PT85117B - Processo de controlo termico do processo de vinificacao e dispositivo para a realizacao daquele processo - Google Patents

Processo de controlo termico do processo de vinificacao e dispositivo para a realizacao daquele processo Download PDF

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Description

I4EM0RIA DESCRITIVA presente invento refere-se a uin processo de controlo térmico do processo de vinificação e ao dispositivo para realizar esse processo.
Sabe-se que o processo de vinificação compreende, na mesma cuba, duas fases: uma fase de mosto, constituída pelos cachos ou bagos de uva, e uma fase de suco, nas quais se produzem fenómenos de fermentação que é necessário controlar para optimizar o rendimento quantitativo e sobretudo qualitativo do vinho obtido.
Esta optimização põe contudo numerosos problemas devidos às diferenças importantes que existem entre as temperaturas de fermentação preferenciais para cada uma daquelas fases.
Durante o processo de fermentação na fase do mosto, a temperatura pode subir até 40-4$°C e conviria mantê-la a cerca de 3θ“35°6 para favorecer o acabamento da maturação e a maceração intracelular, a fim de melhor extrair a cor sem arriscar uma paragem da fermentação, devida a uma temperatura demasiado elevada. Pelo contrário, na fase do suco, uma temperatura da ordem dos 18°C é a mais favorável para assegurar a transformação do açúcar em álcool e o desenvolvimento de aromas.
E também necessário acentuar que a temperatura da própria vindima pode variar fortemente, conforme é efectuada em tempo quente (risco de sobreaquecimento dos cachos) ou em tempo frio (inicio demasiado lento da fermentação) que impõe o aquecimento inicial do conjunto cachos-suco.
Existem actualmente no mercado diferentes dispositivos de refrigeração e aquecimento dos mostos e sucos.
Um dispositivo descrito na FR-A-827 482 é constituído por uma serpentina rígida colocada num lugar fixo no interior da cuba a cerca de 0,15 metros acima da camada de bagaço, o que limita a sua utilização à vindima desengaçada e pisada.
Esta serpentina é solidária com a cuba e não pode portan to seguir a progressão do chapéu de bagaço, nomeadamente no caso da vinificação de bagos de uva inteiros.
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-3Certos dispositivos efectuam operações de refrigeração ou de aquecimento bombando o suco da parte baixa da cuba fazendo-o passar por um perrnutador geralmente em aço inoxidável, para o enviar sobre o chapéu de bagaço que se forma na parte alta da cuba.
Estes dispositivos apresentam, no entanto, alguns inconvenientes. Com efeito, a movimentação do suco, por intermédio de bombas cujas qualidades enológicas são frequentemente medíocres, degrada muitas vezes a qualidade do vinho.
Por outro lado, os fenómenos de sobreaquecimento ou de sobrearrefecimento de débitos anárquicos ou de contaminações mal controladas são fontes de perdas.
No caso das cubas em aço inoxidável é frequente realizar- se o arrefecimento por circulação de água à volta das cubas.
Note-se porém que devido ao grande diâmetro das cubas, este processo não pode assegurar o arrefecimento no centro dos produtos que elas contêm.
Por outro lado, os fortes arejamentos necessários para favorecer a evaporação da água não são muitas vezes respeitados.
Este processo permite mais a manutenção da temperatura do que uma verdadeira refrigeração; além disso, actua sobre o conjunto da matéria contida na cuba sem permitir agir selectivamente sobre a fase de mosto e sobre a fase de suco.
Também são utilizadas cubas era inox cintadas cora dispositivos de circulação de água quente ou gelada. Os inconvenientes destes dispositivos são numerosos: constatara-se fenómenos de sobreaquecimento ou de sobrearrefecimento sobre a superfície de permuta: o grande diâmetro destas cubas não permite garantir uma verdadeira eficácia sobre a totalidade da cuba.
Além disso, o gradiente de temperatura favorece demasiado os fenómenos de convecção que não são desejáveis se se pretende optimizar a vinificação pelo recurso à estratificação de temperaturas.
Finalmente, de acordo com alguns processos, imergem-se na cuba permutadores dum modo geral chamados bandeiras (dra peaux). Estes permutadores são imersos verticalraente na cuba e recebem uma circulação de fluido transportador de calor
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-4que cria um movimento de convecção.
