PT751791E - Material para controlo de odores - Google Patents

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PT751791E
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zeolite
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agm
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PT95915151T
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Achille Di Cintio
Giovanni Carlucci
Mario Guarracino
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Procter & Gamble
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Description

DESCRIÇÃO
MATERIAL PARA CONTROLO DE ODORES
Esta invenção abrange um material para controlo de odores e em particular um artigo absorvente para absorver fluidos corporais que compreende o material para controlo de odores e abrange também a utilização de um zeólito como material para controlo de odores.
Os artigos absorventes destinam-se a ser usados por seres humanos para absorver fluidos corporais como urina, fluido menstrual e transpiração, etc.. Exemplos de artigos absorventes incluem toalhetes sanitários, pensos higiénicos, fraldas descartáveis, pensos para a incontinência, tampões e similares. É sabido que, durante a utilização, os artigos absorventes retêm uma grande variedade de compostos, por exemplo ácidos gordos voláteis (por exemplo ácido isovalérico), amoníaco, aminas (por exemplo trietilamina), compostos contendo enxofre (por exemplo mercaptanas, sulfuretos), álcoois, cetonas e aldeídos (por exemplo furaldeído), que libertam odores desagradáveis. Estes compostos podem estar presentes no fluido corporal ou podem ser produzidos por fermentação depois do fluido corporal ser absorvido pelo penso. Além disso, os fluidos corporais podem conter microorganismos que também podem gerar produtos derivados malcheirosos. Os odores desagradáveis que emanam dos pensos absorventes durante a sua utilização podem fazer com que o utilizador se sinta constrangido. Têm sido descritos vários materiais para controlar odores. Em particular, estão a tomar-se conhecidos certos materiais zeolíticos pelas suas propriedades de controlo de odores. Os materiais zeolíticos são geralmente bastante seguros e verificou-se que controlam muitos odores associados aos fluidos corporais.
Os zeólitos como materiais para o controlo de odores têm sido descritos na técnica, como se analisa abaixo. O documento US 4 304 675 descreve uma composição em pó para tratamento de carpetes que contém um zeólito natural ou sintético, zeólito este que é de preferência 1 zeólito A. Afirma-se que o zeólito tem uma dimensão de partículas de 3,5 pm e que cerca de 4% das partículas têm um dimensão micrométrica superior a 10 micras. 0 documento US 4 525 410 descreve um artigo em fibra com propriedades antibacterianas que compreende partículas zeolíticas que retêm pelo menos um ião de metal com propriedades bactericidas e um conjunto de fibras misturadas. O zeólito tem uma proporção reduzida entre estruturas de Si0a/Al203. O zeólito tem os iões Ag+. Cu2+ ou Zn2* associados a si. O documento WO 81/01643 descreve a remoção de amoníaco (e outros irritantes nitrogenosos tóxicos ou potencialmente tóxicos) de fraldas pela incorporação nas fraldas de um material de permuta de iões de amoníaco de zeólito de alumino-silicato inorgânico. Afirma-se que o zeólito é sintético ou natural e o único zeólito exemplificado é clinoflolite de origem natural. 0 documento US 4 826 497 descreve artigos absorventes fibrosos destinados à absorção de fluidos corporais que incluem zeólitos sintéticos preparados utilizando um agente matricial orgânico preparado em forma silicosa em que pelo menos cerca de 90% das unidades tetraédricas da estrutura são tetraedros de Si02, o qual tem poros com diâmetros de pelo menos 5,5 À e tem uma capacidade para água absorvida não superior a 10% em condições normalizadas. A proporção entre estruturas de SÍO2/AI2O3 do zeólito sintético é elevada. Todos os Exemplos utilizam zeólito Y tratado a vapor ou silicalito. O documento WO 91/11977 descreve um método para reduzir os odores associados aos fluidos corporais que implica que os referidos fluidos entrem em contacto com uma quantidade controladora de odores de um zeólito com uma estrutura intermédia SiOa/AIOa.
Nas descrições da técnica anterior, todos os materiais de zeólitos para controlar odores tendem a assumir a forma de partículas muito pequenas de poeira que são difíceis de manusear à escala comercial; têm geralmente um tamanho de <5 pm. Estes materiais tendem a ser expulsos por sopro ou vácuo das estruturas absorventes que se deslocam a altas velocidades (500-600 peças/minuto) usadas nas modernas linhas de fabrico de produtos menstruais ou fraldas, o que constitui um problema. 2
Foi sugerido um sistema para ultrapassar este problema e em particular o documento WO 91/12030 descreve a combinação de agentes controladores de odores de carbono em partículas com zeólito colorido de branco ou outros «materiais dissimuladores», utilizando materiais aglutinantes. Este sistema é contudo dispendioso e a eficácia do material para controlo de odores pode ficar reduzida. O objectivo da presente invenção é assim proporcionar um artigo absorvente que proporcione controlo de odores utilizando um material que pode ser facilmente manuseado na produção de um artigo absorvente, que tem boas propriedades de controlo de odores e que não é dispendioso.
Surpreendentemente, verificou-se que os zeólitos numa forma com um tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira) de pelo menos 200 pm actuam como um material muito eficaz para controlo de odores e podem ser facilmente manuseados.
Assim, a presente invenção proporciona um artigo absorvente no qual é incorporado um material para controlo de odores para reduzir os odores associados aos fluidos corporais, material este que compreende um zeólito com um tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira) de pelo menos 200 pm. A presente invenção proporciona também uma composição para controlo de odores para reduzir o odor corporal associado aos fluidos corporais, composição esta que compreende um zeólito com um tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira tal como foi definida acima) de pelo menos 200 pm em conjunto com um material gelificante absorvente (absorvent gelling material - AGM) e/ou carbono activado.
