recuo (100) para retardar o passeio de retracção do bloco (44) a medida que se afasta da culatra e seguindo-se depois um período de inactividade para reengatar e cooperar de novo com os referidos meios primários de absorção do recuo (100) para acelerar o passeio de retomo do referido bloco (44).
    - 2§ Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios secundários de absorção do recuo incluírem dois sistemas secundárias de absorção do recuo ((50’ ) fig. 6 a 10; (50”), fig. 11 a 14), funcionando cada um dos passeio de retorno, inverter o sentido do movimento de rotação do braço de alavanca ((62), fig. 1 a 5, (62*, 62), fig. 6 a 10; (256, 258), fig. 11 a 14) sob a acção da mola comprimida ((74), fig. 1 a 5, (74', 74), fig. 1 a 10; (290, 292), fig.
    11 a 14), de modo que a alavanca reengate na extremidade traseira do bloco (44) e a mola associada acelere o passeio de retorno do bloco.
    - 6δ Sistema de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por aqúele ponto ((64), fig. 1 a 5; (64,64*), fig. 6 a 10; (276, 278), fig. 11 a 14) de ligação rotativa do braço de alavanca ((62); fig. 1 a 5; (62’, 62), fig. 6 a 10; (256, 258), fig. 11 a 14) na armação estar numa das suas extremidades, por um meio antifricção (76) estar montado na sua outra extremidade e por um meio de actuação da alavanca ((56, 66,68,74), fig. 1 a 5; (206, 210, 212, 214, 216, 218, 220, 66’ 66«, 74’, 74), fig. 6 a 10; (268, 272, 280, 282, 286, 290, 292), fig. 11 a 14) incluindo a referida mola eetar fixado rotativamente entre as suas extremidades.
    - 7ê -
    Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os meios antifricção compreenderem um rolo (76) situado e adoptado no movimento do referido braço para a sua posição inactiva para rolar alongo da extremidade traseira (78) do bloco (44) e sair deste sobre uma sua parede lateral.
    - 8s -
    Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterieado por os meios secundários de absor ção do recuo ((50), fig. 1 a 5; (50’), fig. 6 a 10; (50), fig. 11 a 14) retardarem a retracção do bloco (44) durante 0 tempo dispositivos para retardar o passeio de retracção e acelerar o passeio de retorno do bloco.
    - 3* -
    Sistema de acordo com a reivindicação 2, ca racterizado por os dois sistemas secundários de absorção do recuo (50”) operarem simultaneamente para retardar o passeio de retracção e acelerar o passeio de retorno do bloco.
    - 4a -
    Sistema de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os dois sistemas secundários de absorção do recuo (50’) funcionarem sequencialmente para retardar o passeio de 'retracção e acelerar o passeio de retorno do bloco.
    _ 5a _
    Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por 0 sistema ou cada um dos sistemas secundários de absorção do recuo (50; 50’; 50) compreender um braço de alavanca ((62), fig. 1 a 5; (62’, 62), fig. 6 a 10; (256, 258), fig. 11 a 14) ligado numa extremidade a armação (48) e solicitado por uma mola ((74), fig. 1 a 5; (74’, 74«), fig. 6 a 10; (290, 292), fig. 11 a 14) para se aplicar a uma extremidade traseira do bloco (44) quando o bloco (44) estiver na referida posição fechada, resistindo inicialmente a referida mola ((74), fig. 1 a 5; (74*. 74), fig. 6 a 10; (290, 292), fig. 11 a 14) ao r^cuo do bloco (44) juntamente com a mola (100) dos meios primários de absorção do recuo e comprimindo-se então para retardar o passeio de retrate ção do bloco (44), fazendo o bloco (44) no referido passeio de retacção rodar o braço de alavanca ((62), fig. 1 a 5; (62*, 62), fig. 6 a 10; (256, 258), fig. 11 ? 14, até que , durante a referida retacção, o referido braço de alavanca se liberte da extremidade traseira (78) do bloco (44) e fique inactivo com a mola comprimida, permitindo o bloco (44), durante o seu em que o bloco está a extrair e ejectar um invólucro de cartucho vazio da câmara de disparo.
    - 9§ ~
    Sistema de acordo com qualquer das reivindicações 1 a Θ, caracterizado por os meios secundários de absorção do recuo ((50), fig. 1 a 5; (50’), fig. 6 a 10; (50) fig. 11 a 14) acelerar o passeio de retorno do bloco (44) enquanto e referido bloco está a apanhar uma munição não disparada e a introduzir a mesma na câmara de disparo.
    - 10* Processo para operação de uma arma de fogo do tipo que possui uma armação (48) e um receptor (16), um bloco (44) com paredes laterais e uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira (78), alojado no interior do receptor (46) com um movimento alternativo entre uma posição fechada com a sua extremidade dianteira encostada a uma culatra na boca da câmara (46) de recepção dos invólucros de cartuchos si. tuada na extremidade traseira de um cano tubular (34) que se abre para a extremidade dianteira da câmara (46), e uma posição retraída que não cobre a culatra, e um meio primário de absorção do recuo que inclui uma mola (100) que normalmente po. lariza o bloco (44) com tendência para uma posição fechada ope. rativa durante o seu passeio de retracção para absorver pelo menos parte da energia de recuo associada com o disparo da arma enquanto ejecta o invólucro do cartucho vazio e durante o passeio de retorno para apanhar um cartucho não disparado (40) e inserir o mesmo na câmara de recepção dos cartuchos, caracte^ rizado por o ciclo de disparo do referido bloco (44) ser controlado proporcionando um meio secundário de absorção do recuo polarizado por mola ((50), fig. 1 a 5; (50’), fig. 6 a 10; (50), fig. 11 a 14) para inicialmente cooperar com o meio pri mário de absorção do recuo (100) para retardar o passeio de re. tracção do bloco (44) quando ele se afasta da culatra durante um intervalo pré-determinado do seu passeio de retracção, de- 37 sactivando então o referido meio secundário de absorção do : recuo polarizado por mola ( (50), fig. 1 a 5; (50*), fig. 6 a 10; (50·*), fig. 11 a 14) a seguir a um lapso de tempo pré-determinado para um segundo intervalo durante o qual o meio primário de absorção do recuo (100) retardou o bloco (44) até parar e inverteu o sentido do seu movimento, e reactivando depole o meio secundário de absorção do recuo polarizado com mola ( (50), fig. 1 a 5; (50*), fig. 6 a 11; (50), fig. 11 a 14) de modo a cooperar com o referido meio primário de absorção do recuo (100) para acelerar o retorno do referido bloco (44) è sua posição original durante uma porção pré-determinada do seu paêseio de retomo.
    0 requerente declara que os primeiros pedidos desta patente foram apresentados nos Estados Unidos da J América em 20 de Abril de 1987 e em 26 de Fevereiro de 19θθ, sob os números de série 040,129 e 161,195, respectivamente.
PT87279A 1987-04-20 1988-04-20 Sistema de recuo para armas com um bloco da culatra movel em movimento alternativo PT87279B (pt)

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