PT792665E - Extintor de pulverizacao de liquido - Google Patents

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PT792665E
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PT97420030T
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Inventor
Patrick Lhomme
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Extincteurs Andrieu Soc D
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    • A62LIFE-SAVING; FIRE-FIGHTING
    • A62CFIRE-FIGHTING
    • A62C13/00Portable extinguishers which are permanently pressurised or pressurised immediately before use
    • A62C13/66Portable extinguishers which are permanently pressurised or pressurised immediately before use with extinguishing material and pressure gas being stored in separate containers
    • A62C13/70Portable extinguishers which are permanently pressurised or pressurised immediately before use with extinguishing material and pressure gas being stored in separate containers characterised by means for releasing the pressure gas

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Description

DESCRIÇÃO "EXTINTOR DE PULVERIZAÇÃO DE LÍQUIDO" A presente invenção refere-se a um extintor do tipo que compreende: um reservatório estanque para um líquido a pulverizar, apresentando para este líquido uma saída que desemboca na atmosfera, meios comandados de fecho estanque ou de abertura desta saída, uma garrafa de descarga estanque, contendo um gás sob pressão para uso como propulsor para o líquido, localizada no interior do reservatório e apresentando uma saída para este gás propulsor que desemboca no interior do reservatório, um opérculo de obturação estanque da saída para o gás propulsor, meios comandados de perfuração do opérculo, meios de recepção de um aditivo para o líquido a pulverizar, localizados no interior do reservatório e próprios para isolar o aditivo do líquido a pulverizar enquanto o opérculo não for perfurado e a permitir a mistura do aditivo com o líquido a pulverizar, automaticamente, assim que o opérculo for perfurado. São conhecidos numerosos modos de realização de um extintor deste tipo, nos quais os meios de recepção do aditivo são constituídos por um cartucho localizado no interior do reservatório em condições próprias para isolar o aditivo do líquido a pulverizar, por um lado, e por um gás propulsor sob pressão, por outro lado, enquanto não se perfurar o opérculo da garrafa de descarga, e se fazer comunicar o interior do cartucho com o interior da garrafa de descarga após perfuração 1 do opérculo desta, a fim de a pressão do gás propulsor se aplicar ao interior do cartucho do aditivo. A parede deste cartucho é fragilisada localmente, de tal forma que ela se abre sob esta pressão, produz-se uma mistura do aditivo com o liquido a pulverizar e estabelece-se sobre a mistura uma pressão gasosa tendente a expulsar esta mistura pela saida paru o liquido a pulverizar, de forma comandada por acçao de um operador sobre os meios de fecho estanque ou de abertura desta saida.
Far-se-á referência, por exemplo, à patente britânica n° 1 548 143 e às patentes francesas n°s 974 326, 2 649 325 e 2 670 389, que descrevem diversos modos de realização do cartucho para o aditivo.
Os meios conhecidos de recepção de um aditivo não dão total satisfação. Com efeito a sua montagem e a acomodação dos meios de colocação em comunicação com o interior da garrafa de descarga, obturados pelo opérculo desta antes da perfuração e que asseguram uma ligação tão estanque quanto possível ao gás propulsor após perfuração, complicam o fabrico dos extintores e oneram o seu preço de custo. Mais ainda, a recolocação em estado operacional do extintor após utilização necessita de operações múltiplas e por vezes difíceis de substituição distinta da garrafa de descarga e do cartucho de aditivo. A operação de controle periódico dos extintores é, ela própria, complicada. Por outro lado, a menos que se torne a abertura do cartucho do aditivo particularmente fácil com o risco de permitir aberturas acidentais para o interior do reservatório, a forma como este cartucho se abre após a sua colocação em comunicação com o interior da garrafa de descarga apresenta um certo carácter aleatório quando se trata de provocar uma rotura localizada ou um desenvolvimento de uma zona flexível da parede do cartucho, e liberta ou pode libertar partes desta parede, com o risco de entupir a saída para o líquido a pulverizar, quando o cartucho se abre por expulsão de um tampão ou por rotura localizada, respectivamente. 2 0 objectivo da presente invenção é o de remediar estes inconvenientes.
