PT770736E - Placa isoladora termica para pilares ou vigas de edificios provida com ranhuras que permitem a separacao de partes de placa com dimensoes adequadas para cobrir um lado dos pilares ou vigas acima referidos - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "PLACA ISOLADORA TÉRMICA PARA PILARES OU VIGAS DE EDIFÍCIOS PROVIDA COM RANHURAS QUE PERMITEM A SEPARAÇÃO DE PARTES DE PLACA COM DIMENSÕES ADEQUADAS PARA COBRIR UM LADO DOS PILARES OU VIGAS ACIMA REFERIDOS"

Esta invenção refere-se a uma placa isoladora térmica para um pilar ou viga de um edifício como descrito no preâmbulo da reivindicação principal.

Como é amplamente conhecido, num edifício, as vigas e pilares colocados ao longo das paredes exteriores podem funcionar como pontes térmicas através das quais o calor no interior do edifício se dissipa no ambiente exterior circundante. Tal dissipação influencia manifestamente a temperatura no interior do edifício e os custos de funcionamento da sua central de aquecimento. Além disso, podem aparecer manchas de humidade, que conduzem a inconvenientes alarmantes especialmente do ponto de vista estético, em áreas correspondentes a esses pilares ou vigas.

Habitualmente estes pilares ou vigas são isolados por meio de placas isoladoras, normalmente feitas de espumas, tais como espuma de poliestireno expandido ou extrudido, espuma de poliuretanos ou cartões. Tais placas permitem um isolamento adequado dos pilares ou vigas acima referidos, contudo criam um problema na medida em que não são facilmente configuradas com as mesmas dimensões das faces ou lados dos pilares ou vigas a serem cobertos. Como consequência são muitas vezes utilizadas partes de placas -2- 9

isoladoras sobredimensionadas (com todo o desperdício de material isolador que daí resulta), ou as operações de configuração acima referidas conduzirem a quebras na placa isoladora, a qual pode consequentemente não ser mais utilizada.

Placas isoladoras são amplamente conhecidas, as quais são providas com numerosas ranhuras equidistantes em pelo menos uma das suas faces, mas preferencialmente em faces opostas, uma das quais é destinada a entrar em contacto directo com a viga ou pilar a ser coberto. A função destas ranhuras é aumentar a superfície na qual a argamassa (ou material semelhante) é disposto, actuado assim como um “agente de ligação” para fixar a placa isoladora ao pilar ou viga. Contudo, embora as ranhuras reduzam a espessura da placa acima referida, estas não permitem uma separação fácil da placa em duas parte (sendo adjacentes e separadas por uma ranhura), quer manualmente quer por meio de um ferramenta própria como um cortador. Isto acontece porque a largura destas ranhuras é muito superior à do cortador acima referido, sendo assim inadequada para proporcionar um trilho para um movimento de corte, na placa isoladora, suficientemente direito que conduziria para proporcionar partes subsequentes com uma superfície separadora suficientemente lisa e uniforme. Ao mesmo tempo, a largura excessiva de cada ranhura não permite uma quebra manual da placa ao longo das ranhuras; tal acção produz, duma maneira geral, microfracturas na própria placa, conduzindo assim à separação de numerosos pequenos fragmentos que não podem ser utilizados para cobrir o pilar ou a viga. Além disso, a quebra manual da placa ao longo das ranhuras não é suficientemente lisa e uniforme de modo a permitir a criação de superfícies de separação suficientemente lisas e uniformes. O documento DE-U-89 12 003 dá conhecimento do modo de proporcionar uma placa isoladora em forma de L configurada para ser fixada em paredes de união perpendiculares de edifícios com entalhes nas suas superfícies -3- opostas. Pelo menos uma das pernas do perfil em L, da placa isoladora, é proporcionada com pelo menos um entalhe paralelo e espaçado da superfície da perna do perfil em L, em que a profundidade da entalhe é menor do que a espessura da perna do perfil em L na área do entalhe. Assim, aquela parte da perna do perfil em L proporcionada entre o entalhe e a superfície da perna pode-se dividir quebrando ao longo da entalhe, ou pode-se cortar - orientado pela entalhe - por meio de um cortador, tal que a perna possa ser reduzida. O objectivo desta invenção é proporcionar uma placa isoladora térmica para cobertura de pilares ou vigas de edifícios que podem ser facilmente divididas em partes cuja dimensão corresponde à das superfícies a serem cobertas e isoladas, com particular referência às faces de pilares e/ou vigas usuais e normalizados.