De preferência, o tamanho médio das partículas do zeólito oscila entre 200 e 500 pm, mais preferivelmente entre 300 pm e 400 pm. O método de análise com peneira acima referido é executado como segue: A distribuição das dimensões das partículas e o tamanho médio das partículas de um material (zeólitos, carbono activado, AGM, etc.) são determinados por um método de peneira oscilante mecânica usando uma peneira oscilante electromagnétíca Analysette 3 3
Fritsch® com seis peneiras analíticas (20, 30, 40, 70, 100 e 140 malhas por polegada, que correspondem respectivamente a 850, 600, 425, 212, 150 e 106 pm) e uma bandeja da peneira. As peneiras seleccionadas são encaixadas com a peneira mals grossa em cima e a bandeja sem perfurações no fundo, depois a amostra para teste (100 g de material) é colocada na peneira de cima e o conjunto é fechado com uma tampa. A peneira oscilante é posta a funcionar continuamente durante 15 minutos com uma amplitude de vibrações de 1 mm e finalmente, depois de terminada a agitação, o material retido em cada peneira é pesado separadamente. O material que passou pela peneira mais fina e caiu na bandeja também é pesado.
Estes pesos e o peso da amostra inicial para teste são usados para calcular a distribuição das dimensões das partículas e o tamanho médio das partículas da amostra para teste. A distribuição das dimensões das partículas obtém-se simplesmente dividindo o peso do material retido em cada peneira pelo peso total da amostra para teste. Para apurar o tamanho médio das partículas, calcula-se a percentagem retida em cada peneira dividindo o «peso total mais grosseiro» que essa peneira pelo peso total da amostra para teste. O peso total mais grosseiro inclui o material retido nessa peneira específica mais todo o material retido em todas as peneiras mais grosseiras. Esta percentagem cumulativa representa a percentagem total da amostra para teste mais grosseira que a perfuração dessa peneira específica.
Os dados são representados num gráfico de análise da peneira onde a abcissa representa os tamanhos das peneiras (em escala logarítmica) e a ordenada as percentagens retidas (numa escala linear). Por interpolação no gráfico de análise da peneira, pode avaliar-se o tamanho da peneira correspondente a uma percentagem de 50% retidos e considera-se este tamanho como o tamanho médio das partículas da amostra. O zeólito pode ser usado como tal ou numa forma que foi granulada com um aglutinante. O zeólito usado na presente invenção é um material conhecido. Embora alguns zeólitos de origem natural correspondam aos objectivos da invenção, preferem-se geralmente os zeólitos sintéticos dos tipos comercializados. 4
Em termos gerais, os zeólitos compreendem uma estrutura de aluminato/silicato, com catiões associados, M, que proporcionam uma neutralidade eléctrica global. Empiricamente, a estrutura do zeólito pode ser representada como x AI02. y Si02 c o zeólito elóctrico neutro como
x/nM.x AI02. y Si02. z H2O em que: tanto x como y são números inteiros, M é um catião enéa carga do catião. Como é denotado pela fórmula empírica, os zeólitos também podem compreender água de hidratação (z H20). A referência à literatura ilustrará que M pode ser uma grande variedade de catiões, por exemplo Na*, K*. NH4*, alquiiamónio, metais pesados e similares. A prática da presente invenção não exige qualquer selecção especial de catião; assim é conveniente e preferido o ião de sódio. 0 fabrico de materiais zeolíticos do tipo usado na prática desta invenção é bem conhecido e pode fazer-se referência à literatura sobre os procedimentos sintéticos característicos. Por exemplo, presta-se atenção aos procedimentos sintéticos descritos nos seguintes textos de referência: ZEOLITE SYNTHESIS, ACS Symposium Series 398, Eds. M. L. Occelli e Η. E. Robson (1989), págs. 2-7; ZEOLITE MOLECULAR SIEVES, Structure, Chemistry and Use, por D. W. Breck, John Wiley & Sons (1974), págs. 245-250, 313-314 6 348-352; MODERN APPLICATIONS OF MOLECULAR SIEVE ZEOLITES, Dissertação de Doutoramento Ph.D. de S. M. Kuznicki, Universidade de Utah (1980), disponível através da University Microfilms International, Ann Arbor, Michigão, págs. 2-8. O zeólito usado na presente invenção tem de preferência menos de 10%, de preferência menos de 7% por peso de partículas com um tamanho inferior a 100 pm.
De preferência, o zeólito tem uma proporção reduzida entre estruturas e em particular tem uma proporção entre estruturas de SÍO2/AI2O3 não superior a 4:1, de preferência não superior a 2:1. 5
De preferência, o zeólito tem poros com um diâmetro entre 0,30 e 0,55 nm, de preferência entre 0,4 e 0,45 nm.
De preferência, o zeólito é um zeólito A e mais preferivelmente um zeólito A Na+.
De preferência, o zeólito é um composto baseado num zeólito A que é granulado com eulfato de sódio e carboxi-metil-celulose (CMC). Este zeólito é vendido pela firma Degussa AG com a marca registada Wessalith CS. O zeólito também pode ser granulado com bentonite e/ou poliacrilato e é vendido pela firma Degussa AG com a marca registada Wessalith. Na prática da invenção pode contudo usar-se qualquer zeólito com um tamanho médio das partículas de pelo menos 200 pm. O material para controlo de odores também pode compreender outros compostos convencionais, por exemplo carbono activado, outros zeólitos, carvão, agentes antimicrobianos, agentes absorventes iónicos, por exemplo um material gelificante absorvente (AGM) ou agentes para o controlo de odores conhecidos. É essencial que os compostos convencionais se apresentem também na forma de pós, pós estes que têm convencionalmente tamanhos médios das partículas de pelo menos 200 pm, de preferência entre 200 e 500 pm, o que permite que o material para controlo de odores possa ser facilmente manuseado e doseado com o composto convencional.
