PT82697B - Processo e maquina de costura para realizar automaticamente um fim de costura a uma distancia determinada do bordo de um tecido - Google Patents

Processo e maquina de costura para realizar automaticamente um fim de costura a uma distancia determinada do bordo de um tecido Download PDF

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Description

»’ PROCESSO E MÁQUINA DB COSTURA PARA REALIZAR AUTOMATICAMENTE
W EU: DE COSTURA A UMA DISTÂNCIA DETERMINADA DO BORDO DE
Existem numerosos processos para automatizar, pelo menos paroialmente, uma operação de costura, a fim de facilitar a sua repetição pela operária, encarregada da sua. execução. Um destes processos consiste em realizar uma primeira operação, tomada como modelo e a registar para, seguidamente comandar a máquina, de costura por meio de uma. unida.de de co mando que explora os dados previamente registados no decur so da operação modelo realizada manualmente. Embora este pro cesso se afigure sedutor e dê satisfação em muitos casos em que a costura e simples e não precisa de ser executada-, de maneira muito rigorosa., observa-se muitas vezes uíia disparidade nos resultados obtidos, devida a. factores que não é possível dominar no momento do registo. Assim, a posição do líltimo ponto de uma. costura, em relação ao bordo de um tecido ' dependerá, em particular, da posição do primeiro ponto desta costura., que é determinada pela, colocação das peças a coser sob a cabeça, da. máquina, que so a operária, pode dominar, da maior ou menor propensão do -ecido para se deformar em consequência dos esforços a que é submetido, e da. precisão de corte das peças de tecido a reunir, que cria disparidades dimensionais de uma. peça, para outra.
Afigura-se necessário,portanto, fazer em cada, repetição da costura correccões que tenham em conta estes factores lião
domináveis. Sstas correcções dependem, portanto, de uma detecção da dimensão e, mais geralmente, do comportamento das peças a unir pela operação de costura em questão. É também teoricamente possível utilizar captores que permi tem colher informações transmitidas à unidade de comando, fazendo esta última as correcções oonverientes no programa re registado ror meio de um programa de correcção complexo.
Esta solução nunca teve aplicação prática, simules, e, sobretudo, com utilização flexível. Preferiu-se muitas vezes deixar à operária, a possibilidade de terminar ela própria, ranualmente, a operação de costura registada em função das observações por ela feitas e corrigir assim directamente as disparidades observadas. Este método, no entanto, tem o inconveniente de prejudicar o carácter ”automático” da, costura e implica, que a costureira, tenha experiência, e habilidade.
A presente invenção pretende resolver este problema, de maneira simples, observando que o comprimento propriamente dito da, costura tem importância secundária, em comparação com a posição do fim da costura diante de um bordo de tecido, por exemplo. Deve entender-se por fim de costura, além do último ponto desta, qualquer ângulo ou mudança de direcção clesta que tem de acompanhar, por exemplo, o bordo de uma, pe ca de tecido. Será este o caso, em particular, dos pespontos. Resulta desta, observação que tem pouca, importância retirar ou acrescentar alguns pontos numa, zona, não terminal da costura, para, se obter o ajustamento desejado.
-3Para, se atingir o resultado pretendido, a presente invenção propõe um processo que consiste, sega qual for a natureza. automática ou manual da. execução da maior parte da costura, em detecta.r a pa.ssagem do bordo do tecido diante de um ponto fixo determinado em .relação à agulha e em fazer executa.r automaticamente um comprimento determinado de cos tura a partir do instante de detecção. A deteimiinação deste comprimento será realizada por meio de registo de uma operação modelo manual que consiste em memorizar o referido coraprimento na forma de impulsos emitidos por um codificador ccmaadado pelo avanço do tecido sob a agulha, a partir do sinal de detecção da passagem do bordo do tecido diante do ponto acima referido, ate à paragem (por exemplo por meio da elevação da patiIha) da costura comandada pela operadora.