A eficácia destes sistemas é muito contestada devido à fraca condutibilidade térmica da fase do mosto, pouco rica em suco.
Por outro lado a manipulação destas bandeiras, de preço elevado, é incómoda devido ao seu peso, tamanho e má resistência aos choques.
Finalmente, tal como nos processos anteriormente referidos, eles favorecem os fenómenos de convecção em detrimento dos fenómenos de estratificação de temperaturas.
invento tem por objectivo propor um processo de controlo térmico do processo de vinificação, sem os inconvenientes acima mencionados, e que permite optiinizar, facilmente e sem investimentos dispendiosos, as temperaturas de vinificação e nomeadamente as temperaturas da fase de mosto e da fase de suco, criando um fenómeno de estratificação destas temperaturas, o que favorece nomeadamente a formação de um sistema de pistão natural.
Este processo caracteriza-se por realizar uma regulação controlada das temperaturas das diferentes fases ue vinificação por intermédio dum fluido transportador de calor circulando em pelo menos um permutador flexível cuja acção termo-reguladora se exerce num plano horizontal favorecendo assim o fenómeno de estratificação das temperaturas.
Com maior vantagem, o fluido transportador de calor circula em pelo menos dois perinutadores flexíveis situados na fase de mosto e na fase de suco e a temperatura do referido flui do é adaptada às exigências de fermentação de cada uma das ditas fases.
dispositivo para realizar o processo segundo o invento caracteriza-se por compreender pelo menos um permutador térmico, amovível, constituído por uma estrutura tubular flexível ou semi-rigida, feita em material neutro cuja densidade é inferior à densidade do suco de vinificação, estando a referida estrutura prevista para ser colocada num plano horizontal.
permutador térmico ae acordo com o invento é vantajosamente constituído por um elemento tubular contínuo disposto
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-5em espiral.
De acordo com um modo de realização particular do invento, as espirais do elemento tubular continuo estão reunidas por uma camada contínua de matéria.
De acordo com outro modo de realização ao invento, as espirais do elemento tubular contínuo estão reunidas por pontes de matéria dispostas de maneira descontínua.
As dimensões do permutador térmico são tais que ele ocupa sensivelmente toda a superfície da cuba.
As dimensões do permutador térmico podem também ser inferiores à superfície da cuba e estará então prevista a justaposição de vários elementos.
Uma estrutura em rede ou grade é com vantagem prevista para sustentar o permutador térmico presente invento será melhor compreendido e as suas vantagens sobressairão da descrição que se segue referente ao desenho esquemático, em anexo, no qual:
a figura 1 é uma vista em corte muito esquemático duma cuba de vindima equipada na sua parte inferior e, antes do carregamento, cora um dispositivo de controlo térmico de acordo com o invento;
a figura 2 é uma vista semelhante à figura 1, representando a cuba completamente equipada com dispositivos de controlo térmico de acordo com o invento;
a figura 3 é uma vista de cima, em plano, dum primeiro modo de realização do dispositivo de controlo térmico de acordo com o invento;
a figura 4 é uma vista de cima, em plano, dum outro modo de realização do dispositivo de controlo térmico de acordo com o invento;
a figura 5 representa uma vista de cima, em plano, dum outro modo de realização do dispositivo de controlo térmico de acordo com o invento;
a figura 6 é uma vista em corte do dispositivo da figura 5 modificado pela adição de um flutuador;
a figura 7 representa um esquema de instalação termodinâmica do tipo com regulação termostática do dispositivo de
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-6acordo com o invento;
Nas figuras, o dispositivo de controlo térmico de acordo com o invento é designado de modo geral por 2, a cuba de vinificação por 3, a fase de suco por 4 e a fase de mosto por 5· 0 dispositivo de controlo térmico ou permutador térmico 2 de acordo com o invento e construído em material sintético flexível ou semi-rigido, apresentando uma excelente resistência mecânica entre -10°C e +80°C, uma inércia perfeita permitindo-lhe permanecer insensível a uma estadia prolongada no mosto e no suco, bem como qualidades de neutralidade perfeita a produtos alimentares impedidndo qualquer transmissão de gosto. Além disso, e de acordo com o invento, a densidade do material que constitui o permutador térmico é inferior à densidade do suco de vinificação o que permitirá ao referido permutador flutuar sobre o suco como será explicado a seguir. 0 polietileno alimentar convém especialmente para este fim.