De preferência, o material para controlo de odores compreende também AGM ou carbono activado, mais preferivelmente compreende AGM e carbono activado. O material pode compreender também AGM e bentonite. Tanto o AGM como o carbono activado e a bentonite têm propriedades controladoras de odores. A quantidade de AGM, carbono activado e bentonite usada com o material para controlo de odores pode ser facilmente determinada pelo perito, dependendo do artigo absorvente em causa.
Verificou-se que 2 a 70% do peso total do artigo absorvente deve ser constituído pelo material para controlo de odores, material este que pode ser apenas zeólito ou zeólito em conjunto com AGM e/ou carbono activado. Para produtos com um peso de aproximadamente 2 g, uma quantidade preferida de material para controlo de odores é 0,7 g, quantidade esta que proporciona o controlo de odores. Para 0,7 g de material para 6 controlo de odores, é preferível ter cerca de 31% por peso de zeólito, cerca de 43% por peso de AGM e cerca de 26% por peso de carbono activado. O artigo absorvente pode ser um toalhete sanitário, um penso higiénico, uma fralda descartável, um penso para a incontinência, um tampão ou similar. De acordo com um aspecto da invenção, o artigo absorvente é um penso higiénico. De acordo com outro aspecto da invenção, o artigo absorvente é um toalhete sanitário. O peso do material para controlo de odores que pode ser usado no artigo absorvente pode ser facilmente determinado por um perito, tendo presente o tamanho do artigo absorvente em causa. Por exemplo, uma quantidade adequada de material para controlo de odores que pode ser usada num penso higiénico oscila entre 0,05 e 0,8 g; de preferência a quantidade oscila entre 0,1 e 0,5 g.
De preferência, o AGM é incluído no artigo em conjunto com o material para controlo de odores usado na presente invenção. A quantidade de AGM que pode ser adicionada pode ser facilmente determinada por um perito para cada artigo absorvente. De preferência, adicionam-se 0,05 a 0,7 g e mais preferivelmente 0,1 a 0,5 g de AGM a um penso higiénico.
Mais preferivelmente, incluem-se AGM e carbono activado no artigo em conjunto com o material para controlo de odores usado na presente invenção. O AGM é incluído no penso higiénico nas quantidades indicadas acima e o carbono activado é incluído em quantidades entre 0,05 e 0,7 g, mais preferivelmente entre 0,1 e 0,5 g. O material para controlo de odores pode ser incorporado no artigo por métodos conhecidos na técnica, por exemplo em camadas ou incorporado no núcleo do material absorvente ou misturado nas fibras do núcleo absorvente. O material para controlo de odores é de preferência incorporado entre duas camadas de tecido de celulose e, opcionalmente, o material pode ser ligado entre duas camadas de tecido de celulose, por exemplo com um adesivo de fusão a quente ou qualquer sistema de ligação adequado.
Mais preferivelmente, o material para controlo de odores é incorporado numa estrutura em camadas de acordo com a descrição dos documentos WO 94/01069 ou ΤΟ 93A 001028. O documento ΤΟ 93A 001028 descreve um estrutura em camadas 7 substancialmente tal como a descrita no documento WO 94/01069, com a excepção de que o documento ΤΟ 93A 001028 inclui uma quantidade muito mais elevada de AGM na camada intermédia que se situa entre as camadas fibrosas, nomeadamente numa quantidade que excede 120 g/m2. Além disso, a camada intermédia do documento TO 93A 001028 compreende também um material termoplástico que, quando é aquecido, derrete e liga as primeira e segunda camadas às camadas intermédias e assim ao AGM entre elas As pontes formadas pelos pontos de ligação entre as camadas fibrosas envolvem partículas do AGM bem como partículas de material termoplástico. A capacidade de absorção do AGM não é afectada pela ligação.
Verificou-se, surpreendentemente, que o material para controlo de odores proporciona um controlo de odores muito bom e que o material pode ser manuseado de maneira mais fácil e mais segura que os zeólitos «em poeira» convencionais que têm partículas com tamanhos até 10 pm. Por outro lado, o zeólito e o AGM, quando usados juntos, têm a vantagem adicional de serem substancialmente brancos, o que é cosmeticamente importante. Além disso, o material para controlo de odores usado na presente invenção é mais barato que alguns zeólitos usados convencionalmente. A invenção será agora ilustrada com referência à descrição pormenorizada e aos exemplos considerados em conjunto com as Figuras anexas. A Figura 1 mostra uma vista em corte transversal de um penso higiénico comercializado, nomeadamente o Always Comfort Pantiliner da Procter & Gamble Company. A Figura 2 mostra uma vista em corte transversal de um penso higiénico com o material para controlo do odores incorporado. A Figura 3 mostra uma vista em corte transversal de um penso higiénico com um núcleo absorvente constituído por três camadas de tecido de celulose, sendo o material para controlo de odores incorporado entre as primeiras e segunda camadas de tecido. A Figura 4 mostra uma vista em corte transversal de um penso higiénico com um núcleo absorvente constituído por três camadas de tecido de celulose, sendo o material para controlo de odores incorporado entre as segunda e terceira camadas de tecido. 8 A Figura 5 mostra os resultados do exemplo comparativo A. A Figura 6 mostra os resultados do exemplo comparativo B. A Figura 7 mostra os resultados do exemplo comparativo C.