Para este efeito, a invenção propõe um extintor do tipo indicado no preâmbulo, caracterizado por os meios de recepção do aditivo serem constituídos pela própria garrafa de de.sr.arga, que contém o gás propulsor sob pressão e o aditivo sem separação entre eles, de tal forma que o gás propulsor arraste o aditivo para o líquido a pulverizar, pela saída para o gás propulsor, quando o opérculo for perfurado. 0 facto de se localizar assim o aditivo directamente na garrafa de descarga, sem prever para este efeito um cartucho suplementar, permite simplificar consideravelmente a realização e a manutenção do extintor, isto é, reduzir o custo de fabrico e de utilização. Mais ainda, qualquer condição aleatória no funcionamento do extintor é evitada uma vez que, após a perfuração do opérculo, que se pode efectuar sem libertação de partículas susceptíveis de entupir a saída para o líquido, o gás propulsor e o aditivo são expulsos para virem, respectivamente, colocar o líquido em pressão e se misturarem com ele.
De preferência, o aditivo é um líquido, o que facilita a sua expulsão integral e a sua mistura com o líquido a pulverizar. A integralidade da expulsão do aditivo é por outro lado facilitada, no caso de um extintor destinado a ser utilizado numa orientação determinada na qual a saída para o gás propulsor é virada para cima, se, de acordo com um modo de realização preferido, a garrafa de descarga comportar ínteriormente um tubo mergulhador estanque de elevação, ligado de forma estanque à saída para o gás propulsor e desembocando na parte de baixo numa zona inferior da garrafa de descarga, com referência à citada orientação. 3
Assim, após a perfuração do opérculo, o gás propulsor e o aditivo só podem deixar a garrafa de descarga por meio de subida neste tubo mergulhador, para a saida para o gás propulsor, e o gás propulsor começa por arrastar o aditivo para fora da garrafa de descarga, para o liquido a pulverizar, antes de ele próprio sair da garrafa de descarga para colocar este liquido a pulverizar sob pressão; para assegurar uma expulsão tão completa quanto possível do aditivo, antes que o gás propulsor saia da garrafa de descarga, faz-se de preferência desembocar o tubo mergulhador tão baixo quanto possível na garrafa. A expulsão do aditivo pelo gás sob pressão após perfuração do opérculo pode ser suficientemente enérgica para assegurar uma boa dispersão do aditivo no líquido a pulverizar mas pode-se igualmente prever, de acordo com um modo de realização preferido da invenção, que o extintor compreenda meios para favorecer esta dispersão.
Por exemplo, no caso de um extintor destinado a ser utilizado numa orientação determinada na qual a saída para o gás propulsor está disposta numa zona superior do reservatório, estes meios compreendem, no interior do reservatório mas no exterior da garrafa de descarga, um tubo mergulhador estanque de dispersão, ligado de forma estanque à saída para o gás propulsor e desembocando na parte de baixo do reservatório, de preferência no seio do líquido a pulverizar, com referência à citada orientação.
Vantajosamente, no caso de um extintor destinado a ser utilizado numa orientação determinada, na qual a saída para o líquido a pulverizar está disposta numa zona superior do reservatório, o reservatório compreende interiormente, no exterior da garrafa de descarga, um tubo mergulhador estanque de elevação, ligado de forma estanque à saída para o líquido a pulverizar e desembocando na parte de baixo numa zona inferior do reservatório, dc preferencia tão baixo quanto possível 4 neste, com referência à citada orientação, para permitir apenas o acesso do liquido a pulverizar, misturado com o aditivo, na saida prevista para este pela elevação no interior deste tubo mergulhador.