Mais precisamente, a presente invenção consiste num processo para realizar automaticamente, a partir cie um sinal determina do, uma porção terminal de uma costura com comprimento constante num sentido de passa.gem ou no sentido inverso, numa máquina de costura que tem um dispositivo de regulação do corrorimento do ronto de costura
Segundo a. presente invenção, este processo consiste em colocar em memória, por meio do reghsto de uma operação ma nual de realizaçao da antes, o numero de pelo menos a. porção terminal menciona.
to do sinal ate ao tivo de codificação que fornece um impulso comprimento do ponto de costura percorrido por fraccão de pelo tecido num em reprodução,
em comandar, logo que aparece o sinal, a execução da parte terminal da costura por meio de um? unidade central de comando que compara o número de imp-lsos reg': stado ccm o número cie impulsos lido, comanda a execução de ur-1. ponto inteiro enz Z quanto, no inicio do ponto, a diferença entre o numero de impulsos registado e o número de impulsos lido for maior do que o número de impulsos correspondente a um ponto inteiro, e comanda o dispositivo de regularão do comprimento do ponto e a execução do último ''onto reduzido quanclo a, diferença mencionada aates for menor do que o referido número de im pulsos de um ponto inteiro.
É vantajoso que o sinal mencionado antes seja um sinal de deteccão da passagem do bordo do tecido- diante de nelo menos um ponto determinado fixo em relação à agulha.
Será vantajosa, além disso, escolher a fraccao de ponto mencionada antes inial a um quarto de ponto, ou a 1/8 de pontos compridos (caso do couro).
Γο caso mais frequente, o processo de acordo com a presente invenção constituirá a fase terminal de um processo de automatização de uma operação de costura, segundo o qual, no decurso do registo de uma operação manual modelo, se começou a, contagem dos referidos impulsos antes do aparecimento do referido sinal. Assim, quando o sinal aparece, no decurso do registo, memoriza,-se o número de impulsos previamente contados, e, durante a reprodução, quando o sinal aparece, substitui-se c número de impulsos realmente emitidos pelo dispositivo de codificação pelo número de impulsos mencionado antes, memorizado durante o registo.
Durante o registo, é conveniente seleccionar uma distância particular entre o ponto de detecção referido e a agulha entre diversas distâncias possíveis, sendo a referida distância. mrticular seleccionada automaticamente durante a reprodução .
Devido a esta disposição, pode adaptar-se a operação de costura a neças cie tecido relativamente pequenas para as quais a distância entre o codificador e a agulha - que é sem pre menor c.o que o comprimento a. pespontar - tem de se?1 por conseguinte escolhida pequena.
Analogamente, pode adaptar-se a operação de costura a peças de tecido grandes para a.s quais a velocidade de costura. utilizada é grande: a distância entre o codificador e a agu.ha, uor conseguinte, deve ser escolhida grancle, para ter em conta a, grande inércia acumulada pela máquina, e permitir, no entanto, a garagem desta no local ezacto, depois cie uma fase de travagem bastante demorada.
Λ presente invenção diz também respeito a ura máquina de costura que compreende um órgão de accionamento do seu dispositivo motor, um órgão de regulação do comprimento do ponto oue coopera. com o dispositivo de arrastamento cio tecido num cios dois sentidos de passagem inversos, um codificador do comprimento cie costura que emite um impulso nana cada comprimento cie costura, unitário correspondente a uma, fracção do comprimento de ponto, pelo menos um detector de passa gem do bordo cio tecido diante de um ponto determinado em relação à agulha, uma, unidade de comando ligada, na entrada ao refericlo codificador e detector na, saícla ao órgão de accionamento do motor, e um comutador en posição ”registo-reuro-
ducão
De acordo com a oresente invenção, esta máquina de costura. compreende um dispositivo de comando da posição do orunidade de comando, unidade essa que efectua, quando o comutador está na osição de registo, a. contagem dos impulsos fornecidos pelo codificador e a memorização do número de impulsos contados no momento do aparecimento do sinal fornecido nelo detector, e, quando o comutador está. na. posição de reprodução, a contagem dos impulsos’ fornecidos pelo codificador, a substituição do valor do número contado pelo número memorizado mencionado antes quando a.parece o sinal detector, o prosseguimento da contagem iniciada neste novo numero e o prosseguimento do comando do dispositivo motor, enquanto, no início de cada, ponto, a. diferença, entre o número de impulsos -fim dè costura conforme è registado e o número de impulsos lido é maior do que o número de impulsos correspondente a um ponto inteiro, e o comando do último ponto de costura, e o da. posição do órgão de regulação do comprimento do ponto quando a. diferença mencionada antes é menor do que o número de impulsos co??respondente a. um ponto inteiro.