Nas Figuras 1 a 4 apresenta-se, em corte transversal, um artigo absorvente, nomeadamente um penso higiénico que é uma forma de realização exemplificativa de um artigo no qual pode ser incorporado o material para controlo de odores, O penso higiénico pode ter qualquer forma conhecida na técnica, por exemplo rectangular, ampulheta, com abas, etc..
Como se mostra nas Figuras 1 e 2, o penso higiénico 1 compreende uma camada superior permeável a líquidos 2, uma camada superior secundária 3, um núcleo absorvente 4 e uma camada posterior impermeável a líquidos 5. Não se pretende, contudo, que o penso higiénico se limite a formas de realização que compreendam todos estes elementos. Também podem incluir-se no penso higiénico elementos adicionais conhecidos dos peritos.
As camadas superiores 2 e 3 são permeáveis a líquidos e, quando o penso higiénico 1 é utilizado, ficam muito próximas da pele da utilizadora. As camadas superiores 2 e 3 são maleáveis, suaves ao toque e não irritam a pele da utilizadora. Podem ser feitas de qualquer um dos materiais convencionais para este tipo de utilização. Exemplos não restritivos de materiais adequados que podem ser utilizados nas camadas superiores 2 e 3 são poliéster tecido e não tecido, polipropileno, nylon e rayon e películas termoplásticas moldadas. As películas moldadas são as preferidas para a camada superior 2. Nos documentos US-A-4324246, US-A-4342314, US-A-43451217 e US-A-4463045 descrevem-se películas moldadas adequadas. A camada superior secundária 3 é de preferência um material não tecido, mais preferivelmente um material não tecido aberto com um peso básico de 21 g/m2, sendo o material não tecido tal como se descreve no documento WO 93/09744.
Preferem-se películas moldadas para a camada superior 2 porque são permeáveis a líquido e não obstante não absorventes. Assim, a superfície da película moldada, que 9 está em contacto com o corpo, mantém-se seca e é mais confortável para a utilizadora. A camada superior pode ser constituída pela estrutura de revestimento para produtos sanitários descrita no documento EP-A-0 207 904. De preferência, a camada superior 2 é feita de película perfurada de polietileno (24,5 g/m2). A superfície interior da camada superior secundária 3 pode ser fixada, numa relação de contacto, ao núcleo absorvente 4. Esta relação de contacto tem como consequência que o líquido penetra na camada superior 3 mais depressa que se não estivesse em contacto com o núcleo absorvente 4. A camada superior 3 pode manter-se em contacto com o núcleo absorvente 4 aplicando adesivo, de preferência em áreas limitadas e separadas umas das outras. Exemplos de adesivos adequados usados para este fim incluem a emulsão acrílica E-1833BT fabricada pela Rohm & Haas Company, Filadélfia, Pensilvânia, e a emulsão acrílica WB 3805 fabricada pela H.B. Fuller Company de St. Paul, Minnesota. Os adesivos podem ser aplicados por qualquer uma das técnicas comuns bem conhecidas dos peritos, por exemplo os adesivos podem ser aplicados por pulverização, por formação de blocos ou pelo recurso a rolos de transferência. O adesivo pode apresentar-se na forma de uma camada contínua uniforme, de uma camada de adesivo formando um padrão ou de um conjunto de linhas, espirais ou manchas separadas de adesivo. O núcleo absorvente 4 é de preferência fixado, numa relação de contacto, à camada superior secundária 3.
De novo com referência às Figuras 1 e 2, pode observar-se que o núcleo absorvente 4 está posicionado entre a camada superior secundária 3 e a camada posterior 5. O núcleo absorvente 4 proporciona os meios de absorção para absorver o fluido corporal. O núcleo absorvente 4 é geralmente compressível, moldável e não irritante para a pele da utilizadora. Pode compreender qualquer material usado na técnica para este fim. Exemplos destes materiais incluem múltiplas pregas de crepe de celulose acolchoada, fibras de celulose em lanugem, fibras de polpa de madeira também conhecidas por «air felt», fibras têxteis, uma mistura de fibras, uma massa ou bloco de fibras, uma teia de fibras poliméricas, uma mistura de fibras de poliéster e polipropileno, camadas de tecido de celulose ou camadas de tecido torcido a ar.
De preferência, o núcleo compreende uma massa ou bloco de fibras. Embora possam usar-se muitos tipos de fibras, um material preferido é um bloco de fibras de poliéster. Mais preferivelmente, o núcleo compreende tecido de celulose (63 g/m2) que forma uma 10 pluralidade de camadas absorventes. A Figura 1 mostra um núcleo absorvente 4 formado por uma camada de tecido de celulose que foi dobrada como se mostra. A Figura 2 mostra um núcleo absorvente constituído por duas camadas de tecido de celulose torcido a ar 6 unidas nas suas orlas longitudinais com adesivo 7.
De preferência, o material para controlo de odores aqui descrito é incorporado no núcleo absorvente mediante técnicas conhecidas. Pode, por exemplo, ser aplicado em camadas sobre ou dentro do núcleo absorvente ou misturado nas fibras do núcleo. Mais preferivelmente, o material para controlo de odores 8, 20 é aplicado em camadas de acordo com os ensinamentos dos documentos WO 94/01069 ou ΤΟ 93A 001028, como se analisou anteriormente, entre duas camadas de tecido de celulose torcido aareo laminado é tal como se mostra nas Figuras 2 a 4 acima. Em particular o pó de polietileno, na sua qualidade de material termoplástico, é misturado com o material para controlo de odores da presente invenção, de preferência zeólito, AGM e carbono activado, e a mistura é aquecida de maneira que o polietileno derrete e cola as camadas de laminado e os componentes uns aos outros. De preferência, colocam-se também linhas de adesivo nas orlas do laminado, como se mostra com as referências 7,15 e 18 nas Figuras, para garantir que as orlas do laminado adiram umas às outras e que nenhum material para controlo de odores solto caia para fora do laminado.