Assim, um extintor de acordo com a invenção pode apresentar doÍ3 tubos mergulhadores justapostos mutuamente, em que um está ligado à saída para o gás propulsor, de forma a favorecer a dispersão do aditivo no líquido a pulverizar após perfuração do opérculo da garrafa de descarga, e em que o outro está ligado à saída para o líquido a pulverizar, para assegurar que o gás sob pressão provoca prioritariamente a expulsão da mistura deste líquido a pulverizar com o aditivo, por elevação para a saída do líquido a pulverizar, quando esta é aberta sob o comando de um operador, antes de ele próprio poder sair do reservatório. A utilização de uma quantidade máxima da mistura do líquido a pulverizar e do aditivo é assim garantida. Não é necessário que o tubo mergulhador de dispersão do aditivo desemboque tão baixo, no reservatório, quanto o tubo mergulhador de elevação da mistura do líquido a pulverizar e do aditivo. De preferência, o tubo mergulhador de dispersão do aditivo desemboca no interior do reservatório sensivelmente mais acima que o tubo mergulhador de elevação da mistura, por exemplo a meia altura do líquido a pulverizar, se se considerar o extintor na referida orientação, a fim de assegurar uma dispersão óptima do aditivo no líquido a pulverizar, sem risco de passagem directa de uma parte do aditivo entre o tubo mergulhador de dispersão e o tubo mergulhador de elevação para a saída para o líquido a pulverizar. f orma
De preferência, no caso de um extintor em que o reservatório compreenda um orifício de enchimento de líquido a pulverizar e uma tampa ligada de forma solidária, 5 especialmente amovível, sobre o reservatório e obturando de forma estanque o orifício de enchimento, a tampa comporta de forma solidária, especialmente amovível, a garrafa de descarga que é dimensionada de forma a puder atravessar o orifício de enchimento. O eventual tubo mergulhador destinado a favorecer a dispersão do aditivo no líquido a pulverizar quando o opérculo for perfurado e, quando a tampa apresenta também a saída para o líquido a pulverizar e quando um outro tubo mergulhador ligado a esta saída é proporcionado para favorecer uma utilização máxima da mistura de líquido a pulverizar e de aditivo, este outro tubo mergulhador constituem os únicos componentes a ligar pelo orifício de enchimento do reservatório em líquido a pulverizar. Isto permite quer a redução das dimensões deste orifício, quer o aumento das dimensões da garrafa de descarga para uma dimensão dada deste orifício.
Vantajosamente, a tampa compreende os meios comandados de perfuração, o que permite simplificar consideravelmente a realização do reservatório e as operações de manutenção.
Da descrição efectuada em seguida, ressaltarão outras características e vantagens de um extintor de acordo com a invenção, em relação a um exemplo não limitativo de realização, bem como aos desenhos anexos que fazem parte integrante desta descrição. A figura 1 é uma vista de um extintor de acordo com a invenção, numa orientação correspondente à sua orientação de utilização, parte em alçado e, no que se refere ao reservatório, em corte segundo o eixo deste reservatório. A figura 2 mostra, em maior escala e com explosão, o conjunto formado neste extintor pela tampa do reservatório, os meios de perfuração, a garrafa de descarga e a saída para o 6
líquido a pulverizar misturado com aditivo, em corte segundo dois planos mutuamentc dccalados, cm que um se confunde com o plano em corte da figura 1 e em que o outro é paralelo ao eixo do reservatório. 0 extintor 1 é realizado por composição de dois subconjuntos, a saber um reservatório ou corpo 2, por um lado, e uma tampa 3 constituída por um certo número de componentes, por outro lado. 0 reservatório 2 apresenta uma forma geralmente de revolução em torno de um eixo 4 que, numa orientação determinada de utilização do extintor 1, é vertical tal como foi ilustrado nas figuras 1 e 2 ou forma um ângulo de alguns graus de inclinação em relação à vertical. Esta orientação determinada de utilização do extintor 1 servirá de referência ao seguimento da descrição. 