13m alguns casos, pode ser vantajoso poder executar uma costura, sobre uma. peca, de tecido fa.zendo passar esta peça, sob a agulha num primeiro sentido de passagem, e em seguida, num segundo sentido de passagem contrário ao primeiro. Assim, para peças de tecido com grande comprimento, como cintos, essa possibilidade evita a obrigação de virar a, peça de 180° para efectuar, numa mesma, operação, dois pespontos sucessivos paralelos entre si: o segundo pesponto será realizado invertendo simplesmente o sentido de passagem da peça de tecido »
Por esta razão, e segundo uma forma de realização prefe-
rida da . máquina de costura da presente invenção, esta compreen·
de dois detectores de passagem do bordo do tecido diante de dois pontos situados de ambos os lados da agulha relativamente a direcção de passagem do tecido.
í; assim possível detectar a passagem de um primeiro bordo do tecido quando este último passa no primeiro sentido de •passagem, com nrimeiro detector, mas também detectar a passagem de um segundo bordo do tecido oposto ao primeiro quando es te passa no outro sentido de passagem, com o segundo detector.
Preferivelmente, os detectores estão colocados simetricamente em relação a um plano perpendicular à deteccão de passagem do tecido e que passa pela agulha.
Por outro lado, e rara permitir à operadora, adaptar a distância entre o ponto de deteccão e a agulha, era função, designadamente, da dimensão das peças de tecido da maneira, exposta anteriormente, a. mé>quina. de costura rode compreender pelo menos dois detectores de passagem do bordo do tecido situados num so lado da agulha relativamente à clireccão de passagem do tecido, mas a distâncias diferentes em relação à agulha.
A invenção será melhor empreendida com a descrição dada a seguir, como exemplo puramente indicativo e não limitativo, que permitirá deduzir as suas vantagens e características ecundárias.
lar-se-á referencia aos desenhos anexos, nos auias:
- as figuras IA, IP e 10 representam esquematicamente
o registo de um fim de costura como alpicaçao do processo de acordo com a presente invenção,
- as figuras 2A e 2B representam esquematicamente a reprodução da fase de costura registada como nas figuras anteriores ,
- a figura 3 θ um esquema, de uma máquina de costura para aplicar 0 processo de acordo com a, presente invenção,
- a figura 4 representa esquematicamente a utilização de uma. máquina de costura de acordo com a presente invenção, equipada, com dois detectores de bordo situados no mesmo la,do da agulha,
- as figuras 5A, 5B e 50 representam esquematicamente a, utilização de uma, máquina de costura de acordo com a pre sente invenção, equipada com dois detectores de bordo situa,dos em ambos os lados da agulha.
ITas figura.s IA a. 10 renresentou-se uma peça, de tecido 1 colocada, sob a. cabeça de uma máquina de costura, da qual a.pena.s se representou a agulha 2« Esta, peça de tecido, que está a ser ponteada, tem um bordo la a. uma. distância. A (figu ra 10) do qual o pesponto deve ser interrompido. Um detector do bordo 3 está colocado sobre a a.rmação da máquina num ponto determinado em relação à a,gulha 2.
A detecção da. pa.ssa.gem do bordo- da. peça, de tecido poderá ser efectuada por meio de um captor opto-electrónico, desde que a. peça de tecido seja. transparente a. esta, radiação:
detect então a variação da taza de absorção da. radia ção provocada, pela variação de espessura, do tecido.
poderá utilizar-se um captor de espessura.
que detecta directamente a variação de espessura, diante do borco da peça de tecido.
d posição do detector cie bordo 3 poderá ser uma qualquer em relação à agulla, desde que, estando o sentido de passa.gem do tecido indicado pela seta B, o bordo la o encontre antes de passar sob s, agulha 2, e isto suficientemente cedo para que seja possível dar ainda mais alguns pontos de costura antes cie se atingir a, cota. A. Λ escolha da. sua. coloca.ção será influenciada, no entanto, pelo perfil do bordo la e pelo lugar disponível na proximidade da cabeça de pesponto.
Quando o bordo la. passa sobre o detector 3, produz-se um sinal s. partir do qual se engata, um contador de impulsos, fornecidos por um codificador não' representado nas figuras. Este codificador fornece um impulso por comprimento elementar de costura, que é uma fracção do comprimento do ponto.