Como se mostra nas Figuras 3 e 4, o penso higiénico 9 compreende uma camada superior permeável a líquidos 10, um núcleo absorvente 11, uma camada posterior impermeável a líquidos 12, adesivo 13 que prende a camada superior 10 à camada posterior 12, uma camada de adesivo 21 que é fixada à camada posterior 12 e que é coberta por uma cobertura de revestimento amovível 22. A cobertura de revestimento amovível 22 e o adesivo 21 a ela associado também podem ser incluídos nos pensos higiénicos das Figuras 1 e 2. Na Figura 4, o adesivo 23 fixa ainda o núcleo absorvente 11 às partes da camada superior 10 que são dobradas por baixo do núcleo 11. Não se pretende, contudo, que o penso higiénico se limite a formas de realização que compreendem todos estes elementos. Também podem ser incluídos no penso higiénico elementos adicionais conhecidos dos peritos. A camada superior 10 é permeável a líquidos e, quando o penso higiénico 9 é utilizado, fica encostada à pele da utilizadora. A camada superior 10 é igual à descrição da camada superior 2 das Figuras 1 e 2. 11 A superfície interior da camada superior 10 pode ser fixada ao núcleo absorvente 11 em relação de contacto, como se descreveu para o penso higiénico das Figuras 1 e 2.
De preferência, a camada superior 10 envolve o núcleo 11, como se mostra nas Figuras 3 e 4, e é fixada à camada posterior 12 por meio de um adesivo 13.
De novo com referência às Figuras 3 e 4. pode observar-se que o núcleo absorvente 11 é posicionado entre a camada superior 10 e a camada posterior 12. O núcleo absorvente 11 é tal como se descreveu para a Figura 2. A Figura 3 mostra um núcleo absorvente constituído por duas camadas de tecido de celulose torcido a ar 14 unidas nas suas orlas longitudinais com adesivo 15 e tendo uma camada de tecido de celulose 16 por baixo, formando um núcleo absorvente de três camadas. A Figura 4 mostra duas camadas de tecido torcido a ar 17 unidas nas suas orlas longitudinais com adesivo 18 e tendo uma camada de tecido de celulose 19 que as envolvem, formando a terceira camada do núcleo absorvente,
Com referência às figuras 1 a 4, o penso higiénico é dotado de uma camada posterior 5, 12, camada posterior esta que é impermeável a líquidos e impede portanto que o fluido corporal que pode libertar-se do núcleo absorvente 4, 11 suje o corpo ou o vestuário da utilizadora. Os materiais adequados são bem conhecidos da técnica, incluindo materiais tecidos e não tecidos que foram tratados para se tomarem repelentes da água. Também podem usar-se materiais respiráveis ou permeáveis a vapores, resistentes a líquidos, e os materiais descritos nos documentos US-A-3881489 e US-A-398986. Os materiais preferidos são os materiais impermeáveis a fluidos e a vapores, porque proporcionam uma protecção adicional contra a passagem dos fluidos. Os materiais especialmente preferidos incluem películas termoplásticas moldadas. Um material especialmente adequado é uma película de polietileno com uma espessura entre cerca de 0,075 mils e cerca de 1,25 mils, sendo especialmente adequada uma película de polietileno com uma espessura de 1,0 mil. De preferência, a camada posterior 5,12 é película de polietileno estampada (24,4 g/m2). A superfície exterior da camada posterior 5, 12 pode ser revestida com adesivo 21. O adesivo 21 proporciona um meio para segurar o penso higiénico na zona entrepernas de umas cuecas. Qualquer adesivo ou cola usados na técnica com este objectivo podem ser usados neste caso, preferindo-se os adesivos sensíveis à pressão. São adesivos 12 adequados o Century A-305-IV fabricado pela Century Adhesives Corporation e o Instant Lok 34-2823 fabricado pela National Starch Company. Por outro lado, antes do penso higiénico 1 ou 9 ser posto a servir, o adesivo sensível à pressão 21 deve ser coberto com cobertura de revestimento amovível 22 para impedir que o adesivo 11 seque ou adira a uma superfície diferente da zona entrepernas das cuecas antes da utilização. Quaisquer coberturas de revestimento amovíveis comercializadas normalmente usadas para estes fins podem ser usadas neste caso. Exemplos não restritivos de coberturas de revestimento amovíveis adequadas são a BL 30 MG-A Silox El/O e a BL 30 MG-A Silox 4 P/O, ambas labricadas pela Akrosil Corporation. De preferência, a cobertura de revestimento amovível é um papel de silicone com uma espessura de cerca de 45 pm (43,5 g/m2). Podem usar-se outros meios que são conhecidos na técnica para fixar o penso higiénico na zona entrepernas de umas cuecas. As Figuras 3 e 4 mostram uma forma de realização que inclui o adesivo 21 e a cobertura de revestimento amovível 22.
De preferência, a camada posterior 5, 12 é fixada no núcleo absorvente 4, 11 mediante meios de fixação (não representados), como os que são bem conhecidos na técnica. A invenção será agora ilustrada com referência aos exemplos em que o artigo para absorção de fluidos corporais é uma penso higiénico ou um toalhete sanitário. Entender-se-á, evidentemente, que o material para controlo de odores também pode ser incorporado noutros artigos absorventes, que a incorporação do material para controlo de odores no penso higiénico pode ser realizada por outros métodos conhecidos e que o material para controlo de odores pode ser qualquer um dos descritos na presente descrição.