0 reservatório 2 apresenta uma parede lateral 5, uma parede de fundo 6, à qual a parede 5 se liga numa zona inferior 7, e uma parede de topo 8, à qual a parede 5 se liga numa zona superior 9. A maior parte deste reservatório 2 é cheia de um líquido a pulverizar 10, particularmente de água com ou sem anti-gel, ou outro líquido, e a zona superior 9 do reservatório 2 contém ar 11 à pressão atmosférica. A parede de topo 8 é atravessada por um orifício 12 de enchimento de líquido 10, delimitado por um bordo circular 13, coaxial com o eixo 4. A tampa 3, destinada a estar ligada de forma amovível ao reservatório 2 para obturar o orifício 12 com estanquidade, apresenta uma parede circular chata 14 na face inferior plana 17 da qual é disposta uma garganta anelar 15. Esta garganta 15 eslá adequada para receber o bordo 13 e 3C aplicar dc forma 7 estanque sobre ele por intermédio de uma junta de estanquidade (não ilustrada) . A fixação da tampa 3 efectua-se por meio de um perno 16 desta tampa 3 à parede de topo 8. A face 17 delimita uma zona 18 que se estende ao longo do perímetro do orifício 12. A face superior 19 da parede 14 é igualmente plana e compreende uma bossa 20 saliente para cima, formando corpos com a parede 14. Esta bossa 20 é atravessada, de um lado do eixo 4, por uma conduta 21 de saída do líquido 10, apresentando uma embocadura 22 situada na zona 18 e uma embocadura 23 situada na parte superior da bossa 20. A embocadura 22 está delimitada por um bordo anelar 24, centrado sobre um eixo 25 que está decalado em relação ao eixo 4 mas é paralelo a este. Prolonga-se para cima por um troço cilíndrico 26 coaxial com o eixo 25, depois por um troço 27 igualmente cilíndrico e coaxial com o eixo 25, com um diâmetro ligeiramente inferior ao do troço 26 de forma a definir uma ombreira anelar virada para baixo na junção destes dois troços, depois por um troço cilíndrico 28, que liga à desembocadura 23, coaxial com um eixo 29 co-planar com os eixos 4 e 25, afastando-se do eixo 4 para cima e secante ao eixo 25 na junção mútua dos dois troços 27 e 28. A embocadura 22 recebe um tubo estanque rectilíneo 30 em que a extremidade inferior 31 é talhada em bisel e está situada na zona inferior 7 do reservatório 2, e em que a extremidade superior 32 se liga de forma estanque ao rebordo 24, por encaixe no troço 26. A extremidade inferior 31 mergulha assim com certeza no líquido 10 para uma larga gama de orientações do extintor 1, mesmo que exista apenas um fundo de líquido 10 no reservatório 2, de forma a que o tubo 30 assegure mesmos em tais condições a elevação do líquido 10 até ao canal de saída 21. 8 \1 Ο troço 28 desta conduta 21 é roscado e é ligado de forma estanque, por uma ligação roscada 33, a um tubo flexível 34 munido de meios de obturação estanque e de abertura do tubo 34. Estes meios 35 são comandados por um manipulo 36 e colocados automaticamente em posição de fecho estanque do tubo 34, e comunicam com um sistema 37 de difusão do líquido 10.
Numa posição decalada em relação à da conduta 21, a tampa 3 é atravessada por uma outra conduta 38 que apresenta uma embocadura 39 e uma desembocadura 40 ambas situadas na zona 18. Esta embocadura 39 e esta desembocadura 40 são delimitadas respect i vcimer.te por um bordo circular 41, centrado sobre um eixo 42 paralelo aos eixos 25 e 4 mas decalados em relação a eles, e per um rebordo circular 43, centrado sobre um eixo 44 paralelo aos eixos 25, 4 e 42 e ao seu plano comum mas decalado em relação a estes eixos.
Da sua embocadura 39 à sua desembocadura 40, a conduta 38 apresenta um troço cilíndrico 45 centrado sobre o eixo 42, essencialmente no interior do rebordo 41, ura troço cilíndrico 46 centrado sobre um eixo 47, que corta os eixos 42 e 44 e que é ascendente desde a sua intercepçâo com o eixo 42 até à sua intersecçâo com o eixo 44, um troço cilíndrico 48 centrado sobre o eixo 44, essencialmente no interior do rebordo 43, e um troço cilíndrico 49 centrado sobre o eixo 44, no interior do rebordo 43, tendo um diâmetro ligeiramente superior ao do troço 48 de tal modo que forma com este uma ombreira anelar virada para baixo. O troço 4 6 desemboca no furo cego formado pelos dois troços 49 e 48, à altura do troço 48, e no troço 45. O troço 45 prolonga-se coaxialmente para cima, ultrapassando a ligação do troço 46, por um cilindro 50 centrado sobre o eixo 42, que desemboca na atmosfera na face superior 19. Este cilindro 50 tem um diâmetro inferior ao do troço 45 e define com este último uma ombreira anelar virada 9 para baixo, em forma de cone truncado estreitando-se para cima. 0 cilindro 50 recebe e guia por deslizamento uma haste 51 compreendendo uma junta de estanquidade 52 que mantém a estanquidade entre a conduta 38 e a atmosfera.