Assim, durante o registo da operação de costura, o enga.te do contador é comandado quando a. peça, de tecido está na. posição representaria na figura 1B. A operadora, prossegue a. operação até chegar à configuração da. figura. 10. Ho caso representado nos desenhos, a operadora efectuou três pontos e meio. Supondo que o codificador emite wn impulso em. cada três quartos de ponto, o contador registou 14 impulsos desde o sinal emitido pelo detector 3 até à paragem da costura à distância A do bordo, correspondente a. um comprimento terminal de costura. 1 (sendo 2’ na figura, 10 o lugar do tecido onde o contador foi ligado).
A. operadora pega, então na, peça seguinte e repete a operação de costura, que acaba de realizar, quer à mão, quer o que
sucede mais frequentemente, assistida por uma automatização também resultante de um registo da parte não terminal da costura, conforme se verá adiante. 1.Ό momento (figura 2A) em que o detector 3 fornece o seu sinal,a agulhe, esbá em qualquer posição do ciclo de execucão de um ponto de costura. Isto deve-se a várias causas: dispersão nas dimensões da peça. de tecido devido ao corte, a.rra.nque da operação de costura num ponto diferente do arranque da operação modelo, distorção do tecido, etc. 0 codificador emite, como no decurso do registo, um impulso em cada, quarto de ponto e o número de impulsos emitidos é comparado constantemente com o número de impulsos registado. Ao mesmo tempo, a maquina, se isso não tiver sido já feito desde o início da costura, é subtraí da ao comando da operadora e passa. a ser regulada, por uma unidade de comando, do género microprocessador ou autómato, que gera, a execucão dos últimos pontos em função do registo efectuado antes e da. posição da. agulha no ciclo de execução de um ponto, que conhece 'ermanentemente. Assim, a. unidade de comando autoriza o prosseguimento da. execução do ponto durante o qual o detector de bordo J emitiu o seu sinal e a. execução de cada, um dos pontos inteiros suplementares, enquanto a diferença entre o número de impulsos registados pelo contador e o número de impulsos emitidos pelo codificador, no início de cada ciclo de execução de um ponto, for maior ou igual a.o número de imnulsos emitidos durante a. execução de um ponto. Quando esta, diferença, se torna, menor, a. unidade de comando actua. sobre um dispositivo de regulação do comprimento do ponto pa.ra. o diminuir para uma fracção correspondeu—11—
te à relação entre o valor desta diferença e o número de impulsos por ponto.
Assim como se vê nas figuras 2Λ e 2B, depois de o deteetor de bordo 5 ter emitido um sinal no meio de um ciclo de execução de um ponto, a unidade de comando verifica que no fim deste ponto foram emitidos dois impulsos que, subtraídos de catorze, permitem autorizar a execução de um ponto suplementar completo, e isso ate se verificar que a diferença e nula no fim do terceiro ponto completo executado depois do sinal do deteetor 5.
lio caso de a. antomatização da operação de fim de costura se integrar num processo de automa,tiza,ção da tota.lida.de da costura, o codificador é posto em funcionamento logo no início da. operação, tanto no que diz respeito à fase de registo como à fase de reprodução, e no momento em que o sina.1 ó emitido pelo deteetor 5, está já contado um certo número de impulsos. A automatização do fim da costura, consiste então, nafa.se de registo, em memorizar o número de impulsos já contados quando do apa.recima.nt o do sinal do deteetor 5, prosseguindo depois a. contagem dos impulsos correspondentes aos últimos pontos de costura. No decurso da. reprodução, a um ade de comando que tem de fazer a costura completa, nro cede, de maneira conhecida., à pilotagem dos diversos órgãos motores da máquina em função dos imwlsos contados durante o registo e cujo número foi memorizado ‘cada vez que. houve uma modificação da condução Aa operação de costura
Assim, por exemplo, quando houve uma, alteração da velocida, de da costura, arma.zenou-se o número de ordem do impulso con·
comitante desta alteraçao,e, a.o mesmo tempo,armazenou-se também uma informação relativa à nova velocidade adquirida de forma que no decurso da. reprodução, a unidade de comando, notando a identidade do número de impulsos lido com o número registado, possa, dar à máquina o novo valor de velocida.de.