Exemplos
Incorporação do material para controlo de odores num penso hioiénico
Os pensos higiénicos usados nos exemplos que se seguem foram Aiways COMFORT Pantiliners (Aiways é uma Marca Registada), vendidos pela Procter & Gamble Company. Cada penso higiénico foi aberto numa das extremidades. A folha de tecido de celulose que constitui o núcleo absorvente do produto foi substituída por duas camadas de tecido de celulose que incorporam o material para controlo de odores homogeneamente 13 distribuído, como se mostra na Figura 2. Toda a estrutura do penso higiénico foi depois reconstituída.
Prepararam-se amostras pelo método acima descrito, amostras estas que incorporam o material para controlo de odores (odour control material - OCM) aqui descrito em conjunto com AGM, AGM e carbono activado, como se ilustra no quadro 1, abaixo, no qual se mostra a quantidade total de material, em gramas, incorporado em cada amostra. O material para controlo de odores usado nas amostras é o zeólito Wessalith CS fornecido pela Degussa AG. O AGM usado nas amostras é Drytech XZ 95890.01, fornecido pela Dow Europe e o carbono activado é o tipo PCB fornecido pela Calgon Company Corporation (USA). 0 penso higiénico Always Comfort (Always é uma Marca Registada) disponível comercialmente foi usado sem modificações como referência (Amostra Neutra 0).
Quadro 1
Amostra Quantidade de material em g OCM (zeólito) AGM Carbono activado 1 0,40 0,30 - 2 0,22 0,30 0,18
Protocolo do Teste de Controlo de Odores
Cada teste compreende quatro fases separadas que podem ser resumidas como segue: a) Distribuição dos produtos. b) Devolução dos produtos e preparação das amostras para teste. c) Teste de cheiro. 14 d) Análise estatística dos dados.
Cada fase é descrita abaixo mais em pormenor. a) Foram seleccionadas mulheres que se sabia que tinham um problema de controlo de odores. Cada uma das cinco mulheres seleccionadas recebeu um produto por amoetra para testa embalado individualmente num saco sem identificação. Cada produto foi usado durante sete horas. b) O produto usado foi colocado num tabuleiro de alumínio com cerca de 1 cm de profundidade, coberto com um placa de alumínio perfurado, para o manter oculto, e finalmente coberto com outro tabuleiro do mesmo tipo, que foi mantido sobre ele em posição invertida até ao momento do teste de cheiro. c) O teste de cheiro foi realizado por cinco avaliadores numa sala pré-ventilada. Cada avaliador tinha sido pré-seleccionado pela sua sensibilidade aos cheiros desagradáveis presentes num artigo absorvente depois deste ser utilizado e pela sua capacidade de graduar a desagradabilidade do odor de uma maneira consistente. Cada avaliador avaliou o odor de cada série de cinco produtos representando cada amostra utilizando uma escala de agradabilidade que vai de -10 (nível máximo de desagradabilidade) a 5 (máximo de agradabilidade). Os valores de agradabilidade relativos a cada amostra foram obtidos estabelecendo a média de 25 observações (cinco graduações, cinco produtos para cada amostra). d) Os resultados recolhidos do teste foram depois analisados por software de análise estatística (statistical analysis software - SAS). Os dados foram processados de modo a revelar estatisticamente diferenças significativas entre os produtos tratados e não tratados.
Esta diferença figura nos quadros por meio de uma letra (na coluna «Diferença significativa») ao lado de cada valor médio; os resultados com a mesma letra não apresentam uma diferença estatisticamente significativa. O Teste de Gamas Múltiplas de Duncan foi usado para estabelecer comparações múltiplas. 15
Os valores de p<0.05 foram considerados estatisticamente significativos. EXEMPLO 1 A amostra do tipo 1 foi testada em conjunto com a referência (amostra neutra 0).
Pode observar-se pelos resultados recolhidos no Quadro 2 e na Figura 5 que a amostra tratada era estatisticamente diferente da referência e em particular que a amostra 1, contendo o material para controlo de odores aqui descrito em conjunto com AGM, controla o odor em comparação com a referência.
Quadro 2
Tipo de amostra Diferença significativa 1 B 0 C EXEMPLO 2 A amostra 2 foi testada em conjunto com a referência (amostra neutra 0). Pode observar-se no Quadro 3 e na Figura 6 que o material para controlo de odores em conjunto com AGM e carbono activado (amostra 2) controla o odor em comparação com a amostra neutra.
Quadro 3
Tipo de amostra Diferença significativa 2 A 0 C
EXEMPLO COMPARATIVO A A amostra 1 do Exemplo 1 foi comparada com as seguintes amostras: 16
Amostra 4 0,30 g de AGM + 0,40 g de zeólito Abscents
Amostra 5 0,30 g de AGM + 0,40 g de zeólito Y. O zeólito Abscents é fornecido pela UOP (USA) e tem uma dimensão de partículas de 5 pm e é tal como se descreve no documento US-A-4826497. O AGM é o mesmo que foi anteríormente mencionado. O zeólito Y é CBV 400 Zeolite HY fornecido pela PQ Corporation (USA). A amostra de referência é igual à acima mencionada.
Os resultados figuram no Quadro 4 e na Figura 5.
Quadro 4
Amostr a Diferença significativa 1 B 4 B 5 C 0 C
Na Figura 5, a escala no eixo Y, nomeadamente o grau de desagradabilidade, é uma escala negativa que mostra uma desagradabilidade máxima de -3.5 para a amostra 0.