Por cima da face superior 19, esta haste 51 apresenta uma extremidade superior hemisférica 53, em torno da qual a bossa 20 forma uma chapa que compreende dois braços 54. Estes braços 54 comportam um manipulo 56 montado de forma giratória em torno de um eixo 55, que permite transportar o extintor 1 e o colocar em serviço por perfuração, como indicado mais à frente. Este manipulo 56 é aproximadamente rectilineo e perpendicular ao eixo 4, e estende-se em forma de vão, a partir do seu eixo 55, oposto á conduta 21 em relação ao eixo 4. Enquanto não se desejar colocar o extintor 1 em serviço, o manipulo 56 é retido por uma cavilha amovível 58, paralela ao eixo 55 e tendo apoio para baixo sobre os braços 54, numa posição alta ilustrada nas figuras 1 e 2. Quando um utilizador deseja colocar o extintor 1 em serviço, ele tira a cavilha 58, o que liberta o manipulo 56 para um basculamento para baixo em torno do eixo 55. O manipulo 56 apresenta, no cimo da extremidade 53, uma superfície de batente 57 permitindo, aquando do basculamento imprimido pelo manipulo 56 pelo operador, aplicar na haste 51 um esforço que o obriga ao deslizamento para baixo a partir da posição alta ilustrada nas figuras 1 e 2.
Esta superfície de batente 57 está ligeiramente afastada da extremidade 53 quando o manipulo 56 é retido em posição elevada pela cavilha 58.
No interior do troço 45, a haste 51 apresenta uma gola 45, mantendo em frente da ombreira que separa o cilindro 50 e o troço 45, um afastamento sensivelmente idêntico àquele que 10 separa a extremidade 53 e o batente 57 na referida posição elevada do manipulo 56.
Para o interior do traço 45, a haste 51 prolonga-se coaxialmente por uma agulha oca 60 de diâmetro inferior aos diâmetros respectivos da gola 59 e do troço 45, cuja extremidade inferior 61 é bioelada e está siLuada a um nível intermédio entre os níveis respectivos da embocadura 39 e a junção do troço 46 com o troço 45 quando a haste 51 ocupa a sua posição elevada; é disposto imediatamente por baixo da gola 59, um orifício 62 de comunicação entre o interior e o exterior desta agulha oca 60. A haste 50 e a agulha oca 60, que podem ser realizadas numa só peça, constituem um perfurador 63 que pode ser accionado pelo manipulo 56 para libertar de forma comandada· um gás propulsor sob pressão 64, por exemplo azoto, árgon ou gás carbónico, destinado a expulsar o líquido 10 do reservatório 2, e um aditivo 65, de preferência líquido, tal como um agente molhante, um agente anti-corrosão, um agente dito "AFFF", destinado a misturar-se previamente com o líquido 10 para aumento da sua aptidão para apagar um certo tipo de incêndio ou limitar os danos que podem ser provocados pelo próprio líquido 10.
Este gás propulsor 64 e este aditivo 65 são contidos, sem separação entre eles, numa única e mesma garrafa de descarga 66, localizada no interior do reservatório 2 e ligada de forma estanque e amovível à embocadura 39. O troço 45 é roscado entre a embocadura 39 e a ligação do troço 46, para permitir a montagem aparafusada da garrafa de descarga 66. A garrafa de descarga 66, na posição que ela ocupa quando está assim ligada à embocadura 39, está centrada sobre o eixo 42. Está delimitada por uma parede lateral 67 cilíndrica, tendo um diâmetro exterior muito inferior ao diâmetro interior da parede lateral 5 do reservatório 2 de forma a ocupar apenas 11 y uma parte insignificante da secção deste e a poder ser introduzida e extraída pelo orifício 12, conjuntamente com o tubo de elevação 30, aquando da colocação ou da retirada da tampa 3 sobre o reservatório 2. Em baixo, a parede 67 liga-se a uma parede hemisférica de fundo 68 que define uma zona inferior 69, enquanto que, em cima, ela liga-se a uma parede hemisférica de topo 70 que define uma zona superior 71. A parede 70 liga-se a um gargalo tubular 72, saliente para cima e aberto por um orifício 73 de saída do gás propulsor 64 e do aditivo 65.