Quando, no decurso da. reprodução, o sinal do detector 5 aparece, a unida.de de comando substitui o número de impulsos lido pelo número de impulsos arma.zena.do na. memória, durante s. fase de registo e fa.z seguidamente as comparações e ordens de execução de pontos conforme foram descrita.s antes a. partir do número substituído. Esta disposição permite executar o fim da. costura de maneira, a. conserva.r a distância Λ cons tante nara todas as operações de costura, automáticas.
naram-se assim todos os fa.ctores não dominados em cada, ore ração (colocação da. peça, comportamento do tecido, defeitos de corte, etc.),
Na figura. 4, a máquina de costura 50 tem dois detectores de bordo 51, 52 colocados num mesmo lado da agulha 55 relativamente à direcção de passagem do tecido representada pela seta 54, mas a distâncias diferentes em relação à agulha 55, por exemplo respectivamente a trinta milímetros e a dez milímetro desta última.
besta figura esta renresentada uma peça, de tecido 55 de pequenas dimensões, sobre a qual se está a realizar um vesz ponto Devera observar-se que o detector de bordo 51 ma.is afasta do da agulha não está coberto pela. peça, de tecido 55 e, por conseguinte, não está em condições de de^ectar a passagem do seu izrrdo 55a. 0 outro detector de bordo 52 situado muito perto da agulha. 55, estará, vantajosamente, ainda, coberto
pela peça de tecido 55 quando o pesponto se aproximar do bor do 55a, e uoderá oetectar,portanto, a pa.ssa.gem deste no mo mento oportuno.
A máquina de costura 65 simbolizada nas figuras 5A, 5B e 50 compreende dois detectores de bordo 61, 62 colocados simetricamente em relação a um plano 65 perpendicular à direcção de passagem 65 do tecido e que passa, pela, agulha, 64.
Um cinto 66 de grande comprimento ocupa, uma posição de início de costura representada a linhas cheias na figura 5A, que é perpendicular à direcçao de passagem 65 do tecido. Por deslocamento a.té à posição representada em linhas mistas da .figura 5A, realiza-se um? primeira linha, de pesponto 67 perpendicular a.os bordos do cinto: 0 fim de costura, é detectado pela, passagem do bordo 66a, do cinto 66 diante do detector de bordo 62.
Por meio de uma rotação de .90° no sentido dos ponteiros do relógio, da zona, de cinto que vai ser pespontada, efectua
-se a partir da primeira linha de pesponto 67, uma segunda, linha de pesponto 65 paralela aos bordos 66a, 66b do cinto 66. (Pigura 5B).
•Seguidamente, por meio de uma. rotação de 90° do cinto
Z χ no sentido contrario ao dos ponteiros do relogio, pa,ra 0 colocar de novo na posição inicial, efectua-se, a partir da. segunda linha, de pesponto 68, uma. terceira, linha de pesponto 69 paralela à primeira 67 (Figura 5θ). θ sentido de passagem do tecido á s.gora oposto ao da figura 5A. Próximo do fim desta operação, 0 outro detector de bordo 61 á activs,do para.
referenciar a passagem do outro bordo 66b do cinto 66.
-14Λ -'resença dos dois detectores de bordo 61, 62 permite evitar, portanto, uma rotação de 180° do cinto, que e pouco viável na prática.
Uma quarta linha d® pespcnto paralela à segunda linha de pesponto 68 pode ser efectuada da, mesma maneira, que esta. (Figura 5B), mas num sentido de passagem inverso do tecido.
A figura 3 representa esquematicamente uma máquina, de costura para aplicar o processo de acordo com a presente invenção.
ΐ-sta, máquina 10 compreende, de maneira conhecida,uma agulha 11, garras de avanço do tecido 12, ambas ligarias a um órgão de arrastamento 13 por meio de um mecanismo conhecido e não descrito. Também de maneira conhecida, a maquina. tem um órgão 14 de regulação do comprimento do ponto a executar que actua sobre o mecanismo de transmissão que liga o motor 13 às garras de arrastamento 12. Este órgão 14 é constituído por uma alavanca, colocada na posição de maior comprimento de ponto que coopera com um encosto regulável à mão e contra o qual a alavanca está colocada. Deslocando o encosto (por exemplo para, baixo a.o longo de uma corrediça, fixa 15) modifica-se a nosição de repouso da. alavanca, e, portanto, o comprimento do ponto, mantendo a possibilidade de manobrar a alavanca à mão abaixo deste encosto para diminuir pontualmente este comprimento. Um peda,l 16 de comando está associa.do com o motor 13 e coopera, com um detector 17 de comando de paragem da máquina. Um dispositivo 18 permite o comando automático da posição do peda.l, e, portanto, o comando automático do funcionamento da. máquina.