Trata-se de facto dum material de preço acessível e que pode facilmente tomar a forma que se deseje dar ao permutador do invento. A sua resistência, por outro lado, permite-lhe suportar manipulações numerosas e por vezes brutais; o permutador assim obtido é fácil de manipular e de lavar com os meios modernos de lavagem, por exemplo, por vapor.
No modo de realização representado na figura 3, o permutador térmico 2 está previsto de modo a ocupar a totalidade da superfície da cuba e é constituído por um tubo contínuo 15/19 disposto em espiral, com um afastamento de cerca de 15 cm entre as espiras dispostas sensivelmente de modo circular. 0 comprimento total do tubo é de cerca de 5θ metros e a superfície de permuta de calor é de cerca de 3
No modo de realização representado na figura 4, o permutador térmico 2 está previsto para constituir um módulo que se pode justapor a um ou a vários outros módulos semelhantes a fim de facilitar nomeadamente a manipulação; é constituído por um tubo continuo 15/19 disposto em espiral achatada cujo comprimento total varia segundo a dimensão do módulo.
tubo contínuo pode igualmente compreender, vindas da moldagem, pontes (não representadas) que comunicam ao conjunto
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-7uma certa firmeza.
Uma camada contínua de material pode igualmente reunir as espirais do tubo.
Estão previstos na moldagem tubos de entrada e de saída prolongando os tubos em espiral.
Nas figuras J e 6 vê-se um outro modo de realização do permutador térmico 2.
Neste modo de realização, uma série de tubos 9 está ligada a pontas de ligação 1U dispostas sobre dois colectores 11 e 12 por intermédio de chumaceiras cravadas 13 em inox.
Os tubos 14 e 15 de entrada e de saída do fluido transportador de calor estão ramificados sobre pelo menos um dos colectores 11, 12.
Os tubos 9 são feitos, como no modo de realização representado nas figuras 1 a 4, num material sintético neutro, flexível ou senii-rlgido e cuja densidade é inferior à do suco de vinificação; o polietileno alimentar convém, muito em especial, para este efeito: os tubos 9 são de pequeno diâmetro e pequena espessura. Pode-se introduzir facilmente este permutador térmico na cuba por uma boca de entrada; basta para isso introduzir o colector por um extremo e reapertar os tubos sobre si próprios no outro extremo do mesmo colector.
Este modo de realização permite deixar os tubos livres, o que os torna menos vulneráveis aos golpes de torsão quando da desencubação.
Os colectores 11 e 12 podem ser feitos em material sintético moldado, de densidade inferior à do suco de vinificação; podem também ser feitos em aço inoxidável;neste caso, as pontas 10 são soldadas aos colectores 11, 12 e os próprios colectores são ligados a um ou vários flutuadores 16.
Estes flutuadores podem ser tais que comuniquem ao permutador 2 uma flutuabilidade permanente; eles são então rígidos.
3e se desejar comunicar ao permutador 2 uma flutuabilidade variável, podendo eventualmente ser comandada automaticamente, prefere-se realizar estes flutuadores sob a forma duma estrutura leve, por exemplo a partir de reservatórios, de qua
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-8lidade alimentar, que se possam encher ou esvaziar à vontade.
gás utilizado para encher estes flutuadores é escolhido entre os gases inertes; para este efeito o azoto é convenien te pois, em caso de fuga eventual, a vindima e o vinho não serão alterados nem oxidados.
A presença destes flutuadores leves permite utilizar eficientemente o permutador 2 em todas as sequências da elaboração do vinho; em fase de aquecimento podem ser esvaziados e o permutador colocado em posição chamada submersa na cuba (coulé fond de cuve) e, em fase de arrefecimento, o seu enchimento permite colocar o permutador 2 em posição de flutuação (flot tante).
Dá-se a seguir um exemplo das possibiliuades de colocação dos flutuadores - e portanto do permutador - durante as diferentes sequências da elaboração do vinho:
- Começo da fermentação, submerso na cuba : aquecimento.
- Fermentação, flutuante : arrefecimento.