Quando o extintor 1 não está em serviço, o orifício de saída 73 é obturado de forma estanque por um opérculo 74, fixo ou de preferência amovível. 0 gargalo tubular 72 é delimitado por uma face interior 75, uma face exterior 76 e um bordo superior anelar plano 77. A face 76 é roscada para receber, por aparafusamento, um varão cilíndrico 78 apresentando uma face interior cilíndrica 9 convenientemente roscada. Esta face 79 liga-se para cima, por intermédio de uma ombreira anelar plana 80, perpendicular ao eixo 42 e virada para baixo, a uma face interior cilíndrica 81 com um diâmetro inferior aos diâmetros respectivos da face 79 e do troço 45 mas superior ao diâmetro exterior da agulha 60.
Uma vez aparafusado sobre a rosca da face 76, o varão 78 aprisiona de forma estanque o opérculo 74 entre a ombreira 80 e o bordo 77 para obturar o orifício 73 de forma estanque, e assegura a ligação solidária mas amovível da garrafa de descarga 66 com a embocadura 39, aparafusando-se, por uma face cilíndrica exterior 82 que apresenta uma rosca complementar dele da face interior do troço 45, no interior deste troço 45 envolvendo sem contacto a agulha 60.
Do lado de cima, as faces 81 e 82 são ligadas por um bordo anelar plano 83, perpendicular ao eixo 42. Do lado de baixo, a uma distância do bordo 83 inferior ou igual à 12 ν'- distância axial que separa a ligação mútua dos troços 45 e 46 da embocadura 39, a face 82 liga-se a uma ombreira anelar plana 84, virada para cima e perpendicular ao eixo 42. Esta ombreira 8 4 é destinada a apoiar-se contra o rebordo 41 e a limitar assim o aparafusamento do varão 78 a uma posição na qual o bordo 83 se mantém retraído da ligação do troço 46 ao troço 4D.
Nesta posição, a ombreira 80 e, com ela, o opérculo 74, ocupam uma posição tal que a agulha 60 está situada por cima do opérculo 74, a uma certa distância deste, desde que a haste 51 ocupe a sua posição alta pré-citada. A ombreira 84 corresponde à ombreira 80 e, à volta da face 79, o varão 78 apresenta uma face periférica exterior 85 de secção poligonal, perpendicular ao eixo 42, a fim de facilitar a utilização de uma chave para aparafusar ou desaparafusar o varão 78 em relação ao rebordo 41 ou à garrafa de descarga 66; do lado de baixo, esta face 85 liga-se à face 79 por um bordo inferior 86 anelar plano, perpendicular ao eixo 42. É encaixado um tubo mergulhador rectilíneo 87 de forma estanque no interior do troço 49. A extremidade inferior deste tubo 87 está situada de preferência na parte de cima da extremidade inferior 31 do tubo 30 mas no seio do líquido 10, por exemplo, a meia altura deste último. Por outro lado, é proporcionado um tubo mergulhador estanque 88 no interior da garrafa de descarga 66. A extremidade superior 89 deste tubo 88 está ligada de forma estanque à face 75 do gargalo 72, por exemplo, por encaixe à força, e a extremidade inferior 90 deste tubo 88, por exemplo cortado em bisel, está situada na zona inferior 69 da garrafa de descarga 66 a fim de mergulhar no aditivo 65. A utilização do extintor efectua-se da seguinte forma. 13
Estando o manipulo 56 imobilizado na sua posição elevada pela cavilha 58 e estando a própria haste 51 em posição elevada, o opérculo 74 está intacto e fecha de forma estanque a garrafa de descarga 66; qualquer comunicação está por outro lado fechada entre o tubo 34 e o sistema de difusão 37, pelos meios de obturação 35.