Um objectivo adicional é proporcionar uma placa do tipo acima referido que possa ser dividida em módulos unitários com tamanhos ad-hoc, através não só de ferramentas de corte usuais mas também manualmente.

Um outro objectivo é proporcionar uma placa do tipo acima referido que pode ser utilizada para cobrir pilares ou vigas cujas dimensões excedem as medidas usuais ou normalizadas.

Um outro objectivo é proporcionar uma placa isoladora térmica para pilares e vigas que possa ser produzida em série a custos reduzidos.

Estes e outros objectivos, que ficarão imediatamente aparentes para os especialistas deste sector, são conseguidos por uma placa isoladora térmica para cobertura de pilares ou vigas de edifícios de acordo com as reivindicações anexas. -4- Υ Λ-

Mais precisamente, esta invenção refere-se a uma placa que é destinada a ser utilizada, em particular, para a cobertura de pelo menos um lado dos pilares e vigas de edifícios, de modo a isolar a face ou lado coberto dos pilares ou vigas, em que a placa compreende um corpo principal provido com duas superfícies opostas, uma das quais é destinada a ser fixada à face ou lado acima referido e quatro lados perimétricos; caracterizada pelo facto de pelo menos uma das superfícies opostas acima referidas ser provida com pelo menos uma primeira ranhura paralela a pelo menos um par de lados perimétricos da placa isoladora, sendo esta primeira ranhura localizada a uma distância pré-determinada de um dos lados perimétricos, igual à distância entre as extremidades opostas do lado do pilar ou viga a ser coberto; sendo a ranhura suficientemente profunda para permitir a separação, ao longo dela, de duas partes adjacentes, manualmente ou por meio de um cortador, e sendo estreita para criar uma superfície de separação consideravelmente uniforme, e caracterizada pelo facto da placa compreender pelo menos uma ranhura adicional, ortogonal a qualquer ranhura e localizada dentro de pelo menos uma superfície da placa isoladora, sendo a referida ranhura adicional localizada a uma distância pré-determinada de um dos lados mais curtos da placa e paralela a esse lado.

Uma melhor compreensão desta invenção pode ser conseguida com referência aos desenhos seguintes, aqui juntos como informação mas não como limitação: A figura 1 é uma vista explodida de uma aplicação possível desta invenção com respeito a pilares. A figura 2 é uma vista em perspectiva de uma fase da aplicação desta invenção. A figura 3 é uma vista ampliada na direcção da seta K da figura 2 desta invenção. A figura 4 é uma vista de cima de uma execução diferente desta invenção. A figura 5 é uma vista de cima de um aspecto adicional desta invenção.

Relativamente aos desenhos acima referidos, uma placa isoladora é genericamente assinalada com 1 e é destinada a ser fixada a pelo menos uma face 2 de um pilar 3 ou de uma viga 4 de um edifício. Preferencialmente e habitualmente esta face é a externa, isto é, cobre-se a superfície externa do edifício. O pilar 3 ou viga 4 têm medidas conhecidas e normalizadas (L, H, W); por exemplo as seguintes medida são habitualmente encontradas num pilar: L = 50-60 cm e H = 2-2,50 m A placa 1 é feita de materiais habitualmente utilizados para isolamento, tais como espumas (espuma de poliestireno extrudido ou poliestireno expandido, espuma de poliuretano) ou cartão. Além disso é fixa à face 2 de acordo com os métodos habituais através de argamassa ou outro material de construção. A placa acima referida compreende um corpo principal 5 modular, provido com bastantes superfícies opostas 6 e 7 e quatro lados perimétricos 8, 9, 10 e 11. As superfícies 6 e 7, em que uma delas é destinada a entrar em contacto directo com o pilar ou viga (por exemplo, o número 6 na figura 1), podem ser uniformes (como na figura 4) providas com bastantes ranhuras 13 paralelas aos lados 8 e 10 e seguindo cada uma numa direcção ordenada. No caso em discussão, estas ranhuras têm uma largura x que pode atingir cerca de 1 cm e uma profundidade média de aproximadamente 2 mm.

De acordo com esta invenção, a placa 1 compreende (na execução apresentada nos desenhos) numerosas ranhuras contínuas 15 que são destinadas a serem mutuamente opostas em ambas as superfícies 6 e 7 ou podem apenas estar -6- presentes numa dessas superfícies, mas são consecutiva e mutuamente equidistantes em qualquer dos casos. Cada uma destas ranhuras tem dimensões de modo a permitir uma fácil separação manual de duas partes IA e 1B da placa 1, criando assim superfícies de separação suficientemente uniformes.