Pode observar-se que o material para controlo de odores com AGM (amostra 1) tem a mesma capacidade de controlo de odores que o Abscents e o AGM mas não se apresenta sob a forma de pó e é por isso muito mais fácil de manusear que os zeólitos convencionalmente usados. Além disso, o material para controlo de odores aqui descrito é significativamente mais barato que o zeólito Abscents convencionalmente usado. Surpreendentemente, o material para controlo de odores aqui descrito com AGM (amostra 1) é significativamente melhor que um zeólito Y convencionalmente usado.
EXEMPLO COMPARATIVO B A amostra 2 do Exemplo 2 foi comparada com as seguintes amostras: 17
Amostra 6 0,30 g de AGM + 0,22 g de zeólito Y e 0,18 g de carbono activado.
Amostra 7 0,30 g de AGM + 0,45 g de aglomerado de zeólito Y/carbono activado. O zeólito Y é o mesmo que foi usado no Exemplo comparativo A. O carbono activado foi o anteriormente mencionado. O aglomerado de zeólito Y e carbono activado é o descrito no documento WO 91/12030. A amostra de referência é igual às anteriores.
Os resultados estão apresentados no Quadro 5 e na Figura 6.
Quadro 5
Amostra Diferença significativa 2 A 6 B 7 B 0 C
Na Figura 6, a escala no eixo Y, nomeadamente o grau de desagradabilidade, é uma escala negativa que mostra uma desagradabilidade máxima de -3.5.
Surpreendentemente, verificou-se que a Amostra 2, da presente invenção, controlou o odor significativamente melhor que as Amostras 6 ou 7.
Obtiveram-se resultados semelhantes quando o material para controlo de odores foi incorporado num toalhete sanitário do seguinte modo.
Incorporação do OCM num toalhete sanitário
Obtiveram-se as amostras a partir de toalhetes sanitários comercializados com a denominação Lines Liberty Idea e vendidos pela Fater SpA. 18
Cada toalhete é aberto cortando o material de revestimento perfurado envolvente na sua face inferior aproximadamente ao longo de uma orla longitudinal do papel amovível que cobre a camada externa de adesivo. O lado do núcleo fibroso absorvente é depois exposto desviando ligeiramente a camada do fundo em plástico impermeável à água e, subsequentemente, o núcleo fibroso é dividido em duas metades, as duas aproximadamente com a mesma espessura, ao longo de um plano que é paralelo ao plano do próprio toalhete. O material para controlo de odores é disperso homogeneamente entre estas duas camadas fibrosas que são depois unidas uma à outra para reconstituir o núcleo absorvente. A camada posterior interna impermeável à água e depois devolvida à sua posição original e o material de revestimento perfurado envolvente é selado ao longo do corte, por exemplo com uma fita adesiva dos dois lados. O protocolo do teste é substancialmente o mesmo que foi anteriormente descrito para os pensos higiénicos, com a excepção de que os valores médios de desagradabilidade obtidos com as 25 observações relativas a cada amostra foram corrigidos com uma técnica estatística chamada «análise de co-variação», para ter em conta o facto de que não se determinou um tempo de utilização fixo para os toalhetes sanitários.
Os resultados obtidos são os seguintes: EXEMPLO 3 A amostra do tipo 3 e uma amostra neutra de referência 0 foram testadas para demonstrar a capacidade de remoção de odores do material para controlo de odores tal como é aqui descrito.
Amostra 3 0,4 g de OCM 19
Os valores do grau de agradabilidade mostram diferenças estatisticamente significativas entre o produto com o material para controlo de odores e a referência (amostra neutra 0), revelando assim um controlo efectivo de odores pela amostra 3.
Quadro 6
Tipo do amostra Diferença significativa 3 D 0 C
EXEMPLO COMPARATIVO C A amostra 3 do Exemplo 3 foi comparada com a amostra seguinte:
Amostra 8 1 g de zeólito Abscents (Abscents é uma Marca Registada) O Abscents é fornecido pela UOP (USA), tem uma dimensão das partículas de 5 pm e é igual ao descrito no documento US-A-4826497. A amostra de referência é a mesma que acima.
Os resultados figuram no Quadro 7 e também na Figura 7.
Quadro 7
Amostr a Diferença significativa 3 D 8 D 0 C
Na Figura 7, a escala no eixo Y, nomeadamente o grau de desagradabilidade, é uma escala negativa que mostra uma desagradabilidade máxima de -4. 20
Demonstra-se que o material para controlo de odores usado na presente invenção tem a mesma capacidade de controlo de odores de um zeólito usado convencionalmente, contudo o material para controlo de odores usado na presente invenção não se apresenta sob a forma de pó e é por isso muito mais fácil de manusear que o zeólito usado convencionalmente e é também muito mais barato.
Um outro material que controla o odor de acordo com esta invenção é apresentado no Exemplo 4.
Exemplo 4 0,15 g de OCM (zeólito) + 0,20 g de AGM + 0,12 g de carbono activado em que o zeólito, o AGM e o carbono activado são os usados para as amostras apresentadas no Quadro 1.
Lisboa, ¢5 OUT.2D01
Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY
21

Claims (42)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Artigo absorvente no qual é incorporado um material para controlo de odores para reduzir o odor corporal associado aos fluidos corporais, material este que compreende um zeólito com um tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira) de pelo menos 200 pm.
  2. 2. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicação 1, em que o tamanho das partículas do zeólito se situa entre 200 pm e 500 pm, de preferência entre 300 pm e 400 pm.
  3. 3. Artigo absorvente tal como reivindicado nas reivindicações 1 ou 2, em que o zeólito tem menos de 10%, de preferência menos de 7% por peso de partículas com um tamanho inferior a 100 pm.