Após ter tirado a cavilha 58, o operador segura o extintor 1 na posição ilustrada nas figuras ou numa posição semelhante e imprime ao manipulo 56 um basculamento para baixo, o que leva o batente 57 a apoiar-se contra a extremidade 53 e a provocar um deslizamento da haste 51 para baixo, com a colocação em contacto da agulha 60 com o opérculo 74 e depois perfuração deste último, o que liberta o gás sob pressão 64 e o aditivo 65 contidos na garrafa de descarga 66. A dimensão da agulha 60, segundo o eixo 42, a partir da gola 59 é convenientemente escolhida para que a perfuração do opérculo 74 possa ser realizada completamente e para que subsista ainda após esta perfuração, entre o bordo 83 e a gola 59, uma passagem suficiente para o gás 64 e o aditivo 65. O interior da garrafa de descarga 66 é assim colocado em comunicação com a conduta 38 e, por intermédio desta, com: a agulha oca 60 e com o orifício 62, com o resto do reservatório 2. 0 gás propulsor 64 provoca a expulsão do aditivo 65, que se eleva pelo tubo mergulhador 88, percorre a conduta 38, torna a descer pelo tubo 87, e chega ao líquido 10 com o qual se mistura; o próprio gás 64, seguindo o mesmo percurso, espalha-se em seguida no interior do reservatório 2 para colocar em pressão a mistura do líquido 10 e do aditivo 65.
Esta mistura do líquido 10 com o aditivo 65 é facilitada pelo tubo 87. Apesar do aditivo 65 e do gás propulsor tenderem a se juntar respectivamente na zona inferior 69 e na zona superior da garrafa de descarga 66, como mostra a figura 2, a expulsão praticamente total do aditivo 65 para fora da garrafa de descarga 66 antes que o gás propulsor 64 saía é assegurada pelo tubo 88. 0 operador pode em seguida, por acção sobre o manipulo 36, libertar à vontade a mistura do líquido 10 e do aditivo 65, que sobe pelo tubo 30 sob a pressão do gás 64 e saí, de forma regulada por acção do manipulo 36, pelo sistema de difusão 37 que assegura a dispersão. O extintor 1, quando está vazio ou praticamente vazio de líquido 10, pode ser recarregado por desmontagem da tampa 3, enchimento do líquido 10 pelo orifício 12, substituição da garrafa de descarga 66 e do opérculo 74, e montagem da tampa 3 assim reequipada. A título de exemplo não limitativo, para um volume de seis ou nove litros de água enquanto líquido 10 a pulverizar contido no reservatório 2, e para um volume de 90 cm3 de aditivo 65 no estado líquido, pode-se utilizar 60 g de gás carbónico ou 150 g de azoto como gás propulsor 64, dando respectivamente à garrafa de descarga 66 um volume de 200 cm3 ou de 266 cm3. O opérculo 74 é escolhido de forma a poder ser facilmente perfurado pela agulha 60, mas este opérculo e a sua fixação são escolhidos de forma a resistir à sobrepressão dominante no interior da garrafa de descarga 66 em comparação com o interior do reservatório 2 antes da perfuração nas condições normais de armazenamento do extintor; por outro lado, o opérculo 74 é, de preferência, concebido para se romper com prioridade, quer dizer, preferencialmente na garrafa de descarga 66, no caso de sobrepressão anormalmente elevada dentro desta, a fim de evitar, em tal caso, uma explosão da garrafa de descarga 66.
Deve notar-se que a invenção não está limitada à forma de realização acima descrita a título de exemplo mas engloba, 15 pelo contrário, todas as variantes de realização tal como definidas nas reivindicações. A33im, o opcrculo 74 poderá scr fixado sol idariamente no interior do varão 78 ou ainda no gargalo "2. Neste segundo caso, a garrafa de descarga 66 poderá então ser aparafusada directamente ao interior do troço 45.