- Fermentações malolácticas, submerso na cuba: aqueci- mento.
- Precipitações tartáricas:
Ia fase: flutuante: refrigeração até cerca de 0°, segundo o grau alcoolico.
2a fase: submerso na cuba : refrigeração porque a densidade do vinho ainda não desceu.
3a. fase: flutuação variável por enchimentos e esvaziamentos sucessivos dos flutuadores: criação duma agitação no interior da cuba, favorecendo a concentração dos cris tais de tártaro.
4a fase: submerso na cuba para se manter a totalidade do vinho a uma temperatura próxima da temperatura de congelação durante todo o descanso.
5a fase: submerso na cuba para restabelecer a temperatura do vinho, recuperação das frigorias e transmissão directa ou indirecta para outro permutador colocado numa segunda cuba a tratar.
- Envelhecimento do vinho, submerso na cuba : aqueci- mento.
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- Conservação, posição variável, segundo a temperatura exterior e a temperatura desejada.
A colocação e o modo de funcionamento dos permutadores térmicos do invento vão agora ser descritos em pormenor, em relação às figuras 1 e 2.
Um primeiro permutador 2a é primeiro colocado no fundo da cuba 3 (figura 1) : bem entendido, pode tratar-se dum só permutador de grande dimensão ou dum conjunto de permutadores de dimensões médias. Os tubos de alimentação 6a, 7a são então ligados à rede cie distribuição do fluido transportador de calor (não representada) no exterior da cuba.
Uma vez a cuba cheia até 1/3 com uvas, pode colocar-se um segundo permutador 2b no meio dos bagos/cachos o que permitirá manter a sua temperatura, e ligam-se os tubos de alimentação 6b, ?b à rede ue distribuiçqo do fluido transportador de calor (não representada) (figura 2).
No caso de vindimas frias, os permutadores 2a, 2b são ligados ao circuito de água quente permitindo levar a carga até cerca dos 25°C para provocar o inicio da fermentação.
permutador térmico 2a é então ligado ao circuito de água gelada para manter, na fase do suco, a temperatura óptima de 18°C, o que favorece a transformação do açúcar era álcool e o desenvolvimento de aromas.
permutador térmico 2b pode também ser ligado ao circuito de água quente para manter a parte de bagos/cachos a uma temperatura de cerca de 3θ a 35°C a fim de facilitar o acabamento da maturação e a maceração intra-celular, permitindo uma boa extracção da cor sem necessidade de reforço alcoolico (remontage) do suco. Qualquer fenómeno de sobreaquecimento do chapéu é rapidamente controlado por um ligeiro reforço.
Pode ser indicado, especialmente no caso do permutador de grandes dimensões, prever um dispositivo de suporte (não representado) igualmente construído em material leve, alimentar e, de preferência, de natureza semelhante à que serviu para a construção do permutador; pode ser uma rede ou uma grade de malhas bastante largas.
Antes de desencubar, um reforço 4 da fase de suco permi-
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-10tirá a refrigeração do conjunto até uma temperatura da ordem dos 18°C.
Após passagem pela prensa, a manutenção da temperatura faz-se numa outra cuba (não representada) graças a um permutador leve horizontal 2, flutuando sobre o suco, alimentado por água gelada e regulado para manter uma temperatura de 18°C.
No caso de vinificação apenas de suco, por exemplo a vinificação em branco, o permutador 2, leve, será de flutuabilidade variável, na posição de submerso na cuba e servirá ae aquecimento. Na posição flutuante, permitirá a refrigeração.
gerador de água quente e de ágúa gelada pode ser uma bomba de calor água-água, servindo a parte de condensação para aquecer uma reserva de água quente e a parte de evaporação para arrefecer um depósito de água gelada.
A alimentação das cubas por meio de tubagens distribuidoras de água quente e de água fria, perto das cubas, faz-se de modo clássico por meio de válvulas, manuais ou comandadas electricamente, o que permite um nivelamento fácil dos permutadores 2.
Λ regulação dos processos acima descritos pode fazer-se por regulação termostática, por válvulas, auto-reguladas, ou por qualquer outro meio que permita regular o caudal em função da temperatura escolhida, de modo já conhecido, por sondas colocadas no centro da cuba e na fase de suco.
Um exemplo de instalação termodinâmica típica que assegura a regulação termostática e a alimentação em calorias ou em frigorias, é a seguir descrito em pormenor, em relação ao esquema representado na figura 7·
Para ajustar a potência térmica produzida para as necessidades reais da instalação, está previsto um compressor frigorifico 21. Pode tratar-se de um só compressor de velocidade e potência variáveis ou de vários compressores frigoríficos montados em paralelo.
Um condensador-evaporador 22, colocado no exterior, tem por fim assegurar a rejeição das calorias excedentárias ou, se for esse o caso, trazer do exterior o complemento calorífico necessário.
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-11Uma válvula de alta pressão 23 controla a pressão de refluxo e mantêm-na fixa a um nível elevado. Se esta pressão exceder o limite de regulação, esta válvula 23 abre-se: libertam-se assim os gases comprimidos: estes vêm condensar-se no condensador 22 e retornam, no estado líquido, pela linha 32 passando pela válvula anti-retorno 26.
Uma válvula moduladora de baixa pressão 24 é regulada pela pressão de aspiração; se a pressão de aspiração baixa a um nível inferior ao limite de regulação, esta válvula 24 abre-se admitindo gases vindos do condensador-evaporador 22, ele próprio alimentado por gases condensados provenientes da linha líquida 32, por intermédio duma válvula termostática 25·
Por outro lado está previsto um reservatório de acumulação de líquidos 33 que, conforme as condições de momento, se enche ou se esvazia. Uma válvula de regulação 27 permite, por outro lado, manter o reservatório 33 a uma pressão minima por admissão de gás de alta pressão acima do líquido contido no referido reservatório. Uma válvula de regulação 28 assegura a descarga da linha de líquido 32 no reservatório 33 em caso de subida de pressão nesta linha 32. Por fim uma válvula de não retorno 29 envia o líquido para a linha 32 no caso da pressão desta linha se tornar inferior à do reservatório 33 pressurizado pela válvula 27· conjunto dos dispositivos acima descritos permite dispor a todo o momento, em cada ponto de utilização, de gás de alta pressão/baixa pressão ou no estado líquido, permitindo efectuar as operações adiante descritas.
Está também previsto ligar por um lado ao conjunto dos dispositivos anteriores e por outro lado à tubagem 14 do permutador 2, um reservatório-permutador de água quente e fria 20 em circuito curto equipado duma serpentina 3&·
Podem ser previstos vários reservatórios-permutaaores de água quente e fria 20; sendo cada um comandado a partir dum quadro de regulação 40 como acima se descreveu. Os reservatórios-permutadores estão previstos para assegurar simultaneamente a regulação termostática automática ue vários permutadores 2, conforme as necessidades da vinificação, de modo tal que o
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-12(ou os) permutador( es) em fase de arrefecimento possa(m) transferir as suas calorias aos permutadores em fase de aquecimento. 0 condensador-evaporador 22 poae fornecer o eventual complemento térmico necessário.
Estas operações de regulação são comandadas a partir do quadro de regulação 40 equipado com ura regulador 41 eventualmente munido dum termostato de leitura digital. Um comutador 42 permite seleccionar três fases: aquecimento (C), paragem (A), arrefecimento (F).
Uma sonda 43, imersa na fase de suco 4, assegura a tomada dessa temperatura.
Descreve-se a seguir o processo de regulação.
Na fase de aquecimento, o comutador 42 está colocado em posição de aquecimento (C). Se o suco 4 estiver a uma temperatura inferior à temperatura desejada marcada no regulador 41, a válvula 35 abre-se e o circulador 39 é posto em acção. A água contida no reservatório 20 aquece graças à condensação dos gases quentes que vêm da linha 3b e são admitidos na serpentina 38, regressando estes gases em seguida, no estado líquido, pela linha de líquido 32 passando pela válvula de retenção 37·
A água quente assim produzida é levada ao perinutador térmico 2 por intermédio do circulador 39 θ da tubagem flexível de ligação 14.
Se então se desejar provocar uma fase de arrefecimento, coloca-se o comutador 42 em posição de arrefecimento (F). Se a temperatura ordenada, no leitor do termostato-regulador 41, for superior à temperatura comunicada pela sonda 43, a válvula 34 abre-se e o circulador 39 põe-se em acção.
Λ água contida no reservatório-permutador 20 arrefece então graças à evaporação do líquido que é introduzido pela válvula de redução termostática 3ύ. A abertura da válvula 34 permite então aos gases a passagem para a linha de aspiração 31. 0 circulador 39 leva a água assim arrefecida para o permutador térmico 2 por intermédio ua tubagem flexível de ligação 14.
A descrição precedente permite evidenciar a vantagem ex
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-13tremamente importante do dispositivo do invento em relação às instalações clássicas de arrefecimento e de reaquecimento pondo em jogo volumes importantes de líquido transportador de calor. Com efeito, a pequena quantidade de água contida no reservatório- permutador 20 permite uma passagem rápida do calor ao frio e exclui qualquer risco de poluição da vindima em caso de rupbura acidental da rede de distribuição.

Claims (14)

  1. - Η E I V I N D I C AÇÕES1®. - Processo de controlo térmico do processo de viniflcação, caracterizado por se efectuar uma regulação controlada das temperaturas das diferentes fases de vinificação por intermédio de um fluido transportador de calor circulando em pelo menos um permutador flexível cuja acção termo-reguladora se exerce num plano horizontal favorecendo assim um fenómeno de estratificação das temperaturas, sendo o referido permutador flexível independente da cuba e apresentando uma densidade inferior à densidade do suco de vinificação.
  2. 2®. - Processo de acordo cora a reivindicação 1, caracterizado por o fluido transportador de calor circular em pelo menos dois perrnutadores flexíveis situados na fase de mosto e na fase de suco, e por a temperatura do referido fluido estar adaptada às exigências da fermentação de cada uma das referidas fases.
  3. 3®. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por incluir pelo menos um permutador térmico (2) amovível, constituido por uma estrutura tubular flexível ou semi-rígida feita em material neutro de densidade inferior à densidade do suco de vinificação estando a referida estrutura prevista para ser colocada num plano horizontal e compreendendo tubos de entrada e de saída (6, 7).
  4. 4®. - Dispositivo de aoordo com a reivi.adicação 3, caracterizado por o permutador térmico (2) ser constituido por um elemento tubular contínuo disposto em espiral.
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    AG/AMC
    -145®. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado por as espirais do elemento tubular contínuo serem reunidas por uma camada contínua de matéria.
  5. 6®. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado por as espirais do elemento tubular contínuo serem reunidas por pontes de matéria dispostas de modo descontínuo.
  6. 7®. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 3 θ 4, caracterizado por o permutador térmico (2) ser constituído por um conjunto de tubos (9) ligados a colectores (11, 12).
  7. 8®. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 3 a 7, caracterizado por uma estrutura flutuante (16)estar associada ao permutador térmico (2).
  8. 9®. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 8, caracterizado por as dimensões do permutador térmico (2) serem tais que ele ocupa sensivelmente toda a superfície da cuba.
  9. 10®. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 8, caracterizado por as dimensões do permutador térmico (2) serem inferiores à superfície da cuba e por se prever a justaposição de vários elementos.
  10. 11®. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 10, caracterizado por se prever uma estrutura em rede ou grade para sustentar o permutador térmico.
  11. 12®. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 11, caracterizado por estar ligado a uma instalação termodinâmica de condução termostática automática.
  12. 13®. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a instalação termodinâmica de condução termostática automática estar ligada pelo menos a ura reservatório-permutador de água quente e fria (2U), em circuito curto.
  13. 14®. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por se preverem vários reservatórios-permutadores
    66.329
    AG/AMC
    -15(20) para assegurar simultaneamente a condução termostática automática de vários permutaaores (2) cie acordo com as necessidades da vinificação, de modo tal que o (ou os) permutadorfes) em fase de arrefecimento possa(m) transferir as suas calorias para os permutadores em fase de aquecimento.
  14. 15®. - Dispositivo segundo qualquer das reivindicações
    12 a 14, caracterizado por a instalação termodinâmica de condução termostática estar ligada a um condensador-evaporador (22) previsto para assegurar um complemento térmico eventual.
PT85117A 1986-06-19 1987-06-17 Processo de controlo termico do processo de vinificacao e dispositivo para a realizacao daquele processo PT85117B (pt)

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