Além disso, tais dimensões permitem que uma ferramenta ou um cortador possa ser operado com suficiente precisão ao longo da superfície 6 e 7, de modo a conseguirem-se cortes direitos e superfícies de separação suficientemente uniformes.

Em particular, os últimos termos significam na realidade superfícies uniformes, que no máximo possuem saliências com uma altura limitada - dentro de um intervalo de poucos milímetros - o que, em todo o caso, não influencia a utilização da placa 1 como um isolamento de um pilar ou viga.

Mais precisamente, as ranhuras 15 são mutuamente paralelas e são também paralelas aos lados mais compridos 8 e 10 da placa 1 (isto é, paralelas a quaisquer ranhuras 13 feitas nas superfícies 6 e 7 da própria placa). Elas são mutuamente equidistantes, preferencialmente com uma distância mútua B que pode atingir um valor igual a um submúltiplo das dimensões do pilar. Habitualmente, as ranhuras são preferencialmente localizadas a uma distância mútua de 5 cm, de modo que múltiplos deste número possam ser calculados, atingindo assim valores iguais às dimensões habituais do pilar ou viga.

Como se pode concluir das afirmações anteriores, cada ranhura 15 determina uma linha de corte na placa 1 e a sua largura A varia de 1 a 2 mm (isto é, uma largura semelhante à de um cortador de modo a proporcionar um trilho suficientemente preciso para este através das superfícies 6 e 7). Ao mesmo tempo, a largura A, que tem as dimensões acima referidas, permite a separação -7- ~ · " * _ das partes ΙΑ e 1Β da placa 1 por meio de uma simples dobragem manual da placa (seta Z da figura 2) ao longo de uma das ranhuras 15.

Para permitir a separação manual das partes 1A e 1B, cada ranhura 15 tem uma profundidade suficiente D que está relacionada com a espessura S da placa 1 e com o tipo de material que é utilizado. Por exemplo, no caso de placas de espuma de poliestireno extrudido ou poliestireno expandido ou de espuma de poliuretano com uma espessura S que pode atingir 20 mm, a profundidade total das ranhuras 15 feitas na placa acima referida (isto é, a soma de profundidades D de duas ranhuras opostas, como por exemplo na figura 3, ou a profundidade de uma ranhura única feita em apenas uma superfície 6 ou 7) varia de 6 a 14 mm. Se S=30 mm, a profundidade total varia de 8 a 24 mm e se S=40 aquela profundidade varia de 10 a 32 mm. Isto permite a manutenção de uma “parte central” C dentro da espessura S (por exemplo aquela da figura 3 entre duas ranhuras opostas 15) de modo a não enfraquecer excessivamente a placa 1, isto é, de modo que a placa não possa quebrar por acaso em duas ou mais partes quando é manipulada. Para garantir a simplicidade de manipulação e tratamento, as duas ranhuras opostas devem ter preferencialmente as mesmas dimensões com respeito às suas larguras e as suas profundidades.

Por exemplo, se a placa 1 é para ser empregue, como descrito anteriormente, para cobrir as faces 2 de vários pilares tendo uma largura pré-definida L=50 cm. A referida placa tem uma dimensão transversal inicial (isto é, medida numa direcção paralela aos lados 9 e 11 das partes ΙΑ, 1B ilustrada nas figuras 1 e 2) superior a L, por exemplo o dobro. Para conseguir partes IA e 1B que são ajustadas para cobrir os pilares, dez ranhuras 15 começando a partir da extremidade livre (assinalada com 10 na figura 2) da placa 1 são para ser saltadas. Depois de uma parte (por exemplo IA) medindo 50 cm ter sido assim determinada, a placa 1 é para ser dobrada (seta Z na figura 2) ao longo da última -8- ranhura, conseguindo-se assim a separação da parte acima referida do resto da referida placa. Como alternativa, esta separação pode ser conseguida por meio de um cortador operado ao longo da ranhura escolhida 15.