Lisboa, 9 de Novembro de 2001 o agente oficial da propriedade industrial
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Claims (9)

  1. V >*·«> REIVINDICAÇÕES 1. Extintor do tipo que compreende: um reservatório estanque (2) para um liquido a pulverizar (10) , apresentando para este liquido (10) uma saida (21) que desemboca no meio ambiente, meios comandados (35) de fecho estanque ou de abertura desta saida (21) , uma garrafa de descarga (66) estanque, contendo um gás sob pressão (64) para uso como propulsor para o liquido (10), localizada no interior do reservatório (2) e apresentando uma saida (73) para este gás propulsor (64) que desemboca no interior do reservatório (2), um opérculo (74) de obturação estanque da saida (73) para o gás propulsor (64), meios comandados (56, 63) de perfuração do opérculo (74) , meios (66) de recepção de um aditivo (65) para o liquido a pulverizar (10), localizados no interior do reservatório (2) e próprios para isolar o aditivo (65) do liquido a pulverizar (10) enquanto o opérculo (74) não for perfurado e a permitir a mistura do aditivo (65) com o liquido a pulverizar (10), automaticamente, assim que o opérculo (7 4) for perfurado, caracterizado por os meios (66) de recepção do aditivo (65) serem constituídos pela própria garrafa de descarga (66) , que contém o gás propulsor sob pressão (64) e o aditivo (65) sem separação entre eles, de tal forma que o gás propulsor (64) arraste o aditivo (65) para o líquido a pulverizar (10) , pela saída (73) para o gás propulsor (64), quando o opérculo (74) for perfurado. 1 2.
    Extintor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o aditivo (65) ser um liquido.
  2. 3. Extintor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado por, no caso em que é destinado a ser utilizado numa orientação determinada na qual a saída (73) para o gás propulsor (64) está virada para cima, a garrafa de descarga (66) compreender interiormente um tubo mergulhador estanque de elevação (88), ligado de forma estanque à saída (73) para o gás propulsor (64) e desembocando na parte de baixo numa zona inferior (69) da garrafa de descarga (66), de preferência tão baixo quanto possível nesta zona, com referência à citada orientação.
  3. 4. Extintor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender meios (87) para favorecer a dispersão do aditivo (65) no líquido a pulverizar (10) quando o opérculo (74) for perfurado.
  4. 5. Extintor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, no caso em que ele é destinado a ser utilizado numa orientação determinada na qual a saída (73) para o gás propulsor (64) está disposta numa zona superior (9) do reservatório (2), os meios (87) para favorecer a dispersão do aditivo (65) compreenderem, no interior do reservatório (2) mas no exterior da garrafa de descarga (66), um tubo mergulhador estanque de dispersão (87), ligado de forma estanque à saída (73) para o gás propulsor (64) e desembocando na parte de baixo do reservatório (2) , de preferência no seio do líquido a pulverizar (10), com referência à citada orientação.
  5. 6. Extintor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por, no caso de ser destinado a ser utilizado numa orientação determinada na qual a saída (21) para o líquido a pulverizar (10) está disposta numa zona superior (9) do reservatório (2), o reservatório (2) 2 compreender interiormente, no exterior da garrafa de descarga (66), um tubo mergulhador estanque de elevação (30) , ligado de forma estanque à saida (21) para o liquido a pulverizar (10) e desembocando na parte de baixo numa zona inferior (7) do reservatório (2), de preferência tão baixo quanto possível neste, com referência à citada orientação.
  6. 7. Extintor de acordo com as reivindicações 5 e 6, caracterizado por o tubo mergulhador de dispersão (87) desembocar no interior do reservatório (2), sensivelmente mais acima que o tubo mergulhador de elevação (30) ligado à saída (21) pelo líquido a pulverizar (10), com referência à citada orientação.
  7. 8. Extintor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, cáracterizado por, no caso em que o seu reservatório (2) compreende um orifício (12) de enchimento de líquido a pulverizar (10) e uma tampa (3) ligada de forma solidária, especialmente amovível, sobre o reservatório (2) e obturando de forma estanque o orifício de enchimento (12), a tampa (3) comportar de forma solidária, especialmente amovível, a garrafa de descarga (66) que é dimensionada de forma a poder atravessar o orifício de enchimento (12) .
  8. 9. Extintor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a tampa (3) comportar, também, os meios comandados de perfuração (56, 63).
  9. 10. Extintor de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 e 9, caracterizado por a tampa (3) apresentar, também, a saida (21) para o líquido a pulverizar (10) . Lisboa, 9 de Novembro de 2001 O AGENTR íW’!.'1.!. ΠΛ PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    3
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