Estão previstos vários detectores de nassagem do bordo
-15do tecido, um dos quais representado por um emissor 20 de radiação e um receptor 21 entre os qua.is passa o tecido, filtrando mais ou menos a. intensidade da, radiação conforme a sua espessura ou textura.
codificador que fornece os impulsos mencionados antes foi simbolizado em 22. Está também associado com a cadeia cinemática de arrastamento de garras. Fornecerá, por exemplo, quatro impulsos por ponto, qualquer que seja o comprimeito de ponto escolhido. Som se sair do âmbito da invenção, pode aplicar-se uma roda codificada, que rola sem deslizar sobre o tecido. Heste caso, os impulsos fornecidos sê-lo-ão a cada distância, elementar percorrida (por exemplo cinco décimos de milímetro) e convirá, para a exploração destes impulsos, reconduzi-los à fracção de ponto correspondente que variará em função do comprimento de ponto escolhido. Esta transformação poderá ser efectuada pela unidade de comando por meio de um programa, de cálculo apropriado tendo em. conta as regulações iniciais da máquina.
A máquina compreende também, associado a.o órgão de regulação 14 do comprimento do monto, um dispositivo 23 de comando de una fracção deste comprimento. Este dispositivo pode ser constituído por accionadores pneumáticos que actuam, quer por comando manual quer em resposta, a uma ordem saída, da. unidade de comando, sobre a alavanca do órgão 14 para a coloca,r numa, posição de execução da fracção do ponto escolhida. Assim, quando ã fracção de monto correspondente a. um impulso é o quarto de monto, o dispositivo 23 tem. ires accionadores que, respectivamente, diminuem o comprimento do ponto em um
quarto, ^etacle ou três quartos do seu valor. 0 comando manual destes acc.ionadores esta simbolizado em 24. Deve observar-se, a propósito, que visto o codificador 22 continuar a fornecer quatro impulsos por ponto, o accionamento do comando manual 24 tem o efeito de enviar à unidade de comando um sinal cor respondente à subtracção de um, dois ou três impulsos conforme o ponto é diminuído em um quarto, metade ou três quartos. Deve notar-se também que o dispositivo 23, quer seja accionado pelo comando 24 quer pela, unidade de comando, apenas autoriza a, realiza,ção de um único ponto com comprimento di ninuído, o último ponto da operação de costura.
A unidade de tómato, 30, comando da, máquina, microprocessador ou au representada muito esquematicamente na fi representadas neste esquema todas as disposições que permitem o registo e a reprodução da totalidade de uma costura, e a exploração funcional dos parâmetros detec tados e registados como a posição do pedal 16, os tempos de interrupção da costura, as posições (levantada ou descida) da patilha, etc.
Vai descrever-se a, seguir a, unidade de comando em rela,çã) com a,s funções que exerce durante as fases de registo e de reprodução.
Um botão de comutação 40 permite seleccionar a fase de registo (a representada) e a fase de reprodução do funcionamento da máquina,.
Os diversos detectores de bordo estão ligados selectivamente à unidade de comando 30, mor intermédio de um comuta,dor automático simbolizado em 41, ao qual os detectores de
V
bcrdo chegam por linhas de ligação 42 a 44. 0 comutador automático está ligado a unidade de comando 30 por intermédio do botão de comutação 40, para transmitir o sinal de detecção /· de um dos detectores de bordo seleccionado; e comandado quer manual quer automaticamente pela unidade de com-ndo 30 e, para este efeito, está ligado e esta unidade por uma linha de comando 45.
Ho decurso do registo de uma operação de costura, a ope radora escolhe um dos detectores ds bordo disponíveis, em função designadamente da dimensão da peça de tecido a pespontar, manipulando o comutador automático 41. Os impulsos emitidos pelo codificador 22 são contados num contador 31.