Se as dimensões do pilar (ou viga) são ligeiramente superiores às normalizadas e não são múltiplas de cinco, as placas isoladoras 1 de qualquer tamanho pré-seleccionado podem ser facilmente criadas graças a esta invenção, uma vez que suqa a possibilidade - de acordo com uma aproximação ao mais próximo maior ou menor número inteiro - de calcular o tamanho da face 2 do pilar (ou viga) a ser coberto, ou um valor adequadamente semelhante, entre duas ranhuras consecutivas e adjacentes 15 na placa 1. Ao longo da linha assim determinada, na superfície 6 ou 7 da referida placa, a separação de uma parte do tamanho escolhido pode ser facilmente efectuada por meio de um cortador. Isto é facilmente executado com a placa 1 da figura 4. Entre cada ranhura 15 e as ranhuras adjacentes 13 existe uma área uniforme 20 com uma largura F que pode atingir 2 cm. É determinado um ponto nesta área, a uma distância pré-definida da ranhura, que pode atingir o valor mais próximo possível da medida escolhida L, de modo que a parte da placa destinada a ser fixada à face 2 do pilar ser tão comprida como esta; podendo a placa 1 ser então dividida por meio de um cortador. Este cortador move-se através da placa 1 numa direcção paralela às ranhuras 15 de modo a separar as partes IA ou 1B, que medem o comprimento requerido L, da placa.

De acordo com um aspecto desta invenção ilustrado na figura 5, a placa 1 compreende numerosas ranhuras 30 que são ortogonais às primeiras ranhuras 15, localizadas a uma distância Hl, H2, H3 e H4 (no exemplo) do lado 9 do corpo principal 5 (isto é, um lado mais pequeno) e igual a alturas normalizadas diferentes de um pilar (ou comprimentos de uma viga). Estas ranhuras têm as mesmas características e dimensões das primeiras ranhuras 15 acima referidas. -9-

Por uma questão de simplicidade, estas características não irão ser outra vez tratadas. A aplicação do aspecto sob discussão é simples; depois do comprimento L do pilar (ou W da viga) ter sido determinado, a parte da placa 1 que é suficiente para cobrir a face 2 do referido pilar (ou viga) pode ser separada seguindo os procedimentos descritos anteriormente. Depois da altura (ou comprimento) deste último ter sido calculado, uma fracção suficiente da placa é separada é ao longo de uma das ranhuras 30 acima referidas, de modo a conseguir-se o comprimento requerido (por exemplo Hl ou H3) e assim a cobrir adequadamente a face 2 do pilar.

Todo o procedimento pode ser facilmente executado mesmo sem recurso a qualquer ferramenta. Além disso, se a altura H do pilar não for normalizada, surge a possibilidade de separação de uma parte da placa 1 tendo uma altura igual ou semelhante ao valor H. Tal resultado é conseguido de uma forma rápida e fácil seguindo os procedimentos semelhantes aos descritos anteriormente no caso do corte de uma parte de 1A ou 1B ,a ser fixada à face 2 do pilar, medindo um comprimento L não normalizado. Várias execuções de diferentes alternativas desta invenção foram descritas. Alternativas adicionais podem ser encaradas sem exceder a competência das reivindicações. Por exemplo, as primeiras ranhuras opostas 15 medindo diferentes profundidades D podem ser feitas sobre as superfícies 6 e 7 da placa 1; contudo isto pode ser feito mantendo-se a profundidade total destas áreas com ranhuras, dentro de valores que não ponham em perigo a resistência mecânica da placa 1 nas partes adjacentes a essas áreas com ranhuras.

De acordo com uma execução alternativa desta invenção, as primeiras ranhuras 15, ilustradas como informação nas figuras 1, 2, 3 e 4, podem se localizadas a uma distância igual a um múltiplo ou submúltiplo de 5 cm, por - 10- exemplo 2,5 cm ou 10 cm. A escolha da distância depende das condições de utilização e nas medidas mais comuns referentes à fabricação de pilares e/ou vigas para edifícios.

Relativamente a estas dimensões, a medida habitualmente preferida é 5 cm.

Além disso, de acordo com uma execução adicional alternativa, o comprimento da placa 1 pode medir o dobro da largura do pilar 3; consequentemente a referida placa pode ser provida apenas com uma ranhura 15 localizada, por exemplo, a uma distância (igual a um múltiplo de 5) igual a 50 cm dos lados 8 e 10, isto é, a uma distância de modo a permitir a separação de duas partes 1A e 1B medindo um comprimento L igual ao dos pilares relativos.

Estas execuções alternativas são também para ser consideradas como incluídas na competência da presente descrição.

Com todos os materiais acima referidos (poliestireno extrudido, espuma de poliestireno expandido, espuma de poliuretano, cartão, etc.) as ranhuras podem ser mecanicamente criadas pela remoção de material através de fresas normalmente utilizadas para madeira e outros materiais semelhantes, visto que apenas nos casos de espumas de poliestireno e poliuretano as ranhuras podem ser conseguidas através de procedimentos de moldagem, isto é, através da expansão dos materiais no interior de moldes pré-definidos que têm as mesmas (negativo) medidas da placa a ser fabricada.