  4. 4. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que zeólito tem os poros com um diâmetro de 0,30 a 0,55 nm, de preferência de 0,4 a 0,45 nm.
  5. 5. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o zeólito é granulado com um aglutinante.
  6. 6. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicação 5, em que o zeólito é granulado com sulfato de sódio e carboxi-metil-celulose.
  7. 7. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, em que o zeólito tem uma proporção entre estruturas de SÍO2/AI2O3 não superior a 4:1.
  8. 8. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em que 0 zeólito é zeólito A.
  9. 9. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que o catião existente no zeólito é Na+. 1
  10. 10. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que o material para controlo de odores constitui 2 a 70% do peso total do artigo absorvente.
  11. 11. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que o material compreende adicionalmente carbono activado, outros zeólitos, carbono activado, agentes antimicrobianos, argilas, agentes absorventes iónicos ou agentes conhecidos para o controlo de odores sob a forma de pó.
  12. 12. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicações 11, em que o material compreende material gelificante absorvente (absorbent gelling material - AGM) e/ou carbono activado.
  13. 13. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicação 12, em que o material compreende AGM e carbono activado.
  14. 14. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 13 ou na reivindicação 13, que é um penso higiénico, um toalhete sanitário, uma fralda descartável, um produto para incontinentes ou um tampão.
  15. 15. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicação 14 que é um penso higiénico.
  16. 16. Artigo absorvente tal como reivindicado na reivindicação 15, em que a quantidade de zeólito é de 0,05 a 0,6 g, de preferência de 0,1 a 0,5 g.
  17. 17. Artigo absorvente tal como reivindicado nas reivindicações 15 ou 16, em que a quantidade de AGM incluída com o zeólito é de 0,05 a 0,7 g, de preferência de 0,1 a 0,5 g.
  18. 18. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 15 a 17, em que a quantidade de carbono activado incluído com o zeólito é de 0,05 a 0,7 g, de preferência de 0,1 a 0,5 g. 2
  19. 19. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 15 a 17, em que a quantidade de zeólito é 0,4 g e a quantidade de AGM é 0,3 g.
  20. 20. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 15 a 18, em que a quantidade de zeólito é 0,22 g, a quantidade de AGM é 0,3 g e a quantidade de carbono activado é 0,18 g.
  21. 21. Artigo absorvente tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 15 a 18, em que a quantidade de zeólito é 0,15 g, a quantidade de AGM é 0,2 g e a quantidade de carbono activado é 0,12 g.
  22. 22. Utilização de um zeólito com tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira) de pelo menos 200 pm, de preferência 200 a 500 pm, mais preferivelmente 300 a 400 pm, como material para controlo de odores para reduzir o odor corporal associado aos fluidos corporais.
  23. 23. Utilização tal como reivindicada na reivindicação 22, em que o zeólito tem menos de 10%, de preferência menos de 7% por peso de partículas com um tamanho inferior a 100 pm.
  24. 24. Utilização tal como reivindicada nas reivindicações 22 ou 23, em que zeólito tem os poros com um diâmetro de 0,30 a 0,55 nm, de preferência de 0,4 a 0,45 nm.
  25. 25. Utilização tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22 a 24, em que o zeólito tem uma proporção entre estruturas de S1O2/AI2O3 não superior a 4:1.
  26. 26. Utilização tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22 a 25, em que 0 zeólito é granulado com um aglutinante.
  27. 27. Utilização tal como reivindicada na reivindicação 26, em que o zeólito é granulado com sulfato de sódio e carboxi-metil-celulose.
  28. 28. Utilização tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22 a 17, em que o zeólito é zeólito A. 3
  29. 29. Utilização tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22 a 28, em que o catião existente no zeólito é Na*.
  30. 30. Utilização tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22 a 29, em que se misturam AGM e carbono activado no zeólito.
  31. 31. Composição para controlo de odores para reduzir o odor corporal associado aos fluidos corporais, composição esta que compreende um zeólito com tamanho médio das partículas (distribuição por peso na análise com peneira) de pelo menos 200 pm, em conjunto com um material gelificante absorvente (AGM) e/ou carbono activado.
  32. 32. Composição tal como reivindicada na reivindicação 31, em que o tamanho das partículas do zeólito se situa entre 200 pm e 500 pm, de preferência entre 300 pm e 400 pm.
  33. 33. Composição tal como reivindicada nas reivindicações 31 ou 32, em que o zeólito tem menos de 10%, de preferência menos de 7% por peso de partículas com um tamanho inferior a 100 pm.
  34. 34. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 33, em que zeólito tem os poros com um diâmetro de 0,30 a 0,55 nm, de preferência de 0,4 a 0,45 nm.
  35. 35. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 34, em que o zeólito é granulado com um aglutinante.
  36. 36. Composição tal como reivindicada na reivindicação 35, em que o zeólito é granulado com sulfato de sódio e carboxi-metil-celulose.
  37. 37. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 36, em que o zeólito tem uma proporção entre estruturas de SÍO2/AI2O3 não superior a 4:1.
  38. 38. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 37, em que o zeólito é zeólito A. 4
  39. 39. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 38, em que o catião existente no zeólito é Na*.
  40. 40. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 31 a 39, que compreende adicionalmente carbono activado, outros zeólitos, carbono activado, agentes antimicrobianos, argilas, agentes absorventes iónicos ou agentes conhecidos para o controlo de odores em pó.
  41. 41. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 30 a 40, em que a composição compreende zeólito e AGM.
  42. 42. Composição tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 30 a 41, dm que a composição compreende zeólito, AGM e carbono activado. Lisboa, Por THE PROCTER & GAMBLE COMPANY 5
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