Quando aparece o sinal fornecido pelo detector do bordo do tecido seleccionado, um dispositivo 32 permite a transferencia do valor do contador 31 numa memória, 33. 0 fim da costura, é detectado pelo órgão 17 que transmite um sinal em direc ção a,o dispositivo 34 da, unidade central de comando que autoriza a transferência, do número total de impulsos contados numa memória. 35. Se, no decurso do registo, a operadora utilizou o dispositivo 14 de regulação do comprimento do últi mo ponto por meio do comando 24 e do dispositivo 23, foi transmitido um sinal ao sub^ra.etor 36 para diminuir 1, 2 ou 3 impulsos aos quatro recebidos do dispositivo 22 durante a execução do último ponto,
Ha fase de reprodução, apenas o detector de bordo escolhido previamente pela, operadora, è então activaclo pela unidade de comando 30, ma,is precisamente por um elemento de cál culo 32. 0 codificador 22 transmite os impulsos que fornece ao contador 37. 0 elemento de cálculo 38 compara designada.
mente o número de impulsos recebidos pelo contador 37 com os valores memorizados noutro lugar, para, na. saída, comandar, por intermédio do dispositivo 18, a posição do pedal 16. Quando aparece o sina,l emitido pelo detector 20, 21, o valor colocado em reserva na memória, 33 é transferido pelo dispositivo 39 para o contador 37 e substitui o valor que este tem.
elemento de cálculo 33 nrocede então à comparação constante do valor reinicializado do contador 37 com. o da. memória 33 e comanda, a. saída, o dispositivo 18 enquanto a, diferença, entre estes valores, em cada, início de ponto
- que conhece, aliás, de maneira permanente - é maior ou igual a quatro impulsos (no exemplo consideraxlo), © o dispositivo 23 para seleccionar e efectuar o último ponto de comprimento diminuído, se esta diferença for menor do que quatro.
Na descrição precedente, tra,tou-se sempre de um sinal determinado que se rpoduz cie maneira, aleatória no decurso do registo e também durante a. reprodução, em relação ao ciclo de ene cação de um. ponto.
Existem -costuras nas quais o sinal determinado não depende de um detector, mas é simplesmente o sinal de inicio da. costura, ou da, porção de costura, em questão. Cra, uma. costura começa, sempre no início de um ciclo de execução de um ponto, 'estas condições, o registo começa, no início de ponto e a repetição só pode ser iniciada no início de ponto. Daqui resulta que o cálculo do comprimento do último ponto no momento de cada repetição é simplificado, porque será sempre igu ao registado, Ho caso de peças de tecido com dimensões muito pequenas (por exemplo etiquetas no meio de um painel), este método
q mais simples de a,plica,r do que a utilização de um detector de bordo.
Basta, então escolher, como sinal de início de registo e começo cia reprodução, cada sinal de início de costura con forme for emitido pelo abaixamento da patilha, por exemplo, leste modo podem reproduzir-se facilmente costuras cujo líltlmo ponto não é um ponto completo.
presente invenção tem a.plica.ção interessante no domínio das indústrias da confeccão, mobiliário e couro.

Claims (9)

  1. 5_S_I_Y_I_n_d_i_ç_a_ç_õ_e_s
    1,- Processo para a realização automática, a partir de um sinal determinado,, de uma porção terminal de costura com comprimento constante (L) num sentido de passagem ou num sentido inverso, numa máquina de costura (10) munida de um dispositivo (14) de regulação do comprimento do ponto, caracterizado pelo facto de consistir em guardar em memória, por meio de registo de uma operação manual de realização de pelo menos a porção terminal (L) mencionada antes, o número de impulsos emitidos, desde a apresentação do referido sinal até ao fim da operação, por meio de um dispositivo de codificação (22) que proporciona um impulso por fracçao de comprimento do ponto de costura percorrido pelo tecido num dos dois sentidos de passagem inversos, e, quando da reprodução, comandar, logo que se apresenta o sinal mencionado antes, a execução da parte terminal (L) da referida costura por meio de uma unidade central de coman do (30) que:
    - compara o numero de impulsos registado com o número de impulsos lido,
    - comanda a execução de um ponto inteiro enquanto, no início de ponto, a diferença entre o número de impulsos regista do e o número de impulsos lido é superior ao número de impulsos correspondente a um ponto inteiro, e
    - comanda o dispositivo de regulação do comprimento do ponto e a execução do último ponto diminuído quando a diferença mencionada antes ê inferior ao referido número de impulsos de um ponto inteiro.
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  2. 2.- Processo de acordo com a reivindicação 1, carac- terizado pelo facto de o referido sinal ser um sinal de detecção da passagem do bordo do tecido diante de pelo menos um ponto determinado fixo em relação ã agulha (11).
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte rizado pelo facto de a referida fracção ser um quarto de ponto.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, que constitui a fase terminal de um processo de automatização de uma operação de costura, segundo o qual, durante o registo de uma operação manual modelo se iniciou a contagem dos referidos impulsos antes da apresentação do referido sinal, caracterizado pelo facto de, quando se apresenta o sinal, durante o registo, se memorizar o número de impulsos previamente contados e pelo facto de, durante a reprodução, quando se apresenta o sinal, se substituir o numero de impulsos realmente emitidos pelo dispositivo de codificação pelo numero de impulsos mencionado antes, memorizado durante o registo.
  5. 5.- Processo de acordo com a reivindicação 2, carac- terizado pelo facto de, durante o registo, se seleccionar uma distância particular entre o referido ponto de detecção (3) e a agulha (11) entre várias distâncias possíveis, sendo a referida distância particular seleccionada automaticamente durante a reprodução.
  6. 6.- Máquina de costura que compreende:
    - um órgão (16) de accionamento do seu dispositivo motor (13) ,
    - um órgão (14) de regulação do comprimento do ponto que coopera com o dispositivo de arrastamento (12) do tecido segundo um de dois sentidos de passagem inversos,
    - um codificador (22) do comprimento de costura que emite um impulso para cada comprimento de costura unitário cor respondente a uma fracção.do comprimento do ponto,
    - pelo menos um detector (20,21) de passagem do bordo do tecido diante de um ponto determinado em relação à agulha (11) ,
    - uma unidade de comando (30) ligada à entrada aos referidos codificador (22) e detector (20, 21) e à saída ao órgão de accionamento (16) do motor,
    - um comutador (40) de posição registo-reprodução',' caracterizada pelo facto de compreender um dispositivo de coman do (23) da posição do órgão de regulação (14) do comprimento do ponto ligado à saída da referida unidade de comando (30), efectuando esta ultima, quando o comutador (40) está na sua posição de registo, a contagem dos impulsos proporcionados pelo codificador (22) e a memorização do número de impulsos contados no momento da apresentação do sinal proporcionado pelo referido detector (20,21), e, quando o comutador (40) está na posição de reprodução:
    - a contagem dos impulsos proporcionados pelo codificador (22) ,
    - a substituição do valor do número contado pelo núme ro.memorizado mencionado antes quando se apresenta o sinal do detector (20,21),
    - o prosseguimento da contagem iniciada neste novo número e o prosseguimento do comando do dispositivo motor (13) enquanto, no início de cada ponto a diferença entre o número de impulsos do fim de costura registada e o número de impulsos lido é superior ao número de iruulsos correspondente a, um ponto inteiro, e o comando do último ponto de costura e o da posição do órgão de regulação (14) do comprimento do ponto , quando a referida diferença for inferior ao número de impulsos correspondente a um ponto inteiro.
  7. 7. - Maquina de costura de acordo com a, reivindicação
    6, caracterizada pelo facto de compreender dois detectores (61, 62) de passagem do bordo do tecido diante de dois pontos situados de um lado e do outro da agulha, (64) relativamente à direcção de passagem do tecido.
  8. 8. - lía.qulna, de costura, de a.cordo com a reivindicação
    7, caracterizada pelo facto de os referidos detectores (61, 62) estarem colocados simetricamente em relação a. um plano (65) que e perpendicular a, direcção de passagem do tecido (63) e passa, pela, agulha (64).
  9. 9. - Maquina de costura, de a.cordo com uma qualquer das reivindicações 6 a 8, cara,cterizada pelo facto de compreender pelo menos dois detectores (51,52) de passagem do bordo do tecido situados num só lado da, a,gulha (53) relativamente à direcção de passagem (54) do tecido, mas a, distância.s diferentes em relação à agulha (53).
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