Lisboa, 7 de Setembro de 2000

JORGE CRUZ

Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (10)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Uma placa isoladora (1) destinada a ser utilizada, em particular, para cobrir pelo menos um lado (2) de pilares (3) ou vigas (4) de edifícios, de modo a isolar termicamente a face ou lado coberto (2) dos pilares ou vigas, em que a referida placa (1) compreende um corpo principal (5) com duas superfícies opostas (6, 7) uma das quais é destinada a ser fixada à face ou lado (2) atrás mencionado e quatro lados perimétricos (8, 9, 10, 11), caracterizada pelo facto de pelo menos uma das superfícies opostas (6, 7) referidas ser provida com pelo menos uma primeira ranhura (15) paralela a pelo menos um par de lados perimétricos (8, 10) da placa isoladora (1), sendo esta primeira ranhura (15) localizada a uma distância pré-definida de um dos lados perimétricos (8, 10) referidos igual à distância entre duas extremidades opostas do lado da viga ou pilar a ser coberto, sendo a profundidade (d) desta primeira ranhura suficiente para permitir a separação, quer manualmente quer através de um cortador, de duas partes combinadas (ΙΑ, 1B) ao longo dela e sendo a largura (A) da referida primeira ranhura estreita para criar uma superfície de separação uniforme; caracterizada pelo facto da placa (1) compreender pelo menos uma ranhura adicional (30) que é ortogonal a qualquer primeira ranhura (15) e é localizada dentro de pelo menos uma superfície (6, 7) da placa isoladora, sendo a ranhura adicional referida localizada a uma distância pré-determinada de um (9) dos lados mais pequenos (9, 11) da placa e paralela a esse lado.
2. 2. Uma placa isoladora como na reivindicação 1 caracterizada pelo facto de todas as primeiras ranhuras (15) serem contínuas.
3. 3. Uma placa isoladora como nas reivindicações 1, 2 feita de espuma tal como poliestireno extrudido ou espuma de poliestireno, espuma de

   -2- poliuretano ou cartão, provida com numerosas primeiras ranhuras (15) mutuamente equidistantes e mutuamente paralelas, sendo as referidas primeiras ranhuras paralelas aos lados perimétricos (8, 10) dentro dos quais elas estão localizadas.
4. 4. Uma placa isoladora como em qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 3 caracterizada pelo facto das primeiras ranhuras (15) serem paralelas aos lados perimétricos mais compridos (8, 10) da placa isoladora (1).
5. 5. Uma placa isoladora como em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 e 4 caracterizada pelo facto da distância (B) entre as ranhuras (15) ser equivalente a um submúltiplo das dimensões normalizadas dos pilares (3) ou das vigas (4) aos quais a placa (1) é fixada.
6. 6. Uma placa isoladora como em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 e 5 caracterizada pelo facto de todas as primeiras ranhuras (15) terem uma largura (A) que varia de 1 a 2 mm.
7. 7. Uma placa isoladora como em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 caracterizada pelo facto da referida placa ser feita de espuma de poliestireno extrudido ou poliestireno expandido ou de espuma de poliuretano e pelo facto de cada ranhura ter uma profundidade (D) que varia de 6 a 32 mm.
8. 8. Uma placa isoladora como na reivindicação 7, compreendendo primeiras ranhuras opostas (15) nas suas superfícies (6, 7), tendo as referidas ranhuras uma profundidade total que varia de 6 a 32 mm e uma distância mútua que varia de 2,5 a 10 cm. -3- V
9. 9. Uma placa isoladora como na reivindicação 8 caracterizada adicionalmente pelo facto da distância mútua entre as primeiras ranhuras (15) poder atingir 5 cm, a espessura da placa poder atingir 20, 30 ou 40 mm e a profundidade total das primeiras ranhuras opostas (15) variar de 6 a 14 mm, de 8 a 24 mm e de 10 a 32 mm respectivamente.
10. 10. Uma placa isoladora como na reivindicação 1, caracterizada pelo facto da ranhura adicional (30), paralela ao lado perimétrico mais pequeno (9), demostrar características semelhantes àquelas de qualquer primeira ranhura (15) que é paralela aos lados perimétricos mais compridos (8, 10). Lisboa, 7 de Setembro de 2000

    JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA